SlideShare a Scribd company logo
Aula 03-Sistemas Estruturais I
As chapas(Placas) são produtos laminados, nos quais uma dimensão, a espessura, é muito
menor que a largura e o comprimento. Elas são divididas em duas categorias:
As chapas podem ser utilizadas de varias formas, e uma delas é ilustrada na figura é a
Entrada da Escola Panamericana de Artes da Avenida Angélica em São Paulo, projeto do
Arquiteto Siegbert Zanettini.
As barras são produtos laminados nos quais duas dimensões da seção transversal são
pequenas em relação ao comprimento. As barras são laminadas em seção circular, quadrada
ou retangular alongada; estas últimas são chamadas vulgarmente de barras chatas.
Os perfis laminados são produzidos em laminadores e tem grande eficiência estrutural, em
forma de H, I, C, L como mostra a figura
Uma estrutura suporte de um mezanino, onde os elementos
estruturais são perfis laminados do tipo I.
Os perfis laminados podem dar origem a outro tipo de perfil, utilizados nas vigas alveolares
ou casteladas, que são obtidas com o recorte e soldagem destes perfis. Estas vigas são muito
eficientes, pois com o aumento de sua altura elas resistem a momentos fletor de grande
intensidade com a mesma seção transversal e volume de material de um perfil laminado
simples. A figura ilustra o recorte, a soldagem do perfil laminado e a nova altura obtida.
Os perfis formados por chapas dobradas a frio são perfis leves obtidos por dobramento a frio
de chapas de aço.
Os perfis podem ser produzidos por dois processos, através da prensagem que utiliza
máquinas conhecidas por dobradeiras ou guilhotinas. Ou através da calandragem utilizando
máquinas chamadas de dobradeira de produção continua.
A figura mostra um perfil U e um perfil L.
Os perfis formados por chapas dobradas têm uma vasta utilização como elemento estrutural e
como elemento arquitetônico, como mostra a figura.
Uma escada onde as vigas são perfis do tipo U enrijecido duplo formando uma caixa, e os
degraus são tipo U simples suporte dos degraus de madeira.
Os fios, cordoalhas e cabos são obtidos por trefilação. Os fios podem
ser fabricados utilizando aço doce ou aço de alto carbono (duro), que
são empregados em cabos de protensão de estruturas de concreto. A
figura ilustra exemplos de fios, cordoalha e cabos.
Os perfis soldados (a) são formados pela associação de chapas e os
perfis compostos (b, c e d) são formados pela associação de perfis
laminados simples. A ligação que forma estes perfis normalmente é
conseguida através de soldagem. Estes perfis são mostrados na figura.
As figuras abaixo, ilustram o edifício do curso de Engenharia de
Alimentos (PUC Goiás) e um detalhe da base de uma de suas colunas
respectivamente.
Além dos perfis listados anteriormente, alguns componentes de forma complexa
podem ser produzidos em aço através de fundição, como outros metais. Esta técnica é
normalmente utilizada na fabricação de peças pequenas, mas excepcionalmente pode
ser usada em elementos de grande dimensão e geometria complexa, como os
elementos estruturais, mostrados na figura, chamados de “Gerberette” usados no
“Centre Pompidou, Paris, France” projeto dos arquitetos Renzo Piano e Richard Rogers.
Meios de ligação
As peças estruturais obtidas a partir de perfis ou chapas são ligadas
entre si compondo elementos ou conjuntos estruturais completos.
As ligações são executadas seguindo as indicações contidas nos
desenho de fabricação e nos desenhos de montagem.
As ligações podem ser permanentes, utilizando rebite (em desuso) ou
solda elétrica, ou podem ser desmontáveis, com o uso de parafusos
e/ou pinos.
A solda elétrica consiste basicamente na fusão local conjunta de duas
peças a serem ligadas, o metal base, é de um eletrodo, o metal solda,
através da alta temperatura provocada por arco
elétrico(eletrovoltaico); após o resfriamento, o metal da solda
depositado serve de meio de união entre as duas peças.
Ligações entre vigas e colunas soldadas e parafusadas com
chapa de extremidade.
ligações entre vigas e colunas
Os 4 principais processos de soldagem utilizados nas estruturas de aço são: arco
elétrico com eletrodo revestido (SWAW – “shielded metal arc welding- soldagem a
arco de metal blindado”), arco submerso (SAW – “submerged arc welding”), arco
elétrico com proteção gasosa (GMAW – “gas metal arc welding”- soldagem a arco de
metal a gás) e arco elétrico com fluxo no núcleo fundido (FCAW – “flux cored arc
welding”).
Existem dois tipos básicos de parafusos: os comuns ASTM(American Society for Testing
and Materials- Sociedade Americana de Ensaios e Materiais) A307 e os de alta
resistência ASTM A325 e ASTM A490. Os parafusos de alta resistência são montados
com controle de aperto para que seja obtida uma protensão inicial mínima no corpo
do parafuso. Para garantir esta protensão inicial existem diferentes processos de
instalação dos parafusos bem como exigências relativas ao uso de arruelas
endurecidas.
A figura ilustra o funcionamento dos dois tipos de parafusos. O parafuso comum,
ilustração superior, transmite a carga por cisalhamento. Isto causa uma concentração
de tensão no corpo do parafuso e não é eficiente, entretanto as construções que
utilizam este tipo de conexão são simples e de custo mais baixo. Já os parafusos de alta
resistência, ilustração inferior, transmitem a carga por atrito entre as chapas que
formam a conexão. Esta conexão é mais eficiente e reduz a concentração de tensão,
entretanto as tolerâncias de fabricação dos elementos da conexão devem ser mínimas.
Os parafusos têm seu emprego praticamente limitado às ligações de
campo, enquanto as ligações executadas nas fabricas são normalmente
soldadas.
Com relação ao desempenho das ligações dos elementos estruturais existem
basicamente dois tipos. As ligações rotuladas e as rígidas. As rotuladas transmitem
somente os esforços axiais e cortantes entre os elementos, não existindo, portanto a
transmissão de momento fletor. Em outras palavras, pode existir rotação relativa entre
eles. Portanto, o comportamento da ligação é similar ao de uma rotula. Já as ligações
rígidas transmitem esforços axiais, cortantes e momentos fletores entre os elementos
conectados, portanto é uma ligação onde não existe nenhum tipo de movimento
relativo entre os elementos conectados. As ligações rígidas na figura anterior e as
ligações rotuladas são ilustradas na figura Abaixo.
A definição do tipo de ligação e a disposição dela no sistema estrutural é
uma importante consideração no projeto das estruturas de aço.
A estabilidade e a estaticidade são os principais fatores que influirão na
escolha do tipo de ligação.
As estruturas estaticamente determinadas, com ligações rotuladas, são
mais simples de serem executadas e tem um custo mais baixo que as
estruturas hiperestáticas ou estaticamente indeterminadas, com
ligações rígidas. Entretanto as estruturas estaticamente determinadas
são instáveis e necessitam de sistemas de estabilização, tais como os
contraventamentos em forma de “X”.
Já as estruturas com ligações rígidas, devido a sua condição de
estaticamente indeterminada, são estruturas que não necessitam de
sistemas de estabilização, ou seja, elas se auto-estabilizam.
Vantagens
• Resistência: O aço tem como grande vantagem a alta resistência do material, e que com sua
alta relação resistência-peso fazem dele um material de utilização muito ampla;
• Controle de qualidade: o aço é um material produzido nas siderúrgicas, que permite que suas
dimensões e todas as suas etapas sejam cuidadosamente controladas;
• Pré-fabricação: As estruturas de aço utilizam componentes pré-fabricados que
conseqüentemente faz da montagem delas um processo rápido e simples mesmo em locais
em que as condições de trabalho não são apropriadas;
• Aparência: E devido ao desempenho do aço como elemento estrutural as estruturas que
utilizam este material oferecem ao arquiteto a possibilidade de obterem-se edificações muito
elegantes, pois são estruturas de grande precisão com elementos estruturais muito esbeltos;
Tempo de execução: Devido à fabricação industrial e seriada, e várias etapas da construção
executadas ao mesmo tempo;
• Maior facilidade de ampliação e reforço estrutural: Devido às ligações entre as peças que são
parafusadas e/ou soldadas (soldagem de chapas nos elementos estruturais no caso de
reforço); Maior limpeza da obra: devido à ausência de detritos como restos de formas,
escoramento e ferragens;
• Maior confiabilidade: O aço é um material único e homogêneo, com limite de escoamento,
limite de ruptura e módulo de elasticidade bem definidos. As estruturas de aço são
fabricadas e montadas por profissionais qualificados.
Desvantagens
• Custo: normalmente o custo básico das estruturas de aço são maiores do que as
equivalentes em madeira ou concreto armado, entretanto o tempo de construção
reduzido pode ser um fator compensatório.
• Corrosão: outra desvantagem é que a maioria dos aços não estáveis quimicamente
fazendo dele um material em que a proteção contra corrosão seja uma
necessidade. Desempenho ao fogo: o aço perde sua capacidade de receber cargas
quando a temperatura é maior que 500ºC o que significa que a estrutura entrará
em colapso na eventualidade de incêndios, ou seja, a necessidade de prover uma
proteção contra fogo à estrutura pode se torna problemática se existe uma
intenção de ter a estrutura exposta como parte da expressão arquitetônica.
• Peso: a densidade do aço é alta e isso faz com que os componentes individuais
sejam pesados. Elementos tais como as vigas e colunas são difíceis de serem
movimentados no local da obra, fazendo o uso de equipamentos tais como
guindastes uma necessidade no que diz respeito à montagem da estrutura.
O Burj Khalifa compreende 1,85 milhões de pés quadrados de espaço residencial e
300.000 pés quadrados de espaço para escritórios. Ele também tem instalações de
saúde e bem-estar, quatro piscinas e dois decks de observação.
O Dubai vai construir a maior torre do mundo, que irá superar os 828 metros do Burj Khalifa
(163 andares), o arranha-céus que detém o recorde também situado no mesmo emirado,
indicou hoje a empresa que pretende desenvolver o projeto.
Aula 03 sistemas estruturais 1  alexandre
Aula 03 sistemas estruturais 1  alexandre
Aula 03 sistemas estruturais 1  alexandre
Aula 03 sistemas estruturais 1  alexandre
Aula 03 sistemas estruturais 1  alexandre

More Related Content

What's hot

2. forças que atuam nas estruturas
2. forças que atuam nas estruturas2. forças que atuam nas estruturas
2. forças que atuam nas estruturas
Willian De Sá
 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
Eduardo Spech
 
Flambagem
FlambagemFlambagem
Flambagem
Átila Franklin
 
Estrutural
EstruturalEstrutural
Estrutural
VALDIR A. ALVES
 
Resistência dos materiais
Resistência dos materiaisResistência dos materiais
Resistência dos materiais
Andrew Cass
 
Cargas em vigas
Cargas em vigasCargas em vigas
Cargas em vigas
EDER OLIVEIRA
 
Estruturas 01
Estruturas 01Estruturas 01
Estruturas 01
Régis Portela
 
Reações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em EstruturasReações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em Estruturas
camilapasta
 
Cortes e fachadas
Cortes e fachadasCortes e fachadas
Cortes e fachadas
Yuri Daher
 
Nbr 14762 dimensionamento de estruturas de aço perfis formados a frio
Nbr 14762 dimensionamento de estruturas de aço perfis formados a frioNbr 14762 dimensionamento de estruturas de aço perfis formados a frio
Nbr 14762 dimensionamento de estruturas de aço perfis formados a frio
ejfelix
 
Sistemas estruturais ii
Sistemas estruturais iiSistemas estruturais ii
Sistemas estruturais ii
Carlos Elson Cunha
 
Apresentação normas abnt desenho técnico
Apresentação normas abnt desenho técnicoApresentação normas abnt desenho técnico
Apresentação normas abnt desenho técnico
Tiago Gomes
 
Vigas - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
Vigas - REPRESENTAÇÃO GRAFICAVigas - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
Vigas - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
guidify
 
Recalque (Fundações)
Recalque (Fundações)Recalque (Fundações)
Recalque (Fundações)
Thayris Cruz
 
Exercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaExercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulica
Sérgio Lessa
 
Desenho arquitetônico cortes
Desenho arquitetônico cortesDesenho arquitetônico cortes
Desenho arquitetônico cortes
Tiago Gomes
 
Mecânicas dos Solos (exercícios)
Mecânicas dos Solos (exercícios)Mecânicas dos Solos (exercícios)
Mecânicas dos Solos (exercícios)
Danilo Max
 
Etapas de-um projeto-de-design-de-interiores
Etapas de-um projeto-de-design-de-interioresEtapas de-um projeto-de-design-de-interiores
Etapas de-um projeto-de-design-de-interiores
Wellington Cristovao
 
Aula 1 resultante de um sistema de forças
Aula 1   resultante de um sistema de forçasAula 1   resultante de um sistema de forças
Aula 1 resultante de um sistema de forças
Francisco Netto
 
Aula 01 Planejamento e Controle de Obras
Aula 01 Planejamento e Controle de ObrasAula 01 Planejamento e Controle de Obras
Aula 01 Planejamento e Controle de Obras
Gabriel Do Nascimento Pereira
 

What's hot (20)

2. forças que atuam nas estruturas
2. forças que atuam nas estruturas2. forças que atuam nas estruturas
2. forças que atuam nas estruturas
 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
 
Flambagem
FlambagemFlambagem
Flambagem
 
Estrutural
EstruturalEstrutural
Estrutural
 
Resistência dos materiais
Resistência dos materiaisResistência dos materiais
Resistência dos materiais
 
Cargas em vigas
Cargas em vigasCargas em vigas
Cargas em vigas
 
Estruturas 01
Estruturas 01Estruturas 01
Estruturas 01
 
Reações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em EstruturasReações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em Estruturas
 
Cortes e fachadas
Cortes e fachadasCortes e fachadas
Cortes e fachadas
 
Nbr 14762 dimensionamento de estruturas de aço perfis formados a frio
Nbr 14762 dimensionamento de estruturas de aço perfis formados a frioNbr 14762 dimensionamento de estruturas de aço perfis formados a frio
Nbr 14762 dimensionamento de estruturas de aço perfis formados a frio
 
Sistemas estruturais ii
Sistemas estruturais iiSistemas estruturais ii
Sistemas estruturais ii
 
Apresentação normas abnt desenho técnico
Apresentação normas abnt desenho técnicoApresentação normas abnt desenho técnico
Apresentação normas abnt desenho técnico
 
Vigas - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
Vigas - REPRESENTAÇÃO GRAFICAVigas - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
Vigas - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
 
Recalque (Fundações)
Recalque (Fundações)Recalque (Fundações)
Recalque (Fundações)
 
Exercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaExercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulica
 
Desenho arquitetônico cortes
Desenho arquitetônico cortesDesenho arquitetônico cortes
Desenho arquitetônico cortes
 
Mecânicas dos Solos (exercícios)
Mecânicas dos Solos (exercícios)Mecânicas dos Solos (exercícios)
Mecânicas dos Solos (exercícios)
 
Etapas de-um projeto-de-design-de-interiores
Etapas de-um projeto-de-design-de-interioresEtapas de-um projeto-de-design-de-interiores
Etapas de-um projeto-de-design-de-interiores
 
Aula 1 resultante de um sistema de forças
Aula 1   resultante de um sistema de forçasAula 1   resultante de um sistema de forças
Aula 1 resultante de um sistema de forças
 
Aula 01 Planejamento e Controle de Obras
Aula 01 Planejamento e Controle de ObrasAula 01 Planejamento e Controle de Obras
Aula 01 Planejamento e Controle de Obras
 

Similar to Aula 03 sistemas estruturais 1 alexandre

A importância da utilização das estruturas metalicas
A importância da utilização das estruturas metalicasA importância da utilização das estruturas metalicas
A importância da utilização das estruturas metalicas
JosAtila
 
25509717 cap-1-propriedades-dos-materiais
25509717 cap-1-propriedades-dos-materiais25509717 cap-1-propriedades-dos-materiais
25509717 cap-1-propriedades-dos-materiais
Julyanne Rodrigues
 
Estruturas Metálicas - Teoria_parte III.ppt
Estruturas Metálicas - Teoria_parte III.pptEstruturas Metálicas - Teoria_parte III.ppt
Estruturas Metálicas - Teoria_parte III.ppt
DanielBorges40054
 
Estruturas de aço_aula1
Estruturas de aço_aula1Estruturas de aço_aula1
Estruturas de aço_aula1
Clenilton Lima Ximenes
 
Trabalho da cida ii
Trabalho da cida iiTrabalho da cida ii
Trabalho da cida ii
Cida Freitas
 
Breviário de concreto esamc
Breviário de concreto esamcBreviário de concreto esamc
Breviário de concreto esamc
Valmir Almenara
 
Dimensionamento de viga mista esbelta
Dimensionamento de viga mista esbeltaDimensionamento de viga mista esbelta
Dimensionamento de viga mista esbelta
Timóteo Rocha
 
mecanica_estrutural_1_Prof.PauloPiloto.pdf
mecanica_estrutural_1_Prof.PauloPiloto.pdfmecanica_estrutural_1_Prof.PauloPiloto.pdf
mecanica_estrutural_1_Prof.PauloPiloto.pdf
constalicacomercial
 
Tcc uso do steel deck na construçao civil-16.11.2016
Tcc uso do steel deck na construçao civil-16.11.2016Tcc uso do steel deck na construçao civil-16.11.2016
Tcc uso do steel deck na construçao civil-16.11.2016
MARCIO PINTO DA SILVA
 
Aula 8 materiais de construção - aço
Aula 8   materiais de construção - açoAula 8   materiais de construção - aço
Aula 8 materiais de construção - aço
profNICODEMOS
 
AULA 3 - Ligacoes. Introducao.pdf
AULA 3 - Ligacoes. Introducao.pdfAULA 3 - Ligacoes. Introducao.pdf
AULA 3 - Ligacoes. Introducao.pdf
Afonsodvd2
 
Laje steel deck
Laje steel deckLaje steel deck
Materiais eletricos.pptx
Materiais eletricos.pptxMateriais eletricos.pptx
Materiais eletricos.pptx
manuel504849
 
O aço
O açoO aço
3 apostila curso de armador
3 apostila curso de armador3 apostila curso de armador
3 apostila curso de armador
Ricardo Akerman
 
Ligacoes cbca-1
Ligacoes cbca-1Ligacoes cbca-1
Ligacoes cbca-1
RafaelSantos1158
 
Artigo ibracon 2012 sistema construtivo tridirecional para construcao de la...
Artigo ibracon 2012   sistema construtivo tridirecional para construcao de la...Artigo ibracon 2012   sistema construtivo tridirecional para construcao de la...
Artigo ibracon 2012 sistema construtivo tridirecional para construcao de la...
Willian Dias da Cruz
 
Estrutura de concreto armado imprimir
Estrutura de concreto armado   imprimirEstrutura de concreto armado   imprimir
Estrutura de concreto armado imprimir
Book LOver Writer
 
1 240 790
1 240 7901 240 790
1 240 790
Alberto Leal
 
O aço. ideias para o seu trabalho podem copiar!!
O aço. ideias para o seu trabalho podem copiar!!O aço. ideias para o seu trabalho podem copiar!!
O aço. ideias para o seu trabalho podem copiar!!
Alexandre Henriques
 

Similar to Aula 03 sistemas estruturais 1 alexandre (20)

A importância da utilização das estruturas metalicas
A importância da utilização das estruturas metalicasA importância da utilização das estruturas metalicas
A importância da utilização das estruturas metalicas
 
25509717 cap-1-propriedades-dos-materiais
25509717 cap-1-propriedades-dos-materiais25509717 cap-1-propriedades-dos-materiais
25509717 cap-1-propriedades-dos-materiais
 
Estruturas Metálicas - Teoria_parte III.ppt
Estruturas Metálicas - Teoria_parte III.pptEstruturas Metálicas - Teoria_parte III.ppt
Estruturas Metálicas - Teoria_parte III.ppt
 
Estruturas de aço_aula1
Estruturas de aço_aula1Estruturas de aço_aula1
Estruturas de aço_aula1
 
Trabalho da cida ii
Trabalho da cida iiTrabalho da cida ii
Trabalho da cida ii
 
Breviário de concreto esamc
Breviário de concreto esamcBreviário de concreto esamc
Breviário de concreto esamc
 
Dimensionamento de viga mista esbelta
Dimensionamento de viga mista esbeltaDimensionamento de viga mista esbelta
Dimensionamento de viga mista esbelta
 
mecanica_estrutural_1_Prof.PauloPiloto.pdf
mecanica_estrutural_1_Prof.PauloPiloto.pdfmecanica_estrutural_1_Prof.PauloPiloto.pdf
mecanica_estrutural_1_Prof.PauloPiloto.pdf
 
Tcc uso do steel deck na construçao civil-16.11.2016
Tcc uso do steel deck na construçao civil-16.11.2016Tcc uso do steel deck na construçao civil-16.11.2016
Tcc uso do steel deck na construçao civil-16.11.2016
 
Aula 8 materiais de construção - aço
Aula 8   materiais de construção - açoAula 8   materiais de construção - aço
Aula 8 materiais de construção - aço
 
AULA 3 - Ligacoes. Introducao.pdf
AULA 3 - Ligacoes. Introducao.pdfAULA 3 - Ligacoes. Introducao.pdf
AULA 3 - Ligacoes. Introducao.pdf
 
Laje steel deck
Laje steel deckLaje steel deck
Laje steel deck
 
Materiais eletricos.pptx
Materiais eletricos.pptxMateriais eletricos.pptx
Materiais eletricos.pptx
 
O aço
O açoO aço
O aço
 
3 apostila curso de armador
3 apostila curso de armador3 apostila curso de armador
3 apostila curso de armador
 
Ligacoes cbca-1
Ligacoes cbca-1Ligacoes cbca-1
Ligacoes cbca-1
 
Artigo ibracon 2012 sistema construtivo tridirecional para construcao de la...
Artigo ibracon 2012   sistema construtivo tridirecional para construcao de la...Artigo ibracon 2012   sistema construtivo tridirecional para construcao de la...
Artigo ibracon 2012 sistema construtivo tridirecional para construcao de la...
 
Estrutura de concreto armado imprimir
Estrutura de concreto armado   imprimirEstrutura de concreto armado   imprimir
Estrutura de concreto armado imprimir
 
1 240 790
1 240 7901 240 790
1 240 790
 
O aço. ideias para o seu trabalho podem copiar!!
O aço. ideias para o seu trabalho podem copiar!!O aço. ideias para o seu trabalho podem copiar!!
O aço. ideias para o seu trabalho podem copiar!!
 

More from Alexandre Cabral Cavalcanti

Aula 05 sistemas estruturais i alexandre
Aula 05 sistemas estruturais i alexandreAula 05 sistemas estruturais i alexandre
Aula 05 sistemas estruturais i alexandre
Alexandre Cabral Cavalcanti
 
Aula 02 sistemas estruturais 1 alexandre
Aula 02 sistemas estruturais 1  alexandreAula 02 sistemas estruturais 1  alexandre
Aula 02 sistemas estruturais 1 alexandre
Alexandre Cabral Cavalcanti
 
Arquitetura lucio costa
Arquitetura   lucio costaArquitetura   lucio costa
Arquitetura lucio costa
Alexandre Cabral Cavalcanti
 
Resistencia materiais e dimensionamento
Resistencia materiais e dimensionamentoResistencia materiais e dimensionamento
Resistencia materiais e dimensionamento
Alexandre Cabral Cavalcanti
 
Estrutura de aco pp
Estrutura de aco ppEstrutura de aco pp
Estrutura de aco pp
Alexandre Cabral Cavalcanti
 
Apostila de-geometria-descritiva-2012.1
Apostila de-geometria-descritiva-2012.1Apostila de-geometria-descritiva-2012.1
Apostila de-geometria-descritiva-2012.1
Alexandre Cabral Cavalcanti
 
Normas para elaboração do trabalho de reposição (4)
Normas para elaboração do trabalho de reposição (4)Normas para elaboração do trabalho de reposição (4)
Normas para elaboração do trabalho de reposição (4)
Alexandre Cabral Cavalcanti
 
Tcc elias de lima 31 out 2011
Tcc elias de lima 31 out 2011Tcc elias de lima 31 out 2011
Tcc elias de lima 31 out 2011
Alexandre Cabral Cavalcanti
 
Apostila esgotamento sanitário
Apostila esgotamento sanitárioApostila esgotamento sanitário
Apostila esgotamento sanitário
Alexandre Cabral Cavalcanti
 
Apostila de esgoto
Apostila de esgoto Apostila de esgoto
Apostila de esgoto
Alexandre Cabral Cavalcanti
 
áGuas chuvas na cidade
áGuas chuvas na cidadeáGuas chuvas na cidade
áGuas chuvas na cidade
Alexandre Cabral Cavalcanti
 

More from Alexandre Cabral Cavalcanti (11)

Aula 05 sistemas estruturais i alexandre
Aula 05 sistemas estruturais i alexandreAula 05 sistemas estruturais i alexandre
Aula 05 sistemas estruturais i alexandre
 
Aula 02 sistemas estruturais 1 alexandre
Aula 02 sistemas estruturais 1  alexandreAula 02 sistemas estruturais 1  alexandre
Aula 02 sistemas estruturais 1 alexandre
 
Arquitetura lucio costa
Arquitetura   lucio costaArquitetura   lucio costa
Arquitetura lucio costa
 
Resistencia materiais e dimensionamento
Resistencia materiais e dimensionamentoResistencia materiais e dimensionamento
Resistencia materiais e dimensionamento
 
Estrutura de aco pp
Estrutura de aco ppEstrutura de aco pp
Estrutura de aco pp
 
Apostila de-geometria-descritiva-2012.1
Apostila de-geometria-descritiva-2012.1Apostila de-geometria-descritiva-2012.1
Apostila de-geometria-descritiva-2012.1
 
Normas para elaboração do trabalho de reposição (4)
Normas para elaboração do trabalho de reposição (4)Normas para elaboração do trabalho de reposição (4)
Normas para elaboração do trabalho de reposição (4)
 
Tcc elias de lima 31 out 2011
Tcc elias de lima 31 out 2011Tcc elias de lima 31 out 2011
Tcc elias de lima 31 out 2011
 
Apostila esgotamento sanitário
Apostila esgotamento sanitárioApostila esgotamento sanitário
Apostila esgotamento sanitário
 
Apostila de esgoto
Apostila de esgoto Apostila de esgoto
Apostila de esgoto
 
áGuas chuvas na cidade
áGuas chuvas na cidadeáGuas chuvas na cidade
áGuas chuvas na cidade
 

Recently uploaded

Segurança nos trabalhos em altura, normas SST
Segurança nos trabalhos em altura, normas SSTSegurança nos trabalhos em altura, normas SST
Segurança nos trabalhos em altura, normas SST
ClaudioArez
 
Simbologia e Terminologia de Instrumentação da Norma ISA 5.1 - Simbologia_ISA...
Simbologia e Terminologia de Instrumentação da Norma ISA 5.1 - Simbologia_ISA...Simbologia e Terminologia de Instrumentação da Norma ISA 5.1 - Simbologia_ISA...
Simbologia e Terminologia de Instrumentação da Norma ISA 5.1 - Simbologia_ISA...
pereiramarcossantos0
 
ÁREAS DE ATUAÇÃO DO ENGENHEIRO CIVIL.pdf
ÁREAS DE ATUAÇÃO DO ENGENHEIRO CIVIL.pdfÁREAS DE ATUAÇÃO DO ENGENHEIRO CIVIL.pdf
ÁREAS DE ATUAÇÃO DO ENGENHEIRO CIVIL.pdf
RoemirPeres
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
Consultoria Acadêmica
 
Elementos de Máquina aplicados na tornearia mecânica.ppt
Elementos de Máquina aplicados na tornearia mecânica.pptElementos de Máquina aplicados na tornearia mecânica.ppt
Elementos de Máquina aplicados na tornearia mecânica.ppt
Wagner Moraes
 
AULA LEI DOS SENOS OU COSSENOS - parte final (3) (1).pdf
AULA LEI DOS SENOS OU COSSENOS - parte final (3) (1).pdfAULA LEI DOS SENOS OU COSSENOS - parte final (3) (1).pdf
AULA LEI DOS SENOS OU COSSENOS - parte final (3) (1).pdf
MaxwellBentodeOlivei1
 
Aula Vigor de Sementes - Aula Vigor de Sementes
Aula Vigor de Sementes - Aula Vigor de SementesAula Vigor de Sementes - Aula Vigor de Sementes
Aula Vigor de Sementes - Aula Vigor de Sementes
WeltonAgostinhoDias1
 
Apresentação concreto autodesempenho 123
Apresentação concreto autodesempenho 123Apresentação concreto autodesempenho 123
Apresentação concreto autodesempenho 123
GabrielGarcia356832
 
Dimensionamento de eixo. estudo de caso.pdf
Dimensionamento de eixo. estudo de caso.pdfDimensionamento de eixo. estudo de caso.pdf
Dimensionamento de eixo. estudo de caso.pdf
RodrigoQuintilianode1
 
AE03 - LOGISTICA EMPRESARIAL UNICESUMAR 52/2024
AE03 - LOGISTICA EMPRESARIAL UNICESUMAR 52/2024AE03 - LOGISTICA EMPRESARIAL UNICESUMAR 52/2024
AE03 - LOGISTICA EMPRESARIAL UNICESUMAR 52/2024
Consultoria Acadêmica
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO UNICES...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO UNICES...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO UNICES...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO UNICES...
Consultoria Acadêmica
 

Recently uploaded (11)

Segurança nos trabalhos em altura, normas SST
Segurança nos trabalhos em altura, normas SSTSegurança nos trabalhos em altura, normas SST
Segurança nos trabalhos em altura, normas SST
 
Simbologia e Terminologia de Instrumentação da Norma ISA 5.1 - Simbologia_ISA...
Simbologia e Terminologia de Instrumentação da Norma ISA 5.1 - Simbologia_ISA...Simbologia e Terminologia de Instrumentação da Norma ISA 5.1 - Simbologia_ISA...
Simbologia e Terminologia de Instrumentação da Norma ISA 5.1 - Simbologia_ISA...
 
ÁREAS DE ATUAÇÃO DO ENGENHEIRO CIVIL.pdf
ÁREAS DE ATUAÇÃO DO ENGENHEIRO CIVIL.pdfÁREAS DE ATUAÇÃO DO ENGENHEIRO CIVIL.pdf
ÁREAS DE ATUAÇÃO DO ENGENHEIRO CIVIL.pdf
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
 
Elementos de Máquina aplicados na tornearia mecânica.ppt
Elementos de Máquina aplicados na tornearia mecânica.pptElementos de Máquina aplicados na tornearia mecânica.ppt
Elementos de Máquina aplicados na tornearia mecânica.ppt
 
AULA LEI DOS SENOS OU COSSENOS - parte final (3) (1).pdf
AULA LEI DOS SENOS OU COSSENOS - parte final (3) (1).pdfAULA LEI DOS SENOS OU COSSENOS - parte final (3) (1).pdf
AULA LEI DOS SENOS OU COSSENOS - parte final (3) (1).pdf
 
Aula Vigor de Sementes - Aula Vigor de Sementes
Aula Vigor de Sementes - Aula Vigor de SementesAula Vigor de Sementes - Aula Vigor de Sementes
Aula Vigor de Sementes - Aula Vigor de Sementes
 
Apresentação concreto autodesempenho 123
Apresentação concreto autodesempenho 123Apresentação concreto autodesempenho 123
Apresentação concreto autodesempenho 123
 
Dimensionamento de eixo. estudo de caso.pdf
Dimensionamento de eixo. estudo de caso.pdfDimensionamento de eixo. estudo de caso.pdf
Dimensionamento de eixo. estudo de caso.pdf
 
AE03 - LOGISTICA EMPRESARIAL UNICESUMAR 52/2024
AE03 - LOGISTICA EMPRESARIAL UNICESUMAR 52/2024AE03 - LOGISTICA EMPRESARIAL UNICESUMAR 52/2024
AE03 - LOGISTICA EMPRESARIAL UNICESUMAR 52/2024
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO UNICES...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO UNICES...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO UNICES...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO UNICES...
 

Aula 03 sistemas estruturais 1 alexandre

  • 2.
  • 3.
  • 4. As chapas(Placas) são produtos laminados, nos quais uma dimensão, a espessura, é muito menor que a largura e o comprimento. Elas são divididas em duas categorias: As chapas podem ser utilizadas de varias formas, e uma delas é ilustrada na figura é a Entrada da Escola Panamericana de Artes da Avenida Angélica em São Paulo, projeto do Arquiteto Siegbert Zanettini.
  • 5. As barras são produtos laminados nos quais duas dimensões da seção transversal são pequenas em relação ao comprimento. As barras são laminadas em seção circular, quadrada ou retangular alongada; estas últimas são chamadas vulgarmente de barras chatas. Os perfis laminados são produzidos em laminadores e tem grande eficiência estrutural, em forma de H, I, C, L como mostra a figura
  • 6. Uma estrutura suporte de um mezanino, onde os elementos estruturais são perfis laminados do tipo I.
  • 7. Os perfis laminados podem dar origem a outro tipo de perfil, utilizados nas vigas alveolares ou casteladas, que são obtidas com o recorte e soldagem destes perfis. Estas vigas são muito eficientes, pois com o aumento de sua altura elas resistem a momentos fletor de grande intensidade com a mesma seção transversal e volume de material de um perfil laminado simples. A figura ilustra o recorte, a soldagem do perfil laminado e a nova altura obtida.
  • 8. Os perfis formados por chapas dobradas a frio são perfis leves obtidos por dobramento a frio de chapas de aço. Os perfis podem ser produzidos por dois processos, através da prensagem que utiliza máquinas conhecidas por dobradeiras ou guilhotinas. Ou através da calandragem utilizando máquinas chamadas de dobradeira de produção continua. A figura mostra um perfil U e um perfil L.
  • 9. Os perfis formados por chapas dobradas têm uma vasta utilização como elemento estrutural e como elemento arquitetônico, como mostra a figura. Uma escada onde as vigas são perfis do tipo U enrijecido duplo formando uma caixa, e os degraus são tipo U simples suporte dos degraus de madeira.
  • 10. Os fios, cordoalhas e cabos são obtidos por trefilação. Os fios podem ser fabricados utilizando aço doce ou aço de alto carbono (duro), que são empregados em cabos de protensão de estruturas de concreto. A figura ilustra exemplos de fios, cordoalha e cabos.
  • 11. Os perfis soldados (a) são formados pela associação de chapas e os perfis compostos (b, c e d) são formados pela associação de perfis laminados simples. A ligação que forma estes perfis normalmente é conseguida através de soldagem. Estes perfis são mostrados na figura.
  • 12.
  • 13. As figuras abaixo, ilustram o edifício do curso de Engenharia de Alimentos (PUC Goiás) e um detalhe da base de uma de suas colunas respectivamente.
  • 14. Além dos perfis listados anteriormente, alguns componentes de forma complexa podem ser produzidos em aço através de fundição, como outros metais. Esta técnica é normalmente utilizada na fabricação de peças pequenas, mas excepcionalmente pode ser usada em elementos de grande dimensão e geometria complexa, como os elementos estruturais, mostrados na figura, chamados de “Gerberette” usados no “Centre Pompidou, Paris, France” projeto dos arquitetos Renzo Piano e Richard Rogers.
  • 15. Meios de ligação As peças estruturais obtidas a partir de perfis ou chapas são ligadas entre si compondo elementos ou conjuntos estruturais completos. As ligações são executadas seguindo as indicações contidas nos desenho de fabricação e nos desenhos de montagem. As ligações podem ser permanentes, utilizando rebite (em desuso) ou solda elétrica, ou podem ser desmontáveis, com o uso de parafusos e/ou pinos. A solda elétrica consiste basicamente na fusão local conjunta de duas peças a serem ligadas, o metal base, é de um eletrodo, o metal solda, através da alta temperatura provocada por arco elétrico(eletrovoltaico); após o resfriamento, o metal da solda depositado serve de meio de união entre as duas peças.
  • 16. Ligações entre vigas e colunas soldadas e parafusadas com chapa de extremidade.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22. Os 4 principais processos de soldagem utilizados nas estruturas de aço são: arco elétrico com eletrodo revestido (SWAW – “shielded metal arc welding- soldagem a arco de metal blindado”), arco submerso (SAW – “submerged arc welding”), arco elétrico com proteção gasosa (GMAW – “gas metal arc welding”- soldagem a arco de metal a gás) e arco elétrico com fluxo no núcleo fundido (FCAW – “flux cored arc welding”). Existem dois tipos básicos de parafusos: os comuns ASTM(American Society for Testing and Materials- Sociedade Americana de Ensaios e Materiais) A307 e os de alta resistência ASTM A325 e ASTM A490. Os parafusos de alta resistência são montados com controle de aperto para que seja obtida uma protensão inicial mínima no corpo do parafuso. Para garantir esta protensão inicial existem diferentes processos de instalação dos parafusos bem como exigências relativas ao uso de arruelas endurecidas. A figura ilustra o funcionamento dos dois tipos de parafusos. O parafuso comum, ilustração superior, transmite a carga por cisalhamento. Isto causa uma concentração de tensão no corpo do parafuso e não é eficiente, entretanto as construções que utilizam este tipo de conexão são simples e de custo mais baixo. Já os parafusos de alta resistência, ilustração inferior, transmitem a carga por atrito entre as chapas que formam a conexão. Esta conexão é mais eficiente e reduz a concentração de tensão, entretanto as tolerâncias de fabricação dos elementos da conexão devem ser mínimas.
  • 23.
  • 24. Os parafusos têm seu emprego praticamente limitado às ligações de campo, enquanto as ligações executadas nas fabricas são normalmente soldadas.
  • 25. Com relação ao desempenho das ligações dos elementos estruturais existem basicamente dois tipos. As ligações rotuladas e as rígidas. As rotuladas transmitem somente os esforços axiais e cortantes entre os elementos, não existindo, portanto a transmissão de momento fletor. Em outras palavras, pode existir rotação relativa entre eles. Portanto, o comportamento da ligação é similar ao de uma rotula. Já as ligações rígidas transmitem esforços axiais, cortantes e momentos fletores entre os elementos conectados, portanto é uma ligação onde não existe nenhum tipo de movimento relativo entre os elementos conectados. As ligações rígidas na figura anterior e as ligações rotuladas são ilustradas na figura Abaixo.
  • 26. A definição do tipo de ligação e a disposição dela no sistema estrutural é uma importante consideração no projeto das estruturas de aço. A estabilidade e a estaticidade são os principais fatores que influirão na escolha do tipo de ligação. As estruturas estaticamente determinadas, com ligações rotuladas, são mais simples de serem executadas e tem um custo mais baixo que as estruturas hiperestáticas ou estaticamente indeterminadas, com ligações rígidas. Entretanto as estruturas estaticamente determinadas são instáveis e necessitam de sistemas de estabilização, tais como os contraventamentos em forma de “X”. Já as estruturas com ligações rígidas, devido a sua condição de estaticamente indeterminada, são estruturas que não necessitam de sistemas de estabilização, ou seja, elas se auto-estabilizam.
  • 27. Vantagens • Resistência: O aço tem como grande vantagem a alta resistência do material, e que com sua alta relação resistência-peso fazem dele um material de utilização muito ampla; • Controle de qualidade: o aço é um material produzido nas siderúrgicas, que permite que suas dimensões e todas as suas etapas sejam cuidadosamente controladas; • Pré-fabricação: As estruturas de aço utilizam componentes pré-fabricados que conseqüentemente faz da montagem delas um processo rápido e simples mesmo em locais em que as condições de trabalho não são apropriadas; • Aparência: E devido ao desempenho do aço como elemento estrutural as estruturas que utilizam este material oferecem ao arquiteto a possibilidade de obterem-se edificações muito elegantes, pois são estruturas de grande precisão com elementos estruturais muito esbeltos; Tempo de execução: Devido à fabricação industrial e seriada, e várias etapas da construção executadas ao mesmo tempo; • Maior facilidade de ampliação e reforço estrutural: Devido às ligações entre as peças que são parafusadas e/ou soldadas (soldagem de chapas nos elementos estruturais no caso de reforço); Maior limpeza da obra: devido à ausência de detritos como restos de formas, escoramento e ferragens; • Maior confiabilidade: O aço é um material único e homogêneo, com limite de escoamento, limite de ruptura e módulo de elasticidade bem definidos. As estruturas de aço são fabricadas e montadas por profissionais qualificados.
  • 28. Desvantagens • Custo: normalmente o custo básico das estruturas de aço são maiores do que as equivalentes em madeira ou concreto armado, entretanto o tempo de construção reduzido pode ser um fator compensatório. • Corrosão: outra desvantagem é que a maioria dos aços não estáveis quimicamente fazendo dele um material em que a proteção contra corrosão seja uma necessidade. Desempenho ao fogo: o aço perde sua capacidade de receber cargas quando a temperatura é maior que 500ºC o que significa que a estrutura entrará em colapso na eventualidade de incêndios, ou seja, a necessidade de prover uma proteção contra fogo à estrutura pode se torna problemática se existe uma intenção de ter a estrutura exposta como parte da expressão arquitetônica. • Peso: a densidade do aço é alta e isso faz com que os componentes individuais sejam pesados. Elementos tais como as vigas e colunas são difíceis de serem movimentados no local da obra, fazendo o uso de equipamentos tais como guindastes uma necessidade no que diz respeito à montagem da estrutura.
  • 29.
  • 30. O Burj Khalifa compreende 1,85 milhões de pés quadrados de espaço residencial e 300.000 pés quadrados de espaço para escritórios. Ele também tem instalações de saúde e bem-estar, quatro piscinas e dois decks de observação.
  • 31. O Dubai vai construir a maior torre do mundo, que irá superar os 828 metros do Burj Khalifa (163 andares), o arranha-céus que detém o recorde também situado no mesmo emirado, indicou hoje a empresa que pretende desenvolver o projeto.