O documento apresenta várias expressões idiomáticas e regionalismos da língua portuguesa, explicando seus significados originais e usos atuais. Algumas palavras como "que nem", "tomara" e "dar cabo" tiveram seus significados ampliados ao longo do tempo. Expressões como "baita" e "guri" são exemplos de regionalismos utilizados no Sul e no Norte do Brasil, respectivamente.
Este documento é um resumo de 3 frases do livro "A Primeira Reportagem" de Sylvio Pereira. Apresenta a introdução do protagonista Roberto Malta ao jornalismo ao começar um emprego como auxiliar de redação e conhecer Beatriz, uma datilógrafa que trabalha no departamento de publicidade do jornal.
Oriana abandona a floresta que lhe fora confiada pela Rainha das Fadas, desrespeitando sua promessa. Como punição, a Rainha das Fadas tira suas asas e varinha mágica, privando-a de seus poderes de fada.
O documento descreve o período entre a Primeira República e a ditadura militar em Portugal. A monarquia tornou-se impopular devido a dificuldades econômicas e ao Ultimato Britânico de 1890. Isso levou ao crescimento do republicanismo e à proclamação da República em 1910. No entanto, problemas econômicos após a Primeira Guerra Mundial levaram os militares a derrubar a República e estabelecer uma ditadura em 1926.
O documento resume o romance "O Cortiço" de Aluísio Azevedo, situando-o no contexto do naturalismo brasileiro. Narra a história de João Romão, um ambicioso português que constrói um cortiço no Rio de Janeiro e enriquece explorando os moradores pobres. O cortiço é palco de conflitos entre os diversos personagens de diferentes origens sociais e raciais.
O documento discute as transformações sociais, demográficas e urbanas ocorridas na sociedade industrial e urbana do século XIX, incluindo o crescimento populacional, a expansão das cidades e os fluxos migratórios.
O documento descreve o bicho-da-seda, incluindo sua classificação, alimentação, origem na China, e ciclo de vida. O bicho-da-seda passa por estágios de ovo, lagarta, casulo, e borboleta adulta, alimentando-se apenas de folhas de amoreira. Dentro do casulo, ocorre a metamorfose da lagarta em borboleta.
O documento resume a política interna e externa, economia e sociedade do Brasil no período do Império de 1840 a 1889, destacando:
1) A disputa política entre liberais e conservadores pelo poder, com o imperador D. Pedro II como árbitro;
2) A política externa expansionista e os conflitos com países vizinhos, culminando na Guerra do Paraguai;
3) O modelo econômico baseado na exportação do café e na mão-de-obra escrava, até a abolição em 1888.
Este documento é um resumo de 3 frases do livro "A Primeira Reportagem" de Sylvio Pereira. Apresenta a introdução do protagonista Roberto Malta ao jornalismo ao começar um emprego como auxiliar de redação e conhecer Beatriz, uma datilógrafa que trabalha no departamento de publicidade do jornal.
Oriana abandona a floresta que lhe fora confiada pela Rainha das Fadas, desrespeitando sua promessa. Como punição, a Rainha das Fadas tira suas asas e varinha mágica, privando-a de seus poderes de fada.
O documento descreve o período entre a Primeira República e a ditadura militar em Portugal. A monarquia tornou-se impopular devido a dificuldades econômicas e ao Ultimato Britânico de 1890. Isso levou ao crescimento do republicanismo e à proclamação da República em 1910. No entanto, problemas econômicos após a Primeira Guerra Mundial levaram os militares a derrubar a República e estabelecer uma ditadura em 1926.
O documento resume o romance "O Cortiço" de Aluísio Azevedo, situando-o no contexto do naturalismo brasileiro. Narra a história de João Romão, um ambicioso português que constrói um cortiço no Rio de Janeiro e enriquece explorando os moradores pobres. O cortiço é palco de conflitos entre os diversos personagens de diferentes origens sociais e raciais.
O documento discute as transformações sociais, demográficas e urbanas ocorridas na sociedade industrial e urbana do século XIX, incluindo o crescimento populacional, a expansão das cidades e os fluxos migratórios.
O documento descreve o bicho-da-seda, incluindo sua classificação, alimentação, origem na China, e ciclo de vida. O bicho-da-seda passa por estágios de ovo, lagarta, casulo, e borboleta adulta, alimentando-se apenas de folhas de amoreira. Dentro do casulo, ocorre a metamorfose da lagarta em borboleta.
O documento resume a política interna e externa, economia e sociedade do Brasil no período do Império de 1840 a 1889, destacando:
1) A disputa política entre liberais e conservadores pelo poder, com o imperador D. Pedro II como árbitro;
2) A política externa expansionista e os conflitos com países vizinhos, culminando na Guerra do Paraguai;
3) O modelo econômico baseado na exportação do café e na mão-de-obra escrava, até a abolição em 1888.
O documento apresenta uma apresentação sobre a Revolução Gloriosa inglesa, com diversos diapositivos abordando tópicos como a restauração da monarquia, os conflitos, a influência de John Locke e os impactos do parlamentarismo.
O documento discute vários tipos de falácias ou erros de raciocínio, divididos em formais e informais. As falácias formais incluem o termo não distribuído, a ilícita menor e a ilícita maior. As falácias informais discutidas são a generalização precipitada, a falsa causa, o falso dilema e o argumento ad verecundiam, entre outras. Exemplos ilustram cada tipo de falácia.
Manuel António Pina nasceu em 1943 no Sabugal e viveu em várias cidades devido ao trabalho do pai. Formou-se em Direito e trabalhou como jornalista durante muitos anos, enfrentando a censura da ditadura. Publicou diversas obras literárias premiadas para crianças, jovens, poesia e teatro, traduzidas para vários países. Faleceu em 2012, deixando vasta obra reconhecida com vários prémios ao longo da carreira.
A passagem descreve a formação da burguesia como classe dominante no capitalismo através da multiplicação do capital inicial de uma mina de carvão ao longo de um século, levando a uma enorme concentração de riqueza. O processo mostra como o capitalismo gera desigualdades sociais crescentes entre capitalistas e trabalhadores.
A história se passa em 1860 no sertão de Santana do Paranaíba e conta a história de amor proibido entre Inocência e Dr. Cirino. Apesar de seu pai ter escolhido Manecão como noivo para ela, Inocência se apaixona por Dr. Cirino que a curou de uma febre. Eles se encontravam secretamente no laranjal, até que Tico, o mudo, descobre. Quando o pai de Inocência fica sabendo, agride a filha. Mais tarde, Dr. Cirino é morto a tiros por Manec
Este documento fornece informações sobre o livro "Cortei as Tranças" de António Mota, incluindo o título, autor, ilustrador, número de páginas e editora. Também resume a história sobre uma menina chamada Marta cuja vida muda quando sua mãe morre em um acidente de carro e ela precisa aprender a cuidar de si mesma.
A União Europeia está considerando novas regras para veículos autônomos. As regras propostas exigiriam que os fabricantes provassem que seus veículos são seguros e cumprem as leis de trânsito antes de serem autorizados a circular nas estradas. A UE também estabeleceria padrões mínimos de segurança e responsabilidade para garantir a proteção dos passageiros e pedestres.
Durante o século XIX, Portugal modernizou sua indústria e transportes. A indústria passou de produção artesanal para produção em série usando maquinaria. Isto aumentou a produção e baixou os preços. Melhorias nos transportes, como estradas e ferrovias, promovidas por Fontes Pereira de Melo, facilitaram o comércio e aproximaram as pessoas.
Ficha de leitura: A volta ao mundo em 80 diasDilson Gomes
Este documento resume o livro "À volta ao mundo em 80 dias" de Julio Verne. Contém informações sobre o autor, a sinopse da obra que trata da aposta do personagem Phileas Fogg em circundar o globo em 80 dias, e detalhes sobre a narrativa, personagens, espaço e tempo da história. O aluno que fez a ficha de leitura comentou que achou a aventura super divertida e não teve dúvidas sobre a obra.
O documento descreve o Iluminismo no século XVIII, destacando a primazia da razão, a crença no progresso através da ciência e da educação, e as críticas ao absolutismo e aos privilégios da Igreja e nobreza.
O documento descreve a situação de Portugal na primeira metade do século XIX, quando era um país atrasado devido à instabilidade política e à agricultura e indústria tradicionais. Na segunda metade do século, os governos liberais modernizaram o país através do desenvolvimento da agricultura, indústria, transportes e comunicações.
O documento descreve os principais movimentos operários do século XIX, incluindo o Ludismo na Inglaterra que destruía máquinas, o Cartismo que exigia direitos dos trabalhadores, o desenvolvimento dos sindicatos a partir das Trade Unions, e as doutrinas socialistas e anarquistas que surgiram durante esse período.
O documento resume a vida e obra do escritor francês Victor Hugo, com destaque para seu romance "O Corcunda de Notre Dame". O texto também descreve as duas adaptações cinematográficas do livro, uma em 1939 e outra animada pela Disney em 1996, e anuncia uma nova versão pela Warner Bros.
Transformações socioculturais dos inícios do século XXTeresa Maia
1. O documento descreve as transformações sociais, culturais e artísticas na Europa nas primeiras décadas do século XX, destacando o crescimento das classes médias, a emancipação feminina e os efeitos da Primeira Guerra Mundial.
2. Nos "loucos anos 20", os costumes sociais tornaram-se mais liberais com o desenvolvimento de uma cultura de massas através do cinema, rádio, imprensa e música popular.
3. As vanguardas artísticas como o expressionismo e o fauvismo revolucion
Este documento discute se existem valores morais universais ou se estes dependem do ponto de vista de cada sociedade. Apresenta argumentos a favor e contra o relativismo moral, analisando se as diferenças culturais implicam a inexistência de verdades morais objetivas ou se pode haver consenso em certos valores.
Uma galinha planta trigo sozinha e colhe os grãos sozinha, já que os vizinhos se recusam a ajudar. Ela coze cinco pães sozinha e os vizinhos reclamam que ela é egoísta por não dividir. Um funcionário do governo diz que ela deve pagar impostos e dividir seus ganhos com os vizinhos preguiçosos de acordo com as leis. No final, a galinha sorri, grata, embora os vizinhos continuem a reclamar.
Imperialismo e Colonialismo no século XIXAna Barreiros
No início do século XX, a Europa dominava o mundo economicamente e politicamente. A Europa era a maior potência econômica global, controlando a maior parte do comércio mundial, da frota marítima e da produção industrial. Os europeus também realizavam a maioria dos investimentos globais. No século XIX, o colonialismo europeu foi impulsionado por razões econômicas, políticas e culturais. A Conferência de Berlim de 1884-1885 regulamentou a ocupação européia da África para evitar conflitos. Mais tarde, os britâ
O projecto pombalino de inspiração iluministaCarla Teixeira
O documento descreve o reinado de D. José I de Portugal e as reformas implementadas pelo Marquês de Pombal para modernizar o Estado, incluindo centralizar o poder real, desenvolver a economia através de companhias monopolistas, e reduzir o poder da Igreja e da nobreza em favor da burguesia emergente.
O projeto pombalino de inspiração iluministaStelian Ravas
O documento descreve o Projeto Pombalino de Inspiração Iluminista no século XVIII em Portugal. O Marquês de Pombal implementou reformas econômicas, sociais e administrativas para modernizar o país, como o fomento da indústria e do comércio, a proteção da burguesia, e a centralização e racionalização do Estado e das cidades após o terremoto de Lisboa em 1755.
Este documento apresenta uma coleção de expressões idiomáticas em português compiladas por alunos de 4o ano. As expressões são definidas brevemente em uma ou duas frases. A coleção inclui expressões como "amarrar o bode", "boa de boca", "botar panos quentes", "cara amarrara", "dor de cotovelo", "dormir com as galinhas", "estar nas nuvens", "falar manso", "num piscar de olhos", "pagar o pato", "pintar o sete", e "sol
O documento resume o enredo do filme "Dias de Trovão" sobre rivalidades entre pilotos de Stock Car, incluindo a relação conturbada entre os pilotos e as reações dos chefes de equipe diante de determinadas situações durante provas como a Winston Cup em Daytona. O filme trata do crescimento pessoal de um piloto que substitui sua crença na própria infalibilidade pela coragem de enfrentar adversidades fora de seu controle.
O documento apresenta uma apresentação sobre a Revolução Gloriosa inglesa, com diversos diapositivos abordando tópicos como a restauração da monarquia, os conflitos, a influência de John Locke e os impactos do parlamentarismo.
O documento discute vários tipos de falácias ou erros de raciocínio, divididos em formais e informais. As falácias formais incluem o termo não distribuído, a ilícita menor e a ilícita maior. As falácias informais discutidas são a generalização precipitada, a falsa causa, o falso dilema e o argumento ad verecundiam, entre outras. Exemplos ilustram cada tipo de falácia.
Manuel António Pina nasceu em 1943 no Sabugal e viveu em várias cidades devido ao trabalho do pai. Formou-se em Direito e trabalhou como jornalista durante muitos anos, enfrentando a censura da ditadura. Publicou diversas obras literárias premiadas para crianças, jovens, poesia e teatro, traduzidas para vários países. Faleceu em 2012, deixando vasta obra reconhecida com vários prémios ao longo da carreira.
A passagem descreve a formação da burguesia como classe dominante no capitalismo através da multiplicação do capital inicial de uma mina de carvão ao longo de um século, levando a uma enorme concentração de riqueza. O processo mostra como o capitalismo gera desigualdades sociais crescentes entre capitalistas e trabalhadores.
A história se passa em 1860 no sertão de Santana do Paranaíba e conta a história de amor proibido entre Inocência e Dr. Cirino. Apesar de seu pai ter escolhido Manecão como noivo para ela, Inocência se apaixona por Dr. Cirino que a curou de uma febre. Eles se encontravam secretamente no laranjal, até que Tico, o mudo, descobre. Quando o pai de Inocência fica sabendo, agride a filha. Mais tarde, Dr. Cirino é morto a tiros por Manec
Este documento fornece informações sobre o livro "Cortei as Tranças" de António Mota, incluindo o título, autor, ilustrador, número de páginas e editora. Também resume a história sobre uma menina chamada Marta cuja vida muda quando sua mãe morre em um acidente de carro e ela precisa aprender a cuidar de si mesma.
A União Europeia está considerando novas regras para veículos autônomos. As regras propostas exigiriam que os fabricantes provassem que seus veículos são seguros e cumprem as leis de trânsito antes de serem autorizados a circular nas estradas. A UE também estabeleceria padrões mínimos de segurança e responsabilidade para garantir a proteção dos passageiros e pedestres.
Durante o século XIX, Portugal modernizou sua indústria e transportes. A indústria passou de produção artesanal para produção em série usando maquinaria. Isto aumentou a produção e baixou os preços. Melhorias nos transportes, como estradas e ferrovias, promovidas por Fontes Pereira de Melo, facilitaram o comércio e aproximaram as pessoas.
Ficha de leitura: A volta ao mundo em 80 diasDilson Gomes
Este documento resume o livro "À volta ao mundo em 80 dias" de Julio Verne. Contém informações sobre o autor, a sinopse da obra que trata da aposta do personagem Phileas Fogg em circundar o globo em 80 dias, e detalhes sobre a narrativa, personagens, espaço e tempo da história. O aluno que fez a ficha de leitura comentou que achou a aventura super divertida e não teve dúvidas sobre a obra.
O documento descreve o Iluminismo no século XVIII, destacando a primazia da razão, a crença no progresso através da ciência e da educação, e as críticas ao absolutismo e aos privilégios da Igreja e nobreza.
O documento descreve a situação de Portugal na primeira metade do século XIX, quando era um país atrasado devido à instabilidade política e à agricultura e indústria tradicionais. Na segunda metade do século, os governos liberais modernizaram o país através do desenvolvimento da agricultura, indústria, transportes e comunicações.
O documento descreve os principais movimentos operários do século XIX, incluindo o Ludismo na Inglaterra que destruía máquinas, o Cartismo que exigia direitos dos trabalhadores, o desenvolvimento dos sindicatos a partir das Trade Unions, e as doutrinas socialistas e anarquistas que surgiram durante esse período.
O documento resume a vida e obra do escritor francês Victor Hugo, com destaque para seu romance "O Corcunda de Notre Dame". O texto também descreve as duas adaptações cinematográficas do livro, uma em 1939 e outra animada pela Disney em 1996, e anuncia uma nova versão pela Warner Bros.
Transformações socioculturais dos inícios do século XXTeresa Maia
1. O documento descreve as transformações sociais, culturais e artísticas na Europa nas primeiras décadas do século XX, destacando o crescimento das classes médias, a emancipação feminina e os efeitos da Primeira Guerra Mundial.
2. Nos "loucos anos 20", os costumes sociais tornaram-se mais liberais com o desenvolvimento de uma cultura de massas através do cinema, rádio, imprensa e música popular.
3. As vanguardas artísticas como o expressionismo e o fauvismo revolucion
Este documento discute se existem valores morais universais ou se estes dependem do ponto de vista de cada sociedade. Apresenta argumentos a favor e contra o relativismo moral, analisando se as diferenças culturais implicam a inexistência de verdades morais objetivas ou se pode haver consenso em certos valores.
Uma galinha planta trigo sozinha e colhe os grãos sozinha, já que os vizinhos se recusam a ajudar. Ela coze cinco pães sozinha e os vizinhos reclamam que ela é egoísta por não dividir. Um funcionário do governo diz que ela deve pagar impostos e dividir seus ganhos com os vizinhos preguiçosos de acordo com as leis. No final, a galinha sorri, grata, embora os vizinhos continuem a reclamar.
Imperialismo e Colonialismo no século XIXAna Barreiros
No início do século XX, a Europa dominava o mundo economicamente e politicamente. A Europa era a maior potência econômica global, controlando a maior parte do comércio mundial, da frota marítima e da produção industrial. Os europeus também realizavam a maioria dos investimentos globais. No século XIX, o colonialismo europeu foi impulsionado por razões econômicas, políticas e culturais. A Conferência de Berlim de 1884-1885 regulamentou a ocupação européia da África para evitar conflitos. Mais tarde, os britâ
O projecto pombalino de inspiração iluministaCarla Teixeira
O documento descreve o reinado de D. José I de Portugal e as reformas implementadas pelo Marquês de Pombal para modernizar o Estado, incluindo centralizar o poder real, desenvolver a economia através de companhias monopolistas, e reduzir o poder da Igreja e da nobreza em favor da burguesia emergente.
O projeto pombalino de inspiração iluministaStelian Ravas
O documento descreve o Projeto Pombalino de Inspiração Iluminista no século XVIII em Portugal. O Marquês de Pombal implementou reformas econômicas, sociais e administrativas para modernizar o país, como o fomento da indústria e do comércio, a proteção da burguesia, e a centralização e racionalização do Estado e das cidades após o terremoto de Lisboa em 1755.
Este documento apresenta uma coleção de expressões idiomáticas em português compiladas por alunos de 4o ano. As expressões são definidas brevemente em uma ou duas frases. A coleção inclui expressões como "amarrar o bode", "boa de boca", "botar panos quentes", "cara amarrara", "dor de cotovelo", "dormir com as galinhas", "estar nas nuvens", "falar manso", "num piscar de olhos", "pagar o pato", "pintar o sete", e "sol
O documento resume o enredo do filme "Dias de Trovão" sobre rivalidades entre pilotos de Stock Car, incluindo a relação conturbada entre os pilotos e as reações dos chefes de equipe diante de determinadas situações durante provas como a Winston Cup em Daytona. O filme trata do crescimento pessoal de um piloto que substitui sua crença na própria infalibilidade pela coragem de enfrentar adversidades fora de seu controle.
O documento discute o mercado editorial brasileiro e fornece algumas estatísticas: (1) 58 mil títulos foram produzidos em 2011, sendo 20 mil primeiras edições e 4,6 mil obras traduzidas, o que corresponde a cerca de 12 livros traduzidos lançados por dia; (2) o governo brasileiro teve participação de 28,7% no faturamento das editoras em 2011; (3) existem cerca de 500 editoras ativas no país.
biblia sagrada e curso completo de latimbradock1964
Este documento fornece uma lista de palavras e expressões em latim e outras línguas estrangeiras, com suas traduções e significados em português. Algumas das palavras latinas mais comuns incluem ab initio (desde o começo), ad hoc (para isso), in loco (no lugar), et cetera (e assim por diante), e vice versa (e vice-versa). Muitas dessas expressões ainda são amplamente usadas hoje em dia.
1) O documento apresenta uma lista de expressões latinas com seus respectivos significados, abrangendo termos jurídicos, legais e de direito.
2) As expressões latinas estão organizadas em ordem alfabética e variam desde termos gerais como "a contrario sensu" até termos mais específicos como "actio quanti minoris".
3) A lista fornece definições concisas para mais de 100 expressões latinas comumente usadas no direito e na jurisprudência.
1) Entrando pelo cano significa "entrando de forma inesperada ou indesejada".
2) A expressão lista vários idiomas comuns em português e suas possíveis interpretações.
3) O documento pede aos leitores para adivinhar o significado de cada idioma à medida que avançam pela lista.
Fairy tales are stories that range from folklore to modern literary tales. While fairy tales can teach valuable lessons, some stories or elements may be inappropriate or send the wrong message for young children. Parents expressed concern that certain classic fairy tales portrayed outdated gender roles or behaviors like kidnapping that could unduly frighten or confuse young listeners. However, fairy tales can also build moral understanding and show good triumphing over evil when adapted or explained appropriately for children.
Aula sobre expressões populares
A turma era dividida em dois grandes grupos. A cada grupo era dado determinado tempo, 1 minuto, para adivinhar por meio das imagens a expressão popular correspondente.
Este documento apresenta uma seleção de gírias e expressões idiomáticas brasileiras, definindo o que são gírias e expressões idiomáticas e fornecendo exemplos com links para vídeos explicativos. A coleção foi organizada por Mônica Heloane Carvalho de Sant'Anna e inclui definições, explicações de termos específicos e recomendações de dicionários online para mais informações.
TCC: As expressões idiomáticas: Histórico e uso contidiano social - Adriana B...UNEB
Este trabalho apresenta um resumo de uma monografia sobre expressões idiomáticas em textos escritos. O documento discute o uso de expressões idiomáticas em artigos de opinião de revistas informativas, fazendo um levantamento dessas expressões na revista Veja entre 2009-2010. O resumo analisa o significado e uso das expressões idiomáticas com base em teorias linguísticas e busca valorizar a linguagem falada na modalidade escrita.
VARIEDADES DA LÍNGUA PORTUGUESA NO BRASILuniversigatas
1) O documento é um trabalho acadêmico sobre as variedades da língua portuguesa no Brasil, produzido por alunas do 1o semestre de Letras. 2) Aborda dialetos regionais como o do Norte, Nordeste e o gaúcho. 3) Inclui referências bibliográficas e explicações sobre origens e influências nos diferentes dialetos.
Este dicionário contém milhares de entradas sobre locuções e expressões populares em português. Permite pesquisas diretas e inversas através de palavras-chave, o que o torna mais acessível do que outros dicionários semelhantes. Foi produzido após dez anos de pesquisa pelos autores Emanuel de Moura Correia e Persília de Melim Teixeira.
O documento discute erros gramaticais comumente cometidos em português. Algumas das questões abordadas incluem a substantivação de verbos, o uso incorreto de preposições como "com" e "por", e a distinção entre palavras como "sessão" e "seção". O texto fornece exemplos de erros e a forma correta de escrever ou pronunciar determinadas palavras.
O documento discute figuras de linguagem como comparação, metáfora, metonímia, personificação e hipérbole, fornecendo exemplos de cada uma. Explica que essas figuras são recursos comuns na comunicação que transmitem mensagens de forma não literal. Pede também que o leitor identifique e explique exemplos dessas figuras em frases dadas.
O documento discute a importância da gramática na comunicação escrita e oral. Ele aborda o uso correto de palavras como "porquê", "onde" e "aonde", pontuação, crase e acentuação segundo o Novo Acordo Ortográfico. Também explica vocábulos que geram dúvidas e situações em que a crase é obrigatória ou não.
O documento discute regras de concordância verbal em português, focando nos verbos "fazer", "haver" e "ser" quando usados em contextos específicos. Explica que esses verbos permanecem no singular quando indicam tempo ou quando significam "existir", e dá exemplos para ilustrar corretamente suas flexões e concordâncias.
O documento apresenta diferentes figuras de linguagem, incluindo metáforas, comparações, ironia e eufemismo. As principais figuras descritas são a metáfora, que faz uma comparação implícita, e a comparação, que faz uma comparação explícita utilizando elementos como "como" ou "igual a". O documento também fornece exemplos de como essas figuras podem ser usadas para tornar a linguagem mais expressiva.
Este documento lista vários erros comuns de linguagem no português falado e escrito no Brasil, juntamente com as formas corretas. Inclui exemplos como "mortadela" em vez de "mortandela", "iogurte" em vez de "iorgute", e esclarece expressões populares como "bicho carpinteiro" e "caça como gato". O documento também discute o uso excessivo do gerúndio e fornece dicas para uma comunicação mais clara.
O documento discute regras de concordância nominal e verbal em português, abordando casos como: concordância com pronomes relativos, expressões como "é que", verbos como "fazer" e "haver". Exemplos musicais ilustram o uso correto da concordância.
Este documento discute questões gramaticais relacionadas a expressões e palavras da língua portuguesa. Explica as diferenças entre "à medida que" e "à medida em que", "a par de" e "ao par de", "a sós" e "só". Também aborda o uso de "mal" e "mau", "e" com valor de "mas", e expressões como "no telefone" e "ao telefone".
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 20luisprista
1. O documento discute as funções sintáticas de vários elementos em frases, explicando como identificar o sujeito, predicado, complementos direto e indireto, modificadores e outros.
2. Critérios como concordância verbal, substituição por pronomes e perguntas são usados para distinguir funções como sujeito, complemento direto e indireto, modificador e predicativo.
3. Exemplos de frases ilustram cada função sintática discutida.
Este documento discute o uso de rimas na fala do inglês do dia a dia, apresentando exemplos de:
1) Respostas rimadas comuns usadas para se despedir;
2) Ditos para dormir que usam rimas;
3) "Gíria rimada" (rhyming slang) originada em Londres, onde palavras são substituídas por expressões que rimem.
A transposição temporal ocorre quando o verbo introdutório do discurso indireto está no passado: o presente torna-se passado, o present perfect torna-se past perfect, e verbos modais como can e will tornam-se could e would, respectivamente.
Este documento fornece instruções para ordenar palavras alfabeticamente, dividir palavras em sílabas, identificar a sílaba tónica de uma palavra, e identificar o tipo e forma de uma frase.
O documento explica o conceito de intertextualidade através de exemplos de paródias e paráfrases que fazem referência a outros textos. A intertextualidade ocorre quando um texto se relaciona ou faz alusão, explícita ou implicitamente, a outro texto, podendo confirmar ou contestar as ideias do texto original.
O documento discute os verbos e seus significados. Ele explica que verbos transmitem informações sobre tempo, realidade versus fantasia e atitude do falante. Também descreve os diferentes modos e tempos verbais, incluindo como eles afetam o significado de uma sentença.
O documento discute as regras de concordância nominal e verbal no português. A concordância nominal diz respeito à concordância entre nomes, principalmente entre substantivos e adjetivos. A concordância verbal refere-se à concordância entre o verbo e seu sujeito em número e pessoa. Algumas exceções à concordância são explicadas, como a prevalência do masculino plural sobre o feminino e a invariabilidade do verbo quando o sujeito é um adjunto no plural.
Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 44luisprista
O documento discute as posições dos pronomes relativamente aos verbos no português, incluindo ênclise, próclise e mesóclise. Apresenta exemplos de cada caso e discute também as variações do português falado em diferentes países e regiões de Portugal, Brasil e Moçambique.
1) O documento descreve diferentes figuras de linguagem, divididas em figuras de palavras, figuras de pensamento e figuras de construção.
2) As figuras de palavras incluem tropos como metáfora, metonímia e sinestesia.
3) As figuras de pensamento envolvem antítese, paradoxo, eufemismo e hipérbole.
O documento discute regras ortográficas da língua portuguesa, distinguindo entre casos regulares e irregulares. Apresenta exemplos de palavras cuja grafia segue padrões previsíveis relacionados à etimologia ou sufixos, como substantivos terminados em "eza" ou adjetivos em "oso". Também explica marcações de nasalidade conforme a posição na palavra.
Revisão6 concordância e problemas notacionaisCláudia Heloísa
Este documento resume regras de concordância nominal, verbal e regência em português, além de abordar problemas notacionais. Ele explica como substantivos e adjetivos devem concordar, casos especiais de concordância, como verbos como "fazer" e "haver" funcionam com tempo, e o uso correto da crase.
The document provides information about two movie posters, including details about the movies' plots, starring actors, directors, and anticipated release dates. The posters advertise the movies "Electric Kid" and "Across the Golden Gate." Electric Kid is about a boy who can control the weather and is expected to open in July. Across the Golden Gate is a romantic movie taking place in San Francisco and opening in May.
A música expressa o amor do cantor pela pessoa amada durante o dia e a noite, e pede que ela diga que vai sonhar com ele também, pois tudo o que ele pensa é nela.
O documento lista diferentes gêneros e formatos de filmes e em seguida faz uma série de perguntas relacionadas a filmes indicados ao Oscar, diretores, atores e atrizes.
Este documento fornece definições concisas para diversos termos técnicos relacionados à informática e à internet. As entradas do glossário vão de A a Z e incluem termos como HTML, software, hardware e protocolos da rede.
Este documento fornece frases úteis em português para perguntar se alguém fala uma língua específica, perguntar onde essa língua é falada, e respostas breves sobre onde o inglês, italiano, português e espanhol são falados.
1) O documento fornece tabelas de corte e informações sobre parâmetros de corte a plasma para diferentes sistemas e materiais.
2) Inclui detalhes sobre seleção de gás de plasma e gás de proteção para diferentes aplicações de corte e materiais.
3) Fornece instruções sobre como usar as tabelas de corte para configurar corretamente os parâmetros do sistema para corte a plasma.
Este documento apresenta um resumo das principais mudanças ortográficas introduzidas pelo Acordo Ortográfico de 1990, incluindo a reintrodução das letras K, W e Y no alfabeto português e novas regras para o uso de acentos, hífen e outras formações com prefixos. O texto também fornece exemplos ilustrativos das alterações nas regras de acentuação e emprego do hífen.
O documento discute a diferença entre os pronomes "teu" e "seu" no português e a conjugação do modo imperativo com os pronomes "tu" e "você". Explica que "tu" é a segunda pessoa enquanto "você" é a terceira pessoa, requerendo formas verbais diferentes, e que o português moderno permite o uso misto dos dois na conjugação do imperativo.
A música expressa o amor do cantor pela pessoa amada durante o dia e a noite, e pede que ela diga que vai sonhar com ele também, pois tudo o que ele pensa é nela.
Este documento é uma coletânea de textos literários produzidos pela UNESCO para incentivar a leitura entre jovens e adultos. Apresenta poemas, crônicas, contos e letras de música de importantes escritores brasileiros abordando temas como paixão, amor, emoções e experiências de vida.
O poema descreve um homem recolhendo comida entre os detritos em um pátio sujo, engolindo tudo vorazmente sem examinar. Ao perceber que o "bicho" era na verdade um homem, o autor expressa choque com a cena, retratando a humilhante condição humana da fome e miséria.
O documento lista palavras usadas em Portugal e seus significados correspondentes no Brasil, incluindo termos para objetos, conceitos e ações do cotidiano. Algumas das palavras listadas são: à borla (grátis), armazém (depósito), autocarro (ônibus), bica (café), caneca (caneca de chope), casa de banho (banheiro) e telemóvel (telefone celular).
Este documento é uma coleção de poemas da poetisa portuguesa Florbela Espanca. A coleção inclui poemas sobre temas como amor, saudade, tristeza, ilusões perdidas e a passagem do tempo. Muitos poemas exploram sentimentos de solidão, perda e melancolia através de imagens como conventos, torres, névoa e lágrimas.
Gregor Samsa acorda transformado num inseto gigante. Ele tenta sair da cama mas seu novo corpo dificulta os movimentos. Sua família bate na porta preocupada com a demora dele para ir trabalhar. Gregor reflete sobre sua vida infeliz como caixeiro viajante.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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Expressões idiomáticas
1. CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Profª Sonia Santana
soniasantana@vodafone.it
soniasantana65@gmail.com
Skype: sonia.santana4
Lusofonia
Expressões idiomáticas
Palavras e expressõe com diversos significados
Usos formal e informal
Que nem
Esta expressão de uso corrente e nada formal significa "igual a", "da mesma forma que",
“como um/uma”.
Alguns exemplos de utilização: "Ele já está nadando que nem um peixe", "Os preços
estão subindo que nem foguete", "Aqui na nossa aldeia as coisas acontecem que nem
numa cidade grande do primeiro mundo". Pelos exemplos, percebe-se que esta expressão
serve para comparar duas coisas, mas sempre com o sentido de mostrar a coisa comparada
como adiantada, avançada, evoluída, precoce.
Talvez a origem desta expressão seja uma frase maior que foi encurtada (processo de
elisão). Vejamos os exemplos ditos da maneira longa: "Ele já está nadando de um modo
tal que nem mesmo um peixe conseguiria nadar assim", "Os preços estão subindo de um
modo tal que nem mesmo um foguete subiria", "Aqui na nossa aldeia as coisas acontecem
de um modo tal que nem mesmo numa cidade grande do primeiro mundo seria possível".
Fácil que nem cuspir pro lado, né?
Aquiescências
A verdade é que a palavra "aquiescer" é pouco usada e pouco conhecida, embora não seja
uma palavra erudita. Aquiescer significa consentir, aprovar, concordar, permitir.
Na conversa informal do dia-a-dia, quando combinamos algo com alguém, ao final
devemos expressar nossa aquiescência com o que foi falado. As formas mais naturais
ouvidas hoje são: "Então tauquei" ("tauquei" é como se fala; escreve-se "está ok, 'tá ok").
"Então tá bom" ou "Tá bom". "Tá legal" (uso entre iguais, muito informal). "Jóia" (uso
entre iguais, muito informal). "Falou" (uso entre iguais, muito informal). "Beleza" (uso
entre iguais, muito informal). "Valeu (uso entre iguais, muito informal e com um sentido
adicional de agradecimento). "Tranquilo" (tem um sentido adicional de garantir que o
combinado acontecerá ou que se está satisfeito com o combinado ou ainda que o
combinado não causará problemas).
2. Exemplo de diálogo: "Então fica assim: eu te pago na sexta (sexta-feira), falou (ou falei)"?
"Jóia"!
Falei?
Tomara
Antigamente quando se desejava muito que alguma coisa acontecesse, dizia-se: "Oxalá
você seja promovido." Ainda se encontra nos romances antigos esta expressão utilizando
a palavra "oxalá".
Hoje utiliza-se a palavra "tomara" em construções assim: "Tomara que você seja
promovido."
Além do "tomara que" pode-se ouvir algo assim: "Queria tanto que não chovesse
amanhã..." ao que o interlocutor pode responder laconicamente, manifestando
concordância e igual desejo: "tomara..."
Pelo menos a primeira vista esta palavra tomara, não tem nenhum outro sentido próprio
isoladamente, sendo apenas utilizada com este sentido. Nada a ver com o verbo tomar, por
exemplo. Esta palavra tomara é utilizada para dar nome a uma peça do vestuário feminino.
É um tipo de blusinha sumária, normalmente de algodão, sem alças sobre os ombros.
Devido a esta sua deficiência de alças, seu nome é "tomara que caia". Eu nunca vi uma
cair...
Negócio
Originalmente esta palavra se refere a uma transação comercial. Quando se faz uma
venda, por exemplo, pode-se dizer: "fechamos um bom negócio hoje".
Pode-se utilizar esta palavra também para se referir à área de atuação profissional, donde,
por exemplo, pode-se dizer: "meu negócio é a distribuição de remédios".
Até aí nada de novo, mas há mais: "negócio", de alguma forma, é, ou sempre foi desde o
início e eu é que estava desavisado, sinônimo de "coisa". Daí surgem construções do tipo:
"Que negócio é este?!" quando por exemplo alguém se depara com alguma coisa
estranha, inusitada. Outro exemplo: "Ei, tem um negócio gosmento no chão da cozinha..."
Negócio esquisito, não?
A gente
Usamos muito esta expressão, que pode ser substituída por "nós". Quando usamos "a
gente" em vez de "nós" surgem algumas particularidades na concordância com o verbo;
confira pelos exemplos:
- Amanhã nós vamos visitar sua tia.
- Amanhã a gente vai visitar sua tia.
- Aqui somos todos amigos.
- Aqui a gente é tudo amigo.
- Nós queremos pizza, muita pizza!
- A gente quer pizza, muita pizza!
Um erro comum é se dizer: "nós vai" ou "a gente vamos", "nós quer" ou "a gente
queremos". Ouve-se muito, especialmente em se tratando com pessoas simples do interior,
3. de zonas rurais.
Aliás, falando sobre concordância verbal errada... há uns adesivos que se vendem muito
em rodeios e que se vêem nos pára-brisas das camionetes, que em frases curtas tentam
captar o espírito dos peões de rodeio. Dizem assim (alguns):
"Nóis é us mió!" (Nós somos os melhores)
"Nóis capota mai num breca." (Capotamos mas não freiamos)
"Nóis é us cara." (nós somos os caras, os sujeitos famosos)
Mandar
Esta palavra, que originalmente significa comandar, ordenar, também é utilizada com o
sentido de "enviar".
Exemplos de utilização: "Você que vai para longe, não esqueça de mandar notícias" ou
"Mande o livro pelo correio".
Trocadilho
É quando se utiliza uma palavra com um duplo sentido em uma construção espirituosa.
Normalmente os trocadilhos são de difícil compreensão fora do seu idioma original.
Exemplos de trocadilhos: Um colega meu dos tempos de quartel, chamado Quintanilha,
era muito puxa-saco dos oficiais. Os puxa-sacos também são chamados de baba-ovos.
Bem, para utilizarmos alguma sutileza, nós o chamávamos de Quintaovos Babanilha. Um
trocadilho inocente.
Outro: Sabes qual é a diferença entre calças e botas? É que as calças a gente bota e as
botas a gente calça... Um trocadalho do carilho.
Quando um trocadilho é especialmente cruel ou de baixo nível, costuma-se classificá-lo
como "infame".
Familiar
Esta palavra pode significar "pertencente à família" ou "relativo à família", mas nem
sempre. Eis alguns exemplos de utilizações normais.
"Esta reunião é exclusivamente familiar". Somente pessoas da família de quem fala
podem participar da reunião.
"Nesta empresa não costumamos dar emprego a familiares dos donos". Não se
pratica o nepotismo (incrível!).
"Este é um hotel familiar". Atenção: aqui há uma pequena particularidade. Este hotel não
é destinado a encontros de casais (motel).
Agora vejamos uma utilização menos comum.
"Finalmente vejo um rosto familiar!" A palavra familiar aqui significa apenas
"conhecido".
"Esta estrada começa a me parecer familiar... estamos chegando ao Rio de
Janeiro". Aqui também o significado é de "conhecido".
Familiarizado com mais esta palavra?
4. Dar cabo
Significa "acabar com", liquidar, eliminar, matar.
Exemplo de utilização: "A moradora irritada disse que um dia ainda daria cabo daquele
gato ladrão e barulhento."
Outro exemplo: "Juro que até o fim do ano vou dar cabo daquela bagunça no depósito."
Pode parecer que a expressão tem alguma coisa a ver com o verbo "acabar". Tal não
sucede. O particípio do verbo acabar é acabado, inexistindo a forma "cabo" ou qualquer
coisa semelhante.
A expressão tem parentesco (talvez longínqüo) com uma outra que significa "do início ao
fim": de cabo a rabo.
Exemplo de utilização: "Li aquele livro de cabo a rabo em um só dia!"
Comparando as duas expressões, pessoalmente acho que, em relação à primeira,
deveríamos dizer "dar cabo a" e não "dar cabo de", além de seu significado ser "iniciar
uma tarefa". O que você acha?
Tenho alguma chance de convencer os gramáticos, lingüistas e estudiosos do assunto?
Com a corda toda
Esta expressão significa o mesmo que "a todo vapor".
Interessante notar que se fosse uma frase coloquial, construída ao sabor de uma
conversação normal, seria montada numa seqüência diferente (com toda a corda).
Outra particularidade: a palavra "corda" neste caso não se refere à corda usada para
amarrar coisas. Trata-se de outra corda: mecanismo de acionamento de despertadores e
outros maquinismos simples, baseado em uma borboleta e uma mola helicoidal.
Vir bem a calhar
Calhar significa coincidir.
Usa-se esta expressão em relação a um acontecimento que, sem ter sido planejado, ocorre
em bom acordo com a situação atual. Trata-se de uma boa coincidência.
Exemplo de utilização de "calhar": "Veja só que sorte! Calhou de o dia do meu
aniversário cair num feriado."
Exemplo de utilização da expressão: "Veio bem a calhar a troca do gerente, eu já não
suportava mais esse que está saindo."
Dizimar
Esta palavra passa a impressão para quem a ouve que significa exterminar, eliminar
totalmente, aniquilar. De fato ela tem sido usada com este sentido, pelo menos em todas as
vezes que a ouvi, o interlocutor desejava expressar a idéia de extermínio. Mas...
O fato real e histórico é que nas batalhas da antiguidade, quando um exército utilizava
meios desleais contra seu inimigo, se viesse a ser derrotado, o comandante vencedor punia
os vencidos cobrando o dízimo em vidas. Um entre cada dez soldados do exército
perdedor deveria ser executado.
Também quando um exército demonstrasse falta de bravura em combate, se mesmo assim
viesse a ser vencedor, seu próprio comandante punia seus comandados cobrando o dízimo
em vidas.
Dizimamos ou eliminamos a dúvida?
5. Gibi
Originalmente significava moleque negro, negrinho. Hoje não se reconhece mais este
significado.
Em 1939 começou a circular uma revista de histórias em quadrinhos cujo nome era Gibi.
De tão conhecida, seu nome passou a significar revista de histórias em quadrinhos (até
hoje).
Tupã
Nome com que os indígenas no Brasil designavam a divindade suprema. Hoje esta
palavra não é utilizada, mas seu conhecimento foi preservado devido a fazer parte do que
se aprende na escola primária sobre os costumes de nossos indígenas.
Seria apenas uma coincidência que no grego "Theos Pan" era o deus universal?
Guri
Há muitas maneiras de se designar menino, garoto. Estas duas são as "oficiais", aceitas em
qualquer meio ou tipo de publicação.
Das formas menos oficiais, tidas quase como regionalismo ou gíria, a mais difundida é
"guri".
Há outras. Em Manaus (capital do Estado do Amazonas) e Belém (capital do Estado do
Pará) se usa "baré", que também é uma marca de refrigerante de guaraná. Pode-se ouvir
um comentário como este: "Ela casou e já tem dois barezinhos."
Mais. No Rio Grande do Sul utiliza-se "piá", que na verdade é um guri um pouco mais
novinho.
No Rio de Janeiro utiliza-se "moleque". Há neste caso um tom depreciativo, pois moleque
é o filho de pobre, que brinca descalço nas ruas. "Moleque" também pode ser
xingamento, se for dirigido a um homem adulto. Neste caso significa que seu
comportamento foi irresponsável e destrutivo.
Bacuri. Esta palavra de fato designa filhotinho de porco, um leitãozinho. Em algumas
regiões do nordeste ou do interior de estados do sudeste há pessoas que se referem assim
aos seus filhos (tratamento carinhoso).
Trombadinha. Assim se chamam os menores de rua que ganham a vida cometendo crimes
nas ruas, roubando ou assaltando, normalmente pessoas idosas e mulheres. Uma de suas
táticas é dar um encontrão numa pessoa, que enquanto se distrai com o incidente, é
roubada por outro integrante do grupo.
Testemunha
Inesperadamente esta palavra tem o mesmo radical de testículo.
É que na antiguidade (Assíria, Mesopotâmia, etc) só era admitido o testemunho de
homens, que ao declararem em juízo alguma coisa como verdade, colocavam a mão sobre
os testículos para tornar solene sua declaração. Daí o verbo testemunhar.
Em processos criminais e disputas comerciais normalmente não se utilizavam
testemunhas, e quando tal ocorria estas deveriam ser pelo menos duas e seus testemunhos
deviam concordar.
O testemunho era mais utilizado para confirmar a venda de propriedades e bens de grande
valor.
Hoje em dia as mulheres podem testemunhar, mas para que tal ato não se transformasse
em uma situação embraraçosa, o costume foi alterado. A sociedade adotou que se deve
6. colocar a mão sobre um livro sagrado para tornar solene a declaração da testemunha.
Dar pé
Quando se entra no mar ou num rio ou numa lagoa, diz-se que está "dando pé" quando se
pode ficar em pé e manter a cabeça para fora da água. Cotidianamente, quando se diz que
uma situação "dá pé", significa que pode ser enfrentada com algum grau de facilidade.
Você pode ouvir frases assim: "Sabe aquele empréstimo que você me pediu? Não vai dar
pé..."
Dar no pé
Uma expressão parecida, mas que não tem nada a ver com "dar pé". Significa correr, sair
imediatamente.
Você pode ouvir frases assim: "Vamos dar no pé, que a polícia está chegando!"
Baita
Regionalismo gaúcho. Significa grande, muito grande. É utilizado entre pessoas de
mesmo nível social ou íntimas. Trata-se de um linguajar popular.
Exemplo de utilização: "O Zé é um baita amigão!" ou "A Maria é um baita mulherão" ou
ainda "Estou com uma baita dor de cabeça".
Origina-se do tupi mbaé-tatá, coisa fogosa.
Baita pílula!
Mais informações sobre os tupis:
http://www.travelgeo.it/news.asp?623
http://www.travelgeo.it/news.asp?5
http://www.capoeirasdb.it/site.php?show=ueber
Cagando...
Quando uma pessoa não está nem um pouco interessada em determinado assunto, nem se
preocupando com o desfecho de alguma situação, ela pode dizer "Não estou nem aí para
isto" ou "Estou cagando e andando para isto" ou de maneira mais dramática, "Estou
cagando um tronco para isto".
Outro sinônimo (nesta mesma linha) para "estar desinteressado" é "cagar mole". Pode-se
dizer, por exemplo: "Meu chefe está cagando mole para o que eu faço na empresa".
Outra utilização do verbo "cagar": quando uma pessoa não se decide sobre alguma coisa,
fazendo os outros esperarem, pode-se dizer que ela "não caga nem desocupa a moita".
Aliás, aqui nesta região de Minas, há muita gente nesta situação, pois os mineiros daqui
gostam de ficar noivos indefinidamente. Há noivados com mais de 10 anos, sô!
A propósito, quem caga e anda são os bovinos e os cavalos, que parecem não dar maior
importância ao mundo à sua volta. Talvez venha daí a frase.
Faltou dizer o mais importante. A expressão "cagar" é vulgar e chocante. Qualquer pessoa
educada que necessite mencionar o ato de cagar, utiliza a expresão "evacuar", socialmente
aceita.
7. Chico
É o apelido de quem se chama Francisco, assim como Chica é o apelido de quem se
chama Francisca.
Outra utilização: no linguajar popular, quando uma mulher está menstruada, diz-se que ela
"está de Chico".
Um dos rios mais importantes do Brasil é o Rio São Francisco, que nasce bem no meio de
Minas Gerais, correndo para o norte paralelo à linha da costa (direção NE, na verdade),
atravessa a Bahia, dá uma guinada à direita e desagua no mar fazendo a divisa dos estados
de Aracajú e de Maceió. Os povos interioranos, que dependem deste rio para quase tudo,
chamam-no de Velho Chico.
Fulano
Quando queremos nos referir a pessoas indeterminadas utilizamos estes "nomes": Fulano,
Beltrano e Cicrano.
Exemplo de utilização: "Fulano chamou Beltrano que passou a tarefa para Cicrano", ou
ainda "Quem era aquela Fulana que estava com você na festa?"
Em frases nas quais se cita apenas uma pessoa, o "nome" é sempre Fulano. Beltrano é
sempre a segunda pessoa e Cicrano a terceira.
Diferenças regionais
Ainda tocando no assunto das muitas e enormes diferenças regionais que temos na Brasil,
vamos saber o que se fala de algumas delas.
O carioca (natural do Rio de Janeiro) tem fama de boa-vida, despreocupado, acessível,
divertido. Aliás, esta fama é até internacional.
O paulista (natural de São Paulo) tem fama de sério, trabalhador, pouco receptivo.
O mineiro (natural de Minas Gerais) tem fama de pão-duro, desconfiado e calado, apesar
de muito receptivo.
O baiano (natural da Bahia) tem fama de festeiro, preguiçoso, ótimo amante e
extremamente receptivo.
O gaúcho (natural do Rio Grande do Sul) tem fama de expansivo, falador, valentão,
machão (ou por provocação dos cariocas, afeminado, bichona, boneca).
O cearense (natural do Ceará) tem fama de muito receptivo, trabalhador e empreendedor,
forte frente aos desafios. São os melhores garçons e cozinheiros. Há quem diga que foram
eles que construíram São Paulo.
Há muitas outras regiões de que se falar, mas correndo o risco de cometer alguma
injustiça, estas são as mais lembradas e comentadas. Embora ninguém goste de admitir
estas definições, por se tratar de uma espécie de preconceito, no geral elas não ficam
muito longe da realidade. Agora cada um que se defenda, mas não precisa atacar...
Nas coxas
Trata-se de uma expressão quase chula utilizada para qualificar alguma coisa mal feita,
mal acabada, sem qualidade. Exemplo: "O encanamento da casa vive dando vazamentos,
parece que foi feito nas coxas", ou "Que tipo de engenheiro você é para ter projetado esta
porcaria? Parece que seu curso foi feito nas coxas".
A maior parte das pessoas, por desinformação, supõe que esta expressão tem teor sexual.
Ou seja, um filho feito nas coxas, sem penetração, sem vontade de ser feito, um acidente
8. da natureza. Interpretação errada.
Vejamos a estória correta: na época do império, quando não tínhamos indústrias de nada,
as telhas das casas eram feitas pelos escravos utilizando suas coxas como molde. Como
elas deviam encaixar entre si, todas as telhas de uma casa deveriam ser feitas por escravos
com coxas parecidas ou por um único escravo.
Havia um porém: as telhas de uma casa poderiam não encaixar no telhado de outra, se
fosse necessária uma substituição. Isto é um dentre os vários outros problemas decorrentes
da não padronização. Quando começaram-se a fabricar telhas padronizadas, as antigas
feitas nas coxas passaram a ser sinônimo de coisa mal feita, mal acabada, sem qualidade.
Como fomos mal agradecidos com os escravos!
As portas do Brasil
Temos vários tipos de pronúncias e muitas palavras de determinadas regiões que são
desconhecidas em outras. Para comentar apenas um ponto das inúmeras variedades,
vejamos como se pronuncia o erre (R) em algumas poucas regiões do país.
Utilizemos a palavra "porta" como exemplo, para tal fim.
No Rio de Janeiro assim como em muitas outras regiões fala-se como o primeiro dos
quatro exemplos.
Em boa parte de São Paulo e de Minas Gerais fala-se como o segundo dos quatro
exemplos.
Nas regiões mais interioranas destes estados o falar torcido do erre é acrescido de um leve
"i" (poirta), como o terceiro dos quatro exemplos..
Nos estados do sul do país o erre é falado como o quarto dos quatro exemplos.
Mas há outros erres, isto é só uma pílula...
Quiprocó
Palavrinha popular muito usada com o significado de confusão. Um exemplo: "A Dona
Maria soube que seu marido tem uma amante e agora está dando o maior quiprocó lá na
casa deles."
Mas nem sempre foi assim. Nos tempos antigos, nos tempos das "pharmácias", quando
os clientes procuravam algum remédio que não estava disponível, o farmacêutico recorria
a um livro grosso que relacionava os possíveis substitutos para cada remédio ou
substância. Era mais ou menos algo como "este está para aquele". O nome do livro era em
latim, como convinha na época às publicações sérias: Quid Pro Quo.
O processo de busca no "Quid Pro Quo" se iniciava com a frustração de uma compra
rápida, era complexo, demorado e ininteligível para os clientes, e se transformava em uma
confusão. Inevitavelmente o nome do livro passou a significar qualquer coisa que de
simples se degenerasse em confusão. Deu quiprocó?
Calcular
O radical desta palavra deriva do latim, cálculus (pedra). Ocorre que na antiguidade
utilizavam-se pequenas pedras para se fazerem cálculos, na base da correspondência
biunívoca.
Quando uma pessoa sofre de cálculo renal, por exemplo, significa que em seus rins
formaram-se pedras, talvez aglomerados de sais. Seus rins não estão fazendo operações
9. matemáticas; estão é doendo mesmo.
Deriva do mesmo radical cálculus, a palavra calçada, que para nós, brasileiros significa o
pavimento lateral de uma rua onde andam as pessoas (em italiano “marciapiede”)..
Curiosamente para os falantes do espanhol significa o pavimento central de uma rua onde
andam os veículos. Obviamente que o motivo do radical cálculus ser aí utilizado é porque
as ruas eram pavimentadas com pedras. Não por acaso rua em espanhol é calle. Do
francês nos vem a palavra caillou (lê-se caiú), significando pedrisco, cascalho. Pedra (das
grandes) é pierre mesmo.
Adágios gaúchos
Há algumas frases de efeito muito usadas praticamente que no Brasil inteiro e que se
originaram no Rio Grande do Sul. Poucos sabem disso. Lá no sul são chamadas de
adágios. Devido ao temperamento do gaúcho, falador, sem travas na língua e com gosto
por chocar as pessoas, alguns dos adágios podem ser um pouco chulos, mas são um belo
instantâneo da alma gaúcha. Aí vão alguns deles.
Quando alguém está muito desorientado, perdido, se diz: "Mais perdido do que cachorro
em dia de mudança". Ou se diz: "Mais perdido do que cego em tiroteio".
Quando alguém é muito folgado, espaçoso, se diz: "Mais folgado do que colarinho de
palhaço".
Quando alguém está "duro", sem dinheiro nenhum, se diz: "Mais duro do que banco de
igreja".
Quando alguém está muito desinformado, "por fora" das novidades, se diz: "Mais por fora
do que bunda de índio".
Estes são conhecidos no país inteiro. Há outros que ficaram mais restritos ao sul, talvez
por serem mais obscenos ou chocantes.
Quando alguém está muito quieto, se diz: "Mais quieto do que guri (garoto, como se diz
no sul) cagado".
Quando alguém é muito conhecido, se diz: "Mais conhecido do que bibelô de puta".
Quando alguém é muito pidão, se diz: "Pede mais do que filho de cego".
Quando alguém está muito cheiroso, se diz: "Mais cheiroso do que filho de barbeiro".
Quando alguém é muito parado, preguiçoso, se diz: "Mais parado do que água de poço".
Quando um lugar está muito descuidado, se diz: "Mais abandonado do que estância
(fazenda, rancho) de viúva".
Quando alguma coisa (ou alguma pessoa) é muito grudenta, cola com facilidade se diz:
"Gruda mais do que catarro na parede".
Quando alguma coisa é muito apertada ou entra muito justa em outra, se diz: "Mais justo
do que boca de bode".
Quando alguém é muito grosso, mal educado, se diz: "Mais grosso do que papel de
embrulhar prego".
Quando alguém está muito feliz, alegre se diz: "Mais feliz do que pinto no lixo".
Quando uma mulher é muito feia, se diz: "Mais feia do que desastre de trem".
E por aí vai...
10. Terço
É um pequeno colar de contas usado pelas beatas para rezar. Elas o levam quando vão à
igreja. Seu nome vem do fato de que ele é um terço do rosário, que é também um colar de
contas usado pelas beatas para rezar, porém tres vezes maior, o que o torna inadequado
para se levar à igreja.
O rosário se compõe de uma série de 150 contas divididas em 15 grupos de 10 contas.
Cada grupo de 10 contas é separado dos outros por uma conta maior. Há ainda um
crucifixo no rosário. Cada grupo de contas deve ser rezado em comemoração aos 15
mistérios de Nossa Senhora. O primeiro terço se refere aos mistérios gozozos, o segundo
aos mistérios dolorosos e o terceiro aos mistérios gloriosos.
Os cinco mistérios gloriosos são: ressurreição de Cristo; ascenção de Cristo; descida do
Espírito Santo sobre os apóstolos; assunção de Nossa Senhora e sua coroação.
Pânico!
Pã é aquele deus da floresta que procura castigar os caçadores que caçam por esporte e
todos aqueles que não respeitam a natureza. Quando uma pessoa está perdida na floresta e
começa a escutar sons ameaçadores, ela se sente perseguida por Pã. Os céticos dizem que
a pessoa está ouvindo coisas causadas apenas pelo medo, que se trata de um medo
infundado, que é um medo de alguma coisa que não existe.
Portanto, antigamente dizia-se que qualquer medo sem razão aparente era um medo de Pã.
Podia-se dizer também medo pânico. Com o tempo, pânico, que é apenas o complemento
do substantivo medo passou a ser utilizado como substantivo ele próprio... hoje se diz: "O
pânico tomou conta de todos" ou "Ele está em pânico".
Para não restar dúvidas, o certo seria dizer: "Um medo pânico tomou conta de todos" ou
"Ele está em medo pânico".
Vai entender!...
Féretro
Esta palavra é usada como sinônimo pomposo para cortejo fúnebre, enterro. Quando
morre um pobre qualquer, diz-se que o enterro saírá da igreja tal para o cemitério tal.
Quando morre um rico, diz-se que o cortejo fúnebre sairá da igreja tal para o cemitério tal.
Quando morre uma autoridade, diz-se que o féretro sairá da igreja tal para o cemitério tal.
Só que o tiro sai pela culatra neste caso. Vejamos.
Um dia destes morreu um dos nossos antigos generais que governaram o país com mão de
ferro, se locupletaram e andavam cheios de medalhas no peito sem nunca terem
participado de nenhuma guerra. O repórter, para parecer mais chique, se referiu ao cortejo
fúnebre do dito general que já foi tarde como féretro.
Acontece que féretro é uma palavra que vem do latim e se refere ao cortejo fúnebre que os
romanos faziam levando em um andor os despojos dos generais e governantes vencidos
das cidades conquistadas para que a população destas cidades (e de Roma) se
certificassem de quem eram os vencedores e quem eram os derrotados. Foi um bonito
féretro.
Bastante
Como a palavra já se apresenta clara, bastante é aquilo que basta, e só. Nem mais nem
11. menos.
Ocorre porém, que devido a desvios que a língua sofre no dia-a-dia esta palavra tem sido
utilizada com o significado de "muito" em construções do tipo: "Conseguimos bastante
material hoje". Fui bastante claro?
Vambora!
Vamos por partes. Primeiro a palavra mais fácil: embora. Usamos "embora" em uma
construção do tipo exemplificado a seguir:
"Vamos viajar, embora esteja chovendo."
Neste caso "embora" poderia ser substituído por "ainda que". O uso de "embora" torna a
frase mais formal. Nos dois casos a construção da frase é mais elaborada. Poderíamos
também dizer assim (mais coloquial e direto):
"Está chovendo, mas vamos viajar assim mesmo."
Acontece que a palavra "embora" tem ainda um outro significado totalmente diverso do
anterior. No falar antigo (mil novecentos e criancinha) quando alguém estava de saída de
um ambiente, iniciava suas despedidas dizendo que estava em boa hora de sair. Vejamos a
evolução do falar:
" Vamos sair em boa hora"
Isto evoluiu com a elisão do verbo:
"Vamos em boa hora"
Depois a contração (que criou uma nova palavra):
"Vamos embora"
Para finalizar, no falar apressado (e íntimo) diz-se: vam'bora! Então tá...
Carrara
Não sei como isto parecerá aos italianos, mas para nós, brasileiros, a coisa aconteceu deste
jeito. Há uma expressão popular muito usada quando se quer dizer que uma criança é
muito parecida com o pai ou a mãe ou com outra pessoa qualquer. Sai assim: "Zezinho é
cuspido e escarrado o leiteiro..."
Se não se deseja chocar demais as pessoas com o liguajar chulo, porém mantendo a
maledicência, sai assim: "Zezinho é a cara do leiteiro..."
Bem, voltemos ao "cuspido e escarrado". Diz-se por aqui que na época em que não havia
fotografia, os barões do café mandavam esculpir seus bustos para colocar em suas imensas
salas. Diz-se também que o melhor mármore para que o trabalho do artista retratasse
fielmente o ilustre modelo era o mármore de Carrara, uma cidade ou região da Itália.
Bem, quando a obra estava completada e as visitas chegavam para contemplá-la, ao
perceberem a semelhança da escultura com o modelo, exclamavam: "Nossa, parece que
foi esculpido em carrara!"
Ocorre que o pessoal da cozinha, ignorando que Carrara se tratava de um local e ouvindo
à distância, supunha ouvir "cuspido e escarrado", algo muito mais reconhecível para eles.
Taí!
12. Vira-latas
Esta é uma forma de se chamar os cachorros de rua, sem raça definida. Fica evidente que
o termo faz alusão ao hábito pouco higiênico porém desesperado que estes nossos
desafortunados companheiros de madrugadas têm de virar as latas de lixo nas ruas para
procurar alimentos. Ninguém repara nos vira-latas. Eles vivem como entes invisíveis para
nós. Isto deve doer neles, tanto que quando alguém olha nos olhos de um deles, ele passa
a seguir a pessoa por muitos quarteirões.
Bem, no Brasil a maioria de nós não tem raça definida também e vive miseravelmente,
sendo que muitos disputam seu alimento com os cachorros nas latas de lixo. Isto faz com
que exista uma certa identificação entre nós e estes simpáticos animais.
Vai daí que se pode chamar alguém de vira-latas como um xingamento ou, dependendo
da intimidade entre os interlocutores e da situação, "vira-latas" pode ser um tratamento até
"carinhoso", querendo dizer que a pessoa em questão não é dada a muitas afetações, ou
seja, é uma pessoa simples e acessível.
Ainda no setor canino, usamos "cachorro" e "cão" nas mesmas situações, mas "cachorro"
é mais comumente falado.
Virar
Usamos "virar" em conversas mais informais e "tornar-se" em conversas mais formais.
Exemplos: Ele se tornou meu amigo & Ele virou meu amigo.
Virar pode também significar "mudar de lado" ou "entornar" ou ainda "adernar".
Exemplos: O navio virou e depois afundou & Ele virou o copo de cachaça (tomou, bebeu
de um só gole). A expressão "vira-latas" é usada neste sentido.
No trânsito usa-se virar com o sentido de fazer curva. Exemplo: Vire na segunda rua à
esquerda.
Num livro, viramos as páginas. Aliás, quando queremos dizer que algo já passou e não
vai mais voltar, já virou passado, dizemos "isto é página virada no livro da minha vida".
Já a expressão "se virar" significa "dar um jeito", conseguir algo por meios informais. Um
diálogo pode explicar melhor:
_ Pai, hoje tem prova de História e eu não estudei nada porque perdi meu caderno...
_ Se vira, você não é quadrado! Dá seu jeito...
Quem diz "se vira!" não está querendo assumir os problemas do outro.
Batalhão
Esta é uma curiosidade que não é específica da língua portuguesa. Trata-se de um grupo
de palavras muito usadas, porém com seus significados desconhecidos pela maioria das
pessoas. Muitas cidades têm seus quartéis, que são chamados de Batalhão, Companhia,
Regimento, etc. Parece que não há uma lógica ou norma, mas há.
Um grupo de 9 combatentes recebe o nome de GC (Grupo de Combate), sendo
comandado por um sargento.
3 Gc's formam um Pelotão, que é comandado por um tenente.
3 Pelotões formam uma Companhia, que é comandada por um capitão.
3 Companhias formam um Batalhão, que é comandado por um major.
3 Batalhões formam um Regimento, que é comandado por um coronel.
3 Regimentos formam uma Brigada, que é comandada por um general de brigada (general
de uma estrela).
13. 3 Brigadas formam uma Divisão, que é comandada por um general de divisão (general de
duas estrelas).
3 Divisões formam um Exército, que é comandado por um general de exército (general de
três estrelas).
É mais ou menos isto...
Espaço de tempo
É comum ouvirmos alguém dizer, por exemplo: "Estive lá por um curto espaço de
tempo". Dá para entender, mas soa estranho.
É que a Física determina algumas grandezas básicas, como Espaço, Massa, Tempo, etc.
Então, espaço é espaço e tempo é tempo, não há como juntar as duas coisas, a menos que
se queira obter uma grandeza secundária, que é a velocidade. Nós, os físicos, estamos
empenhados em uma campanha para substituir a horrível expressão "espaço de tempo"
por qualquer outra menos relativística, como por exemplo "intervalo de tempo".
Ainda falando sobre tempo, quando queremos dizer que alguma coisa será muito rápida,
que não custará a passar, usamos a expressão "um instantinho" ou "um minutinho" ou
ainda "um momento".Se queremos dizer que alguma coisa está quase acontecendo,
podemos dizer assim, por exemplo: "Ela está chegando agorinha mesmo" ou ainda "Ela
está chegando já, já".
Bunda
Há uns vinte anos, esta palavra era considerada um palavrão (palavra obscena). Hoje é
relativamente aceita: pode-se falar "bunda" entre pessoas de mesmo nível social, mesmo
que não sejam íntimas. A variação "bumbum" é mais tolerada, devido à evidente
infantilização do falar. O sinônimo educado para "bunda" e "bumbum" é nádegas.
Pode-se falar "traseiro" também.
Vamos aos fatos da nossa cultura:
1) Dizem que os americanos são admiradores de seios (peitos, no popular) grandes.
Parece que os italianos também, ou não?
Já os brasileiros são tidos como admiradores de bundas grandes. Isto é uma herança dos
portugueses, que mais que admiradores, fica(va)m até hipnotizados.
2) Uns poucos doentes sabem que "bundo" é a denominação de uma etnia africana, das
muitas que para cá vieram escravizadas. Esta etnia se caracteriza(va) por ter as nádegas
muito, muito avantajadas. Muito mesmo!
3) Os portugueses ao comprar escravas, preferiam as bundas (mulheres da etnia bundo).
No mercado de escravos e escravas, ao propor um negócio eles exclamavam: "Eu quero
aquela bunda"! Nossa, como eles estavam sendo sinceros.
4) Diferentemente dos ingleses que não se misturavam com negros e habitantes locais (isto
até hoje), os portugueses se miscigenaram fortemente com os negros e os índios aqui no
Brasil, gerando esta raça de coração grande e que aceita a todos sem preconceitos.
5) Na verdade, como somos humanos, temos um certo preconceito sim, mas que não
termina em violência, agressões, segregação e coisas do tipo. No máximo, fazemos
piadas. As minorias precisam ter uma grande dose de paciência para agüentar a gozação.
Mas é só isso.
14. Fulo
Há uma expressão bastante usada por nós, que pode ser ouvida assim: "O Zé ficou (ou
está) fulo de raiva." Ou assim: "O Zé ficou (ou está) fulo..." Vamos aos fatos da língua:
1) As pessoas normais entendem "fulo" apenas como uma palavra que dá uma certa
ênfase ao estado de raiva. Lamentável...
2) Pouquíssimos de nós interpreta "fulo" como uma descrição de côr, ou seja: preto
empalidecido ou preto acinzentado.
3) Uns poucos doentes sabem que "fulo" é a denominação de uma etnia africana, das
muitas que para cá vieram escravizadas. Esta etnia se caracteriza(va) por ter uma cor negra
meio pálida ou acinzentada. Daí a expressão que remonta a mais de 2 séculos e ainda hoje
é usada no mesmo contexto, porém com sua significação já tão despida do conteúdo
original.
Véspera
Se procurarmos no dicionário, veremos que o significado desta palavra é "o dia
imediatamente anterior a". Certo, mas está errado. Eu me explico: é que este sentido
errado, de tanto ser repetido acabou sendo aceito.
Foi assim que aconteceu. Na época em que a Bíblia somente era lida em latim, ouvia-se a
passagem que dizia que na véspera Jesus teia ceado com os apóstolos, e como a palavra
véspera era desconhecida ou de tradução tortuosa, os menos letrados puseram-se a tentar
solucionar o enigma. Como no dia seguinte Jesus foi crucificado, eles imaginaram que
véspera significava "o dia imediatamente anterior a". O engraçado é que esta definição
errada "pegou".
Mas, afinal, o que significa então a palavra véspera? Simples. Naqueles tempos as horas
não podiam ser contadas com muita precisão, de modo que eram agrupadas de 3 em 3. O
dia era então assim dividido: de 0 às 3 da madrugada era o "galicínio" (pois o galo canta
nesta hora); de 3 às 6 da madrugada era o "matutino"; de 6 às 9 manhã era a "prima"
(primeira hora de trabalho); de 9 às 12 horas era "tercia" (terceira hora de trabalho); de 12
às 15 horas era a "sesta" (sexta hora de trabalho e de uma soneca); de 15 às 18 horas era a
"nona"; de 18 às 21 horas era a "vespera" (quando aparece a estrela Vésper) e finalmente
de 21 às 24 horas era a meia-noite. O texto bíblico simplesmente informa que Jesus ceou
na hora da ceia mesmo, ou seja, entre 18 e 21 horas...
Com K
Agora um "causo". Temos por estas bandas de Minas Gerais, onde rola uma conversa
simples e amiga, bons contadores de estórias (não sei se vocês por aí estão a par da
diferença entre estória e história). Estórias assim curtinhas são casos, que no linguajar da
homem do campo, vira "causo". Vou tentar contar um bem rápido e que achei
interessante.
Um dia, durante o horário de trabalho, vi a telefonista quase ter um colapso, quebrar a
ponta do lápis várias vezes, e discutir com um cliente. Como eu estava muito ocupado, no
momento apenas acompanhei meio distante o assunto, e vi que a telefonista chamou uma
colega para ajudar com o telefonema confuso. A confusão aumentou, de modo que o
gerente acabou vindo ver o que ocorria, no que foi seguido pelo seu assessor e até eu
acabei entrando na bagunça.
15. Tratava-se de copiar o nome do cliente, que afinal era muito simples: Joaquim, como
tantos. Um pequeno detalhe, porém: com "k". Imediatamente a telefonista alterou o nome
para "Joakim". Então ela perguntou o sobrenome do cliente, que respondeu: Kin Concá
(um sobrenome incomum para nós).
Daí começou a confusão: ela disse que já tinha entendido que o "quim" final do nome se
escrevia com ka. Não, senhorita, o cliente era da família "Kim" (com ka e eme). Mas
cuidado, o "Joaquim" é com ene. Ela pensou que o Joaquim era normal (com Q) e
"concá" era apenas o sobrenome. Ok, disse a telefonista, então seu nome completo é
Joakim Kim de quê? Concá, respondeu o cliente. E explicou: escrito todo com cê...
Para não alongar muito o "causo", deixo para você imaginar toda a sequência de
desentendimentos que houve até se chegar ao resultado correto: Joakin Kim Concá. Bem,
por escrito este "causo" parece bem mais simples de ser resolvido, afinal você está vendo
como se escreve o tal nome. Por telefone, parou o expediente.
Meia
Eis um potencial problema de comunicação. Esta palavra tem três significados, sendo que
um deles é o problemático.
Meia é o acessório que calçamos nos pés e que os portugueses estranhamente (uma
pequena provocação) chamam de "peúgas". No Brasil, até onde sei, a palavra "peúgas"
não existe com nenhum significado.
Meia também pode significar "metade de alguma coisa". Podemos dizer, por exemplo:
"meia colher de farinha".
Agora, o problema. O que vejo acontecer com alguns estrangeiros que falam já um pouco
de português a ponto de se aventurarem a uma comunicação ao telefone, é que em dado
momento, quando recebem um número para anotar, podem ouvir algo assim: tres, meia,
dois, quatro, ... e tentam entender o que o inesperado "meia" está fazendo ali. É que o
"meia" substitui a expressão "meia dezena", apenas o prosaico seis! Só isso...
Cadê?
Esta palavrinha significa: "onde está?"
Uma mãe pode perguntar para sua filha: "Cadê seu irmão?"
Pessoas menos estudadas podem dizer: "Quédi seu irmão?"
Esta segunda forma não é encontrada nos dicionários, embora bastante comum.
Sua origem é simples. Inicialmente falava-se: "Que é feito de seu irmão?"
Através de contrações e de elisões esta palavra chegou à sua forma atual.
Há até um site de buscas com este nome.
Latim e línguas latinas
Sabemos que o latim gerou diversas línguas, entre elas o italiano e o português. Mas
quando isto ocorreu para cada uma destas duas línguas? Quando cada uma delas se
ramificou do latim e começou a ser uma língua independente? O cálculo é fácil. Só
precisamos saber que a cada 700 anos, 30% das palavras de uma língua são modificadas.
O latim não sofreu alterações nos períodos mais recentes, pois não foi mais utilizado,
portanto podemos tomá-lo como padrão.
Já o português e o italiano, nos seus primeiros 700 anos de independência sofreram 30%
de alterações, restando 70% de palavras inalteradas. Mais 700 anos e dos 70% que
16. sobraram, 30% foram alterados. 30% de 70 são 21. Sendo assim, após 1400 anos teriam
sido alteradas 30% mais 21%, ou seja, 51% das palavras, restando apenas 49% de
palavras inalteradas. Vamos analisar mais 700 anos. Dos 49% que sobraram, 30% teriam
sido alterados. 30% de 49 são cerca de 15. Sendo assim, após 2100 anos teriam sido
alteradas 51% mais 15%, ou seja, 66% das palavras, restando apenas 33% de palavras
inalteradas. É, só ficou um terço do original...
Agora é só comparar a base vocabular dos dois idiomas com o latim e ver quanto restou
inalterado em cada um para estimar o tempo decorrido desde a separação...
Branco ou preto?
Uma vez ouvi uma estorinha assim: há muitos séculos atrás, quando na Europa ainda não
se tinham dividido as línguas, havia uma palavra cujo significado era "ausência de côr" e
seu som era algo parecido com "blãc" (nasalisado). Isto mais ao sul do continente, pois
mais ao norte o som era aberto, algo parecido com "blác".
Pois bem, nas linguas latinas, faladas mais ao sul do continente, este som se tornou o
"blanc" dos franceses, o "branco" dos portugueses, o "blanco" dos espanhóis, o "bianco"
dos italianos, etc. Enquanto isto, ao norte, nas línguas saxônicas, o mesmo som falado de
maneira aberta gerou o "black" dos ingleses.
Afinal, é branco ou preto?!