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A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA
EM INGLATERRA
(SÉCULOS XVII/XVIII)
A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA EM INGLATERRA (SÉCULOS XVII/XVIII)
Joana Cirne | Marília Henriques
ALARGAMENTO DAS ÁREAS
DE CULTIVO
 Os terrenos baldios
começaram a ser anexados
às quintas da nobreza rural.
 Muitas florestas foram
arroteadas e aproveitadas.
 Os openfields (campos
abertos) deram lugar aos
enclosures (campos
vedados).
 Os terrenos pantanosos
foram drenados.
A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA EM INGLATERRA (SÉCULOS XVII/XVIII)
Joana Cirne | Marília Henriques
O sistema antigo de openfields:
 permitia a partilha por todos
de bons e maus solos;
 era um sistema cooperativo;
 era um sistema natural e
seguro do ponto de vista do
ambiente.
De há mais de 100 anos para cá tem sido
concedido um tão grande número de
licenças para vedar as terras comunais que
se calcula haver um terço ou mais de terras
cultivadas do que havia anteriormente (…).
As terras vedadas têm vantagens sobre os
campos abertos porque fornecem abrigo
para o gado, que fica cercado nos campos,
e defendem as searas, impedindo os
animais e as pessoas de as atravessarem.
D’Éon de Beaumont,
Os ócios do cavaleiro (1775).
A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA EM INGLATERRA (SÉCULOS XVII/XVIII)
Joana Cirne | Marília Henriques
• Desenvolver a criação de gado,
rentabilizando-a.
• Obter mais matérias-primas (lã,
leite, carne, peles…).
• Permitir a introdução de máquinas
nos trabalhos agrários.
• Aumentar a produção.
A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA EM INGLATERRA (SÉCULOS XVII/XVIII)
Joana Cirne | Marília Henriques
A vedação dos campos incentivou os donos
das terras a investir recursos e a fazer
inovações nas suas propriedades com o
objetivo de rentabilizar a agricultura e a
pecuária.
A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA EM INGLATERRA (SÉCULOS XVII/XVIII)
Joana Cirne | Marília Henriques
• Aplicação aos trabalhos agrícolas
de algumas máquinas, como a
semeadora de Tull, reduzindo a
mão de obra.
• Junção de argila a calcário nos
terrenos mais arenosos.
• Seleção de sementes e animais.
• Fertilização dos campos com
estrume dos animais.
• Afolhamento quadrienal a
substituir o pousio tradicional.
A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA EM INGLATERRA (SÉCULOS XVII/XVIII)
Joana Cirne | Marília Henriques
• Cruzamento e aperfeiçoamento de raças,
através da seleção dos melhores animais.
• Campos estrumados e maior controlo sobre os
animais e a sua reprodução.
• Aumento do rendimento obtido com carne,
leite e lã.
A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA EM INGLATERRA (SÉCULOS XVII/XVIII)
Joana Cirne | Marília Henriques
• Batata
• Arroz
• Milho maís
• Beterraba
A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA EM INGLATERRA (SÉCULOS XVII/XVIII)
Joana Cirne | Marília Henriques
• MELHORIA DA ALIMENTAÇÃO DA
POPULAÇÃO
(abundância e variedade)
• CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO
• ÊXODO RURAL
• AUMENTO DA PRODUÇÃO
• FORNECIMENTO DE MATÉRIAS-
-PRIMAS, DE MÃO DE OBRA E DE
CAPITAIS PARA A INDÚSTRIA
• DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO
• ARRANQUE DA REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL
A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA
EM INGLATERRA
(SÉCULOS XVII/XVIII)

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  • 3. A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA EM INGLATERRA (SÉCULOS XVII/XVIII) Joana Cirne | Marília Henriques O sistema antigo de openfields:  permitia a partilha por todos de bons e maus solos;  era um sistema cooperativo;  era um sistema natural e seguro do ponto de vista do ambiente. De há mais de 100 anos para cá tem sido concedido um tão grande número de licenças para vedar as terras comunais que se calcula haver um terço ou mais de terras cultivadas do que havia anteriormente (…). As terras vedadas têm vantagens sobre os campos abertos porque fornecem abrigo para o gado, que fica cercado nos campos, e defendem as searas, impedindo os animais e as pessoas de as atravessarem. D’Éon de Beaumont, Os ócios do cavaleiro (1775).
  • 4. A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA EM INGLATERRA (SÉCULOS XVII/XVIII) Joana Cirne | Marília Henriques • Desenvolver a criação de gado, rentabilizando-a. • Obter mais matérias-primas (lã, leite, carne, peles…). • Permitir a introdução de máquinas nos trabalhos agrários. • Aumentar a produção.
  • 5. A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA EM INGLATERRA (SÉCULOS XVII/XVIII) Joana Cirne | Marília Henriques A vedação dos campos incentivou os donos das terras a investir recursos e a fazer inovações nas suas propriedades com o objetivo de rentabilizar a agricultura e a pecuária.
  • 6. A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA EM INGLATERRA (SÉCULOS XVII/XVIII) Joana Cirne | Marília Henriques • Aplicação aos trabalhos agrícolas de algumas máquinas, como a semeadora de Tull, reduzindo a mão de obra. • Junção de argila a calcário nos terrenos mais arenosos. • Seleção de sementes e animais. • Fertilização dos campos com estrume dos animais. • Afolhamento quadrienal a substituir o pousio tradicional.
  • 7. A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA EM INGLATERRA (SÉCULOS XVII/XVIII) Joana Cirne | Marília Henriques • Cruzamento e aperfeiçoamento de raças, através da seleção dos melhores animais. • Campos estrumados e maior controlo sobre os animais e a sua reprodução. • Aumento do rendimento obtido com carne, leite e lã.
  • 8. A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA EM INGLATERRA (SÉCULOS XVII/XVIII) Joana Cirne | Marília Henriques • Batata • Arroz • Milho maís • Beterraba
  • 9. A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA EM INGLATERRA (SÉCULOS XVII/XVIII) Joana Cirne | Marília Henriques • MELHORIA DA ALIMENTAÇÃO DA POPULAÇÃO (abundância e variedade) • CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO • ÊXODO RURAL • AUMENTO DA PRODUÇÃO • FORNECIMENTO DE MATÉRIAS- -PRIMAS, DE MÃO DE OBRA E DE CAPITAIS PARA A INDÚSTRIA • DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO • ARRANQUE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
  • 10. A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA EM INGLATERRA (SÉCULOS XVII/XVIII)