SlideShare a Scribd company logo
1 of 94
PREENCHEDORES
DÉRMICOS
Dra Michele Carvalho
Bacharel em Biomedicina/ Universidade Federal Fluminense
Habilatada em Análises Clínicas
Pós-graduada em Biomedicina Estética
Mestre em Neuroimunologia/UFF
PhD em Neurociências/UFF
Acadêmica de Nutrição 7/8- Unesa
ANATOMIA EESTRUTURA
FACIAL
HISTÓRICO DOS
PREENCHEDORES FACIAIS
ÁCIDO HIALURÔNICO COMO
UM PREENCHEDOR FACIAL
ESTRUTURA EPROPRIEDADES
DO ÁCIDO HIALURÔNICO
KEY POINTS
ÁCIDO
HIALURÔNICO
Propriedades importantes para o uso clínico
HISTÓRICO
DOS
PREENCHEDORES
FACIAIS
ATÉ 1980
Silicone –
Eventos adversos
Colágeno bovino:
baixa duração e
necessidade de
testes de
sensibilização
ANOS 1990
PMMA - Eventos
adversos
Ácido hialurônico de
origem animal: globo
ocular de peixe e
crista de galo – baixa
duração e reduzida
capacidade de
preenchimento
AH de origem não-
animal reticulado:
dispensa testes, maior
durabilidade, maiores
níveis de segurança e
eficácia
HISTÓRICO
DOS
PREENCHEDORES
FACIAIS ATUALMENTE
Alta tecnologia em
preenchedores
faciais
Ácido hialurônico com
tempo de vida superior
nos tecidos
Maior previsibilidade de
resultados
BIODEGRADÁVEI
S
SEMI-PERMANENTE PERMANENTE
Menos de 1 ano
T
emporário
1 a 2 anos
CLASSIFICAÇÃO
DOS
PREENCHEDORES
FACIAIS
Permanente
Produtos não
biodegradáveis
Colágenos, gordura e
ácido hialurônico
PMMA
Silicone
Preenchedores
particulados
Hidroxiapatita de cálcio
– renova dimond,
radiesse
Sculptra – ácido
polilático
Poliamida - Hydrogel
Polivinil - dissulfona
Ellansé
ÁCIDO
HIALURÔNICO
COMO
PREENCHEDOR
FACIAL
Ácido
Hialurônic
o
- Não é Bioidêntico
- Evitar Rítides Superficiais
- Conhecimento Anatômico
- Reologia dos Materiais
- É Hidrofílico – HIDRATAÇÃO
Dicas
ÁCIDO
HIALURÔNICO
ESTRUTURA E
PROPRIEDADES
ÁCIDO
HIALURÔNICO
ESTRUTURA E
PROPRIEDADES O Ácido Hialurônico é um polissacarídeo
composto de repetidos dissacarídeos
formado pelo ácido D-glucurônico e a N-
acetil-D-glicosamina.
De textura viscosa, existe no líquido
sinovial, humor vítreo e no tecido
conjuntivo colágeno de numerosos
organismos, sendo uma importante
glicoproteína na homeostase articular.
Presente também intracelularmente
(BagainLeão,Hassum,2011)
REOLOGIA DOS PREENCHEDORES A BASE DE ÁCIDO HIALURÔNICO
A Reologia é definida como a ciência que estuda a deformação e o escoamento de corpos sólidos ou
fluídos (gases ou líquidos) sob a influência de uma força ou tensão. É um ramo da Física que estuda a
viscosidade, a plasticidade, a elasticidade e o escoamento da matéria em geral
REOLOGIA DO ÁCIDO HIALURÔNICO
REOLOGIA DO ÁCIDO HIALURÔNICO
RETICULAÇÃO
ÁCIDO
HIALURÔNICO
DIFERENTES
PROCESSOS DE
RETICULAÇÃO
Menos reticulado
Varia na técnica e no percentual de reticulação: Aumenta a estabilidade e durabilidade do gel
RETICULAÇÃO
Reticulação
Pode ocorrer 2 tipos de cross linking:
• VERDADEIRO: o estabilizante se liga a 2 cadeias de AH
• PENDENTE/ PSEUDO-RETICULAÇÃO: o estabilizante se liga
apenas a 1 cadeia (pseudo-reticulação)
VERDADEIRO
PENDENTE/ PSEUDO-RETICULAÇÃO
• Característicasdomaterial:
• Biocompatível
• Nãoantigênico
• Nãotóxico
• Nãocarcinogênico
• Nãoteratogênico
• Estéril
• Quimicamenteinerte
• Nãomodificadopor líquidosoutecidosorgânicos
De: Tratado de Cirurgia Dermatológica, Cosmiatria e Laser - SBD
Características do preenchedor ideal
Características do preenchedor ideal
•Performance:
•Reprodutível
•Durável
•Seguro
•Semmigração
•Capacidadederesistir àstensõesmecânicas
De: Tratado de Cirurgia Dermatológica, Cosmiatria e Laser
- SBD
Características do preenchedor ideal
•Técnicade Aplicação:
•Técnicasimples
•Fácilaplicação
•Outras
•Aprovadopelasautoridades sanitárias
•Formulaçãoestável(transporte earmazenamento)
•Boarelação Custo/benefício
•Reversível
De: Tratado de Cirurgia Dermatológica, Cosmiatria e Laser
- SBD
Classificação dos Preenchedores
Processo de Escolha do Preenchedor
Perfil da
Paciente
Resultado Imediato /
Reversível
Ácido
Hialurônico
Longo Prazo /
Colágeno
Hidroxiapatita /
Policaprolactona
CONTRAINDICAÇÕES
Interação implante x tecido
... NÃO-COESIVOS /
MICROPARTÍCULAS
• PMMA
• Ácido Poli-L-Lático
• Hidroxiapatita de Cálcio
• Policaprolactona
• Skinboosters
... COESIVOS
(MONOFÁSICOS)
• Demais Ácidos
Hialurônicos
... NÃO-COESIVOS / PARTICULAS
GRANDES
• Restylane NASHA** e Perfectha (AH)
Ch Tran et. al.; Dermatology 2013.
PROFUNDIDADE DE APLICAÇÃO
PROFUNDIDADE DE APLICAÇÃO
VISAGISMO
VISAGISMO
ANATOMIA FACIAL APLICADA AOS
PREENCHEDORES
ANATOMIA FACIAL: MUDANÇAS RELACIONADAS À IDADE
O processo de envelhecimento facial é uma interação complexa de diferentes
estruturas participantes. Ossos, músculos, gordura e pele são as principais
estruturas que sofrem mudanças relacionadas com a idade.
ESTRATIFICAÇÃO DO ENVELHECIMENTO POR PLANOS
A face pode ser dividida em diferentes camadas, que se comunicam continuamente do pescoço
ao couro cabeludo.
Essas camadas de tecidos moles superficiais situam-se sobre o
esqueleto facial e podem ser divididas em cinco:
1) Pele;
2) Tecido adiposo subcutâneo superficial e seus
compartimentos;
3) Sistema músculo-aponeurótico superficial (SMAS);
4) Camada areolar frouxa: contém os compartimentos de
gordura profundos;
5) A quinta camada é constituída por diferentes estruturas de
acordo com a localização: periósteo, fáscia temporal profunda,
fáscia parotideomassetérica, fáscia cervical profunda.
ENVELHECIMENTO ÓSSEO
Adaptado de Gierloff et al. Aging changes of the midfacial fat compartments: a computed tomographic study. Plast
Reconstr Surg. 2012; 129: 263-273
ENVELHECIMENTO DOS COXINS ADIPOSOS
ENVELHECIMENTO DOS COXINS ADIPOSOS PROFUNDOS
Adaptado de Gierloff et al. Aging changes of the midfacial fat compartments: a computed tomographic study. Plast
Reconstr Surg. 2012; 129: 263-273
• Com a idade, os compartimentos de gordura superficial
deslizam sob a força da retração dos músculos, o que induz à
flacidez do tecido e ao aprofundamento dos sulcos.
ESCALA DE
ENVELHECIMENTO
Terço médio da face, centro da face, bochechas e sulco:
• Nestes casos a volumização com preenchedores não é feito nos sulcos (bigode chines ou
marionete), mas na região malar e arco malar, que vão
• afundando e perdendo volume com a idade.
Perdemos volume ósseo e de coxins de gordura ( bolinhas de gordura espalhadas pela face que vão
murchando com a idade).
ESCALA DE ENVELHECIMENTO
LINHAS DE MARIONETE
TOPOGRAFIA
FACIAL
OSSOS
NERVOS SENSORIAIS
BLOQUEIO ANESTÉSICO
BLOQUEIO INFRA-ORBITÁRIO
BLOQUEIO NERVO MENTONIANO
ANATOMIA E A
APLICAÇÃO DE
PREENCHEDORES
ANATOMIA FACIAL
Coxins Adiposos Superficiais
Fotos: Plast Reconst Surg
1 – Nasolabial Superficial
2– Malar Superficial Medial
3 – Malar Superficial Médio
4 – Malar Superficial lateral
5 –TemporalSuperficial Superior
6 –TemporalSuperficial Inferior
7 – Mandibular Inferior (Jowl)
Coxins Adiposos Profundos –1/3 Médio
Imagem: Plast Reconst Surg
2019;143(1):53–63.
1 – Malar LateralProfundo
2 – SOOFMedial
3 – SOOFLateral
4 – Piriforme
5 – NasolabialProfundo
Coxins Adiposos Profundos –1/3 Médio
Imagem: Plast. Reconstr. Surg. 143: 53,
2019.
LIGAMENTOS FACIAIS
clínica
BLOQUEIO ANESTÉSICO
COMO ESCOLHER O PREENCHEDOR?
TIPOS DE PREENCHEDORES
PLANOS DE APLICAÇÃO
PLANOS DE APLICAÇÃO
TÉCNICAS DE PREENCHIMENTO FACIAL
MD CODES – Mauricio de Maio
MEDICAL CODES/ preenchimento supraperiostal
SUGESTÃO DE PROTOCOLO
ANATOMIA LABIAL:
SUGESTÃO:
Aula preenchedores dérmicos BIOMEDICINA ESTETICA.pptx
Aula preenchedores dérmicos BIOMEDICINA ESTETICA.pptx
Aula preenchedores dérmicos BIOMEDICINA ESTETICA.pptx

More Related Content

What's hot

Dermato funcional
Dermato funcional Dermato funcional
Dermato funcional
Breno Luan
 
Epilação e depilação
Epilação e depilaçãoEpilação e depilação
Epilação e depilação
Teresa Castilho
 

What's hot (20)

Massagem modeladora
Massagem modeladoraMassagem modeladora
Massagem modeladora
 
APRESENTACAO LAVIEEN.pptx
APRESENTACAO LAVIEEN.pptxAPRESENTACAO LAVIEEN.pptx
APRESENTACAO LAVIEEN.pptx
 
Cosmetologia da pele II: Envelhecimento Cutâneo
Cosmetologia da pele II: Envelhecimento CutâneoCosmetologia da pele II: Envelhecimento Cutâneo
Cosmetologia da pele II: Envelhecimento Cutâneo
 
247024699 depilacao-apostila-de-depilacao-faetec
247024699 depilacao-apostila-de-depilacao-faetec247024699 depilacao-apostila-de-depilacao-faetec
247024699 depilacao-apostila-de-depilacao-faetec
 
AULA-protocolos clínicos LASER DE BAIXA POTÊNCIA
AULA-protocolos clínicos LASER DE BAIXA POTÊNCIAAULA-protocolos clínicos LASER DE BAIXA POTÊNCIA
AULA-protocolos clínicos LASER DE BAIXA POTÊNCIA
 
Avaliação facial (2)
Avaliação facial (2)Avaliação facial (2)
Avaliação facial (2)
 
Dermato funcional
Dermato funcional Dermato funcional
Dermato funcional
 
Ficha anamnese designer sobrancelhas
Ficha anamnese   designer sobrancelhasFicha anamnese   designer sobrancelhas
Ficha anamnese designer sobrancelhas
 
Aula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABL
Aula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABLAula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABL
Aula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABL
 
Epilação e depilação
Epilação e depilaçãoEpilação e depilação
Epilação e depilação
 
carboxiterapia 4p estetica.ppt
carboxiterapia 4p estetica.pptcarboxiterapia 4p estetica.ppt
carboxiterapia 4p estetica.ppt
 
Apostila laserterapia estetica
Apostila laserterapia esteticaApostila laserterapia estetica
Apostila laserterapia estetica
 
E Book Microagulhamento
E Book MicroagulhamentoE Book Microagulhamento
E Book Microagulhamento
 
Estética masculina
Estética masculinaEstética masculina
Estética masculina
 
Técnica de indução de colágeno
Técnica de indução de colágeno Técnica de indução de colágeno
Técnica de indução de colágeno
 
Estrias
EstriasEstrias
Estrias
 
Associação da Fototerapia e ativos cosméticos nos tratamentos estéticos facia...
Associação da Fototerapia e ativos cosméticos nos tratamentos estéticos facia...Associação da Fototerapia e ativos cosméticos nos tratamentos estéticos facia...
Associação da Fototerapia e ativos cosméticos nos tratamentos estéticos facia...
 
Manual de Orientação e Tratamento para Hipercromia
Manual de Orientação e Tratamento para Hipercromia Manual de Orientação e Tratamento para Hipercromia
Manual de Orientação e Tratamento para Hipercromia
 
416829085-Intradermoterapia-GORDURA-LOCALIZADA.pptx
416829085-Intradermoterapia-GORDURA-LOCALIZADA.pptx416829085-Intradermoterapia-GORDURA-LOCALIZADA.pptx
416829085-Intradermoterapia-GORDURA-LOCALIZADA.pptx
 
Tricologia
TricologiaTricologia
Tricologia
 

Similar to Aula preenchedores dérmicos BIOMEDICINA ESTETICA.pptx

ESTUDO DE CASO - CANCRO CUTÂNEO NÃO MELANOMA SLIDE.pptx
ESTUDO DE CASO - CANCRO CUTÂNEO NÃO MELANOMA SLIDE.pptxESTUDO DE CASO - CANCRO CUTÂNEO NÃO MELANOMA SLIDE.pptx
ESTUDO DE CASO - CANCRO CUTÂNEO NÃO MELANOMA SLIDE.pptx
VivianLayssa
 
Allan artigo 2013 spemd
Allan artigo 2013 spemdAllan artigo 2013 spemd
Allan artigo 2013 spemd
Allan Ulisses
 
CIRURGIA PLASTICA RECONSTRUTIVA
CIRURGIA PLASTICA RECONSTRUTIVACIRURGIA PLASTICA RECONSTRUTIVA
CIRURGIA PLASTICA RECONSTRUTIVA
Ana Oliveira
 
Reposição volêmica no paciente cirúrgico: diferentes soluções, diferentes res...
Reposição volêmica no paciente cirúrgico: diferentes soluções, diferentes res...Reposição volêmica no paciente cirúrgico: diferentes soluções, diferentes res...
Reposição volêmica no paciente cirúrgico: diferentes soluções, diferentes res...
Yuri Assis
 
Apresentação de tese
Apresentação de teseApresentação de tese
Apresentação de tese
MileneCunha
 
Aula cirurgia plástica
Aula cirurgia plásticaAula cirurgia plástica
Aula cirurgia plástica
Liliane Ennes
 
Tratamento Laser em mulheres submetidas a cirurgia cesárea
Tratamento Laser em mulheres submetidas a cirurgia cesáreaTratamento Laser em mulheres submetidas a cirurgia cesárea
Tratamento Laser em mulheres submetidas a cirurgia cesárea
hugosantosfarma
 

Similar to Aula preenchedores dérmicos BIOMEDICINA ESTETICA.pptx (20)

Cirurgia plástica
Cirurgia plásticaCirurgia plástica
Cirurgia plástica
 
Nutrição parenteral
Nutrição parenteralNutrição parenteral
Nutrição parenteral
 
Cirurgia plastica
Cirurgia plasticaCirurgia plastica
Cirurgia plastica
 
Acido tioglicolico
Acido tioglicolicoAcido tioglicolico
Acido tioglicolico
 
ESTUDO DE CASO - CANCRO CUTÂNEO NÃO MELANOMA SLIDE.pptx
ESTUDO DE CASO - CANCRO CUTÂNEO NÃO MELANOMA SLIDE.pptxESTUDO DE CASO - CANCRO CUTÂNEO NÃO MELANOMA SLIDE.pptx
ESTUDO DE CASO - CANCRO CUTÂNEO NÃO MELANOMA SLIDE.pptx
 
Monografia sobre o laser i-lipo para redução de gordura abdominal
Monografia sobre o laser i-lipo para redução de gordura abdominalMonografia sobre o laser i-lipo para redução de gordura abdominal
Monografia sobre o laser i-lipo para redução de gordura abdominal
 
Allan artigo 2013 spemd
Allan artigo 2013 spemdAllan artigo 2013 spemd
Allan artigo 2013 spemd
 
Preenchimentos
PreenchimentosPreenchimentos
Preenchimentos
 
CIRURGIA PLASTICA RECONSTRUTIVA
CIRURGIA PLASTICA RECONSTRUTIVACIRURGIA PLASTICA RECONSTRUTIVA
CIRURGIA PLASTICA RECONSTRUTIVA
 
Reposição volêmica no paciente cirúrgico: diferentes soluções, diferentes res...
Reposição volêmica no paciente cirúrgico: diferentes soluções, diferentes res...Reposição volêmica no paciente cirúrgico: diferentes soluções, diferentes res...
Reposição volêmica no paciente cirúrgico: diferentes soluções, diferentes res...
 
Resumo risco cirurgico e pré anestesico
Resumo risco cirurgico e pré anestesicoResumo risco cirurgico e pré anestesico
Resumo risco cirurgico e pré anestesico
 
Tese
TeseTese
Tese
 
Apresentação de tese
Apresentação de teseApresentação de tese
Apresentação de tese
 
Meios de contraste na tomografia
Meios de contraste na tomografiaMeios de contraste na tomografia
Meios de contraste na tomografia
 
Caso clínico
Caso clínicoCaso clínico
Caso clínico
 
Aula cirurgia plástica
Aula cirurgia plásticaAula cirurgia plástica
Aula cirurgia plástica
 
NPP
NPPNPP
NPP
 
Cosmetologia - Buona Vita Cosméticos
Cosmetologia - Buona Vita CosméticosCosmetologia - Buona Vita Cosméticos
Cosmetologia - Buona Vita Cosméticos
 
Tratamento Laser em mulheres submetidas a cirurgia cesárea
Tratamento Laser em mulheres submetidas a cirurgia cesáreaTratamento Laser em mulheres submetidas a cirurgia cesárea
Tratamento Laser em mulheres submetidas a cirurgia cesárea
 
3 ptose congênita grave- elevação ao frontal x cirurgia da aponeurose 2016 ...
3   ptose congênita grave- elevação ao frontal x cirurgia da aponeurose 2016 ...3   ptose congênita grave- elevação ao frontal x cirurgia da aponeurose 2016 ...
3 ptose congênita grave- elevação ao frontal x cirurgia da aponeurose 2016 ...
 

Recently uploaded

ATLAS DE FOTOGRAMETRIA FORENSE - EEPHCFMUSP .pdf
ATLAS DE FOTOGRAMETRIA FORENSE - EEPHCFMUSP .pdfATLAS DE FOTOGRAMETRIA FORENSE - EEPHCFMUSP .pdf
ATLAS DE FOTOGRAMETRIA FORENSE - EEPHCFMUSP .pdf
WendelldaLuz
 

Recently uploaded (6)

ATLAS DE FOTOGRAMETRIA FORENSE - EEPHCFMUSP .pdf
ATLAS DE FOTOGRAMETRIA FORENSE - EEPHCFMUSP .pdfATLAS DE FOTOGRAMETRIA FORENSE - EEPHCFMUSP .pdf
ATLAS DE FOTOGRAMETRIA FORENSE - EEPHCFMUSP .pdf
 
Treinamento Básico em Primeiros Socorros.ppt
Treinamento Básico em Primeiros Socorros.pptTreinamento Básico em Primeiros Socorros.ppt
Treinamento Básico em Primeiros Socorros.ppt
 
Anatomia do Sistema Respiratorio função e movimentos musculares.
Anatomia do Sistema Respiratorio função e movimentos musculares.Anatomia do Sistema Respiratorio função e movimentos musculares.
Anatomia do Sistema Respiratorio função e movimentos musculares.
 
ATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdf
ATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdfATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdf
ATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdf
 
Humanização na Enfermagem: o que é e qual a importância?
Humanização na Enfermagem: o que é e qual a importância?Humanização na Enfermagem: o que é e qual a importância?
Humanização na Enfermagem: o que é e qual a importância?
 
FUNDAMENTOS DA ENFERMAGEM II- FUNDAMENTOS DA ENFERMAGEM II- PREVENÇÃO E CONTR...
FUNDAMENTOS DA ENFERMAGEM II- FUNDAMENTOS DA ENFERMAGEM II- PREVENÇÃO E CONTR...FUNDAMENTOS DA ENFERMAGEM II- FUNDAMENTOS DA ENFERMAGEM II- PREVENÇÃO E CONTR...
FUNDAMENTOS DA ENFERMAGEM II- FUNDAMENTOS DA ENFERMAGEM II- PREVENÇÃO E CONTR...
 

Aula preenchedores dérmicos BIOMEDICINA ESTETICA.pptx

  • 1. PREENCHEDORES DÉRMICOS Dra Michele Carvalho Bacharel em Biomedicina/ Universidade Federal Fluminense Habilatada em Análises Clínicas Pós-graduada em Biomedicina Estética Mestre em Neuroimunologia/UFF PhD em Neurociências/UFF Acadêmica de Nutrição 7/8- Unesa
  • 2. ANATOMIA EESTRUTURA FACIAL HISTÓRICO DOS PREENCHEDORES FACIAIS ÁCIDO HIALURÔNICO COMO UM PREENCHEDOR FACIAL ESTRUTURA EPROPRIEDADES DO ÁCIDO HIALURÔNICO KEY POINTS ÁCIDO HIALURÔNICO Propriedades importantes para o uso clínico
  • 4. ATÉ 1980 Silicone – Eventos adversos Colágeno bovino: baixa duração e necessidade de testes de sensibilização ANOS 1990 PMMA - Eventos adversos Ácido hialurônico de origem animal: globo ocular de peixe e crista de galo – baixa duração e reduzida capacidade de preenchimento AH de origem não- animal reticulado: dispensa testes, maior durabilidade, maiores níveis de segurança e eficácia HISTÓRICO DOS PREENCHEDORES FACIAIS ATUALMENTE Alta tecnologia em preenchedores faciais Ácido hialurônico com tempo de vida superior nos tecidos Maior previsibilidade de resultados
  • 5. BIODEGRADÁVEI S SEMI-PERMANENTE PERMANENTE Menos de 1 ano T emporário 1 a 2 anos CLASSIFICAÇÃO DOS PREENCHEDORES FACIAIS Permanente Produtos não biodegradáveis Colágenos, gordura e ácido hialurônico PMMA Silicone Preenchedores particulados Hidroxiapatita de cálcio – renova dimond, radiesse Sculptra – ácido polilático Poliamida - Hydrogel Polivinil - dissulfona Ellansé
  • 7. Ácido Hialurônic o - Não é Bioidêntico - Evitar Rítides Superficiais - Conhecimento Anatômico - Reologia dos Materiais - É Hidrofílico – HIDRATAÇÃO Dicas
  • 9. ÁCIDO HIALURÔNICO ESTRUTURA E PROPRIEDADES O Ácido Hialurônico é um polissacarídeo composto de repetidos dissacarídeos formado pelo ácido D-glucurônico e a N- acetil-D-glicosamina. De textura viscosa, existe no líquido sinovial, humor vítreo e no tecido conjuntivo colágeno de numerosos organismos, sendo uma importante glicoproteína na homeostase articular. Presente também intracelularmente (BagainLeão,Hassum,2011)
  • 10. REOLOGIA DOS PREENCHEDORES A BASE DE ÁCIDO HIALURÔNICO A Reologia é definida como a ciência que estuda a deformação e o escoamento de corpos sólidos ou fluídos (gases ou líquidos) sob a influência de uma força ou tensão. É um ramo da Física que estuda a viscosidade, a plasticidade, a elasticidade e o escoamento da matéria em geral
  • 11. REOLOGIA DO ÁCIDO HIALURÔNICO
  • 12. REOLOGIA DO ÁCIDO HIALURÔNICO
  • 14.
  • 15.
  • 17. Menos reticulado Varia na técnica e no percentual de reticulação: Aumenta a estabilidade e durabilidade do gel RETICULAÇÃO
  • 18. Reticulação Pode ocorrer 2 tipos de cross linking: • VERDADEIRO: o estabilizante se liga a 2 cadeias de AH • PENDENTE/ PSEUDO-RETICULAÇÃO: o estabilizante se liga apenas a 1 cadeia (pseudo-reticulação) VERDADEIRO PENDENTE/ PSEUDO-RETICULAÇÃO
  • 19. • Característicasdomaterial: • Biocompatível • Nãoantigênico • Nãotóxico • Nãocarcinogênico • Nãoteratogênico • Estéril • Quimicamenteinerte • Nãomodificadopor líquidosoutecidosorgânicos De: Tratado de Cirurgia Dermatológica, Cosmiatria e Laser - SBD Características do preenchedor ideal
  • 20. Características do preenchedor ideal •Performance: •Reprodutível •Durável •Seguro •Semmigração •Capacidadederesistir àstensõesmecânicas De: Tratado de Cirurgia Dermatológica, Cosmiatria e Laser - SBD
  • 21. Características do preenchedor ideal •Técnicade Aplicação: •Técnicasimples •Fácilaplicação •Outras •Aprovadopelasautoridades sanitárias •Formulaçãoestável(transporte earmazenamento) •Boarelação Custo/benefício •Reversível De: Tratado de Cirurgia Dermatológica, Cosmiatria e Laser - SBD
  • 23. Processo de Escolha do Preenchedor Perfil da Paciente Resultado Imediato / Reversível Ácido Hialurônico Longo Prazo / Colágeno Hidroxiapatita / Policaprolactona
  • 25. Interação implante x tecido ... NÃO-COESIVOS / MICROPARTÍCULAS • PMMA • Ácido Poli-L-Lático • Hidroxiapatita de Cálcio • Policaprolactona • Skinboosters ... COESIVOS (MONOFÁSICOS) • Demais Ácidos Hialurônicos ... NÃO-COESIVOS / PARTICULAS GRANDES • Restylane NASHA** e Perfectha (AH) Ch Tran et. al.; Dermatology 2013.
  • 30. ANATOMIA FACIAL APLICADA AOS PREENCHEDORES ANATOMIA FACIAL: MUDANÇAS RELACIONADAS À IDADE O processo de envelhecimento facial é uma interação complexa de diferentes estruturas participantes. Ossos, músculos, gordura e pele são as principais estruturas que sofrem mudanças relacionadas com a idade.
  • 31. ESTRATIFICAÇÃO DO ENVELHECIMENTO POR PLANOS A face pode ser dividida em diferentes camadas, que se comunicam continuamente do pescoço ao couro cabeludo. Essas camadas de tecidos moles superficiais situam-se sobre o esqueleto facial e podem ser divididas em cinco: 1) Pele; 2) Tecido adiposo subcutâneo superficial e seus compartimentos; 3) Sistema músculo-aponeurótico superficial (SMAS); 4) Camada areolar frouxa: contém os compartimentos de gordura profundos; 5) A quinta camada é constituída por diferentes estruturas de acordo com a localização: periósteo, fáscia temporal profunda, fáscia parotideomassetérica, fáscia cervical profunda.
  • 32.
  • 34. Adaptado de Gierloff et al. Aging changes of the midfacial fat compartments: a computed tomographic study. Plast Reconstr Surg. 2012; 129: 263-273 ENVELHECIMENTO DOS COXINS ADIPOSOS
  • 35. ENVELHECIMENTO DOS COXINS ADIPOSOS PROFUNDOS Adaptado de Gierloff et al. Aging changes of the midfacial fat compartments: a computed tomographic study. Plast Reconstr Surg. 2012; 129: 263-273
  • 36. • Com a idade, os compartimentos de gordura superficial deslizam sob a força da retração dos músculos, o que induz à flacidez do tecido e ao aprofundamento dos sulcos.
  • 37. ESCALA DE ENVELHECIMENTO Terço médio da face, centro da face, bochechas e sulco: • Nestes casos a volumização com preenchedores não é feito nos sulcos (bigode chines ou marionete), mas na região malar e arco malar, que vão • afundando e perdendo volume com a idade. Perdemos volume ósseo e de coxins de gordura ( bolinhas de gordura espalhadas pela face que vão murchando com a idade).
  • 40. OSSOS
  • 42.
  • 45.
  • 46.
  • 47. ANATOMIA E A APLICAÇÃO DE PREENCHEDORES
  • 49. Coxins Adiposos Superficiais Fotos: Plast Reconst Surg 1 – Nasolabial Superficial 2– Malar Superficial Medial 3 – Malar Superficial Médio 4 – Malar Superficial lateral 5 –TemporalSuperficial Superior 6 –TemporalSuperficial Inferior 7 – Mandibular Inferior (Jowl)
  • 50. Coxins Adiposos Profundos –1/3 Médio Imagem: Plast Reconst Surg 2019;143(1):53–63. 1 – Malar LateralProfundo 2 – SOOFMedial 3 – SOOFLateral 4 – Piriforme 5 – NasolabialProfundo
  • 51. Coxins Adiposos Profundos –1/3 Médio Imagem: Plast. Reconstr. Surg. 143: 53, 2019.
  • 54.
  • 55.
  • 57. COMO ESCOLHER O PREENCHEDOR?
  • 61. TÉCNICAS DE PREENCHIMENTO FACIAL MD CODES – Mauricio de Maio
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 68.
  • 69.
  • 70.
  • 71.
  • 72.
  • 73.
  • 74.
  • 75.
  • 77.
  • 78.
  • 79.
  • 80.
  • 81.
  • 82.
  • 83.
  • 84.
  • 85.
  • 86.
  • 87.
  • 88.
  • 89.
  • 90.