2. Demonstrativo de resultados
O demonstrativo de resultados é um controle
que deve ser feito mensalmente para avaliar o
resultado do período, ou seja, para saber se a
empresa obteve lucro ou se teve prejuízo. Da
mesma forma, as informações que já temos até
o momento podem ser utilizados para montar
uma previsão de resultados.
Para isso usaremos a projeção de vendas com
os preços definidos para fazermos uma
estimativa de faturamento e depois
deduziremos os gastos previstos.
4. Margem de contribuição
A margem de contribuição é o quanto a receita
contribui para o lucro da empresa. Ou seja,
depois de descontados os gastos diretamente
relacionados à venda, que são os custos
variáveis (matéria-prima e outros) e as
despesas variáveis (referentes ao custo de
comercialização), quanto teremos para pagar
os custos fixos, os impostos e sobrar lucro.
A margem de contribuição unitária, ou seja,
margem de contribuição de cada produto,
pode ser calculada da mesma forma,
utilizando-se o preço de venda do produto e os
custos e despesas variáveis unitários.
5. Lucro bruto e lucro liquido
O lucro bruto é conhecido como
lucro antes dos impostos. É
importante distinguir isso pois
devemos reservar uma parte desse
valor para o pagamento dos
impostos, que são obrigatórios e
geralmente ocorrem após o
fechamento do mês. O resultado, já
descontados os impostos, é
chamado de lucro líquido.
6. Fluxo de caixa projetado
É o fluxo de caixa é uma ferramenta
de controle em que registramos os
resultados mês a mês, colocando os
demonstrativos de resultados
mensais lado a lado, e somando o
resultado acumulado para chegar ao
resultado total no período sendo
avaliado.
7. Fluxo de caixa projetado
A projeção de fluxo de caixa é a
projeção do que esperamos como
receita e o que esperamos gastar. É
uma forma de avaliar se o que
planejamos e/ou prevemos está
adequado.
Um acumulado do previsto de 6
meses ou mais.
8. Capital de giro
O capital de giro é o recurso
financeiro que mantemos
em caixa e utilizamos para
o pagamento dos gastos.
Esse capital será reposto
posteriormente com receita
das vendas.
9. Ciclo de caixa
O ciclo de caixa compreende desde o
pagamento dos fornecedores até o
recebimento do dinheiro do cliente.
Quando vendemos muito a prazo e
temos que pagar nossos fornecedores
até o recebimento do dinheiro do
cliente. Para diminuir o ciclo de caixa e
também a necessidade de capital de
giro, precisamos receber o máximo
possível à vista e conseguir maiores
prazos para pagar os fornecedores.
10. Capital Inicial
Gastos com infraestrutura, equipamentos, móveis e
outros;
Estoque inicial, correspondente à matéria-prima ou
produtos necessários para pelos menos dois meses de
funcionamento;
Capital de giro para manter a empresa por pelo menos
2 meses;
Uma reserva de emergências;
Investimentos pré-operacionais, gastos necessários
antes do inicio das atividades, como taxas de abertura
da empresa, treinamento inicial dos funcionários,
divulgação inicial, inauguração e etc.
11. Indicadores de viabilidade
Indicadores são referencias que
devemos avaliar para certificar de que o
negócio está funcionando como
deveria, ou que planejamento está
adequado e pode gerar bons
resultados.
Os indicadores de viabilidade são
referencias que calculamos a partir da
projeção de lucro, de receita,
investimos previstos e outros valores
para avaliar o provável resultado
financeiro da empresa
12. Lucratividade
A fórmula para cálculo da
lucratividade é:
Lucratividade =
Lucro Liquido / Receita total
X 100
13. Rentabilidade
A fórmula para cálculo da lucratividade
é:
Lucratividade =
Lucro Liquido / Investimento
total
X 100
14. Prazo de retorno do
investimento
Investimento
=
Investimento total /
lucro liquido
Quando o resultado se igualar a zero, o lucro da
empresa cobre todo o investimento inicial.
16. Fontes de capital
Formar um capital próprio da
empresa: montante de dinheiro
seu e de seus sócios. Bens
e/ou móveis também contam.
Utilizar de terceiros: fundos de
investimento, empréstimos e
etc.