Elaborado pelo ‘Germinar’ e NESAM, o material esclarece as principais dúvidas acerca da amamentação.
Idealizada pelo ‘Grupo de Estudos em Reprodução e Nascimento e pelo Núcleo de Estudos da Saúde e Alimentação Materna e da Mulher, grupo de pesquisa e extensão, interdisciplinar e vinculado ao Curso de Nutrição, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro – Campus Macaé,
Segundo Fernanda Amorim, docente da instituição e uma das integrantes do NESAM, a cartilha visa promover o aleitamento materno para toda a população, trazendo informações atualizadas, principalmente, quanto às principais dúvidas relacionadas à prática da amamentação no atual cenário de saúde frente à pandemia do coronavírus.
“A cartilha é importante, pois nós sabemos que o aleitamento é um dos primeiros passos para uma vida saudável, sendo um direito básico de qualquer criança, porém, é um ato envolto a mitos e cultos populares, visto que amamentar não é somente um ato biológico, sendo também influenciado pela cultura e questões sociais. Por isso, essa cartilha educativa vem com esse objetivo principal de promover e garantir a prática do aleitamento materno”, ressalta.
...
Parabéns pelos Docentes e alunas da UFRJ Macaé.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Este guia fornece informações sobre amamentação bem-sucedida em 6 seções. Ele explica porque amamentar é importante, desmistifica mitos sobre preparação para amamentar, e discute questões como quando iniciar a amamentação, dor nos seios, posições para amamentar e mais. O objetivo é orientar mulheres durante o processo de lactação.
O documento fornece orientações sobre a promoção do aleitamento materno. Ele explica as vantagens do leite materno para o bebê, como proteção contra doenças e nutrientes adequados para o desenvolvimento, e para a mãe, como diminuição do risco de câncer e planejamento familiar natural. Também destaca porque não usar mamadeiras ou chupetas e que não existe leite fraco, já que o leite da mãe é sempre o mais adequado para o bebê.
O documento discute os benefícios do aleitamento materno, incluindo proteção contra infecções e doenças para o bebê, e vantagens para a saúde da mãe. Ele também lista dez passos para o sucesso do aleitamento e descreve como o leite é produzido e como chega ao bebê. Finalmente, aborda possíveis problemas precoces da mama durante a amamentação e formas de prevenção e tratamento.
O documento discute os benefícios da amamentação para a saúde da criança e da mãe, recomendando aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e continuado até pelo menos 2 anos de idade. Também fornece informações sobre a composição do leite materno, técnicas de amamentação e contraindicações.
O aleitamento materno, antes um ato natural, tornou-se uma opção. Apesar de aumento da prática, ainda está aquém das recomendações da OMS de amamentação exclusiva até 6 meses e parcial até 1 ano.
Informações Básicas (Cuidados com o RN e Amamentação)Neto Pontes
O documento discute os cuidados com recém-nascidos, incluindo cuidados imediatos após o parto, medidas de saúde, higiene e importância da amamentação. Ele fornece detalhes sobre como cuidar do bebê em casa e mitos sobre aleitamento materno.
Cuidados com o recém-nascido no pós-partoAmanda Thomé
O documento discute os cuidados com recém-nascidos no pós-parto, incluindo a transição da vida intrauterina para a vida extrauterina, avaliação do bebê, alojamento conjunto de mãe e bebê, amamentação, imunização e orientações pré-alta.
AMAMENTAÇÃO- Aula téorica apresentada pela Profª Vanessa Pache , por ocasião do concurso para professor efetivo do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Este guia fornece informações sobre amamentação bem-sucedida em 6 seções. Ele explica porque amamentar é importante, desmistifica mitos sobre preparação para amamentar, e discute questões como quando iniciar a amamentação, dor nos seios, posições para amamentar e mais. O objetivo é orientar mulheres durante o processo de lactação.
O documento fornece orientações sobre a promoção do aleitamento materno. Ele explica as vantagens do leite materno para o bebê, como proteção contra doenças e nutrientes adequados para o desenvolvimento, e para a mãe, como diminuição do risco de câncer e planejamento familiar natural. Também destaca porque não usar mamadeiras ou chupetas e que não existe leite fraco, já que o leite da mãe é sempre o mais adequado para o bebê.
O documento discute os benefícios do aleitamento materno, incluindo proteção contra infecções e doenças para o bebê, e vantagens para a saúde da mãe. Ele também lista dez passos para o sucesso do aleitamento e descreve como o leite é produzido e como chega ao bebê. Finalmente, aborda possíveis problemas precoces da mama durante a amamentação e formas de prevenção e tratamento.
O documento discute os benefícios da amamentação para a saúde da criança e da mãe, recomendando aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e continuado até pelo menos 2 anos de idade. Também fornece informações sobre a composição do leite materno, técnicas de amamentação e contraindicações.
O aleitamento materno, antes um ato natural, tornou-se uma opção. Apesar de aumento da prática, ainda está aquém das recomendações da OMS de amamentação exclusiva até 6 meses e parcial até 1 ano.
Informações Básicas (Cuidados com o RN e Amamentação)Neto Pontes
O documento discute os cuidados com recém-nascidos, incluindo cuidados imediatos após o parto, medidas de saúde, higiene e importância da amamentação. Ele fornece detalhes sobre como cuidar do bebê em casa e mitos sobre aleitamento materno.
Cuidados com o recém-nascido no pós-partoAmanda Thomé
O documento discute os cuidados com recém-nascidos no pós-parto, incluindo a transição da vida intrauterina para a vida extrauterina, avaliação do bebê, alojamento conjunto de mãe e bebê, amamentação, imunização e orientações pré-alta.
AMAMENTAÇÃO- Aula téorica apresentada pela Profª Vanessa Pache , por ocasião do concurso para professor efetivo do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
O documento discute a importância do aleitamento materno, recomendado exclusivamente até os 6 meses e continuado até 2 anos ou mais. Detalha aspectos da anatomia e fisiologia da amamentação como a produção de hormônios e como manter altos níveis de prolactina. Também aborda benefícios da amamentação para mãe e bebê e mitos relacionados.
Embora o Aleitamento Materno Exclusivo (AME) seja recomendado nos primeiros 6 meses de vida, ele é ainda pouco praticado em todo o mundo, incluindo o Brasil.
Para melhorar este cenário é importante conhecer os principais desafios do início da amamentação que prejudicam a prática do AME.
Material de 09 de outubro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Assistência de enfermagem em neonatologiaAmanda Corrêa
O documento discute os principais conceitos da neonatologia e cuidados com recém-nascidos, incluindo o desenvolvimento fisiológico normal, classificações de idade gestacional e peso, equipamentos de UTIN, e cuidados básicos como higiene, alimentação e observação de sinais vitais.
A amamentação é o domínio da mãe.Quando os pais e parceiros apoiam a amamentação e tem relações responsivas com os seus filhos, há uma melhoria nas práticas de amamentação e nas relações parentais.
Material de 01 de agosto de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento fornece instruções sobre os cuidados necessários com recém-nascidos, incluindo manter a higiene e a pele limpa, dar banhos adequados, cuidar do cordão umbilical, trocar fraldas com frequência e vestir roupas apropriadas à temperatura.
O documento discute a proteção da amamentação no Agosto Dourado de 2021, destacando a importância da amamentação para a saúde das crianças e a necessidade de esforços multissetoriais para aumentar as taxas de aleitamento materno exclusivo. Apresenta evidências de que a COVID-19 não é transmitida pelo leite materno e recomenda que a amamentação seja mantida mesmo em caso de infecção, tomando os devidos cuidados.
É importante que os profissionais de saúde não percam as janelas de oportunidades, no seguimento dos lactentes, para apoiar o aleitamento materno. Toda mãe e criança, não importa onde estejam ou sob quais circunstâncias, se beneficiam do aleitamento.
Material de 18 de junho de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento descreve as vantagens do aleitamento materno para o bebê, a mãe e a família. O aleitamento materno fornece uma nutrição superior, protege contra infecções e alergias, e favorece o vínculo afetivo entre mãe e bebê. Também traz benefícios para a saúde da mãe e economia para a família.
O documento fornece diretrizes sobre os cuidados com recém-nascidos, incluindo cuidados imediatos após o parto, cuidados gerais como amamentação e vacinação, cuidados específicos para problemas como icterícia e brotoejas, e observações sobre fezes, choro e higiene do bebê.
Este documento descreve os principais conceitos e cuidados com recém-nascidos. Ele define termos como neonatologia, feto, óbito fetal e classifica a infância em períodos. Também explica os cuidados imediatos ao recém-nascido como secagem, desobstrução das vias aéreas, pinçamento do cordão umbilical e credeização. Por fim, aborda a adaptação do recém-nascido e o exame físico, incluindo fontanelas e aspectos da cabeça.
O documento descreve as políticas públicas voltadas para a saúde da criança no Brasil, incluindo o Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança (PAISC) criado em 1983 com o objetivo de reduzir a morbimortalidade infantil através do acompanhamento do desenvolvimento da criança de 0 a 5 anos e da ampliação da cobertura de serviços de saúde.
Este documento apresenta o plano de aulas de uma disciplina de Saúde Neonatal. Ele inclui oito aulas sobre tópicos como UTI Neonatal, método Canguru, alojamento conjunto e cuidados com recém-nascidos, além de atividades avaliativas.
O documento resume a história do Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno no Brasil desde 1970, destacando marcos como a criação do programa em 1981 e as conquistas obtidas, como o aumento da duração média do aleitamento materno. Também define conceitos sobre aleitamento materno e descreve aspectos da anatomia, fisiologia e benefícios da amamentação.
O documento discute problemas precoces e tardios nas mamas e como os profissionais de saúde podem ajudar as mães a evitar seu desenvolvimento e garantir a amamentação. Problemas como ingurgitamento, ductos bloqueados, fissuras, mastite e abscessos são descritos, assim como suas causas, sinais e tratamentos. A importância de uma boa pega, esvaziamento completo das mamas e manutenção da amamentação mesmo em caso de internação são enfatizadas.
O documento descreve os cuidados com recém-nascidos, incluindo avaliação, classificação de risco, cuidados imediatos como limpeza de vias aéreas e clampeamento do cordão umbilical. Também aborda medidas antropométricas, prevenção de doenças, avaliação neurológica e rotina de cuidados como alimentação e higiene.
O documento descreve o alojamento conjunto no pós-parto, onde a mãe e o recém-nascido permanecem juntos 24 horas por dia no mesmo quarto do hospital. Isso permite o vínculo entre mãe e bebê, amamentação sob demanda e educação da mãe sobre os cuidados com o recém-nascido. O alojamento conjunto tem como objetivos aumentar a amamentação, vínculo afetivo e aprendizado materno sobre o cuidado do bebê.
A mortalidade neonatal precoce pode ser reduzida pela adoção de boas práticas no parto e nascimento.
Material de 28 de agosto de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuroJuliana Maciel
O documento fornece informações sobre os cuidados com recém-nascidos prematuros, incluindo características dos prematuros, cuidados imediatos como aquecimento e isolamento, uso de incubadora, e fototerapia para tratamento de icterícia.
Este documento fornece orientações sobre os cuidados com recém-nascidos, incluindo a amamentação, testes necessários após o nascimento e sinais de alerta. Também discute o desenvolvimento do bebê e a importância do leite materno.
O documento descreve um grupo de capacitação para gestantes criado por uma equipe de odontologia com o objetivo de promover a saúde bucal e geral das gestantes. O grupo aborda temas como alimentação saudável, vacinação, cuidados com o bebê e amamentação. A metodologia inclui encontros com atividades lúdicas e orientações sobre os temas relevantes para a saúde da mulher e do bebê.
O documento discute a importância do aleitamento materno, recomendado exclusivamente até os 6 meses e continuado até 2 anos ou mais. Detalha aspectos da anatomia e fisiologia da amamentação como a produção de hormônios e como manter altos níveis de prolactina. Também aborda benefícios da amamentação para mãe e bebê e mitos relacionados.
Embora o Aleitamento Materno Exclusivo (AME) seja recomendado nos primeiros 6 meses de vida, ele é ainda pouco praticado em todo o mundo, incluindo o Brasil.
Para melhorar este cenário é importante conhecer os principais desafios do início da amamentação que prejudicam a prática do AME.
Material de 09 de outubro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Assistência de enfermagem em neonatologiaAmanda Corrêa
O documento discute os principais conceitos da neonatologia e cuidados com recém-nascidos, incluindo o desenvolvimento fisiológico normal, classificações de idade gestacional e peso, equipamentos de UTIN, e cuidados básicos como higiene, alimentação e observação de sinais vitais.
A amamentação é o domínio da mãe.Quando os pais e parceiros apoiam a amamentação e tem relações responsivas com os seus filhos, há uma melhoria nas práticas de amamentação e nas relações parentais.
Material de 01 de agosto de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento fornece instruções sobre os cuidados necessários com recém-nascidos, incluindo manter a higiene e a pele limpa, dar banhos adequados, cuidar do cordão umbilical, trocar fraldas com frequência e vestir roupas apropriadas à temperatura.
O documento discute a proteção da amamentação no Agosto Dourado de 2021, destacando a importância da amamentação para a saúde das crianças e a necessidade de esforços multissetoriais para aumentar as taxas de aleitamento materno exclusivo. Apresenta evidências de que a COVID-19 não é transmitida pelo leite materno e recomenda que a amamentação seja mantida mesmo em caso de infecção, tomando os devidos cuidados.
É importante que os profissionais de saúde não percam as janelas de oportunidades, no seguimento dos lactentes, para apoiar o aleitamento materno. Toda mãe e criança, não importa onde estejam ou sob quais circunstâncias, se beneficiam do aleitamento.
Material de 18 de junho de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento descreve as vantagens do aleitamento materno para o bebê, a mãe e a família. O aleitamento materno fornece uma nutrição superior, protege contra infecções e alergias, e favorece o vínculo afetivo entre mãe e bebê. Também traz benefícios para a saúde da mãe e economia para a família.
O documento fornece diretrizes sobre os cuidados com recém-nascidos, incluindo cuidados imediatos após o parto, cuidados gerais como amamentação e vacinação, cuidados específicos para problemas como icterícia e brotoejas, e observações sobre fezes, choro e higiene do bebê.
Este documento descreve os principais conceitos e cuidados com recém-nascidos. Ele define termos como neonatologia, feto, óbito fetal e classifica a infância em períodos. Também explica os cuidados imediatos ao recém-nascido como secagem, desobstrução das vias aéreas, pinçamento do cordão umbilical e credeização. Por fim, aborda a adaptação do recém-nascido e o exame físico, incluindo fontanelas e aspectos da cabeça.
O documento descreve as políticas públicas voltadas para a saúde da criança no Brasil, incluindo o Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança (PAISC) criado em 1983 com o objetivo de reduzir a morbimortalidade infantil através do acompanhamento do desenvolvimento da criança de 0 a 5 anos e da ampliação da cobertura de serviços de saúde.
Este documento apresenta o plano de aulas de uma disciplina de Saúde Neonatal. Ele inclui oito aulas sobre tópicos como UTI Neonatal, método Canguru, alojamento conjunto e cuidados com recém-nascidos, além de atividades avaliativas.
O documento resume a história do Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno no Brasil desde 1970, destacando marcos como a criação do programa em 1981 e as conquistas obtidas, como o aumento da duração média do aleitamento materno. Também define conceitos sobre aleitamento materno e descreve aspectos da anatomia, fisiologia e benefícios da amamentação.
O documento discute problemas precoces e tardios nas mamas e como os profissionais de saúde podem ajudar as mães a evitar seu desenvolvimento e garantir a amamentação. Problemas como ingurgitamento, ductos bloqueados, fissuras, mastite e abscessos são descritos, assim como suas causas, sinais e tratamentos. A importância de uma boa pega, esvaziamento completo das mamas e manutenção da amamentação mesmo em caso de internação são enfatizadas.
O documento descreve os cuidados com recém-nascidos, incluindo avaliação, classificação de risco, cuidados imediatos como limpeza de vias aéreas e clampeamento do cordão umbilical. Também aborda medidas antropométricas, prevenção de doenças, avaliação neurológica e rotina de cuidados como alimentação e higiene.
O documento descreve o alojamento conjunto no pós-parto, onde a mãe e o recém-nascido permanecem juntos 24 horas por dia no mesmo quarto do hospital. Isso permite o vínculo entre mãe e bebê, amamentação sob demanda e educação da mãe sobre os cuidados com o recém-nascido. O alojamento conjunto tem como objetivos aumentar a amamentação, vínculo afetivo e aprendizado materno sobre o cuidado do bebê.
A mortalidade neonatal precoce pode ser reduzida pela adoção de boas práticas no parto e nascimento.
Material de 28 de agosto de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuroJuliana Maciel
O documento fornece informações sobre os cuidados com recém-nascidos prematuros, incluindo características dos prematuros, cuidados imediatos como aquecimento e isolamento, uso de incubadora, e fototerapia para tratamento de icterícia.
Este documento fornece orientações sobre os cuidados com recém-nascidos, incluindo a amamentação, testes necessários após o nascimento e sinais de alerta. Também discute o desenvolvimento do bebê e a importância do leite materno.
O documento descreve um grupo de capacitação para gestantes criado por uma equipe de odontologia com o objetivo de promover a saúde bucal e geral das gestantes. O grupo aborda temas como alimentação saudável, vacinação, cuidados com o bebê e amamentação. A metodologia inclui encontros com atividades lúdicas e orientações sobre os temas relevantes para a saúde da mulher e do bebê.
Este documento descreve um projeto de capacitação para gestantes realizado por uma equipe de odontologia em um posto de saúde familiar. O projeto tem como objetivo promover a saúde bucal e geral das gestantes através de encontros que abordam temas como alimentação saudável, cuidados com o bebê e amamentação. A metodologia inclui atividades lúdicas, vídeos educativos e troca de experiências entre as participantes.
Orientações sobre aleitamento materno e período pósPatrícia Müller
As três frases principais são:
1) O documento fornece orientações sobre os benefícios do aleitamento materno, cuidados com as mamas e o bebê no pós-parto.
2) Detalha posições adequadas para amamentar, cuidados com a saúde da mãe e importância do apoio familiar no período.
3) Fornece uma lista do que levar para a maternidade e dicas sobre aspectos psicológicos comuns vividos pelas mães no pós-parto.
Tem dúvidas de como cuidar da alimentação de crianças pequenas em situações de calamidade e adversidades?
A Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, por meio da Política de Saúde da Criança e da Divisão de Primeira Infância / Primeira Infância Melhor (PIM) produziram uma série de cards para tirar dúvidas da população e das equipes que estão atuando na linha de frente.
O material aborda a importância do leite materno, da amamentação exclusiva e da oferta segura de alimentos para crianças pequenas. Alerta sobre os perigos da amamentação cruzada e da insegurança e falta de higiene no preparo de mamadeiras sem uma fonte de água não contaminada.
Parabenizamos a Nutricionista Annelise Barreto Krause da Prefeitura de Porto Alegre por sua atuação oportuna e competente no desastre ambiental do estado e a equipe do PIM/RS.
Todo o nosso apoio.
Divulgaremos essa publicação no V Seminário anual online preparatório para a Semana Mundial de Aleitamento de 2024 em www.agostodourado.com
Este documento fornece orientações sobre a importância e os benefícios da amamentação, destacando que o leite materno é o alimento ideal para os bebês. Ele também fornece dicas sobre a amamentação, cuidados com os seios e a importância da doação de leite materno.
Trata-se da descrição da nossa 1a experiência alimentar que se dá na amamentação, na 1a hora de vida. Ressalta sobre a importância do aleitamento materno e reforça este preído dos primeiros anos de vida, como decisivos para a instalação dos hábitos alimentares.
1) A UNICEF e a Iniciativa Amigos dos Bebés trabalham para promover padrões elevados de cuidados de saúde que apoiem as mães na amamentação com êxito.
2) A Iniciativa fornece informações e apoio às mães sobre como iniciar e manter a amamentação, incluindo técnicas e soluções para problemas comuns.
3) A UNICEF também disponibiliza informações sobre como extrair e armazenar leite materno manual ou eletricamente para quando o bebé não possa amamentar
O documento discute os benefícios da amamentação exclusiva até os 6 meses de idade da criança, incluindo a redução da mortalidade infantil. Também aborda técnicas de amamentação corretas e os principais mitos e problemas relacionados à amamentação.
O documento discute a importância da amamentação e alimentação saudável para crianças pequenas. Ele fornece orientações sobre como amamentar corretamente, os benefícios do leite materno, dicas para uma boa produção de leite e sobre a introdução alimentar a partir dos 6 meses de idade.
O documento discute a importância da amamentação nos primeiros 1000 dias de vida da criança para a sua saúde futura. Ele explica como a Pastoral da Criança alerta as gestantes e famílias sobre como os cuidados nesse período podem impactar a saúde da criança para sempre.
O Eixo Social da Caarj - Caixa de Assistência dos Advogados do Estado do RJ preocupa-se em dar suporte técnico neste momento tão importante da mulher, e por isso disponibiliza, através de sua equipe, benefícios, projetos, cursos e ações
voltados para este público.
O Curso de Casais Grávidos que já teve 5 edições reunindo mais de uma centena de gestantes e seus companheir@s é um desses exemplos.
Essa publicação traz informações sobre os benefícios do Aleitamento Materno e da Alimentação complementar adequada e saudável com dicas práticas de como voltar ao trabalho continuando a amamentar.
Responsável técnico da cartilha:
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Docente da Faculdade de Medicina da UFRJ.
Especialista em Amamentação pelo IBCLC.
Editor do www.aleitamento.com
O documento fornece informações sobre a importância da amamentação e alimentação saudável para crianças pequenas. Ele discute os benefícios do leite materno, como amamentar corretamente, tirar dúvidas comuns sobre a amamentação e oferece dicas para mães que precisam trabalhar.
Trata-se de slides elaborados para uma palestra cujo público alvo foi os profissionais da Defesa Civil sobre o tema da Semana Mundial do Aleitamento Materno de 2009: Amamentação em situações de emergência
O documento discute a arte de amamentar, incluindo a anatomia e histologia das mamas, a psicofisiologia da amamentação, como amamentar corretamente, preparando a gestante e puérpera, problemas comuns, contraindicações, constituição do leite materno, bancos de leite humano e os dez passos para o sucesso da amamentação.
O documento fornece orientações sobre a promoção do aleitamento materno, destacando: 1) Os benefícios do leite materno para o bebê, como ser um alimento completo e proteger contra doenças; 2) As vantagens da amamentação para a mãe, pai e família, como aumentar laços afetivos e ser um método natural de planejamento familiar; 3) Por que não usar outros alimentos ou bicos, pois podem contaminar o leite e atrapalhar a amamentação.
O documento discute os benefícios da amamentação exclusiva para o bebê e a mãe, incluindo proteção contra doenças, vínculo emocional, e facilidade de preparo. Também aborda técnicas de amamentação corretas e os riscos associados ao uso de mamadeiras e chupetas. O material destina-se a orientar profissionais de saúde e mães sobre a importância e prática da amamentação.
O documento discute os benefícios da amamentação exclusiva para o bebê e a mãe. Ele enfatiza que o leite materno é um alimento completo e fornece proteção contra doenças, e que a amamentação aumenta os laços afetivos entre mãe e bebê. O documento também destaca os riscos associados ao uso de mamadeiras, chupetas e outros substitutos do peito.
Similar to Cartilha sobre Aleitamento & Covid - UFRJ Macaé (20)
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Recomendações da OMS sobre cuidados maternos e neonatais para uma experiência pós-natal positiva.
Em consonância com os ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e a Estratégia Global para a Saúde das Mulheres, Crianças e Adolescentes, e aplicando uma abordagem baseada nos direitos humanos, os esforços de cuidados pós-natais devem expandir-se para além da cobertura e da simples sobrevivência, de modo a incluir cuidados de qualidade.
Estas diretrizes visam melhorar a qualidade dos cuidados pós-natais essenciais e de rotina prestados às mulheres e aos recém-nascidos, com o objetivo final de melhorar a saúde e o bem-estar materno e neonatal.
Uma “experiência pós-natal positiva” é um resultado importante para todas as mulheres que dão à luz e para os seus recém-nascidos, estabelecendo as bases para a melhoria da saúde e do bem-estar a curto e longo prazo. Uma experiência pós-natal positiva é definida como aquela em que as mulheres, pessoas que gestam, os recém-nascidos, os casais, os pais, os cuidadores e as famílias recebem informação consistente, garantia e apoio de profissionais de saúde motivados; e onde um sistema de saúde flexível e com recursos reconheça as necessidades das mulheres e dos bebês e respeite o seu contexto cultural.
Estas diretrizes consolidadas apresentam algumas recomendações novas e já bem fundamentadas sobre cuidados pós-natais de rotina para mulheres e neonatos que recebem cuidados no pós-parto em unidades de saúde ou na comunidade, independentemente dos recursos disponíveis.
É fornecido um conjunto abrangente de recomendações para cuidados durante o período puerperal, com ênfase nos cuidados essenciais que todas as mulheres e recém-nascidos devem receber, e com a devida atenção à qualidade dos cuidados; isto é, a entrega e a experiência do cuidado recebido. Estas diretrizes atualizam e ampliam as recomendações da OMS de 2014 sobre cuidados pós-natais da mãe e do recém-nascido e complementam as atuais diretrizes da OMS sobre a gestão de complicações pós-natais.
O estabelecimento da amamentação e o manejo das principais intercorrências é contemplada.
Recomendamos muito.
Vamos discutir essas recomendações no nosso curso de pós-graduação em Aleitamento no Instituto Ciclos.
Esta publicação só está disponível em inglês até o momento.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Existem cada vez mais evidências de que os setores de bebidas e alimentos ultra processados, fórmulas infantis, micronutrientes, pesticidas e manipulação genética de alimentos, além de atores associados, frequentemente tentam atrasar, enfraquecer, distorcer e/ou impedir o desenvolvimento de políticas e programas de alimentação e nutrição que possam contribuir efetivamente para sistemas alimentares mais saudáveis e sustentáveis.
Este documento estabelece um roteiro para introduzir e implementar, na Região das Américas, o Projeto de abordagem da OMS para a prevenção e gestão de conflitos de interesse na formulação de políticas e implementação de programas de nutrição no âmbito nacional, publicado pela OMS em dezembro de 2017.
Conflito de interesse segundo a OMS é uma situação em que o interesse primário de uma instituição pode ser indevidamente influenciado pelo interesse de um ator não estatal, de tal forma que afete (ou possa parecer afetar) a independência e objetividade do trabalho do governo no campo da saúde pública.
O projeto de abordagem da OMS é um processo decisório cujo objetivo é ajudar os Estados a identificar, prevenir e gerenciar potenciais conflitos de interesse quando da sua interação com atores não estatais (principalmente comerciais) nas políticas e programas de nutrição.
Considerando a complexidade do projeto de abordagem da OMS, este documento também fornece uma 'ferramenta de triagem' simplificada para apoiar e permitir sua aplicação.
Essa ferramenta de triagem foi desenvolvida pela OPAS, com o apoio de funcionários de ministérios da saúde e de organizações da sociedade civil.
Este roteiro tem como objetivos:
- apresentar os princípios fundamentais da abordagem da OMS aos tomadores de decisão das agências governamentais relevantes;
- adaptar e desenvolver formatos complementares da abordagem da OMS que se encaixem nos processos decisórios existentes em nível nacional;
- e complementar a ferramenta completa da OMS com uma ferramenta de triagem mais curta para aumentar a acessibilidade e possibilitar um envolvimento e uso mais efetivos na tomada de decisões relativas a potenciais interações com atores não estatais.
A publicação explica como esses objetivos podem ser abordados usando um método em 3 estágios. Ela também inclui anexos que cobrem estudos de caso, programas para oficinas e uma ferramenta de triagem para avaliar potenciais interações com atores não estatais: indústrias, comerciantes, empresas... Inclusive, no patrocínio de Congressos, Encontros, Reuniões científicas e apoio as Associações e Sociedades de profissionais de saúde.
Recomendamos!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Promoção comercial dos ditos substitutos do leite materno:
Implementação do Código Internacional -
relatório de situação mundial em 2024
Esta publicação fornece informações atualizadas sobre o estado de implementação do Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (de 1981) e subsequentes resoluções da Assembleia Mundial da Saúde (relacionadas com o “Código”) por países. Apresenta o estatuto jurídico do Código, incluindo até que ponto as disposições de recomendação foram incorporadas nas legislações nacionais.
O relatório centra-se na forma como as medidas legais delineiam processos de monitorização e aplicação para garantir a eficácia das disposições incluídas.
Também destaca exemplos importantes de interferência de fabricantes e distribuidores de substitutos do leite materno nos esforços para enfraquecer e atrasar a implementação de proteções contra o marketing antiético.
O Brasil aparece classificado como “substancialmente alinhado com o Código” devido à NBCAL – Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras, que está em constante atualização desde sua primeira versão de 1988.
Esse status no traz esperança de continuar avançando, principalmente contra o marketing digital perpetrado pelas redes sociais e pelas ditas “influenciadoras”.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Maternidade pública de Salvador lança caderneta específica para acompanhamento da gestação de Homens Trans. A Unidade de saúde da Universidade Federal da Bahia mantém ações de acolhimento à população transexual. Medida visa preencher lacuna do sistema de saúde.
A iniciativa foi idealizada e produzida pela Maternidade Climério de Oliveira da UFBA em Salvador.
“A caderneta tem como objetivo promover inclusão social, visibilidade e pertencimento, além de produzir dados qualitativos e quantitativos sobre gestações transmasculinas. O uso do instrumento pode contribuir na elaboração de políticas públicas que propiciem o acesso, o cuidado seguro e a garantia de direitos, conforme estabelecido nos princípios do SUS (universalidade, equidade e integralidade)”, disse Sinaide Coelho, superintendente da MCO-UFBA.
TRANSGESTA
Trata-se de uma iniciativa voltada às pessoas que se reconhecem e se declaram transexuais, travestis, transgêneras, intersexo e outras denominações que representam formas diversas de vivência e de expressão de identidade de gênero. Desde o início, o programa realizou o acompanhamento de 7 homens trans gestantes, que resultou no nascimento de nove bebês na maternidade.
Parabéns!
Todo o nosso apoio: essa Caderneta será citada no V Seminário online anual preparatório para a SMAM 2024 em www.agostodourado.com
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
ALIMENTAÇÃO DE LACTENTES E CRIANÇAS PEQUENAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA:
manual de orientações para a comunidade, profissionais de saúde e gestores de programas de assistência humanitária.
*Tema da SMAM 2009 e que abordaremos novamente no www.agostodourado.com desse ano.
As calamidades e emergências complexas têm um impacto devastador sobre a vida das pessoas. Repentinamente, elas perdem suas casas e são obrigadas a viver fora de seu local de origem, muitas vezes com a cisão abrupta da unidade familiar. O acesso aos serviços de saúde primários costuma ficar prejudicado ou completamente inviabilizado e os sistemas de saúde podem entrar em colapso. A água potável e os alimentos geralmente se tornam escassos, as condições de segurança precárias. Durante os desastres é preciso enfrentar o desafio de lidar com um grande número de pessoas em choque, muitas delas doentes, feridas ou traumatizadas por suas experiências. As mulheres e crianças são as vítimas que mais necessitam de cuidados. Muitas mulheres perdem seus maridos/companheiras, filhos, pais ou parentes e, mesmo assim, precisam iniciar imediatamente o trabalho de reconstruir seus lares, de organizar o espaço para continuar vivendo e de cuidar dos membros mais frágeis da família. O impacto sobre as mulheres pode ser imenso, tanto físico quanto emocional e social. Atenção extra e cuidados especiais precisam ser oferecidos às mulheres com crianças pequenas, órfãos e gestantes.
A Amamentação cruzada não é recomendada e as lactantes devem receber um acolhimento carinhoso para que possam continuar amamentando ou serem apoiadas para a relactação.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
Você gostaria de saber mais sobre como ter uma amamentação prazerosa?
Tirar as principais dúvidas sobre aleitamento?
Como doar seu leite com segurança e ter apoio de um Bancos de Leite Humano?
Quais medicamentos pode tomar enquanto está amamentando?
Baixe agora o Aleitamento App!
O que você irá encontrar:
- dicas desde a gestação até a volta ao trabalho,
- espaço para crianças com dicas de livros,
- diário do bebê,
- rede de apoio / cuidado paterno e muito mais!
* Estamos sem patrocínio e precisamos do seu apoio para que essa ferramenta continue disponível gratuitamente.
=> Nosso aplicativo é sempre atualizado com informações baseadas em evidências científicas e notícias do universo da saúde materno-infantil.
É grátis e muito fácil baixar:
https://aleitamento.com.br/instalar/
ou acesse pelo celular o Google Play Store e na Apple Store, faça o download de “Aleitamento Lactare”
Programadora: Clara
Watanabe
Divulgação: aleitamento.com
Curadoria de conteúdo: Prof. Marcus Renato de Carvalho @marcus.decarvalho
Amamentação e desenvolvimento sensório psico-motor dos lactentes: “Trilhos anatômicos”, bases neurais da motricidade do sistema estomatognático e suas repercussões sistêmicas.
O lactente é preparado para a amamentação desde a décima segunda semana de gestação, quando inicia o ato reflexo de deglutir o líquido amniótico. A região do encéfalo responsável pela elaboração desses primitivos atos motores é o tronco encefálico. O RN adquire controle motor no sentido céfalo caudal. Isso se dá porque a deposição de mielina obedece à mesma direção. Acrescente-se o fato de o aumento expressivo dos prolongamentos de neurônios ocorrer, principalmente, até os 2 anos de idade. A amamentação, que deve ser mantida pelo menos até que o lactente complete 24 meses de vida, ou mais, funcionaria como uma forma de estimulação perfeita durante esse período crítico do desenvolvimento motor. No lactente, fase em que predominam as ações motoras do orbicular dos lábios e do bucinador (inervados pelo facial), a deglutição é visceral. Entre 7 e 8 meses de idade ocorre a erupção dos dentes incisivos decíduos. O contato inter incisal deflagra a mudança de dominância motora do facial para a do trigêmeo. O padrão de deglutição muda de visceral para somático. Os músculos masseter, pterigoideo medial e temporal (inervados pelo trigêmeo) fazem parte da linha profunda anterior e se comunicam com o occipto frontal (inervado pelo facial), limite cranial da linha superficial posterior. A atuação conjunta dessas duas linhas miofasciais permite que o lactente abandone sua postura flexora com o fortalecimento gradual da musculatura extensora. A amamentação promove, portanto, um adequado sincronismo das ações motoras estimuladas pelos nervos facial e trigêmeo, cujos núcleos se situam no tronco encefálico e estabelecem contato com diversas vias neurais importantes para a organização dos movimentos. Influência o tônus neuromuscular, a postura e o desenvolvimento motor do lactente.
Juliana de Magalhães Faria, Antonio de Padua Ferreira Bueno, Marcus Renato de Carvalho.
Publicado na Revista Fisioterapia Ser • vol. 18 - nº 4 • 2023.
Juliana é Fisioterapeuta em instituições públicas e/ou
privadas há 22 anos, onde adquiriu experiência na área da Saúde e Educação, Pediatria, Fisioterapia em reabilitação de bebês e crianças com problemas neurológicos, estimulação sensório psicomotora, correção postural, reabilitação de pacientes com limitações ortopédicas e neurológicas...
Especialista em Atenção Integral à Saúde Materno-infantil na Maternidade Escola da UFRJ onde iniciou esse artigo que começou com o seu TCC em 2006-7.
Os Princípios de Yogyakarta são um documento sobre direitos humanos nas áreas de orientação sexual e identidade de gênero, publicado em novembro de 2006 como resultado de uma reunião internacional de grupos de direitos humanos na cidade de Joguejacarta (em indonésio: Yogyakarta), na Indonésia.
Os Princípios foram complementados em 2017, expandindo-se para incluir mais formas de expressão de gênero e características sexuais, além de vários novos princípios.
Os Princípios, e sua extensão de 2017, contêm um conjunto de preceitos destinados a aplicar os padrões da lei internacional de direitos humanos ao tratar de situações de violação dos direitos humanos – LGBTQIA+ - de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, intersexuais e demais expressões de gênero.
São 29 princípios:
1. Direito ao Gozo Universal dos Direitos Humanos
2. Direito à Igualdade e a Não-Discriminação
3. Direito ao Reconhecimento Perante a Lei
4. Direito à Vida
Direito à Segurança Pessoal
6. Direito à Privacidade
7. Direito de Não Sofrer Privação Arbitrária da Liberdade
8. Direito a um Julgamento Justo
9. Direito a Tratamento Humano durante a Detenção
10. Direito de Não Sofrer Tortura e Tratamento ou Castigo Cruel, Desumano e Degradante
11. Direito à Proteção Contra todas as Formas de Exploração, Venda ou Tráfico de Seres Humanos
12. Direito ao Trabalho
13. Direito à Seguridade Social e outras Medidas de Proteção Social
14. Direito a um Padrão de Vida Adequado
15. Direito à Habitação Adequada
16. Direito à Educação
17. Direito ao Padrão mais Alto Alcançável de Saúde
18. Proteção contra Abusos Médicos
19. Direito à Liberdade de Opinião e Expressão
20. Direito à Liberdade de Reunião e Associação Pacíficas
21. Direito à Liberdade de Pensamento, Consciência e Religião
22. Direito à Liberdade de Ir e Vir
23. Direito de Buscar Asilo
24. Direito de Constituir uma Família
25. Direito de Participar da Vida Pública
26. Direito de Participar da Vida Cultural
27. Direito de Promover os Direitos Humanos
28. Direito a Recursos Jurídicos e Medidas Corretivas Eficazes
29. Responsabilização (“Accountability”).
Fonte: Wikipedia + JusBrasil
"Amamentação, sistemas de primeira alimentação
e poder corporativo: um estudo de caso sobre o mercado e as práticas políticas da indústria
transnacional de alimentação infantil no Brasil"
Artigo original: Breastfeeding, first-food systems and corporate power: a case study
on the market and political practices of the transnational baby food industry in Brazil.
Métodos da pesquisa: Usamos um desenho de estudo de caso, extraindo dados de documentos e entrevistas com informantes-chave (N=10).
Resultados: As taxas de amamentação despencaram no Brasil para um mínimo histórico na década de 1970. O ressurgimento da amamentação a partir
de meados da década de 1980 refletiu o fortalecimento do compromisso para a política nacional e uma lei de proteção da amamentação, resultante, por sua vez, de ações coletivas levadas a cabo por coligações de amamentação, defensores e mães. No entanto, mais
recentemente, as melhorias na amamentação estabilizaram no Brasil, enquanto a indústria aumentou as vendas de CMF
( Fórmulas Lácteas Comerciais) no Brasil em 750% entre 2006 e
2020. À medida que as regulamentações se tornaram mais rigorosas, a indústria promoveu de forma mais agressiva os CMF para bebés mais velhos e crianças pequenas, bem como para produtos especializados. fórmulas. A indústria de alimentos para bebés é fortalecida através da associação com grupos industriais poderosos e emprega lobistas com bom acesso aos decisores políticos.
A indústria conquistou a profissão pediátrica no Brasil através de sua associação de longa data com a Sociedade Brasileira de Pediatria.
...
Parabenizamos os autores: Cindy Alejandra Pachón Robles, Mélissa Mialon, Laís Amaral Mais, Daniela Neri, Kimielle Cristina Silva e Phillip
Baker.
Tradução: Moises Chencinski
* Referência: Robles et al. Globalization and Health (2024) 20:12
https://doi.org/10.1186/s12992-024-01016-0
GLOBAL BREASTFEEDING SCORECARD 2023
As taxas de amamentação estão aumentando em todo mundo através da melhoria dos sistemas de promoção, proteção e apoio.
A amamentação é essencial para a sobrevivência e saúde infantil. O leite materno é um produto seguro, natural, nutritivo e sustentável. O padrão ouro para a alimentação dos lactentes. O leite materno contém anticorpos que ajudam a proteger contra muitas doenças infantis, como como diarreia e doenças respiratórias. Estima-se que o desmame precoce seja responsável por 16% das mortes infantis a cada ano.
As crianças amamentadas têm melhor desempenho em testes de inteligência e têm menos probabilidade de ter excesso de peso ou obesidade na vida adulta. As mulheres que amamentam também têm um risco reduzido de câncer e diabetes tipo II.
O “Global Breastfeeding Scorecard” examina as práticas atuais de amamentação em todo o mundo, considerando o momento de iniciação, exclusividade nos primeiros seis meses de vida e continuação até os dois anos de idade.
Além disso, documenta o desempenho nacional em indicadores-chave de como a amamentação é protegida e apoiada. Essa edição 2023 registra o progresso e os desafios na melhoria da amamentação. O relatório destaca histórias de sucesso em vários países que reforçaram as suas políticas e programas de amamentação.
Oito iniciativas fundamentais e seus impactos são analisadas:
1. Assegurar e ampliar o financiamento de políticas para aumentar as taxas de amamentação desde o nascimento até aos dois anos de vida dos lactentes;
2. Implementar integralmente o Código de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (NBCAL no Brasil);
3. Garantir legalmente licença parentalidade (licença maternidade e paternidade) remunerada e políticas de apoio à amamentação no local de trabalho;
4. Implementar os Dez Passos para o Sucesso da Amamentação nas maternidades – a IHAC;
5. Melhorar o acesso as capacitações em Aconselhamento em amamentação;
6. Fortalecer os vínculos entre as unidades de saúde e as comunidades;
7. Fortalecer os sistemas de monitoramento que acompanham o progresso das políticas, programas de aleitamento, e o seu financiamento;
8. Apoio IYCF (Infant and Young Child Feeding / Alimentação de lactentes e pré-escolares) em Emergências
...
CONCLUSÃO
O Scorecard demonstra que há progressos na proteção e no apoio à amamentação. Mas, ainda temos desafios significativos no aleitamento materno. São necessários mais investimentos e ações políticas ousadas para melhorar os ambientes propícios à proteção, promoção e apoio à amamentação.
Essa importantíssima publicação é do GLOBAL BREASTFEEDING COLLECTIVE, um conjunto de dezenas de instituições e experts no tema com o apoio do UNICEF.
Tradução livre do Prof. Marcus Renato de Carvalho www.aleitamento.com
Workplace breastfeeding support for working women: A scale
development study
Artigo científico publicado no European Journal of Obstetrics & Gynecology and
Reproductive Biology: X
O objetivo deste estudo foi desenvolver uma escala para avaliar o apoio ao aleitamento materno no local de trabalho.
Métodos
O estudo foi realizado com 490 mulheres trabalhadoras que se inscreveram nos ambulatórios da mulher e da criança de um hospital na Turquia. Os dados do estudo foram coletados por meio de um 'Formulário de Informações Pessoais' e da 'Escala de Apoio à Amamentação no Local de Trabalho para Mulheres Trabalhadoras'. Os dados foram analisados nos softwares SPSS 25 e AMOS 21. No processo de desenvolvimento da escala; Utilizaram-se a validade de conteúdo, a análise fatorial exploratória, os métodos de correlação item escore total e o coeficiente alfa de Cronbach.
Resultados
O índice de validade de conteúdo da escala foi de 0,90 e o valor de alfa de Cronbach foi de 0,93. O valor da escala de Kaiser-Meyer-Olkin foi de 0,91, o teste de Bartlett foi χ2 = 11.573,924 e p < 0,000. De acordo com os resultados da análise fatorial exploratória para a validade de construto da escala, a escala foi composta por 31 itens e 6 fatores.
Conclusões
A escala desenvolvida pode ser utilizada para avaliar o apoio à amamentação no local de trabalho para mulheres trabalhadoras como um instrumento de medida válido e confiável.
Excelente instrumento: tema da SMAM 2023 - Amamentação / Direito da Mulher Trabalhadora.
Profa. Carla Taddei afirma nessa entrevista que a AMAMENTAÇÃO modula a MICROBIOTA, e, portanto, se sobrepõe ao parto normal na transmissão materno infantil de “bactérias do bem”.
E em outra pesquisa mostrou que os prematuros de UTI Neonatal que tomavam leite materno tinham menos tempo de internação, independentemente se receberam leite da própria mãe ou leite humano pasteurizado do Banco de Leite da maternidade.
Está comprovado cientificamente que a Amamentação dá resiliência para a microbiota e, mesmo que a criança precise de antibiótico ou que tenha alguma outra enfermidade, o Aleitamento humano vai garantir a estrutura daquela comunidade microbiana (que antigamente chamávamos de flora intestinal).
Dra. Carla Taddei é Professora Associada do Laboratório de Microbiologia Molecular do HU da USP.
Fonte: Super Saudável, Ano XXIII, número 100 – outubro a dezembro de 2023.
Leia mais sobre esse tema no nosso portal www.aleitamento.com
As bactérias do leite humano - Microbioma do leite materno tem um efeito protetor contra infecções.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
A União Europeia está enfrentando desafios sem precedentes devido à pandemia de COVID-19 e à invasão russa da Ucrânia. Isso destacou a necessidade de autonomia estratégica da UE em áreas como energia, defesa e tecnologia digital para garantir sua segurança e prosperidade a longo prazo. A Comissão Europeia propôs novas iniciativas para fortalecer a resiliência econômica e geopolítica do bloco.
Orientação sobre regulamentação de medidas destinadas a restringir o marketing digital de substitutos do leite materno (em tradução livre)
É urgente a proteção da amamentação nas redes sociais
"Guidance on regulatory measures aimed at restricting digital marketing of breast-milk substitutes".
As redes sociais se tornaram rapidamente a fonte predominante de exposição à promoção de substitutos do leite materno a nível mundial. O marketing digital amplifica o alcance e o poder da publicidade e de outras formas de promoção em ambientes digitais, e a exposição a promoção comercial digital aumenta a compra e a utilização dos ditos substitutos do leite materno.
À luz destas evidências, a 75ª. Assembleia Mundial da Saúde solicitou que a OMS desenvolvesse orientações para os Estados-Membros sobre medidas regulamentares destinadas a restringir a comercialização digital de substitutos do leite materno. Esta orientação aplica-se à comercialização de produtos abrangidos pelo Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (NBCAL no Brasil), bem como a alimentos para lactentes e crianças pequenas que não sejam substitutos do leite materno.
Parabenizamos o nosso colega e amigo Cristiano Boccolini (Institute of Scientific and Technological Communication—ICICT, Oswaldo Cruz Foundation—Fiocruz, Brazil) um dos autores dessa inédita publicação.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
Este Guia, “Alimentação complementar de bebês e crianças pequenas de 6 a 23 meses de idade”, substitui os Princípios Orientadores para Alimentação Complementar do Lactente Amamentado e princípios orientadores para alimentação crianças não amamentadas de 6 a 24 meses de idade.
A alimentação complementar saudável é definida como o processo de fornecimento de alimentos além do leite materno ou fórmula láctea quando por si só não são mais suficientes para atender necessidades nutricionais. Geralmente começa aos 6 meses de idade e continua até 24 meses de idade, embora a amamentação deve permanecer além deste período.
Essa etapa é um momento crítico para o desenvolvimento para as crianças aprenderem a aceitar alimentos e bebidas saudáveis a longo prazo. Também coincide com o período de pico para o risco de crescimento insuficiente e deficiências nutricionais.
As consequências imediatas, como a desnutrição durante estes anos de formação –
bem como no útero e nos primeiros 6 meses de
vida - incluem crescimento insuficiente significativo, morbidades e mortalidade e atraso motor, retardo do desenvolvimento cognitivo e sócio emocional.
Mais tarde, pode levar a um risco aumentado de doenças não transmissíveis (DNT). No
longo prazo, desnutrição na primeira infância causa redução da capacidade de trabalho e dos rendimentos e, entre as meninas, redução da capacidade reprodutiva. A Alimentação Complementar inadequada com alimentos ultra processados pode resultar em Obesidade, Diabetes tipo 2, hipertensão…
Os primeiros dois anos de vida também são um período crítico para o desenvolvimento do cérebro, a aquisição de linguagem e maturação das vias sensoriais para a visão
e audição, e o desenvolvimento de melhor desempenho das funções cognitivas.
Estas novas diretrizes estão atualizadas com evidências mais sólidas e têm muitos princípios em comum com o que preconiza o “Guia Alimentar para Crianças Brasileiras menores de 2 anos”. (Baixe aqui no nosso SlideShare).
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
Apresentamos a Carta do Recife: Por uma política pública de atenção integral aos homens na saúde para promoção da paternidade e do cuidado no Brasil que apresenta uma breve síntese das reflexões e discussões desenvolvidas ao longo do Seminário Nacional e Internacional "Paternidade e Cuidado" que aconteceu em Recife, entre 30 de agosto e 1º de setembro de 2023.
Nesta carta, apresentamos algumas notas e proposições a toda a sociedade brasileira, dialogando especialmente com gestores/as da União, estados e municípios, legisladores/as, órgãos do poder judiciário, empresas, empregadores/as, sindicatos, movimentos sociais, pesquisadores/as, entidades vinculadas ao controle social e à sociedade em geral.
Abraços,
Coordenação de Atenção à Saúde do Homem (COSAH/CGACI/DGCI/SAPS/MS)
Núcleo de Pesquisas Feministas em Gênero e Masculinidades - GEMA/UFPE
Núcleo GenSex/Fiocruz
Núcleo Tramas/UFPA
UFMT
Estivemos presentes e ratificamos essas análises e recomendações.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Representante do Parents in Science / Faculdade de Medicina - UFRJ
www.aleitamento.com
A Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) reconhece a Amamentação
como uma prática protetora que pode salvar vidas e recomenda que seja iniciada dentro da 1ª hora de vida (conhecida como “hora mágica” ou "hora de ouro").
Através das recomendações do
melhores práticas, a OMS sugere que a amamentação “temprana” e oportuna na sala de parto pode trazer grandes benefícios para ambos – tanto para a mãe quanto para o bebê.
Alguns aspectos importantes da hora mágica, como o contato pele a pele e o início
no início do aleitamento materno, pode prevenir a hemorragia pós-parto, facilita a involução uterina e produz amenorreia lactacional, que é um método contraceptivo (LAM) útil.
A amamentação no início da vida traz benefícios a longo prazo para a mãe e para a criança.
...
Parabéns a FIGO!
Amamentação na primeira hora: proteção sem demora!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
O atendimento ambulatorial de Puericultura é destinado à criança saudável, para a prevenção, e não para o tratamento de doenças. Sendo
assim, diante dos novos conceitos de programming
e epigenética, fica clara a necessidade da assistência à saúde da criança se iniciar antes
mesmo de seu nascimento.
A ANS em 2013, pela Resolução Normativa nº 338, incluiu o procedimento pediátrico “atendimento ambulatorial em puericultura” no rol de consultas, passando a valer desde janeiro de 2014. Uma vez incluído, o procedimento passou a fazer parte da cobertura assistencial mínima
obrigatória pelos planos privados de assistência
à saúde suplementar: operadoras, Unimed...
O atendimento pediátrico a gestantes (terceiro trimestre) foi contemplado pelo Código
nº 1.01.06.04-9 com indicação de remuneração pelo Porte 2B, lembrando aos pediatras a importância do preenchimento correto do código da ANS nas guias de consulta para o devido reembolso desse valor diferenciado.
Vamos incentivar as gestantes a marcarem uma Consulta Pediátrica Pré-Natal?
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Este documento apresenta a posição conjunta e a visão de um grupo de trabalho especializado, global e multissetorial sobre a implementação da Metodologia Mãe Canguru (MCC) para todos os bebês prematuros ou com baixo peso ao nascer (BPN), como base para o cuidado de recém-nascidos prematuros e/ou doentes.
O documento resume as informações básicas, as evidências e a justificativa para disponibilizar o MMC para todos os recém-nascidos prematuros ou de BPN e busca mobilizar a comunidade internacional de saúde materna, neonatal e infantil e as famílias para se unirem para apoiar a implementação do MMC para todos os prematuros ou bebês com baixo peso ao nascer para melhorar a saúde e o bem-estar deles e de suas mães e famílias.
Este documento de posição destina-se a ser utilizado por gestores, parceiros de desenvolvimento, lideranças do pessoal de saúde, pediatras neonatologistas, lideranças da sociedade civil (por exemplo, organizações de pais e profissionais) e organizações de pesquisa envolvidos na pesquisa de implementação do MMC.
O MMC é uma intervenção que permite à mãe assumir um papel central em sua própria vida
e os cuidados do seu recém-nascido, revertendo assim a mudança de poder entre a mãe e o responsável pelos cuidados de saúde, prestadores ou sistemas de saúde. Humaniza os cuidados maternos e neonatais, capacitando e envolvendo
aqueles que mais cuidam do RN, em vez de focar predominantemente em soluções tecnológicas.
Assim, o MMC pode servir como ponto de partida para uma reformulação mais ampla do sistema de saúde e para a prestação de serviços,
transformação dos cuidados maternos e neonatais, e um modelo do que pode ser realizado quando
as partes interessadas relevantes têm o poder de desempenhar os papéis que lhes são naturalmente confiados no cuidado dos seus
recém-nascidos.
Esse documento mostra como o Cuidado Mãe-Canguru pode ser revolucionário na atenção neonatal.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
O rejuvenescimento da pele engloba uma variedade de tratamentos para melhorar a aparência, tornando-a mais jovem e saudável. Os métodos incluem:
1. Tratamentos tópicos: Cremes com retinóides, antioxidantes e ácidos para estimular a renovação celular e a produção de colágeno.
2. Peelings químicos: Ácidos que removem camadas danificadas da pele, promovendo a regeneração.
3. Microdermoabrasão: Esfoliação com cristais ou ponta de diamante para remover células mortas.
4. Terapias a laser: Tratamento de rugas, manchas e cicatrizes com lasers que estimulam a regeneração.
5. Luz intensa pulsada (IPL): Flashes de luz para tratar pigmentação e textura irregular.
6. Microagulhamento: Microperfurações na pele para estimular colágeno e elastina.
7. Injeções de preenchimento: Ácido hialurônico e colágeno para preencher rugas e linhas finas.
8. Toxina botulínica (Botox): Relaxamento de músculos faciais para suavizar rugas de expressão.
Hábitos saudáveis como proteção solar, dieta equilibrada e evitar fumo e álcool são essenciais. Consultar um dermatologista é importante para escolher o tratamento adequado.
ALOP-2020 revista de tratamiento odontopediatria.pdf
Cartilha sobre Aleitamento & Covid - UFRJ Macaé
1. AMAMENTANDO
EM TEMPOS
DE COVID-19
Material desenvolvido pelos grupos de pesquisa e extensão GERMINAR e NESAM
Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Campus Macaé
Publicação: 08 de Junho de 2020
2. Helene Nara Henriques Blanc
Dra. em Patologia
Milena Batista Carneiro
Dra. em Ciências Veterinárias
Taís Fontoura de Almeida
Dra. em Patologia
Realização
Docentes:
Equipe Germinar
Discentes:
Carla Sant'Ana
Enfermagem
Kiara Rodrigues
Enfermagem
Lara Pinheiro
Medicina
Equipe NESAM
Docente: Discentes:
Fernanda Amorim
de M. N. Braga
Dra. em Ciências
Amanda Matos
Enfermagem
Rayane Fernandes
Enfermagem
Rhaíssa Rocha
Nutrição
3. Doença contagiosa que se espalhou rapidamente pelo mundo desde o primeiro
caso identificado em dezembro de 2019;
Poucas informações sobre seu impacto durante a amamentação.
COVID-19 (Coronavirus Disease-2019)
Doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2:
Nesta cartilha você vai encontrar as principais orientações para amamentar seu bebê
com segurança e tranquilidade!
Vamos aprender um pouco sobre amamentação em tempos de COVID-19?
Apresentação
4. Possui nutrientes (água, vitaminas, proteínas, gorduras entre outros) e
energia para o bebê crescer e se desenvolver bem.
Composição se adapta de acordo com as necessidades do bebê,
protegendo-o de várias doenças (ex: diarreias, otites, asma e pneumonias).
Por que amamentar o meu bebê é importante?
Leite materno:
Oferecer o leite materno
exclusivamente até o sexto mês.
Depois dos 6 meses os bebês podem
receber outros alimentos, mas o
aleitamento deve ser mantido até os
dois anos ou mais.
5. Leite materno é a principal fonte de anticorpos e proteção contra
doenças (chamado de VACINA NATURAL), ou seja, é importante manter
a amamentação mesmo em tempos de COVID-19!;
A amamentação é mais econômica: o leite produzido
São muitas as vantagens de amamentar no peito. Veja só:
está pronto para uso!
O uso de fórmulas infantis
tem alto custo econômico,
menos praticidade e maior
risco de provocar anemias,
diarreias, asma, peso
excessivo e infecções
para o bebê.
6. São muitas as vantagens de amamentar no peito. Veja só:
Amamentação é um ato de interação profunda,
facilitando o vínculo entre mãe e filho e ajuda no
desenvolvimento cerebral do bebê;
Amamentar está relacionado ao bem-estar
mental da mulher (eleva sua autoestima,
autoconfiança e empoderamento);
Reduz as chances da mãe desenvolver
obesidade (ajuda na perda de peso), câncer
(mama, ovário e útero) e diabetes.
7. Leite materno: alimento natural, de fonte renovável e ambientalmente seguro.
Produzido e fornecido sem embalagens, desperdício e sem gerar poluição;
Leite artificial (fórmula infantil): gasta energia no processo de fabricação, embalagem
e distribuição;
Cerca de 4000 L de água são gastos para produzir 1 kg de pó de fórmula infantil;
Há consumo de produtos adicionais e necessários para a oferta das fórmulas, como
bicos e recipientes (maioria de plástico) que não se destinam a reciclagem.
A criação de vacas causa desmatamento e libera no ar
enormes quantidades de metano (um dos gases do efeito
estufa), além de gerar grande consumo de água, energia e
resíduos poluentes.
Curiosidade: Sabia que amamentar também é bom para o planeta?
A producão de leite artificial é uma atividade de grande impacto ambiental.
8. Manter o distanciamento e isolamento social sempre que possível (exceto para
as pessoas que não podem ficar em casa);
Cuidados gerais com a higiene (de pessoas e do ambiente onde vivem).
Se você não está com suspeita da doença:
O vírus é facilmente transmitido de
pessoa a pessoa por gotículas da
respiração ou da saliva.
O vírus permanece por algumas
horas nas superfícies de objetos e
alimentos.
Mas, por quê?
Quais os cuidados eu preciso ter para amamentar com segurança
em tempos de COVID-19?
Tosse Espirro
Aperto de mãos
9. Se você está com suspeita ou com confirmação da COVID-19:
Mãe e bebê ficam muito próximos durante a amamentação e nesse
momento o vírus pode ser transmitido.
Higienizar as mãos imediatamente após tocar nariz, boca e
sempre antes dos cuidados com o bebê (veja na próxima página);
Utilizar máscara facial que cubra completamente nariz e boca;
Evitar falar, tossir ou espirrar durante a amamentação (caso
aconteça, a máscara deverá ser trocada imediatamente se
possível com a ajuda de outra pessoa);
Trocar a máscara a cada nova mamada;
Evitar que o bebê toque seu rosto, especialmente boca, nariz,
olhos e cabelos;
Manter isolamento domiciliar, preferencialmente, com o bebê em
quarto privativo (distanciamento mínimo entre berço e mãe de 2m).
Cuidados para evitar que isso ocorra:
10. Regra número 1:
LAVAR AS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO COM FREQUÊNCIA
Quais os cuidados eu preciso ter para amamentar com segurança
em tempos de COVID-19?
Lave bem as mãos
com água e sabão,
não se esqueça dos punhos
Lave o dorso
das mãos
Entre os
dedos e
debaixo das
unhas
E seque com toalha
Todo o preoceso deve durar
no mínimo 20s
VOCÊ SABE LAVAR
AS MÃOS CORRETAMENTE?
11. O leite materno possui muitos benefícios e
estes superam os riscos, pois ele protege o
bebê de muitas outras doenças e garante um
desenvolvimento adequado.
Não há evidências científicas comprovadas sobre a transmissão do SARS-
CoV-2 a partir do leite materno.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS)
recomendam que a amamentação seja mantida, mesmo se a mulher
estiver com sintomas de COVID-19, desde que ela deseje amamentar e esteja
em condições clínicas adequadas.
12. E se eu estiver com COVID-19 e sem condições de amamentar
(ex.: muito cansaço e desconforto)?
Retirar o leite manualmente ou com uso de bomba;
Armazenar corretamente (sob refrigeração);
Oferecer o leite ordenhado em copo, xícara ou colher.
DICA: Você pode pedir ajuda a alguém que não esteja doente para ofertar o leite ao bebê.
Mas não esqueça: o uso de bicos artificiais e mamadeiras não é recomendado!
Todos aqueles cuidados gerais ditos anteriormente continuam sendo necessários
nesta situação. Porém, se você está em casa e em observação, mas não está
confortável, tente seguir as seguintes dicas:
Tem dúvidas sobre ordenha, armazenamento e oferta?
Não fique preocupada! Veja como é fácil!
13. 1) A Ordenha pode ser
manual ou mecânica. É
importante escolher a forma
mais confortável. Cuide
sempre: higiene das mãos e
aparelho de ordenha; use
máscara e touca ou lenço nos
cabelos.
2) Para o armazenamento, utilize
potes de vidro com tampa de
plástico. O pote deve ser
esterilizado em água fervente,
sem adesivos. O armazenamento
deve ser sob refrigeração,
etiquetado com data. Evite colocar
na porta da geladeira.
3) O leite deve ser reaquecido
em banho maria, com o fogo
desligado. Opte por usar
copinho ou colher para
oferecer o leite ao bebê. A
mamadeira não é a opção ideal
por causar "confusão de bicos".
Ordenha do leite materno
14. O leite materno ordenhado pode ser conservado por 12
horas em geladeira e por 15 dias no congelador.
Tampe bem o frasco com o leite e anote no frasco a
data da retirada do leite.
Na próxima vez que for retirar o leite, usar outro
recipiente de vidro esterilizado e, ao terminar,
acrescentar esse leite ao frasco que está no congelador.
Importante: Quando vários leites forem guardados num mesmo frasco a
validade será a data da primeira coleta. Quando o leite ultrapassar 15 dias
guardado no congelador, o mesmo deve ser descartado.
Armazenamento do leite materno
15. Não se preocupe se precisar por algum curto
período não amamentar o seu bebê! Através da
técnica da relactação, é possível voltar a
amamentar após uma pausa necessária. Cuide-se
primeiro para retornar plena à amamentação!
Para entender melhor sobre a relactação, visite o
site da Rede Brasileira de Banco de Leite Humano,
indicado no final desta cartilha.
DICA DE
OURO
O leite materno ordenhado congelado deve ser descongelado e
aquecido, em banho maria com o fogo desligado.
O leite materno não deve ser fervido e nem aquecido no micro-
ondas.
Agitar suavemente o frasco para misturar bem o leite.
Acomodar o bebê desperto e tranquilo no colo na posição
O bebê deve ficar com o pescoço alinhado ao corpo,
Encostar o copo ou a colher nos lábios do bebê
Não despejar leite na boca do bebê.
mais sentada possível.
não devendo ficar torcido.
e deixar o leite tocar no lábio. O bebê fará
movimentos de lambidas, engolindo o leite.
Oferta do leite materno ordenhado
16. Houve uma redução significativa no número de doadoras de leite humano no Brasil
nos primeiros meses de 2020;
Estoques estão em baixa (alguns locais com redução de 60%), especialmente após o
início da pandemia.
Se você está saudável e sua cidade possui banco de leite, existem maneiras
seguras de doar seu leite! Basta seguir as recomendações de ordenha e coleta!
Observação: Muitos bancos retiram as doações nas
residências. Além disso, qualquer doação faz diferença!
Não existe volume mínimo de leite para doação!
Apenas 1 mL de leite humano é suficiente para
garantir a refeição de um recém-nascido em UTI
neonatal.
E não se esqueça: você pode doar leite materno mesmo em
tempos de COVID-19!
Écontraindicadodoarsevocêestiver
comsuspeitaouconfirmaçãode
COVID-19.Arecomendação também
valesevocêtemcontatoemcasa com
casossuspeitosouconfirmadosde
COVID-19.
17. Para ter uma prática tranquila, saudável e prazerosa com a amamentação algumas
atitudes são importantes.
Beba muita água: queremos dizer muita mesmo!
Pelo menos uns 3 litros ao dia para te manter
hidratada e para que você tenha um bom volume
de leite produzido.
Alimente-se bem: uma alimentação equilibrada e
variada, com mais alimentos naturais e poucos
industrializados ajuda a ter energia, a oferecer
maior quantidade e variedade de nutrientes e,
assim, melhor produção de leite.
Mantenha uma amamentação de sucesso!
18. Descanse: Sempre que der! A produção do
leite depende que a mãe esteja tranquila.
Não é à toa que a mulher acorda com os
seios cheios de leite depois de uma soneca
ou noite de sono.
Mantenha a livre demanda: ou seja, deixe o bebê mamar
quando ele quiser, a hora que ele quiser e pelo tempo que
ele quiser. Quanto mais ele suga, mama... mais leite você
vai produzir!
Mantenha uma amamentação de sucesso!
19. Tenha uma rede de apoio: Essa dica é
tão importante quanto as demais! Ter
ajuda facilita no descanso, na
alimentação e nos cuidados que você
precisa ter com o bebê e com você.
Mantenha uma amamentação de sucesso!
Agora, estamos em um momento de mais isolamento e a sua rede
de apoio pode estar reduzida ou até mesmo inexistente. Por isso,
tente não focar em outras atividades (ex. cuidados gerais da casa) e
faça o que for possível, tentando manter o seu bom estado físico e
emocional. Tente o apoio virtual da sua rede de apoio, como
chamadas de vídeo.
20. Mantenha uma amamentação de sucesso!
Se você é companheiro ou
companheira dessa mulher, ou se
você é a rede de apoio dela, se faça
presente, mesmo em isolamento! Não
pode ir até ela? Faça as compras,
mande uma comida, ligue... É sempre
um momento especial e muito
delicado para a mulher e ter apoio
nessa fase é fundamental!
RECADINHO!
21. 1- Diversas posições podem ser utilizadas durante a amamentação.
O importante é que mãe e bebê estejam confortáveis.
Para ter sucesso na amamentação também é preciso conhecer
bem as técnicas e manejo adequados. Vamos entender melhor?
Sentada com o
bebê no colo
Deitada
Com o bebê na
posição "cavalinho"
A posição sentada com o bebê no
colo é a mais comum. O corpo do
bebê deve estar virado para o corpo
da mãe, com a cabeça e corpo
alinhados e o rosto deve estar de
frente para a mama.
22. A criança deve abocanhar a maior parte da
O queixo do bebê deve estar encostado no seio;
O nariz do bebê deve estar livre e os lábios virados
para fora;
Para facilitar a pega, faça uma massagem de alívio
e uma pequena ordenha antes do início da
mamada, caso a mama esteja muito cheia.
aréola (parte mais escura do mamilo);
2- Pega correta: A pega é o encaixe da boca do bebê ao mamilo da mãe.
Ela favorece a saída do leite para criança ao sugar e não machuca o
mamilo (bico do seio).
23. É importante que o bebê não faça
barulhos enquanto mama, pois pode ser
um indicador que a pega não esteja
correta e esteja entrando ar!
A amamentação também é prática e repetição.
Esteja atenta!
24. É muito importante manter a saúde do seu filho em dia. Para evitar maiores riscos de
contaminação pelo novo coronavírus, é importante estar atento às seguintes
recomendações: procurar as unidades de saúde próximas à sua residência e em horários
menos concorridos; usar máscara; manter a distância mínima de 1m de outras pessoas;
buscar se manter a maior parte do tempo em local arejado e higienizar as mãos (com
álcool a 70% ou água e sabão) antes de oferecer o seio ao bebê.
Posso amamentar mesmo estando infectada ou com
suspeita de COVID-19?
Até o momento não há comprovação da transmissão do vírus
pelo leite materno. Por isso a amamentação deve ser mantida
desde que a mulher esteja confortável e bem clinicamente.
Dúvidas mais frequentes
Amamentar meu filho ao sair de casa para vacinas e consultas de
rotina/emergência aumentam a chance dele ser contaminado pelo
novo coronavírus? Caso sim, o que devo fazer para reduzir o risco?
25. Estava no processo de desmame do meu filho e se iniciou a quarentena.
Continuar a amamentação aumenta as chances de proteção do meu filho
contra COVID-19?
Caso meu filho seja contaminado com COVID-19 é preciso
modificar a rotina de amamentação para a recuperação
mais rápida?
A amamentação é capaz de prevenir doenças e melhorar a imunidade. No caso de doenças
infecciosas, a amamentação é extremamente eficiente no combate a infecção, já que anticorpos da
mãe são passados pelo leite ao bebê. Mas, até o momento desta publicação, não há evidência
científica que comprove se há aumento da imunidade contra o novo coronavírus.
Dúvidas mais frequentes
Nesses casos é importante apenas manter a amamentação em livre
demanda, ou seja, oferecer o seio sempre que o bebê solicitar ou
demonstrar sinais de que quer mamar.
26. Estou grávida, posso amamentar meu bebê imediatamente após o parto,
na primeira hora de vida?
Se eu tiver COVID-19 meu leite materno pode transmitir anticorpos para o bebê?
Estudos mostram que existe a presença de anticorpos protetores contra o novo coronavírus
no leite de mulheres que tiveram a doença. Mas, até o momento desta publicação, não se
sabe ao certo sobre os efeitos benéficos sobre o bebê que recebeu esses anticorpos através
do leite materno.
Dúvidas mais frequentes
Se a mulher for assintomática e não tiver contato domiciliar com pessoa
suspeita ou confirmada de COVID-19 o contato pele a pele e a amamentação na primeira
hora de vida devem ser mantidos. Mas, se a mulher for sintomática ou tiver contato
domiciliar com pessoa suspeita ou confirmada de COVID-19 nos últimos 14 dias, o
contato pele a pele com o recém-nascido deve ser suspenso imediatamente após o
parto. Porém, a hora de ouro da amamentação deverá ocorrer após a limpeza da
mulher (banho no leito), troca de máscara, touca, camisola e lençóis, ainda na primeira
hora de vida do bebê.
27. Considerando os benefícios da amamentação para a mãe e
bebê, a ausência de evidências científicas que comprovem a
transmissão do novo coronavírus pelo leite materno e que
não há recomendação para a suspensão do aleitamento
materno por causa de outros vírus respiratórios, o Ministério
da Saúde recomenda que a amamentação seja mantida
mesmo em caso de infecção pelo COVID-19, desde que a
mãe deseje amamentar e esteja em condições clínicas
adequadas.
Se você tiver alguma dificuldade para amamentar ou alguma
dúvida, não deixe de procurar profissionais de saúde para te
auxiliar!
NÃO SE
ESQUEÇA!
Aviso! A COVID-19 é uma doença nova e as informações podem ser modificadas a
qualquer momento a partir de novas evidências científicas.
DICA:
28. Principais redes para consulta
MINISTÉRIO DA SAÚDE
https://saude.gov.br @minsaude
Ministério da Saúde @minsaude
IBFAN
http://ibfan.org.br/site/
@ibfanbrasil
FIOCRUZ
https://portal.fiocruz.br
REDE BANCO DE LEITE HUMANO
https://rblh.fiocruz.br/pagina-inicial-rede-blh
UFRJ - CAMPUS MACAÉ
https://macae.ufrj.br
@ufrjmacae
29. Siga nossas redes sociais para ficar por dentro de outras informações sobre parto,
amamentação e saúde da mulher. Além disso, sempre realizamos atividades abertas
ao público! Fique de olho!
FALE CONOSCO!
nesam.ufrjmacae@gmail.com
@germinar.ufrj @nesam_ufrjmacae
@germinar.ufrj
Germinar UFRJ
NESAM UFRJ MACAÉ
germinar.ufrj@gmail.com
30. Referências Bibliográficas:
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretária de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Promoção da Saúde. Guia Alimentar
para crianças menores de 2 anos - Brasília: Ministério da Saúde, 2019.
VICTORA, C. G; BAHL, R; BARROS, A. J; FRANÇA, G. V; HORTON, S; KRASEVEC, J; MURCH, S; SANKAR, M. J; WALKER, N; ROLLINS,
N. C. Breastfeeding in the 21st century: epidemiology, mechanisms, and lifelong effect. The Lancet. 387, p. (475–90). Janeiro,
2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas.
Dispõe sobre Nota Técnica n.0 07/2020 para Avaliação de medida para o enfrentamento da situação de emergência em saúde
pública decorrente do Coronavírus (Covid-19), sobre questionamento da Rede de Atenção à Saúde (RAS) respectivo à
preservação da amamentação em situação de risco iminente de transmissão do respectivo vírus, em situações que a mãe
apresente sintomatologia compatível com síndrome gripal. Brasília, 19 de março de 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Atenção Primária à Saúde. Dispõe sobre Nota Técnica n.0 08/2020. Condutas para a
doação de leite materno aos bancos de leite humano e postos de coleta de leite humano no contexto da infecção COVID-19
causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). Brasília, Abril de 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano. Recomendação
No.01/20.170320. Assunto: Covid-19 e Amamentação. 17 de março de 2020.
ARAUJO, M. F. M. de; DEL FIACO, A.; PIMENTEL, L.; SCHMITZ, B. A. S. Custo e economia da prática do aleitamento
1.
2.
3.
4.
5.
6.
materno para a família. Rev. Bras. Saude Mater. Infant. 2004, vol.4, n.2 pp.135-141.
7. ROLLINS, N. C.; BHANDARI, N.; HAJEEBHOY N.; HORTON, S.; LUTTER C. K; MARTINES J. C.;, et al.
Why invest, and what it will take to improve breastfeeding practices? The Lancet, 387, pp.491-504. 2016.