O documento discute linguagens, códigos e tecnologias. Explica que as linguagens produzem sentidos partilhados coletivamente e estão ligadas ao pensamento, comunicação e ação. Define códigos como regras que determinam socialmente os usos das linguagens. Aborda as gerações de tecnologias da informação e como elas influenciam a escola e ambientes digitais. Discutem a leitura e escrita em suporte digital.
Este documento apresenta uma proposta de atividades pedagógicas para trabalhar temas de Ciências Humanas utilizando redes virtuais. A primeira parte ("Para Entender") discute como as tecnologias digitais influenciam a cultura contemporânea e a importância de se desenvolver uma reflexão crítica sobre o assunto. A segunda parte ("Na Prática") sugere que os alunos realizem pesquisas em redes sociais virtuais sobre temas de História e Geografia e sistematizem as informações coletadas de forma interdisciplinar. Antes dis
O documento discute o uso de comunidades virtuais como ferramenta de aprendizagem para a formação de professores. Apresenta as vantagens das comunidades virtuais em relação aos ambientes virtuais de aprendizagem, como a participação informal baseada nos interesses comuns dos membros e a troca de experiências entre pessoas com diferentes níveis de conhecimento. Também lista aplicações do Facebook que podem ser usadas com fins educativos, como mensagens, grupos, eventos e compartilhamento de vídeos, fotos e arquivos.
O blog da Revista Lupa – http://www.revista-lupa.blogspot.com - é, desde sua
concepção, um instrumento de interação com o leitor. A Lupa, por sua vez, é uma
revista laboratório, da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia
(Facom-UFBA), ligada a disciplina Temas Especiais em Jornalismo Impresso. O blog,
até mesmo pelas características de seu meio, é um espaço em potencial para a
experimentação e inovação, pautada pela responsabilidade ao informar e entreter.
Formação de graduandos em letras na era das tecnologias digitais relato de e...Elaine Teixeira
1) Relato de experiência sobre o uso do Facebook como recurso pedagógico nas aulas de língua espanhola para alunas de Letras;
2) O objetivo era inserir as futuras professoras no contexto das tecnologias digitais e prepará-las para usar estas ferramentas em suas aulas;
3) Atividades como compartilhamento de materiais e discussões foram realizadas no Facebook para complementar o aprendizado presencial.
O documento discute como a cor pode transmitir informações e sentimentos, e como diferentes sociedades usam cores para demonstrar valores culturais. Ele também explica princípios como cores primárias, o círculo cromático e esquemas de cores como monocromático, analógico, complementar e triádico que podem ser usados na escolha de cores para projetos gráficos.
Este documento discute a metodologia de resolução de problemas com o uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Apresenta a estrutura de resolução de problemas proposta por George Polya, dividida em 4 etapas: compreensão do problema, construção de estratégias, execução das estratégias e revisão da solução. Argumenta que as TIC podem ser usadas como ferramentas pedagógicas para desenvolver habilidades de resolução de problemas de forma reflexiva, ultrapassando abordagens mecanicistas. Aponta que as
Este documento apresenta uma proposta de atividades pedagógicas para trabalhar temas de Ciências Humanas utilizando redes virtuais. A primeira parte ("Para Entender") discute como as tecnologias digitais influenciam a cultura contemporânea e a importância de se desenvolver uma reflexão crítica sobre o assunto. A segunda parte ("Na Prática") sugere que os alunos realizem pesquisas em redes sociais virtuais sobre temas de História e Geografia e sistematizem as informações coletadas de forma interdisciplinar. Antes dis
O documento discute o uso de comunidades virtuais como ferramenta de aprendizagem para a formação de professores. Apresenta as vantagens das comunidades virtuais em relação aos ambientes virtuais de aprendizagem, como a participação informal baseada nos interesses comuns dos membros e a troca de experiências entre pessoas com diferentes níveis de conhecimento. Também lista aplicações do Facebook que podem ser usadas com fins educativos, como mensagens, grupos, eventos e compartilhamento de vídeos, fotos e arquivos.
O blog da Revista Lupa – http://www.revista-lupa.blogspot.com - é, desde sua
concepção, um instrumento de interação com o leitor. A Lupa, por sua vez, é uma
revista laboratório, da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia
(Facom-UFBA), ligada a disciplina Temas Especiais em Jornalismo Impresso. O blog,
até mesmo pelas características de seu meio, é um espaço em potencial para a
experimentação e inovação, pautada pela responsabilidade ao informar e entreter.
Formação de graduandos em letras na era das tecnologias digitais relato de e...Elaine Teixeira
1) Relato de experiência sobre o uso do Facebook como recurso pedagógico nas aulas de língua espanhola para alunas de Letras;
2) O objetivo era inserir as futuras professoras no contexto das tecnologias digitais e prepará-las para usar estas ferramentas em suas aulas;
3) Atividades como compartilhamento de materiais e discussões foram realizadas no Facebook para complementar o aprendizado presencial.
O documento discute como a cor pode transmitir informações e sentimentos, e como diferentes sociedades usam cores para demonstrar valores culturais. Ele também explica princípios como cores primárias, o círculo cromático e esquemas de cores como monocromático, analógico, complementar e triádico que podem ser usados na escolha de cores para projetos gráficos.
Este documento discute a metodologia de resolução de problemas com o uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Apresenta a estrutura de resolução de problemas proposta por George Polya, dividida em 4 etapas: compreensão do problema, construção de estratégias, execução das estratégias e revisão da solução. Argumenta que as TIC podem ser usadas como ferramentas pedagógicas para desenvolver habilidades de resolução de problemas de forma reflexiva, ultrapassando abordagens mecanicistas. Aponta que as
Este documento discute a linguagem do cinema e sua evolução ao longo do tempo. Inicialmente, o cinema era usado para registrar cenas do cotidiano, mas evoluiu para uma linguagem artística complexa que utiliza ângulos de câmera, edição, som e outros elementos. Com a TV e o vídeo, o cinema passou por mudanças na forma de produção e exibição. Atualmente, com a digitalização, as fronteiras entre cinema, TV e vídeo se tornaram mais difusas, dando origem ao conceito de audiovisual e
Fundamentos para a Prática Pedagógica na Cultura DigitalElizabeth Fantauzzi
O documento discute os desafios de ensinar e aprender na cultura digital. Ele aborda como as tecnologias digitais transformaram a forma como vivemos e nos comunicamos, levando a uma cultura digital. Isso representa desafios para a educação, como atualizar o currículo escolar para incorporar essa nova cultura e tecnologias, e o papel do professor como mediador nesse processo.
A União Europeia está preocupada com o impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho. A Comissão Europeia lançou diretrizes para garantir que a IA seja desenvolvida e implantada de forma ética e segura, protegendo os direitos dos trabalhadores. As diretrizes enfatizam a necessidade de transparência, vigilância humana e responsabilidade no desenvolvimento e uso de sistemas de IA.
Como fazer um Planejamento de Ensino - Elizabeth FantauzziElizabeth Fantauzzi
O documento discute a importância do planejamento didático para os professores, definindo-o como um processo contínuo de tomada de decisões que envolve preparação, objetivos, conteúdos, procedimentos, recursos e avaliação. O planejamento é dividido em fases como planejamento geral, de currículo, didático e de aula, e é uma ferramenta essencial para organizar as atividades educacionais e garantir a qualidade do ensino.
Como elaborar um projeto de pesquisa - profa. Elizabeth FantauzziElizabeth Fantauzzi
Este documento fornece uma introdução sobre pesquisa educacional. Resume os principais pontos sobre o que é pesquisa, por que se faz pesquisa, o que é necessário para uma pesquisa e o projeto de pesquisa. Explica as etapas chave de um projeto de pesquisa incluindo escolha do tema, formulação do problema, objetivos, revisão da literatura, metodologia e cronograma.
As 20 chaves Educativas para 2020. Como deveria ser a Educação o século XXI? Elizabeth Fantauzzi
Publicação do Encontro Internacional de Educação - 2013/Madrid. Debate de 50000 docentes de 14 países ibero-americanos, promovido pela Fundação Telefônica.
Figuras de linguagem: 25 propagandas. Exercício 2.Cláudia Heloísa
O documento lista 17 figuras de linguagem que podem ser identificadas em textos, como metáfora, comparação, metonímia. O leitor deve nomear essas figuras quando encontradas nos próximos textos.
Este documento é um exercício sobre figuras de linguagem que contém 50 páginas numeradas e créditos de pesquisa e organização para a professora Cláudia Heloísa Cunha Andria. As imagens da capa foram copiadas de um site sobre figuras de linguagem.
O documento discute o uso de blogs como ferramenta educacional, explicando que blogs permitem publicar conteúdo na internet de forma gratuita e fácil. Também aborda como blogs podem ser usados para registrar informações e experiências para novas gerações, e como eles revolucionaram a comunicação online.
Este trabalho analisa as interações linguísticas e cognitivas de alunos do ensino fundamental em um blog educacional para construção colaborativa de textos narrativos. Os resultados mostraram que os alunos usaram estratégias cognitivas que contribuíram para a construção coletiva do texto, demonstrando que blogs podem ser ferramentas úteis para interação mediada por computador e construção de textos colaborativos.
WEB 2.0 e as Religiões - Artigo: Do Púlpito à Web: Uma Eclésia no Mundo VirtualPaula Prata
Artigo apresentado no II Seminário Brasileiro Livro e História Editorial (2009).
Religiões, imagens religiosas e a rede de conhecimentos e significações no ensino e na web: o uso que a religião faz da mídia como forma de conhecimento, sociabilidade e nova construção de significado da vivência religiosa. Os processos de mudanças no campo religioso, o surgimento de novas propostas religiosas, a perda da autoridade de diversas mediações institucionais tradicionais e o deslocamento da própria experiência subjetiva da religião ocupam hoje boa parte dos esforços na construção de uma rede de conhecimentos e significações da vivência religiosa no mundo virtual. A WEB 2.0 veio a corroborar esse processo, onde podemos utilizar diversos serviços disponibilizados na rede: Youtube, blogs, “portal colaborativo”, Orkut, Facebook, MySpace, iBreviary, podcast e o GodTube (agora rebatizado de Tangle).
O documento discute o uso das TICs na educação de maneira humanizada, mencionando desafios como a transformação lenta dos paradigmas educacionais e a necessidade de reflexão sobre as relações democráticas versus autoritárias na sala de aula. Também descreve ferramentas digitais como blogs e redes sociais que podem ser usadas para promover a aprendizagem colaborativa.
1) O documento discute o uso das redes sociais no ensino de Língua Portuguesa e questiona se elas deveriam ser proibidas nas escolas.
2) Argumenta que as redes sociais fazem parte do cotidiano dos alunos e podem ser usadas para engajá-los no aprendizado ao invés de distraí-los.
3) Defende que os processos de leitura, escrita e produção textual devem ser repensados levando em conta as novas linguagens e formas de comunicação das redes sociais.
Este documento discute o uso de blogs colaborativos para promover a aprendizagem em rede. Ele explora como os blogs podem ser usados para facilitar a aprendizagem ativa e coletiva, transformando o papel do professor de fornecedor de conteúdo para facilitador. O documento também descreve um exemplo específico de um blog criado para construir um glossário multilíngue sobre medo de fantasmas através da discussão e compartilhamento de culturas entre estudantes de diferentes locais.
O documento descreve o gênero textual dos blogs, definindo-o como um diário online onde usuários publicam conteúdo e interagem uns com os outros. Discorre sobre como blogs são produzidos em vários contextos sociais e objetivos, e sua estrutura com cabeçalho, laterais, texto principal e espaço para comentários.
Tecnologias no ensino de línguas estrangeirasAdriana Ramos
O documento discute o uso de tecnologias na educação de línguas estrangeiras, incluindo blogs, wikis, redes sociais e ferramentas multimídia como imagens, áudio e vídeo. Ele explica como a Web 2.0 permite a participação dos alunos na criação e compartilhamento de conteúdo, e como isso muda o paradigma da educação para um modelo mais centrado no aluno e baseado na interação e colaboração.
O documento discute o papel das bibliotecas escolares e dos professores bibliotecários no contexto das novas tecnologias digitais. Aprendizagem baseada em projetos e o desenvolvimento de literacias digitais são essenciais para o sucesso dos alunos. Os professores bibliotecários devem colaborar com outros professores para integrar recursos físicos e digitais nos programas escolares.
O documento apresenta um módulo educacional sobre o uso de blogs, flogs e webquest. O módulo é dividido em três etapas, sendo a primeira sobre blogs, a segunda sobre flogs e vlogs, e a terceira sobre webquest. Cada etapa apresenta objetivos, definições das ferramentas, exemplos educacionais e links para recursos adicionais. O documento fornece informações detalhadas sobre como estas ferramentas podem ser usadas para fins educacionais de forma interativa e colaborativa.
O documento discute o uso de blogs como ferramenta colaborativa no ensino de línguas estrangeiras. Ele explica como blogs podem ser usados para compartilhar informações, permitir discussões e criar glossários colaborativos entre estudantes de diferentes locais.
Este documento discute o potencial pedagógico do uso de blogs e e-mail no ensino médio de escolas públicas. Primeiro, apresenta como as tecnologias digitais transformaram a comunicação e os gêneros textuais. Em seguida, explica que blogs e e-mails são gêneros digitais que podem ser usados em sala de aula para contribuir no processo de ensino-aprendizagem de forma interativa. Por fim, relata planos de ação desenvolvidos para aplicar blogs e e-mails com estudantes do ensino médio de
3. Blog InteraçãOescritacolaborativa Maria De FáTima Franco 2liarosamoura
Este documento analisa as formas de interação linguística e cognitiva de alunos do ensino fundamental em um blog educacional para construção colaborativa de textos narrativos. Inicialmente apresenta o conceito de interação e histórico dos weblogs. A metodologia se baseia na teoria da atividade verbal. Os resultados demonstraram que os participantes utilizaram estratégias cognitivas que contribuíram para a construção coletiva do texto, mostrando que um blog é uma ferramenta adequada para a construção colaborativa da escrita.
Este documento discute a linguagem do cinema e sua evolução ao longo do tempo. Inicialmente, o cinema era usado para registrar cenas do cotidiano, mas evoluiu para uma linguagem artística complexa que utiliza ângulos de câmera, edição, som e outros elementos. Com a TV e o vídeo, o cinema passou por mudanças na forma de produção e exibição. Atualmente, com a digitalização, as fronteiras entre cinema, TV e vídeo se tornaram mais difusas, dando origem ao conceito de audiovisual e
Fundamentos para a Prática Pedagógica na Cultura DigitalElizabeth Fantauzzi
O documento discute os desafios de ensinar e aprender na cultura digital. Ele aborda como as tecnologias digitais transformaram a forma como vivemos e nos comunicamos, levando a uma cultura digital. Isso representa desafios para a educação, como atualizar o currículo escolar para incorporar essa nova cultura e tecnologias, e o papel do professor como mediador nesse processo.
A União Europeia está preocupada com o impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho. A Comissão Europeia lançou diretrizes para garantir que a IA seja desenvolvida e implantada de forma ética e segura, protegendo os direitos dos trabalhadores. As diretrizes enfatizam a necessidade de transparência, vigilância humana e responsabilidade no desenvolvimento e uso de sistemas de IA.
Como fazer um Planejamento de Ensino - Elizabeth FantauzziElizabeth Fantauzzi
O documento discute a importância do planejamento didático para os professores, definindo-o como um processo contínuo de tomada de decisões que envolve preparação, objetivos, conteúdos, procedimentos, recursos e avaliação. O planejamento é dividido em fases como planejamento geral, de currículo, didático e de aula, e é uma ferramenta essencial para organizar as atividades educacionais e garantir a qualidade do ensino.
Como elaborar um projeto de pesquisa - profa. Elizabeth FantauzziElizabeth Fantauzzi
Este documento fornece uma introdução sobre pesquisa educacional. Resume os principais pontos sobre o que é pesquisa, por que se faz pesquisa, o que é necessário para uma pesquisa e o projeto de pesquisa. Explica as etapas chave de um projeto de pesquisa incluindo escolha do tema, formulação do problema, objetivos, revisão da literatura, metodologia e cronograma.
As 20 chaves Educativas para 2020. Como deveria ser a Educação o século XXI? Elizabeth Fantauzzi
Publicação do Encontro Internacional de Educação - 2013/Madrid. Debate de 50000 docentes de 14 países ibero-americanos, promovido pela Fundação Telefônica.
Figuras de linguagem: 25 propagandas. Exercício 2.Cláudia Heloísa
O documento lista 17 figuras de linguagem que podem ser identificadas em textos, como metáfora, comparação, metonímia. O leitor deve nomear essas figuras quando encontradas nos próximos textos.
Este documento é um exercício sobre figuras de linguagem que contém 50 páginas numeradas e créditos de pesquisa e organização para a professora Cláudia Heloísa Cunha Andria. As imagens da capa foram copiadas de um site sobre figuras de linguagem.
O documento discute o uso de blogs como ferramenta educacional, explicando que blogs permitem publicar conteúdo na internet de forma gratuita e fácil. Também aborda como blogs podem ser usados para registrar informações e experiências para novas gerações, e como eles revolucionaram a comunicação online.
Este trabalho analisa as interações linguísticas e cognitivas de alunos do ensino fundamental em um blog educacional para construção colaborativa de textos narrativos. Os resultados mostraram que os alunos usaram estratégias cognitivas que contribuíram para a construção coletiva do texto, demonstrando que blogs podem ser ferramentas úteis para interação mediada por computador e construção de textos colaborativos.
WEB 2.0 e as Religiões - Artigo: Do Púlpito à Web: Uma Eclésia no Mundo VirtualPaula Prata
Artigo apresentado no II Seminário Brasileiro Livro e História Editorial (2009).
Religiões, imagens religiosas e a rede de conhecimentos e significações no ensino e na web: o uso que a religião faz da mídia como forma de conhecimento, sociabilidade e nova construção de significado da vivência religiosa. Os processos de mudanças no campo religioso, o surgimento de novas propostas religiosas, a perda da autoridade de diversas mediações institucionais tradicionais e o deslocamento da própria experiência subjetiva da religião ocupam hoje boa parte dos esforços na construção de uma rede de conhecimentos e significações da vivência religiosa no mundo virtual. A WEB 2.0 veio a corroborar esse processo, onde podemos utilizar diversos serviços disponibilizados na rede: Youtube, blogs, “portal colaborativo”, Orkut, Facebook, MySpace, iBreviary, podcast e o GodTube (agora rebatizado de Tangle).
O documento discute o uso das TICs na educação de maneira humanizada, mencionando desafios como a transformação lenta dos paradigmas educacionais e a necessidade de reflexão sobre as relações democráticas versus autoritárias na sala de aula. Também descreve ferramentas digitais como blogs e redes sociais que podem ser usadas para promover a aprendizagem colaborativa.
1) O documento discute o uso das redes sociais no ensino de Língua Portuguesa e questiona se elas deveriam ser proibidas nas escolas.
2) Argumenta que as redes sociais fazem parte do cotidiano dos alunos e podem ser usadas para engajá-los no aprendizado ao invés de distraí-los.
3) Defende que os processos de leitura, escrita e produção textual devem ser repensados levando em conta as novas linguagens e formas de comunicação das redes sociais.
Este documento discute o uso de blogs colaborativos para promover a aprendizagem em rede. Ele explora como os blogs podem ser usados para facilitar a aprendizagem ativa e coletiva, transformando o papel do professor de fornecedor de conteúdo para facilitador. O documento também descreve um exemplo específico de um blog criado para construir um glossário multilíngue sobre medo de fantasmas através da discussão e compartilhamento de culturas entre estudantes de diferentes locais.
O documento descreve o gênero textual dos blogs, definindo-o como um diário online onde usuários publicam conteúdo e interagem uns com os outros. Discorre sobre como blogs são produzidos em vários contextos sociais e objetivos, e sua estrutura com cabeçalho, laterais, texto principal e espaço para comentários.
Tecnologias no ensino de línguas estrangeirasAdriana Ramos
O documento discute o uso de tecnologias na educação de línguas estrangeiras, incluindo blogs, wikis, redes sociais e ferramentas multimídia como imagens, áudio e vídeo. Ele explica como a Web 2.0 permite a participação dos alunos na criação e compartilhamento de conteúdo, e como isso muda o paradigma da educação para um modelo mais centrado no aluno e baseado na interação e colaboração.
O documento discute o papel das bibliotecas escolares e dos professores bibliotecários no contexto das novas tecnologias digitais. Aprendizagem baseada em projetos e o desenvolvimento de literacias digitais são essenciais para o sucesso dos alunos. Os professores bibliotecários devem colaborar com outros professores para integrar recursos físicos e digitais nos programas escolares.
O documento apresenta um módulo educacional sobre o uso de blogs, flogs e webquest. O módulo é dividido em três etapas, sendo a primeira sobre blogs, a segunda sobre flogs e vlogs, e a terceira sobre webquest. Cada etapa apresenta objetivos, definições das ferramentas, exemplos educacionais e links para recursos adicionais. O documento fornece informações detalhadas sobre como estas ferramentas podem ser usadas para fins educacionais de forma interativa e colaborativa.
O documento discute o uso de blogs como ferramenta colaborativa no ensino de línguas estrangeiras. Ele explica como blogs podem ser usados para compartilhar informações, permitir discussões e criar glossários colaborativos entre estudantes de diferentes locais.
Este documento discute o potencial pedagógico do uso de blogs e e-mail no ensino médio de escolas públicas. Primeiro, apresenta como as tecnologias digitais transformaram a comunicação e os gêneros textuais. Em seguida, explica que blogs e e-mails são gêneros digitais que podem ser usados em sala de aula para contribuir no processo de ensino-aprendizagem de forma interativa. Por fim, relata planos de ação desenvolvidos para aplicar blogs e e-mails com estudantes do ensino médio de
3. Blog InteraçãOescritacolaborativa Maria De FáTima Franco 2liarosamoura
Este documento analisa as formas de interação linguística e cognitiva de alunos do ensino fundamental em um blog educacional para construção colaborativa de textos narrativos. Inicialmente apresenta o conceito de interação e histórico dos weblogs. A metodologia se baseia na teoria da atividade verbal. Os resultados demonstraram que os participantes utilizaram estratégias cognitivas que contribuíram para a construção coletiva do texto, mostrando que um blog é uma ferramenta adequada para a construção colaborativa da escrita.
O documento discute a alfabetização e oportunidades no 2o ciclo do ensino fundamental. Apresenta a agenda de uma formação de professores com discussões sobre eixos, capacidades e descritores da área da linguagem. Também aborda desafios na compreensão de textos por alunos e a importância de desenvolver habilidades leitoras.
O documento fornece informações sobre o uso de blogs na educação. Ele define o que é um blog, explica como os blogs podem ser usados por professores e alunos para compartilhar conteúdo educacional, e discute questões éticas importantes ao se usar blogs na educação, como cyberbullying e a autenticação de informações.
O documento descreve uma comunidade virtual de aprendizagem chamada EducaRede que promove três tipos de aprendizagem: pesquisa na internet, comunicação digital e publicação de conteúdo. Em 2007, o projeto Coisas Boas da EducaRede irá trabalhar com escolas na Argentina e focar em aspectos culturais locais e projetos de melhoria comunitária.
Escola na Web, uma proposta para criação de um blog educativo por meio do Wor...WordpressSystem
1. O documento descreve um projeto para criar um blog educativo na plataforma WordPress para uma escola pública na cidade de Buri, São Paulo. O objetivo era analisar como os blogs podem ser uma ferramenta para divulgar as boas práticas educativas e promover a interação entre a escola e a comunidade.
2. O projeto capacitou gestores, professores e funcionários da escola no uso de blogs e resultou na criação de um blog para a escola. A pesquisa analisou o potencial pedagógico dos blogs e
O documento discute o uso das tecnologias digitais na educação. Ele argumenta que (1) as experiências com tecnologia fazem parte do currículo atualmente; (2) professores devem mediar o uso de tecnologia para discutir questões éticas; e (3) tecnologias podem potencializar a educação presencial e online ao permitir novas formas de aprendizado.
O documento descreve o projeto "Palavra Aberta", um blog educacional criado para promover a produção textual de alunos e o intercâmbio de ideias entre escolas. O blog utilizou vídeos e comentários para engajar alunos em discussões sobre diversos temas. A experiência mostrou que blogs podem ser ferramentas efetivas para aprendizado colaborativo além da sala de aula.
Este documento apresenta diversas metodologias ativas de aprendizagem, incluindo aprendizagem baseada em problemas, aprendizagem baseada em projetos, aprendizagem entre times, sala de aula invertida, estudos de caso, gamificação, treinamentos experienciais ao ar livre e just in time teaching. Cada metodologia é brevemente descrita com seu objetivo e como implementá-la.
A empresa de tecnologia anunciou um novo sistema operacional para computadores pessoais. O novo sistema é mais rápido e seguro que o anterior, com melhorias na interface do usuário e privacidade reforçada. A nova versão estará disponível para download no outono e será gratuita para usuários existentes.
Este documento discute os conceitos de interação, interface e affordance no contexto de interfaces digitais. Apresenta perspectivas da interação como sistema, parceiro do discurso, ferramenta e mídia. Pede aos alunos que escolham uma perspectiva, identifiquem um programa correspondente e comentem sobre pontos fortes e fracos da interação, interface e affordance.
O documento fornece sugestões de como usar a plataforma Geekie Lab nas escolas de forma a integrar o ensino presencial e online. Uma sugestão é utilizar o laboratório de informática para que os alunos estudem conceitos básicos na plataforma, enquanto o professor se dedica a outras atividades em sala de aula, como debates e exercícios. Essa rotação entre laboratório e sala de aula pode potencializar o aprendizado ao integrar os ambientes virtual e presencial.
O documento fornece um guia completo sobre infográficos, explicando o que são, por que são eficazes e quais são as vantagens de usá-los. Ele também discute como criar um infográfico bem-sucedido, escolhendo informações e elementos visuais apropriados, e como compartilhá-lo para gerar engajamento.
O documento discute a importância de usar indicadores de desempenho na educação. Os principais pontos são: 1) Indicadores permitem avaliar o desempenho de alunos, turmas e escolas em diferentes níveis; 2) Isso fornece dados para melhorar estratégias de ensino e aprendizagem; 3) A análise dos indicadores também avalia o desempenho de professores e gestores educacionais.
Este documento fornece informações sobre fotografia, incluindo:
1. Discute os tipos de câmeras disponíveis para fotografia, como cameraphones, câmeras de bolso e câmeras bridge, e as vantagens e desvantagens de cada.
2. Explica que para iniciantes qualquer câmera serve para aprender os conceitos básicos da fotografia.
3. Aconselha iniciantes a começarem com câmeras mais básicas e usadas para obter o melhor cust
Este documento apresenta um resumo do livro "Diferença e Repetição" de Gilles Deleuze. O livro explora os conceitos de diferença e repetição, argumentando que eles substituem o idêntico e o negativo como fundamentos da filosofia. A diferença é analisada em si mesma e em relação à representação, enquanto a repetição é estudada no hábito, memória e eterno retorno. O livro critica os pressupostos tradicionais do pensamento e propõe noções como Idéia,
O documento discute como o celular pode ser usado como uma ferramenta de aprendizado em sala de aula em vez de ser visto como um obstáculo. Ele destaca os benefícios do uso do celular para pesquisas, avaliações e interação entre alunos e professores. Também fornece diretrizes sobre como as escolas podem implementar políticas de uso do celular em sala de aula de forma a apoiar o processo pedagógico.
As tendências do laboratório de informática nas instituições de ensinoElizabeth Fantauzzi
[1] O documento discute as principais tendências para laboratórios de informática em instituições de ensino, incluindo a análise e acompanhamento da Tecnologia da Educação, o Laboratório de Informática 2.0 que utiliza dispositivos móveis, e o uso de aplicativos e softwares específicos para aumentar o aprendizado. [2] Também aborda a distinção entre Tecnologia da Informação, responsável pela infraestrutura, e Tecnologia da Educação, focada na aplicação pedagógica
O documento descreve a trajetória de duas candidatas, Julia e Clarissa, no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) utilizando a Teoria de Resposta ao Item (TRI) para medir o desempenho delas. A TRI posiciona as questões do exame em uma escala de dificuldade e as notas das candidatas indicam onde elas se situam nessa escala em diferentes áreas de conhecimento.
O documento discute a necessidade de mudança na educação para acompanhar as transformações tecnológicas e nas formas de aprendizagem dos estudantes. O modelo tradicional de ensino não atende mais as necessidades dos alunos e o desafio para os educadores é integrar a tecnologia de forma a promover a interatividade e aprendizagem personalizada.
O documento discute a Internet das Coisas e apresenta alguns casos de uso dessa tecnologia desenvolvidos pela empresa MJV, incluindo sistemas de monitoramento residencial e de segurança veicular para jovens motoristas baseados em sensores e análise de dados. A MJV utiliza metodologias como Design Thinking para criar protótipos e validar soluções IoT centradas no usuário.
Um mundo, uma escola - a Educação Reinventada - Salman KhanElizabeth Fantauzzi
O documento descreve os direitos autorais e informações sobre uma obra disponibilizada gratuitamente pela equipe Le Livros para pesquisa e estudo acadêmico, sendo proibida sua venda ou uso comercial. Também apresenta a missão da equipe de disponibilizar conteúdo de domínio público e propriedade intelectual de forma gratuita para promover o acesso ao conhecimento.
1) As economias da América Latina estão crescendo, mas desigualdades persistem;
2) O acesso à tecnologia está aumentando rapidamente, especialmente entre os jovens, mas ainda há desigualdades;
3) A educação na região teve um crescimento espetacular no acesso, mas precisa melhorar a qualidade de forma equitativa.
O documento apresenta 100 projetos inovadores para estimular o interesse de jovens em carreiras científicas e tecnológicas. A Fundação Telefônica realizou uma ampla pesquisa em 2014 para identificar iniciativas educativas eficazes nessa área. O relatório descreve vários projetos exemplares e fornece informações sobre como cada um incentiva a aprendizagem de ciência.
Este documento fornece informações sobre o livro eletrônico "Educação e tecnologia: parcerias 3.0", incluindo os organizadores, a universidade, o programa de pós-graduação, os pareceristas e o conselho científico.
1. O documento discute como educadores podem usar o Facebook de forma positiva na educação. Ele fornece sete maneiras de usar o Facebook para ensinar e aprender, como desenvolver políticas de mídia social, incentivar alunos a seguir diretrizes do Facebook, e permanecer atualizado sobre configurações de privacidade.
2. Também discute preocupações comuns sobre segurança on-line e uso do Facebook por crianças, e como abordar esses temas de forma equilibrada e baseada em fatos.
3. O objetivo geral é ajudar educadores a
Este documento discute a transformação dos sistemas educacionais em um mundo em rápida mudança. Apresenta o programa GELP, que reúne líderes educacionais globais para promover a inovação. Argumenta que é necessário um processo disciplinado para evoluir dos sistemas atuais para modelos futuros mais adequados, ao mesmo tempo em que se mantém o compromisso com as crianças e comunidades atendidas hoje.
O projeto Memórias do Futuro formou jovens documentaristas para registrar a infância no Mato Grosso do Sul com celulares e realizou caravanas de brincadeiras e contações de histórias para promover a cultura da infância, problematizar hábitos contemporâneos e estimular o aprendizado. Os registros dos jovens foram disponibilizados em um site para constituir um banco de dados sobre a cultura da infância brasileira.
Conversaremos sobre como trabalhar no Mundo da Arquitetura Técnica e de Solução em Salesforce.
- Suas diferenças
- Seus requisitos
- Suas particularidades
- Quais conhecimentos e aptidões teremos que ter para cada tipo
- Suas tarefas básicas
- Empregabilidade Global
- Caminhos a trilhar no Trailhead
E tiraremos duvidas sobre ambos os tipos de trabalho.
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança: A Marca do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Álcoois: compostos que contêm um grupo hidroxila (-OH) ligado a um átomo de carbono saturado.
Aldeídos: possuem o grupo carbonila (C=O) no final de uma cadeia carbônica.
Cetonas: também contêm o grupo carbonila, mas no meio da cadeia carbônica.
Ácidos carboxílicos: caracterizados pelo grupo carboxila (-COOH).
Éteres: compostos com um átomo de oxigênio ligando duas cadeias carbônicas.
Ésteres: derivados dos ácidos carboxílicos, onde o hidrogênio do grupo carboxila é substituído por um radical alquila ou arila.
Aminas: contêm o grupo amino (-NH2) ligado a um ou mais átomos de carbono.
Esses são apenas alguns exemplos. Existem muitos outros grupos funcionais que definem as propriedades químicas e físicas dos compostos orgânicas.
Infografia sobre os Resultados das Eleições Europeias 2024-2029 com as seguintes informações:
- distribuição de lugares por país no Parlamento Europeu 2024-2029;
- n.º total de deputados eleitos;
- composição política do Parlamento Europeu;
- participação eleitoral por país e por ano;
- após as Eleições Europeias.
Versão web:
https://www.canva.com/design/DAGH1vH0iYw/d1CnVFy_lzHKHITe4YkT_g/view
Para saber mais, consulte o portal Eurocid em:
- https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias-2024-2029
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=56537&img=11611
Data: junho 2024.
Conheça também outros recursos sobre as Eleições Europeias 2024-2029 desenvolvidos pelo CIEJD:
Quiz
- https://pt.slideshare.net/slideshows/quiz-eleies-europeias-20242029-parlamento-europeu/266850605
Sopa de letras
- https://pt.slideshare.net/slideshows/sopa-de-letras-eleies-europeias-20242029/266849887
Infografia (geral)
- https://pt.slideshare.net/slideshow/infografia-eleies-europeias-20242029/266850232
Apresentação
- https://pt.slideshare.net/slideshow/apresentao-eleies-europeias-20242029/267335015
Slide informativo (Eurodeputados portugueses eleitos)
- https://pt.slideshare.net/slideshow/eurodeputados-portugueses-2024-2029-parlamento-europeu/269805596
1.
Ensinar e Aprender | 1 | Linguas e
linguagens:
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Ensinar e Aprender
no mundo digital
Línguas e
linguagens:
Blogs
5
2. Esta obra foi licenciada com a Licença
Creative Commons Attribution-
NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil.
Para ver uma cópia desta licença, visite
http://creativecommons.org/licenses/
by-nc-nd/3.0/br/ ou envie um pedido
por carta para Creative Commons, 444
Castro Street, Suite 900, Mountain View,
California, 94041, USA.
Autores
Fundamentos para a prática pedagógica na cultura digital – Anna
Helena Altenfelder; Claudemir Viana, Eloísa De Blásis; Regina Inês
Villas Bôas Estima; Sonia Bertocchi
Arte e Cultura: o audiovisual – Marcia Coutinho R. Jimenez
Sujeitos, espaço e meio ambiente: redes virtuais – Claudemir Viana
Resolução de problemas: interpretação de dados – Heloisa Amaral;
Pedro Alonso Amaral Falcão
Línguas e linguagens: blogs – Sonia Bertocchi
Leitura crítica
Adriana Vieira
Anna Helena Altenfelder
Edna Aoki
Eloisa De Blasis
Heloisa Amaral
Milada Tonarelli Gonçalves
Priscila Gonsales
Regina Inês Villas Bôas Estima
Consultoria
Maria da Graça Moreira Silva
Maria Aparecida José Basso
Editoração
Adriana Vieira
Ivana Boal
Colaboração
José Carlos Antonio
Mariana Luggeri Gusmão
Edição de texto
Denise Lotito
Revisão
Cristina Fernandes de Souza
Fernanda de Andrade Santos
Projeto Gráfico
Alba Cerdeira
Guilherme Santos de Oliveira
Iniciativa
Cenpec – Centro de Estudos e Pesquisas em
Educação, Cultura e Ação Comunitária
Diretora Presidente
Maria Alice Setubal
Superintendente
Anna Helena Altenfelder
Coordenação Técnica
Maria Amabile Mansutti
Gerência de Projetos Locais
Claudia Petri
Coordenação
Regina Inês Villas Bôas Estima
Organização
Eloisa De Blasis
Regina Inês Villas Bôas Estima
Agradecimentos
Ao Grupo de Discussão sobre Tecnologia da Informação e Comunicação do CENPEC
3. Cenpec, São Paulo, 2011
Ensinar e Aprender
no mundo digital
Línguas e
linguagens:
Blogs 5
4.
5. Sumário
Apresentação _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________6
A estrutura do fascículo______________________________________________________________________________________________________________________________________________________7
PARA ENTENDER_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________8
Linguagens, códigos e tecnologias_______________________________________________________________________________________________________________________________________________8
As gerações de tecnologias da informação______________________________________________________________________________________________________________________________10
A escola, as TIC e os ambientes digitais__________________________________________________________________________________________________________________________________12
Leitura e escrita em suporte digital_____________________________________________________________________________________________________________________________________________13
NA PRÁTICA__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________17
Prepare-se_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________18
A produção de um blog temático coletivo_________________________________________________________________________________________________________________________________20
Outras formas de uso do blog_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________28
REFERÊNCIAS____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________30
Bibliografia_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________30
Sites____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________30
Vídeo__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________30
GLOSSÁRIO ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________31
6. Apresentação
Os fascículos Ensinar e Aprender no Mundo Digital, especificamente voltados para a inserção das Tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC) na prática pedagógica, passam, em 2011, a integrar a Coleção Ensinar e Aprender do Programa Aceleração da
Aprendizagem (6o. ao 9o. ano), desenvolvida pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC).
As propostas didáticas contidas nos fascículos buscam incorporar as tecnologias digitais a uma abordagem interdisciplinar a fim de:
•• aproximar a cultura digital e o currículo escolar, tendo como interlocutores e parceiros os gestores, os professores e os alunos;
•• contextualizar a cultura digital contemporânea;
•• fomentar ações e reflexões entre os educadores acerca do que estas tecnologias digitais representam no cotidiano de
todos, educadores e alunos;
•• refletir sobre a necessidade e as possibilidades de uma efetiva presença das TIC no universo da escola e suas
implicações para o currículo escolar, considerando-as nas esferas social, humana e conceitual.
Os fascículos estão organizados em quatro eixos temáticos - Arte e Cultura; Sujeitos, Espaços e Meio Ambiente; Línguas
e Linguagens; e Resolução de Problemas - que se apresentam metodologicamente alinhados entre si e trabalham com
o conjunto de habilidades básicas necessárias para ensinar e aprender na internet: pesquisar, comunicar-se, publicar e
trabalhar utilizando a internet como instrumento e suporte.
Línguas e Linguagens: Blogs, o quinto fascículo, discute questões envolvidas na escrita em ambientes virtuais. Assim, propõe a
construção de um blog temático para a publicação coletiva de textos de diversos gêneros, considerando as competências leitoras e
escritoras significativas nessa forma de comunicação, especialmente o uso do hipertexto, mas também da hipermídia.
Espera-se, com essa iniciativa, ampliar as possibilidades de atuação dos educadores frente às demandas da sociedade
contemporânea e contribuir para a efetiva aprendizagem de seus alunos.
Boa leitura!
Apresentação
Ensinar e Aprender | 6 | Linguas e
linguagens:
Blogs 5no mundo digital
7. A estrutura do fascículo
Esta publicação está organizada em duas partes: Para Entender, com informações sobre os conceitos, as noções
e os temas tratados; e Na Prática, com as propostas de atividades. Ao longo do texto, há termos e conceitos cuja
definição julgamos necessário destacar. Esses termos estão reunidos ao final do fascículo, no Glossário. Também
ao final encontra-se a seção Referências, organizada em bibliografia e sites. Os links citados foram acessados
em agosto de 2011. Há também referências à seção Recursos digitais, do Portal Cenpec, que traz indicações
atualizadas de tutoriais, softwares, sites, acessível através do link http://cenpec.org.br/tic-e-educacao.
Uma vez que o fascículo está disponível na internet, além de poder ser lido linearmente como uma publicação impressa,
ele dispõe de alguns recursos de leitura interativa; tais como:
•• Sumário interativo: clique no número da página e vá direto ao conteúdo;
•• Para voltar ao Sumário interativo, clique no ícone no cabeçalho;
•• Nas setas localizadas no rodapé, é possível navegar para a página anterior ou para a próxima;
•• No alto das páginas, encontra-se a “migalha” (do inglês “breadcrumb trails”, “caminho de migalha de pão”), na qual
você pode navegar pela estrutura dos capítulos.
A estrutura do fascículo
Ensinar e Aprender | 7 | Linguas e
linguagens:
Blogs 5no mundo digital
8. PARA ENTENDER
Linguagens, códigos e tecnologias
As diferentes linguagens (plásticas, corporais, escrita e digital) perpassam todos os aspectos da vida do homem
em sociedade.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN): “A linguagem é considerada [...] como a capacidade
humana de articular significados coletivos e partilhá-los em sistemas arbitrários de representação que variam
de acordo com as necessidades e experiências da vida em sociedade. A principal razão de qualquer ato de
linguagem é a produção de sentido.“ Ainda de acordo com o mesmo documento, “A linguagem permeia o
conhecimento e as formas de conhecer, o pensamento e as formas de pensar, a comunicação e os modos de
comunicar, a ação e o modo de agir.” (BRASIL, p.5).
Considerando essa perspectiva, podemos concluir que as diferentes linguagens produzem sentidos partilhados
coletivamente e são intrinsecamente ligadas não só ao pensamento, mas também aos modos de comunicar e de
agir, sendo usadas de acordo com as necessidades sociais.
Buscando o mesmo referencial dos PCN, encontramos que códigos são múltiplos e podem ser entendidos como
regras que determinam socialmente os usos das linguagens.
Um exemplo de código ou conjunto de regras é a gramática normativa, associada ao uso da norma padrão da
língua. Durante longo tempo a gramática normativa foi o único código verbal considerado legítimo e ensinado na
Para entender
Ensinar e Aprender | 8 | Linguas e
linguagens:
Blogs 5no mundo digital
9. escola. Mas como a comunicação assume diferentes formas, produzindo diferentes sentidos de acordo com o
contexto social em que acontece, a gramática normativa não pode ser considerada a única regra, o único código
de funcionamento linguístico válido. Ela é somente uma das formas de regrar a comunicação verbal, de negociar
sentidos, existindo inúmeros outros códigos possíveis.
Como acontece com a linguagem verbal, qualquer linguagem possui códigos e regras negociados por seus
usuários, visando produzir sentidos em situações de comunicação.
No mundo contemporâneo, a comunicação humana é cada vez mais apoiada por um conjunto de instrumentos
técnicos desenvolvidos para rapidamente torná-la acessivel. As tecnologias da comunicação incluem instrumentos
e suportes. Tomando como exemplo a escrita ou o desenho, a distinção entre instrumento e suporte parece
evidente: o instrumento é o lápis ou equivalente; o suporte é o papel ou outra superfície em que se usa o
instrumento. Torna-se mais complexo distinguir suporte de instrumento no caso da linguagem digital. Uma
possibilidade, entre outras, é considerar, por exemplo, celulares e computadores como instrumentos e como
suportes os cartões de memória dos celulares ou os discos dos computadores. Como cartões de memória fazem
parte desses instrumentos, é mais difícil estabelecer a distinção entre suas funções.
Para entender Linguagens, códigos e tecnologias
Ensinar e Aprender | 9 | Linguas e
linguagens:
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10. As gerações de tecnologias da informação
Como afirma Lúcia Santaella, cada uma das gerações tecnológicas nunca substitui por
completo a anterior, mas pode integrá-la: o computador não fez o cinema nem a TV
desaparecerem, pelo contrário, incorporou essas linguagens, levando para dentro de si os
filmes e os programas para serem vistos.
Dessa maneira, uma nova geração tecnológica pode diminuir o uso das tecnologias anteriores, sua influência
no nosso cotidiano e sua relação com a forma com que aprendemos e processamos o conhecimento. Mas,
geralmente, não extingue a anterior.
Para a pesquisadora Lúcia Santaella, as gerações de tecnologias podem ser categorizadas de acordo com a
sequência a seguir, que as coloca numa certa linha de tempo. Observe que as mais recentes, em geral, não
excluem as mais antigas, e sim as incorporam.
Tecnologias do reprodutível (eletromecânicas): jornal, fotografia e cinema introduziram o automatismo e a
mecanização da vida.
Tecnologias da difusão (eletroeletrônicas): rádio e TV deram origem à chamada cultura de massa, na qual há um
polo emissor com uma penetração imensa entre os receptores.
Tecnologias do disponível: videocassete, controle remoto, walkman, DVD, TV a cabo, xerox personalizaram a
recepção, colocaram disponível a possibilidade de se gravar um programa de TV, ouvir música andando na rua,
tirar cópias de apenas uma parte de uma obra etc.
Tecnologias do acesso: modem, mouse, software, mas, principalmente a internet, que permitem, em um clique, o
Linguagens Líquidas e
Cibercultura,
Lúcia Santaella
Para entender As gerações de tecnologias da informação
Ensinar e Aprender | 10 | Linguas e
linguagens:
Blogs 5no mundo digital
11. acesso a uma infinidade de informações.
Tecnologias da conexão contínua: telefones celulares e outras tecnologias nômades que
independem de cabos e outros recursos para se ter acesso à informação.
A linguagem digital (ou informática) não extinguiu as tecnologias da informação e comunicação (TIC)
anteriores, mas permeia todas elas. Para ter acesso a essa linguagem, as pessoas necessitam
desenvolver o que tem sido chamado de letramento digital.
A palavra letramento, embora não seja nova e seja frequentemente utilizada quando se fala de
ensino de escrita e outras linguagens, nem sempre é claramente compreendida. Segundo os
PCN de Língua Portuguesa, “letramento é entendido como produto da participação em práticas
sociais que usam a escrita como sistema simbólico e tecnologia.”
As pessoas constituem seu grau de letramento a partir de suas práticas em sociedades que têm
a escrita como uma de suas linguagens. Se a escrita é linguagem, possui códigos e o alfabeto
é um deles, então é preciso ser alfabetizado para ter acesso ao que a linguagem escrita quer dizer. Não basta,
porém, que as pessoas dominem o código para serem letradas, é preciso que compreendam os sentidos que os
textos escritos carregam e que podem ser partilhados socialmente.
É na associação tecnologia da escrita/tecnologia digital que o conceito de
letramento digital tem seu lugar, significando apropriação interna dos sentidos que a
linguagem digital produzida socialmente traz em si.
TIC:
São as tecnologias
a serviço dos
processos informacionais
e comunicativos que se
valem da digitalização e
da comunicação em rede,
com objetivo de captação,
transmissão e distribuição
das informações (texto,
imagem estática, vídeo e
som). O desenvolvimento
dessas tecnologias
deu origem à chamada
“sociedade da informação”.
Assim como o letramento na
linguagem escrita só pode ser
constituído nas práticas sociais
de leitura, o letramento digital
só pode ser constituído a partir
das práticas sociais com as TIC.
Para entender As gerações de tecnologias da informação
Ensinar e Aprender | 11 | Linguas e
linguagens:
Blogs 5no mundo digital
12. A escola, as TIC e os ambientes digitais
As TIC englobam, como já se disse, as redes de telecomunicações e as tecnologias de computação e estão
presentes em muitos momentos da vida em sociedade, atingindo primeiramente os aglomerados urbanos, mas
alcançando, cada vez mais, grupos sociais que vivem em locais afastados das cidades.
As escolas não ficam imunes à influência das TIC porque, mesmo quando não utilizados como espaços
pedagógicos, os ambientes digitais (ou ambientes interativos, com participantes localizados em espaços mais ou
menos distantes) são vivenciados pelos alunos fora da escola.
Seu emprego na educação exige que os usuários - professores e alunos - sejam letrados digitalmente, isto é, que
possam ler e aprender em ambientes digitais, tendo razoável domínio da manipulação dos aparelhos e instrumentos
que possibilitam o acesso a esses ambientes.
Segundo Pierre Lévy, o uso das tecnologias em educação deve ser visto não como a
utilização de meras ferramentas de ensino, mas sim como um elemento constituinte
de uma relação com o saber, alterada, em sua natureza, por “tecnologias intelectuais”
que ampliam, exteriorizam e alteram algumas funções cognitivas humanas. Ao falar
em funções cognitivas, o autor se refere aos aspectos da memória, da imaginação, da
percepção e mesmo do raciocínio.
Pierre Lévy,
filósofo da informação
que estuda as
interações entre internet e
sociedade.
Para entender A escola, as TIC e os ambientes digitais
Ensinar e Aprender | 12 | Linguas e
linguagens:
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13. Ambientesdigitais
Possibilidades para estimular aprendizagens
•• Dispõem de ferramentas interativas que potencializam o estabelecimento de relações entre as pessoas ou com as
informações por elas produzidas, estimulando a aprendizagem em rede;
•• Têm recursos apropriados para a instauração de processos colaborativos, em que os saberes individuais são valorizados e
ajudam na construção coletiva do conhecimento;
•• Possuem apelo lúdico;
•• Privilegiam a autonomia;
•• São hipertextuais e hipermidiáticos.
O educador precisa explorar essas possibilidades dos ambientes digitais para estimular aprendizagens no
âmbito do letramento digital: aprender a pesquisar na internet, aprender a publicar em meio digital, aprender a
se comunicar digitalmente.
Nem sempre é possível trabalhar essas três aprendizagens concomitantemente em uma mesma atividade ou
projeto. Mas, ao levar os alunos a desenvolverem atividades em ambientes digitais, certamente uma delas estará
em processo. A constituição do letramento digital também potencializa o letramento na linguagem escrita, uma vez
que ela está presente nas interações feitas em ambientes digitais.
Leitura e escrita em suporte digital
O acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação, sobretudo à internet, é hoje imprescindível para o
desenvolvimento da leitura e da escrita. Não se trata somente de mudar da caneta tinteiro para esferográfica, como
Para entender Leitura e escrita em suporte digital
Ensinar e Aprender | 13 | Linguas e
linguagens:
Blogs 5no mundo digital
14. aconteceu no passado, ou trocar o teclado da máquina de escrever pelo do computador. Trata-se de ter acesso
a uma grande quantidade de informações e de oportunidades de comunicação, sem as quais fica difícil formar o
cidadão contemporâneo.
Como em outros espaços letrados, o leitor/escritor do
mundo digital necessita desenvolver competências leitoras
e escritoras específicas, significativas nessa forma de
comunicação, especialmente na leitura do hipertexto , mas
também no uso da hipermídia, que combina a escrita a
diferentes outras linguagens digitais como cinema, fotos, vídeos etc.
Hipermídia
O potencial para aprendizagem
Os recursos hipermidiáticos que combinam o uso de diferentes linguagens podem ser extremamente ricos para a
aprendizagem, uma vez que cada linguagem tem o potencial de mobilizar um tipo diferente de raciocínio e de compreensão.
Esses recursos podem proporcionar que os alunos usem suas habilidades pessoais, desde a preferência ou facilidade pessoal
com textos ou imagens até a possibilidade de simulação de fenômenos invisíveis ou conceitos abstratos.
No caso da escrita em ambientes virtuais, há dois aspectos importantes a se levar em conta, relacionados com as
novas condições em que ela é produzida. A reflexão sobre essas questões deve considerar as diferenças entre a
Hipertexto:
Texto em formato
digital que remete a
outras páginas na internet,
baseado em associações
de ideias (links).
Hipermídia:
Uma extensão
do hipertexto que
inclui, além dos próprios
textos, sons, animações
e vídeos, de uma forma
interativa.
Para entender Leitura e escrita em suporte digital
Ensinar e Aprender | 14 | Linguas e
linguagens:
Blogs 5no mundo digital
15. escrita realizada nas comunicações síncronas e
nas assíncronas. Nas comunicações assíncronas,
as regras ou códigos da linguagem escrita
tradicional geralmente são respeitadas. Nas
comunicações síncronas, as palavras escritas
são resumidas e associadas a símbolos que
acentuam seu significado para permitir agilidade na comunicação.
Além desses aspectos, é preciso observar que a escrita para a internet também é hipertextual, já que o autor supõe
as possibilidades que o leitor tem de usar os links, criando um caminho pessoal de leitura.
Para entender a diferença de procedimentos de leitura no texto tradicional e no hipertexto, é preciso considerar que
o texto escrito tradicional publicado em papel é organizado linearmente, isto é, a uma linha se segue outra. Para ler
o texto organizado de forma linear, o leitor desloca seu olhar de modo regular, do final de uma linha para o começo
de outra, e depois para a página seguinte. Já para ler o hipertexto, o leitor desloca o olhar de uma informação
contida num dado espaço virtual (uma página da internet, por exemplo) para outro espaço virtual.
A leitura do hipertexto exige do leitor maior habilidade de antecipação do tema ou ideia principal a partir de
elementos como título e subtítulo, de imagens e saliências gráficas. Exige, também, maior facilidade de buscar
informações complementares ao texto principal ou de estabelecer rápidas relações entre textos, navegando de um
link a outro. Ainda é necessário que o leitor do hipertexto desenvolva maior capacidade para avaliar criticamente as
informações encontradas e para saber identificar fontes mais confiáveis entre as inúmeras que a ele se apresentam.
Comunicação assíncrona:
Em que os usuários
interagem em tempos
diferentes – e-mail, artigo
publicado na internet e comentado
pelo leitor e discussões em fóruns
eletrônicos.
Comunicação síncrona:
Em que os usuários se
comunicam num mesmo
espaço de tempo – caso
das comunicações escritas
instantâneas por internet.
Para entender Leitura e escrita em suporte digital
Ensinar e Aprender | 15 | Linguas e
linguagens:
Blogs 5no mundo digital
16. É importante destacar que antes mesmo da revolução digital, hipertextos já eram utilizados em textos impressos.
Citações, notas de rodapé, verbetes e termos em dicionários são exemplos de ligações contidas em lexias que
levam o leitor a uma outra lexia, permitindo, desta forma, a criação de um caminho individual de leitura. A não-
linearidade foi, de certa forma, também almejada no cinema, em histórias narradas de
forma não-linear no tempo ou com diversas possibilidades
contraditórias entre si.
Segundo Janet Murray, as “antigas mídias” já pressionavam
seus formatos mais lineares, num esforço de exprimir uma percepção que caracteriza o
século XX: a vida enquanto composição de possibilidades. O amplo uso do hipertexto pós-revolução digital reflete
um desejo cultural que foi possível de se concretizar graças às novas tecnologias.
Otextodigital
Hipertexto, lexias e hiperlinks
O termo “hipertexto” foi criado em 1963 por Theodor Holm Nelson (Ted Nelson), filósofo americano pioneiro da Tecnologia da
Informação, para denominar um conjunto de nós conectados (em links) que possibilitam escrita e leitura não-lineares. Para
Nelson, a grande diferença entre o texto tradicional e o hipertexto é a possibilidade de seleção entre os blocos de mensagens,
imitando a forma de operar do pensamento humano: “a mente humana não trabalha por indexação, e sim por associação”, diria
ele. Essas associações levam o leitor a lexias que ocupam o ciberespaço. Lexias são os elementos que compõem o hipertexto.
Quando diferentes páginas se conectam através de links, há lexia. Geralmente, um hipertexto é formado por lexias principais e
secundárias. Em um portal tradicional dividido por áreas temáticas, cada uma das áreas funciona como lexia principal, enquanto
o seu conteúdo funciona como lexia secundária. A lexia não é exclusividade do ambiente digital: uma cena de um filme pode
levar o espectador a ler um livro. A diferença é que, nesse exemplo, a lexia está em outro lugar. Já um hiperlink existente em um
documento digital leva a outro documento hipertextual, sem que para isso, o leitor precise abandonar este espaço.
Pulp fiction e Corra,
Lola, corra são
exemplos de filmes não
lineares.
Janet Murray,
PHD em literatura
inglesa pela
universidade Harvard.
Para entender Leitura e escrita em suporte digital
Ensinar e Aprender | 16 | Linguas e
linguagens:
Blogs 5no mundo digital
17. NA PRÁTICA
Nossa proposta de trabalho com a linguagem é a construção de um blog temático
para a publicação coletiva de textos de diversos gêneros, cuja escrita será apoiada
em resultados de pesquisas feitas na web. Dessa maneira, os espaços cibernéticos
em que os alunos circularem proporcionarão a prática de leitura e escrita
hipertextual, incentivando o exercício da autoria e a publicação na web, além de
favorecer o uso de recursos da hipermídia.
Um blog é um diário virtual, semelhante aos diários em papel. Eles começaram a
aparecer no final dos anos 1990 e têm como ponto forte a facilidade de criação e publicação de novos conteúdos
na internet pelo criador do blog e pelos visitantes, possibilitando a comunicação rápida, simples e organizada.
Na escola, o blog pode tornar-se uma importante ferramenta que possibilita o
desenvolvimento de aprendizagens relativas à pesquisa, à comunicação digital
e à postura autoral na internet, por meio da publicação e do compartilhamento
de conteúdos. Essa ferramenta tem potencial para que o professor possa, como
demanda o mundo digital, reinventar seu trabalho pedagógico e envolver muito
mais os alunos no processo ensino-aprendizagem, uma vez que ela favorece os
processos de colaboração, o exercício da expressão criadora, a valorização da produção escrita como forma de
interação social ampla e significativa, a autoria e o protagonismo.
Web ou WWW:
É a área da internet cujas
páginas, feitas na linguagem
HTML, são fáceis de usar e possuem
recursos multimídia. Web é a “teia”
que reúne todos os sites, mas a
internet possui outros tipos de “área”:
FTP, e–mail, IRC.
Além favorecer a leitura e a
escrita em meio digital, o blog
estimula a produção em outras
linguagens e a constituição de
redes sociais e de saberes
Na prática Leitura e escrita em suporte digital
Ensinar e Aprender | 17 | Linguas e
linguagens:
Blogs 5no mundo digital
18. Prepare-se
Peculiaridades da escrita na web
As atividades de leitura para pesquisa de informações, de leitura de textos do gênero que os alunos escreverão
e de escrita de textos nos gêneros escolhidos poderão constituir instrumentos de interação em situações de
comunicação na web. Por isso, o professor e os alunos precisarão ficar atentos às peculiaridades da leitura e
escrita hipertextuais para compreender o processo cognitivo
envolvido e as semelhanças e diferenças com a leitura de
textos impressos.
Ao escrever um texto no espaço cibernético, o aluno realiza
ligações com outros textos, já que qualquer texto escrito
sempre supõe diálogos com o que já foi dito em outros
momentos. No texto produzido em espaços não virtuais
essas ligações aparecem somente por meio do uso dos
discursos direto e indireto, e são marcadas por aspas,
verbos de dizer etc. No caso do hipertexto escrito na web,
além das marcas usuais do discurso citado, as ligações com o já dito são feitas por meio de links com acesso
imediato, que possibilitam tanto a quem escreve esse texto como a quem lê arquiteturas de texto e itinerários de
leitura particulares e pessoais.
Vídeo O que é um blog?
http://www.youtube.com/watch?v=X5GlHTfDNa0
Na prática
Ensinar e Aprender | 18 | Linguas e
linguagens:
Blogs 5no mundo digital
19. Modalidadesdeblogs
Blog temático: dedicado a um tema específico, como política, tecnologia, música, etc. A relação entre o autor e seu público é direta,
isto é, não há mediação de um editor.
Blog pessoal: é um diário de vida que pode incluir fotos ou histórias.
Blog colaborativo: são escritos por várias pessoas.
Fotolog (flog): com textos muito curtos, o importante é o conteúdo das fotos, que representam um tempo ou um acontecimento.
Audioblog: também conhecido como podcast, é usado para publicação de programas de rádio que permitem aos usuários baixá-
los.
Videoblog: é similar ao flog, mas com vídeos de baixa resolução.
Tumblelog (tlog): é um formato de blog pensado para posts mais curtos, ou com menos conteúdo que o habitual. Permite colocar
áudio, vídeo, imagem e texto.
Ética na web
Como em qualquer espaço de convivência humana, na web também é preciso observar regras que implicam
consideração e respeito às demais pessoas, sejam do convívio próximo ou desconhecidas. Portanto, os usuários do
blog não devem:
•• usar palavras ou expressões que possam ofender leitores individualmente ou qualquer grupo social;
•• publicar informações escritas ou em imagens que possam causar situações constrangedoras para alguém;
•• alterar publicações de outras pessoas;
•• usar programas que dependem de autorização expressa para utilização;
Na prática Prepare-se
Ensinar e Aprender | 19 | Linguas e
linguagens:
Blogs 5no mundo digital
20. •• desrespeitar direitos autorais do conteúdo pesquisado na internet. Para proceder corretamente é preciso
verificar se é possível utilizar o conteúdo pretendido sem licença do autor ou se é necessário solicitá-la.
•• citar autores sem indicar os créditos, isto é, nome, formação do autor, assunto abordado por ele, nome do site
pesquisado, data etc.
A produção de um blog temático coletivo
Conhecendo o que os alunos sabem sobre blog
Certamente, os alunos já ouviram falar de blogs. Mesmo assim, levante uma discussão sobre tipos de blogs e seus
objetivos para ver qual a preferência dos alunos e as viabilidades e pertinência de criação. Pergunte o que sabem
sobre o assunto, se conhecem blogs, se visitam alguns e quais tipos preferem, que objetivos têm ao frequentá-los.
Verifique se há alunos que já criaram blogs e se utilizaram blogs em algum outro trabalho escolar. Para ampliar o
repertório dos alunos, indique a leitura de blogs feitos por alunos e professores.
Ao final, retome a discussão, ressaltando que há diferentes tipos de blog. Muitos são pessoais, intimistas, veiculam
ideias ou sentimentos do autor. Alguns são voltados para diversão e outros utilizados em situação de trabalho; há
também aqueles que misturam tudo. Mas, em geral, enfocam um tópico ou área de interesse de quem os escreve e
são atualizados com regularidade, da mesma forma que se faz, ou se fazia, com os diários de papel.
Salve o registro dessa conversa em documento Word e coloque em uma pasta eletrônica. Peça aos alunos que
também registrem, individualmente, alguns apontamentos sobre a conversa e salvem em pastas próprias.
Na prática A produção de um blog temático coletivo
Ensinar e Aprender | 20 | Linguas e
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21. O tema do blog
Depois do levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre blogs, explique que o blog desenvolvido pela
turma será temático e coletivo, isto é, terá a participação de toda a classe e que o professor será o publicador dos
textos que escreverem, das imagens escolhidas para ilustrá-los, das mensagens que desejarem colocar no blog.
Converse com a classe sobre a importância do tema escolhido para o blog.
Depois de definir com a turma um tema que possa ser gerador de interesses, o professor pode organizar a escrita e a
publicação no blog de gêneros discursivos diversos, como entrevistas, notícias, depoimentos, crônicas, artigos de opinião etc.
Antes de criar o blog
Dê orientações para a criação de pastas eletrônicas individuais, nas quais cada aluno salvará suas produções
antes de serem publicadas no blog. Em seguida, escolham coletivamente o nome que o blog terá.
Combine também posturas que todos devem ter ao publicar e comentar na internet e estabeleça regras de ética e
de utilização do blog, formuladas juntamente com os alunos. Esses combinados poderão também estar publicados
no blog em forma de post.
Criando o blog
Criar um blog é um exercício muito fácil e simples. Não exige conhecimento profundo
de informática, nem instalação de programas para a publicação e atualização. Uma boa
opção para professores e alunos obterem informações de como criar seu blog é o site
Blogger (www.blogger.com ), que oferece serviço gratuito e em português.
Conheça outros sites
de criação de blogs
no Portal Cenpec,
seção “Recursos Digitais”,
“Ferramentas para trabalho
colaborativo”.
Na prática A produção de um blog temático coletivo
Ensinar e Aprender | 21 | Linguas e
linguagens:
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22. Depois de verificarem como se faz para criar um blog, defina com os alunos a
descrição da página e o template. Com auxílio do projetor multimídia, crie o blog
de modo que os alunos acompanhem o processo passo a passo. Este processo
de criação não leva mais do que quinze minutos.
Em seguida, construam o texto de apresentação do blog coletivamente e
publiquem. Assim que o blog estiver criado, os alunos devem se cadastrar no
site que hospeda o blog da turma.
Em alguns provedores de blog, seu criador pode alterar as configurações para permitir que outros usuários
também publiquem imagens e mensagens. Se for o caso do blog que está sendo criado, combine procedimentos
adequados com os alunos.
Planejando a pesquisa de conteúdos
Para otimizar o trabalho com o blog temático coletivo, é interessante que os alunos iniciem o projeto organizando-
se em duplas. O trabalho em duplas, além de favorecer os procedimentos interativos de pesquisa e produção de
textos, facilita o acesso aos computadores quando eles não são em número suficiente para que cada aluno trabalhe
em uma máquina.
Cada dupla se encarregará de fazer o levantamento de dados – pesquisa – sobre os tópicos do tema previamente
definido para o projeto. Nada impede que mais de uma dupla se ocupe de um mesmo item, ou mesmo de subitens.
Ao levantar os dados, a dupla já deverá saber qual gênero textual produzirá, uma vez que o tipo de informação
necessário para escrever um artigo de opinião, por exemplo, nem sempre é o mesmo de que se necessita para
uma reportagem ou uma entrevista. Assim, divida o trabalho já tendo explicado aos alunos as características do
Template:
Modelo de documento sem
conteúdo, apenas com a
apresentação visual e instruções
sobre em qual área qual tipo de
conteúdo deve entrar.
Na prática A produção de um blog temático coletivo
Ensinar e Aprender | 22 | Linguas e
linguagens:
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23. gênero textual que cada dupla produzirá e o caminho de pesquisa mais adequado para esse gênero.
Após organizar a classe, registre essa divisão de trabalho em
documento Word e salve em uma pasta eletrônica pública . Assim,
todos poderão consultá-la sempre que necessário. Mais tarde,
quando o blog já estiver publicado, esse documento servirá de
base para colocar os créditos nas produções dos alunos.
Pesquisa de conteúdo
Para a alimentação do blog, os alunos terão que, previamente, fazer a busca
de informações sobre o tema geral e sobre os subtemas que tiverem definido.
Também precisarão pensar no gênero textual em que vão escrever: se forem
produzir um artigo de opinião, deverão ler vários exemplares de artigos de
opinião na web e encontrar informações gerais sobre o tema de seu texto a
partir de uma polêmica (por exemplo: a preservação da qualidade da água
no município está ou não preservada?); se forem produzir uma reportagem,
precisarão ler algumas reportagens na internet e depois procurar informações
gerais sobre o assunto escolhido (por exemplo, o gênero musical rap) e
entrevistar pessoas que estejam envolvidas com o tema. Se forem escrever uma crônica, devem ler alguns textos
desse gênero na internet e depois entrevistar pessoas – pessoalmente ou por e-mail, pesquisar notícias locais no
jornal virtual da cidade que possam virar mote de crônicas etc.
Registro do processo
Uma sugestão bastante
interessante é que os registros
de todas as decisões do
projeto transformem-se em
posts, ou seja, informações
publicadas no blog. Assim, vai
se fazendo o registro durante o
processo.
Ver no Portal Cenpec
seção “Recursos
Digitais”, “Ferramentas
para trabalho colaborativo”
(Google Docs e Windows
Office Live).
Ver no fascículo
Sujeitos,
Espaço e Meio
Ambiente: redes virtuais a
atividade “A pesquisa nos
sites de busca da internet”.
Na prática A produção de um blog temático coletivo
Ensinar e Aprender | 23 | Linguas e
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24. É importante que o professor dirija a discussão a respeito da coleta de conteúdo para o blog. As perguntas a seguir
podem orientar essa conversa:
•• Como selecionar os sites e as informações de acordo com o gênero textual que vão escrever?
•• Como registrar as informações coletadas?
•• Onde e como arquivar esses dados que serão depois trabalhados – criar pastas para cada dupla colocar o
material pesquisado.
•• Que informações os alunos querem divulgar no blog? Em que gêneros textuais essas informações estarão?
•• O gênero textual supõe a inserção de imagens (se for um artigo de opinião, por exemplo, provavelmente não; se
for uma reportagem ou entrevista, sim)?
•• Que formato de imagens desejam publicar?
•• Onde buscar essas informações e essas imagens?
•• Como buscar?
•• Haverá publicação de vídeos?
•• Onde encontrar os vídeos?
•• Haverá produção própria de material (vídeos, fotos, áudios)?
Depois de discutir essas questões, o professor pode indicar sites de referência para os subtemas a serem
pesquisados. Em seguida, devem iniciar a pesquisa propriamente dita.
A leitura do material coletado
Depois de coletadas as informações, deve-se proceder à leitura desse material. Esta atividade tem o objetivo de
fazer com que os alunos, orientados pelo professor, aprendam a ler e resumir informações coletadas, selecionando
Na prática A produção de um blog temático coletivo
Ensinar e Aprender | 24 | Linguas e
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25. aquelas que são mais relevantes para a finalidade pretendida e fazendo anotações que os ajudarão a redigir uma
síntese adequada ao gênero que produzirão.
A produção escrita
Com o material já selecionado e resumido, anotações feitas, e sempre com o acompanhamento do professor, cada
dupla de alunos produz um texto no gênero textual que será publicado no blog em forma de post, ou posts, de
acordo com a organização que o professor propuser. Por exemplo, se o professor e os alunos escolherem o gênero
reportagem, provavelmente será mais adequado que algumas duplas fiquem encarregadas de produzir partes da
reportagem. Nesse caso, o professor poderá publicar diversos posts com partes da reportagem, ou reunir os textos
de cada parte da reportagem em um só post.
Produzindo o primeiro post
Apresente as ferramentas de edição e publicação do blog. Depois, divida os alunos em duplas e oriente-os para
a elaboração de um texto de apresentação do trabalho de cada dupla e para a busca de imagens ou vídeos para
ilustrá-la.
Para a produção desses textos de apresentação, é importante já ter feito a divisão dos diversos subtemas entre as
duplas. Assim, o post funcionará como uma apresentação dos alunos e do assunto que eles vão desenvolver.
Os alunos digitam o texto em processador de texto (Word) e salvam na pasta
indicada anteriormente pelo professor. As duplas devem revisar o texto
produzido, preocupando-se com a linguagem adequada ao gênero a que
pertence o texto, usando a norma culta da língua em momentos em que ela é
Conteúdos citados, imagens
e vídeos utilizados no blog
devem ter seus autores e
fontes mencionados nos posts.
Na prática A produção de um blog temático coletivo
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26. necessária e utilizando linguagem coloquial, gírias ou expressões típicas sempre que forem adequadas ao gênero e
de acordo com as orientações do professor para cada caso.
Caso usem imagens ou vídeos da internet, os alunos devem escolher aqueles cuja reprodução seja autorizada,
nomeá-lo e salvá-lo no computador. Eles devem indicar crédito (o site do qual a imagem foi copiada e nome do
autor, se houver) e colocar uma legenda (uma breve descrição da foto ou vídeo).
Estrutura de um post
Basicamente, um post deve ter sempre:
•• título: deve chamar e prender a atenção do leitor para seu conteúdo;
•• introdução ou apresentação: parte que apresenta em poucas palavras o assunto que será tratado no post;
•• conteúdo: parte mais extensa do post, é o gênero textual em si, ou seja, um artigo de opinião, um relato
de experiência, uma notícia, uma entrevista, uma crônica, uma reportagem etc., ou seja, o conteúdo traz o
gênero textual voltado ao leitor do blog, sempre com linguagem própria do gênero (que pode ser mais ou
menos precisa: se for uma notícia, o grau de precisão é alto; se for um texto poético, a precisão dará lugar a
construções mais metafóricas, etc.);
•• conclusão: o último parágrafo do post pode incluir, se for o caso do gênero textual publicado, e em poucas
palavras, um resumo do conteúdo e a opinião do(s) autor(es);
•• links: é conveniente incluir links para outros materiais que tragam informações complementares sobre o que
está sendo tratado no post.
Publicando os posts
Para publicar o texto inicial de cada tema, peça aos alunos que enviem o texto síntese por e-mail para o endereço
Na prática A produção de um blog temático coletivo
Ensinar e Aprender | 26 | Linguas e
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27. eletrônico do professor. Com esse material em mãos, o criador do blog deve inserir as novas postagens (cada uma
apresenta o título do subtema da dupla). Copie o texto, insira a imagem e publique no blog.
Esse é um blog coletivo e está dividido em temas. Portanto, oriente os alunos na organização e identificação
adequada dos posts e comentários.
Comentando as publicações
Após publicar as primeiras mensagens no blog, peça aos alunos que utilizem a funcionalidade “Comentar” e façam
comentários sobre os textos dos colegas – elogios, críticas, considerações, sugestões. Todos os usuários podem
comentar as mensagens.
Avaliação do processo
A sistematização coletiva do processo de criação e uso do blog pode ser um instrumento de avaliação do professor.
Assim, para finalizar, proponha à classe a construção de um texto coletivo sobre o processo de construção e uso do
blog, retomando os registros iniciais.
Outra estratégia possível e complementar é os alunos fazerem uma auto-
avaliação, retomando seus registros iniciais e respondendo a questão: “O que
aprendi com esse projeto?”. Eles podem comparar com o que já sabiam e
avaliar se suas expectativas de aprendizagem foram contempladas.
Depois que os alunos retomaram seus registros individuais, amplie a conversa com a classe e socialize os ganhos
que os alunos apontam, as dúvidas e dificuldades no processo.
A retomada dos objetivos
iniciais é um ponto de
partida para a avaliação das
aprendizagens conquistadas.
Na prática A produção de um blog temático coletivo
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linguagens:
Blogs 5no mundo digital
28. Aproveite para retomar os objetivos e discutir como, ao longo do trabalho, os alunos:
•• exploraram outros blogs;
•• ampliaram o repertório sobre funções e recursos dos blogs;
•• organizaram a estruturação dos posts;
•• produziram os gêneros textuais para publicação na internet;
•• inseriram comentários nos textos e imagens dos colegas;
•• pesquisaram informações e imagens na internet;
•• publicaram imagens no blog;
•• criaram as legendas e citaram os créditos das imagens;
•• organizaram e armazenaram material de pesquisa;
•• compartilharam informações;
•• construíram colaborativamente um blog;
•• utilizaram e-mail.
Outras formas de uso do blog
Este projeto de criação e uso de blog como forma de exercitar a leitura e a escrita de hipertextos, além de outras
linguagens da hipermídia, pode ser estendido até o professor achar que é hora de parar ou iniciar outro tema. É
possível derivar esta atividade para outras relacionadas com o uso de blogs:
Na prática Outras formas de uso do blog
Ensinar e Aprender | 28 | Linguas e
linguagens:
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29. •• Utilizar o blog com outros objetivos educativos: relato diário de projetos escolares, trabalhos em equipe com as
diferentes áreas do conhecimento, anotações de aula etc.
•• Lançar uma proposta de blogs individuais com temas livres. Nesse caso, os alunos devem trocar o endereço
entre eles (registram os endereços no caderno ou no processador de textos e inserem no recurso “Favoritos” do
navegador de internet). Em duplas, eles podem comentar o blog um do outro.
•• No caso dos blogs individuais, cada aluno ou dupla será o “criador” do blog. Com esse
perfil será permitida a publicação de fotos digitais. Essa é uma boa oportunidade para
exercitar com os alunos o processo de criação e publicação de imagens digitais . Pode-se utilizar
máquina digital ou escâner.
•• Utilizar o fotoblog.
•• O professor também pode utilizar o blog como um roteiro de aula. Ele constrói o blog com orientações para
atividades e fontes para pesquisas e os alunos registram comentários e resultados das atividades.
Ver no fascículo
Arte e Cultura:
o audiovisual, sobre
captação de imagens.
Na prática Outras formas de uso do blog
Ensinar e Aprender | 29 | Linguas e
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30. REFERÊNCIAS
Bibliografia
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais:
ensino médio. Parte II: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Brasília: MEC/SEMTEC, 2000. Disponível em: http://
portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/14_24.pdf
SANTAELLA, Lúcia. Linguagens Líquidas e Cibercultura. 6º Encontro de Educação e Tecnologias de Informação e
Comunicação. Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, 2008.
SÃO PAULO (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Caderno de Orientações
Didáticas Ler e Escrever: Tecnologias na Educação. São Paulo: SME/DOT e EducaRede, 2006. Disponível em:
http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Documentos/BibliPed/InfoEduc/caderno_impresso.pdf
Sites
Blogger - http://www.youtube.com/watch?v=X5GlHTfDNa0
Vídeo
O que é um blog? - http://www.youtube.com/watch?v=X5GlHTfDNa0
Referências Bibliografia
Ensinar e Aprender | 30 | Linguas e
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31. GLOSSÁRIO
Comunicaçãoassíncrona:_______________________________________________________________________15
Em que os usuários interagem em tempos diferentes – e-mail, artigo publicado na internet e comentado pelo leitor,
discussões em fóruns eletrônicos.
Comunicação síncrona:________________________________________________________________________15
Em que os usuários se comunicam num mesmo espaço de tempo – caso das comunicações escritas instantâneas por internet.
Hipermídia:_________________________________________________________________________ 6, 14, 17, 28
Uma extensão do hipertexto que inclui, além dos próprios textos, sons, animações e vídeos, de uma forma interativa.
Diferentemente de multimídia, não é a mera reunião dos meios existentes, e sim a fusão desses meios a partir de elementos
não-lineares.
Hipertexto:________________________________________________________________________ 14, 15, 16, 18
Texto em formato digital que remete a outras páginas na internet, baseado em associações de ideias (links). A diferença
entre o hipertexto e o texto linear, feito nos suportes impressos, é a possibilidade de diferentes escolhas para leituras e
interferências online.
Template:___________________________________________________________________________________22
Modelo de documento sem conteúdo, apenas com a apresentação visual e instruções sobre em qual área qual tipo de
conteúdo deve entrar.
TIC - Tecnologias da Informação e da Comunicação:______________________________________________11, 12
São as tecnologias a serviço dos processos informacionais e comunicativos que se valem da digitalização e da comunicação
em rede, com objetivo de captação, transmissão e distribuição das informações (texto, imagem estática, vídeo e som). O
desenvolvimento dessas tecnologias deu origem à chamada “sociedade da informação”.
Glossário
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linguagens:
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32. Web ou www:_______________________________________________________________________________17
É a área da internet cujas páginas, feitas na linguagem HTML, são fáceis de usar e possuem recursos multimídia. Web é
a “teia” que reúne todos os sites, mas a internet possui outros tipos de “área”: FTP, e–mail, IRC. Timothy John Berners-Lee
inventou a Web em 1955 e é o diretor do World Wide Web Consortium, que supervisiona o seu desenvolvimento.
Glossário
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