O poema descreve uma jovem mulher, Leonor, indo à fonte descalça. A roupa e adereços de Leonor são detalhados, mostrando sua beleza e pureza através do uso de cores brancas e vermelhas. Leonor é retratada como o ideal de beleza petrarquista que, com sua perfeição física e moral, deixa o mundo maravilhado.

1. Esquemas-síntese
do poema
«Descalça vai para
a fonte»
(p. 141)

2. Situação apresentada no poema: cenário bucólico — «verdura» (v. 2).
Vilancete: mote de três versos e duas voltas de sete versos (sétimas);
redondilha maior.
Jovem mulher Fonte
Intensificação da beleza
da jovem através
da descrição da roupa
Água

3. «descalça» (v. 1)
«mãos de prata» (v. 5)
«cabelos de ouro» (v. 12)
Caracterização de Leonor:
Leonor
«linda» (v. 14)
«fermosa» (v. 3)
«não segura» (v. 3) Insegurança
Pureza
Beleza

4. Roupa e adereços de Leonor (enumeração que traça o retrato da jovem):
Branco = Pureza
Encarnado/escarlate = Sensualidade
Cores
• «na cabeça o pote» (v. 4)
• «o testo nas mãos de prata» (v. 5)
Elementos do quotidiano
de trabalho da jovem
• «cinta de fina escarlata» (v. 6)
• «sainho de chamalote» (v. 7)
• «vasquinha de cote mais branca
que a neve pura» (v. 8)
• «a touca» (v. 11)
• «o trançado» (v. 12)
• «fita» (v. 13)
Elementos do vestuário
da jovem
Hipérbole

5. O ideal de mulher petrarquista:
Leonor
A beleza de Leonor
espanta o mundo
Perfeita
• A mulher como fonte de poder sobre o que a rodeia
• A mulher como causa de modificação no mundo que a observa
Fisicamente = noção de beleza que «dá graça à
fermosura» (v. 16)
Moralmente = noção de pureza, prudência e pudor
expressa ao longo do poema