1. MÉTODO DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE
PROBLEMAS (MASP)
Também conhecido por Método dos 8 Passos (ou
método dos 8 Ps).
1. Identificação do Problema;
2. Observação (dados);
3. Análise (causas);
4. Plano de Acção;
5. Acção;
6. Verificação (resultados);
7. Padronização
8. Conclusão
2. Método Análise e Solução de Problemas vs Plan Do Check Act
PDCA Fluxo-
grama
Fase Objectivo
P
1 Identificação do problema Definir claramente o problema e reconhecer sua
implementação.
2 Observação Investigar as características específicas do
problema com uma visão ampla e sob vários
pontos de vista
3 Análise Descobrir as causas fundamentais.
4 Plano de acção Conceber um plano para bloquear as causas
fundamentais
D 5 Acção Bloquear as causas fundamentais
C 6 Verificação Verificar se o bloqueio foi efectivo
A
7 Padronização Prevenir contra o reaparecimento do problema
8 Conclusão Recapitular todo o processo de solução do
problema para trabalho futuro
3. Etapa 1 - Identificação do Problema
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS A USAR
1 Escolha do Problema Directrizes gerais da área de
trabalho
2 Histórico do Problema Dados, gráficos, fotografias
(Qual a frequência do problema?
Como ocorre?)
3 Mostrar danos actuais
e potenciais
Gráficos com resultados e projecções
O que se perde (vidas e bens…)
4 Definir Prioridades
Estratificação
Analisar com o diagrama de Pareto
Listar temas por ordem decrescente de
importância.
5 Nomear responsáveis Definir responsáveis pelas acções e
propor uma data limite para ter o
problema solucionado.
4. Etapa 2 - Observação
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS A USAR
1
Descoberta das
características
do problema
através da
colecta de
dados.
Análise de Pareto; Estratificação, Lista de verificação,
Priorização.
Observe o problema sob vários pontos de vista
(estratificação)
Tempo: as manifestações são diferentes de manhã, à
tarde, à noite, às segundas feiras, feriados, etc?
Local: As manifestações variam de um bairro para outro?
Indivíduo/grupo: Que turno? Que Comandante?
Elemento?
Aspectos específicos: nível de treinamento dos
elementos, em que condições de trabalho? Tipo de
equipamento disponível.
Faça as perguntas: o quê, quem, quando, onde, por quê e
como, para colectar dados.
5. Etapa 2 - Observação
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS A USAR
2 Descoberta das
características do
problema através da
observação do local.
Análise do local da ocorrência do problema
pelas pessoas envolvidas no estudo;
(complementar com fotos, entrevistas...);
Essas evidências são colectadas e servem
de base para a investigação e análise do
problema, com vista a identificação das
causas fundamentais do problema.
3 Orçamento e Metas. -Cronograma (para referência pois pode ser
actualizado em cada processo).
-Estimar um orçamento.
-Definir uma meta a ser atingida.
6. Etapa 3 - Análise
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS A USAR
1
Definição das causas
influentes
-“Brainstorming” (chuva de ideias), são sessões
realizadas com os membros da equipe para
explorar a sua potencialidade criativa
(Werkema,1995). Organiza-se dinâmicas de grupo,
onde todos opinam sobre várias hipóteses que
poderiam influenciar sobre os problemas.
As causas que forem levantadas no Brainstorming
são organizadas na estrutura do diagrama de
Ishikawa/Diagrama de Causa e Efeito ou
Diagrama Espinha de peixe que permite
estruturar hierarquicamente as causas de um
determinado problema e relacionar com seu efeito
(SLACK et al., 2007).
7. Etapa 3 - Análise
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS A USAR
1
Definição
das causas
influentes
Na estrutura do diagrama de Ishikawa as prováveis
causas dos problemas (efeitos) podem ser
classificadas como sendo de seis tipos diferentes
(metodologia 6M):
i. Método: (táctica/procedimentos) toda a causa
que envolve o método usado;
ii. Material (logística/meios): toda causa que
envolve a logística e os meios;
iii. Mão-de-obra: (RH/Força) toda causa que envolve
uma atitude do colaborador;
iv. Máquina (logística/meios)
8. Etapa 3 - Análise
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS A USAR
1
Definição
das causas
influentes
Prováveis causas dos problemas (efeitos) segundo o
diagrama de Ishikawa
v. Medida (controlo/fiscalização): toda causa
que envolve o acompanhamento, se ocorre na
frequência necessária, os instrumentos de
avaliação, a efectividade de indicadores em
mostrar as variações de resultado, etc.
vi. Meio ambiente; toda causa que envolve o meio
circundante em si (características do terreno,
infraestruturas presentes, etc.) e, o ambiente de
trabalho (layout, falta de espaço, etc.).
9. Etapa 3 - Análise
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS A USAR
1
Definição
das causas
Influentes
Componentes do Diagrama de Causa e Efeito
Cabeçalho: título, data, autor (ou grupo de trabalho).
Efeito: contém o indicador de qualidade e o
enunciado do projecto (problema). É escrito no lado
direito, desenhado no meio da folha.
Eixo central: uma flecha horizontal, desenhada de
forma a apontar para o efeito. Usualmente
desenhada no meio da folha.
Categoria: representa os principais grupos de
factores relacionados com efeito. As flechas são
desenhadas inclinadas, as pontas convergindo para
o eixo central.
10. Etapa 3 - Análise
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS A USAR
1
Definição
das causas
Influentes
Componentes do Diagrama de Causa e Efeito
Causa: causa potencial, dentro de uma categoria que pode
contribuir com o efeito. As flechas são desenhadas em
linhas horizontais, apontando para o ramo de categoria.
Sub-causa: causa potencial que pode contribuir com uma
causa específica. São ramificações de uma causa.
O efeito ou problema é fixo no lado direito do desenho e as
influências ou causas maiores são listadas de lado
esquerdo.
A pergunta chave que deve ser feita é: por que ocorre o
problema? 5 vezes.
11. Etapa 3 - Análise
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS A USAR
1
Definição
das causas
Influentes
Para descobrir as causas ou raiz do problemas, aplica-se a
ferramenta dos 5 porquês nas possíveis causas
levantadas no Brainstorming.
A técnica dos 5 porquês parte da premissa que depois de
questionar por 5 vezes o porquê um problema está
ocorrendo, sempre fazendo referência à resposta anterior,
será determinada a causa raiz deste problema
(WERKEMA, 1995).
A pergunta chave que deve ser feita é: por que ocorre o
problema? 5 vezes.
12. Qual a raiz do problema?
Os raptos têm vindo a aumentar na cidade de Maputo
Porquê1. Porquê2. Porquê3. Porquê4. Porquê5. Acções
13. Diagrama de Ishikawa
EFEITO/PROBLEMA
Aumento de casos
de raptos
Logística (material)
Meio ambiente
Força Controlo
Método
Transporte
Armamento
Iluminação pública
Muitas lojas
Fraco sistema de
controlo
Logística (maquinaria)
Motivação
comunicações
Treinamento
alimentação
Inadequado
Indocumentado
14. Etapa 3 - Análise
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS A USAR
2
Escolha das causas
mais possíveis
(hipóteses)
-Diagrama de causa e efeito;
-Causas mais prováveis: as causa
assinaladas na tarefa anterior devem
ser reduzidas por eliminação das
causas menos prováveis baseadas
nos dados levantados no processo de
observação.
-Aproveite também as sugestões
baseadas na experiência do grupo e
dos superiores hierárquicos. Priorize
as causas mais prováveis.
15. Etapa 3 - Análise
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS A USAR
3
Escolha das causas
mais prováveis
(verificação/validação
das hipóteses)
-Colectar novos dados (lista de
verificação);
Visite o local onde actuam as
hipóteses. Colete informações.
-Estratifique as hipóteses, colete
dados utilizando a lista de verificação
para facilidade.
-Com base nos resultados das
experiências será confirmada ou não
a existência de relação entre o
problema (efeito) e as causas mais
prováveis (hipóteses).
16. Etapa 3 - Análise
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS A USAR
4
Teste da consistência
da causa básica.
-Existe evidência de que é possível
bloquear? O bloqueio geraria efeitos
indesejáveis?
-Se o bloqueio é tecnicamente impossível
ou se pode provocar efeitos indesejáveis
pode ser que a causa determinada ainda
não seja a causa fundamental, mas um
efeito dela.
-Transforme a causa num novo problema
(F) e que pergunte outro porque voltando
ao inicio do fluxo deste processo.
17. Etapa 4 – Plano de acção
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS A USAR
1
Elaboração da Estratégia
de Acção
-Discussão com o grupo envolvido.
-Certifique-se de que as acções serão
tomadas sobre as causas fundamentais e
não sobre seus efeitos.
-Certifique-se de que as acções
propostas não produzam efeitos
colaterais. Se ocorrerem, adopte acções
contra eles.
-Teste as hipóteses através de
experiências.
-Proponha diferentes soluções, analise a
eficácia e escolha a melhor.
19. Etapa 4 – Plano de acção
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS A USAR
2
Elaboração do Plano de
acção
Discussão com o grupo envolvido;
Brainstorming; Cronograma. Custos
-Defina:
O QUE será feito (“WHAT”); QUANDO será
feito (“WHEN”); QUEM fará (“WHO”); ONDE
será feito (“WHERE”); POR QUÊ será
feito(“WHY”); Detalhe ou delegue o detalhe
de COMO será feito(“HOW”).
-Determine a meta a ser atingida e
quantifique sempre que possível;
-Determine os itens de controle e verificação
dos diversos níveis envolvidos
O Quê? Quem? Quando? Onde? Porquê Como?
20. Etapa 5 –Acção
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS A USAR
1 Treinamento
-Divulgação do plano para todos;
-Reuniões participativas;
-Técnicas de treinamento.
Certifique-se de quais acções necessitam
da activa cooperação de todos. Dê
especial atenção a estas acções.
Apresente claramente as tarefas e a
razão delas.
Certifique-se de que todos entendem e
concordam com as medidas propostas.
21. Etapa 5 –Acção
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS A USAR
2 Execução da Acção
Durante a execução verifique fisicamente
e no local em que as acções estão sendo
efectuadas.
Todas as acções e os resultados bons ou
ruins devem ser registados com a data
em que foram tomados.