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Universidade Federal de São Carlos
CECH – Centro de Educação e Ciências Humanas
       Disciplina: Análise Documentária
   Docente: Raquel I. Prado Leite de Souza
•   Amanda Oliveira
•   Bianca Casonato
•   Klicia Mendonça
•   Matheus Almeida
•   Nayara Gaban
Aspectos teóricos de AD
•     Disciplina relativamente recente tem cerca de 50
  anos, e seus teóricos vem de outras disciplinas como
  linguística, matemática, química, etc.
•     Sua maior preocupação gira em torno da
  organização para que o usuário tenha acesso aos
  documentos que necessita.
•     Implica relações com vários outros assuntos e
  flexibilidade em sua construção.
•     Nenhuma agência ou instituição estabelece para
  todos os documentos, processos e estágios de AD. Assim, a
  AD tenta criar sua própria terminologia, fazendo uso de
  termos aceitos em outras disciplinas como qualificação do
  significado de expressões usadas na linguagem cotidiana.
•     Este propósito tem finalidade de eliminar a
  ambiguidade léxica e dominar com propriedade todos e
  cada um dos componentes e operações que integram a AD.
•     Neste sentido, têm-se que trabalhar para elevar uma
  tabela em que cada um dos elementos destas operações é
  individualizado, identificado e classificado.
Origens de AD
•     Se olharmos atentamente para o processo de
  circulação da informação entre o produtor e o usuário
  compreenderemos o papel de intermediário atribuído ao
  difícil conjunto de operações englobadas sob o termo
  AD, que se divide em dois: análise dos documentos e
  análise das necessidades documentárias.
•      Assim, seu objetivo é duplo: o documento por um
  lado, e a pergunta necessária para localizar o documento
  por outro.
Contribuições Conceituais
“extração do significado de documentos escritos”
- Gardin
“uma operação ou conjunto de operações que passam a representar
o conteúdo de um documento de uma forma diferente da
original, para facilitar a consulta ou recuperação”
- Goyaud
“aquilo que serve para identificar um documento e seu conteúdo, a
fim de facilitar a busca da informação publicada”
- Brugghen
“ o estudo do documento para extrair as características do seu
conteúdo” - Couture
“como uma operação ou conjunto de operações focado em
representar o conteúdo de um documento de uma forma diferente
da original, a fim de facilitar sua consulta e sua consulta ou
referência, numa fase posterior” - Chaumier
Estrutura conceitual da AD
•O processo de AD, praticado em documentos primários, busca
obter documentos secundários que são representativos dos
originais
•A matéria prima da AD são as unidades texto-contextual
•O objeto de AD são também as demandas de documentos dos
usuários.
•Principais variações na AD: o conhecimento do analista; e o
momento em que o determinado documento foi produzido.
•Interdisciplinar: cognitiva, textual e lógica.
•O processo cognitivo constitui-se de três momentos
fundamentais: compreensão, interpretação e síntese.
•Exige métodos rigorosos para validar a qualidade do produto.
Problemas de AD
“Se esquecermos momentaneamente o aspecto formal dos documentos e
se concentrar apenas em seu conteúdo, podemos estabelecer três
categorias de problemas no AD por um lado, e dado que a grande maioria
dos textos são escritos em uma linguagem natural, o primeiro
problema surge quando se trata de analisar esses textos é, obviamente, de
natureza linguística. O segundo, também especialmente relacionadas
com o conteúdo do documento é de natureza cognitiva (em função dos
"esquemas" do autor e as convicções do analista). Eo
terceiro, porque AD nasce com a intenção de melhorar a circulação
de documentos, recuperando-se os que satisfazem certas
necessidades documentarias.”
Funções de AD
Identificação: Como técnica auxiliar para o
desenvolvimento da pesquisa científica e através de suas
diversas operações, visa identificar e localizar qualquer
documento, no contexto de uma determinada
coleção e contribuir para o conhecimento do seu
conteúdo (representado atraves de termos significativo ou um
breve resumo).
Transformação: É obrigatorio sua capacidade transformação e
reformulação dos documentos originais outros secundários,
meramente informativo.
Recuperação: Promove a recuperação documental, que só
será viável se for baseada em uma técnica rigorosa de
análise.
Intermediária: AD não é um fim em si mesmo mas um
meio cujo resultado final, incorporados em uma
variedade de produtos documentários
(catálogos, índices, resumoos), se encaminha o uso direto
da comunidade de usuários, o que facilitará a consulta
dos documentos originais, para serem mais
acessíveis. Para fazer isso, AD deve
reunir dois requisitos básicos: objetividade e
padronização.
Estrutura dicotómica de AD
  AD caracterizada por numerosas relações duplas –
   principalmente da ciência e linguagem
  Dicotomias como algo consubstancial com a AD
  Documentos bibliográficos x não bibliográficos
  AD também como uma questão do usuário que
   resulta em uma nova dicotomia entre documento e
   pergunta
 Homem x máquina
 Presença do analista é absolutamente essencial – ela
  necessita de ambos agentes operativos
 Linguagem natural – onde se apresentam os textos
  documentais
 Linguagem documental – linguagem artificial criada pelo
  analista para melhorar a eficácia do processo de análise e do
  produto resultante
 Enriquece o horizonte especulativo
As outras Análises de Conteúdo
 A análise documental necessita ser delimitada e
  diferenciada de outros tipos de análise de conteúdo que não
  têm a qualificação de documental.
 Em alguns casos, pode se aproximar de outras realizações
  com fins idênticos.
 De acordo com objetivos comuns, vamos tentar
  diferenciar AD em alguns desses outros testes, é o caso de
  análise de conteúdo, lingüística, semiótica e literária.
 A análise de conteúdo é uma metodologia para as ciências
 sociais para estudos de conteúdo
 em Comunicação e textos que parte de uma
 perspectiva quantitativa, analisando numericamente a
 frequência de ocorrência de determinados
 termos, construções e referências em um dado
 texto. Assim, a AD trabalha com documentos, enquanto a
 análise de conteúdo atua em
 mensagens (comunicação). Quanto aos objetivos, visa a
 representação simplificada da AD de informação
 para armazenamento e recuperação, e análise de
 conteúdo será direcionado para o tratamento de
 mensagens para inferir novas realidades informativas.
 A análise do texto centra-se na declaração como parte do
  discurso, com tudo o que
  implica limitações, contradições e inconsistências. Nesta
  análise convergem múltiplas influências técnicas e
  metodológicas que vão desde a lógica, a psicanálise de
  Lacan,lingüística estrutural, a análise da distribuição e do
  discurso de Harris, transformacional de Chomsky, para o
  trabalho de análise estrutural da história de Levi-
  Strauss e Greimas
 Sua natureza é qualitativa, tentando conhecer as
  condições de produção da fala, e nela existem três níveis de
  abordagem: análise sintática e paralingüísticos (levando
  a estruturas formais gramaticais), análise lógica (layout e
  estrutura do discurso) e análise incomunselementos
  formais (omissões, silêncios, etc) .
 A análise de contingência tem como objetivo determinar a
  estrutura do texto, para extrair as relações entre os
  elementos de uma mensagem previamente definidos.
 Com base nas reflexões de Osgood, dizer que esta análise
  não aumenta a freqüência de ocorrência de um
  significante em um texto, mas sim abrange os mesmos
  significados para diferentes proximidade, significativas e / ou
  redundância destes, estabelecer relações entre elementos de
  uma mesma unidade contextual!
 Quanto à análise semiótica e linguística, devemos
 esclarecer que eles são parte da AD, mas isso vai muito
 mais longe do que qualquer um, para levar em conta
 fatores extra-linguístico que aumentam os resultados.
 Enquanto isso, a análise literária varia de acordo
  com os padrões da escola e do pensamento, não há
  preocupação com um nível de metalinguagem ou
  tradução e formalização dos procedimentos na
  organização de um texto, o alvo da AD
Referência

PINTO MOLINA, M. Aspectos teóricos de AD. In: ______. In:
Análisis documental: fundamentos y procedimientos. 2. ed. rev.
y aum. Madrid: EUDEMA, 1993. cap. 5, p. 76-89.

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Aspectos Teoricos de Analise Documentaria

  • 1. Universidade Federal de São Carlos CECH – Centro de Educação e Ciências Humanas Disciplina: Análise Documentária Docente: Raquel I. Prado Leite de Souza
  • 2. Amanda Oliveira • Bianca Casonato • Klicia Mendonça • Matheus Almeida • Nayara Gaban
  • 3. Aspectos teóricos de AD • Disciplina relativamente recente tem cerca de 50 anos, e seus teóricos vem de outras disciplinas como linguística, matemática, química, etc. • Sua maior preocupação gira em torno da organização para que o usuário tenha acesso aos documentos que necessita. • Implica relações com vários outros assuntos e flexibilidade em sua construção.
  • 4. Nenhuma agência ou instituição estabelece para todos os documentos, processos e estágios de AD. Assim, a AD tenta criar sua própria terminologia, fazendo uso de termos aceitos em outras disciplinas como qualificação do significado de expressões usadas na linguagem cotidiana. • Este propósito tem finalidade de eliminar a ambiguidade léxica e dominar com propriedade todos e cada um dos componentes e operações que integram a AD. • Neste sentido, têm-se que trabalhar para elevar uma tabela em que cada um dos elementos destas operações é individualizado, identificado e classificado.
  • 5. Origens de AD • Se olharmos atentamente para o processo de circulação da informação entre o produtor e o usuário compreenderemos o papel de intermediário atribuído ao difícil conjunto de operações englobadas sob o termo AD, que se divide em dois: análise dos documentos e análise das necessidades documentárias. • Assim, seu objetivo é duplo: o documento por um lado, e a pergunta necessária para localizar o documento por outro.
  • 6. Contribuições Conceituais “extração do significado de documentos escritos” - Gardin “uma operação ou conjunto de operações que passam a representar o conteúdo de um documento de uma forma diferente da original, para facilitar a consulta ou recuperação” - Goyaud “aquilo que serve para identificar um documento e seu conteúdo, a fim de facilitar a busca da informação publicada” - Brugghen “ o estudo do documento para extrair as características do seu conteúdo” - Couture “como uma operação ou conjunto de operações focado em representar o conteúdo de um documento de uma forma diferente da original, a fim de facilitar sua consulta e sua consulta ou referência, numa fase posterior” - Chaumier
  • 7. Estrutura conceitual da AD •O processo de AD, praticado em documentos primários, busca obter documentos secundários que são representativos dos originais •A matéria prima da AD são as unidades texto-contextual •O objeto de AD são também as demandas de documentos dos usuários. •Principais variações na AD: o conhecimento do analista; e o momento em que o determinado documento foi produzido. •Interdisciplinar: cognitiva, textual e lógica. •O processo cognitivo constitui-se de três momentos fundamentais: compreensão, interpretação e síntese. •Exige métodos rigorosos para validar a qualidade do produto.
  • 8.
  • 9. Problemas de AD “Se esquecermos momentaneamente o aspecto formal dos documentos e se concentrar apenas em seu conteúdo, podemos estabelecer três categorias de problemas no AD por um lado, e dado que a grande maioria dos textos são escritos em uma linguagem natural, o primeiro problema surge quando se trata de analisar esses textos é, obviamente, de natureza linguística. O segundo, também especialmente relacionadas com o conteúdo do documento é de natureza cognitiva (em função dos "esquemas" do autor e as convicções do analista). Eo terceiro, porque AD nasce com a intenção de melhorar a circulação de documentos, recuperando-se os que satisfazem certas necessidades documentarias.”
  • 10. Funções de AD Identificação: Como técnica auxiliar para o desenvolvimento da pesquisa científica e através de suas diversas operações, visa identificar e localizar qualquer documento, no contexto de uma determinada coleção e contribuir para o conhecimento do seu conteúdo (representado atraves de termos significativo ou um breve resumo). Transformação: É obrigatorio sua capacidade transformação e reformulação dos documentos originais outros secundários, meramente informativo.
  • 11. Recuperação: Promove a recuperação documental, que só será viável se for baseada em uma técnica rigorosa de análise. Intermediária: AD não é um fim em si mesmo mas um meio cujo resultado final, incorporados em uma variedade de produtos documentários (catálogos, índices, resumoos), se encaminha o uso direto da comunidade de usuários, o que facilitará a consulta dos documentos originais, para serem mais acessíveis. Para fazer isso, AD deve reunir dois requisitos básicos: objetividade e padronização.
  • 12. Estrutura dicotómica de AD  AD caracterizada por numerosas relações duplas – principalmente da ciência e linguagem  Dicotomias como algo consubstancial com a AD  Documentos bibliográficos x não bibliográficos  AD também como uma questão do usuário que resulta em uma nova dicotomia entre documento e pergunta
  • 13.  Homem x máquina  Presença do analista é absolutamente essencial – ela necessita de ambos agentes operativos  Linguagem natural – onde se apresentam os textos documentais  Linguagem documental – linguagem artificial criada pelo analista para melhorar a eficácia do processo de análise e do produto resultante  Enriquece o horizonte especulativo
  • 14. As outras Análises de Conteúdo  A análise documental necessita ser delimitada e diferenciada de outros tipos de análise de conteúdo que não têm a qualificação de documental.  Em alguns casos, pode se aproximar de outras realizações com fins idênticos.  De acordo com objetivos comuns, vamos tentar diferenciar AD em alguns desses outros testes, é o caso de análise de conteúdo, lingüística, semiótica e literária.
  • 15.  A análise de conteúdo é uma metodologia para as ciências sociais para estudos de conteúdo em Comunicação e textos que parte de uma perspectiva quantitativa, analisando numericamente a frequência de ocorrência de determinados termos, construções e referências em um dado texto. Assim, a AD trabalha com documentos, enquanto a análise de conteúdo atua em mensagens (comunicação). Quanto aos objetivos, visa a representação simplificada da AD de informação para armazenamento e recuperação, e análise de conteúdo será direcionado para o tratamento de mensagens para inferir novas realidades informativas.
  • 16.  A análise do texto centra-se na declaração como parte do discurso, com tudo o que implica limitações, contradições e inconsistências. Nesta análise convergem múltiplas influências técnicas e metodológicas que vão desde a lógica, a psicanálise de Lacan,lingüística estrutural, a análise da distribuição e do discurso de Harris, transformacional de Chomsky, para o trabalho de análise estrutural da história de Levi- Strauss e Greimas  Sua natureza é qualitativa, tentando conhecer as condições de produção da fala, e nela existem três níveis de abordagem: análise sintática e paralingüísticos (levando a estruturas formais gramaticais), análise lógica (layout e estrutura do discurso) e análise incomunselementos formais (omissões, silêncios, etc) .
  • 17.  A análise de contingência tem como objetivo determinar a estrutura do texto, para extrair as relações entre os elementos de uma mensagem previamente definidos.  Com base nas reflexões de Osgood, dizer que esta análise não aumenta a freqüência de ocorrência de um significante em um texto, mas sim abrange os mesmos significados para diferentes proximidade, significativas e / ou redundância destes, estabelecer relações entre elementos de uma mesma unidade contextual!
  • 18.  Quanto à análise semiótica e linguística, devemos esclarecer que eles são parte da AD, mas isso vai muito mais longe do que qualquer um, para levar em conta fatores extra-linguístico que aumentam os resultados.
  • 19.  Enquanto isso, a análise literária varia de acordo com os padrões da escola e do pensamento, não há preocupação com um nível de metalinguagem ou tradução e formalização dos procedimentos na organização de um texto, o alvo da AD
  • 20. Referência PINTO MOLINA, M. Aspectos teóricos de AD. In: ______. In: Análisis documental: fundamentos y procedimientos. 2. ed. rev. y aum. Madrid: EUDEMA, 1993. cap. 5, p. 76-89.