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Cap. 10
Clarividência
e
Clariaudiência
Livro: Estudando André Luiz 1
Slide: Thiago P. Santos
“
Livro:
Nos domínios da Mediunidade
cap. 12
2
Local:
Centro espirita dirigido por
Raul Silva encarnando.
Espírito instrutor:
Áulus, que orientava
André Luiz e Hilário Silva.
10.1 Fluidificação das Águas
“Pequeno cântaro de vidro, com água pura, foi trazido à mesa.
Hilário: Vamos assistir alguma cerimônia especial?
Áulus: Não, nada disso. A água potável destina-se a ser fluidificada. O líquido
simples receberá recursos magnéticos de subido valor para o equilíbrio
psicofísico dos circunstantes.
Com efeito, mal acabávamos de ouvir Áulus, Clementino se abeirou do vaso
e, de pensamento em prece, aos poucos se nos revelou coroado de luz. Daí a
instantes, de sua destra espalmada sobre o jarro, partículas radiosas eram
projetadas sobre o líquido cristalino que as absorvia de maneira total.
3
10.2. Preparação para vidência e audição
Raul Silva orienta os médiuns observem, através da audiência e vidência, os
ensinamentos que porventura fossem, ministrados pelos amigos espirituais!
Reparamos que Celina, Eugênia e Castro aguçaram as suas atenções.
Áulus: Nosso amigo (Clementino) procura ajudar aos nossos companheiros de
mediunidade, favorecendo lhes o campo sensório. Não lhes convêm, por agora, a
clarividência e a clariaudiência demasiado abertas... Cada qual de nós deve estar em sua
faixa de serviços, fazendo o melhor ao seu alcance. Imaginemos um aparelho de radio,
coletando todas as espécies de onda, em movimento de captação simultânea. O proveito
e a harmonia da transmissão seriam realmente impraticáveis... Um médium, pois, não
deve demorar-se com todas as solicitações do meio em que se situa, sob pena de arrojar
as suas impressões ao desequilíbrio, a menos quando, por sua própria evolução, consiga
sobrepairar ao campo do trabalho, dominando as influências do meio e selecionando-as,
segundo o elevado critério de quem já consegue orientar-se para o bem e orientar
aqueles que o acompanham.
4
10.3 Variações na percepção - teoria
Hilário: Os trabalhos mediúnicos, porém, são rigorosamente iguais nos três
instrumentos sob nosso exame?
Áulus: Isso não. O circulo de preparação varia em cada um de nós. Há diferentes
gêneros de mediunidade; contudo, importa reconhecer que cada Espírito vive em
determinado degrau de crescimento mental e, por isso, as equações do esforço
mediúnico diferem de indivíduo para indivíduo, tanto quanto as interpretações da vida se
modificam de alma para alma. As faculdades medianímicas podem ser idênticas em
pessoas diversas, entretanto, cada pessoa tem a sua maneira particular de empregá-las.
Um modelo, em muitas ocasiões, é o mesmo para grande assembleia de pintores,
todavia, cada artista fixá-lo-á na tela a seu modo. Uma lâmpada exibirá claridade lirial,
em jato contínuo, mas, se essa claridade for filtrada por focos múltiplos, decerto estará
submetida à cor e ao potencial de cada um desses filtros, embora continue sendo
sempre a mesma lâmpada a fulgurar em seu campo central de ação. Mediunidade é
sintonia e filtragem. Cada espírito vive entre as forças com as quais se combina,
transmitindo-as seguindo as concepções que lhe caracterizam o modo de ser.
5
10.4. 0lhos e ouvidos na Clarividência e Clariaudiência
Hilário: A clarividência e a Clariaudiência acaso estão localizadas
exclusivamente nos olhos e nos ouvidos da criatura reencarnada?
Áulus: Hilário, vê-se que você esta começando a jornada no conhecimento
superior. Os olhos e os ouvidos materiais estão para a vidência e para a audição
como os óculos estão para os olhos e o ampliador de sons para os ouvidos.
Surdos e cegos na experiência física, convenientemente educados, podem ouvir
e ver, através de recursos diferentes daqueles que são vulgarmente utilizados. A
onda hertziana e os raios X vão mostrando que há som e luz muito além das
acanhadas fronteiras vibratórias em que eles se agitam, e o médium é sempre
alguém dotado de possibilidades neuropsíquicas especiais que lhe estendem o
horizonte dos sentidos.
6
Hilário: Desejava, porém, saber se Dona Celina, por exemplo, está
enxergando o irmão Clementino e ouvindo-o, tão somente pelo processo curial
de percepção na terra.
Áulus: Sim, isso acontece, por uma questão de costume cristalizado. Celina
pensa ouvir o supervisor, através dos condutos auditivos, e supõe vê-lo, como
se o aparelho fotográfico dos olhos estivesse funcionando em conexão com o
centro da memória, no entanto isso resulta do hábito. Ainda mesmo no campo
de impressões comuns, embora a criatura empregue os ouvidos e os olhos, ela
vê e ouve com o cérebro, e, apesar de o cérebro usar as células do córtex para
selecionar os sons e imprimir as imagens, quem vê e ouve, na realidade, é a
mente. Todos os sentidos na esfera fisiológica pertencem à alma, que os fixa
no corpo carnal, de conformidade com os princípios estabelecidos para a
evolução dos espíritos reencarnados na terra. Vocês possuem uma prova
disso, quando se encontra em natural desdobramento, durante o sono, vendo e
ouvindo, sem a função plena dos órgãos vitais.
7
10.5. Uma frase e três registros diferentes.
Acompanhemos o prosseguimento das observações de André Luiz:
Centralizemos mais atenção na prece, adestrando-nos para o serviço do bem!
Essa frase foi pronunciada por Clementino, em voz clara e pausada, como a
oferecer uma base única para a convergência de nossas cogitações.
Atento, porém, aos nossos objetivos de estudo, acompanhei os médiuns mais
diretamente interessados no apelo.
Dona Celina, registrara as palavras com precisão e guardava a atitude do
aluno disciplinado.
Dona Eugênia assimilara-as em forma de ordem intuitiva, e mostrava-se na
condição do aprendiz criteriosos.
Castro, contudo, não as recolhera nem de leve.
8
10.6. A mesma ligação e três diferentes percepções.
Continua André Luiz:
Observei que sutilmente ligados à faixa fluídica de Clementino, os três
médiuns, cada qual a seu modo, lhe acusava a presença.
Dona Celina anotava-lhe os mínimos movimentos, à maneira do discípulos
diante do professor, Dona Eugênia lhe assinalava a vizinhança com menos
facilidade, qual se o distinguisse imperfeitamente, através dum lençol de
nebulosidade, e Castro, embora o visse com perfeição, aprecia completamente
alheio à influência do instrutor.
Áulus: As possibilidades de Celina e Castro, na clarividência e na
clariaudiência, são por enquanto mais vastas que em nossa irmã Eugênia,
acham-se os três levemente submetidos ao comando magnético de Clementino
e podem identificar-lhe a presença com analogia de observações, por que, nas
circunstâncias em que operam, estão agindo como pessoas comuns,
utilizando-se da percepção habitual.
9
10.7. A indiferença mental de Castro
Hilário: Se o trio foi colocado sob a ordenação magnética do supervisor, por
que motivo nossas amigas lhe acataram o convite, enquanto Castro se mantém
visivelmente impermeável a ele?
Áulus: O mentor do recinto exerce apenas branda influência... além disso, a
mente de Castro passou, de súbito, a alimentar propósitos diferentes. Incapaz
de concentrar a atenção, de modo irrepreensível, na região superior do
trabalho que nos compete levar a efeito, de momento não mais se revela
interessado em satisfazer ao programa de Clementino, mas sim em provocar
um reencontro com a progenitora desencarnada. Enxerga o orientador do
conjunto, como quem e constrangido a ver alguém de passagem, todavia, sem
qualquer preocupação de escutá-lo ou servi-lo, confinado como se encontra às
emoções do jardim doméstico... É antena que se insensibilizou, de improviso,
recusando sintonizar-se com a conda que a procura.
10
10.8. Lição de disciplina de Celina
Neste instante, vimos que um companheiro simpático de nosso plano
avançou do círculo de espectadores, abeirando-se de Dona Celina e
chamando-a, discreto.
A nobre criatura ouviu-lhe a voz, mas não se voltou para trás.
Entretanto, respondeu-lhe em pensamento, numa frase que se fez
perfeitamente audível para nós, “Nos encontraremos mais tarde”.
Áulus: é o esposo desencarnado de nossa irmã que a visita, com
afetuosa solicitação, contudo, disciplinado quanto é, Celina sabe
renunciar ao conforto de ouvi-lo, a fim de colaborar no êxito da reunião
com maior segurança.
11
10.9. Desdobramento indisciplinar de Castro
Observações de André Luiz:
Logo após, vimos Castro desdobrar-se de novo, auxiliando agora
simplesmente pelo forte desejo de ausentar-se do círculo e, revestido das
emanações que lhe desfiguravam o perispírito, caminhou, hesitante, ao
encontro de uma entidade amiga que o aguardava a pequena distância.
Áulus: Nosso cooperador, menos habituado à disciplina edificante, julga que
já fez o possível, em favor dos trabalhos programados para esta noite, e põe-
se no encalço da mãezinha, que vem sendo beneficiada em nossa
organização.
12
10.10. Vibrações sem palavras
Clementino, à cabeceira da assembleia, estendeu os braços e colocou-se em
prece. Cintilações de esplendor revestiam-lhe agora o busto, dando-nos a
impressão de que o abnegado benfeitor se converteram num anjo sem asas.
Em momentos ligeiros, verdadeiro jorro solar desceu do Alto, coroando-lhe a
fronte e, de suas mãos, passou a irradiar-se prodigiosa fonte de luz, que nos
alcançava a todos, encarnados e desencarnados, prodigalizando-nos a
sensação de indescritível bem estar.
Nada consegui dizer, não obstante as perquirições que me esfuziavam o
pensamentos. O êxtase do mentor impelia-nos a respeitosa mudez.
Aqueles minutos de vibração sem palavras representavam precioso manancial
de energias restauradoras para quantos lhe abrissem as portas do espírito.
É o que eu conseguia depreender pelo revigoramento de minhas próprias
forças.
13
10.11. Quadros de vidência não confirmados pelos espíritos André e Hilário
André Luiz: Terminada que foi a operação inesquecível, Raul solicitou ainda
alguns instante de tranquilidade e expectativa. Competia ao grupo aguardar a
manifestação de algum dos orientadores da casa, à guisa de instrução geral no
encerramento.
Dona Celina rogou licença para notificar que vira surgir no recinto um ribeiro
cristalino, em cuja corrente muitos enfermos se banhavam, e Dona Eugênia
seguiu-a, explicando que chegara a contemplar um edifício repleto de crianças,
entonado hinos de louvor a Deus.
Nada vimos ali que pudesse recordar sequer de longe um córrego de águas
curativas ou algum pavilhão de serviços à infância.
A sala era demasiado estreita para comportar tais cenários.
Fitando-me, intrigado, Hilário parecia perguntar se as duas médiuns não
estariam sob o influxo de alguma perturbação momentânea.
14
10.12. Áulus explica as duas origens para os fenômenos de vidência.
Áulus: Não esquecemos que ambas se encontram reunidas na faixa
magnéticas de Clementino, fixando as imagens que a mente dele lhes sugere.
Viram-lhe os pensamentos relacionados com a obra de amparo aos doentes e
com a formação de uma escola, que a instituição pretende, em breve, mobilizar
no socorro ao próximo. Ideias, elaboradas com atenção, geram formas, tocadas
de movimento, som e cor, perfeitamente perceptíveis por todos aqueles que se
encontrem sintonizados na onda em que se expressam. Não podemos olvidar
que há fenômenos de Clarividência e Clariaudiência que partem da observação
ativa dos instrumentos mediúnicos, identificando a existência de pessoas,
paisagens e coisas exteriores a eles próprios.
Hilário: Oh, temos aí a técnica dos obsessores quando improvisam para as
suas vítimas variadas impressões alucinatórias...
Áulus: Sim, Sim, É isso mesmo. No entanto, evitemos a conversação agora.
O trabalho da reunião vai terminar.
15
Reflexão
“Cada espirito vive entre as forças com as quais se
combina, transmitindo-as segundo as concepções que
lhe caracterizam o modo de ser.”
a) Quais a natureza dos pensamentos que tenho alimentado no dia a dia?
b) Que sentimentos estou cultivando com relação às pessoas com que convivo?
c) Os ambientes que frequento correspondem às minhas aspirações de melhoria
interior?
16
Próximo Estudo:
Capítulo 11
Preparação do Médium para efeitos físicos
Fim

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Estudando André Luiz 1- Cap 10.

  • 1. Cap. 10 Clarividência e Clariaudiência Livro: Estudando André Luiz 1 Slide: Thiago P. Santos
  • 2. “ Livro: Nos domínios da Mediunidade cap. 12 2 Local: Centro espirita dirigido por Raul Silva encarnando. Espírito instrutor: Áulus, que orientava André Luiz e Hilário Silva.
  • 3. 10.1 Fluidificação das Águas “Pequeno cântaro de vidro, com água pura, foi trazido à mesa. Hilário: Vamos assistir alguma cerimônia especial? Áulus: Não, nada disso. A água potável destina-se a ser fluidificada. O líquido simples receberá recursos magnéticos de subido valor para o equilíbrio psicofísico dos circunstantes. Com efeito, mal acabávamos de ouvir Áulus, Clementino se abeirou do vaso e, de pensamento em prece, aos poucos se nos revelou coroado de luz. Daí a instantes, de sua destra espalmada sobre o jarro, partículas radiosas eram projetadas sobre o líquido cristalino que as absorvia de maneira total. 3
  • 4. 10.2. Preparação para vidência e audição Raul Silva orienta os médiuns observem, através da audiência e vidência, os ensinamentos que porventura fossem, ministrados pelos amigos espirituais! Reparamos que Celina, Eugênia e Castro aguçaram as suas atenções. Áulus: Nosso amigo (Clementino) procura ajudar aos nossos companheiros de mediunidade, favorecendo lhes o campo sensório. Não lhes convêm, por agora, a clarividência e a clariaudiência demasiado abertas... Cada qual de nós deve estar em sua faixa de serviços, fazendo o melhor ao seu alcance. Imaginemos um aparelho de radio, coletando todas as espécies de onda, em movimento de captação simultânea. O proveito e a harmonia da transmissão seriam realmente impraticáveis... Um médium, pois, não deve demorar-se com todas as solicitações do meio em que se situa, sob pena de arrojar as suas impressões ao desequilíbrio, a menos quando, por sua própria evolução, consiga sobrepairar ao campo do trabalho, dominando as influências do meio e selecionando-as, segundo o elevado critério de quem já consegue orientar-se para o bem e orientar aqueles que o acompanham. 4
  • 5. 10.3 Variações na percepção - teoria Hilário: Os trabalhos mediúnicos, porém, são rigorosamente iguais nos três instrumentos sob nosso exame? Áulus: Isso não. O circulo de preparação varia em cada um de nós. Há diferentes gêneros de mediunidade; contudo, importa reconhecer que cada Espírito vive em determinado degrau de crescimento mental e, por isso, as equações do esforço mediúnico diferem de indivíduo para indivíduo, tanto quanto as interpretações da vida se modificam de alma para alma. As faculdades medianímicas podem ser idênticas em pessoas diversas, entretanto, cada pessoa tem a sua maneira particular de empregá-las. Um modelo, em muitas ocasiões, é o mesmo para grande assembleia de pintores, todavia, cada artista fixá-lo-á na tela a seu modo. Uma lâmpada exibirá claridade lirial, em jato contínuo, mas, se essa claridade for filtrada por focos múltiplos, decerto estará submetida à cor e ao potencial de cada um desses filtros, embora continue sendo sempre a mesma lâmpada a fulgurar em seu campo central de ação. Mediunidade é sintonia e filtragem. Cada espírito vive entre as forças com as quais se combina, transmitindo-as seguindo as concepções que lhe caracterizam o modo de ser. 5
  • 6. 10.4. 0lhos e ouvidos na Clarividência e Clariaudiência Hilário: A clarividência e a Clariaudiência acaso estão localizadas exclusivamente nos olhos e nos ouvidos da criatura reencarnada? Áulus: Hilário, vê-se que você esta começando a jornada no conhecimento superior. Os olhos e os ouvidos materiais estão para a vidência e para a audição como os óculos estão para os olhos e o ampliador de sons para os ouvidos. Surdos e cegos na experiência física, convenientemente educados, podem ouvir e ver, através de recursos diferentes daqueles que são vulgarmente utilizados. A onda hertziana e os raios X vão mostrando que há som e luz muito além das acanhadas fronteiras vibratórias em que eles se agitam, e o médium é sempre alguém dotado de possibilidades neuropsíquicas especiais que lhe estendem o horizonte dos sentidos. 6
  • 7. Hilário: Desejava, porém, saber se Dona Celina, por exemplo, está enxergando o irmão Clementino e ouvindo-o, tão somente pelo processo curial de percepção na terra. Áulus: Sim, isso acontece, por uma questão de costume cristalizado. Celina pensa ouvir o supervisor, através dos condutos auditivos, e supõe vê-lo, como se o aparelho fotográfico dos olhos estivesse funcionando em conexão com o centro da memória, no entanto isso resulta do hábito. Ainda mesmo no campo de impressões comuns, embora a criatura empregue os ouvidos e os olhos, ela vê e ouve com o cérebro, e, apesar de o cérebro usar as células do córtex para selecionar os sons e imprimir as imagens, quem vê e ouve, na realidade, é a mente. Todos os sentidos na esfera fisiológica pertencem à alma, que os fixa no corpo carnal, de conformidade com os princípios estabelecidos para a evolução dos espíritos reencarnados na terra. Vocês possuem uma prova disso, quando se encontra em natural desdobramento, durante o sono, vendo e ouvindo, sem a função plena dos órgãos vitais. 7
  • 8. 10.5. Uma frase e três registros diferentes. Acompanhemos o prosseguimento das observações de André Luiz: Centralizemos mais atenção na prece, adestrando-nos para o serviço do bem! Essa frase foi pronunciada por Clementino, em voz clara e pausada, como a oferecer uma base única para a convergência de nossas cogitações. Atento, porém, aos nossos objetivos de estudo, acompanhei os médiuns mais diretamente interessados no apelo. Dona Celina, registrara as palavras com precisão e guardava a atitude do aluno disciplinado. Dona Eugênia assimilara-as em forma de ordem intuitiva, e mostrava-se na condição do aprendiz criteriosos. Castro, contudo, não as recolhera nem de leve. 8
  • 9. 10.6. A mesma ligação e três diferentes percepções. Continua André Luiz: Observei que sutilmente ligados à faixa fluídica de Clementino, os três médiuns, cada qual a seu modo, lhe acusava a presença. Dona Celina anotava-lhe os mínimos movimentos, à maneira do discípulos diante do professor, Dona Eugênia lhe assinalava a vizinhança com menos facilidade, qual se o distinguisse imperfeitamente, através dum lençol de nebulosidade, e Castro, embora o visse com perfeição, aprecia completamente alheio à influência do instrutor. Áulus: As possibilidades de Celina e Castro, na clarividência e na clariaudiência, são por enquanto mais vastas que em nossa irmã Eugênia, acham-se os três levemente submetidos ao comando magnético de Clementino e podem identificar-lhe a presença com analogia de observações, por que, nas circunstâncias em que operam, estão agindo como pessoas comuns, utilizando-se da percepção habitual. 9
  • 10. 10.7. A indiferença mental de Castro Hilário: Se o trio foi colocado sob a ordenação magnética do supervisor, por que motivo nossas amigas lhe acataram o convite, enquanto Castro se mantém visivelmente impermeável a ele? Áulus: O mentor do recinto exerce apenas branda influência... além disso, a mente de Castro passou, de súbito, a alimentar propósitos diferentes. Incapaz de concentrar a atenção, de modo irrepreensível, na região superior do trabalho que nos compete levar a efeito, de momento não mais se revela interessado em satisfazer ao programa de Clementino, mas sim em provocar um reencontro com a progenitora desencarnada. Enxerga o orientador do conjunto, como quem e constrangido a ver alguém de passagem, todavia, sem qualquer preocupação de escutá-lo ou servi-lo, confinado como se encontra às emoções do jardim doméstico... É antena que se insensibilizou, de improviso, recusando sintonizar-se com a conda que a procura. 10
  • 11. 10.8. Lição de disciplina de Celina Neste instante, vimos que um companheiro simpático de nosso plano avançou do círculo de espectadores, abeirando-se de Dona Celina e chamando-a, discreto. A nobre criatura ouviu-lhe a voz, mas não se voltou para trás. Entretanto, respondeu-lhe em pensamento, numa frase que se fez perfeitamente audível para nós, “Nos encontraremos mais tarde”. Áulus: é o esposo desencarnado de nossa irmã que a visita, com afetuosa solicitação, contudo, disciplinado quanto é, Celina sabe renunciar ao conforto de ouvi-lo, a fim de colaborar no êxito da reunião com maior segurança. 11
  • 12. 10.9. Desdobramento indisciplinar de Castro Observações de André Luiz: Logo após, vimos Castro desdobrar-se de novo, auxiliando agora simplesmente pelo forte desejo de ausentar-se do círculo e, revestido das emanações que lhe desfiguravam o perispírito, caminhou, hesitante, ao encontro de uma entidade amiga que o aguardava a pequena distância. Áulus: Nosso cooperador, menos habituado à disciplina edificante, julga que já fez o possível, em favor dos trabalhos programados para esta noite, e põe- se no encalço da mãezinha, que vem sendo beneficiada em nossa organização. 12
  • 13. 10.10. Vibrações sem palavras Clementino, à cabeceira da assembleia, estendeu os braços e colocou-se em prece. Cintilações de esplendor revestiam-lhe agora o busto, dando-nos a impressão de que o abnegado benfeitor se converteram num anjo sem asas. Em momentos ligeiros, verdadeiro jorro solar desceu do Alto, coroando-lhe a fronte e, de suas mãos, passou a irradiar-se prodigiosa fonte de luz, que nos alcançava a todos, encarnados e desencarnados, prodigalizando-nos a sensação de indescritível bem estar. Nada consegui dizer, não obstante as perquirições que me esfuziavam o pensamentos. O êxtase do mentor impelia-nos a respeitosa mudez. Aqueles minutos de vibração sem palavras representavam precioso manancial de energias restauradoras para quantos lhe abrissem as portas do espírito. É o que eu conseguia depreender pelo revigoramento de minhas próprias forças. 13
  • 14. 10.11. Quadros de vidência não confirmados pelos espíritos André e Hilário André Luiz: Terminada que foi a operação inesquecível, Raul solicitou ainda alguns instante de tranquilidade e expectativa. Competia ao grupo aguardar a manifestação de algum dos orientadores da casa, à guisa de instrução geral no encerramento. Dona Celina rogou licença para notificar que vira surgir no recinto um ribeiro cristalino, em cuja corrente muitos enfermos se banhavam, e Dona Eugênia seguiu-a, explicando que chegara a contemplar um edifício repleto de crianças, entonado hinos de louvor a Deus. Nada vimos ali que pudesse recordar sequer de longe um córrego de águas curativas ou algum pavilhão de serviços à infância. A sala era demasiado estreita para comportar tais cenários. Fitando-me, intrigado, Hilário parecia perguntar se as duas médiuns não estariam sob o influxo de alguma perturbação momentânea. 14
  • 15. 10.12. Áulus explica as duas origens para os fenômenos de vidência. Áulus: Não esquecemos que ambas se encontram reunidas na faixa magnéticas de Clementino, fixando as imagens que a mente dele lhes sugere. Viram-lhe os pensamentos relacionados com a obra de amparo aos doentes e com a formação de uma escola, que a instituição pretende, em breve, mobilizar no socorro ao próximo. Ideias, elaboradas com atenção, geram formas, tocadas de movimento, som e cor, perfeitamente perceptíveis por todos aqueles que se encontrem sintonizados na onda em que se expressam. Não podemos olvidar que há fenômenos de Clarividência e Clariaudiência que partem da observação ativa dos instrumentos mediúnicos, identificando a existência de pessoas, paisagens e coisas exteriores a eles próprios. Hilário: Oh, temos aí a técnica dos obsessores quando improvisam para as suas vítimas variadas impressões alucinatórias... Áulus: Sim, Sim, É isso mesmo. No entanto, evitemos a conversação agora. O trabalho da reunião vai terminar. 15
  • 16. Reflexão “Cada espirito vive entre as forças com as quais se combina, transmitindo-as segundo as concepções que lhe caracterizam o modo de ser.” a) Quais a natureza dos pensamentos que tenho alimentado no dia a dia? b) Que sentimentos estou cultivando com relação às pessoas com que convivo? c) Os ambientes que frequento correspondem às minhas aspirações de melhoria interior? 16
  • 17. Próximo Estudo: Capítulo 11 Preparação do Médium para efeitos físicos Fim