Apresentação resumida de minhas posturas básicas em relação à música, às práticas musicais, à educação musical.
http://marcelomelloweb.net/mmeupraticasmusicais.htm
Ensino de música na educação básica: algumas possibilidades metodológicasEDSON HANSEN SANT ' ANA
Esta comunicação apresenta um panorama de alguns desafios para a implementação do ensino de música na educação básica, tomando como base à obrigatoriedade do ensino de música no componente curricular para a área de arte. Trago algumas reflexões que surgem no dia a dia de minha prática docente com o ensino de música em uma escola de educação básica da rede privada do município de Sinop/MT . Para este trabalho, apresento uma sugestão de estratégias metodológicas para o ensino de música em sala de aula utilizando os avanços tecnológicos como ferramenta para o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem em música.
Formação de professores não especializadosLiliane Barros
[1] O documento discute os desafios e possibilidades do ensino de música por professores não especializados na educação básica brasileira. [2] Ele reflete sobre os objetivos da formação destes professores e sobre como eles podem conduzir os conteúdos musicais de forma significativa e criativa. [3] O documento também apresenta sugestões de abordagens metodológicas que podem ser usadas por estes professores para ensinar música de forma positiva.
O documento discute a educação musical como experiência e cultura. Defende que o educador musical deve ensinar sobre o que é comum entre os alunos, considerando seus interesses musicais compartilhados. A educação musical é vista como um processo contínuo de aprendizagem mútua entre mestre e discípulo, mediado pela experiência musical.
1) O documento discute as propostas de educadores musicais da Primeira e Segunda Gerações e sua aplicação nas salas de aula regulares.
2) É analisada a importância de se conhecer as culturas e gostos musicais dos alunos ao se ensinar música.
3) A falta de formação específica em música de muitos professores é apontada como um desafio para a aplicação prática das metodologias discutidas.
Propostas dos educadores musicais da primeira e segunda gerações e suas apli...Rita Dias
1) O documento discute as propostas de educadores musicais da Primeira e Segunda Gerações e sua aplicação nas salas de aula regulares.
2) É analisada a importância do conhecimento dessas metodologias por professores de música e a ocorrência de sua aplicação prática.
3) A pesquisa busca contribuir para a reflexão sobre a relação entre professor e ensino de música e incentivar novas pesquisas sobre o tema.
1. O documento discute estratégias didáticas para o ensino de Harmonia e Contraponto, propondo abordagens menos baseadas em regras e mais focadas em princípios.
2. Historicamente, o ensino musical era mais interdisciplinar, integrado à prática, diferente do ensino fragmentado em disciplinas nos conservatórios do século 19.
3. Novas estratégias sugeridas incluem ensinar princípios em vez de regras rígidas e aproximar o aprendizado da prática musical.
Este artigo apresenta reflexões sobre o currículo de música no Brasil ao longo da história da educação e discute como a legislação tratou deste ensino. Analisa como o conceito de currículo evoluiu e como o currículo de música foi desenvolvido, levantando questões sobre a formação de professores. Relata uma pesquisa com estudantes e professores sobre suas percepções da formação musical.
1) O documento descreve duas alternativas pedagógicas na formação de professores de música: concertos didáticos e um projeto interdisciplinar de estágio.
2) Os concertos didáticos visam unir a identidade de músico e professor, permitindo que os estudantes apresentem recitais musicais interativos para crianças.
3) O projeto interdisciplinar de estágio promove a cooperação entre música e teatro, abordando temas como a autonomia, Paulo Freire e a importância da afetividade na educação.
Ensino de música na educação básica: algumas possibilidades metodológicasEDSON HANSEN SANT ' ANA
Esta comunicação apresenta um panorama de alguns desafios para a implementação do ensino de música na educação básica, tomando como base à obrigatoriedade do ensino de música no componente curricular para a área de arte. Trago algumas reflexões que surgem no dia a dia de minha prática docente com o ensino de música em uma escola de educação básica da rede privada do município de Sinop/MT . Para este trabalho, apresento uma sugestão de estratégias metodológicas para o ensino de música em sala de aula utilizando os avanços tecnológicos como ferramenta para o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem em música.
Formação de professores não especializadosLiliane Barros
[1] O documento discute os desafios e possibilidades do ensino de música por professores não especializados na educação básica brasileira. [2] Ele reflete sobre os objetivos da formação destes professores e sobre como eles podem conduzir os conteúdos musicais de forma significativa e criativa. [3] O documento também apresenta sugestões de abordagens metodológicas que podem ser usadas por estes professores para ensinar música de forma positiva.
O documento discute a educação musical como experiência e cultura. Defende que o educador musical deve ensinar sobre o que é comum entre os alunos, considerando seus interesses musicais compartilhados. A educação musical é vista como um processo contínuo de aprendizagem mútua entre mestre e discípulo, mediado pela experiência musical.
1) O documento discute as propostas de educadores musicais da Primeira e Segunda Gerações e sua aplicação nas salas de aula regulares.
2) É analisada a importância de se conhecer as culturas e gostos musicais dos alunos ao se ensinar música.
3) A falta de formação específica em música de muitos professores é apontada como um desafio para a aplicação prática das metodologias discutidas.
Propostas dos educadores musicais da primeira e segunda gerações e suas apli...Rita Dias
1) O documento discute as propostas de educadores musicais da Primeira e Segunda Gerações e sua aplicação nas salas de aula regulares.
2) É analisada a importância do conhecimento dessas metodologias por professores de música e a ocorrência de sua aplicação prática.
3) A pesquisa busca contribuir para a reflexão sobre a relação entre professor e ensino de música e incentivar novas pesquisas sobre o tema.
1. O documento discute estratégias didáticas para o ensino de Harmonia e Contraponto, propondo abordagens menos baseadas em regras e mais focadas em princípios.
2. Historicamente, o ensino musical era mais interdisciplinar, integrado à prática, diferente do ensino fragmentado em disciplinas nos conservatórios do século 19.
3. Novas estratégias sugeridas incluem ensinar princípios em vez de regras rígidas e aproximar o aprendizado da prática musical.
Este artigo apresenta reflexões sobre o currículo de música no Brasil ao longo da história da educação e discute como a legislação tratou deste ensino. Analisa como o conceito de currículo evoluiu e como o currículo de música foi desenvolvido, levantando questões sobre a formação de professores. Relata uma pesquisa com estudantes e professores sobre suas percepções da formação musical.
1) O documento descreve duas alternativas pedagógicas na formação de professores de música: concertos didáticos e um projeto interdisciplinar de estágio.
2) Os concertos didáticos visam unir a identidade de músico e professor, permitindo que os estudantes apresentem recitais musicais interativos para crianças.
3) O projeto interdisciplinar de estágio promove a cooperação entre música e teatro, abordando temas como a autonomia, Paulo Freire e a importância da afetividade na educação.
O documento apresenta um resumo do terceiro número do boletim TeMA informativo. Contém uma entrevista com o compositor Ricardo Tacuchian sobre sua carreira e visão sobre música, anúncios de eventos acadêmicos, fotos do congresso da TeMA e resumos de livros e artigos sobre teoria e análise musical.
Idéias para pensarmos a formação de professores de música Alexandre Araujo
aprendizado auto-motivado, ou seja, a própria criança sinaliza o que, quando e como quer aprender, a partir das experiências vividas no dia a dia com familiares, amigos e membros da comunidade. É possível ver histórias de crianças, jovens e adultos que tiveram uma educação livre e tornaram-se profissionais de sucesso. Alguns até partiram para a educação formal mais tarde e foram aceitos em grandes universidades de seus países.
O que dizem os especialistas
“Quando as pessoas se colocam contra a escola é por que têm
acesso e condições de oferecer para o seu filho situações de
aprendizagem mais ricas do que a escola pode dar. É complicado
pensar nisso como algo para todos. A regra é necessária para que
todo mundo tenha a mesma chance. Se a escola não está funcionando,
eu não posso dizer que a solução é a não-escola. A instituição muitas
vezes é uma organização necessária na nossa sociedade complexa.
Para estar fora dela, é preciso ter formação cultural, material disponível
e investimento.”
Gisela Wajskop, socióloga, especialista em educação infantil e
colunista da CRESCER.
“A ‘desescolarização’ é um dos caminhos futuros se pudermos contar
com pais com cultura geral e boa formação, que possam estimular
as crianças e suas competências e habilidades. Por enquanto, é um
mundo restrito, e a criança pode se sentir um peixe fora d’água se não
estiver na escola. Existe uma pressão cultural que impõe isso. A
sociedade elegeu a escola como a instituição própria para crianças,
então tirar uma criança de lá é tirá-la do lugar que a sociedade
escolheu para socializá-la.”
Quando se ouve a palavra "autismo", logo vem à mente a imagem de uma criança isolada em seu próprio mundo, contida numa bolha impenetrável, que brinca de forma estranha, balança o corpo para lá e para cá, alheia a tudo e a todos. Geralmente está associada a alguém "diferente" de nós
Este documento discute a educação musical de músicos populares. Muitos músicos populares aprendem de forma informal em família e com amigos ao invés de aprender teoria musical formalmente. A aprendizagem envolve ouvir, imitar e tocar juntos. Muitos só aprendem teoria musical quando ingressam na faculdade de música. O documento defende que a educação musical deve valorizar as experiências e culturas musicais populares.
Música , a realidade nas escolas e política de formação Alexandre Araujo
Este documento discute políticas de formação musical para professores, reconhecendo a diversidade de instituições e abordagens de ensino. Questiona a separação entre educação acadêmica e círculos sociais, defendendo a articulação entre teoria e prática. Relata depoimentos de professores sobre desafios em escolas, como a falta de preparo para lidar com violência e diversidade cultural. Defende políticas baseadas na pesquisa que conectem universidade e cotidiano escolar.
Este documento resume uma pesquisa sobre as concepções de estudantes da educação básica sobre aulas de música na escola. A pesquisa utilizou entrevistas qualitativas com estudantes para investigar suas percepções sobre as aulas de música e sobre a consideração de seus saberes culturais nos currículos musicais. Os resultados mostraram que as atividades musicais nas escolas promovem aprendizagem significativa e que as concepções dos estudantes estão relacionadas a propostas de educação musical como tocar instrumentos e apreciar música.
Educação Musical no Brasil: professor generalista ou professor de músicaEDSON HANSEN SANT ' ANA
1) O documento discute os diferentes atores que participam do ensino de música no Brasil, incluindo educadores musicais, professores generalistas e músicos.
2) Há debates sobre se apenas educadores musicais deveriam ensinar música ou se outros profissionais também poderiam desempenhar esse papel.
3) O documento explora a história do ensino de música no Brasil e os desafios atuais para garantir educação musical de qualidade para todos.
Apostila de Teoria Musical (Marcelo Mello)Marcelo Mello
Esta Apostila de Teoria Musical se organiza como um método, gradativo e coerente, de apresentação de elementos da partitura e da teoria musical, com textos detalhados, exercícios abrangentes e análise de elementos de partituras de peças musicais de vários gêneros, épocas e origens diferentes, procurando não só capacitar o interessado nos conteúdos teóricos, mas também apresentá-lo para suas várias possibilidades práticas: caligrafia musical, discernimento e aplicação de conteúdos teóricos, senso crítico musical e teórico etc. Assim, ela pode ser estudada e exercitada como um método cronológico, ou mesmo como um programa de curso em teoria musical básica para notação musical.
http://marcelomelloweb.net/mmteoria_apostila.htm
Conteúdos: pauta musical e claves / figuras de tempo / ritmo e compasso / diferenças de altura e acidentes musicais / sinais de repetição / ritmos irregulares: ponto de aumento, anacruse, síncopa, tercina, etc. / expressão musical: andamentos, dinâmicas, articulações, etc. / ornamentos
Este documento discute o ensino da música nas escolas brasileiras ao longo do tempo. Apresenta o histórico da música na educação no Brasil entre 1930 e 1980 e como sua importância vem sendo desvalorizada. Argumenta que a música traz benefícios para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças e deve fazer parte do currículo escolar de forma sistemática. Defende uma abordagem pedagógica da música que considere a individualidade e experiências musicais de cada aluno.
Apostila de Harmonia Funcional (Marcelo Mello)Marcelo Mello
Apostila de harmonia funcional, com apresentação fundamental e aprofundamento estilístico e conceitual dos elementos conceituais em harmonia funcional; com exercícios e análises de repertório em vários estilos musicais.
Disponibilizada gratuitamente na íntegra:
http://marcelomelloweb.net/mmharmonia_apostila.htm
Conteúdos: Princípios de harmonia; Escala; Armadura de clave; Intervalo ; Qualidade intervalar ; Transposição; Consonância e dissonância; Acordes e tríades; Cifras e inversões; Notas acrescentadas; Funções harmônicas ; Campo harmônico; Origens do sistema tonal: Origem acústica ; Origens históricas; escala Relativa menor ; Harmonia funcional; Cadências; Harmonização; Pontos harmônicos; Ambiguidades harmônicas; Modulação.
Este documento discute o papel das bandas de música na educação musical brasileira. Ele argumenta que as bandas de música oferecem resultados sociais e sonoros importantes para os alunos e escolas, promovendo a inclusão, socialização e desenvolvimento do caráter. O documento também descreve o método "Da Capo" para ensino coletivo de instrumentos musicais e como ele vem sendo aplicado em parceria entre uma escola e banda de música local.
Este documento discute o papel das bandas de música na educação musical brasileira. Ele argumenta que as bandas de música oferecem benefícios sociais e sonoros para os alunos e escolas, promovendo a inclusão, socialização e desenvolvimento do caráter. O documento também descreve o método "Da Capo" para ensino coletivo de instrumentos musicais e relata um projeto inicial para aplicar este método em uma escola municipal em parceria com uma banda de música local.
Este documento propõe o uso da música como recurso pedagógico na sala de aula, com a coletânea de músicas para diferentes temas e pesquisas sobre sua aplicação teórica. A música é importante para os jovens e seu uso na escola complementa seu universo, além de desenvolver habilidades cognitivas.
O conteúdo deste mini-curso compreende traçar algumas estratégias para lidar com formação de bandas e grupos instrumentais-vocais na escola. O objetivo aqui é oferecer algumas direções para facilitar a formação de um trabalho musical que envolva a participação conjunta de alunos com vistas à performance musical. A proposta foca o aproveitamento das potencialidades musicais dos alunos no que tange a prática em grupo. O aprendizado técnico individual a priori fica a cargo do aluno que captará com seu professor de instrumento ou em oficinas para fins de aprendizado do instrumento. A proposta aqui é a integração dos instrumentistas e cantores para formação de banda, os conjuntos de música na escola. O arranjo aqui é a proposta e a disposição de arregimentação dos instrumentos. Algumas noções e cuidados de instrumentação.
Este documento discute práticas para o ensino da música na educação básica brasileira. Primeiro, resume a trajetória histórica do ensino da música no Brasil desde o Império, destacando marcos legais importantes. Segundo, apresenta perspectivas e exemplos de atividades musicais que podem ser desenvolvidas em sala de aula, como composições baseadas em paisagens sonoras e atividades lúdicas de integração coletiva. Finalmente, defende que essas práticas podem subsidiar a atuação de profess
Este documento propõe o uso da música como recurso pedagógico na sala de aula, apresentando uma coletânea de músicas para diferentes temas e pesquisas sobre sua aplicação teórica. A música é importante para os jovens e seu uso na escola complementa seu universo, desenvolvendo habilidades cognitivas.
O documento descreve o Programa de Pós-Graduação em Artes/Música da UFRJ, incluindo suas áreas de concentração, linhas de pesquisa, projetos, proposta curricular, planejamento e integração com a graduação. As principais informações são: 1) As áreas de concentração são Composição, Práticas Interpretativas e Musicologia, com vários projetos em cada uma; 2) A proposta curricular enfatiza a formação para pesquisa através de disciplinas obrigatórias e eletivas; 3) O planej
Esta proposta pedagógica apresenta atividades musicais utilizando sons alternativos para aulas de música na educação básica. O documento discute conceitos como sons alternativos, grupos que usam este estilo e três eixos norteadores: apreciação, execução e criação musical. A ideia é oferecer subsídios e sugestões para professores ampliarem as possibilidades de expressão musical na escola.
O documento discute as abordagens de John Paynter e Murray Schafer para a educação musical, que enfatizam a escuta ativa, a criatividade e a percepção dos sons ambientais. Paynter propõe atividades que incluem canto, execução instrumental e ênfase na audição, enquanto Schafer defende a educação sonora e sensibilização para os sons da natureza. Ambos incentivam a composição e performance por alunos, utilizando notação analógica antes da notação convencional.
Principios Semiologicos Para CompreensãO Da ObraHOME
Este documento discute os princípios semiológicos para compreender a obra musical como um objeto de compreensão e interpretação. Ele explora diferentes formas simbólicas na música, incluindo símbolos endógenos e exógenos. Os símbolos exógenos incluem símbolos orgânicos que representam emoções e movimentos através da imitação de qualidades como ritmo e dinâmica.
Apostila de Polifonia musical (Marcelo Mello)Marcelo Mello
Um complemento com os conteúdos musicais não abordados na Apostila de Harmonia, esta Apostila trata da construção de melodias, e de suas inter-relações e conduções nas várias práticas polifônicas, com exercícios e materiais complementares incluindo apresentação resumida dos instrumentos orquestrais.
Disponibilizada gratuitamente em http://marcelomelloweb.net/mmpolifonia_apostila.htm.
http://marcelomelloweb.net/mmpolifonia_apostila.htm
Apostila - “BLUES: HISTÓRIA E FORMA” (Marcelo Mello)Marcelo Mello
O documento discute a história e forma do blues, apresentando suas origens na cultura musical africana e seu desenvolvimento nos Estados Unidos. É dividido em seções sobre definição, origens, estilos como Chicago blues e blues rock, biografias de importantes músicos e aplicações na guitarra.
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O documento apresenta um resumo do terceiro número do boletim TeMA informativo. Contém uma entrevista com o compositor Ricardo Tacuchian sobre sua carreira e visão sobre música, anúncios de eventos acadêmicos, fotos do congresso da TeMA e resumos de livros e artigos sobre teoria e análise musical.
Idéias para pensarmos a formação de professores de música Alexandre Araujo
aprendizado auto-motivado, ou seja, a própria criança sinaliza o que, quando e como quer aprender, a partir das experiências vividas no dia a dia com familiares, amigos e membros da comunidade. É possível ver histórias de crianças, jovens e adultos que tiveram uma educação livre e tornaram-se profissionais de sucesso. Alguns até partiram para a educação formal mais tarde e foram aceitos em grandes universidades de seus países.
O que dizem os especialistas
“Quando as pessoas se colocam contra a escola é por que têm
acesso e condições de oferecer para o seu filho situações de
aprendizagem mais ricas do que a escola pode dar. É complicado
pensar nisso como algo para todos. A regra é necessária para que
todo mundo tenha a mesma chance. Se a escola não está funcionando,
eu não posso dizer que a solução é a não-escola. A instituição muitas
vezes é uma organização necessária na nossa sociedade complexa.
Para estar fora dela, é preciso ter formação cultural, material disponível
e investimento.”
Gisela Wajskop, socióloga, especialista em educação infantil e
colunista da CRESCER.
“A ‘desescolarização’ é um dos caminhos futuros se pudermos contar
com pais com cultura geral e boa formação, que possam estimular
as crianças e suas competências e habilidades. Por enquanto, é um
mundo restrito, e a criança pode se sentir um peixe fora d’água se não
estiver na escola. Existe uma pressão cultural que impõe isso. A
sociedade elegeu a escola como a instituição própria para crianças,
então tirar uma criança de lá é tirá-la do lugar que a sociedade
escolheu para socializá-la.”
Quando se ouve a palavra "autismo", logo vem à mente a imagem de uma criança isolada em seu próprio mundo, contida numa bolha impenetrável, que brinca de forma estranha, balança o corpo para lá e para cá, alheia a tudo e a todos. Geralmente está associada a alguém "diferente" de nós
Este documento discute a educação musical de músicos populares. Muitos músicos populares aprendem de forma informal em família e com amigos ao invés de aprender teoria musical formalmente. A aprendizagem envolve ouvir, imitar e tocar juntos. Muitos só aprendem teoria musical quando ingressam na faculdade de música. O documento defende que a educação musical deve valorizar as experiências e culturas musicais populares.
Música , a realidade nas escolas e política de formação Alexandre Araujo
Este documento discute políticas de formação musical para professores, reconhecendo a diversidade de instituições e abordagens de ensino. Questiona a separação entre educação acadêmica e círculos sociais, defendendo a articulação entre teoria e prática. Relata depoimentos de professores sobre desafios em escolas, como a falta de preparo para lidar com violência e diversidade cultural. Defende políticas baseadas na pesquisa que conectem universidade e cotidiano escolar.
Este documento resume uma pesquisa sobre as concepções de estudantes da educação básica sobre aulas de música na escola. A pesquisa utilizou entrevistas qualitativas com estudantes para investigar suas percepções sobre as aulas de música e sobre a consideração de seus saberes culturais nos currículos musicais. Os resultados mostraram que as atividades musicais nas escolas promovem aprendizagem significativa e que as concepções dos estudantes estão relacionadas a propostas de educação musical como tocar instrumentos e apreciar música.
Educação Musical no Brasil: professor generalista ou professor de músicaEDSON HANSEN SANT ' ANA
1) O documento discute os diferentes atores que participam do ensino de música no Brasil, incluindo educadores musicais, professores generalistas e músicos.
2) Há debates sobre se apenas educadores musicais deveriam ensinar música ou se outros profissionais também poderiam desempenhar esse papel.
3) O documento explora a história do ensino de música no Brasil e os desafios atuais para garantir educação musical de qualidade para todos.
Apostila de Teoria Musical (Marcelo Mello)Marcelo Mello
Esta Apostila de Teoria Musical se organiza como um método, gradativo e coerente, de apresentação de elementos da partitura e da teoria musical, com textos detalhados, exercícios abrangentes e análise de elementos de partituras de peças musicais de vários gêneros, épocas e origens diferentes, procurando não só capacitar o interessado nos conteúdos teóricos, mas também apresentá-lo para suas várias possibilidades práticas: caligrafia musical, discernimento e aplicação de conteúdos teóricos, senso crítico musical e teórico etc. Assim, ela pode ser estudada e exercitada como um método cronológico, ou mesmo como um programa de curso em teoria musical básica para notação musical.
http://marcelomelloweb.net/mmteoria_apostila.htm
Conteúdos: pauta musical e claves / figuras de tempo / ritmo e compasso / diferenças de altura e acidentes musicais / sinais de repetição / ritmos irregulares: ponto de aumento, anacruse, síncopa, tercina, etc. / expressão musical: andamentos, dinâmicas, articulações, etc. / ornamentos
Este documento discute o ensino da música nas escolas brasileiras ao longo do tempo. Apresenta o histórico da música na educação no Brasil entre 1930 e 1980 e como sua importância vem sendo desvalorizada. Argumenta que a música traz benefícios para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças e deve fazer parte do currículo escolar de forma sistemática. Defende uma abordagem pedagógica da música que considere a individualidade e experiências musicais de cada aluno.
Apostila de Harmonia Funcional (Marcelo Mello)Marcelo Mello
Apostila de harmonia funcional, com apresentação fundamental e aprofundamento estilístico e conceitual dos elementos conceituais em harmonia funcional; com exercícios e análises de repertório em vários estilos musicais.
Disponibilizada gratuitamente na íntegra:
http://marcelomelloweb.net/mmharmonia_apostila.htm
Conteúdos: Princípios de harmonia; Escala; Armadura de clave; Intervalo ; Qualidade intervalar ; Transposição; Consonância e dissonância; Acordes e tríades; Cifras e inversões; Notas acrescentadas; Funções harmônicas ; Campo harmônico; Origens do sistema tonal: Origem acústica ; Origens históricas; escala Relativa menor ; Harmonia funcional; Cadências; Harmonização; Pontos harmônicos; Ambiguidades harmônicas; Modulação.
Este documento discute o papel das bandas de música na educação musical brasileira. Ele argumenta que as bandas de música oferecem resultados sociais e sonoros importantes para os alunos e escolas, promovendo a inclusão, socialização e desenvolvimento do caráter. O documento também descreve o método "Da Capo" para ensino coletivo de instrumentos musicais e como ele vem sendo aplicado em parceria entre uma escola e banda de música local.
Este documento discute o papel das bandas de música na educação musical brasileira. Ele argumenta que as bandas de música oferecem benefícios sociais e sonoros para os alunos e escolas, promovendo a inclusão, socialização e desenvolvimento do caráter. O documento também descreve o método "Da Capo" para ensino coletivo de instrumentos musicais e relata um projeto inicial para aplicar este método em uma escola municipal em parceria com uma banda de música local.
Este documento propõe o uso da música como recurso pedagógico na sala de aula, com a coletânea de músicas para diferentes temas e pesquisas sobre sua aplicação teórica. A música é importante para os jovens e seu uso na escola complementa seu universo, além de desenvolver habilidades cognitivas.
O conteúdo deste mini-curso compreende traçar algumas estratégias para lidar com formação de bandas e grupos instrumentais-vocais na escola. O objetivo aqui é oferecer algumas direções para facilitar a formação de um trabalho musical que envolva a participação conjunta de alunos com vistas à performance musical. A proposta foca o aproveitamento das potencialidades musicais dos alunos no que tange a prática em grupo. O aprendizado técnico individual a priori fica a cargo do aluno que captará com seu professor de instrumento ou em oficinas para fins de aprendizado do instrumento. A proposta aqui é a integração dos instrumentistas e cantores para formação de banda, os conjuntos de música na escola. O arranjo aqui é a proposta e a disposição de arregimentação dos instrumentos. Algumas noções e cuidados de instrumentação.
Este documento discute práticas para o ensino da música na educação básica brasileira. Primeiro, resume a trajetória histórica do ensino da música no Brasil desde o Império, destacando marcos legais importantes. Segundo, apresenta perspectivas e exemplos de atividades musicais que podem ser desenvolvidas em sala de aula, como composições baseadas em paisagens sonoras e atividades lúdicas de integração coletiva. Finalmente, defende que essas práticas podem subsidiar a atuação de profess
Este documento propõe o uso da música como recurso pedagógico na sala de aula, apresentando uma coletânea de músicas para diferentes temas e pesquisas sobre sua aplicação teórica. A música é importante para os jovens e seu uso na escola complementa seu universo, desenvolvendo habilidades cognitivas.
O documento descreve o Programa de Pós-Graduação em Artes/Música da UFRJ, incluindo suas áreas de concentração, linhas de pesquisa, projetos, proposta curricular, planejamento e integração com a graduação. As principais informações são: 1) As áreas de concentração são Composição, Práticas Interpretativas e Musicologia, com vários projetos em cada uma; 2) A proposta curricular enfatiza a formação para pesquisa através de disciplinas obrigatórias e eletivas; 3) O planej
Esta proposta pedagógica apresenta atividades musicais utilizando sons alternativos para aulas de música na educação básica. O documento discute conceitos como sons alternativos, grupos que usam este estilo e três eixos norteadores: apreciação, execução e criação musical. A ideia é oferecer subsídios e sugestões para professores ampliarem as possibilidades de expressão musical na escola.
O documento discute as abordagens de John Paynter e Murray Schafer para a educação musical, que enfatizam a escuta ativa, a criatividade e a percepção dos sons ambientais. Paynter propõe atividades que incluem canto, execução instrumental e ênfase na audição, enquanto Schafer defende a educação sonora e sensibilização para os sons da natureza. Ambos incentivam a composição e performance por alunos, utilizando notação analógica antes da notação convencional.
Principios Semiologicos Para CompreensãO Da ObraHOME
Este documento discute os princípios semiológicos para compreender a obra musical como um objeto de compreensão e interpretação. Ele explora diferentes formas simbólicas na música, incluindo símbolos endógenos e exógenos. Os símbolos exógenos incluem símbolos orgânicos que representam emoções e movimentos através da imitação de qualidades como ritmo e dinâmica.
Similar to “Eu e as práticas musicais” (Marcelo Mello) (20)
Apostila de Polifonia musical (Marcelo Mello)Marcelo Mello
Um complemento com os conteúdos musicais não abordados na Apostila de Harmonia, esta Apostila trata da construção de melodias, e de suas inter-relações e conduções nas várias práticas polifônicas, com exercícios e materiais complementares incluindo apresentação resumida dos instrumentos orquestrais.
Disponibilizada gratuitamente em http://marcelomelloweb.net/mmpolifonia_apostila.htm.
http://marcelomelloweb.net/mmpolifonia_apostila.htm
Apostila - “BLUES: HISTÓRIA E FORMA” (Marcelo Mello)Marcelo Mello
O documento discute a história e forma do blues, apresentando suas origens na cultura musical africana e seu desenvolvimento nos Estados Unidos. É dividido em seções sobre definição, origens, estilos como Chicago blues e blues rock, biografias de importantes músicos e aplicações na guitarra.
Coleção de partituras e tablaturas para gaita diatônica, de músicas relevantes do repertório para o instrumento, com partituras, tablaturas, cifras e gravações, de forma a construir um material importante, maleável e eficiente no estudo e no ensino de gaita, em documento complementar (Apostila de gaita de boca).
Conteúdos: músicas nível básico; músicas nível intermediário; músicas em outras posições e blues; licks de blues para gaita diatônica.
http://marcelomelloseb.net/mmgaita_songbook.htm
Apostila de gaita de boca (Marcelo Mello)Marcelo Mello
Este documento apresenta uma apostila sobre gaita de boca, abordando:
1) Elementos básicos de teoria musical como notas, compasso e ritmo;
2) Conceitos sobre gaita como tipos de instrumentos e cuidados;
3) Técnicas de execução como embocadura, escalas, efeitos e posições;
4) Harmonia musical e seu uso na gaita;
5) Estilos como blues, com sua história e forma musical.
Apostila de Introdução à Música Brasileira (Marcelo Mello)Marcelo Mello
Minha apostila sobre a música brasileira, folclórica, erudita e popular, com conteúdos sobre a música realizada no Brasil desde 1500 até a década de 1960, com textos, fotos questionários e playlist integrado do Youtube com dezenas de gravações selecionadas, relativas a todos os conteúdos da Apostila!
http://marcelomelloweb.net/mmmusicabrasileira_apostila.htm
Conteúdos: Primórdios da música brasileira / Folclore na música brasileira / Brasil colônia e Brasil império / Choro / Villa-Lobos / Samba e a Era do Rádio / Música nacionalista / Música modernista / Bossa-Nova / A década de 1960 /
Cirandinha 7, "Todo o mundo passa" (Villa-Lobos / arr. Marcelo Mello)Marcelo Mello
Arranjo para trio de grupos de violões, de uma das Cirandinhas de Villa-Lobos, conjunto de peças para piano baseadas em melodias folclóricas infantis. Escrito para os alunos da Etec Jacinto Ferreira de Sá (Ourinhos / SP). Uma homenagem humilde a um dos grandes compositores da história, o “selvagem de casaca” Villa-Lobos, e acima de tudo, uma lembrança comovida de minha primeira professora de piano e uma das instigadoras de meu amor pela música, a sempre saudosa Nice NIcolosi Correa , de Ourinhos.
http://marcelomelloweb.net/mmvilla_lobos_todoomundopassa_gtrtrio.htm.
Partituras, vídeos e gravações de minhas composições e arranjos podem ser acessados em meu site pessoal: http://marcelomelloweb.net/mm_musica.htm#arranjos.
Deslocado - composição própria , de uma série canções que são como “experimentos” no formato e na expressão proporcionadas pelo blues - o "blues transcendental".
http://marcelomelloweb.net/mmdeslocado.htm
Vídeos, gravações e agendas de apresentações minhas podem ser acessadas na seção de projetos musicais de meu site pessoal: http://marcelomelloweb.net/mm_musica.htm#projetos.
Composição musical para cravo (arranjada para violão e clarinete) aplicando ritmos brasileiros à forma tradicional das Invenções de J. S. Bach.
Partitura e vídeo disponíveis gratuitamente no site: http://marcelomelloweb.net/mminvencaobrasileira.htm.
Este documento está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
Partituras, vídeos e gravações de minhas composições e arranjos podem ser acessados em meu site pessoal: http://marcelomelloweb.net/mm_musica.htm.
1. Este documento está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-
CompartilhaIgual 4.0Internacional
Eu e as práticas musicais
Marcelo Mello
Quanto mais o tempo passa, mais me convenço de que a música é formada acima de tudo pelas "músicas", pelas práticas
musicais que lhe dão sentido. Se o termo "prática musical" for definido como "o conjunto de fatores que definem e
identificam um determinado tipo de música, uma determinada postura em relação aos fenômenos musicais, e uma
determinada conceituação do que é música" (cf. "Prolegômenos a um projeto de iniciação musical" –
http://marcelomelloweb.net/mmprolegomenosprojetoiniciacaomusical.htm), ele também será definível não apenas em
termos técnicos, mas principalmente em termos do aparato material ou conceitual (técnico, terminológico ou filosófico,
em última instância, ideológico) que a constitui.
A música torna-se também, através disso, uma questão estipulada em um sentido público, e sua principal questão deixa
de ser seu desenvolvimento ou sua constituição interna (digamos, de sua estrutura sonora, de suas "notas" ou coisa
parecida) para ser sua definição como objeto, sua delimitação, dada em termos externos a ela própria. A partir daí, o
conceito de“práticasmusicais”podeserorganizadoapartir nãodeumamúsicaúnica,ou deumtipodemúsicaortodoxo,
mas a partir da organização de um repertório que lhe dá identificação e sentido, cuja existência pode ser compartilhada
por que toca, quem canta, quem compõe, quem ouve etc. É o teor do repertório que poderá indicar as maneiras pelas
quais as práticas musicais (e seus praticantes — músicos, compositores, ouvintes etc.) irão se relacionar dentro de si e
entre outras práticas (e praticantes).
Em minha atuação com músico e professor, tenho constantemente selecionado e organizado diversas listagens de
repertórios musicais de forma a auxiliarem na formação e na manutenção de práticas musicais específicas, isto é,
"apanhados" de músicas que podem ajudar quem queira se envolver e entender gêneros musicais específicos: música
barroca, blues, MPB, bossa nova, rock etc. Com isso, toda minha atuação musical tende a se desviar de preocupações
excessivamente técnicas ou abstratas, de uma formação “geral” de um evento musical ou de um aluno em música, para
se focar nas consequências e formas de manipulação dos repertórios, e de sua atuação na formação de práticas musicais.
No caso específico do ensino musical, me ocorre destacar duas consequências importantes. Primeiro, transformar a
transmissão de repertórios em aulas de música, ao invés de uma lista “outorgada”, fechada — dada dentro das tradições
impostas pelas instituições ou por “implícitos” sociais a respeito do musical — em uma possibilidade “aberta”, a ser
discutida e resolvida dentro das limitações e das necessidades do aluno, do professor e do meio. Segundo, mudar a
concepção geral do professor de música, de um “superdotado” técnico (sobretudo) habilitado em uma relação “profunda”
com a “Música” em maiúsculas e no singular (e com uma autoridade de julgamento correspondente), para alguém
envolvido com uma prática musical, uma bem específica, que demonstre abertamente seus limites e suas limitações (e
também as do professor).
A persistência em manter em foco as práticas musicais como metas a serem alcançadas no trabalho e no ensino musicais
me leva também, entre outras consequências, a vincular os conteúdos técnicos ao repertório delimitado (e não o
contrário), a sempre procurar envolver os participantes (alunos, público etc.) no espírito próprio àquela determinada
prática, e a manter um estado de permanente pesquisa e reciclagem, de manutenção dos repertórios viáveis e das obras
que sejam seus representantes.
Acima de tudo, sempre procurarei e respeitarei as iniciativas que encarem as possibilidades musicais como
possibilidades (estéticas, sociais) polêmicas dentro das perspectivas humanas, e que lidem (e se maravilhem!) com cada
possibilidade, cada música, cada apresentação e estudo, na sua especificidade, na sua singularidade.
MELLO, Marcelo (2007). “Eu e as práticas musicais”. Documento online
http://www.marcelomelloweb.net/mmeupraticasmusicais.htm.