1) O presidente da MRS Logística, Guilherme Mello, busca expandir as operações da empresa para além do transporte de minério de ferro, focando em trechos como Rio-São Paulo e novas cargas como contêineres e carga geral.
2) A MRS vem investindo em melhorias como nova sinalização para aumentar a eficiência do "Carrossel do Minério", mas busca diversificar as cargas transportadas.
3) As melhorias implementadas já permitiram aumentos na produtividade e reduções no tempo de trâ
Rui Carlos Botter - Logística de Suprimentos da Cidade, Rodoanel, Ferroanel e...LCA promo
1) O documento discute os principais problemas logísticos enfrentados nos centros urbanos e como a logística urbana e macrologística podem ajudar a resolvê-los.
2) Apresenta três casos: o Rodoanel de São Paulo, o Ferroanel de São Paulo e a ampliação da fábrica da Aracruz em Guaíba-RS.
3) Conclui que os problemas macrologísticos e de logística urbana devem ser atacados pelo governo e que obras viárias devem ser analisadas por
Aula 23 transportes e comércio exterior do brasilJonatas Carlos
O documento discute os principais sistemas de transporte no Brasil, incluindo rodoviário, ferroviário, hidroviário, naval e aéreo. Ele analisa fatores como custos, cargas transportadas, distâncias percorridas e a importância de cada modo. Atualmente, o transporte rodoviário responde por 64% das cargas, enquanto o hidroviário é pouco utilizado apesar de seu baixo custo. Há esforços para estimular modais mais sustentáveis como ferryboat e trens de carga.
Carlos Osório - Linha 2 Estácio - Carioca - Praça XV - 01/12/2015 Clube de En...Arlindo Pereira
1) A Região Metropolitana do Rio de Janeiro cresceu significativamente entre 2003 e 2012 em termos de população, número de viagens e demanda por transporte público.
2) Os planos para a expansão da rede metroviária remontam a 1947, mas o sistema vem crescendo gradualmente, com novas linhas e estações sendo abertas para atender à demanda crescente.
3) A linha 2 atualmente liga Estácio a Pavuna, e há planos para expandi-la com a adição de 3 novas estações entre Está
Apresentação Por Dentro do Metrô Rio Twitter 2010Arlindo Pereira
O documento descreve uma agenda de eventos e palestras sobre o metrô do Rio de Janeiro. As palestras abordarão inteligência de mercado, transporte, manutenção de trens, além de visitas técnicas às instalações de controle e manutenção. O documento também fornece detalhes sobre a história, expansão, operação e melhorias do sistema metroviário carioca.
1. A ponte entre Salvador e Ilha de Itaparica melhorará a eficiência logística e mobilidade na Região Metropolitana de Salvador, além de promover o desenvolvimento socioeconômico do Recôncavo Sul e Baixo-Sul.
2. A ponte criará um novo eixo de expansão urbana para a população em crescimento da RMS e aliviará a saturação do tráfego na BR-324.
3. O projeto da ponte inclui planos para o desenvolvimento urbanístico ordenado da Il
Especial Embarcadores com Guilherme AlvisiMRS Logística
O gerente geral de Negócios para Carga Geral, Guilherme Alvisi fala sobre o papel da ferrovia no mercado atual e sua flexibilidade no transporte de cargas, com itens de maior valor agregado e frágeis através de contêineres. Além disso, explicita a importância da multimodalidade para o transporte de cargas moderno. Confira na íntegra a matéria do "Especial Embarcadores" do Guia Marítimo.
Já conhece nossas soluções logísticas? Acesse: https://www.mrs.com.br/logistica-integrada
Rui Carlos Botter - Logística de Suprimentos da Cidade, Rodoanel, Ferroanel e...LCA promo
1) O documento discute os principais problemas logísticos enfrentados nos centros urbanos e como a logística urbana e macrologística podem ajudar a resolvê-los.
2) Apresenta três casos: o Rodoanel de São Paulo, o Ferroanel de São Paulo e a ampliação da fábrica da Aracruz em Guaíba-RS.
3) Conclui que os problemas macrologísticos e de logística urbana devem ser atacados pelo governo e que obras viárias devem ser analisadas por
Aula 23 transportes e comércio exterior do brasilJonatas Carlos
O documento discute os principais sistemas de transporte no Brasil, incluindo rodoviário, ferroviário, hidroviário, naval e aéreo. Ele analisa fatores como custos, cargas transportadas, distâncias percorridas e a importância de cada modo. Atualmente, o transporte rodoviário responde por 64% das cargas, enquanto o hidroviário é pouco utilizado apesar de seu baixo custo. Há esforços para estimular modais mais sustentáveis como ferryboat e trens de carga.
Carlos Osório - Linha 2 Estácio - Carioca - Praça XV - 01/12/2015 Clube de En...Arlindo Pereira
1) A Região Metropolitana do Rio de Janeiro cresceu significativamente entre 2003 e 2012 em termos de população, número de viagens e demanda por transporte público.
2) Os planos para a expansão da rede metroviária remontam a 1947, mas o sistema vem crescendo gradualmente, com novas linhas e estações sendo abertas para atender à demanda crescente.
3) A linha 2 atualmente liga Estácio a Pavuna, e há planos para expandi-la com a adição de 3 novas estações entre Está
Apresentação Por Dentro do Metrô Rio Twitter 2010Arlindo Pereira
O documento descreve uma agenda de eventos e palestras sobre o metrô do Rio de Janeiro. As palestras abordarão inteligência de mercado, transporte, manutenção de trens, além de visitas técnicas às instalações de controle e manutenção. O documento também fornece detalhes sobre a história, expansão, operação e melhorias do sistema metroviário carioca.
1. A ponte entre Salvador e Ilha de Itaparica melhorará a eficiência logística e mobilidade na Região Metropolitana de Salvador, além de promover o desenvolvimento socioeconômico do Recôncavo Sul e Baixo-Sul.
2. A ponte criará um novo eixo de expansão urbana para a população em crescimento da RMS e aliviará a saturação do tráfego na BR-324.
3. O projeto da ponte inclui planos para o desenvolvimento urbanístico ordenado da Il
Especial Embarcadores com Guilherme AlvisiMRS Logística
O gerente geral de Negócios para Carga Geral, Guilherme Alvisi fala sobre o papel da ferrovia no mercado atual e sua flexibilidade no transporte de cargas, com itens de maior valor agregado e frágeis através de contêineres. Além disso, explicita a importância da multimodalidade para o transporte de cargas moderno. Confira na íntegra a matéria do "Especial Embarcadores" do Guia Marítimo.
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TRENS REGIONAIS DE PASSAGEIROS: O RENASCIMENTO DE UM VETOR DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
NO PAÍS
de João F. Scharinger, Engenheiro, Chefe do Departamento de Desenvolvimento Urbano da Área de Inclusão Social do BNDES
1. A construção da ponte Salvador-Ilha de Itaparica promoverá o desenvolvimento socioeconômico da região, aumentando a eficiência logística e melhorando a mobilidade entre a RMS, o Recôncavo Sul e o Baixo-Sul.
2. A ponte desviará tráfego da superlotada BR-324, reduzindo emissões de poluentes, e integrará a ilha ao planejamento urbano de Salvador, permitindo um novo vetor de crescimento.
3. Os estudos preliminares indicam que a pon
1) O documento discute um projeto para integrar os rios que cortam a cidade de Recife ao sistema de transporte público, tornando-os navegáveis. 2) Isso permitiria a criação de novas rotas hidroviárias que poderiam reduzir o tempo de transporte em comparação com ônibus e carros. 3) No entanto, a implementação do projeto depende da seleção e aprovação de projetos pelo governo federal.
O documento discute a infraestrutura logística da Vale na Bahia. Apresenta os ativos da Vale na região, incluindo a Ferrovia Centro-Atlântica, e destaca oportunidades para melhorar a integração entre ferrovias, portos e terminais para apoiar o crescimento econômico do estado.
O documento descreve a implantação de um sistema chamado OptVag pela empresa MRS Logística para otimizar a movimentação de vagões de carga. O sistema foi desenvolvido pela Gapso e permite planejar a movimentação de vagões carregados e vazios de forma automática, levando em conta diversas restrições operacionais. Sua implementação ocorreu em duas etapas e exigiu adaptações para atender as necessidades específicas da MRS Logística.
O documento discute a evolução dos meios de transporte ao longo da história e no Brasil. Destaca que os transportes rodoviários predominam no Brasil devido ao modelo industrial que priorizou a indústria automobilística, enquanto as ferrovias se concentram no litoral e precisam de melhorias. O transporte hidroviário representa menos de 10% das cargas no país.
Ferrovias investem em manutenção - Revista FerroviáriaMRS Logística
A Revista Ferroviária apresenta as ações e os investimentos em manutenção de vagões de algumas ferrovias brasileiras. O objetivo da manutenção é garantir a segurança e a produtividade.
Conheça nossas soluções pelo: https://www.mrs.com.br/logistica-integrada/
Release Intermodal 2017 - Terminal de Sete LagoasMRS Logística
A MRS Logística abriu um novo terminal em Sete Lagoas, MG para oferecer transporte de cargas a granel e em contêineres entre a região e os portos do Rio de Janeiro, Santos e regiões metropolitanas por trem. O terminal pode transportar até 300 mil toneladas por ano e conecta a região a importantes mercados consumidores e produtores. A parceria com a MRS dará mais opções logísticas e competitividade aos clientes da região.
O documento descreve o sistema de transportes da cidade de Lisboa, discutindo a importância dos tradicionais eléctricos versus os mais econômicos autocarros. Também analisa o grande fluxo de automóveis e as autoridades responsáveis pelo trânsito, como o Departamento de Segurança Rodoviária.
Apresentação do Deputado Federal Evair de Melo (PV-ES), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Implantação das Ferrovias EF 354 (Transcontinental) e EF 118 Rio-Vitória, no lançamento da Frente, na Câmara dos Deputados, em 27 de agosto de 2015.
O documento descreve uma linha férrea em Macaé que atravessa a cidade e possui duas pontes significativas. Analisa a possibilidade de implantar um VLT ou BRT nessa linha. O BRT funcionaria com ônibus elétricos em pista exclusiva ao longo dos trilhos, fazendo a ligação entre bairros com estações. Porém, a linha também transporta cargas pesadas, o que exigiria uma estrutura especial para a pista do BRT, tornando o projeto caro e complexo.
1) A Região Metropolitana de Campinas possui mais de 20 pedágios que cercam a região, resultando em 81% das estradas sob cobrança.
2) Uma nova praça de pedágio na rodovia entre Campinas e Conchal causou protestos devido aos custos adicionais para empresas e motoristas.
3) Empresários e agricultores afirmam que os custos dos pedágios são repassados para os consumidores finais por meio de aumentos de preços.
1) O documento apresenta o plano de desenvolvimento socioeconômico da região da ponte Salvador-Ilha de Itaparica, com o objetivo de aumentar a eficiência logística e promover o desenvolvimento da região.
2) Será construída uma ponte de grande porte para integrar a Região Metropolitana de Salvador ao sul da Bahia, facilitando o fluxo de mercadorias e pessoas entre as regiões.
3) Além de melhorar a mobilidade urbana, a ponte impulsionará o crescimento econômico
A Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro liga a Barra da Tijuca a Ipanema transportando mais de 300 mil passageiros por dia. Quando totalmente operacional, a linha retirará cerca de 4 mil veículos por hora do trânsito da cidade e reduzirá os tempos de viagem entre os bairros. A construção da linha trouxe benefícios econômicos e sociais à cidade.
Oportunidades em contêineres - Revista FerroviáriaMRS Logística
O transporte de contêineres por ferrovias brasileiras mais que dobrou entre 2010 e 2015. Duas empresas ferroviárias, a MRS e a Brado, tiveram crescimento expressivo nesse tipo de carga, com a MRS transportando 67,7 mil TEUs em 2015, um aumento de 31,4%, e a Brado aumentando 71% no número de contêineres nos últimos 5 anos. Ambas as empresas planejam expansão futura nesse mercado.
O documento apresenta 12 propostas do SETCESP (Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística de São Paulo) para melhorar o abastecimento urbano na Grande Região Metropolitana de São Paulo (GRMSP). As propostas incluem a criação de diretorias especializadas em cargas nos municípios, a padronização e incentivo ao Veículo Urbano de Cargas, e programas de educação para promover boas práticas no transporte de cargas.
1) As redes de transporte no Brasil refletem seu modelo econômico, com ferrovias ligando áreas agrícolas aos portos e rodovias integrando o país.
2) Nos anos 1950-1980 ocorreu expansão da malha rodoviária e criação de estatais como a Petrobras, consolidando a polarização da região Sudeste.
3) As desigualdades regionais são evidentes, com o Sudeste e Sul tendo redes mais densas em contraste com o Norte e Nordeste, dependentes de rios.
O documento discute os sistemas de transporte no Brasil e identifica problemas e desafios. Os principais pontos são: (1) a infraestrutura de transportes no Brasil é inadequada e ineficiente, com pouca integração modal; (2) os modais rodoviário e ferroviário sofrem com falta de investimento e manutenção, comprometendo a mobilidade e logística; (3) é necessário investir em modais mais sustentáveis e integrá-los para melhor atender às necessidades do país.
O documento descreve a implementação do sistema de gestão IRIS (Industrial Railway Implementation System) na indústria ferroviária desde 2006, incluindo a disponibilidade de documentos, certificações de empresas e melhorias esperadas na qualidade, segurança e confiabilidade.
Nossa segunda conversa pensando em temáticas do filme "Divergente" nos leva a uma reflexão a respeito de nossa jornada: no trem de nossa vida, quais são os movimentos e saltos que tenho dado? Onde o trem da minha vida tem me conduzido? Ja considerei permanecer no trem ou invés de viver de saltos entre facções, movimentos e aventuras?
TRENS REGIONAIS DE PASSAGEIROS: O RENASCIMENTO DE UM VETOR DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
NO PAÍS
de João F. Scharinger, Engenheiro, Chefe do Departamento de Desenvolvimento Urbano da Área de Inclusão Social do BNDES
1. A construção da ponte Salvador-Ilha de Itaparica promoverá o desenvolvimento socioeconômico da região, aumentando a eficiência logística e melhorando a mobilidade entre a RMS, o Recôncavo Sul e o Baixo-Sul.
2. A ponte desviará tráfego da superlotada BR-324, reduzindo emissões de poluentes, e integrará a ilha ao planejamento urbano de Salvador, permitindo um novo vetor de crescimento.
3. Os estudos preliminares indicam que a pon
1) O documento discute um projeto para integrar os rios que cortam a cidade de Recife ao sistema de transporte público, tornando-os navegáveis. 2) Isso permitiria a criação de novas rotas hidroviárias que poderiam reduzir o tempo de transporte em comparação com ônibus e carros. 3) No entanto, a implementação do projeto depende da seleção e aprovação de projetos pelo governo federal.
O documento discute a infraestrutura logística da Vale na Bahia. Apresenta os ativos da Vale na região, incluindo a Ferrovia Centro-Atlântica, e destaca oportunidades para melhorar a integração entre ferrovias, portos e terminais para apoiar o crescimento econômico do estado.
O documento descreve a implantação de um sistema chamado OptVag pela empresa MRS Logística para otimizar a movimentação de vagões de carga. O sistema foi desenvolvido pela Gapso e permite planejar a movimentação de vagões carregados e vazios de forma automática, levando em conta diversas restrições operacionais. Sua implementação ocorreu em duas etapas e exigiu adaptações para atender as necessidades específicas da MRS Logística.
O documento discute a evolução dos meios de transporte ao longo da história e no Brasil. Destaca que os transportes rodoviários predominam no Brasil devido ao modelo industrial que priorizou a indústria automobilística, enquanto as ferrovias se concentram no litoral e precisam de melhorias. O transporte hidroviário representa menos de 10% das cargas no país.
Ferrovias investem em manutenção - Revista FerroviáriaMRS Logística
A Revista Ferroviária apresenta as ações e os investimentos em manutenção de vagões de algumas ferrovias brasileiras. O objetivo da manutenção é garantir a segurança e a produtividade.
Conheça nossas soluções pelo: https://www.mrs.com.br/logistica-integrada/
Release Intermodal 2017 - Terminal de Sete LagoasMRS Logística
A MRS Logística abriu um novo terminal em Sete Lagoas, MG para oferecer transporte de cargas a granel e em contêineres entre a região e os portos do Rio de Janeiro, Santos e regiões metropolitanas por trem. O terminal pode transportar até 300 mil toneladas por ano e conecta a região a importantes mercados consumidores e produtores. A parceria com a MRS dará mais opções logísticas e competitividade aos clientes da região.
O documento descreve o sistema de transportes da cidade de Lisboa, discutindo a importância dos tradicionais eléctricos versus os mais econômicos autocarros. Também analisa o grande fluxo de automóveis e as autoridades responsáveis pelo trânsito, como o Departamento de Segurança Rodoviária.
Apresentação do Deputado Federal Evair de Melo (PV-ES), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Implantação das Ferrovias EF 354 (Transcontinental) e EF 118 Rio-Vitória, no lançamento da Frente, na Câmara dos Deputados, em 27 de agosto de 2015.
O documento descreve uma linha férrea em Macaé que atravessa a cidade e possui duas pontes significativas. Analisa a possibilidade de implantar um VLT ou BRT nessa linha. O BRT funcionaria com ônibus elétricos em pista exclusiva ao longo dos trilhos, fazendo a ligação entre bairros com estações. Porém, a linha também transporta cargas pesadas, o que exigiria uma estrutura especial para a pista do BRT, tornando o projeto caro e complexo.
1) A Região Metropolitana de Campinas possui mais de 20 pedágios que cercam a região, resultando em 81% das estradas sob cobrança.
2) Uma nova praça de pedágio na rodovia entre Campinas e Conchal causou protestos devido aos custos adicionais para empresas e motoristas.
3) Empresários e agricultores afirmam que os custos dos pedágios são repassados para os consumidores finais por meio de aumentos de preços.
1) O documento apresenta o plano de desenvolvimento socioeconômico da região da ponte Salvador-Ilha de Itaparica, com o objetivo de aumentar a eficiência logística e promover o desenvolvimento da região.
2) Será construída uma ponte de grande porte para integrar a Região Metropolitana de Salvador ao sul da Bahia, facilitando o fluxo de mercadorias e pessoas entre as regiões.
3) Além de melhorar a mobilidade urbana, a ponte impulsionará o crescimento econômico
A Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro liga a Barra da Tijuca a Ipanema transportando mais de 300 mil passageiros por dia. Quando totalmente operacional, a linha retirará cerca de 4 mil veículos por hora do trânsito da cidade e reduzirá os tempos de viagem entre os bairros. A construção da linha trouxe benefícios econômicos e sociais à cidade.
Oportunidades em contêineres - Revista FerroviáriaMRS Logística
O transporte de contêineres por ferrovias brasileiras mais que dobrou entre 2010 e 2015. Duas empresas ferroviárias, a MRS e a Brado, tiveram crescimento expressivo nesse tipo de carga, com a MRS transportando 67,7 mil TEUs em 2015, um aumento de 31,4%, e a Brado aumentando 71% no número de contêineres nos últimos 5 anos. Ambas as empresas planejam expansão futura nesse mercado.
O documento apresenta 12 propostas do SETCESP (Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística de São Paulo) para melhorar o abastecimento urbano na Grande Região Metropolitana de São Paulo (GRMSP). As propostas incluem a criação de diretorias especializadas em cargas nos municípios, a padronização e incentivo ao Veículo Urbano de Cargas, e programas de educação para promover boas práticas no transporte de cargas.
1) As redes de transporte no Brasil refletem seu modelo econômico, com ferrovias ligando áreas agrícolas aos portos e rodovias integrando o país.
2) Nos anos 1950-1980 ocorreu expansão da malha rodoviária e criação de estatais como a Petrobras, consolidando a polarização da região Sudeste.
3) As desigualdades regionais são evidentes, com o Sudeste e Sul tendo redes mais densas em contraste com o Norte e Nordeste, dependentes de rios.
O documento discute os sistemas de transporte no Brasil e identifica problemas e desafios. Os principais pontos são: (1) a infraestrutura de transportes no Brasil é inadequada e ineficiente, com pouca integração modal; (2) os modais rodoviário e ferroviário sofrem com falta de investimento e manutenção, comprometendo a mobilidade e logística; (3) é necessário investir em modais mais sustentáveis e integrá-los para melhor atender às necessidades do país.
O documento descreve a implementação do sistema de gestão IRIS (Industrial Railway Implementation System) na indústria ferroviária desde 2006, incluindo a disponibilidade de documentos, certificações de empresas e melhorias esperadas na qualidade, segurança e confiabilidade.
Nossa segunda conversa pensando em temáticas do filme "Divergente" nos leva a uma reflexão a respeito de nossa jornada: no trem de nossa vida, quais são os movimentos e saltos que tenho dado? Onde o trem da minha vida tem me conduzido? Ja considerei permanecer no trem ou invés de viver de saltos entre facções, movimentos e aventuras?
Padrão de qualidade e dedicação - Revista FerroviáriaMRS Logística
O colaborador da MRS José Roberto Lourenço, gerente geral de Relações Institucionais para São Paulo, recebeu o prêmio Ferroviário Padrão pela Revista Ferroviária em 2016.
Conheça nossas soluções pelo: https://www.mrs.com.br/logistica-integrada/
Apresentações em PPT do 5º Seminário de Logística que teve por objetivos debater e apresentar propostas para a necessária evolução do atual cenário brasileiro de logística e transportes que apesar dos avanços, ainda apresenta grandes limitações ao crescimento.
Data: 17/11/09
Para saber mais: http://www.fiesp.com.br/seminariologistica09/
Por dentro da Manutenção de Via - Revista FerroviáriaMRS Logística
O documento descreve os equipamentos utilizados na manutenção de ferrovias no Brasil, incluindo socadoras, reguladoras, esmerilhadoras e carros de inspeção. As ferrovias realizam manutenção preventiva, corretiva e preditiva para garantir a segurança e produtividade, investindo em novas máquinas. Os principais equipamentos são importados da Áustria, República Tcheca e Austrália.
O ministro Eliseu Padilha discute os avanços nos transportes brasileiros sob sua gestão no Ministério, incluindo a modernização de portos, ferrovias, hidrovias e rodovias. Ele destaca a importância da integração modal e da logística competitiva para a inserção do Brasil na economia globalizada. No entanto, reconhece que ainda há trabalho a ser feito, principalmente no setor hidroviário.
O documento discute a importância de planejar adequadamente a rede de transportes de um país para o desenvolvimento econômico. Detalha os principais meios de transporte no Brasil, incluindo rodovias, ferrovias e hidrovias, e incentivos recentes para maior uso do transporte hidroviário.
O documento apresenta 12 propostas do SETCESP (Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística de São Paulo) para melhorar o abastecimento urbano na Grande Região Metropolitana de São Paulo. As propostas incluem a criação de diretorias especializadas em cargas nos municípios, a padronização do Veículo Urbano de Cargas, e incentivos para entregas noturnas e uso de terminais logísticos. O objetivo é priorizar o transporte de cargas para melhorar a mobilidade urbana.
NOVA PONTE PORTO ALEGRE-GUAIBA - DADOS GERAISPLANORS
O documento discute os desafios de infraestrutura para a economia do Rio Grande do Sul, incluindo a necessidade de expandir a capacidade da ponte móvel do Guaíba e propondo a construção de uma nova ponte. Também aborda a relocalização do porto de Porto Alegre e a criação de um Centro Multimodal de Logística para melhorar o transporte de cargas.
1. O documento discute a utilização da hidrovia Paranaíba-Tietê-Paraná para o transporte de grãos pela empresa Caramuru Alimentos.
2. A empresa processa soja, milho e outros grãos em Goiás e Paraná e utiliza a hidrovia para transportar a produção até terminais em São Paulo e o Porto de Santos.
3. Apesar de algumas restrições, a hidrovia oferece fretes mais baratos do que a rodovia e menor impacto ambiental, tornando-a uma opção estratégica para a
Plano de Beto Albuquerque para Construção de Nova Ponte Para o Guaíba ( Plano...Equipe Digital
O documento discute os desafios de infraestrutura no Rio Grande do Sul, incluindo a necessidade de uma nova ponte sobre o rio Guaíba para substituir a atual ponte móvel. Ele também propõe a construção de uma nova ponte fixa por R$ 337,5 milhões para resolver os problemas de tráfego causados pelos içamentos frequentes da ponte atual. Além disso, recomenda a relocalização do porto de Porto Alegre e melhorias no transporte ferroviário e rodoviário para impulsionar a economia do estado.
Este trabalho discute os transportes rodoviários, suas utilidades como o transporte de mercadorias e pessoas, vantagens como mobilidade e desvantagens como poluição e congestionamento. A densidade da rede rodoviária é maior no litoral e regiões norte, com menos estradas no sul.
ProlongamentodoAnelViário–RodoviaJoséRobertoMagalhãesTeixeira(SP-083)
Rima janeiro 2016
Nofinalde2015,foramfinalizadasasobrasdeimplantaçãoda1ªFasedoProlongamentodaSP-083,ligandoaAnhangueraàBandeirantes.
Agora,oGovernodoEstadoquerestenderoAnelViáriopormais8,5quilômetros,fazendocomqueelechegueatéaSantosDumont,pertodoAeroportodeViracopos,semaimplantaçãodePraçasdePedágio
Asobrasirãomodificardiretamente130,88ha,sendoqueem112,56haocorrerãointervençõesemáreasparticulares,quepassarãoporprocessosdedesapropriação.
Paraaimplantaçãodoempreendimentoseránecessáriointerviremcercade7,0hadeAPP.Paraessasintervençõesestãopropostasmedidasderecomposiçãoflorestal.Existemainda3hadevegetaçãonativaqueterãodesersuprimidosparaaimplantaçãodasobras.
O documento discute os principais modais de transporte no Brasil, destacando suas características e aplicações. São descritos os modais rodoviário, ferroviário, hidroviário, aeroviário, dutoviário e os conceitos de intermodal e multimodal. Questões logísticas e de infraestrutura relacionadas aos transportes no Brasil também são abordadas.
Pluralidade de modais em foco - Revista Tecnologística de Setembro/2015MRS Logística S.A.
O documento discute a infraestrutura logística dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. A iniciativa privada tem melhorado a oferta ferroviária nestes estados através de concessões, com foco em cargas tradicionais como produtos siderúrgicos e do agronegócio. Terminais integradores também vêm sendo construídos para aumentar a eficiência do sistema. Aeroportos privatizados têm se desenvolvido, enquanto no setor portuário terminais privados investem para otimizar
O documento discute a evolução dos meios de transporte no Brasil e sua importância para a economia. Apresenta como os transportes rodoviário, ferroviário, hidroviário e aéreo se desenvolveram ao longo do tempo e discute os desafios atuais de cada modalidade para melhorar a logística e integrar as diferentes regiões do país.
O documento discute o transporte ferroviário no Brasil, destacando seus desafios como malha sucateada, falta de investimento e uso de combustíveis poluentes. Também aborda oportunidades como melhor aproveitamento da frota e transformação para energia elétrica para tornar o setor mais competitivo e sustentável.
O documento discute os desafios logísticos do Brasil, incluindo uma infraestrutura portuária e rodoviária deficiente, burocracia excessiva e falta de integração entre modais de transporte. A maioria das cargas é transportada por caminhões em longas distâncias, ao invés de ferrovias mais eficientes. Isso aumenta os custos e reduz a competitividade brasileira.
A sobrevivência e o sucesso de uma empresa está na diferenciação competitiva em função da sua capacidade de desenvolver sistemas de Logística para seus produtos, mais competitivos do que os de seus concorrentes, mesmo que para isso tenha que se antecipar ao futuro.
Nesse trabalho apresentamos uma projeção temporal quanto a Logística no Agronegócio brasileiro. Com as devidas restrições de dados numéricos.
O documento descreve a implantação do sistema OptVag pela MRS Logística para otimizar a movimentação de vagões de carga. O OptVag é um sistema desenvolvido pela Gapso que determina automaticamente a melhor movimentação de vagões carregados e vazios para atender à demanda de transporte nos próximos dias. Após customização para atender às necessidades operacionais específicas da MRS, o OptVag passou a ser usado para tomar decisões sobre a movimentação de vagões, substituindo o processo manual anterior.
O documento discute a infraestrutura logística no Brasil e como a América Latina Logística (ALL) está integrando os modais de transporte para crescer. A ALL expandiu sua malha ferroviária na América Latina e desenvolveu soluções logísticas multimodais para clientes como Sadia, Ford e SLC Alimentos, melhorando a eficiência e competitividade do transporte de commodities e bens industrializados. A ALL visa ser a melhor empresa de logística da América Latina oferecendo o melhor serviço aos clientes
O documento propõe um projeto de transporte aquático no Rio Capibaribe no Recife para melhorar a mobilidade urbana. O projeto sugere a construção de estações nas margens do rio ligadas por pontes, com embarcações transportando passageiros entre estações e beneficiando a economia e a qualidade de vida dos moradores. A implementação seria feita via concessão privada com baixo custo para o poder público.
Neste artigo é mostrado a realidade da carência de acessos aos Portos no Brasil. O caos na infraestrutura na cabotagem, tanto da burocracia como na falta de investimentos.
Os custos Logístico poderiam ser muito minimizados se fosse utilizados esse modal aqui apresentado.
Informação sobre alguns dos assuntos a serem debatidos e alvo de votação, na reunião do executivo da Câmara Municipal de Coimbra desta segunda-feira, 22 de Agosto.
• Estudo propõe rede de transportes públicos a funcionar de madrugada
• CMC transfere mais de 1,2 milhões de euros para os SMTUC
• Estacionamento de duração limitada na Alta de Coimbra (inclui planta anexa)
• Executivo municipal avalia estudo prévio para intervenção em eixo viário da Alta de Coimbra
• Projeto educativo do Teatrão dirigido a crianças e idosos é para continuar
• Câmara propõe desafetação do domínio público municipal de terreno na Padre Estevão Cabral
Similar to Em busca de carga geral - Entrevista de Guilherme Mello, presidente da MRS, para a Revista Ferroviária (20)
Reunião do executivo da Câmara Municipal de Coimbra - 22.08.2016
Em busca de carga geral - Entrevista de Guilherme Mello, presidente da MRS, para a Revista Ferroviária
1. REVISTA FERROVIÁRIA | JUNHO/JULHO DE 201520
Em busca da carga geral
Entrevista com Guilherme Mello, presidente da MRS Logística
O engenheiro Guilherme Mello assumiu
a presidência da MRS na segunda metade
do ano passado com o desafio de melhorar
a eficiência em uma ferrovia já eficiente e
com carga dedicada ao minério de ferro.
Na bagagem, Mello trouxe a experiência
comercial de mais de quatro anos na
presidência da divisão de transporte da GE
para a América Latina.
No chamado Carrossel do Minério (a
descida das minas de MG para os portos
no Rio), a MRS continua colhendo ganhos
de produtividade graças à implantação do
CBTC, o sistema de sinalização que eliminou
pontos de sombra e permitiu reduzir a
distância entre trens de 15 para apenas 3
km. A nova sinalização já foi implantada em
dois terços do Carrossel, mas o investimento
vai continuar.
A MRS tem em caixa R$ 551 milhões
para investir em sinalização e manutenção
de via, áreas que não contam com
financiamento do BNDES. Os recursos
foram obtidos através do lançamento de
debêntures de infraestrutura, com prazos
de 7 e 10 anos. E, apesar do momento
difícil pelo qual o país passa, não
faltaram investidores:
“Mais de 1.000 CPFs investiram na MRS
no longo prazo, tivemos uma pulverização
gigantesca. Foi a primeira vez que a MRS
entrou nessa modelagem. Tivemos procura
de até R$ 620 milhões, mas abrimos mão
de R$ 70 milhões porque queríamos pagar
uma taxa otimizada. Vamos gastar com
responsabilidade e critério”, explica Mello.
A empresa também investiu mais de R$ 80
milhões no pátio de Brisamar, em Itaguaí (RJ),
onde um CCO exclusivo terá independência
para melhor coordenar e otimizar a chegada
dos trens de minério aos portos.
Mas, nesta entrevista à Revista
Ferroviária, realizada em abril, Guilherme
Mello deixou claro que a MRS está olhando
além do Carrossel, especialmente para o
trecho Rio-São Paulo. E inovando, inclusive
em espaços tradicionalmente dedicados aos
caminhões, onde os trens não entravam,
embora sejam a opção mais sustentável.
São iniciativas pontuais, como um trem
diário e noturno de cimento para o Rio ou
o uso dos vagões double-stack para levar
contêineres entre as duas margens do
congestionado Porto de Santos. Mas elas
vêm se multiplicando e, somadas, indicam
uma tendência que, nas palavras do próprio
Guilherme Mello, estão fazendo a equipe
comercial da MRS “pensar fora da caixa”.
entrevista
2. REVISTA FERROVIÁRIA | JUNHO/JULHO DE 2015 21
FOTO:DIVULGAÇÃO
Antes (do CBTC), nós perdíamos porque parávamos muito
o trem por estar numa situação de sombra, obviamente
porque temos de privilegiar sempre a segurança.
3. REVISTA FERROVIÁRIA | JUNHO/JULHO DE 201522
Revista Ferroviária – Na MRS o minério é uma carga
muito importante e consome praticamente toda a ca-
pacidade da ferrovia. Ali no Carrossel do Minério tem
um limite físico. Como vocês estão lidando com isso?
Guilherme Mello – No carrossel da Ferrovia do Aço,
passam de 25 a 30 trens por dia, é quase um trem a cada
40 minutos. No auge da operação, passa um trem a cada
doze minutos. Já implantamos o sistema de sinalização,
o CBTC (Communication Based Train Control) em 400
km, no total de 600 km do carrossel completo. Com
isso, conseguimos uma confiabilidade muito maior por-
que não tem sombra de trens no sistema. Antes a dis-
tância entre os trens era de 12 a 15 km. Hoje consegui-
mos aproximar para apenas 3 km. Isso deu um ganho
em termos de rotatividade das mesmas tabelas de mi-
nério. Então, com esse projeto, podemos pensar em ter
cargas na contramão, desde que se consiga planejar bem
os intervalos. A sinalização foi um ganho operacional
importante para a MRS, em termos de headway. Ago-
ra vamos continuar expandindo no resto da malha, em
nossos principais pátios, mas foi um aumento de mais de
20% na confiabilidade do sistema. Em relação ao efeito
do ponto de sombra, a melhora foi de 80%. Antes (do
CBTC), nós perdíamos porque parávamos muito o trem
por estar numa situação de sombra, obviamente porque
temos de privilegiar sempre a segurança.
RF – A MRS tem uma malha relativamente pequena
e de uso intensivo. No relatório entregue à ANTT, tem
algum trecho ocioso?
GM - Tem locais que a gente não tem ociosidade ne-
nhuma, como na Ferrovia do Aço. Às vezes nem nós
conseguimos encaixar mais um trem lá. Há trechos onde
pode haver alguma ociosidade, mas é difícil você encai-
xar uma carga, por exemplo, entre Roseira e Taubaté.
Mas são quilometragens pequenas, se não tiver trânsito
com alguma regularidade, não tem lógica carregar um
comboio de contêineres ou de carga geral. Mas a ANTT
sabe onde há ociosidade ou não em cada trecho nosso. A
questão é ver se é viável comercialmente algum tipo de
carga nesses trechos reduzidos e isolados que nós temos
na malha, mas o nosso compromisso é usar a malha. A
MRS não tem nada de malha abandonada. A gente tem
um cuidado especial com a Ferrovia do Aço, até pela
tonelagem por eixo que ela carrega e também pela ve-
locidade e frequência de trens, mas nós mantemos com
rigor todo o nosso circuito de 1.643 km concedidos, des-
de 1997. Em parceria com nossos clientes e acionistas,
fizemos grandes projetos como a instalação de novos
silos, viradores de vagão, que permitiram uma redução
expressiva no transit time. Antes o ciclo era de quase
28 horas, para carregar, descer ao porto, descarregar e
voltar. Hoje estamos fazendo o ciclo em menos de 22
horas. É um ganho gigantesco, em otimização, na utili-
zação das tabelas de vagões, que a gente tem no sistema.
RF – E ainda tem espaço para novos ganhos?
GM - Nosso trem tem 134 vagões, mas estamos usando
os vagões GDU, que têm 10% a mais de capacidade.
Também estamos usando locomotivas mais eficientes e
fazemos a tração distribuída com três locomotivas por
trem. Com isso eliminamos a necessidade do auxílio, o
help, como a gente chama, que consistia em deixar uma
locomotiva esperando em alguns trechos para vencer
algumas subidas. Com as GE AC44, de corrente alter-
nada, eliminamos essa necessidade. Nosso consumo de
diesel é gigantesco. Gastamos, em média, R$ 1.000,00
por minuto na MRS. Isso representa quase R$ 1,5 milhão
por dia, se considerarmos as 24 horas. Nos últimos 3, 4
anos houve uma redução expressiva nesse consumo. Uma
queda de 9%, o que representa 50 milhões de reais por
ano, sem reduzir o volume transportado, ao contrário. No
ano passado, o transporte de minério cresceu 9 milhões de
toneladas, em relação a 2013. O fluxo agrícola também
teve um crescimento de quase 2 milhões de toneladas. A
dificuldade que estamos vivenciando com o minério de
ferro este ano, devido ao crescimento mais cartesiano da
China, não será compensada com a carga agrícola, mas
ela é uma vocação importante.
RF – E a carga geral?
GM - A MRS sempre soube fazer muito bem coque,
carvão e minério. Agora precisa se especializar em ou-
tras cargas, contêineres e agrícolas. E aí temos o tre-
Com esse investimento (conjunto das operadoras em Santos),
principalmente em sinalização, autorização de trens, estamos
conseguindo passar de 12 a 13 pares de trens a mais por dia.
entrevista
4. REVISTA FERROVIÁRIA | JUNHO/JULHO DE 2015 23
cho Rio-São Paulo, cujos 500 km estão no limiar da
competitividade rodoviária versus ferroviária. E tem
espaço para todos. Então, aí a gente tem a possibilida-
de de trazer novos volumes, novas cargas. Chegamos a
fazer 1,2 milhão de toneladas de transporte de contê-
ineres na MRS e nas outras ferrovias em que a gente
usa o direito de acesso. Isso é 18% de crescimento,
em relação a 2013. Na região do Vale do Paraíba, o
crescimento chegou a 70%. Também estamos trazen-
do o cimento da CSN para o Rio de Janeiro, através
da ferrovia. Tiramos do caminhão e hoje chega um
trem por dia de madrugada em Japeri e dali o cimento
é distribuído em pequenos caminhões para atender à
Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Investimos
mais de R$ 80 milhões no pátio de Brisamar, em Ita-
guaí(RJ). É um pátio regulador que vai mudar o nos-
so modelo de atendimento. Lá vamos ter um centro
de controle local. Continuamos despachando os trens
por Juiz de Fora, mas esse vai ser um primeiro gran-
de terminal, onde nós vamos ter todo o automatismo
local para tomar decisão nesse retro pátio regulador.
O CCO local vai nos dar agilidade para despachar os
trens de minério para os portos de Sepetiba e Guaíba
e permitirá melhorar a tração em geral, no despacho
de cargas para exportação. O pátio de Brisamar vai
mudar o nosso modelo de atendimento.
RF – Onde mais vão se concentrar os investimentos
da MRS?
GM - Nós investimos entre R$ 250 e R$ 300 milhões por
ano, apenas na manutenção da malha, sem considerar a
sinalização. Só em dormentes, são trocadas 200 mil uni-
dades por ano na mesma malha de 1.643 km. Na MRS há
mais de 170 túneis. Tem túneis de 2 metros e de 9 Km,
nosso tunelão; e mais de 600 pontes, pontes pequenas, de
alguns metros, e pontes de 800 metros. Algumas dessas
obras são do século XIX. Então, há uma quantidade de
obras em que a gente se antecipa, nesses aterros, como
contenção, drenagem para não ter deslizamentos. Temos
parcerias com a previsão do clima, para saber a cada mi-
nuto se vai começar a chover ou parar de chover. Então,
fazemos todo um planejamento, não só no aspecto de
obra civil. A gente represa trens, segura trens em deter-
minados locais onde sabemos que o solo já está, vamos
dizer assim, demasiadamente molhado e infiltrado. Nos-
so centro de comando chega a esse nível de detalhe para
conseguir controlar a operação minimizando qualquer
impacto, um descarrilamento, um acidente.
RF – Algum projeto para a travessia de São Paulo,
como a segregação Leste?
GM - A segregação Leste foi um ganho operacional,
mas não eliminou as interferências com a CPTM. Os 12
km da segregação Leste nos permitiu evitar a passagem
de trem em toda aquela área de Franco da Rocha. Mas
ainda temos operação compartilhada com a CPTM para
alimentar o ABCD e também as regiões do Ipiranga e
da Mooca, que têm indústrias importantes. Foi um in-
vestimento de R$ 180 milhões feito pela própria MRS,
já sinalizando a importância desse trecho e de eliminar
esse gargalo. Não queremos concorrer com o passageiro,
pelo contrário. Quanto mais isolado o sistema puder ser,
mais seguro. Queremos trabalhar junto com o governo,
seja federal, estadual, em todas as instâncias, para con-
tinuar a segregação, que a gente acha que é a solução.
Como Adhemar de Barros já vislumbrava, na década de
60, é algo necessário.
RF – Qual será o resultado do investimento conjunto
que as ferrovias estão fazendo em Santos?
GM - Desde o ano passado, nós – MRS, Rumo, ALL e
VLI – estamos fazendo investimentos conjuntos na Bai-
xada Santista. Já anunciamos um investimento de R$ 10
milhões para eliminar gargalos em Santos. Precisamos
de obras gigantescas lá, mas o que as três ferrovias con-
seguem fazer no curto prazo nós estamos fazendo. Com
esse investimento, principalmente em sinalização, auto-
rização de trens, estamos conseguindo passar de 12 a 13
pares de trens a mais por dia. Isso permitirá atender com
tranquilidade este ano uma supersafra de grãos.
RF – Esse projeto marca uma maior integração entre as
operadoras ferroviárias?
GM - Eu acho que temos que desenvolver a parte de
tecnologia da informação de forma a operar um siste-
ma um pouco mais integrado e achar o balanço adequa-
do. Tem setores que são altamente densos. A MRS com
apenas 1.600 km de malha e 164 milhões de toneladas
está entre as ferrovias de maior densidade do mundo.
Em 2010 era a décima, com 144 milhões de toneladas,
Temos túneis de 1893 (...). Na MRS quem mais manda é o
engenheiro civil ou geólogo. Nós não mexemos uma pedra nesses
túneis.Agente modifica o vagão e a locomotiva para passar.
5. REVISTA FERROVIÁRIA | JUNHO/JULHO DE 201524
falando em densidade por quilômetro. E mesmo assim
tem locais que a gente sabe que não passa às vezes um
trem nem uma vez por semana ou até menos. Então,
tem esse balanço importante que tem de ser levado em
consideração. Mas a gente não vê a regulação como
inimiga, nada disso. A gente só quer um modelo que
permita maximizar a operação no sistema. Então, den-
tro da ANTT, houve sim uma tentativa genuína de en-
tendimento das modalidades do setor ferroviário. Acho
que isso é bem importante. E estamos comparando com
ferrovias com 85 mil km, como a Rússia, onde 80% do
transporte de carga é feito no modal ferroviário. Nós
aqui não chegamos nem a 20%. Oficialmente ficamos
entre 18% e 22%.
RF – Onde se concentram as dificuldades para investir
em ferrovia?
GM - Nós obviamente queremos sempre atrair bons
fornecedores, bons parceiros para o setor ferroviário,
de forma mais ampla. Não só o fabricante da locomo-
tiva, mas também toda a parte de obra civil. Temos até
alongado alguns prazos de licitação interna, de contra-
tação de obras para permitir a entrada de novos forne-
cedores. Temos obras relevantes de encostas, de prote-
ção, de aterro em locais complicados. Tem locais que
a gente vê o filme da atividade e o pessoal tem 10, 20
centímetros para trabalhar, onde não conseguimos nem
mecanizar, trazer as máquinas que a gente vê na Euro-
pa, porque não tem espaço físico de gabarito e de aces-
so. Nosso uso de mão de obra é muito intensivo. Além
dos 6.318 colaboradores da MRS, temos mais cerca de
3.500 de terceiros permanentes. E muitos desses ter-
ceiros permanentes são pessoas que estão fazendo su-
porte e complementando equipes de via, em 1.650 km
de atividades, seja de poda de árvore, corte de grama,
desobstrução da linha. Quer dizer, são obras gigantes-
cas e contínuas. A gente tem observado este momento
que o país passa e as empresas estão buscando novos
setores. Canais para manter a empregabilidade, porque
todo mundo quer, no fundo, manter o país. Na própria
MRS, que passa numa região altamente densa do Su-
deste, onde está quase metade do PIB do país nos três
principais estados produtores, ainda temos locais onde
só se chega por ferrovia. Para fazer uma intervenção,
tem que paralisar, mandar um trem com material, man-
dar um outro trem para tirar a sucata daquilo que você
vai trocar, seja dormente ou trilho. E até a logística para
chegar no local é muito difícil. Temos túneis de 1893
e ficamos pensando como, há mais de 100 anos, com o
maquinário que existia na época, isso foi construído.
Na MRS, quem mais manda é o engenheiro civil ou
geólogo. Nós não mexemos uma pedra nesses túneis.
A gente modifica o vagão e a locomotiva para passar.
RF – No Brasil é muito recorrente dizer que o pro-
jeto está barrado na análise de impacto ambiental.
Os projetos não deveriam começar pela análise de
impacto ambiental?
GM - Precisamos planejar bem e ter bons projetos. Ve-
rificar o tempo, os valores envolvidos. Todo projeto,
por mais bem feito que seja, já tem seu grau de tole-
rância e de erro. A gente tem ansiedade de fazer logo,
rápido. E aí não faz nada. E aí o logo capota porque não
está bem definido, e aí o negócio é dez vezes maior do
que você achou que iria ser, então não tem nem dinhei-
ro, nem mão de obra, nem maquinário ou inventário
para fazer aquela obra. Aqui na MRS a gente aplica
para licença daqui a dois, três anos, mesmo sem saber
se vamos fazer. Brisamar é um exemplo disso, a gente
começa a elaborar antes para quando for fazer ter o mí-
nimo de certeza naquela execução. Não dá para come-
çar a fazer as coisas sem ter o detalhamento técnico das
obras, das interferências, das licenças. Quanto mais
cedo você começar, mais chance de se precaver contra
surpresas. Não adianta você culpar a agência se não
tem técnico suficiente. Demora a formar as pessoas... O
que a gente pode fazer em paralelo para mitigar isso?
Em algumas prefeituras onde temos interferência gran-
de, fazemos o projeto e doamos para a cidade. A gente
acha que é bom para a cidade. É importantíssimo para
a MRS que a gente quer ter menos acidente ferroviário.
Então, às vezes projetos pequenos de uma passarela, de
um desvio, de um puxamento de linha, nós tomamos a
iniciativa, fazemos investimento em horas, compramos
Carvão, coque e minério de ferro (...) são a vocação principal
da MRS. Para as outras cargas (...) o pessoal tem que
se desdobrar e pensar um pouco fora da caixa.
entrevista
6. REVISTA FERROVIÁRIA | JUNHO/JULHO DE 2015 25
esse projeto e entregamos para ter certeza de que vai
ser feito naquele prazo que dá para fazer. Então isso
é uma mentalidade que a gente tem como brasileiro e
querendo colocar o país num novo patamar. Em todos
os setores, não se restringe à ferrovia.
RF – Existe uma ação de planejamento para compensar
a queda do preço do minério com outras cargas?
GM - Temos uma gerência de carga geral reforçada e
revitalizada recentemente. Estamos repensando o mo-
delo, temos mais de 30 projetos em andamento, em
áreas que a nossa ferrovia chega perto e nunca se foi
discutir a chance de transportar aquele material ali. E
tem sido curioso para mim porque em algumas delas
vamos lá pensando no produto final do cliente e verifi-
camos que não é viável. Mas descobrimos que ele re-
cebe uma série de insumos que poderiam trazer de fer-
rovia e que nós nem estávamos pensando. Então, isso
é um trabalho contínuo. Carvão, coque e minério de
ferro nós temos que fazer com maestria, são a vocação
principal da MRS. Para as outras cargas, cimento que
eu já mencionei, todos os agrícolas envolvidos, bauxi-
ta, contêineres, isso o pessoal tem que se desdobrar e
pensar um pouco fora da caixa.
RF – Mas já deu resultado, por exemplo, em número
de clientes?
GM - Em 1997, nós recebemos uma ferrovia que tinha
15 clientes e tratava basicamente siderúrgicos, miné-
rios e obviamente um pouco de construção civil. Hoje
nós temos mais de 80 clientes, seis vezes mais, não
só na mineração e siderurgia, que são muito fortes,
mas estamos transportando produtos químicos, ferti-
lizantes, temos parcerias com terminais intermodais,
a própria Rumo fazendo bastante açúcar no interior
de São Paulo, a área automobilística, que tem transfe-
rência interplantas. Isso foi um viés pós-privatização
que já aconteceu e a gente está reforçando ainda mais
esse time. Estamos buscando parcerias com a ponta
rodoviária, quando necessário. Também temos papel,
celulose e toda a parte de aço, aços longos e planos
e variadas bobinas. E aí vem um segredo: às vezes
a gente tem que patrocinar um trem específico. Não
adianta ir ao cliente e fazer um projeto do tipo "me
fala o que você transporta, vou tentar desenhar o trem
para vocês". Temos ido com um viés de que vai haver
um trem expresso do ponto A ao ponto B. E tem dias
que ele vai com quatro contêineres, tem dia que ele
vai com 40. Quando ele vai com poucos, nós não
estamos ganhando dinheiro, mas estamos mantendo
uma regularidade. Se não mantivermos a rota do pon-
to A para o ponto B funcionando, fica difícil trazer o
cliente que tem capilaridade rodoviária para apostar
na ferrovia. Isso tem sido um exercício, de novo, cau-
teloso. Na parte de minérios, temos contratos fecha-
dos até 2026. Então temos espaço para trabalhar con-
tratos spots de um ano ou 3 meses de tentativa para
novas cargas. É nisso que temos forçado o time. O
Carrossel do Minério, mesmo aproximando os trens,
já funciona como uma rotina. A gente sabe que tem
mais carregamento aqui, tem problema no virador lá,
o navio não chegou, mas tem uma rotina operacional.
Na carga geral, temos que nos forçar a sair da zona de
conforto em alguns momentos.
RF – E isso tem impactado na receita?
GM - Ajuda na tarifa média, mas o percentual ainda
é pequeno, em torno de 25%. Crescemos 9% na carga
geral e chegamos a 40,5 milhões de toneladas. Deste
total, 23 milhões de toneladas foram produtos agríco-
las; 5 milhões, siderúrgicos; e 11,5 milhões, outros.
No total de 164 milhões de toneladas transportadas,
123,5 milhões ainda são minério. São mais de 100 mi-
lhões de toneladas de exportação. Então a MRS real-
mente é um corredor de tamanho e proporção igual a
Carajás e Vitória a Minas. Tudo que a gente consegue
na carga geral, qualquer percentual a mais, ajuda à
diversificação da companhia, justamente para não ter
essa dependência. Mesmo em minérios, tem muito a
crescer ainda. A tabela com a evolução mensal mostra
isso. Chegamos no patamar de 10 milhões de tonela-
das em um mês, passamos para 11, depois para 12. No
ano passado, batemos 15 milhões, no mês de outubro.
Então, parece que estamos chegando no ponto de sa-
turação, mas os investimentos em tecnologia ajudam.
Também tem novas minas entrando. Talvez haja uma
redução, privilegiando uma ou outra localidade. Mas
temos que pensar na modelagem de longo prazo do
negócio. Por isso ainda é mais importante buscar no-
vas cargas. Ajudar o Brasil a se mover.
No ano passado, batemos 15 milhões de toneladas, no mês
de outubro. Então, parece que estamos chegando no ponto
de saturação, mas os investimentos em tecnologia ajudam.