Este poema explora temas de perda, saudade e desejo através da perspectiva de alguém que está tentando superar o fim de um relacionamento amoroso. Ao longo do poema, há referências à distância física entre os amantes, às memórias que permanecem e à dor da ausência da pessoa amada.
Diários do Desassossego retrata a condição da alma humana através das confissões expostas em cada um de seus poemas. Em cada verso sobressaem reflexões e uma sensibilidade que vai aflorando a cada página. Sintetiza angústias, sonhos, incertezas sem descanso.
O desassossego é parte do contexto humano. Mais que simples angústia, é a intuição da existência em toda a sua complexidade amorfa. Não existe trégua para o poeta, seu espírito apenas apreende o universo em seu vazio e o descreve conforme às próprias vistas, coisas reconhecidamente íntimas. A transformação que lhe sussurra às entranhas lhe empurra o mundo goela abaixo
A vida, um enigma a ser decifrado, não poupa a ninguém da dor. A perplexidade diante dela, que não oferece sossego aos que buscam respostas, deixa apenas o refúgio das sensações que estão atrás dos sentidos, constatações em preto e branco. Uma revelação às avessas, descobrindo a razão de todas as coisas no nada e na ausência. O desejo não tem outro papel que não o de se mover neste limbo.
A palavra desassossego refere-se a uma perturbação existencial presente na inquietação e incerteza inerentes a tudo o que é narrado. O livro assume dimensões inesperadas tal como uma bíblia sem deus, numa eterna brevidade contínua. O poeta repleto de dúvidas e hesitações parece estar sempre à procura de algo, mas não sabe exatamente o quê. Um balanço sobre a vida, a solidão, o amor, a saudade. Um livro vivo, intrigante, envolvente, interminável. Definitivamente perturbador.
Pablo Neruda Vinte poemas de amor e uma cancao desesperadaCarlos Elson Cunha
Este documento apresenta uma introdução e notas de tradução de poemas de Pablo Neruda traduzidos para o português por Eric Ponty. O documento lista três coleções de poemas traduzidas: "Vinte poemas de amor & Uma canção desesperada & Outros Poemas", "Cem Sonetos de Amor" e "Nota Para Uma Opaca Substancia". Eric Ponty explica que sempre admirou a poesia de Neruda e que traduzi-la foi uma forma de internalizar sua voz poética.
Este documento é uma introdução à edição de poemas de Pablo Neruda traduzidos para o português pelo tradutor Eric Ponty. A introdução inclui notas do tradutor sobre sua motivação para traduzir Neruda e sobre os poemas incluídos nesta edição, como trechos de "Vinte poemas de amor", "Cem Sonetos de Amor" e "Crepusculario".
Rosa Lobato Faria foi uma escritora, poetisa e atriz portuguesa nascida em 1932. Ela trabalhou em vários campos como romancista, argumentista, cronista, atriz de teatro, cinema e televisão. Sua carreira literária começou mais tarde na vida, aos 63 anos, quando publicou seu primeiro livro. Ela escreveu vários romances, poemas e letras de música ao longo de sua carreira.
O documento apresenta trechos da obra de diversos poetas brasileiros, incluindo Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho e Fernando Pessoa. Há sonetos, poemas e citações que refletem sobre temas como amor, esperança, solidão e a passagem do tempo. O documento permite navegar entre os poetas e ler mais de suas obras.
O documento apresenta trechos da obra de diversos poetas brasileiros, incluindo Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho e Fernando Pessoa. Há sonetos, poemas e citações que refletem sobre temas como amor, esperança, solidão e a passagem do tempo. O texto permite ao leitor conhecer um pouco da riqueza da poesia brasileira.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos autores brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Raul de Leoni. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e natureza.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos poetas brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa e Carlos Drummond de Andrade. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e saudade. O documento também fornece informações biográficas sobre cada poeta.
Diários do Desassossego retrata a condição da alma humana através das confissões expostas em cada um de seus poemas. Em cada verso sobressaem reflexões e uma sensibilidade que vai aflorando a cada página. Sintetiza angústias, sonhos, incertezas sem descanso.
O desassossego é parte do contexto humano. Mais que simples angústia, é a intuição da existência em toda a sua complexidade amorfa. Não existe trégua para o poeta, seu espírito apenas apreende o universo em seu vazio e o descreve conforme às próprias vistas, coisas reconhecidamente íntimas. A transformação que lhe sussurra às entranhas lhe empurra o mundo goela abaixo
A vida, um enigma a ser decifrado, não poupa a ninguém da dor. A perplexidade diante dela, que não oferece sossego aos que buscam respostas, deixa apenas o refúgio das sensações que estão atrás dos sentidos, constatações em preto e branco. Uma revelação às avessas, descobrindo a razão de todas as coisas no nada e na ausência. O desejo não tem outro papel que não o de se mover neste limbo.
A palavra desassossego refere-se a uma perturbação existencial presente na inquietação e incerteza inerentes a tudo o que é narrado. O livro assume dimensões inesperadas tal como uma bíblia sem deus, numa eterna brevidade contínua. O poeta repleto de dúvidas e hesitações parece estar sempre à procura de algo, mas não sabe exatamente o quê. Um balanço sobre a vida, a solidão, o amor, a saudade. Um livro vivo, intrigante, envolvente, interminável. Definitivamente perturbador.
Pablo Neruda Vinte poemas de amor e uma cancao desesperadaCarlos Elson Cunha
Este documento apresenta uma introdução e notas de tradução de poemas de Pablo Neruda traduzidos para o português por Eric Ponty. O documento lista três coleções de poemas traduzidas: "Vinte poemas de amor & Uma canção desesperada & Outros Poemas", "Cem Sonetos de Amor" e "Nota Para Uma Opaca Substancia". Eric Ponty explica que sempre admirou a poesia de Neruda e que traduzi-la foi uma forma de internalizar sua voz poética.
Este documento é uma introdução à edição de poemas de Pablo Neruda traduzidos para o português pelo tradutor Eric Ponty. A introdução inclui notas do tradutor sobre sua motivação para traduzir Neruda e sobre os poemas incluídos nesta edição, como trechos de "Vinte poemas de amor", "Cem Sonetos de Amor" e "Crepusculario".
Rosa Lobato Faria foi uma escritora, poetisa e atriz portuguesa nascida em 1932. Ela trabalhou em vários campos como romancista, argumentista, cronista, atriz de teatro, cinema e televisão. Sua carreira literária começou mais tarde na vida, aos 63 anos, quando publicou seu primeiro livro. Ela escreveu vários romances, poemas e letras de música ao longo de sua carreira.
O documento apresenta trechos da obra de diversos poetas brasileiros, incluindo Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho e Fernando Pessoa. Há sonetos, poemas e citações que refletem sobre temas como amor, esperança, solidão e a passagem do tempo. O documento permite navegar entre os poetas e ler mais de suas obras.
O documento apresenta trechos da obra de diversos poetas brasileiros, incluindo Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho e Fernando Pessoa. Há sonetos, poemas e citações que refletem sobre temas como amor, esperança, solidão e a passagem do tempo. O texto permite ao leitor conhecer um pouco da riqueza da poesia brasileira.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos autores brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Raul de Leoni. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e natureza.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos poetas brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa e Carlos Drummond de Andrade. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e saudade. O documento também fornece informações biográficas sobre cada poeta.
Dois é o número natural que segue o um e precede o três. Dois é o primeiro número primo e é o único que é par. A dualidade de todas as coisas é uma noção importante na maioria das culturas e religiões. A mais comum dicotomia filosófica talvez seja aquela que opõe o bem e o mal. Na dialética hegelliana o processo de antítese cria duas
perspectivas a partir de uma. Na filosofia de Pitágoras, a díade é a segunda coisa criada. Na química o 2 é o número atômico do hélio, um gás nobre.
Dois é um livro que coloca em cheque tudo o que pensamos sobre o amor. Reúne em seus poemas um pouco de nossas obsessões mais íntimas com uma percepção em linhas intocáveis e afiadas. A beleza do mito do amor é seu mistério inacessível, seu enigma não decifrado.
A vida a dois nos traz instantes de ternura soprados pelo vento que quando menos esperamos invade sem pedir licença nossa casa. Sensações diversas passam a rondar nosso terreno. O amor, sem dúvida, é o sinalizador do prazer, uma força que quebra as trevas e traz conforto. O amor é a poesia dos sentidos. O calor do seu toque, a
magia do desejo intenso, a essência poética e amorosa. O amor do aconchego, da harmonia, da fantasia, da necessidade, das carícias. Escrever sobre o amor é romper a tranca da clausura dos preconceitos, dos enganos e desenganos, do livre arbítrio, da perplexidade perante as diferenças, dos sofrimentos sem medidas e sem fronteiras.
Todo o fascínio e toda dificuldade de ser um casal, reside no fato do casal encerrar, ao mesmo tempo duas individualidades e uma conjunção diante dos desencontros, das armadilhas, das inseguranças inerentes à vida. O casal contém dois sujeitos, dois desejos, duas inserções no mundo, duas percepções do mundo, duas histórias de
vida, dois projetos de vida, duas identidades individuais que, na relação amorosa, precisam conviver como uma conjunção. Precisa ser um desejo conjunto, uma história de vida conjugal, um projeto de vida do casal, uma identidade conjugal. Como ser dois sendo um? Como ser
um sendo dois?
Vinte poemas de amor e uma canção desesperada, Pablo NerudaZanah
Este documento é uma introdução e notas de apresentação para uma edição de poemas de Pablo Neruda traduzidos para o português pelo tradutor Eric Ponty. A edição inclui poemas retirados de três obras de Neruda: Cem Sonetos de Amor, Crepusculario e Vinte poemas de amor y una canción desesperada. O tradutor explica seu processo de traduzir Neruda para exorcizar a influência do estilo poético do autor em seu próprio trabalho.
Este documento é um livro de poesias intitulado "Uma Lua de Urano" escrito por Rafa Rodriguez. O livro contém 29 poemas curtos que exploram temas como amor, saudade, inspiração, angústia e reflexão. A introdução agradece a inspiração de pessoas importantes para o autor e dedica a obra para alguém especial.
Memento Mori V Noite De Poesia Márcia Maranhão de ContiMemento Mori
O documento apresenta a biografia da poetisa Márcia Maranhão de Conti e resumos de seus poemas ainda não publicados no livro "Luar nos Porões". São descritos os temas intensos da dor humana e sentimentos primitivos abordados em seus versos, além de amor, perda e solidão.
Este documento apresenta uma lista de importantes poetas brasileiros com breves biografias e exemplos de sua poesia. Os poetas incluem Vinícius de Moraes, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade, Álvares de Azevedo e José Antonio Jacob, entre outros. O leitor pode clicar nos nomes dos poetas para ler mais sobre sua obra.
O documento é uma coleção de poemas do escritor português José Saramago. Os poemas exploram temas como memórias da infância, amor, natureza e reflexões sobre a vida e a passagem do tempo. A linguagem é figurativa e evocativa, com imagens poéticas que despertam sentimentos e questionamentos.
O documento é uma coleção de poemas e textos biográficos do poeta brasileiro José Martins Fontes. Apresenta detalhes sobre sua vida e obra, incluindo que ele nasceu em Santos em 1884, publicou seus primeiros poemas aos 8 anos de idade, e se tornou um importante poeta durante sua vida, tendo publicado vários livros e poemas celebrando sua cidade natal e temas patrióticos.
1) O poema descreve a paisagem do rio Mondego e da cidade de Coimbra vista ao luar, onde sentimentos de amor e saudade são evocados.
2) O poema é dedicado ao pai do autor e celebra o trabalho árduo dos camponeses representado pela enxada.
3) O poema descreve as férias da Páscoa como um período para descansar, brincar e encontrar amigos, mas também para ler.
1) Os poemas exploram temas como amor, saudade, perda e passagem do tempo de maneiras líricas e introspectivas.
2) Os poemas abordam as complexidades das relações humanas e emoções através de imagens poéticas e reflexões sobre a vida.
3) A coletânea reúne poemas de diversos autores portugueses que expressam de forma sensível experiências humanas universais.
1) O documento contém vários poemas do autor Silvio Luzardo arquivados em uma biblioteca, que podem ser lidos clicando nos números da estante.
2) Os poemas tratam de temas como amor, saudade, natureza e reflexão sobre a vida e o tempo.
3) Muitos poemas expressam paixão e desejo amoroso através de imagens sensuais.
O Floral Poético - Com outra apresentação mais atual.Daniel Amaral
Este documento contém várias poesias escritas por Daniel Amaral. As poesias abordam temas como a poesia, o amor, a tristeza, as mulheres e a passagem do tempo. O autor expressa seus sentimentos e visão de mundo através do uso da linguagem poética.
1) O documento descreve três gerações da poesia romântica brasileira, com ênfase na natureza, medievalismo e sentimentalismo na primeira geração. 2) A segunda geração se caracterizou pelo spleen e influência de Lord Byron. 3) A terceira geração se destacou pelo condoreirismo e poesia social e abolicionista, como a de Castro Alves sobre o navio negreiro.
O documento descreve uma pessoa se banhando no rio Jequitinhonha, expressando como cada braçada traz um sorriso e como as cores do mundo variam na água fria e clara. Também fala sobre a solidão da noite e a necessidade de seguir em frente, mesmo em momentos difíceis.
Um coração, um cúpido e um beijo por um poema de amor em portuguêsLeonor Costa
Este documento apresenta vários poemas de amor em português de diferentes autores como Mia Couto, Sophia de Mello Breyner Andresen e Cesário Verde. Os poemas expressam temas como a paixão, a saudade, o desejo e a beleza do amor através de descrições sensuais e imagens poéticas.
Este documento apresenta poemas da poetisa portuguesa Natércia Freire. Inclui poemas como "Canção do Verdadeiro Abandono", "Areia", e "Liberta em pedra" que exploram temas como solidão, natureza, e liberdade.
Este documento apresenta três poemas escritos por diferentes autores. O primeiro poema fala sobre as dificuldades de escrever poesia em um momento de bloqueio criativo e frustração. O segundo poema é um soneto dedicado a uma afilhada, imaginando um mundo de fantasia para ela. O terceiro poema é uma saudação irônica à doença de Parkinson, comparando as limitações impostas pela doença com a eventual derrota da mesma.
Este documento é uma coleção de poemas do autor português Manuel Maria Barbosa Du Bocage, intitulada "Sonetos e Outros Poemas". O texto foi digitalizado por Antonio Luiz Lopes e disponibilizado no site "A Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro" para fins educacionais. A coleção contém vários poemas de amor e desilusão amorosa escritos em diferentes formas poéticas como sonetos.
Este documento é uma coleção de poemas do autor português Manuel Maria Barbosa Du Bocage, intitulada "Sonetos e Outros Poemas". O texto foi digitalizado por Antonio Luiz Lopes e disponibilizado no site "A Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro" para fins educacionais. A coleção contém vários poemas de amor e desilusão amorosa escritos em diferentes formas poéticas como sonetos.
O documento apresenta vários poemas de autores portugueses e brasileiros. Três poemas destacam a fuga do tempo e a necessidade de aproveitar o presente, a dor da perda de um ente querido, e a busca pelo amor em meio às dificuldades da vida.
Dois é o número natural que segue o um e precede o três. Dois é o primeiro número primo e é o único que é par. A dualidade de todas as coisas é uma noção importante na maioria das culturas e religiões. A mais comum dicotomia filosófica talvez seja aquela que opõe o bem e o mal. Na dialética hegelliana o processo de antítese cria duas
perspectivas a partir de uma. Na filosofia de Pitágoras, a díade é a segunda coisa criada. Na química o 2 é o número atômico do hélio, um gás nobre.
Dois é um livro que coloca em cheque tudo o que pensamos sobre o amor. Reúne em seus poemas um pouco de nossas obsessões mais íntimas com uma percepção em linhas intocáveis e afiadas. A beleza do mito do amor é seu mistério inacessível, seu enigma não decifrado.
A vida a dois nos traz instantes de ternura soprados pelo vento que quando menos esperamos invade sem pedir licença nossa casa. Sensações diversas passam a rondar nosso terreno. O amor, sem dúvida, é o sinalizador do prazer, uma força que quebra as trevas e traz conforto. O amor é a poesia dos sentidos. O calor do seu toque, a
magia do desejo intenso, a essência poética e amorosa. O amor do aconchego, da harmonia, da fantasia, da necessidade, das carícias. Escrever sobre o amor é romper a tranca da clausura dos preconceitos, dos enganos e desenganos, do livre arbítrio, da perplexidade perante as diferenças, dos sofrimentos sem medidas e sem fronteiras.
Todo o fascínio e toda dificuldade de ser um casal, reside no fato do casal encerrar, ao mesmo tempo duas individualidades e uma conjunção diante dos desencontros, das armadilhas, das inseguranças inerentes à vida. O casal contém dois sujeitos, dois desejos, duas inserções no mundo, duas percepções do mundo, duas histórias de
vida, dois projetos de vida, duas identidades individuais que, na relação amorosa, precisam conviver como uma conjunção. Precisa ser um desejo conjunto, uma história de vida conjugal, um projeto de vida do casal, uma identidade conjugal. Como ser dois sendo um? Como ser
um sendo dois?
Vinte poemas de amor e uma canção desesperada, Pablo NerudaZanah
Este documento é uma introdução e notas de apresentação para uma edição de poemas de Pablo Neruda traduzidos para o português pelo tradutor Eric Ponty. A edição inclui poemas retirados de três obras de Neruda: Cem Sonetos de Amor, Crepusculario e Vinte poemas de amor y una canción desesperada. O tradutor explica seu processo de traduzir Neruda para exorcizar a influência do estilo poético do autor em seu próprio trabalho.
Este documento é um livro de poesias intitulado "Uma Lua de Urano" escrito por Rafa Rodriguez. O livro contém 29 poemas curtos que exploram temas como amor, saudade, inspiração, angústia e reflexão. A introdução agradece a inspiração de pessoas importantes para o autor e dedica a obra para alguém especial.
Memento Mori V Noite De Poesia Márcia Maranhão de ContiMemento Mori
O documento apresenta a biografia da poetisa Márcia Maranhão de Conti e resumos de seus poemas ainda não publicados no livro "Luar nos Porões". São descritos os temas intensos da dor humana e sentimentos primitivos abordados em seus versos, além de amor, perda e solidão.
Este documento apresenta uma lista de importantes poetas brasileiros com breves biografias e exemplos de sua poesia. Os poetas incluem Vinícius de Moraes, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade, Álvares de Azevedo e José Antonio Jacob, entre outros. O leitor pode clicar nos nomes dos poetas para ler mais sobre sua obra.
O documento é uma coleção de poemas do escritor português José Saramago. Os poemas exploram temas como memórias da infância, amor, natureza e reflexões sobre a vida e a passagem do tempo. A linguagem é figurativa e evocativa, com imagens poéticas que despertam sentimentos e questionamentos.
O documento é uma coleção de poemas e textos biográficos do poeta brasileiro José Martins Fontes. Apresenta detalhes sobre sua vida e obra, incluindo que ele nasceu em Santos em 1884, publicou seus primeiros poemas aos 8 anos de idade, e se tornou um importante poeta durante sua vida, tendo publicado vários livros e poemas celebrando sua cidade natal e temas patrióticos.
1) O poema descreve a paisagem do rio Mondego e da cidade de Coimbra vista ao luar, onde sentimentos de amor e saudade são evocados.
2) O poema é dedicado ao pai do autor e celebra o trabalho árduo dos camponeses representado pela enxada.
3) O poema descreve as férias da Páscoa como um período para descansar, brincar e encontrar amigos, mas também para ler.
1) Os poemas exploram temas como amor, saudade, perda e passagem do tempo de maneiras líricas e introspectivas.
2) Os poemas abordam as complexidades das relações humanas e emoções através de imagens poéticas e reflexões sobre a vida.
3) A coletânea reúne poemas de diversos autores portugueses que expressam de forma sensível experiências humanas universais.
1) O documento contém vários poemas do autor Silvio Luzardo arquivados em uma biblioteca, que podem ser lidos clicando nos números da estante.
2) Os poemas tratam de temas como amor, saudade, natureza e reflexão sobre a vida e o tempo.
3) Muitos poemas expressam paixão e desejo amoroso através de imagens sensuais.
O Floral Poético - Com outra apresentação mais atual.Daniel Amaral
Este documento contém várias poesias escritas por Daniel Amaral. As poesias abordam temas como a poesia, o amor, a tristeza, as mulheres e a passagem do tempo. O autor expressa seus sentimentos e visão de mundo através do uso da linguagem poética.
1) O documento descreve três gerações da poesia romântica brasileira, com ênfase na natureza, medievalismo e sentimentalismo na primeira geração. 2) A segunda geração se caracterizou pelo spleen e influência de Lord Byron. 3) A terceira geração se destacou pelo condoreirismo e poesia social e abolicionista, como a de Castro Alves sobre o navio negreiro.
O documento descreve uma pessoa se banhando no rio Jequitinhonha, expressando como cada braçada traz um sorriso e como as cores do mundo variam na água fria e clara. Também fala sobre a solidão da noite e a necessidade de seguir em frente, mesmo em momentos difíceis.
Um coração, um cúpido e um beijo por um poema de amor em portuguêsLeonor Costa
Este documento apresenta vários poemas de amor em português de diferentes autores como Mia Couto, Sophia de Mello Breyner Andresen e Cesário Verde. Os poemas expressam temas como a paixão, a saudade, o desejo e a beleza do amor através de descrições sensuais e imagens poéticas.
Este documento apresenta poemas da poetisa portuguesa Natércia Freire. Inclui poemas como "Canção do Verdadeiro Abandono", "Areia", e "Liberta em pedra" que exploram temas como solidão, natureza, e liberdade.
Este documento apresenta três poemas escritos por diferentes autores. O primeiro poema fala sobre as dificuldades de escrever poesia em um momento de bloqueio criativo e frustração. O segundo poema é um soneto dedicado a uma afilhada, imaginando um mundo de fantasia para ela. O terceiro poema é uma saudação irônica à doença de Parkinson, comparando as limitações impostas pela doença com a eventual derrota da mesma.
Este documento é uma coleção de poemas do autor português Manuel Maria Barbosa Du Bocage, intitulada "Sonetos e Outros Poemas". O texto foi digitalizado por Antonio Luiz Lopes e disponibilizado no site "A Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro" para fins educacionais. A coleção contém vários poemas de amor e desilusão amorosa escritos em diferentes formas poéticas como sonetos.
Este documento é uma coleção de poemas do autor português Manuel Maria Barbosa Du Bocage, intitulada "Sonetos e Outros Poemas". O texto foi digitalizado por Antonio Luiz Lopes e disponibilizado no site "A Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro" para fins educacionais. A coleção contém vários poemas de amor e desilusão amorosa escritos em diferentes formas poéticas como sonetos.
O documento apresenta vários poemas de autores portugueses e brasileiros. Três poemas destacam a fuga do tempo e a necessidade de aproveitar o presente, a dor da perda de um ente querido, e a busca pelo amor em meio às dificuldades da vida.
2. foram eternos dias a distanciar nossas vidas.
nossos corpos, separados, recriaram seus instintos,
circunspectos, mesclados a um proscênio fosco
atuamos como se nunca houvéssemos nos encontrado,
nos tocado, nos provado, nos revelado,
determinados, sob um céu ordinário.
foram eternos dias a desamarrar nossos destinos,
a silenciar nossos gritos em nossa cama.
e a cada noite eu os ouvia, nesta cama agora vazia,
nossos fôlegos sob esta mesma lua.
tua saliva e tua secreção a corromper todos os hinos
onde agora só restam demônios.
foram eternos dias apagando nossos nomes,
o céu de tua boca, abrigo do falo insistente,
agora apenas um vácuo inconstante.
tantos foram os nós nunca desfeitos,
éramos anjos tentando saciar nossas fomes,
tentando iludir a dor persistente.
foram eternos dias que escreveram nossa história,
a tua voz persiste ainda na noite escura.
a tua falta ocupa o espaço do ambiente,
doce ausência em minha memória,
amargo sabor neste dia que se inicia.
nossas vitórias, nossas derrotas são um perjúrio.
foram eternos dias que fecharam minhas feridas,
estancaram o sangue à minha revelia
3. nas avenidas do meu infortúnio,
entre os clamores dos meus dias.
bardo errante sem rumo
imerso em delírios, pecados e loucura.
foram eternos dias a consolidar nossos receios
entre os credos de tua púbis sob esta sombra nua.
nossa intimidade subverteu nossa lua
renegando a inexistente paz de nossa teia,
do que passou a se chamar presente,
em nossas faces somente a negrura.
de ti trago memórias
que o tempo cuidou em preservar,
voos de ícaros que ainda amanhecem
no orvalho da minha sede
pela febre do teu corpo
que em mim nunca se extinguiu.
minhas mãos ainda te buscam
ainda que há muito já não te toquem.
perco-me em minha insensatez
colhendo alegorias, ilusões,
acorrentado à tua miragem,
quimera de deslumbramento
dos meus infinitos enganos.
à noite, no espelho é o teu rosto que vejo.
4. são para ti as rubras rosas que trago,
é por ti que pulsa o sangue em minhas veias,
é teu este meu grito mudo.
são para os teus peitos
este toque dos meus dedos.
ecos da tua voz me trazem
tuas palavras agora antigas.
te ouço ainda mesmo que ausente
e me sopras ventos de nostalgia
que vagam pelas esquinas dos meus dias.
o hálito morno de tua respiração
me invade o fôlego
e me torno o avesso do meu avesso.
restaram pequenas palavras
que me sussurravas com tua voz muda
quando me pedias que te ouvisse,
quando me pedias que te tocasse,
quando me pedias:
me beija, me fode.
te trago dentro de mim,
te fiz parte de mim,
caminhas ao lado dos meus passos,
pisando comigo este mesmo chão
e me conduzes ao longo do dia
para algum vago sitio,
para algum improvável lugar.
5. caminhamos juntos pela mesma estrada
mas há muito já não há mais estrada,
somente o rastro que nossas feridas deixaram.
somente um abismo profundo e negro.
um vazio, implorando aos gritos
que algo o preencha.
provo teu negro amor,
teus lábios amargos
na escuridão de nosso beijo.
o espelho reflete nossos corpos nus
e o negrume que nos acompanha.
púbis clara,
lua rara,
nossa roupas
pelo chão
da sala.
teus olhos imóveis
são pedras preciosas
a comprar o vazio da cama.
uma mulher vazia de sonhos.
tua beleza,
que me fez te desejar
acabou por sublimar
as outras tantas
6. que já desejei
como se todas as outras
tivessem em ti se consolidado.
rosa
escarlate
banhada
no orvalho
das minhas lágrimas.
rosa a me ferir
com seus espinhos.
tua voz
branca,
descrente,
como uma anêmona
entoa num cântico profano
o desalento deste amor
numa longa e triste canção.
o espelho refletindo nossos sexos
e a triste constatação de teu olhar imóvel
como pedras preciosas
a comprar o vazio da cama.
no escuro do quarto
sinto o calor de tuas mãos
e da urgência com que gozas.
a te chupar,
a lambuzar meu rosto
com o teu suco.
7. a sentir os teus dedos
que me acariciam
cada um de meus sentidos entorpecidos
como o despertar de um sonho
que insiste em não terminar.
diante de teus lábios amargos
me torno tua sombra,
um cão fiel,
um obsceno fruto, teu mel
a tornar amarga a minha vida.
atmosfera escura,
lua obtusa,
acredito em tua mentira
mais uma vez: sou tua.
penetraste meus vãos misteriosos,
minha alma de mulher.
ocupaste meus espaços,
provaste do meu mel,
do meu corpo te embriagaste.
bebeste em minha fonte,
percorreste minhas formas,
minhas fendas, minhas frestas,
meus recôncavos,
me fizeste te desejar.
8. conheces agora o objeto
de meus suspiros,
conheces a causa
de minha doce e oculta desesperança.
conheces meus sonhos,
que perpetuo mesmo acordada,
conheces minha voz
naquilo o que calo.
conheces meu sorriso
onde se escondem minhas lágrimas.
perdoa-me por não me amares.
te busco em todas as outras
no áspero, sinuoso rio dos abraços.
às vezes vejo tuas mãos
outras são teus pelos, outras
teus lábios iguais ao teu sexo.
a vida explode
por todas as frestas da cidade:
pernas, bocas, seios, bundas.
sou apenas carne e osso.
como era teu nome?
helena, vera
sara, daniela?
perdeu-se na desordem
9. de tantas noites e tantos dias,
perdeu-se na enxurrada
dos acontecimentos.
que importa um nome
a esta hora da noite?
que importa um nome
sob este teto
diante dos copos e talheres
e lâmpadas e torneiras?
quanta coisa se perde
nesta vida,
este deslumbramento que me conduz
por avenidas e vaginas
a me consumir
em noites subterrâneas.
caminhavas comigo
por esquinas de assombro,
teu fogo perpétuo
aguardando que o dia viesse
enquanto nos perdíamos
em sorrisos, em carícias,
em conversas, no amor
feito sem pressa.
desvelo, promessas,
e os carinhos mais doces
e mais devassos a explodir
10. no centro de tuas coxas,
no profundo de tua noite ávida.
gosto de orelha e de vagina
em minha boca,
língua no cu,
nos pentelhos.
sua maciez chegava
voando por sobre o instante,
por sobre o mar, por sobre o fumo,
sobre a primavera,
quando colocavas
tuas mãos em meu peito
como duas asas.
quando tuas mãos tocavam as minhas
se detinham
como se muito antes
já as tivessem tocado,
como se antes de aqui estar
já houvessem chegado.
nesta cama, selvagem e doce,
eras entre o prazer e o sonho,
entre a fúria e a calma.
ainda quando não existias
eu já te buscava,
buscava em tua boca
o sabor de tua íntima vida.
longe de ti
11. sigo pulsando como um relógio
entre automóveis e motos ,
entre outdoors,
nos shoppings,
nos bares,
pulsando no meio da noite.
sob o sol, sob a chuva,
debaixo das roupas,
debaixo da pele.
que importa um nome?
posso te chamar nuvem.
posso te chamar horizonte.
sou somente um bardo,
órfão da perdida esperança
vagando pelas ruas
imundas de salvador,
descrente da própria andança.
sou somente um bardo
escrevendo a minha sorte
na pauta do improvável acaso,
em linhas tortas,
ausentes escolha e norte.
sou somente um bardo errante
sem parada, sem me comover,
12. leve como o vento que uiva.
mais do que os olhos enxergam
e palavras possam descrever.
andei pelas avenidas
até minhas pernas se confundirem
com o asfalto.
ouvi as vozes de amigos desaparecidos
e de antigas paixões
perdidas num passado distante.
tantos anos, tantas mudanças,
tanta coisa mudou.
mas tudo permanece tão igual
reverberando nas paredes.
à noite vi o meu reflexo no espelho
e não reconheci meu próprio rosto,
somente meu olhar vazio.
eu podia sentir o sangue
em minhas veias
tão negro e tóxico
como a chuva ácida
que cai sobre as ruas de são paulo.
caminhei por ruelas, becos e travessas
seguindo o eco de meus próprios passos
para tentar fugir de mim mesmo
e encontrar um refúgio
profundo e escuro.
13. despi qualquer desesperança
que ainda restasse,
deixei o momento calar.
deixei a manhã chegar
para esquecer os relógios,
os infernos e os paraísos.
menti, enganei, aprendi.
fui óbvio, objetivo, prático.
bebi, fumei, cheirei,
tomei comprimidos.
perdi a fé.
li, escrevi, rasguei.
saí pela porta dos fundos.
disse por favor,
obrigado,
sinto muito.
fugi.
gritei.
esqueci.
mantive a calma
sobre a cama desarrumada.
fiz a barba.
fiz planos.
arrumei a casa.
lavei os pratos.
vesti preto.
14. abri a porta do hospício.
dentro de nós
fantasias e credos,
feito forma,
feito faca,
feito fome
que eclode diante dos fatos.
tudo é chama, tudo é lava
a se consolidar em nosso abraço.
dentro do mim
crenças e cristos,
feito falo,
feito fala,
feito fato,
algo que te quer
mais imenso, mais intenso,
eternamente vivo,
insano como um raio.
dentro de nós
ritos e regras,
feito fogo,
feito farpa,
feito foda,
há um fogo que queima
sob o céu da guanabara
15. diante dos nossos equívocos diários.
dentro do mim
versos e excessos,
feito farsa,
feito fel,
feito fera,
um espírito em chamas,
sólido, crítico, ácido
vivendo o inferno de mim mesmo.
o vívido corpo que possuis
envolve-me em suor e visgo.
fodo contigo ao invés de uivar para a lua.
ver-te. tocar-te. no sinuoso caminho
que percorro de fomes e agonias,
colada a tua boca à minha
o instante arde interminável.
fodes como quem acalenta um filho.
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