1. O documento discute como o epistemicídio, ou a destruição sistemática do conhecimento, se desenvolve no sistema prisional do Distrito Federal, especialmente contra populações negras e marginalizadas.
2. Ele apresenta o contexto do racismo estrutural e epistemicídio no Brasil e como isso se relaciona com o encarceramento em massa. O documento também lista indicações preliminares de literatura sobre prisões, necropolítica, epistemicídio e interseccionalidade.
3. O objetivo geral
O pensamento social e político na obra de Abdias do Nascimento André Luis Pereira
A importância de intelectuais militantes, nos diversos movimentos sociais contemporâneos, não pode ser medida apenas por sua atuação frente às organizações ou instituições concebidas pela sociedade civil. Muitos deles tendem a estabelecer novas formas de percepção e análise da realidade social em que estão inseridos. Tais formas de percepção propiciam análises - que se encontram a margem do espaço acadêmico - sobre os fenômenos sociais, os quais merecem um tratamento sociológico que busque contemplar a lacuna deixada no debate sobre o pensamento social brasileiro. Este é o caso de Abdias do Nascimento, considerado internacionalmente como um dos principais pensadores pan-africanistas. Sua obra representa um aporte central para análise da natureza orgânica e estrutural do racismo latino-americano, especialmente a partir da perspectiva da política regional. O que este trabalho propõe é que se pense sua produção para além do militantismo, já bastante analisado por diversos autores, localizando sua contribuição analítica ao pensamento social brasileiro. O que se pretende evidenciar ao longo do texto é a forma como esse modelo analítico é produzido.
Quanta energia positiva será liberada na medida em que as mulheres – principalmente as negras – estejam mais seguras, mais livres do trabalho não remunerado, para poderem gozar de tempo de lazer, de prazer e convívio!
Quantas praças a ocupar!
Aquelas, centrais, estão habitadas apenas pela população desterritorializada, em sua maioria, negra.
Mas nem todos têm abandonado a convivialidade dos centros urbanos.
Um belo exemplo: em Curitiba, tão cantada em prosa e verso por seu sistema de transporte, existe uma das maiores populações em situação de rua, do país.
Uma das poucas iniciativas que a reconhece e atende – a exemplo do padre Júlio Lancellotti em São Paulo – é a do deputado estadual Renato Freitas, que acolhe e alimenta moradores e moradoras de rua, na capital curitibana.
Outra iniciativa louvável é a do restaurante Tijolo, na rua São Francisco, 179.
Em pleno centro degradado da cidade de Curitiba, o Tijolo é um oásis de bom gosto, deliciosa comida e ótimas escolhas musicais.
Fica em um beco tão charmoso quanto os mais pitorescos de Roma, apresentando culinária do Paraná, que alia a tradição árabe, sempre presente no estado, com a contemporaneidade vegetariana.
O serviço é impecável, além de caloroso, simpático e aberto a conversar com quem vai só.
Um exemplo a ser seguido por administradores públicos e privados, de como revitalizar áreas dos decadentes centros urbanos nacionais e não apenas.
Olhar Acadêmico sobre os Direitos Humanos: Mulheres negras que sofrem violência e racismo de gênero.
Profa. MsC. Giorgia Barreto Lima Parrião
Profa. MsC. Gisela Pelegrinelli
Profa. MsC. Élida Borges Gomes
O GENOCÍDIO DO POVO PRETO COMO REFLEXO DA FORMAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DA SOCIABIL...RAPPER PIRATA
O Fórum Hip Hop Municipal - SP, sempre pautou como centro do debate, perante a sociedade, a luta contra três formas de manifestações da coisificação do outro: 1) o preconceito racial; 2) a discriminação racial; e 3) o racismo. Não tratamos o racismo de forma isolada dos outros conflitos sociais e formas opressora dessa sociedade, muito pelo contrário, assim como não partimos do indivíduo isolado, atomizado, entendemos que o ser social está inserido em múltiplas relações e que na sociedade capitalista este ser se constitui cada vez mais preso no seu próprio individualismo e no egoísmo típico dos valores consagrados do capital.
http://www.forumhiphopmsp.com.br/
Similar to Do epistemicídio para práticas informacionais abolicionistas no espaço prisional no DF (20)
Práticas abolicionistas em bibliotecas prisionais Ou Sugestões de critérios a...Nathany Brito Rodrigues
Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação de Biblioteconomia (UnB)
Data de apresentação: 22/03/2019
Nota: SS
Contato: nathanybritorod@gmail.com
Forma de citação: BRITO, Nathany
Slides suporte utilizados na apresentação do artigo " História oficial, memória popular : reconfiguração do passado africano nos filmes de Ousmane Sembène" para a disciplina da UnB Cinema Negro ( ou Etnologia Visual da Imagem do Negro no Cinema ), ministrada pela professora Edileuza Penha de Souza
Estatuto do Centro Acadêmico de Ciências de Informação da Universidade de Brasília (CACIF-UnB), que por sua vez é composto pelos Centros Acadêmicos de Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia.
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
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A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
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Do epistemicídio para práticas informacionais abolicionistas no espaço prisional no DF
1. 1
TÍTULO DO PROJETO: Do epistemicídio para práticas informacionais abolicionistas no
espaço prisional no DF
1 INTRODUÇÃO
Contextualização: Sociedade, epistemicídio e cárcere
O mito da democracia racial no Brasil vem sendo desacreditado1
há muito. Seja pela
denuncia dos casos alarmantes de violência estatal contra corpos negros2
ou a ascensão
intelectual de pensadores negros, nos últimos anos o país passou por um processo de
conscientização racial elencado pela juventude periférica que acessou a universidade e
colocou sua vivência para além do debate na Academia ao destacar a realidade de suas
comunidades3
. Ao mesmo tempo, o Brasil elegeu o fortalecimento político de grupos con-
servadores e vem experimentando o descaso e perseguição à educação pública e o
acesso à cultura4
.
O racismo possui diversas formas de atuação. Entre elas, podemos citar três mar-
cantes: o genocídio – morticídio de corpos –, o etnocídio – assassinato da cultura –, e o
epistemicídio – aniquilamento do conhecimento. No contexto brasileiro, essa trindade de
destruição tem como alvo minorias políticas, tais como as comunidades negra, LGBTQI+5
,
indígenas, imigrantes, de pessoas com deficiência, de mulheres, etc.
Para Boaventura Sousa Santos (1995 apud CARNEIRO, 2015, p. 96):
o genocídio que pontuou tantas vezes a expansão europeia foi também um epis-
temicídio: eliminaram-se povos estranhos porque tinham formas de conhecimento
estranho e eliminaram-se formas de conhecimento estranho porque eram susten-
tadas por práticas sociais e povos estranhos. Mas o epistemicídio foi muito mais
vasto que o genocídio porque ocorreu sempre que se pretendeu subalternizar, su-
bordinar, marginalizar, ou ilegalizar práticas e grupos sociais que podiam ameaçar
a expansão capitalista ou, durante boa parte do nosso século [XX], a expansão
comunista (neste domínio tão moderno quanto a capitalista); e também porque
ocorreu tanto no espaço periférico, extra-europeu e extra-norte-americano do sis-
tema mundial, como no espaço central europeu e norte-americano, contra os tra-
balhadores, os índios, os negros, as mulheres e as minorias em geral (étnicas, re-
ligiosas, sexuais).
1
Em “Nossos passos vem de longe”, Jurema Werneck demonstra como o movimento negro existe e atua politicamen-
te desde escravatura até contemporaneamente. Em “O que encarceramento em massa?”, Juliana Borges contradição
da conscientização do problema racial, uma vez que a sociedade entende que o racismo existe mas não se pensa co-
mo agente ativo dessa opressão.
2
Pode-se falar da prisão contraditória de Bárbara Quirino, dos 80 tiros em carro de família com execução de Evaldo
dos Santos Rosa assassinado por militares e diversos outros casos não noticiados.
3
Prática chamada de “Escrevivência” pela consagrada escritora Conceição de Evaristo.
4
Pode-se citar o congelamento do teto investimento público em educação, o corte de fundos de apoio à cultura, o
corte no orçamento de universidades federais, dentre outras ações de enfraquecimento da educação e da cultura.
5
Sigla para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Pansexuais, Transexuais, Travestis, Trangêneros, Queer, Intersexos e demais
identidades não-cisgêneras e/ou orientações sexuais não-heteronormativas.
2. 2
A filósofa negra Sueli Carneiro (2005, p. 97) aplica a conceituação de Santos à reali-
dade brasileira e explica como o epistemicídio se desenvolve para a população negra:
Para nós [negros], porém, o epistemicídio é, para além da anulação e desqualifi-
cação do conhecimento dos povos subjugados, um processo persistente de pro-
dução da indigência cultural: pel[o impedimento] ao acesso à educação, sobretudo
de qualidade; pela produção da inferiorização intelectual; pelos diferentes meca-
nismos de deslegitimação do negro como portador e produtor de conhecimento e
de rebaixamento da capacidade cognitiva pela carência material e/ou pelo com-
prometimento da auto-estima pelos processos de discriminação correntes no pro-
cesso educativo. Isto porque não é possível desqualificar as formas de conheci-
mento dos povos dominados sem desqualificá-los também, individual e coletiva-
mente, como sujeitos cognoscentes. E, ao fazê-lo, destitui-lhe a razão, a condição
para alcançar o conhecimento “legítimo” ou legitimado [conhecimento branco]. Por
isso o epistemicídio fere de morte a racionalidade do subjugado ou a sequestra,
mutila a capacidade de aprender, etc.
É uma forma de sequestro da razão em duplo sentido: pela [recusa] da racionali-
dade do Outro ou pela assimilação cultural que em outros casos é imposta.
Sendo, pois, um processo persistente de produção de inferioridade intelectual ou
da [rejeição] da possibilidade de realizar as capacidades intelectuais, o epistemicí-
dio nas suas vinculações com as racialidades realiza, sobre seres humanos insti-
tuídos como diferentes e inferiores constitui, uma tecnologia que integra o disposi-
tivo de racialidade/biopoder, e que tem por característica específica compartilhar
características tanto do dispositivo quanto do biopoder, a saber, disciplinar/ norma-
lizar e matar ou anular. É um elo de ligação que não se destina ao corpo individual
e coletivo, mas ao controle de mentes e corações.
Nesse contexto, o cárcere não se exime do racismo institucional. Historicamente, o
espaço prisional brasileiro é marcado por práticas racistas. Em sua dissertação de mes-
trado, Ana Flauzina (2006) organiza uma análise do sistema penal em que evidencia sua
colaboração com um projeto genocida negro do Estado brasileiro. Juliana Borges, em “O
que é encarceramento em massa?“ (2018), parte da premissa que o racismo incorporado
na sociedade brasileira através da colonização europeia se mantém presente atualmente
e é uma das forças motriz por trás de políticas que visam o encarceramento da população
jovem brasileira. Para Brito (2019, p. 23) “as políticas racistas criaram o problema do en-
carceramento em massa e fazem diariamente a manutenção de violências sistematizadas
para atingir comunidades criminalizadas (tanto física, intelectual, psicológica e financeira-
mente)”.
Problema da pesquisa:
A partir da conceituação de Carneiro (2018) e dados do Levantamento Nacional de
Informações Penitenciárias (INFOPEN, 2016)6
, é evidente que pessoas encarceradas li-
dam com o epistemicídio antes do ingresso no cistema carcerário, durante sua estada e
após o cumprimento da pena. O INFOPEN indica que a maior parte da população carce-
6
A publicação mais recente do INFOPEN é de 2016. O levantamento parou em 2016, durante o governo Temer.
3. 3
rária é formada por negros (64%), possui baixa instrução educacional (61%), é jovem
(55% entre 18 e 29 anos), solteira (60%) e com filhos (mulheres, 74%; homens, 43%). O
epistemicídio negro estudado por Carneiro (2018) foca na população negra livre. No caso
do sistema prisional, há o agravamento da situação pelo constante estado de exceção ao
qual pessoas encarceradas são submetidas, pois a pena afeta diversos outros direitos
além do de livre-trânsito uma vez que a existência diária dessas pessoas depende única e
exclusivamente da instituição (desde a moradia ao acesso a direitos básicos).
Para Angela Davis (2018), as instituições prisionais baseadas na racialidade - como
é o caso do Brasil – são instituições obsoletas fadadas a perseguições de grupos pobres,
negras, imigrantes e toda gama de comunidades marginalizadas pelo racismo estrutural.
Para esta autora, a punica alternativa para a construção de uma sociedade em que as
prisões não existam e nem sejam necessário, é conceber alternativas abolicionistas ao
punitivismo estatal.
Visualizado o contexto de perseguição ao saber em que pessoas encarceradas são
colocadas e a necessidade de abolição de estruturas racistas, é necessário averiguar co-
mo o epistemicídio se desenvolve dentro do cárcere e quais estratégias podem ser cria-
das sua desconstrução. O conhecimento do qual esse projeto busca se aproximar não se
limita à cultura escrita. Interessa as formas de acesso à informação, cursos e projetos
educativos ministrados, eventos culturais e outras atividades relacionadas à informação,
educação e cultura desenvolvidas dentro de instituições. Entende-se que limitar a análise
à cultura escrita não abarca dinâmicas informacionais de população com baixo acesso à
educação.
Como a projeto é proposto ao Programa de Pós Graduação em Ciência da Informa-
ção da Universidade de Brasília, foca no Sistema Penitenciário do Distrito Federal. No
âmbito do Distrito Federal, existem 03 unidades prisionais de regime integral: A Penitenci-
ária do Distrito Federal I (PDF-I), a Penitenciária do Distrito Federal II (PDF-II) e a Peni-
tenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), que irão compor o universo dessa pesqui-
sa.
A questão central dessa pesquisa é responder a seguinte pergunta: Como se
desenvolve o epistemicídio dentro do espaço prisional do Distrito Federal?
Para tanto, cabe observar que a interseccionalidade inerente do epistemicídio deve
ser considerada e averiguada, uma vez que comunidades criminalizadas são compostas
por diversas identidades (homens, mulheres, negros, brancos, heteros, lgbts, etc). Sendo
assim, pode-se considerar algumas perguntas relacionadas para o estudo:
Há representatividade de cultura negra?
4. 4
Há acesso a livros, filmes e demais meios de informação de produtoras?
Há bibliotecas?
Há projetos educativos?
Há mediação da cultura?
Qual a opinião de pessoas encarceradas no DF sobre os serviços disponíveis?
Pessoas encarceradas se identificam com os conteúdos disponibilizados? Etc
Objetivos:
Geral
A pesquisa tem como objetivo geral constatar como o epistemicídio se desenvolve dentro
do sistema prisional de regime fechado do Distrito Federal para criação de estratégias e
práticas abolicionistas.
Específicos
Objetivo 1: Identificar elementos interseccionais de desenvolvimento do epistemicí-
dio no cárcere (racialidade, gênero, grau de instrução escolar, etc);
Objetivo 2: Mapear atividades educativas e culturais institucionais da PDF-I, PDF-II
e PFDF;
Objetivo 3: Analisar a atividades mapeadas considerando aspectos epistemicidas e
objetivos abolicionistas;
Objetivo 4: Propor estratégias e práticas abolicionistas de atividades educativas e
culturais mapeadas;
Justificativa e motivação:
A questão central é identificar práticas epistemicidas que afetam o desenvolvimento
educacional, profissional e pessoal das pessoas encarceradas, pois o epistemicídio de-
sencadeia prejuízos financeiros, intelectuais e psicológicos em suas vítimas, seja através
da desvalorização/negação do conhecimento ou da negação de acesso a este, que é
elemento necessário à vida na sociedade da informação.
O debate racial em torno da informação e construção de memória não é algo novo
na CI, e mesmo assim está longe de estar esvaziado. Com a popularização dentro do
movimento negro dos conceitos “epistemicídio”, “interseccionalidade” e “necropolítica”, é
cabível rever o contexto informacional (desde o acesso, à mediação e competência infor-
macional) carcerário a partir de suas bases ontológicas escravagistas e genocidas para
pensar alternativas para uma democracia marcada por uma abolição de fato das estrutu-
ras racistas.
5. 5
2 INDICAÇÕES PRELIMINARES DE REVISÃO DE LITERATURA
Há muito foi percebido a criação de uma corrente de intelectuais do Sul político que
identificam dentro da produção e divulgação do conhecimento a permanência de um eu-
rocentrismo/conhecimento branco hegemônico que secundariza ou apaga saberes tradi-
cionais, de resistência e de comunidades criminalizadas. Esse projeto pretende desenvol-
ver um trabalho que se oriente pelas perspectivas filosóficas do Sul político quanto à in-
formação e, a partir da relação da necropolítica com o epistemicídio, identificar quais ins-
trumentos o discurso hegemônico utiliza na manutenção do aniquilamento de conheci-
mentos inconformes.
Para tanto, foi feito um o seguinte levantamento preliminar no qual a discussão do
trabalho se embasará:
CONCEITO/TEORIA AUTOR OBRA ANO
Teoria das prisões
Davis, Angela Estarão as prisões obsoletas? 2018
Borges, Juliana O que é encarceramento em
massa
2018
Vergueiro, Vi-
viane
Por inflexões decoloniais de cor-
pos e identidades de gênero in-
conformes
2015
Flauzina, Ana Corpo negro caído no chão 2006
Necropolítica
Soberania
Mbembe, Achi-
le
Crítica da razão negra 2013
Necropolítica 2018
Nascimento,
Abadias do
O genocídio negro brasileiro
Epistemicídio
Carneiro, Sueli A construção do outro como
não-Ser como fundamento do
ser
2005
Pessanha, Eli-
seu
Necropolítica e epistemicídio: as
faces ontológicas da morte no
contexto do racismo
2018
Shiva, Vanda-
na
Monoculturas da mente 2003
Santos, Boa-
ventura Sousa
Epistemologias do Sul 2009
Interseccionalidade Akotirene, Car-
la
Interseccionalidade 2018
Carnerio, Sueli Racismo, sexismo e desigualda-
de no Brasil
2011
6. 6
Davis, Angela A liberdade é um luta constante 2018
Informação e comunica-
ção
Silva, Francié-
le;
Lima, Graziela
Bibliotecari@s negr@s : ação,
pesquisa e atuação política
2018
Prado, Jorge. Ideias emergentes em Bibliote-
conomia
2018
Spudeit, Dan-
iela;
Moraes, Mari-
elle B.
Biblioteconomia social: episte-
mologia transgressora para o
Século XXI.
2018
Práticas abolicionistas Davis, Angela Democracia da abolição 2009
Brito, Nathany Práticas abolicionistas em biblio-
tecas prisionais
2019
hooks, bell Ensinando a transgredir 1994
O quadro acima foi construído através de pesquisas feitas no Google Acadêmico,
Biblioteca Digital de Monografias da Biblioteca Central dos Estudantes e releitura das
ementas das disciplinas “Pensamento Negro Contemporâneo” e “Pensamento LGBT Bra-
sileiro”.
3 INDICAÇÕES PRELIMINARES DE METODOLOGIA
Será adotada a pesquisa bibliográfica para construção do embasamento teórico, que
definirá os aspectos a serem avaliados na pesquisa de campo. Será realizada pesquisa
documental sobre as instituições escolhidas, sobre seu surgimento e levantamento das
informações necessárias através de pesquisa em documentos públicos, bem como entre-
vistas com questionários aplicados à trabalhadores, pessoas encarceradas e egressos do
sistema.
Será realizada, também, levantamento bibliográfico das produções acadêmicas
realizadas nas instituições sobre acesso a informação.
4 CRONOGRAMA
7. 7
MES/ETAPAS
Jan Fev Mar Abril Maio Jun Jul Agos Set Out Nov Dez Jan Fev Mar AbrilMaio Jun Jul Agos Set Out Nov Dez
Aprovação do projeto X X
Redação
do capítulo Marco teórico
X X X X X X
Redação do capítulo Me-
todologia da Pesquisa
X X
Realização da Pesquisa
de campo
X X X X X X
Redação do capítulo Aná-
lise e discussão dos da-
dos
X X X X X X X X
Redação das Considera-
ções finais
X X X
Organização e revisão da
estrutura final
X
Deposito final X
Defesa
X
8. 8
REFERÊNCIAS
WERNECK, Jurema. Nossos passos vem de longe.
CARNEIRO, Aparecida Sueli. A construção do outro como não-Ser como fundamento
do ser. 2005.Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.
BORGES, Juliana. O que é encarceramento em massa? Belo Horizonte – MG: Letra-
mento, 2018.
DAVIS, Angela. Estarão as prisões obsoletas? Rio de Janeiro: Difel, 2018.
DAVIS, Angela. Democracia da abolição: para além do império das prisões e da tortura.
Rio de Janeiro: Difel, 2009.
DAVIS, Angela. A liberdade é uma luta constante. São Paulo: Boitempo, 2018.