Deus nos mostra e a doutrina espírita nos confirma que somos todos iguais.
Todos somos filhos de Deus, criados da mesma forma, simples e ignorantes, sem privilégios de qualquer tipo, submetidos às mesmas leis e todos tendendo para o mesmo fim, a felicidade e a perfeição.
As aptidões vão sendo desenvolvidas de forma diferenciada em função das experiências, em função das nossas escolhas, mas todos nós temos as mesmas oportunidades.
Não há seres criados puros, perfeitos, como se estivessem fora da humanidade, a parte da humanidade.
Os anjos, são Espíritos criados simples e ignorantes e alcançaram a perfeição.
Não há Espíritos destinados ao mal como chamados e conhecidos demônios. São ainda Espíritos imperfeitos criados também simples e ignorantes e que ainda estão no início da sua escala evolutiva.
Todos nós somos iguais perante Deus.
Para que possamos alcançar a perfeição precisamos ir acumulando as habilidades adquiridas, aumentando o arcabouço de conhecimento, de bondade, de sabedoria que temos.
O Espírito não regride, conservando em si as habilidades adquiridas. Pode ser que em alguma encarnação algumas habilidades fiquem adormecidas pela necessidade ou pelas condições dessa reencarnação, mas não perdidas.
As desigualdades sociais não são obras de Deus e sim do homem que em função do abuso, do egoísmo e do orgulho faz com que existam as desigualdades.
Perante Deus a única desigualdade natural que existe é a do merecimento e que decorre do esforço próprio. É a hierarquia moral que faz a diferença perante Deus.
Qualquer outro tipo de diferença material, social que exista quando o homem se tornar mais evoluído e menos egoísta, com certeza, as desigualdades sociais deixarão de existir.
As desigualdades entre o homem e a mulher também deixarão de existir. O homem vem desde há muito tempo oprimindo a mulher porque ela é fisicamente mais frágil. A doutrina nos ensina que a mulher é mais frágil fisicamente porque ela tem funções diferentes, no sentido de trabalhar a maternidade, a sensibilidade, mas não para ser oprimida pelo homem. Esse domínio injusto e cruel que o homem exerceu e ainda exerce sobre a mulher é inadequado ferindo as leis de Deus e como tal, o homem vai responder por esses excessos. Homem e mulher têm funções distintas, mas ambos são filhos de Deus e merecem ter os mesmos direitos. Precisam se ajudarem mutuamente. São iguais em direitos, não em funções. A ajuda mútua faz com que ambos cresçam e evoluam.
O documento discute a Lei da Conservação e os instintos de sobrevivência e reprodução dados por Deus aos seres vivos. Apresenta que o instinto de conservação é o mais importante para que os animais busquem comida e evitem serem comidos, e que este instinto, assim como o de reprodução, servem ao aperfeiçoamento dos seres.
O documento discute por que algumas pessoas sofrem mais do que outras e por que os bens e males são distribuídos de forma desigual. Ele argumenta que Deus é justo e que as vicissitudes da vida derivam de causas justas, embora sejamos livres para agir, não podemos escapar dos efeitos de nossos atos. A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional e a felicidade não é a ausência de dor, mas a compreensão de sua finalidade.
O documento discute a lei da igualdade segundo a doutrina espírita. Apresenta as leis morais segundo o Espiritismo e discute a igualdade natural entre os homens perante Deus, apesar das desigualdades sociais criadas pelo homem. Defende que as desigualdades de riqueza não podem ser totalmente equalizadas devido às diferenças humanas, mas que a caridade pode diminuir o sofrimento no planeta.
Este documento discute a realeza de Jesus e a vida futura de acordo com o ensinamento de Jesus. Jesus disse a Pilatos que seu reino não era deste mundo, referindo-se à vida futura como o destino da humanidade. A vida futura prometida por Jesus é onde a justiça de Deus é realizada e onde os bons são recompensados, não nesta vida terrena.
Este documento discute a importância da família no Espiritismo. Afirma que as relações familiares obedecem a desígnios superiores e que as famílias espirituais são mais duradouras do que as materiais. Também enfatiza a necessidade de cultivar amor, respeito e solidariedade dentro da família para que todos os membros possam progredir em sua evolução espiritual.
Deus nos mostra e a doutrina espírita nos confirma que somos todos iguais.
Todos somos filhos de Deus, criados da mesma forma, simples e ignorantes, sem privilégios de qualquer tipo, submetidos às mesmas leis e todos tendendo para o mesmo fim, a felicidade e a perfeição.
As aptidões vão sendo desenvolvidas de forma diferenciada em função das experiências, em função das nossas escolhas, mas todos nós temos as mesmas oportunidades.
Não há seres criados puros, perfeitos, como se estivessem fora da humanidade, a parte da humanidade.
Os anjos, são Espíritos criados simples e ignorantes e alcançaram a perfeição.
Não há Espíritos destinados ao mal como chamados e conhecidos demônios. São ainda Espíritos imperfeitos criados também simples e ignorantes e que ainda estão no início da sua escala evolutiva.
Todos nós somos iguais perante Deus.
Para que possamos alcançar a perfeição precisamos ir acumulando as habilidades adquiridas, aumentando o arcabouço de conhecimento, de bondade, de sabedoria que temos.
O Espírito não regride, conservando em si as habilidades adquiridas. Pode ser que em alguma encarnação algumas habilidades fiquem adormecidas pela necessidade ou pelas condições dessa reencarnação, mas não perdidas.
As desigualdades sociais não são obras de Deus e sim do homem que em função do abuso, do egoísmo e do orgulho faz com que existam as desigualdades.
Perante Deus a única desigualdade natural que existe é a do merecimento e que decorre do esforço próprio. É a hierarquia moral que faz a diferença perante Deus.
Qualquer outro tipo de diferença material, social que exista quando o homem se tornar mais evoluído e menos egoísta, com certeza, as desigualdades sociais deixarão de existir.
As desigualdades entre o homem e a mulher também deixarão de existir. O homem vem desde há muito tempo oprimindo a mulher porque ela é fisicamente mais frágil. A doutrina nos ensina que a mulher é mais frágil fisicamente porque ela tem funções diferentes, no sentido de trabalhar a maternidade, a sensibilidade, mas não para ser oprimida pelo homem. Esse domínio injusto e cruel que o homem exerceu e ainda exerce sobre a mulher é inadequado ferindo as leis de Deus e como tal, o homem vai responder por esses excessos. Homem e mulher têm funções distintas, mas ambos são filhos de Deus e merecem ter os mesmos direitos. Precisam se ajudarem mutuamente. São iguais em direitos, não em funções. A ajuda mútua faz com que ambos cresçam e evoluam
O documento discute a igualdade natural entre os homens segundo as escrituras e o Espiritismo. Aponta que, perante Deus, todos os homens são iguais, mas suas aptidões podem diferir devido ao grau de desenvolvimento espiritual alcançado. Também distingue entre desigualdades naturais e sociais, sendo estas últimas obra do homem e não de Deus, e que um dia podem desaparecer.
O documento discute a doutrina espírita da reencarnação. Afirma que as almas renascem na condição humana trazendo consigo lições do passado para progredir através do esforço pessoal. Também destaca que os laços familiares continuam através das vidas e a encarnação permite o desenvolvimento espiritual.
O documento discute a Lei da Conservação e os instintos de sobrevivência e reprodução dados por Deus aos seres vivos. Apresenta que o instinto de conservação é o mais importante para que os animais busquem comida e evitem serem comidos, e que este instinto, assim como o de reprodução, servem ao aperfeiçoamento dos seres.
O documento discute por que algumas pessoas sofrem mais do que outras e por que os bens e males são distribuídos de forma desigual. Ele argumenta que Deus é justo e que as vicissitudes da vida derivam de causas justas, embora sejamos livres para agir, não podemos escapar dos efeitos de nossos atos. A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional e a felicidade não é a ausência de dor, mas a compreensão de sua finalidade.
O documento discute a lei da igualdade segundo a doutrina espírita. Apresenta as leis morais segundo o Espiritismo e discute a igualdade natural entre os homens perante Deus, apesar das desigualdades sociais criadas pelo homem. Defende que as desigualdades de riqueza não podem ser totalmente equalizadas devido às diferenças humanas, mas que a caridade pode diminuir o sofrimento no planeta.
Este documento discute a realeza de Jesus e a vida futura de acordo com o ensinamento de Jesus. Jesus disse a Pilatos que seu reino não era deste mundo, referindo-se à vida futura como o destino da humanidade. A vida futura prometida por Jesus é onde a justiça de Deus é realizada e onde os bons são recompensados, não nesta vida terrena.
Este documento discute a importância da família no Espiritismo. Afirma que as relações familiares obedecem a desígnios superiores e que as famílias espirituais são mais duradouras do que as materiais. Também enfatiza a necessidade de cultivar amor, respeito e solidariedade dentro da família para que todos os membros possam progredir em sua evolução espiritual.
Deus nos mostra e a doutrina espírita nos confirma que somos todos iguais.
Todos somos filhos de Deus, criados da mesma forma, simples e ignorantes, sem privilégios de qualquer tipo, submetidos às mesmas leis e todos tendendo para o mesmo fim, a felicidade e a perfeição.
As aptidões vão sendo desenvolvidas de forma diferenciada em função das experiências, em função das nossas escolhas, mas todos nós temos as mesmas oportunidades.
Não há seres criados puros, perfeitos, como se estivessem fora da humanidade, a parte da humanidade.
Os anjos, são Espíritos criados simples e ignorantes e alcançaram a perfeição.
Não há Espíritos destinados ao mal como chamados e conhecidos demônios. São ainda Espíritos imperfeitos criados também simples e ignorantes e que ainda estão no início da sua escala evolutiva.
Todos nós somos iguais perante Deus.
Para que possamos alcançar a perfeição precisamos ir acumulando as habilidades adquiridas, aumentando o arcabouço de conhecimento, de bondade, de sabedoria que temos.
O Espírito não regride, conservando em si as habilidades adquiridas. Pode ser que em alguma encarnação algumas habilidades fiquem adormecidas pela necessidade ou pelas condições dessa reencarnação, mas não perdidas.
As desigualdades sociais não são obras de Deus e sim do homem que em função do abuso, do egoísmo e do orgulho faz com que existam as desigualdades.
Perante Deus a única desigualdade natural que existe é a do merecimento e que decorre do esforço próprio. É a hierarquia moral que faz a diferença perante Deus.
Qualquer outro tipo de diferença material, social que exista quando o homem se tornar mais evoluído e menos egoísta, com certeza, as desigualdades sociais deixarão de existir.
As desigualdades entre o homem e a mulher também deixarão de existir. O homem vem desde há muito tempo oprimindo a mulher porque ela é fisicamente mais frágil. A doutrina nos ensina que a mulher é mais frágil fisicamente porque ela tem funções diferentes, no sentido de trabalhar a maternidade, a sensibilidade, mas não para ser oprimida pelo homem. Esse domínio injusto e cruel que o homem exerceu e ainda exerce sobre a mulher é inadequado ferindo as leis de Deus e como tal, o homem vai responder por esses excessos. Homem e mulher têm funções distintas, mas ambos são filhos de Deus e merecem ter os mesmos direitos. Precisam se ajudarem mutuamente. São iguais em direitos, não em funções. A ajuda mútua faz com que ambos cresçam e evoluam
O documento discute a igualdade natural entre os homens segundo as escrituras e o Espiritismo. Aponta que, perante Deus, todos os homens são iguais, mas suas aptidões podem diferir devido ao grau de desenvolvimento espiritual alcançado. Também distingue entre desigualdades naturais e sociais, sendo estas últimas obra do homem e não de Deus, e que um dia podem desaparecer.
O documento discute a doutrina espírita da reencarnação. Afirma que as almas renascem na condição humana trazendo consigo lições do passado para progredir através do esforço pessoal. Também destaca que os laços familiares continuam através das vidas e a encarnação permite o desenvolvimento espiritual.
Este documento descreve a doutrina espírita da pluralidade das existências, explicando que:
1) As almas podem reencarnar em diferentes mundos e não apenas na Terra, passando de mundos inferiores para mundos superiores conforme seu progresso;
2) É possível viver várias vezes na Terra ou em outros mundos se ainda não se está preparado para um mundo superior;
3) Ao passar de um mundo para outro, a alma conserva sua inteligência mas pode não ter os mesmos meios de manifestá-la dependendo do corpo.
O documento discute a intervenção de espíritos em batalhas e combates, afirmando que alguns espíritos estimulam a coragem de cada lado enquanto outros se alimentam da discórdia. Espíritos podem influenciar generais, embora estes tenham livre arbítrio, e algumas vezes uma "segunda visão" guia seus planos. Após a morte, espíritos ainda podem se interessar pela luta por um tempo, mas eventualmente percebem que sua animosidade não faz mais sentido.
1) O documento discute a origem do universo segundo a doutrina espírita, mencionando a matéria e o espírito como elementos gerais e a formação dos mundos e da Terra.
2) Explica que a matéria tem origem no fluído cósmico universal e que, sob a orientação de inteligências superiores, os átomos se agrupam para formar os planetas.
3) Também menciona que a luz e o calor nascem da excitação dos átomos carregados de energia.
O documento discute a existência de vida em outros planetas e a existência de diferentes estágios de evolução espiritual. Ele afirma que a Terra não é o único planeta habitado e que o homem ainda tem muito a evoluir. Também descreve mundos onde as almas se regeneram após expiações, entrando em estágios mais elevados, até alcançarem a perfeição e felicidade celestial.
Os laços de família são fortalecidos pela reencarnaçãoLuciane Belchior
Os laços de família são fortalecidos pela reencarnação, permitindo que as mesmas pessoas se encontrem em diferentes vidas para fortalecer seus laços de amor e aprendizado. A unicidade de existência rompe laços formados apenas por interesse, separando essas pessoas após a morte. O documento também discute como Deus usa as provas e expiações nas vidas para tornar os bons ainda melhores e os maus bons através do amor ao próximo.
Este documento discute a lei da liberdade segundo a Doutrina Espírita. Aponta que nenhum ser humano nasce destinado à escravidão, que é contrária à lei divina e causa degradação moral e física. Também menciona que embora a escravidão tenha sido abolida legalmente, ainda existe em formas contemporâneas como trabalho forçado e tráfico humano. Conclui que a verdadeira liberdade vem do respeito aos direitos dos outros e do cumprimento dos deveres para com a sociedade.
Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdadeCeiClarencio
1) Todos os seres humanos são iguais perante Deus e a natureza, independente de riqueza, posição social ou sexo.
2) A desigualdade de aptidões entre as pessoas decorre do grau de evolução espiritual, e não de características naturais.
3) A desigualdade social e de riquezas é obra humana, não divina, e um dia desaparecerá quando predominarem a justiça e a caridade.
Segundo Módulo - Aula 04 - Lei da reproduçãoCeiClarencio
O documento discute a reprodução como lei natural e o progresso da humanidade rumo à monogamia. Apresenta os tipos de casamento e a visão espírita sobre divórcio, celibato, monogamia e poligamia. Os Espíritos consideram a poligamia motivada apenas pela sensualidade, enquanto a monogamia promove o afeto e o progresso social.
O documento discute as leis morais da vida segundo a Doutrina Espírita de Allan Kardec. Apresenta as três primeiras partes do livro que tratam de Deus, dos espíritos e das leis morais que regulam a conduta dos espíritos. Discorre sobre temas como a reprodução, casamento, divórcio e aborto à luz das leis divinas segundo a visão espírita.
A reencarnação é necessária até que sejamos Espíritos perfeitos. Os Espíritos não podem permanecer a vida toda só no plano espiritual. É necessário passar pela reencarnação para progredir. Cada troca de corpo representa um degrau alcançado. São mudanças de aprendizado, onde a consciência cresce e o coração se ilumina.
A união do Espírito ao corpo material começa na concepção e se completa na ocasião do nascimento. Qualquer interrupção da vida durante o processo de gestação é considerada um aborto porque já há um Espírito ligado àquele corpo.
O homem tem determinadas qualidades morais positivas e negativas que são qualidades do Espírito. As qualidades do Espírito encarnado vêm do Espírito que ele é. Não vem dos pais. As virtudes estão no Espírito, podem ser aperfeiçoadas ou encobertas conforme o ambiente em que a pessoa se encontra.
O Espírito se submete às limitações que a matéria impõe. As pessoas com deficiência intelectual possuem a alma como os demais conforme o seu estado evolutivo. O conceito de idiotismo e cretinice usado por Kardec não é o conceito moderno que temos atualmente, os quais são adjetivos pejorativos.
No estágio infantil, o Espírito é criança em função das limitações do corpo material.
Tanto a simpatia quanto a antipatia não decorrem necessariamente de um conhecimento anterior, mas decorre essencialmente da afinidade/repulsa de pensamentos, afinidade/repulsa fluídica, vibracional que as pessoas têm.
O Espírito não perde as lembranças do passado. O fenômeno que ocorre no processo da reencarnação é apenas um esquecimento temporário, e não perde para sempre. Pode se processar a lembrança, caso necessário, mas na suavidade que convém à força divina.
O esquecimento das vidas passadas é uma bênção de Deus, para manter a alma preocupada com a sua vida presente. A sabedoria divina sabe o que é melhor para nós.
Este documento discute as leis da reprodução e sucessão das raças humanas de acordo com os ensinamentos espíritas. Aborda tópicos como a população mundial, o aperfeiçoamento genético das raças, obstáculos à reprodução como o controle de natalidade, o casamento e celibato, e a poligamia. Explica que a reprodução é uma lei natural, mas que o homem pode regular de forma inteligente para manter o equilíbrio, e que a monogamia está mais alinhada com a lei div
O documento discute a Lei da Conservação e os meios de sobrevivência segundo os ensinamentos espíritas. Apresenta que todos os seres vivos possuem o instinto de conservação e que a Terra fornece o necessário àqueles que nela habitam. Também aborda que o homem deve reconhecer os limites do necessário versus o supérfluo e que deve se submeter à vontade de Deus nas dificuldades, uma vez que a privação do necessário faz parte do aperfeiçoamento.
O documento fala sobre a aproximação da transformação da humanidade e a recompensa para aqueles que trabalharem desinteressadamente na seara do Senhor com caridade, cujos dias de trabalho serão pagos com juros. Avisa sobre os perigos das rivalidades e dissensões que podem atrasar a colheita e sobre falsos servidores que buscam prazeres terrenos em vez de servir desinteressadamente.
O documento discute vários aspectos da vida após a morte segundo o Livro dos Espíritos, incluindo as relações entre espíritos, a hierarquia no mundo espiritual, a recordação da vida terrena e a continuação do progresso espiritual após a morte.
O documento discute porque esquecemos nossas vidas passadas ao renascermos. Explica que o esquecimento é providencial para que possamos viver livremente no presente sem lembranças perturbadoras do passado, e que nossa experiência anterior permanece gravada em nosso subconsciente, influenciando nosso caráter.
Aula realizada no Centro Espírita
Kardecian Spiritist Society of Florida
Ciclo II - Universo Espirita - Aula 1
Web: www.kardecian.org
Facebook: KSSF Kardecian Spiritist Society of Florida
Os documentos descrevem diferentes categorias de mundos habitados e estados da alma no mundo espiritual. Há mundos primitivos, de provas e expiações como a Terra, regeneração, felizes e celestes. À medida que as almas progridem moralmente, passam para mundos mais evoluídos. Os Espíritos também possuem diferentes ordens de perfeição, desde os imperfeitos até os puros.
1) O documento discute a relação entre parentesco e filiação espiritual segundo os ensinamentos de Allan Kardec.
2) De acordo com Kardec, os pais apenas transmitem a matéria necessária para a reencarnação, mas cada espírito já existia antes e é único.
3) As afinidades entre pessoas se devem a simpatias anteriores que as aproximaram em vidas passadas, não havendo laços verdadeiros de consanguinidade.
This document contains a chapter from The Gospel According to Spiritism by Allan Kardec summarizing Spiritist doctrine on the fate of children after death and gender in spirits. It discusses that the spirit of a child can be more evolved than its parent due to prior existences. When a child dies, its spirit begins a new existence to continue its progression. Spirits do not have a fixed gender and can incarnate as either male or female. Kinship ties can be based on prior affections from past lives.
Capítulo XI - Lei de Justiça, de Amor e de Caridade.docxMarta Gomes
A lei de justiça, de amor e de caridade consiste em respeitarmos os direitos de cada um, em não fazermos aos outros aquilo que não gostaríamos que nos fizessem.
A lei de Deus estando gravada em nossa consciência, o sentimento de justiça é intrínseco ao homem. O progresso moral desenvolve esse sentimento, mas não cria, pois ele já está ali no nosso íntimo.
Quando ainda próximos da animalidade acabamos confundindo esse sentimento de justiça com as nossas paixões inferiores e procuramos adequá-lo às nossas concepções e interesses. Por isso o conceito de justiça não é igual para todas as pessoas. Quanto mais moralizado é o ser, mais próximo de Deus é o senso de justiça do homem. Quanto mais imperfeito, mais próximo da animalidade é esse senso de justiça.
Amor e caridade complementam a lei de justiça porque quando nós amamos o próximo desejamos fazer todo o bem que seja possível e, consequentemente, seremos justos para com essa pessoa e a caridade vem completar esse sentimento.
A verdadeira caridade ensinada por Jesus é a benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições dos outros e o perdão das ofensas.
- Benevolência no sentido de ajudar, de amparar todas as pessoas;
- Indulgência no sentido de não ver, não olhar os equívocos, as imperfeições do outro, mas procurar ver o que a pessoa tem de bom, lembrar que nós também somos imperfeitos e a todo momento estamos necessitando da indulgência do pai;
- Perdão das ofensas, onde nós conseguimos nos libertar de um peso gigantesco, através do auto perdão, do perdão do outro. Pedir perdão a Deus. O perdão nos aproxima da divindade.
Benevolência, indulgência e perdão retrata a verdadeira caridade.
A justiça aliada ao amor e à caridade eleva o ser.
Este documento descreve a doutrina espírita da pluralidade das existências, explicando que:
1) As almas podem reencarnar em diferentes mundos e não apenas na Terra, passando de mundos inferiores para mundos superiores conforme seu progresso;
2) É possível viver várias vezes na Terra ou em outros mundos se ainda não se está preparado para um mundo superior;
3) Ao passar de um mundo para outro, a alma conserva sua inteligência mas pode não ter os mesmos meios de manifestá-la dependendo do corpo.
O documento discute a intervenção de espíritos em batalhas e combates, afirmando que alguns espíritos estimulam a coragem de cada lado enquanto outros se alimentam da discórdia. Espíritos podem influenciar generais, embora estes tenham livre arbítrio, e algumas vezes uma "segunda visão" guia seus planos. Após a morte, espíritos ainda podem se interessar pela luta por um tempo, mas eventualmente percebem que sua animosidade não faz mais sentido.
1) O documento discute a origem do universo segundo a doutrina espírita, mencionando a matéria e o espírito como elementos gerais e a formação dos mundos e da Terra.
2) Explica que a matéria tem origem no fluído cósmico universal e que, sob a orientação de inteligências superiores, os átomos se agrupam para formar os planetas.
3) Também menciona que a luz e o calor nascem da excitação dos átomos carregados de energia.
O documento discute a existência de vida em outros planetas e a existência de diferentes estágios de evolução espiritual. Ele afirma que a Terra não é o único planeta habitado e que o homem ainda tem muito a evoluir. Também descreve mundos onde as almas se regeneram após expiações, entrando em estágios mais elevados, até alcançarem a perfeição e felicidade celestial.
Os laços de família são fortalecidos pela reencarnaçãoLuciane Belchior
Os laços de família são fortalecidos pela reencarnação, permitindo que as mesmas pessoas se encontrem em diferentes vidas para fortalecer seus laços de amor e aprendizado. A unicidade de existência rompe laços formados apenas por interesse, separando essas pessoas após a morte. O documento também discute como Deus usa as provas e expiações nas vidas para tornar os bons ainda melhores e os maus bons através do amor ao próximo.
Este documento discute a lei da liberdade segundo a Doutrina Espírita. Aponta que nenhum ser humano nasce destinado à escravidão, que é contrária à lei divina e causa degradação moral e física. Também menciona que embora a escravidão tenha sido abolida legalmente, ainda existe em formas contemporâneas como trabalho forçado e tráfico humano. Conclui que a verdadeira liberdade vem do respeito aos direitos dos outros e do cumprimento dos deveres para com a sociedade.
Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdadeCeiClarencio
1) Todos os seres humanos são iguais perante Deus e a natureza, independente de riqueza, posição social ou sexo.
2) A desigualdade de aptidões entre as pessoas decorre do grau de evolução espiritual, e não de características naturais.
3) A desigualdade social e de riquezas é obra humana, não divina, e um dia desaparecerá quando predominarem a justiça e a caridade.
Segundo Módulo - Aula 04 - Lei da reproduçãoCeiClarencio
O documento discute a reprodução como lei natural e o progresso da humanidade rumo à monogamia. Apresenta os tipos de casamento e a visão espírita sobre divórcio, celibato, monogamia e poligamia. Os Espíritos consideram a poligamia motivada apenas pela sensualidade, enquanto a monogamia promove o afeto e o progresso social.
O documento discute as leis morais da vida segundo a Doutrina Espírita de Allan Kardec. Apresenta as três primeiras partes do livro que tratam de Deus, dos espíritos e das leis morais que regulam a conduta dos espíritos. Discorre sobre temas como a reprodução, casamento, divórcio e aborto à luz das leis divinas segundo a visão espírita.
A reencarnação é necessária até que sejamos Espíritos perfeitos. Os Espíritos não podem permanecer a vida toda só no plano espiritual. É necessário passar pela reencarnação para progredir. Cada troca de corpo representa um degrau alcançado. São mudanças de aprendizado, onde a consciência cresce e o coração se ilumina.
A união do Espírito ao corpo material começa na concepção e se completa na ocasião do nascimento. Qualquer interrupção da vida durante o processo de gestação é considerada um aborto porque já há um Espírito ligado àquele corpo.
O homem tem determinadas qualidades morais positivas e negativas que são qualidades do Espírito. As qualidades do Espírito encarnado vêm do Espírito que ele é. Não vem dos pais. As virtudes estão no Espírito, podem ser aperfeiçoadas ou encobertas conforme o ambiente em que a pessoa se encontra.
O Espírito se submete às limitações que a matéria impõe. As pessoas com deficiência intelectual possuem a alma como os demais conforme o seu estado evolutivo. O conceito de idiotismo e cretinice usado por Kardec não é o conceito moderno que temos atualmente, os quais são adjetivos pejorativos.
No estágio infantil, o Espírito é criança em função das limitações do corpo material.
Tanto a simpatia quanto a antipatia não decorrem necessariamente de um conhecimento anterior, mas decorre essencialmente da afinidade/repulsa de pensamentos, afinidade/repulsa fluídica, vibracional que as pessoas têm.
O Espírito não perde as lembranças do passado. O fenômeno que ocorre no processo da reencarnação é apenas um esquecimento temporário, e não perde para sempre. Pode se processar a lembrança, caso necessário, mas na suavidade que convém à força divina.
O esquecimento das vidas passadas é uma bênção de Deus, para manter a alma preocupada com a sua vida presente. A sabedoria divina sabe o que é melhor para nós.
Este documento discute as leis da reprodução e sucessão das raças humanas de acordo com os ensinamentos espíritas. Aborda tópicos como a população mundial, o aperfeiçoamento genético das raças, obstáculos à reprodução como o controle de natalidade, o casamento e celibato, e a poligamia. Explica que a reprodução é uma lei natural, mas que o homem pode regular de forma inteligente para manter o equilíbrio, e que a monogamia está mais alinhada com a lei div
O documento discute a Lei da Conservação e os meios de sobrevivência segundo os ensinamentos espíritas. Apresenta que todos os seres vivos possuem o instinto de conservação e que a Terra fornece o necessário àqueles que nela habitam. Também aborda que o homem deve reconhecer os limites do necessário versus o supérfluo e que deve se submeter à vontade de Deus nas dificuldades, uma vez que a privação do necessário faz parte do aperfeiçoamento.
O documento fala sobre a aproximação da transformação da humanidade e a recompensa para aqueles que trabalharem desinteressadamente na seara do Senhor com caridade, cujos dias de trabalho serão pagos com juros. Avisa sobre os perigos das rivalidades e dissensões que podem atrasar a colheita e sobre falsos servidores que buscam prazeres terrenos em vez de servir desinteressadamente.
O documento discute vários aspectos da vida após a morte segundo o Livro dos Espíritos, incluindo as relações entre espíritos, a hierarquia no mundo espiritual, a recordação da vida terrena e a continuação do progresso espiritual após a morte.
O documento discute porque esquecemos nossas vidas passadas ao renascermos. Explica que o esquecimento é providencial para que possamos viver livremente no presente sem lembranças perturbadoras do passado, e que nossa experiência anterior permanece gravada em nosso subconsciente, influenciando nosso caráter.
Aula realizada no Centro Espírita
Kardecian Spiritist Society of Florida
Ciclo II - Universo Espirita - Aula 1
Web: www.kardecian.org
Facebook: KSSF Kardecian Spiritist Society of Florida
Os documentos descrevem diferentes categorias de mundos habitados e estados da alma no mundo espiritual. Há mundos primitivos, de provas e expiações como a Terra, regeneração, felizes e celestes. À medida que as almas progridem moralmente, passam para mundos mais evoluídos. Os Espíritos também possuem diferentes ordens de perfeição, desde os imperfeitos até os puros.
1) O documento discute a relação entre parentesco e filiação espiritual segundo os ensinamentos de Allan Kardec.
2) De acordo com Kardec, os pais apenas transmitem a matéria necessária para a reencarnação, mas cada espírito já existia antes e é único.
3) As afinidades entre pessoas se devem a simpatias anteriores que as aproximaram em vidas passadas, não havendo laços verdadeiros de consanguinidade.
This document contains a chapter from The Gospel According to Spiritism by Allan Kardec summarizing Spiritist doctrine on the fate of children after death and gender in spirits. It discusses that the spirit of a child can be more evolved than its parent due to prior existences. When a child dies, its spirit begins a new existence to continue its progression. Spirits do not have a fixed gender and can incarnate as either male or female. Kinship ties can be based on prior affections from past lives.
Capítulo XI - Lei de Justiça, de Amor e de Caridade.docxMarta Gomes
A lei de justiça, de amor e de caridade consiste em respeitarmos os direitos de cada um, em não fazermos aos outros aquilo que não gostaríamos que nos fizessem.
A lei de Deus estando gravada em nossa consciência, o sentimento de justiça é intrínseco ao homem. O progresso moral desenvolve esse sentimento, mas não cria, pois ele já está ali no nosso íntimo.
Quando ainda próximos da animalidade acabamos confundindo esse sentimento de justiça com as nossas paixões inferiores e procuramos adequá-lo às nossas concepções e interesses. Por isso o conceito de justiça não é igual para todas as pessoas. Quanto mais moralizado é o ser, mais próximo de Deus é o senso de justiça do homem. Quanto mais imperfeito, mais próximo da animalidade é esse senso de justiça.
Amor e caridade complementam a lei de justiça porque quando nós amamos o próximo desejamos fazer todo o bem que seja possível e, consequentemente, seremos justos para com essa pessoa e a caridade vem completar esse sentimento.
A verdadeira caridade ensinada por Jesus é a benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições dos outros e o perdão das ofensas.
- Benevolência no sentido de ajudar, de amparar todas as pessoas;
- Indulgência no sentido de não ver, não olhar os equívocos, as imperfeições do outro, mas procurar ver o que a pessoa tem de bom, lembrar que nós também somos imperfeitos e a todo momento estamos necessitando da indulgência do pai;
- Perdão das ofensas, onde nós conseguimos nos libertar de um peso gigantesco, através do auto perdão, do perdão do outro. Pedir perdão a Deus. O perdão nos aproxima da divindade.
Benevolência, indulgência e perdão retrata a verdadeira caridade.
A justiça aliada ao amor e à caridade eleva o ser.
The Spirits Book Chapter IV - Plurality of ExistencesAntonio Braga
The document discusses the doctrine of reincarnation according to Allan Kardec and Spiritism. It provides three main points:
1) Reincarnation allows for spiritual progression and improvement through multiple earthly lives, with spirits accumulating knowledge and developing morally in each existence. It provides an opportunity for expiation of past faults.
2) Each reincarnation moves the spirit further along the path of perfection, with intellectual and moral progress ensured through social interactions and life experiences. A single earthly life is insufficient for complete development.
3) The justice of reincarnation lies in it giving spirits countless chances to redeem past errors and advance, until achieving a state of perfect happiness after their final incarn
1. The document declares independence for cyberspace from governments of the industrial world.
2. It states that cyberspace is not subject to the laws and sovereignty of any government as it has no elected government of its own.
3. The author argues that governments should not try to impose rules and regulations on cyberspace as they do not understand its culture, ethics, or social rules.
God created all spirits as equals. While spirits take on different situations in successive lives on Earth to progress, gaining varying degrees of experience and development, this diversity stems from each spirit's free will and amount of experience over multiple lifetimes, not natural inequality. True Spiritism and Christianity both preach charity for all people regardless of beliefs, as love and justice for our neighbors completes the moral law. Diversity in aptitudes among individuals does not come from how spirits were initially created but how much they have evolved.
1. The document is a declaration of independence for cyberspace written by John Perry Barlow in 1996 addressing governments of the industrial world.
2. It declares that cyberspace is naturally independent and not under the control or sovereignty of any government. Cyberspace is a world created by its users through collective actions.
3. It rejects attempts by governments to impose laws and regulations on cyberspace, asserting that cyberspace has its own culture, ethics, and governance emerging from its users.
The document discusses incarnation on different worlds besides Earth. It notes that souls may live multiple lives on the same world if they have not evolved enough to go to a more advanced one. Souls can incarnate on other worlds without having previously lived on Earth. There are less and more advanced worlds that souls can be reborn on, depending on their level of evolution. The physical and moral conditions of beings and worlds improve as souls purify themselves through successive incarnations.
Potential is one's latent abilities and capacity for growth or advancement. This presentation aimed to define potential and discuss how it can be discovered. It was explained that every person has inherent potential given by God, but it must be discovered through seeking God as the source, self-analysis, studying scripture, and stewarding what talents one currently has. The presentation concluded by emphasizing that each individual is a gift to their generation and should seek to find their true abilities.
Similar to Capítulo IX - Lei de Igualdade.docx (8)
Capitulo II - Elementos Gerais do Universo.docxMarta Gomes
A ciência tem condições de revelar certos segredos da natureza, porém, dentro dos limites que a evolução humana comporta.
Embora a razão apresente as suas faltas, ainda assim, em todos os campos de atividade é ela quem move a ciência que em muitos casos aceita mentiras no lugar da verdade e vice-versa. Ex: geocentrismo e heliocentrismo.
As coisas verdadeiras aparecem à luz das boas intenções e no esforço permanente em busca do melhor.
Observando a própria história universal, nela encontraremos os grandes feitos de cientistas, por vezes, verdadeiros mensageiros do bem.
Negar o valor da ciência é negar os próprios esforços dos homens por dias melhores.
A ciência apenas coloca em linguagem humana uma regra ou força natural que já existe desde os primórdios do Universo. Ela não inventa ou não cria nada, simplesmente, desvenda o que ainda não conseguimos perceber.
Quando começarmos a nos despojar do vício, da vaidade, do orgulho e da ganância, as coisas nos serão mostradas e compreendidas.
Se há equívocos e descréditos no campo da matéria, imagina no campo do Espírito (objeto de estudo do espiritismo). Há muitas evidências para termos a certeza, como a mediunidade e a reencarnação.
1.2 - Elementos Gerais do Universo.pptxMarta Gomes
A ciência tem condições de revelar certos segredos da natureza, porém, dentro dos limites que a evolução humana comporta.
Embora a razão apresente as suas faltas, ainda assim, em todos os campos de atividade é ela quem move a ciência que em muitos casos aceita mentiras no lugar da verdade e vice-versa. Ex: geocentrismo e heliocentrismo.
As coisas verdadeiras aparecem à luz das boas intenções e no esforço permanente em busca do melhor.
Observando a própria história universal, nela encontraremos os grandes feitos de cientistas, por vezes, verdadeiros mensageiros do bem.
Negar o valor da ciência é negar os próprios esforços dos homens por dias melhores.
A ciência apenas coloca em linguagem humana uma regra ou força natural que já existe desde os primórdios do Universo. Ela não inventa ou não cria nada, simplesmente, desvenda o que ainda não conseguimos perceber.
Quando começarmos a nos despojar do vício, da vaidade, do orgulho e da ganância, as coisas nos serão mostradas e compreendidas.
Se há equívocos e descréditos no campo da matéria, imagina no campo do Espírito (objeto de estudo do espiritismo). Há muitas evidências para termos a certeza, como a mediunidade e a reencarnação.
Capitulo I - Deus. Deus e o infinito. PanteísmoMarta Gomes
O primeiro interesse de Allan Kardec foi saber dos Espíritos que era Deus e eles responderam dentro da maior simplicidade, mas com absoluta segurança: Deus é a Inteligência Suprema, causa primária de todas as coisas.
Deus é o criador de tudo.
Deus é o princípio dos princípios. É a causa primeira de tudo.
É uma força superior que direciona todas as coisas.
Deus é amor.
Tudo na criação está substanciado à criação de Deus e na sua Lei Divina que é a Lei de amor.
De Deus partem, nascem todas as outras coisas.
Deus criou:
• O princípio material;
• O princípio espiritual;
• Definiu as leis que regem esses princípios.
A partir daí entra no automatismo da natureza o que prevê a evolução de tudo.
Do princípio espiritual, viemos nós, os Espíritos, crescendo desde o início enquanto princípio espiritual habitando no reino mineral, no reino vegetal, se individualiza no reino animal e se torna Espírito encarnado no reino hominal.
A diferença entre o princípio espiritual e o Espírito é quando o ser (Espírito) alcança a razão: o raciocínio contínuo, a capacidade de pensar são atributos do Espírito.
Todo Espírito advém do princípio espiritual.
Tudo o que é matéria advém do princípio material.
As leis que regem esses princípios são eternas e imutáveis.
Regem a orquestração de todo o Universo.
À medida que vamos evoluindo e compreendendo, vamos descobrindo como funcionam as leis divinas.
Não há uma imagem específica que represente Deus.
A busca interior, a reflexão e a vivência dos princípios espíritas são mais importantes do que uma representação visual específica.
Deus é visto como a inteligência suprema que criou e governa o Universo.
A nossa conexão com Deus ocorre através da consciência individual, da busca pelo aprimoramento moral e da prática do amor ao próximo.
A verdadeira essência de Deus transcende qualquer imagem ou representação visual.
1.1 - Deus. Deus e o infinito. PanteísmoMarta Gomes
O primeiro interesse de Allan Kardec foi saber dos Espíritos que era Deus e eles responderam dentro da maior simplicidade, mas com absoluta segurança: Deus é a Inteligência Suprema, causa primária de todas as coisas.
Deus é o criador de tudo.
Deus é o princípio dos princípios. É a causa primeira de tudo.
É uma força superior que direciona todas as coisas.
Deus é amor.
Tudo na criação está substanciado à criação de Deus e na sua Lei Divina que é a Lei de amor.
De Deus partem, nascem todas as outras coisas.
Deus criou:
• O princípio material;
• O princípio espiritual;
• Definiu as leis que regem esses princípios.
A partir daí entra no automatismo da natureza o que prevê a evolução de tudo.
Do princípio espiritual, viemos nós, os Espíritos, crescendo desde o início enquanto princípio espiritual habitando no reino mineral, no reino vegetal, se individualiza no reino animal e se torna Espírito encarnado no reino hominal.
A diferença entre o princípio espiritual e o Espírito é quando o ser (Espírito) alcança a razão: o raciocínio contínuo, a capacidade de pensar são atributos do Espírito.
Todo Espírito advém do princípio espiritual.
Tudo o que é matéria advém do princípio material.
As leis que regem esses princípios são eternas e imutáveis.
Regem a orquestração de todo o Universo.
À medida que vamos evoluindo e compreendendo, vamos descobrindo como funcionam as leis divinas.
Não há uma imagem específica que represente Deus.
A busca interior, a reflexão e a vivência dos princípios espíritas são mais importantes do que uma representação visual específica.
Deus é visto como a inteligência suprema que criou e governa o Universo.
A nossa conexão com Deus ocorre através da consciência individual, da busca pelo aprimoramento moral e da prática do amor ao próximo.
A verdadeira essência de Deus transcende qualquer imagem ou representação visual.
Apresentação da doutrina espírita e do Livro dos Espíritos.docxMarta Gomes
O Espiritismo é a síntese do pensamento da humanidade, é fruto do trabalho dos espíritos e progride com a evolução da humanidade. Allan Kardec foi apenas o codificador do Espiritismo. Não é ideia de um só homem nem de um grupo, é mais do que um fenômeno cultural, pois nasce, como todo saber, da evolução da humanidade.
O Espiritismo surge para levar o homem à felicidade, por intermédio da sabedoria e do amor, demonstrando-lhe a imortalidade da alma, sua evolução e seu papel na vida e no cosmo. Vem mostrar que o egoísmo e o orgulho são as chagas da humanidade, que a prendem ao materialismo, tirando-lhe a esperança no futuro e a alegria em viver.
Apresentação da Doutrina Espírita e do Livro dos Espíritos.pptxMarta Gomes
O Espiritismo é a síntese do pensamento da humanidade, é fruto do trabalho dos espíritos e progride com a evolução da humanidade. Allan Kardec foi apenas o codificador do Espiritismo. Não é ideia de um só homem nem de um grupo, é mais do que um fenômeno cultural, pois nasce, como todo saber, da evolução da humanidade.
O Espiritismo surge para levar o homem à felicidade, por intermédio da sabedoria e do amor, demonstrando-lhe a imortalidade da alma, sua evolução e seu papel na vida e no cosmo. Vem mostrar que o egoísmo e o orgulho são as chagas da humanidade, que a prendem ao materialismo, tirando-lhe a esperança no futuro e a alegria em viver.
Capítulo II - Penas e Gozos Futuros.docxMarta Gomes
O sentimento instintivo da vida futura não é natural do acaso.
O Espírito conhecia a vida na erraticidade antes de reencarnar e mesmo que esqueçamos ou que não tenhamos a lembrança exata do que vivenciamos no plano espiritual, esse fato está gravado em nós, como uma intuição, como uma vaga lembrança das nossas vivências no plano espiritual.
O conhecimento da vida futura faz parte da lei de Deus que está gravada em nossa consciência. Então por mais que não queiramos dar atenção a esse sentimento que nos acompanha, ele vai estar sempre presente em nós. É a essência divina do Criador que está na nossa consciência, no nosso coração, na nossa vida.
Mesmo aquele que diz que não acredita quando chega o momento supremo se pergunta o que será dele.
No fundo, nós queremos manter a nossa individualidade, manter o que nós somos, o nosso aprendizado. Queremos continuar vivos, seguindo a nossa trajetória.
Ao pensarmos na vida futura sempre almejamos a felicidade, pois não queremos uma vida de amarguras e sofrimentos, fato que idealizamos uma vida feliz, harmônica, destituída das vicissitudes que enfrentamos aqui.
No entanto, desde já é necessário compreender que a verdadeira felicidade não é alcançada com os gozos que o mundo pode nos proporcionar, mas somente aqueles obtidos pelo nosso Espírito, pela nossa alma.
É difícil percebermos o quão imperfeitos ainda somos, o quão estamos distantes da sublimação nós estamos. Mas já estivemos muito mais longe. Estamos no meio do caminho, há muita estrada pela frente.
Estamos todos os dias caminhando, dando um passo curto, mas sempre dando um passo à frente.
A Espiritualidade nos mostra que a ressurreição da carne na verdade significa a reencarnação e quando nós aprofundamos nos estudos das palavras evangélicas percebemos que se referem à reencarnação.
A Espiritualidade e Kardec nos mostram que é impossível a ressurreição na ideia que se conhece.
Não há como recompor os elementos que decompõe e se dissipam a partir da decomposição dos corpos, pois novos elementos são formados.
A ciência nos mostra que é impossível a ressurreição da carne como muitas crenças propagam.
A Espiritualidade nos mostra que as penas e os gozos são inerentes ao grau de perfeição dos Espíritos, de forma que os Espíritos tiram de si a sua felicidade ou infelicidade.
Aqui na Terra podemos estar bem, felizes ou podemos estar tristes, estejamos no lugar mais belo da Terra ou no lugar mais deprimente da Terra, depende da nossa alma, do nosso Espírito, do nosso coração.
Na erraticidade, um Espírito preso à matéria, agarrado à sensualidade, mesmo que ele esteja em uma colônia espiritual destinada ao bem, ele vai se sentir infeliz, pois o coração dele assim está, mesmo que ele esteja em um ambiente mais agradável. Por outro lado, qualquer Espírito superior que for até uma região umbralina ou trevosa prestar algum amparo ou até residir por algum tempo, como ocorre nas colônias de transição estará em paz e sua felicidade não será alterada.
A Espiritualidade nos mostra que a ressurreição da carne na verdade significa a reencarnação e quando nós aprofundamos nos estudos das palavras evangélicas percebemos que se referem à reencarnação.
A Espiritualidade e Kardec nos mostram que é impossível a ressurreição na ideia que se conhece.
Não há como recompor os elementos que decompõe e se dissipam a partir da decomposição dos corpos, pois novos elementos são formados.
A ciência nos mostra que é impossível a ressurreição da carne como muitas crenças propagam.
A Espiritualidade nos mostra que as penas e os gozos são inerentes ao grau de perfeição dos Espíritos, de forma que os Espíritos tiram de si a sua felicidade ou infelicidade.
Aqui na Terra podemos estar bem, felizes ou podemos estar tristes, estejamos no lugar mais belo da Terra ou no lugar mais deprimente da Terra, depende da nossa alma, do nosso Espírito, do nosso coração.
Na erraticidade, um Espírito preso à matéria, agarrado à sensualidade, mesmo que ele esteja em uma colônia espiritual destinada ao bem, ele vai se sentir infeliz, pois o coração dele assim está, mesmo que ele esteja em um ambiente mais agradável. Por outro lado, qualquer Espírito superior que for até uma região umbralina ou trevosa prestar algum amparo ou até residir por algum tempo, como ocorre nas colônias de transição estará em paz e sua felicidade não será alterada.
Ao pensarmos na vida futura sempre almejamos a felicidade, pois não queremos uma vida de amarguras e sofrimentos, fato que idealizamos uma vida feliz, harmônica, destituída das vicissitudes que enfrentamos aqui.
No entanto, desde já é necessário compreender que a verdadeira felicidade não é alcançada com os gozos que o mundo pode nos proporcionar, mas somente aqueles obtidos pelo nosso Espírito, pela nossa alma.
É difícil percebermos o quão imperfeitos ainda somos, o quão estamos distantes da sublimação nós estamos. Mas já estivemos muito mais longe. Estamos no meio do caminho, há muita estrada pela frente.
Estamos todos os dias caminhando, dando um passo curto, mas sempre dando um passo à frente.
Este documento discute a vida após a morte e as penas e recompensas futuras de acordo com o Espiritismo. Ele explica que a alma traz o sentimento da vida futura e que Deus estabeleceu leis naturais que regulam nossas ações e suas consequências. Nossas vidas futuras podem ser felizes ou infelizes dependendo de como seguimos ou violamos essas leis divinas.
Capítulo I - Penas e Gozos Terrestres.docxMarta Gomes
Quando compreendemos que a Terra ainda se encontra no nível de mundo de provas e expiações, agora passando para o mundo de regeneração, fica fácil compreendermos como não é possível o homem gozar plena felicidade na Terra, pois aqui ainda é um planeta de lutas, de provas, de dificuldades. Aqui ainda é morada de Espíritos comprometidos com a lei de Deus.
Podemos suavizar os males pela prática do bem.
Ao vivenciarmos o Evangelho de Jesus, temos mais paz de Espírito, sendo mais feliz.
Podemos não ter a felicidade plena, mas seremos mais felizes na Terra, podendo vivenciar essa felicidade aqui mesmo.
Para usufruir dessa felicidade não podemos buscá-la nas coisas do mundo, pois nunca encontraremos a felicidade plena no mundo material.
Ao buscar essa felicidade nas conquistas do Espírito, com certeza teremos condições de experenciar a felicidade terrestre.
A doutrina Espírita, confirmando o Evangelho de Jesus, nos orienta que devemos sempre fazer o bem. O mais importante é sermos bons.
Jesus ajudou, amou, fez tanto bem e recebeu atitudes completamente diferentes daquelas que para conosco Ele agiu. Nós o colocamos na cruz e tiramos sua vida física. Ele nos perdoou, não se sentiu ofendido. Em nenhum momento Ele deixou que sua felicidade fosse abalada pela nossa conduta, pois Ele conhecia nossa condição de Espíritos ainda imperfeitos.
A pessoa verdadeiramente boa sempre vai agir de forma positiva. Não vai fechar seu coração, a sensibilidade e o amor porque o outro não soube reconhecer o bem que recebeu, mas pelo contrário, continuará distribuindo o bem para que o amor possa um dia reinar na Terra e assim não haverá mais o orgulho, o egoísmo e a ingratidão, apenas o sentimento de alegria, de respeito e de união entre as criaturas.
Suicídio: Ação pela qual alguém põe intencionalmente fim à própria vida física. É um ato exclusivamente humano e está presente em todas as culturas.
Do ponto de vista da Doutrina Espírita, o suicídio é considerado um crime, e pode ser entendido não somente no ato voluntário que produz a morte instantânea, mas em tudo quanto se faça conscientemente para apressar a extinção das forças vitais, ou seja, abreviar o fim do corpo físico.
A campanha do “Setembro Amarelo” tem como objetivo trazer informações e conscientizar a sociedade para a prevenção do suicídio no Brasil.
Em setembro de 1994, nos EUA, o jovem de 17 anos Mike Emme cometeu suicídio. Ele tinha um Mustang amarelo e, no dia do seu velório, seus pais e amigos decidiram distribuir cartões amarrados em fitas amarelas com frases de apoio para pessoas que pudessem estar enfrentando problemas emocionais.
Inspirado no caso Emme, o “Setembro Amarelo” foi adotado em 2015 no Brasil pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
as campanhas disponibilizam informações e opções de tratamento para o público, visando a reduzir o tabu que faz com que muitas pessoas evitem falar sobre suicídio e buscar ajuda.
Suicídio: Ação pela qual alguém põe intencionalmente fim à própria vida física. É um ato exclusivamente humano e está presente em todas as culturas.
Do ponto de vista da Doutrina Espírita, o suicídio é considerado um crime, e pode ser entendido não somente no ato voluntário que produz a morte instantânea, mas em tudo quanto se faça conscientemente para apressar a extinção das forças vitais, ou seja, abreviar o fim do corpo físico.
A campanha do “Setembro Amarelo” tem como objetivo trazer informações e conscientizar a sociedade para a prevenção do suicídio no Brasil.
Como surgiu?
Em setembro de 1994, nos Estados Unidos, o jovem de 17 anos Mike Emme cometeu suicídio. Ele tinha um Mustang amarelo e, no dia do seu velório, seus pais e amigos decidiram distribuir cartões amarrados em fitas amarelas com frases de apoio para pessoas que pudessem estar enfrentando problemas emocionais.
Inspirado no caso Emme, o “Setembro Amarelo” foi adotado em 2015 no Brasil pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
Importância da campanha
Além de trazer esse tema à tona, as campanhas disponibilizam informações e opções de tratamento para o público, visando a reduzir o tabu que faz com que muitas pessoas evitem falar sobre suicídio e buscar ajuda.
https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/setembro-amarelo-como-surgiu-e-por-que-ele-e-tao-importante/
A doutrina Espírita, confirmando o Evangelho de Jesus, nos orienta que devemos sempre fazermos o bem. O mais importante é sermos bons.
Jesus ajudou, amou, fez tanto bem e recebeu atitudes completamente diferentes daquelas que para conosco Ele agiu. Nós o colocamos na cruz e tiramos sua vida física. Ele nos perdoou, não se sentiu ofendido. Em nenhum momento Ele deixou que sua felicidade fosse abalada pela nossa conduta, pois Ele conhecia nossa condição de Espíritos ainda imperfeitos.
A pessoa verdadeiramente boa sempre vai agir de forma positiva. Não vai fechar seu coração, a sensibilidade e o amor porque o outro não soube reconhecer o bem que recebeu, mas pelo contrário, continuará distribuindo o bem para que o amor possa um dia reinar na Terra e assim não haverá mais o orgulho, o egoísmo e a ingratidão, apenas o sentimento de alegria, de respeito e de união entre as criaturas.
4.1.1 - Felicidade e infelicidade relativas.pptxMarta Gomes
Quando compreendemos que a Terra ainda se encontra no nível de mundo de provas e expiações, agora passando para o mundo de regeneração, fica fácil compreendermos como não é possível o homem gozar plena felicidade na Terra, pois aqui ainda é um planeta de lutas, de provas, de dificuldades. Aqui ainda é morada de Espíritos comprometidos com a lei de Deus.
Podemos suavizar os males pela prática do bem.
A partir do momento que vivenciamos o Evangelho de Jesus, temos mais paz de Espírito, sendo mais feliz.
Podemos não ter a felicidade plena, mas seremos mais felizes na Terra, vivenciar essa felicidade aqui mesmo.
Para usufruir dessa felicidade não podemos buscá-la nas coisas do mundo, pois nunca encontraremos a felicidade plena no mundo material.
Ao buscar essa felicidade nas conquistas do Espírito, com certeza teremos condições de experenciar a felicidade terrestre.
Nós convivemos diariamente com a inveja, com o ciúme, com a cobiça, com o orgulho.
Nos vemos a todo momento frustrados porque não temos determinadas coisas ambicionadas, com ciúme, inveja do nosso próximo porque tem e gostaríamos também de ter, estar com alguém que gostaríamos de estar, ter uma condição financeira que o outro tem, enfim, algo que gostaríamos de ter e não será possível nessa existência.
Não podemos e não devemos viver almejando o que outro tem.
Podemos trabalhar, nos esforçar para crescer, mas não podemos deixar que a inveja, o ciúme e todos esses sentimentos inferiores destruam a nossa vontade de viver, de crescer, de ser uma pessoa melhor, pois de outra forma, a vida se torna uma tortura, perdendo a oportunidade sagrada da reencarnação.
A inveja e o ciúme são sentimentos que causam grande sofrimento à alma humana. A inveja surge quando se deseja aquilo que os outros possuem ou são, enquanto o ciúme é um sentimento de possessividade excessiva que causa angústia com a possibilidade de perder o outro. Ambos geram um estado contínuo de febre e sofrimento psíquico para quem os sente.
Este documento discute as qualidades de uma pessoa de bem e como desenvolvê-las. Ele lista 17 qualidades principais como autoconhecimento, fé, esperança, resignação, beneficência, solidariedade, fraternidade, alteridade, caridade, perdão, indulgência, compreensão, perseverança, bondade, humildade, dedicação e amor. Também fornece conselhos sobre como praticar essas qualidades no cotidiano por meio de ações como perdoar ofensas, ser bondoso com todos, e fazer o bem sem esperar nada
1) O documento descreve as características de um homem de bem, incluindo autoconhecimento, fé, esperança, resignação, beneficência e outras virtudes.
2) Detalha métodos propostos por filósofos como Santo Agostinho e Benjamin Franklin para o autoconhecimento e melhoramento contínuo através do exame diário da consciência.
3) Conclui que quem se esforçar para cultivar essas qualidades estará mais próximo de se tornar um homem de bem respeitando a todos os direitos de
O documento descreve o conceito e os tipos de passe espírita. O passe é uma transfusão de energias que visa o reequilíbrio físico e espiritual, podendo trazer benefícios como alívio de dores e equilíbrio emocional. Há três tipos de passe: magnético, espiritual e misto, que combina fluidos humanos e espirituais.
O documento discute o conceito, finalidade e benefícios do passe espírita, que envolve a transfusão de energias do passista para o paciente com o objetivo de promover o equilíbrio físico e espiritual. Também aborda os fluidos, corpos e centros vitais envolvidos no processo, assim como as condições necessárias para ser um bom passista.
The Vulnerabilities of Individuals Born Under Swati Nakshatra.pdfAstroAnuradha
Individuals born under Swati Nakshatra often exhibit a strong sense of independence and adaptability, yet they may also face vulnerabilities such as indecisiveness and a tendency to be easily swayed by external influences. Their quest for balance and harmony can sometimes lead to inner conflict and a lack of assertiveness. To know more visit: astroanuradha.com
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The Hope of Salvation - Jude 1:24-25 - MessageCole Hartman
Jude gives us hope at the end of a dark letter. In a dark world like today, we need the light of Christ to shine brighter and brighter. Jude shows us where to fix our focus so we can be filled with God's goodness and glory. Join us to explore this incredible passage.
Trusting God's Providence | Verse: Romans 8: 28-31JL de Belen
Trusting God's Providence.
Providence - God’s active preservation and care over His creation. God is both the Creator and the Sustainer of all things Heb. 1:2-3; Col. 1:17
-God keep His promises.
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- All things were made through Him
God’s special providence is toward His children.
We may suffer now, but joy can and will come
God can see what we cannot see
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So let us turn the pages of ancient Indian literature and get to know more about Agni, the mighty purifier of all things, worshipped in Indian culture as a God since the Vedic time.
Heartfulness Magazine - June 2024 (Volume 9, Issue 6)heartfulness
Dear readers,
This month we continue with more inspiring talks from the Global Spirituality Mahotsav that was held from March 14 to 17, 2024, at Kanha Shanti Vanam.
We hear from Daaji on lifestyle and yoga in honor of International Day of Yoga, June 21, 2024. We also hear from Professor Bhavani Rao, Dean at Amrita Vishwa Vidyapeetham University, on spirituality in action, the Venerable BhikkuSanghasena on how to be an ambassador for compassion, Dr. Tony Nader on the Maharishi Effect, Swami Mukundananda on the crossroads of modernization, Tejinder Kaur Basra on the purpose of work, the Venerable GesheDorjiDamdul on the psychology of peace, the Rt. Hon. Patricia Scotland, KC, Secretary-General of the Commonwealth, on how we are all related, and world-renowned violinist KumareshRajagopalan on the uplifting mysteries of music.
Dr. Prasad Veluthanar shares an Ayurvedic perspective on treating autism, Dr. IchakAdizes helps us navigate disagreements at work, Sravan Banda celebrates World Environment Day by sharing some tips on land restoration, and Sara Bubber tells our children another inspiring story and challenges them with some fun facts and riddles.
Happy reading,
The editors
A375 Example Taste the taste of the Lord, the taste of the Lord The taste of...franktsao4
It seems that current missionary work requires spending a lot of money, preparing a lot of materials, and traveling to far away places, so that it feels like missionary work. But what was the result they brought back? It's just a lot of photos of activities, fun eating, drinking and some playing games. And then we have to do the same thing next year, never ending. The church once mentioned that a certain missionary would go to the field where she used to work before the end of his life. It seemed that if she had not gone, no one would be willing to go. The reason why these missionary work is so difficult is that no one obeys God’s words, and the Bible is not the main content during missionary work, because in the eyes of those who do not obey God’s words, the Bible is just words and cannot be connected with life, so Reading out God's words is boring because it doesn't have any life experience, so it cannot be connected with human life. I will give a few examples in the hope that this situation can be changed. A375
The Book of Samuel is a book in the Hebrew Bible, found as two books in the Old Testament. The book is part of the Deuteronomistic history, a series of books that constitute a theological history of the Israelites and that aim to explain God's law for Israel under the guidance of the prophets.
The Enchantment and Shadows_ Unveiling the Mysteries of Magic and Black Magic...Phoenix O
This manual will guide you through basic skills and tasks to help you get started with various aspects of Magic. Each section is designed to be easy to follow, with step-by-step instructions.
Chandra Dev: Unveiling the Mystery of the Moon GodExotic India
Shining brightly in the sky, some days more than others, the Moon in popular culture is a symbol of love, romance, and beauty. The ancient Hindu texts, however, mention the Moon as an intriguing and powerful being, worshiped by sages as Chandra.
2nd issue of Volume 15. A magazine in urdu language mainly based on spiritual treatment and learning. Many topics on ISLAM, SUFISM, SOCIAL PROBLEMS, SELF HELP, PSYCHOLOGY, HEALTH, SPIRITUAL TREATMENT, Ruqya etc.A very useful magazine for everyone.
1. 1
Livro Terceiro: Leis Morais
Capítulo IX: Lei de Igualdade
9.1 – Igualdade natural
9.2 – Desigualdade de aptidões
9.3 – Desigualdades sociais
9.4 – Desigualdade das riquezas
9.5 – Provas da riqueza e da miséria
9.6 – Igualdade dos direitos do homem e da mulher
9.7 – Igualdade diante do túmulo
Referências
Slide:
https://pt.slideshare.net/MartaMiranda6/39-lei-de-igualdadepptx
2. 2
LEI DE IGUALDADE
Deus nos mostra e a doutrina Espírita nos confirma que somos todos iguais.
Todos somos filhos de Deus, criados da mesma forma, simples e ignorantes,
sem privilégios de qualquer tipo, submetidos às mesmas leis e todos tendendo
para o mesmo fim, a felicidade e a perfeição.
As aptidões vão sendo desenvolvidas de forma diferenciada em função das
experiências, em função das nossas escolhas, mas todos nós temos as
mesmas oportunidades.
Não há seres criados puros, perfeitos, como se estivessem fora da
humanidade, a parte da humanidade.
Os anjos, são Espíritos criados simples e ignorantes e alcançaram a perfeição.
Não há Espíritos destinados ao mal como chamados e conhecidos demônios.
São ainda Espíritos imperfeitos criados também simples e ignorantes e que
ainda estão no início da sua escala evolutiva.
Todos nós somos iguais perante Deus.
Para que possamos alcançar a perfeição precisamos ir acumulando as
habilidades adquiridas, aumentando o arcabouço de conhecimento, de
bondade, de sabedoria que temos.
O Espírito não regride, conservando em si as habilidades adquiridas. Pode ser
que em alguma encarnação algumas habilidades fiquem adormecidas pela
necessidade ou pelas condições dessa reencarnação, mas não perdidas.
Perante Deus a única desigualdade natural que existe é a do merecimento e
que decorre do esforço próprio.
É a hierarquia moral que faz a diferença perante Deus.
Qualquer outro tipo de diferença material, social que exista quando o homem
se tornar mais evoluído e menos egoísta, com certeza, as desigualdades
sociais deixarão de existir.
3. 3
9.1 – Igualdade natural
803 – Todos os homens são iguais diante de Deus?
Sim, todos tendem ao mesmo fim e Deus fez suas leis para todos. Dizeis
frequentemente: O sol brilha para todos. Com isso dizeis uma verdade maior
e mais geral do que pensais.
Allan Kardec:
Todos os homens serão submetidos às mesmas leis da Natureza. Todos
nascem com a mesma fraqueza, estão sujeitos às mesmas dores e o
corpo do rico se destrói como o do pobre. Portanto, Deus não deu, a
nenhum homem, superioridade natural, nem pelo nascimento, nem pela
morte. Diante dele, todos são iguais.
Comentários:
Todos nós somos iguais para Deus.
Todos nós fomos criados simples e ignorantes nas mesmas condições. Deus
não nos concedeu superioridade natural a nenhum de nós.
Todas as desigualdades que identificamos na Terra não vem de Deus, mas
sim do homem, do seu egoísmo e do seu orgulho.
Todos os homens são iguais perante Deus, bem como todos os Espíritos que
habitam a criação; no entanto, é bom raciocinar que nem todos assimilam da
mesma forma as bênçãos que recebem.
Deus nos criou todos iguais para a mesma destinação, a felicidade e o amor.
Dessa forma Ele não auxilia um filho em detrimento do outro, pois para Ele
todos têm a mesma importância.
Temos que procurar entender que aquilo que quero para mim também desejo
ao outro, pois a lei de igualdade não se faz presente somente de Deus para
nós, mas também precisamos aplicar a lei de igualdade em nossas vidas para
com o meu próximo, para com o meu familiar, para com todos os meus irmãos.
Eles merecem a felicidade tanto quanto eu.
LIVRO TERCEIRO: Leis Morais
Capítulo IX: Lei de Igualdade
4. 4
9.2 – Desigualdade de aptidões
804 – Por que Deus não deu as mesmas aptidões para todos os homens?
Deus criou todos os Espíritos iguais, mas cada um deles tem maior ou menor
vivência e, por conseguinte, maior ou menor experiência. A diferença está no
grau da sua experiência e da sua vontade, que o livre-arbítrio: daí, uns se
aperfeiçoam mais rapidamente e isso lhes dá aptidões diversas. A variedade
das aptidões é necessária, a fim de que cada um possa concorrer aos
objetivos da Providência no limite do desenvolvimento de suas forças físicas
e intelectuais: o que um não faz, o outro faz. É assim que cada um tem um
papel útil. Depois, todos os mundos sendo solidários uns com os outros, é
preciso que os habitantes dos mundos superiores – e que, na maioria, foram
criados antes do vosso –, venham aqui habitar para vos dar o exemplo. (361)
Comentários:
Todos nós fomos criados iguais: simples e ignorantes, ou seja, sem o
conhecimento e sem o discernimento entre o bem e o mal.
Os Espíritos não foram criados todos ao mesmo tempo.
Cada criatura se encontra em uma faixa de vida diferente, e quem as coloca
nessa diferença somos nós mesmos e o tempo. Não fomos feitos todos de
uma só vez; a criação tem sua marcha, em passos sucessivos. As idades
espirituais são diversas, pois Deus não pára de criar. A maturidade é gradativa.
Ele doa a todos com o mesmo amor, no entanto, cada um recebe o que
merece, de acordo com a sua capacidade espiritual.
Aqueles criados a mais tempo vivenciaram mais experiências reencarnatórias
e tiveram mais aprendizado e com isso já adquiriram mais aptidões do que
aqueles Espíritos que foram criados a menos tempo. E assim tem menos
aptidões porque tiveram menos condições de aprendizado.
A convivência dos Espíritos mais evoluídos junto aos menos evoluídos
favorece a aprendizagem de uns para com os outros.
Aqueles que estão adiante, na vanguarda, auxiliam aqueles que estão na
retaguarda.
As diferenças são importantes e necessárias para cada um de nós, pois são
uns auxiliando os outros e vice-versa. Ninguém vive só. O isolamento não traz
crescimento. A lei de sociedade nos deixa claro esse fato.
O que um não faz o outro fará, nos mostra que tudo é perfeito na humanidade
e no Universo. Todos vivendo juntos, em conjunto e são solidários entre si,
tanto os Espíritos quanto os mundos.
LIVRO TERCEIRO: Leis Morais
Capítulo IX: Lei de Igualdade
5. 5
As aptidões decorrem do grau de experiência alcançado pelas pessoas, além
da vontade. Nem todos os Espíritos têm a mesma vontade, o mesmo interesse
em crescer e progredir.
Dois Espíritos criados ao mesmo tempo podem evoluir de forma diferente,
adquirir aptidões diferentes, pois um pode ser mais dedicado, mais estudioso
e outro criado na mesma época pode ser mais preguiçoso, mais ocioso,
usando o seu livre-arbítrio para a sua comodidade. Em pouco tempo aquele
Espírito mais diligente estará na vanguarda em relação ao outro e com mais
aptidões.
As diferenças de aptidões decorrem das nossas próprias experiências, da
nossa forma de agir diante da vida.
805 – Passando de um mundo superior para um mundo inferior, o
Espírito conserva a integridade das faculdades adquiridas?
Sim, já o dissemos, o Espírito que progrediu não retrocede; ele pode escolher,
no seu estado de Espírito, um envoltório mais grosseiro ou uma posição mais
precária que a que tenha, tudo sempre, para lhe servir de ensinamento e lhe
ajudar o progresso. (180)
Allan Kardec:
Assim, a diversidade das aptidões do homem não resulta da natureza
íntima de sua criação, mas do grau de aperfeiçoamento ao qual chegaram
os Espíritos nele encarnados. Deus, portanto, não criou desigualdades
de faculdades, mas permitiu que os diferentes graus de desenvolvimento
estivessem em contato, a fim de que os mais adiantados pudessem
ajudar o progresso dos mais atrasados e, também, a fim de que os
homens, tendo necessidade uns dos outros, cumprissem a lei de
caridade que os deve unir.
Comentários:
O Espírito não retrocede. O que pode ocorrer é que o Espírito quando vai
reencarnar em função do seu corpo físico mais grosseiro não terá condições
de expressar todas as suas habilidades por completo podendo ficar com
determinadas potencialidades limitadas, mas não significa que ele perdeu as
faculdades adquiridas. Quando ao seu retorno ao plano espiritual ou quando
se liberta parcialmente do corpo físico essas faculdades estarão lá em sua
plenitude.
Isso é importante para percebermos que realmente todos somos iguais
perante a lei de Deus.
6. 6
Todos nós temos oportunidade de crescer e evoluir, de adquirir conhecimento
e chegar a mesma destinação que é a felicidade e a perfeição.
As diversidades de aptidões são momentâneas e decorrem do grau de
aperfeiçoamento a que tenha chegado o Espírito naquele momento. Portanto,
essas diversidades não foram colocadas por Deus, mas concedida diante do
nosso livre-arbítrio e da lei do progresso.
Passando de um mundo superior a outro inferior, o Espírito conserva as suas
faculdades integralmente. Só não consegue expressá-las em sua plenitude
enquanto encarnado naquele mundo.
7. 7
9.3 – Desigualdades sociais
806 – A desigualdade das condições sociais é uma lei natural?
Não, ela é obra do homem e não de Deus.
806.a) Essa desigualdade desaparecerá um dia?
De eterno não há senão as leis de Deus. Cada dia, não a vedes diminuir pouco
a pouco? Essa desigualdade desaparecerá juntamente com a predominância
do orgulho e do egoísmo, e não ficará senão a desigualdade de mérito. Um
dia virá em que os membros da grande família dos filhos de Deus não se
avaliarão pelo sangue mais ou menos puro. Não há senão o Espírito que é
mais ou menos puro, e isso não depende da posição social.
806.b) Que pensar daqueles que abusam da superioridade da sua
posição social para oprimir o fraco, em seu proveito?
Estes merecem o anátema. Ai deles! serão oprimidos, ao seu turno, e
renascerão numa existência em que sofrerão tudo o que fizeram sofrer. (684)
Comentários:
As desigualdades não são obras de Deus, mas sim dos homens em função do
egoísmo e do orgulho que ainda predominam em suas vidas permitindo ou até
incentivando as desigualdades sociais.
Geralmente aqueles que tem mais recursos materiais e poder se consideram
superiores, melhores, agindo em relação ao outro como se o outro valesse
menos, fosse inferior.
Essas atitudes causam as desigualdades sociais, portanto, elas não vêm de
Deus e sim das atitudes do próprio homem e da sua visão ainda equivocada
em relação à vida e em relação ao outro.
Gradativamente essas desigualdades sociais vão se apagando, a partir do
momento que passarmos a nos ver como irmãos uns dos outros, membros da
grande família universal.
Nós iremos auxiliar o outro, amar o outro, reinando a fraternidade entre nós e
as desigualdades sociais de hoje não farão mais parte da humanidade do
futuro.
Algum dia essa desigualdade vai desaparecer. Restará apenas a
desigualdade do merecimento, pois o mérito vai estar sempre presente para
aqueles que tiverem trabalhado mais, se dedicado mais, doado mais de si
LIVRO TERCEIRO: Leis Morais
Capítulo IX: Lei de Igualdade
8. 8
mesmo. Esses terão mais merecimento em relação àqueles que se
acomodaram. Não ao orgulho, não ao dinheiro, não à vaidade, não ao poder.
São fatos que distinguem as criaturas, mas apenas o mérito pelo esforço
próprio, pela evolução que cada um tenha adquirido.
Há países onde as desigualdades sociais são menores.
Com o passar do tempo, gradativamente, foram se organizando e se
estruturando de forma natural, sem imposição do Estado ou de ideologias
político-econômicas.
Exemplo: Europa Ocidental, principalmente os países nórdicos.
9. 9
9.4 – Desigualdades das riquezas
808 – A desigualdade das riquezas não tem sua fonte na desigualdade
das faculdades que dá a uns maiores meios de aquisição que a outros?
Sim e não; e a velhacaria e o roubo, que dizes deles?
808.a) A riqueza hereditária, portanto, não é o fruto das más paixões?
Que sabes disso? Remonta à fonte e verás se ela é sempre pura. Sabes se,
no princípio, não foi o fruto de uma espoliação ou de uma injustiça? Porém,
sem falar da origem, que pode ser má, crês que a cobiça do bem, mesmo o
melhor adquirido, os desejos secretos que se concebe de possuí-los mais
cedo sejam sentimentos louváveis? É isso que Deus julga, e eu te asseguro
que seu julgamento é mais severo que o dos homens.
Comentários:
Sim. Há situações que de fato promovem a riqueza porque aquela pessoa tem
mais meios, mais habilidades de adquirir.
Não. Há situações em que a riqueza é adquirida por meios espúrios
(desonesto), em desconformidade com o Evangelho, com a lei e a justiça
divina.
Da velhacaria e do roubo – Muitas vezes aquela riqueza não é pura, mesmo a
herdada que ao verificar a fonte pode-se encontrar aquisição desonesta.
Além disso, há os sentimentos, como a cobiça, os desejos secretos que temos
e queremos a todo custo adquirirmos essa riqueza o mais rapidamente
possível. Sentimentos que não são louváveis, pois estimulam o orgulho, a
vaidade, o poder, o sensualismo. Nos distanciam de Deus.
Sempre existiu a desigualdade em tudo, e as riquezas não podem deixar de
compartilhar deste "tudo".
Em toda parte, há a desigualdade de riquezas.
É muito difícil saber se uma riqueza tem boa procedência. Muitas vezes, elas
nascem da corrupção; quando não de um, têm raízes falsas em outros.
O que devemos fazer é, quando as riquezas caírem em nossas mãos, seja de
qualquer procedência, procurar aplicá-la bem, para que possa ressarcir, ou
ajudar a ressarcir erros.
O dinheiro em si não é bom nem mau. Ele faz o que a mente deseja que se
faça com ele.
LIVRO TERCEIRO: Leis Morais
Capítulo IX: Lei de Igualdade
10. 10
Conhecemos muitos ricos com grande desprendimento de muitos ricos em
favor dos que sofrem o peso do carma que os guia para o cumprimento da
justiça.
Precisamos muito nos educarmos no campo da honestidade. A falta dela é
que nos leva aos distúrbios morais. E aqueles que ocupam funções de
liderança acabam por envolver muitas pessoas em seus desatinos.
Concluindo: há riquezas que são honestas, pois são decorrentes do nosso
esforço, do nosso trabalho, mas precisamos avaliar como agimos após
alcançarmos e termos essa riqueza. Será que estamos promovendo as
desigualdades sociais ou estamos trabalhando para diminuí-las e ajudar o
nosso irmão?
809 – Se uma fortuna foi mal adquirida na origem, os que a herdam, mais
tarde, são responsáveis?
Sem dúvida, eles não são responsáveis pelo mal que outros fizeram, tanto
menos que podem ignorar. Mas fica sabendo, frequentemente, uma fortuna
não chega a um homem senão para lhe dar oportunidade de reparar uma
injustiça. Bom para ele, se o compreender! Se a faz em nome daquele que
cometeu a injustiça, a reparação será contada para ambos, porque,
frequentemente, é este último que a provoca.
Comentários:
Muitas vezes as pessoas que herdam a riqueza não possuem o conhecimento
de que ela foi adquirida de forma desonesta, ilegítima ou ilegal, não havendo
como serem responsabilizados por esse ato.
Mas ao sabermos dessa condição devemos buscar os meios de corrigir, de
reparar aquele equívoco. Caso isso não ocorra estaremos nos
responsabilizando por aquele ato, uma vez que já temos a ciência da origem
dessa riqueza.
Se compreendemos que estamos de posse daquela riqueza não com o
objetivo de ela usufruir individualmente ou de forma exclusiva, mas para
termos a oportunidade de reparar o erro estaremos auxiliando no progresso e
na evolução de todos os envolvidos, inclusive daquele que cometeu a injustiça.
Aquela pessoa que cometeu a injustiça, caso no momento não tenha a
oportunidade de corrigir, com certeza em alguma outra existência precisará
fazer. Por mais que aquele que herdou corrija a situação, o ato ilegítimo que o
outro cometeu é um ato que cabe a ele corrigir, a responsabilidade é dele.
Somos responsabilizados por nossas próprias atitudes.
11. 11
Orientação de Miramez:
Se veio às tuas mãos a riqueza, pelo trabalho ou por herança, medita nos bens materiais e
o porquê da sua existência em teu caminho. Analisa os homens generosos, estuda as
grandes vidas e passa a copiar os ensinamentos dos grandes benfeitores da humanidade.
O ouro é cego; o seu guia é que responde pelos seus feitos.
810 – Sem se afastar da legalidade, pode-se dispor dos bens de maneira
mais ou menos equitativa. Depois da morte, se é responsável pelas
disposições que se fez?
Toda ação causa seus frutos. Os frutos da boa ação são doces e os das outras
são sempre amargos; sempre, entendei bem isso.
Comentários:
A partilha dos bens em vida para após a morte.
Todos nós somos responsáveis por nossas escolhas, por nossas atitudes.
Não há nenhuma atitude que fique sem consequências.
Qualquer atitude no bem, por menor que seja, nos traz como consequência
um bem e toda ação negativa igualmente nos trará uma consequência
negativa, que não é boa.
Isso vale para tudo e em todas as situações, tanto enquanto encarnados, como
desencarnados.
Se dispusermos dos nossos bens com o objetivo de amparar o outro, de aliviar
as dores dos outros, conseguindo ter olhos de ver o infortúnio alheio e assim
adotar uma atitude caridosa aliviando essas dores, teremos uma
consequência positiva, com mais mérito diante dos olhos de Deus.
Por outro lado, se dispormos dos bens de forma egoísta, deixando apenas
para aqueles que têm laços consanguíneos que às vezes nem precisam
poderá produzir frutos não tão positivos.
- auxiliar instituições de caridade.
811 – A igualdade absoluta das riquezas é possível e alguma vez existiu?
Não, ela não é possível. A diversidade das faculdades e dos caracteres se
opõe a isso.
12. 12
811.a) Há todavia, homens que creem estar aí o remédio aos males da
sociedade. Que pensais a respeito?
Eles são sistemáticos ou ambicionam por inveja. Não compreendem que a
igualdade que eles sonham, seria logo desfeita pela força das coisas.
Combatei o egoísmo, que é a vossa praga social, e não procureis quimeras.
Comentários:
A Espiritualidade nos mostra que a diversidade das faculdades e dos
caracteres são os responsáveis pela desigualdade que existe entre as
riquezas.
Nós convivemos entre Espíritos mais evoluídos e menos evoluídos que nós.
Aqueles mais evoluídos têm mais aptidões, são mais inteligentes. Tem
condições de administrar as riquezas de forma mais inteligente e com mais
bom senso que os mais imperfeitos.
Se toda a riqueza do planeta fosse distribuída igualmente, aqueles mais
laboriosos iriam com aquele valor fazer prosperar, multiplicar, crescer e em
pouco tempo estariam ricos novamente. Já aquele que é menos laborioso,
mais imperfeito, com menos faculdades desenvolvidas, provavelmente, iria
gastar, perder aquele recurso e em pouco estaria novamente pobre.
Como não estamos todos no mesmo grau evolutivo é natural que haja
diversidade de caracteres e sempre vai acontecer essa comunhão de Espíritos
em graus de evolução diversos, pois os mais evoluídos servem de exemplos
para os menos evoluídos e vão auxiliando-os nessa caminhada.
Não há como haver a igualdade absoluta das riquezas.
Com o egoísmo diminuído não vai acontecer o que visualizamos atualmente,
pois quem tem muito mais vai ajudar o seu irmão, porque é mais importante
ver o seu irmão em uma condição melhor do que ser essencialmente rico o
que não traria a felicidade, mas ver o irmão em uma condição melhor traz o
sentimento de felicidade.
A partir do momento que o egoísmo deixa de existir as desigualdades
grotescas e gigantescas como nós percebemos atualmente vão diminuir, mas
não vão se extinguir.
Capítulo XVI do Evangelho Segundo o Espiritismo, item 8, pág. 159
A igualdade que muitos entendem seja pregada pelo Cristianismo, não deve
ser entendida como a distribuição em partes iguais das riquezas entre todas
as almas que habitam este planeta. O socialismo visto no Evangelho é aquele
que distribui com justiça a todas as pessoas, que mostra seus direitos e junto
13. 13
delas faz com que elas compreendam com respeito os seus deveres ante a
sociedade.
Poder-se-ia distribuir tudo em partes iguais para as criaturas, se todas elas
fossem do mesmo nível espiritual em todos os campos de entendimento, o
que é impossível. Não existe isso em nenhum mundo habitado. A distribuição,
neste caso, é de acordo com as necessidades de cada um.
Se Deus colocasse os Espíritos em um mundo do mesmo nível de evolução,
ninguém aprenderia com ninguém. A Inteligência Suprema permite as
desigualdades de todas as ordens para que uns sirvam de experiências para
outros.
Todo sistema político e econômico eventualmente entrará em colapso onde
há impulsos morais insuficientes para restringir o egoísmo humano e encorajar
a honestidade e as boas obras mesmo quando ninguém está vendo.
Apenas o respeito recíproco dos direitos e deveres, e a caridade mútua darão
o segredo do justo equilíbrio, do bem-estar honesto, da verdadeira paz e
prosperidade dos povos.
Ex: Allan Kardec, as instituições, a Casa do Caminho, as Cáritas diocesanas
Brasil Coração do Mundo Pátria do Evangelho – Capítulo 30
A Caminho da Luz – Capítulo 24
Socialismo e Espiritismo – Capítulo IV
812 – Se a igualdade das riquezas não é possível, ocorre o mesmo com
o bem-estar?
Não, mas o bem-estar é relativo e seria possível a cada um, um dia, se todos
o entendessem bem... porque o verdadeiro bem-estar consiste no emprego do
tempo de acordo com a vontade, e não em trabalhos para os quais não se
sente nenhum gosto. Como cada um tem aptidões diferentes, nenhum
trabalho útil ficaria por fazer. O equilíbrio existe em tudo, é o homem quem
quer alterá-lo.
812.a) É possível os homens se entenderem?
Os homens se entenderão, quando praticarem a lei de justiça.
14. 14
Comentários:
Chegará o tempo em que todos nós vamos nos sentir bem. Ter o bem-estar
na condição em que estivermos.
É um equívoco achar que quem tem mais dinheiro tem mais bem-estar.
O bem-estar não tem muito a haver com os nossos bens materiais. A felicidade
está relacionada aos desejos, aos anseios. Quanto menos egoísmo, mais
somos felizes.
Cada um com uma aptidão diferente realizando trabalhos diferentes, mas com
alegria, com prazer em fazer algo diferente. Nenhum trabalho útil ficaria por
fazer.
O bem-estar não é individual. Ele envolve a coletividade.
O verdadeiro amor não é egoísta.
Como nos sentiremos bem, felizes, na condição de bem-estar se o nosso
próximo não está bem.
Se o nosso próximo passa por situações difíceis, de sofrimento, de dores, de
angústia, de lágrimas, não há condições de estarmos bem vendo o sofrimento
do outro. Nesse momento reduz o egoísmo e nasce o amor.
A felicidade do outro é também a minha felicidade. Ela contagia.
Para sermos verdadeiramente felizes não conseguiremos a felicidade
sozinhos. Precisamos ver o nosso irmão feliz.
O bem-estar vai sendo conquistado pouco a pouco, à medida que praticamos
a lei de justiça, de amor e de caridade esse bem-estar passa a ser de todos.
Mesmo sem haver a igualdade absoluta das riquezas o bem-estar será geral.
813 – Há pessoas que caem na privação e na miséria por sua culpa; a
sociedade não pode ser responsável por isso?
Sim. Já o dissemos: ela é, frequentemente, a causa primeira desses erros.
Aliás, não lhe cabe velar pela sua educação moral? Frequentemente, é a má
educação que falseia seu julgamento em lugar de sufocar lhes as tendências
perniciosas. (685)
Comentários:
Muitas vezes em determinadas situações não há um único responsável. Não
será uma única pessoa a responder perante a justiça divina, mas todos
aqueles que de alguma forma contribuíram para aquele resultado, seja ele
negativo ou positivo. Serão beneficiados se o resultado for positivo ou serão
15. 15
responsabilizados quando o resultado é negativo. Tudo na medida exata.
Aquele que é mais culpado responde mais.
Há muitos equívocos que são cometidos por grupos de pessoas. Nem todos
os erros são cometidos individualmente. Há pessoas que erram, há famílias
que erram, há sociedades que erram.
Quando um determinado erro é cometido em conjunto muitas vezes essas
pessoas em um futuro irão ser responsabilizadas em conjunto. É o que muitas
vezes vemos os chamados desencarnes coletivos, provas coletivas, onde não
apenas uma pessoa responde, mas várias pessoas passam por uma
determinada situação resgatando um erro coletivo.
Nós somos responsáveis por auxiliar uns aos outros, independentemente, do
que o outro tenha feito.
Muitas vezes falhamos por omissão.
O conceito de irmão que Jesus nos deixou foi que todos somos irmãos, filhos
do mesmo Pai.
Então, temos a obrigação, a responsabilidade de auxiliar aquele irmão que
está em sofrimento, seja ele físico, material ou em desequilíbrio emocional e
espiritual.
Fora da caridade não há salvação.
Educação – aquela que consiste em formar os caracteres, a que dá os hábitos,
pois a educação é o conjunto de hábitos adquiridos. São os princípios que
norteiam a nossa conduta. (Questão 685)
Sendo responsabilidade da família e da sociedade.
A sociedade, em muitos casos, é culpada pela decadência moral, e mesmo física, dos seus
membros. Essa parcela de culpa é que gera o carma coletivo, que vai se avolumando e em
determinada época transborda em tormentos sobre a coletividade.
Ninguém recebe o que não merece, em qualquer campo de trabalho na vinha do Pai. Em
todos esses sofrimentos coletivos, quase sempre todos nós temos culpas, porque, se não
estamos efetivamente ajudando a errar, estamos pensando, criando ideias inadequadas,
de modo a inspirar os mais ignorantes para praticar o mal. Isso é muito sério. O filho, quando
sai, volta depois à casa paterna; também, e principalmente em relação aos pensamentos,
como sementes de vida que são semeadas por nós na lavoura de Deus, os frutos vêm ao
nosso encontro, como o que pedimos a Deus. (Miramez)
16. 16
9.5 – Provas da riqueza e da miséria
814 – Por que Deus deu a uns as riquezas e o poder, e a outros a miséria?
Para provar, cada um, de maneira diferente. Aliás, sabeis que os próprios
Espíritos escolheram essa prova e, frequentemente, nela sucumbem.
Comentários:
Nós nascemos ricos em algumas situações e, em outras nascemos pobres e
até em condições de miséria para que sejamos experimentados de modos
diferentes, pois cada condição que nos encontramos aqui na Terra
aprendemos determinadas coisas, determinadas virtudes importantes para o
nosso processo de evolução.
Quando nos encontramos, por exemplo, na condição de riqueza temos a
oportunidade de trabalharmos a caridade, diminuir o egoísmo em nós
buscando o desenvolvimento do progresso, o desenvolvimento do nosso
irmão.
Há a oportunidade de fazer investimentos na ciência, na pesquisa, nos setores
econômicos gerando emprego, renda e crescimento para a sociedade.
Há a oportunidade do auxílio direto a pessoas necessitadas, bem como, a
instituições de caridade.
São oportunidades para ir tirando o egoísmo dos nossos corações e
aprendermos a caridade.
Quando estamos na condição de miséria temos que aprender a resignação, a
humildade, a compreensão, a coragem, a perseverança.
Cada condição aqui na Terra sempre nos oportuniza o progresso.
Quando somos testados em modos diferentes nós aprendemos diversos
ensinamentos.
As provas normalmente somos nós que escolhemos, pois no nível que já nos
encontramos temos condições de participar do planejamento reencarnatório,
não completo, mas já possuímos certa autonomia para tomarmos
conhecimento de determinadas situações pelas quais iremos passar aqui. Não
somos pegos de surpresa. Nós sabíamos, aceitamos e muitas vezes
escolhemos a prova da riqueza para aprendermos a caridade ou a prova da
miséria para aprendermos a resignação, a paciência, a humildade.
Escolhemos essas provas porque sabemos que precisamos adquirir essas
virtudes e essas situações nos fornecerão as condições necessárias para
aprender aquilo que nós precisamos.
LIVRO TERCEIRO: Leis Morais
Capítulo IX: Lei de Igualdade
17. 17
Porém, quando chegamos aqui muitas vezes falhamos diante dos desafios da
vida.
- Livro dos Espíritos – Escolha das provas – Cap. VI, Livro II – Q.258.
- ESE – Cap. XVI, pág. 155
815 – Qual das duas provas é a mais terrível para o homem, a da
infelicidade ou a da fortuna?
Tanto uma quanto outra o são. A miséria provoca o murmúrio1
contra a
Providência, e a riqueza leva a todos os excessos.
Comentários:
Nós podemos falhar tanto na riqueza, quanto na pobreza.
As pessoas de forma geral creem não haver possibilidades de errar na prova
da miséria, considerando que já esteja numa condição de limitações materiais.
Mas é engano. Quando nos encontramos na condição de miséria precisamos
adquirir a humildade, a resignação, não nos revoltarmos contra a providência
divina, não entrar na criminalidade para subir na vida, ter consciência da
necessidade do trabalho. São oportunidades de desenvolver inúmeras
virtudes e potencialidades, mas ao mesmo tempo há a oportunidade de cair,
de nos perder no caminho do erro.
Muitos sucumbem ante às grandes dificuldades encontradas na miséria: a
fome, o desalento, a falta de esperança. Daí vem a inveja, o roubo, a
corrupção, o crime.
A riqueza incita o orgulho, a vaidade, o poder, o egoísmo fazendo com que ao
invés de sermos caridosos nos distanciemos desse objetivo.
Portanto, tanto a riqueza, quanto a miséria são perigosas.
O ESE nos esclarece que é necessário mais cuidado com a riqueza, pois nos
estimula a todas as paixões materiais e sensual.
Sofreremos muito mais, se já conhecemos as leis de Deus e não vivemos de acordo com
elas.
Não existem provas piores nem melhores; elas são paralelas às necessidades do aprendiz.
Deus não põe fardo pesado em ombros frágeis, isto nos diz o Evangelho de Nosso Senhor.
A cruz que se carrega na vida, foi estruturada, medida e pesada, para que se possa
caminhar com coragem. As reclamações são mostras de Espírito fraco, que ainda não
recolheu a experiência necessária nas lutas terrenas.
1
Murmure, no original: queixas ou lamentações. (N. do T.)
18. 18
Uns lamentam, outros desprezam as oportunidades valiosas, que deverão reconhecer
depois do túmulo. No entanto, não se pode dizer que o pobre é o bem-aventurado: isso
depende do seu comportamento na vida com a prova da miséria. Não se pode dizer que o
rico é o que goza do bem-estar, que Deus o premiou com os bens terrenos. Todos estão
na mesma faixa de provas e podem ou não sair-se bem delas, dependendo do grau já
alcançado na escala da evolução espiritual. Não devemos julgar, mas podemos analisar
em silêncio e tirar dessas deduções experiências para o nosso caminho. (Miramez)
Curta-metragem: O menino e o sapato.
https://www.youtube.com/watch?v=L0oxLWxMtIM
Os dois passaram na prova.
O primeiro poderia não ter se importado, mas tenta ajudar o outro e se sente
insatisfeito quando não consegue.
O segundo fica feliz por ter retribuído ao outro ante ao esforço que ele
despendera.
E assim somos nós diante tanto das pequenas, quanto das grandes ações do
nosso cotidiano.
Perceber a dificuldade do outro, se importar e auxiliar independente do seu
nível, da sua condição. Agir com honestidade.
816 – Se o rico sofre mais tentações não dispõe, também, de maiores
meios para fazer o bem?
É justamente o que sempre não faz. Ele se torna egoísta, orgulhoso e
insaciável. Suas necessidades aumentam com sua fortuna, e crê não haver
jamais o bastante só para ele.
Allan Kardec:
A posição elevada neste mundo e a autoridade sobre seus semelhantes
são provas tão grandes e tão difíceis quanto a miséria, porque, quanto
mais se rico e poderoso, mais se tem obrigações a cumprir e maiores são
os meios para se fazer o bem e o mal. Deus experimenta o pobre pela
resignação, e o rico pelo uso que faz dos seus bens e do seu poder.
A riqueza e o poder fazem nascer as paixões, que nos ligam à matéria e
nos afastam da perfeição espiritual. Por isso, Jesus disse: “Eu vos digo,
em verdade, é mais fácil a um camelo passar pelo buraco de uma agulha
que a um rico entrar no reino dos céus”. (266)
19. 19
Comentários:
Ambas as provas tanto a da pobreza, quanto a da riqueza são difíceis, grandes
e escorregadias. Porém, a da riqueza é muito perigosa, pois a riqueza e o
poder fazem nascer todas as paixões que nos prendem à matéria.
Porém, na maioria das vezes aquele que é rico vai criando falsas
necessidades que alimentam a busca em saciar cada vez mais as suas
vontades, os seus interesses unicamente.
Caso não perceba suas ações egoísticas, vai se distanciando cada vez mais
do próximo.
Muitas vezes perde a experiência reencarnatória absorvido apenas em si
mesmo e na satisfação dos seus interesses egoístas e nas suas falsas
necessidades.
A caridade, o amor, as ações a favor do progresso, da ciência que são meios
oportunos para aplicação da riqueza ficam esquecidos.
Nós não precisamos de muito para viver, mas do necessário para termos
condições de suprir as nossas necessidades reais.
As pessoas que possuem a riqueza em suas mãos têm a oportunidade de:
Fazer investimentos na ciência, na pesquisa e na tecnologia
impulsionando o progresso.
Investir nos setores econômicos gerando emprego, renda e crescimento
para a sociedade.
Investir nos setores que tragam melhor qualidade de vida para as
pessoas, como, educação, saúde, moradia, infraestrutura, lazer, etc.
Ser um pouco mais generosos com os seus prestadores de serviço
oportunizando o pobre a viver melhor com sua família.
Proporcionar o auxílio direto a pessoas necessitadas, bem como, a
instituições de caridade.
Fazer multiplicar os seus bens, sem avareza, de forma a gerar riquezas
para a sociedade. Assim, quando retornar em uma próxima
reencarnação irá encontrar uma sociedade vivendo materialmente
melhor e, muitas vezes, como retornamos no mesmo seio familiar essa
riqueza multiplicada servirá para si próprio também. É a lei do progresso
que leva em consideração o passado, o presente e o futuro.
Não é proibido e nem pecado ser rico. É uma necessidade para o bem-estar
da sociedade. A questão é o que fazer com a riqueza material.
Exemplos:
- Irineu Evangelista de Souza – Barão de Mauá (28/12/ 1813 – 21/10/1889) –
Vide última página
20. 20
- Rainha Santa Isabel de Portugal (1.270-1.336) – Óbidos/Portugal - Vide
última página
- Professor Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec) (Nascimento: 3 de
outubro de 1804 Lyon, França - Morte 31 de março de 1869 Paris) – Investiu
suas reservas na publicação das obras da doutrina espírita incluindo as
revistas.
Concluindo:
Perante Deus a única desigualdade natural que existe é a do merecimento e
que decorre do esforço próprio. É a hierarquia moral que faz a diferença
perante Deus.
Qualquer outro tipo de diferença material, social que exista quando o homem
se tornar mais evoluído e menos egoísta, com certeza, as desigualdades
sociais deixarão de existir.
21. 21
9.6 – Igualdade de direitos do homem e da mulher
As desigualdades entre o homem e a mulher também deixarão de existir. O homem vem
desde há muito tempo oprimindo a mulher porque ela é fisicamente mais frágil. A doutrina
nos ensina que a mulher é mais frágil fisicamente porque ela tem funções diferentes, no
sentido de trabalhar a maternidade, a sensibilidade, mas não para ser oprimida pelo
homem. Esse domínio injusto e cruel que o homem exerceu e ainda exerce sobre a mulher
é inadequado ferindo as leis de Deus e como tal, o homem vai responder por esses excessos.
Homem e mulher têm funções distintas, mas ambos são filhos de Deus e merecem ter os
mesmos direitos. Precisam se ajudarem mutuamente. São iguais em direitos, não em
funções. A ajuda mútua faz com que ambos cresçam e evoluam
817 – Diante de Deus, o homem e a mulher são iguais e têm os mesmos
direitos?
Deus não deu a ambos a inteligência do bem e do mal e a faculdade de
progredir?
Comentários:
Deus dotou o homem e a mulher de inteligência fornecendo a capacidade
plena de diferenciar o bem e o mal.
Ambos foram criados para o progresso.
A condição de homem e mulher é necessária para quem está aqui na Terra
porque o Espírito em si não tem a característica de masculino ou feminino.
À medida que os Espíritos evoluem e se tornam mais próximos da perfeição
adquirem a uni sexualidade plena.
Aqui na Terra é necessário para proporcionar a procriação (Lei de reprodução)
fornecendo condições dos Espíritos se reencarnarem, pois é o meio que nos
oportuniza o progresso.
Somos iguais perante Deus. Estamos momentaneamente na condição
masculina ou momentaneamente na condição feminina. Não somos mais ou
menos que o outro.
As condições são momentos, oportunidades, papeis que nós precisamos
vivenciar para adquirir determinados valores, determinadas virtudes que só
são possíveis aprender no polo masculino ou no polo feminino.
Mais adiante veremos que homem e mulher são iguais em direito, mas não
em funções, porque a função de cada um é apropriada para a sua condição e
LIVRO TERCEIRO: Leis Morais
Capítulo IX: Lei de Igualdade
22. 22
para o aprendizado, o crescimento que irão realizar naquela condição
masculina ou feminina
818 – De onde se origina a inferioridade moral da mulher em certos
países?
Do império injusto e cruel que o homem tomou sobre ela. É um resultado das
instituições sociais e do abuso da força sobre a fraqueza. Entre os homens
pouco avançados, do ponto de vista moral, a força faz o direito.
Comentários:
A suposta inferioridade moral da mulher, em certos países, é produto da
ignorância dos homens, e do predomínio da força bruta, que supõe tudo
resolver pela violência.
A concepção de que a mulher é inferior ao homem existe nas mais variadas
culturas.
Nas sociedades primitivas aqueles homens que eram fortes, que se
destacavam pela força física recebiam maior reconhecimento, maior respeito
perante a sociedade da época.
A mulher naturalmente mais frágil acabava sendo deixada de lado. Por mais
que ela tivesse e tem suas funções junto à família, junto à reprodução, essas
características não eram consideradas suficientes para que ela tivesse um
papel de destaque na sociedade e acabavam assumindo um papel inferior,
como se ela fosse inferior ao homem.
No Ocidente foi (e ainda é) sustentada por uma determinada interpretação da
narrativa religiosa: feita da costela de Adão, Eva (e a mulher por extensão)
seria um homem incompleto; uma pequena parte dele. Seria ainda a tentação,
aquela que leva o companheiro a provar o fruto proibido, condenando todos à
queda.
Essa leitura do Gênesis contaminou a cultura ocidental e contribui para manter
a dominação masculina sobre o feminino. Também ocultou outras
interpretações mais compatíveis com o que se espera de uma religião – que,
se tivessem se consagrado, talvez mudassem a forma como a mulher foi
tratada através dos séculos.
A alegoria da costela de Adão pode muito bem ser vista como símbolo de
igualdade de gênero – ainda que, escrita em uma sociedade patriarcal, tenha
colocado o homem como o primeiro humano a ser criado. Eva é, afinal, feita
da mesma carne que seu companheiro. Tem, portanto, natureza idêntica.
Deus tampouco tirou de Adão um osso de uma parte inferior (de seu pé) ou
superior (da cabeça) para dar vida a ela. A costela está na lateral do corpo.
23. 23
Este é o lugar da mulher: não abaixo nem acima, mas ao lado do homem. Mais
um sinal de igualdade.
Já o argumento de que Eva (e a mulher) é a tentação do homem não se
sustenta nem mesmo pela lógica machista. O sexo dito forte não seria, por
meio dessa narrativa, fraco ao ceder à tentação? E não estaria em pé de
igualdade com a mulher ao cometer o mesmo equívoco? É claro que sim. Mas
essa constatação tão natural não foi mantida, predominando o
condicionamento dessas ideias sem fundamento na verdade.
E segue essa mentalidade de fundo religioso – obviamente equivocada – de
que a mulher é inferior ao homem, sendo responsável por altos índices de
violência e feminicídios no Brasil e no mundo. A lógica perversa por trás
dessas práticas é de que, se eles são superiores, elas têm de se submeter a
seus caprichos e a recusa seria motivo de violência punitiva.
- Reforma das leis (797) – Progresso da legislação humana – Lei do
Progresso.
- Lei n.º 11.340, de 07 de agosto de 2006 (Maria da Penha)
Quando o amor se sobressair não precisaremos dessas leis.
Nenhum homem tem o direito de tornar a mulher submissa, inferior, pequena,
desrespeitar, violentar.
Isso não existe nas leis divinas. É resultado da imperfeição humana.
À medida que formos evoluindo esse comportamento pequeno, mesquinho,
egoísta, desigual deixará de existir.
Todas essas mazelas que nós identificamos na nossa sociedade refletem o
quão imperfeito nós somos.
819 – Com que objetivo a mulher é fisicamente mais fraca do que o
homem?
Para lhe assinalar funções particulares. O homem é para os trabalhos rudes,
por ser o mais forte; a mulher para os trabalhos suaves, e ambos para se
entreajudarem nas provas de uma vida plena de amargura.
Comentários:
As diferenças existem para que elas possam se completar.
As diferenças existem para que um possa aprender com o outro. As mulheres
aprendem com os homens e os homens com a leveza e a delicadeza das
mulheres.
Não fomos feitos para viver isolados (Lei de sociedade).
24. 24
Através das diferenças entre homem e mulher, somos todos iguais perante
Deus. Temos funções diferenciadas para que possamos ajudar mutuamente.
Deus permitiu as diferenças, não para que o homem se sobreponha à mulher,
mas que possam se ajudar mutuamente e assim todos crescem para Deus.
A nossa necessidade nos leva a destruição do egoísmo.
820 – A fraqueza física da mulher não a coloca naturalmente sob a
dependência do homem?
Deus deu a uns a força para proteger o fraco, e não para se servir dele.
Allan Kardec:
Deus conformou a organização de cada ser às funções que deve cumprir.
Se deu à mulher uma força física menor, dotou- a, ao mesmo tempo, de
maior sensibilidade, relacionada com a delicadeza das funções
maternais e a fraqueza dos seres confiados aos seus cuidados.
Comentários:
A força que uns tem a mais que o outro deve ser utilizada para ajudar, para
proteger, para amparar e não para escravizar ou subjugar.
As mulheres têm uma organização física mais compatível com o
desenvolvimento da sensibilidade e em função da delicadeza que a
maternidade exige da mulher. Por isso precisa ter a fragilidade condizente com
as funções.
Por isso cabe ao homem, por ser mais forte fisicamente, amparar, auxiliar,
proteger e não escravizar. Mas é uma situação que muitos homens não fazem
Infelizmente, muitos homens utilizam da força física para machucar as suas
esposas, ferir as esposas, os filhos, agindo de uma forma completamente
diferente daquilo que devemos fazer para com o nosso próximo.
Com o nosso próximo devemos respeitar, amparar, auxiliar, fazer a caridade,
tratá-lo como irmão. Todos nós somos irmãos perante Deus.
Enquanto não conseguirmos olhar o nosso próximo como irmão situações
como essas, tristes, deploráveis, continuarão acontecendo.
A mulher não é submissa. E nem é melhor também, como muitas querem ser.
Ela é igual. O fato de ser mais frágil é porque assim precisa ser devido às
funções que lhe cabe desempenhar e ao homem por ser mais forte cabe a
obrigação de amparar, de auxiliar.
25. 25
A igualdade só vai acontecer quando aprendermos a olhar o outro como a nós
mesmos, tratá-lo como nosso irmão.
821 – As funções para as quais a mulher está destinada pela Natureza
têm uma importância tão grande quanto às do homem?
Sim, e maiores; é ela quem lhe dá as primeiras noções da vida.
Comentários:
Na pergunta Kardec considera as funções destinadas ao homem de grande
importância. Daí questiona se as funções da mulher são tão importantes
quanto.
A Espiritualidade responde que não apenas são importantes quanto as
funções do homem, mas até mais importante que as do homem, pois é através
da mulher, através da maternidade que as primeiras noções da vida são
trazidas a humanidade.
No decorrer da história da humanidade, durante muitos séculos, a mulher
sempre foi apequenada, tendo o seu papel considerado como menor, como
inferior diante daquilo que o homem realizava. Daí vem a doutrina com o seu
olhar mais profundo, com o seu olhar espiritual, com o olhar que nos distancia
dessa visão pequena e materialista. Um olhar que eleva a criatura e nos
aproxima de Deus.
Estamos aqui na Terra para trabalharmos o amor e a compreensão das leis
de Deus.
A delicadeza, a sensibilidade, o refinamento ao lidar com as situações
domésticas, do lar e em relação aos filhos.
As funções da mulher são grandiosas, por vezes até maiores que as do homem, pois é ela
que gera filhos na sua intimidade, alimentando-os com o seu amor.
A geração de um filho, pode-se dizer que é a maravilha das maravilhas. Quem não vê Deus
neste fenômeno, é cego, por não querer examinar os processos da vida. Isso é a
manifestação da própria Divindade dentre os seres encarnados, que opera nos animais,
nas aves e mesmo no reino vegetal, em se observando os frutos e as flores. (Miramez)
822 – Os homens, sendo iguais diante da lei de Deus, devem sê-lo,
igualmente, diante da lei dos homens?
É o primeiro princípio de justiça: Não façais aos outros o que não quereríeis
que se vos fizessem.
26. 26
822.a) Segundo isso, uma legislação, para ser perfeitamente justa, deve
consagrar a igualdade dos direitos entre o homem e a mulher?
De direitos, sim; de funções, não. É preciso que cada um esteja colocado no
seu lugar. Que o homem se ocupe do exterior e a mulher do interior, cada um
segundo sua aptidão. A lei humana, para ser equitativa, deve consagrar a
igualdade dos direitos entre o homem e a mulher, pois todo privilégio
concedido a um, ou a outro, é contrário à justiça. A emancipação da mulher
segue o progresso da civilização, sua subjugação caminha com a barbárie. Os
sexos, aliás, não existem senão pela organização física, visto que os Espíritos
podem tomar um e outro, não havendo diferença entre eles, sob esse aspecto,
e, por conseguinte, devem gozar dos mesmos direitos.
Comentários:
As leis humanas, mais cedo ou mais tarde, devem se igualarem às leis de
Deus.
O que eu quero para mim deve ser oque eu quero para o meu irmão. Não
importa se esteja em uma condição masculina ou feminina.
Os direitos são iguais, mas não as funções.
A sexualidade é necessária apenas aqui na vida material para proporcionar a
procriação (Lei de reprodução) fornecendo condições dos Espíritos se
reencarnarem, pois é o meio que nos oportuniza o progresso.
Os Espíritos não precisam dessa sexualidade
Estamos momentaneamente na condição masculina ou momentaneamente na
condição feminina. Por que discriminar a mulher se na próxima reencarnação
posso estar naquela condição? Ou discriminar a condição masculina se sei
que poderei voltar nessa condição?
Quando compreendemos como opera a justiça divina e o processo
reencarnatório e a necessidade de existirem tantos papéis diferenciados fica
mais fácil agirmos com o respeito que o outro merece.
27. 27
9.7 – Igualdade diante do túmulo
823 – De onde vem o desejo de se perpetuar a memória pelos
monumentos fúnebres?
Último ato de orgulho.
823.a) Mas a suntuosidade dos monumentos fúnebres, frequentemente,
não é determinada pelos parentes que desejam honrar a memória do
falecido e não pelo próprio falecido?
Orgulho dos parentes que querem se glorificar a si mesmos. Oh! Sim, não é
sempre pelo morto que se fazem todas essas demonstrações: é por amor-
próprio e pelo mundo, e para ostentar sua riqueza. Crês que a lembrança de
um ser querido seja menos durável no coração do pobre porque ele não pode
colocar senão uma flor sobre sua tumba? Crês que o mármore salva do
esquecimento aquele que foi inútil sobre a Terra?
Comentários:
Os monumentos erigidos nas sepulturas dos poderosos da Terra são
impulsionados pelo orgulho e pela vaidade, para mostrar à sociedade que a
família do morto é poderosa no domínio da riqueza.
A Espiritualidade nos mostra que o orgulho se faz presente até nos momentos
fúnebres, nos momentos em que a princípio estamos ali para homenagear,
para honrar a memória de um parente querido, mas na verdade, a
suntuosidade dos monumentos é um ato de orgulho.
O desejo que o homem sente em perpetuar sua memória através desses
monumentos é um ato de orgulho. Portanto, esses monumentos não são
necessários, pois o Espírito não precisa disso.
Às vezes aquele Espírito homenageado nem se aproxima daquele momento
fúnebre, daquele cemitério, onde estão seus restos mortais.
O que liga o Espírito a cada um de nós é o pensamento, a emoção, os
sentimentos.
Há muitos cemitérios que já padronizaram os seus túmulos o que evita
determinadas pompas em detrimento daqueles mais humildes. Além disso a
estética torna mais agradável, transmitindo paz e tranquilidade.
LIVRO TERCEIRO: Leis Morais
Capítulo IX: Lei de Igualdade
28. 28
824 – Reprovais de maneira absoluta a pompa dos funerais?
Não; quando honra a memória de um homem de bem, é justa e um bom
exemplo.
Allan Kardec:
O túmulo é o local de encontro de todos os homens. Ali terminam
implacavelmente todas as distinções humanas. É em vão que o rico quer
perpetuar sua memória por monumentos faustosos. O tempo os
destruirá, como ao corpo, pois assim quer a Natureza. A lembrança de
suas boas e de suas más ações será menos perecível que seu túmulo. A
pompa de seus funerais não o lavará de suas torpezas e nem o fará subir
um degrau na hierarquia espiritual. (320 e seguintes).
Comentários:
A pompa dos funerais em si não é reprovável.
Quando a família se apresenta mostrando superior, poderosa, desejando
assim ser vista pelos outros, objetiva o orgulho, a vaidade, a ostentação, a
busca pelo poder e reconhecimento do mundo. Esse tipo de pompa não é
agradável a Deus e a doutrina espírita não apoia.
Se há um sentimento real e sincero de honrar a memória de um homem de
bem é justo que isso aconteça, pois vai estar prestando homenagem aquela
pessoa que desencarnou, a suas obras, o reconhecimento de um trabalho
construtivo em prol da humanidade.
Por isso devemos trabalhar pela conquista de valores espirituais, pois são
esses que trarão para as pessoas que ficam em relação a nós boas ou más
lembranças.
É de bom exemplo, quando a pompa do funeral visa a honrar a memória de um homem de
bem. Quanto mais se vibra para a difusão do amor, mais a luz acende na Terra, em se
fazendo fonte no coração humano. Entrementes, o homem de bem recomenda sempre que
não deseja gastos sem importância para a alma, em seu funeral, indicando outra direção
para os gastos, como seja com alimentos para os pobres, roupas para os nus e casa para
os desabrigados.
As pompas devem se transformar em caridade onde a luz da beneficência é capaz de
enxugar lágrimas e lembrar aos corações que existe a esperança. O próprio Evangelho nos
diz que devemos deixar os mortos enterrarem os seus mortos.
O legado que o homem de bem deve deixar, é o de sua vida exemplar. O orgulho e o
egoísmo fazem a separação das criaturas, mas o túmulo os reúne como sendo todos da
mesma massa que a Terra dissolve e transforma em elementos indispensáveis à vida.
(Miramez)
29. 29
Concluindo:
A verdadeira propriedade
O homem só possui em plena propriedade aquilo que lhe é dado levar deste
mundo. Do que encontra ao chegar e deixa ao partir goza ele enquanto aqui
permanece. Forçado, porém, que é a abandonar tudo isso, não tem das suas
riquezas a posse real, mas, simplesmente, o usufruto. Que é então o que ele
possui? Nada do que é de uso do corpo; tudo o que é de uso da alma: a
inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais. Isso o que ele traz e
leva consigo, o que ninguém lhe pode arrebatar, o que lhe será de muito mais
utilidade no outro mundo do que neste. Depende dele ser mais rico ao partir
do que ao chegar, visto como, do que tiver adquirido em bem, resultará a sua
posição futura. (ESE – Cap. XVI, item 9 – pág. 160)
Quando compreendermos o verdadeiro amor, todas as desigualdades
deixarão de existir, pois todos somos iguais diante de Deus. As diversidades
existem para que possamos crescer, evoluir, mas o amos nos une.
30. 30
REFERÊNCIAS:
KARDEC, Allan. A Gênese: Os Milagres e as Predições Segundo o
Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile. 52ª Ed. Araras – SP: IDE, 2018.
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de
Salvador Gentile. 365ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009.
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Salvador Gentile. 182ª
Ed. Araras – SP: IDE, 2009.
KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Tradução de Salvador Gentile. 85ª Ed.
Araras – SP: IDE, 2008.
KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno. Tradução de Salvador Gentile. Araras –
SP: IDE, 2008.
KARDEC, Allan. Obras Póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 19ª Ed. Rio
de Janeiro: FEB, 1983.
MLODINOW, Leonard. De primatas a astronautas: A jornada do homem
em busca do conhecimento. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2015.
SILVEIRA, Adelino. Chico, de Francisco. São Paulo: Cultura Espírita União,
1987.
XAVIER, Chico. A Caminho da Luz. 21ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 1995. Pelo
Espírito Emmanuel.
XAVIER, Chico. Nosso Lar. 64ª ed. Brasília: FEB, 2021. Pelo Espírito André
Luiz.
XAVIER, Chico. Os Mensageiros. 47ª ed. Brasília: FEB, 2017. Pelo Espírito
André Luiz.
XAVIER, Chico. Missionários da Luz. 45ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2021. Pelo
Espírito André Luiz.
XAVIER, Chico. Obreiros da Vida Eterna. 35ª ed. Brasília: FEB, 2017. Pelo
Espírito André Luiz.
XAVIER, Chico. No Mundo Maior. 28ª ed. Brasília: FEB, 2017. Pelo Espírito
André Luiz.
XAVIER, Chico. Libertação. 33ª ed. Brasília: FEB, 2017. Pelo Espírito André
Luiz.
XAVIER, Chico. Entre a Terra e o Céu. 27ª ed. Brasília: FEB, 2018. Pelo
Espírito André Luiz.
XAVIER, Chico. Nos domínios da Mediunidade. 36ª ed. Brasília: FEB, 2018.
Pelo Espírito André Luiz.
31. 31
XAVIER, Chico. Ação e Reação. 30ª ed. Brasília: FEB, 2017. Pelo Espírito
André Luiz.
XAVIER, Chico & VIEIRA, Waldo. Evolução em dois Mundos. 27ª ed.
Brasília: FEB, 2017. Pelo Espírito André Luiz.
XAVIER, Chico & VIEIRA, Waldo. Mecanismos da Mediunidade. 28ª ed.
Brasília: FEB, 2018. Pelo Espírito André Luiz.
XAVIER, Chico & VIEIRA, Waldo. Sexo e Destino. 34ª ed. Brasília: FEB,
2018. Pelo Espírito André Luiz.
XAVIER, Chico. E a vida continua.... 35ª ed. Esp. Rio de Janeiro: FEB, 2021.
Pelo Espírito André Luiz.
https://www.bibliaonline.com.br/
http://www.olivrodosespiritoscomentado.com/questoes.html
https://super.abril.com.br/historia/os-bastidores-do-livro-dos-espiritos/
https://www.youtube.com/user/livrodosespiritos/videos
https://www.youtube.com/watch?v=4xRhAKctMo8&list=PLI-
OgasY7T5tz8FFyT2yr5aKTPbavF7by&index=111
https://www.youtube.com/playlist?list=PLlRlJDlCghdwROpe8PBZF5_wFxlJqq
UnZ
https://espirito.org.br/artigos/possessao-3/
https://pt.slideshare.net/espirinauta/reinos-da-natureza
https://slideplayer.com.br/slide/14346629/
http://www.caminhosluz.com.br
A Lei de Ação e Reação é a mesma coisa que a Lei de Causa e Efeito?
https://editoradionisi.com.br/folhaespiritacairbarschutel/2020/05/31/a-lei-de-
acao-e-reacao-e-a-mesma-coisa-que-a-lei-de-causa-e-efeito/
32. 32
Barão de Mauá
Por Catarina Oliveira
Ensino Superior em Comunicação (Universidade Metodista de São Paulo, 2010)
Irineu Evangelista de Sousa, conhecido por seu título de Barão de Mauá, foi um
importante banqueiro, industrial e político brasileiro. Foi o pioneiro
da industrialização no Brasil do século XIX, sendo responsável pela
construção de grandes empreendimentos.
Mauá nasceu no dia 28 de dezembro de 1813 em Nossa Senhora do
Arroio Grande, no Rio Grande do Sul. Filho do casal de fazendeiros
Mariana de Jesus Baptista de Carvalho e de João Evangelista de Ávila
e Sousa. Seu pai faleceu quando Mauá tinha oito anos, sua mãe casou-
se novamente e o marido não aceitava os filhos do seu primeiro
casamento. Por esse motivo, sua irmã mais velha casou-se às pressas
e Mauá foi entregue aos cuidados de seu tio Manuel José de Carvalho.
Frequentou um colégio no interior de São Paulo de 1821 a 1823, onde
foi alfabetizado. No ano seguinte, seguiu viagem para o Rio de Janeiro
com seu outro tio, José Baptista de Carvalho, comandante de embarcação da marinha
mercante. Lá trabalhou em uma pequena loja em troca de abrigo e comida. Em 1825
conseguiu seu segundo emprego, na casa comercial do português Antônio Pereira de
Almeida, de quem se tornou funcionário de confiança ao passar dos anos e chegou ao
posto de caixeiro em 1828. Continuou na função até 1829, quando Antônio perdeu seus
bens para o credor escocês Richard Carruthers. Por indicação do ex-patrão, Mauá foi
admitido como caixeiro da Companhia Inglesa Carruthers, especializada em importação e
exportação. Exercendo suas funções aprendeu inglês, contabilidade e técnicas comerciais,
chegando ao posto de gerente.
Em 1836 se estabeleceu como sócio da companhia, batizada de Carruthers & Cia. Em
1839, Richard Carruthers voltou definitivamente para a Inglaterra e deixa Irineu no comando
dos negócios.
Com capital acumulado ao longo de seus anos de trabalho, Mauá adquiriu uma chácara no
Morro de Santa Teresa, onde tratava seus empregados como auxiliares e não negava
abrigo aos escravos foragidos. Trouxe sua mãe, irmã e sobrinha para residirem com ele.
Em 1840 partiu em viagem para Inglaterra, onde teve contato com a realidade capitalista e
com as invenções da Revolução Industrial. No ano seguinte, regressou e pediu sua
sobrinha em casamento. Casaram-se em 1841 e da união nasceram 12 filhos, dos quais
10 sobreviveram.
Em 1845, Maúa vendeu sua parte na sociedade e adquiriu uma fundição em Niterói.
Constrói então um estaleiro no local, iniciando a indústria naval brasileira. Seu
patrimônio cresceu e ele investiu em empreendimentos para modernização do Brasil.
Nos anos seguintes, promoveu o encanamento das águas do rio Maracanã na
cidade do Rio de Janeiro em 1850. Em 1851 fundou a Companhia de Iluminação a
Gás do Rio de Janeiro.
Em 1852 fundou a Companhia de Navegação a Vapor do Amazonas e a Companhia
Fluminense de Transportes.
33. 33
Em 30 de abril de 1854, nasceu a primeira ferrovia do país: a Companhia de Estrada
de Ferro, ligando o Porto Mauá na baía da Guanabara à encosta da Serra da Estrela.
No mesmo dia Dom Pedro II concedeu-lhe o título de "Barão de Mauá".
O empreendedor também a inaugurou a Estrada de Ferro Dom Pedro II em 1858,
atual Central do Brasil, realizou a construção da estrada de ferro que liga Santos a
Jundiaí e a instalação de cabos telegráficos submarinos ligando o Brasil à Europa
em 1874.
No final da década de 1850 fundou o Banco Mauá, MacGregor & Cia.
De posicionamento liberal e abolicionista, Mauá teve problemas com o Império devido aos
seus ideais. Seus negócios ficaram abalados pela legislação de taxação de importações
que foi implantada e em 1857 o seu estaleiro foi incendiado criminosamente. Seus
empreendimentos também sofreram consequências com a crise bancária de 1864.
Além de todas suas realizações e obras, Mauá foi deputado pelo Rio Grande do Sul, porém
renunciou em 1873 para cuidar apenas de seus negócios. Em 1874, foi intitulado “Visconde
de Mauá”.
Em 1875 o Banco Mauá foi encerrado, obrigando Mauá a vender grande parte de seu
patrimônio. Diabético e com a saúde debilitada, quitou todas as suas dívidas e trabalhou
com o comércio de café. Faleceu no dia 21 de outubro de 1889 em Petrópolis, Rio de
Janeiro.
Fonte: Barão de Mauá - biografia do industrial e banqueiro brasileiro - História - InfoEscola
34. 34
Isabel de Aragão
Rainha consorte de Portugal
Por Dilva Frazão - Biblioteconomista e professora
Biografia de Isabel de Aragão
Isabel de Aragão ou Santa Isabel de Portugal (1271-1336) foi rainha consorte de Portugal,
esposa do rei Dom Dinis, sexto rei de Portugal. Reputada como fazedora de milagres foi
beatificada pelo papa Leão X, em 1516, e canonizada pelo papa Urbano VIII, em 1625.
Isabel de Aragão nasceu no Palácio de Aljaferia, em Saragoça, Espanha, no dia 4 de janeiro
de 1271. Era filha de D. Pedro III rei de Aragão e de D. Constança de Hohenstaufen. Muito
católica, desde pequena, já rezava e fazia jejuns.
Isabel era muito formosa, de grande coração e muita caridade. Ela não gostava de música,
passeios, nem de joias e enfeites, vestia-se sempre com simplicidade.
Casamento e filhos
Com apenas 12 anos,, Isabel foi pedida em casamento por três príncipes e seus pais
escolheram Dom Dinis I, herdeiro do trono de Portugal, apesar de Isabel estar mais
inclinada a encerrar-se em um convento. Casou-se em 1282, em Trancoso, Portugal.
Isabel de Aragão teve dois filhos: Constança que casou-se com o rei Fernando IV de
Castela, e D. Afonso IV, o herdeiro do trono. Seu coração era tão grande que dava guarita
aos filhos ilegítimos do rei.
Conhecidos eram seus esforços para apaziguar as negociações de paz entre D. Dinis e seu
irmão D. Afonso, que reclamava ser o legítimo herdeiro, pelo fato de D. Dinis ter nascido
antes de o papa ter reconhecido o casamento de seu pai com D. Beatriz de Castela.
Conta-se que D. Isabel tentou mediar uma discórdia entre D. Dinis e seu filho Afonso, mas
não conseguindo se interpôs entre os dois exércitos. Comoveu pai e filho e obteve a paz.
Milagres de Santa Isabel de Portugal
D. Isabel costumava dizer: “Deus tornou-me rainha para me dar meios de fazer
esmolas.”
Com esse espírito, não foi difícil criar em sua volta uma lenda de santidade, atribuindo-lhe
diversos milagres, como a cura de sua dama de companhia e de diversos leprosos.
Também diziam que ela fez com que uma pobre criança cega começasse a ver e que curou
em uma só noite os graves ferimentos de um criado.
Um dos mais conhecidos milagres de santa Isabel é o das rosas. Conta-se que, durante o
cerco de Lisboa, D. Isabel estava a distribuir moedas de prata para socorrer os necessitados
da região de Alvalade quando D. Dinis apareceu.
O rei perguntou a D. Isabel: “O que levas aí, senhora?” Para não desgostar o marido, que
era contra essas doações, ela respondeu: “Levo rosas, senhor.” E, abrindo o manto, perante
o olhar surpreso do rei, não se viam moedas, mas sim rosas vermelhas.
Em outra versão, conta-se que, certa vez, numa manhã de inverno, D. Isabel, decidida a
ajudar os mais desfavorecidos, teria enchido uma dobra de seu vestido com pães para
distribuir.
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Tendo sido apanhada pelo rei, que a questionou sobre onde ia e o que levava, ela
exclamou: “São rosas, senhor!” Mas o rei indagou: “Rosas no
Inverno?” A rainha mostra ao rei os pães e o que ele vê são
rosas.
As rosas aparecem ainda em outras lendas. Uma na
construção de um templo em Alenquer, quando pagou aos
operários com rosas que se transformaram em dinheiro. Em
outra, estava a pagar com moedas de ouro a construção do
Convento de Santa Clara quando apareceu o soberano e ela,
outra vez mais, mostrou-lhe rosas.
Com a morte de D. Dinis, em 1325, D. Isabel retirou-se para o
Mosteiro das Clarissas de Coimbra, onde passou a viver como religiosa, sem votos, após
ter deposto a coroa real no santuário de Compostela e haver dado todos os seus bens
pessoais aos mais necessitados.
Morte
D. Isabel de Aragão passou o resto de sua vida na pobreza voluntária. Fixou residência em
Coimbra, junto do Convento de Santa Clara, nos Paços de Santa Ana. Mandou construir os
hospitais de Coimbra, de Santarém e de Leiria, para receber os pobres.
Quando D. Isabel deixou Coimbra para pacificar o filho D. Afonso IV de Portugal, e o neto,
Afonso XI de Castela, que ameaçavam uma guerra, faleceu durante a viagem, vítima de
lepra.
D. Isabel de Aragão faleceu em Estremoz, Portugal, no dia 4 de julho de 1336. Seu corpo
foi enterrado no Mosteiro de Santa-Clara-a-Nova, em Coimbra.
Com a reputação de “fazedora de milagres”, D. Isabel foi beatificada pelo papa Leão X em
1516, vindo a ser canonizada, por especial pedido da dinastia Filipina, que colocou grande
empenho em sua santificação, pelo papa Urbano VIII e 1625, tornando-se “Santa Isabel de
Portugal