SlideShare a Scribd company logo
1 of 23
TRANSFUSÃO SANGUÍNEA E
TRANSPLANTE DE ORGÃOS
Discentes: Simara Alves, Jeane Xavier, Catia Maria, Mª
da Piedade Guedes, Jakeline Oliveira, Irlania Dantas
CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX –
UNIFACEX
DOCENTE : TAYSSA SUELEN
TRANSFUSÃO SANGUÍNEA
À transferência de um
componente sanguíneo ou
de sangue de uma pessoa
(doador) para outra
(receptor) é um
procedimento utilizado no
tratamento de algumas
doenças. Atualmente é um
procedimento confiável.
RELIGIÃO X TRANSFUSÃO
SANGUÍNEA
• As Testemunhas de Jeová
defendem a opinião que
qualquer desses quatro
componentes primários:
glóbulos vermelhos;
glóbulos brancos;
plaquetas; plasma.
Ainda é na verdade sangue e,
como tal, devem ser
rejeitados como violação do
que consideram ser a lei de
Deus.
ARGUMENTOS BÍBLICOS
• A todo Israelita ou a todo estrangeiro , que habita no
meio deles, e que comer qualquer espécie de sangue,
voltarei a minha face contra ele, e exterminá-lo-ei do
meio de meu povo.(Levítico 17-10)
• Embora tenha concedido aos humanos o direito
de comer a carne de animais , ele proibiu o
consumo do sangue. (Gênesis 9:4)
• A alma [ou vida] ... está no sangue. Aos olhos do
Criador, o verdadeiro valor do sangue é sagrado.
Representa o precioso dom da vida que cada alma
vivente possui.(Deuteronômio 12: 16, 23)
RELIGIÃO X TRANSFUSÃO
SANGUÍNEA
O fundamento para proibição do recebimento de
transfusão feita pelas Testemunhas de Jeová está na
natureza sacra conferida ao sangue através da
interpretação bíblica.
ÉTICA E RELIGIÃO
• DIREITOS DO PACIENTE
• 2005 -criação da Cartilha
dos Direitos do Paciente
que assegura o direito a
consentir ou recusar
procedimentos.
• Art. 48 do Código de Ética
Médica (Resolução n.º
1.246/1988 do Conselho
Federal de Medicina
prescreve que "É vedado ao
médico: Exercer sua
autoridade de maneira a
limitar o direito do paciente
de decidir livremente sobre
sua pessoa ou seu bem estar.
ÉTICA E RELIGIÃO
• Direitos do profissional de
saúde:
• Código de Ética Médica, no
seu art.5º, prescreve que: O
médico deve aprimorar
continuamente seus
conhecimentos e usar o
melhor do progresso
científico em benefício do
seu paciente.
• Art. 21 - Indicar o
procedimento adequado ao
paciente, observadas as
práticas reconhecidamente
aceitas e respeitando as
normas legais vigentes no
País.
De acordo com a
resolução CFM nº
1.021/80 em caso de
haver recusa em permitir a
transfusão de sangue, o
médico, obedecendo a seu
Código de Ética Médica,
deverá observar a seguinte
conduta:
• 1º - Se não houver
iminente perigo de vida, o
médico respeitará a
vontade do paciente ou de
seus responsáveis.
• 2º - Se houver iminente
perigo de vida, o médico
praticará a transfusão de
sangue,
independentemente de
consentimento do paciente
ou de seus responsáveis.
• O fundamento legal é
bem simples: a
Constituição coloca o
direito à vida acima do
direito à liberdade
religiosa.
• 1954- Primeiro
transplante bem sucedido
de órgãos (Boston);
• 1960 – Início de
transplantes de órgãos
entre não parentes (sem
rejeição).
• NO BRASIL
• Início dos transplantes de
órgãos (1964).
TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E
TECIDOS
DEFINIÇÃO
• O termo transplante é empregado pela lei que regula a
matéria, no sentido de retirada ou remoção de órgãos,
tecidos ou partes do corpo de um ser humano, vivo ou
morto (doador), para aproveitamento, com final idade
terapêutica, no mesmo ou em outros indivíduos da mesma
espécie (receptor).
ÓRGÃOS E TECIDO PARA
TRANSPLANTES
CRIANÇAS E ADOLESCENTES TERÃO
PRIORIDADE EM TRANSPLANTES
TRANSPLANTES NO RN
• RN registra 23 doações de
órgãos e 41 transplantes no
primeiro bimestre de 2014
• A Central de Transplantes da
Secretaria de Estado da Saúde
Pública (Sesap) registrou, nos
meses de janeiro e fevereiro de
2014, 23 doações de órgãos e 41
transplantes no Rio Grande do
Norte. Ao todo foram, 34
córneas, 5 rins e 2 fígados
transplantados e 16 córneas e
mais 7 múltiplos órgãos
captados no primeiro bimestre
do ano
• A Legislação – LEI Nº 10.211, de 2001, estabelece que o
transplante entre duas pessoas vivas possa ocorrer quando o
receptor for casado com o doador ou quando for um parente
consangüíneo até o quarto grau.
Uma pessoa que não tem laços familiares também pode receber
um órgão de doador vivo mediante autorização judicial.
• Nesses casos a investigação realizada é muito maior e deve
haver algum grau de compatibilidade dos tecidos para não haver
rejeição. Todos os doadores vivos devem estar em plena
consciência do ato que estão praticando. Após serem examinados
clínica e laboratorialmente e se não apresentarem nenhuma
contra-indicação podem doar o órgãos ou tecidos.
• O conceito de morte equivale hoje à MORTE ENCEFÁLICA, que é a
ABOLIÇÃO TOTAL e DEFINITIVA das ATIVIDADES do ENCÉFALO,
onde os comandos da VIDA se INTERROMPEM, não emanando impulso de
nenhum centro nervoso.
• É a MORTE REAL definida pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) por
meio da resolução Nº 1.480/97, estabelecendo o critério para diagnóstico de
morte cerebral, que é a Interrupção Irreversível de todas as funções do
encéfalo, incluindo o tronco encefálico, onde se situam estruturas
responsáveis pela manutenção dos processos vitais autônomos, como PA
(Pressão Arterial) e a função respiratória e a ausência de circulação
sanguínea.
• O artigo 3º da Lei nº 9.434/97 define como critério para retirada de órgãos a
morte encefálica, que será constatada e registrada por dois médicos que não
participem das equipes de remoção e transplante, sendo que pelo menos um
dos médicos deve ser especialista em neurologia.
• Em 2001, a LEI Nº 10.211 extinguiu a doação presumida no Brasil e
determinou que a doação co doador cadáver somente ocorreria com a
autorização familiar, independente do desejo em vida do potencial
doador. Logo os registros em documentos de Identidade (RG) e
Carteira Nacional de Habilitação, relativos à doação de órgãos,
deixaram de ter valor como forma de manifestação de vontade do
potencial doador.
• LEI Nº 9.434/97
• Capítulo I - Das Disposições gerais
• Art. 2º A realização de transplantes ou enxertos de tecidos ou partes
do corpo humano só poderá ser realizado por estabelecimento de
saúde, público ou privado, e por equipes médico-cirurgicas de
remoção e transplante previamente autorizados pelo Órgão de Gestão
Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS).
• Capitulo IV – Das Disposições Complementares
• Art. 13º É obrigatório, para todos os estabelecimentos de saúde,
notificar, às centrais de notificação, captação e distribuição de órgãos
da unidade federada onde ocorrer, o diagnóstico de morte encefálica
feita em paciente por ele atendidos.
ÉTICA E RELIGIÃO
ÉTICA MÉDICA
• Avalia o comportamento moral no exercício da
profissão;
• Centrada na pessoa enferma.
ÉTICA NA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E
TECIDOS
• Parâmetros para a doação de órgãos:
• Gravidade do receptor;
• Lista de espera.
REFERÊNCIAS
www.tribunadonorte.com.br
www.saude.gov.br
portalsaude.saude.com.br
Googleimagens

More Related Content

What's hot

Urgência e emergências cardiovasculares
Urgência e emergências cardiovascularesUrgência e emergências cardiovasculares
Urgência e emergências cardiovascularesjudicleia silva
 
Hemotransfusão
Hemotransfusão Hemotransfusão
Hemotransfusão resenfe2013
 
Aula anotação de enfermagem
Aula anotação de enfermagem Aula anotação de enfermagem
Aula anotação de enfermagem Rafaela Amanso
 
Apresentacao anvisa
Apresentacao anvisaApresentacao anvisa
Apresentacao anvisa07082001
 
transplante de orgãos
transplante de orgãostransplante de orgãos
transplante de orgãosRoseclaudia
 
Hemocomponentes e os cuidados de enfermagem
Hemocomponentes e os cuidados de enfermagemHemocomponentes e os cuidados de enfermagem
Hemocomponentes e os cuidados de enfermagemRui Lopes
 
Interpretação do hemograma
Interpretação do hemogramaInterpretação do hemograma
Interpretação do hemogramaJoziane Brunelli
 
Eletrocardiograma aula
Eletrocardiograma   aulaEletrocardiograma   aula
Eletrocardiograma aulaFabio Sampaio
 
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptxAula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptxNaraLcia2
 
Aula Central de material Esterilizado
Aula Central de material EsterilizadoAula Central de material Esterilizado
Aula Central de material EsterilizadoConceição Quirino
 
Estrutura Organizacional e os Serviços de Enfermagem
Estrutura Organizacional e os Serviços de EnfermagemEstrutura Organizacional e os Serviços de Enfermagem
Estrutura Organizacional e os Serviços de EnfermagemCentro Universitário Ages
 
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Monitorização Hemodinâmica Não-InvasivaMonitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasivaresenfe2013
 
Paciente Critico 1.ppt
Paciente Critico 1.pptPaciente Critico 1.ppt
Paciente Critico 1.ppttuttitutti1
 
As origens da reforma sanitária e do Sistema Único de Saúde
As origens da reforma sanitária e do Sistema Único de SaúdeAs origens da reforma sanitária e do Sistema Único de Saúde
As origens da reforma sanitária e do Sistema Único de SaúdeKarynne Alves do Nascimento
 
Processos de Enfermagem na Hemoterapia
Processos de Enfermagem na HemoterapiaProcessos de Enfermagem na Hemoterapia
Processos de Enfermagem na HemoterapiaOdeirOdeirSilva
 

What's hot (20)

Urgência e emergências cardiovasculares
Urgência e emergências cardiovascularesUrgência e emergências cardiovasculares
Urgência e emergências cardiovasculares
 
Hemotransfusão
Hemotransfusão Hemotransfusão
Hemotransfusão
 
Urgência e emergência
Urgência e emergênciaUrgência e emergência
Urgência e emergência
 
Aula anotação de enfermagem
Aula anotação de enfermagem Aula anotação de enfermagem
Aula anotação de enfermagem
 
Hemotransfusao
HemotransfusaoHemotransfusao
Hemotransfusao
 
Apresentacao anvisa
Apresentacao anvisaApresentacao anvisa
Apresentacao anvisa
 
transplante de orgãos
transplante de orgãostransplante de orgãos
transplante de orgãos
 
Hemocomponentes e os cuidados de enfermagem
Hemocomponentes e os cuidados de enfermagemHemocomponentes e os cuidados de enfermagem
Hemocomponentes e os cuidados de enfermagem
 
Interpretação do hemograma
Interpretação do hemogramaInterpretação do hemograma
Interpretação do hemograma
 
Eletrocardiograma aula
Eletrocardiograma   aulaEletrocardiograma   aula
Eletrocardiograma aula
 
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptxAula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
Aula 1 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA-UTI (2).pptx
 
Aula Central de material Esterilizado
Aula Central de material EsterilizadoAula Central de material Esterilizado
Aula Central de material Esterilizado
 
Punção venosa.
Punção venosa.Punção venosa.
Punção venosa.
 
Estrutura Organizacional e os Serviços de Enfermagem
Estrutura Organizacional e os Serviços de EnfermagemEstrutura Organizacional e os Serviços de Enfermagem
Estrutura Organizacional e os Serviços de Enfermagem
 
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Monitorização Hemodinâmica Não-InvasivaMonitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
 
Transplantes
Transplantes Transplantes
Transplantes
 
Paciente Critico 1.ppt
Paciente Critico 1.pptPaciente Critico 1.ppt
Paciente Critico 1.ppt
 
Segurança do paciente
Segurança do pacienteSegurança do paciente
Segurança do paciente
 
As origens da reforma sanitária e do Sistema Único de Saúde
As origens da reforma sanitária e do Sistema Único de SaúdeAs origens da reforma sanitária e do Sistema Único de Saúde
As origens da reforma sanitária e do Sistema Único de Saúde
 
Processos de Enfermagem na Hemoterapia
Processos de Enfermagem na HemoterapiaProcessos de Enfermagem na Hemoterapia
Processos de Enfermagem na Hemoterapia
 

Similar to Transfusão sanguínea e Transplante de órgãos

Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01
Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01
Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01Sirlene Cláudio
 
DOAÇÃO DE ÓRGÃO.pptx
DOAÇÃO DE ÓRGÃO.pptxDOAÇÃO DE ÓRGÃO.pptx
DOAÇÃO DE ÓRGÃO.pptxMIRIAN FARIA
 
Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01
Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01
Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01Rogerio Novais
 
Aula Sobre Tx Abto
Aula Sobre Tx AbtoAula Sobre Tx Abto
Aula Sobre Tx Abtoguest90b4b7
 
Aula sobre Transplantes de órgãos e tecidos EPD 280913
Aula sobre Transplantes de órgãos e tecidos EPD 280913Aula sobre Transplantes de órgãos e tecidos EPD 280913
Aula sobre Transplantes de órgãos e tecidos EPD 280913Rosalia Ometto
 
Apresentação doação de órgãos
Apresentação doação de órgãosApresentação doação de órgãos
Apresentação doação de órgãosClodomir Araújo
 
Testemunhas de Jeová - Seminário de Ética Médica.pdf
Testemunhas de Jeová - Seminário de Ética Médica.pdfTestemunhas de Jeová - Seminário de Ética Médica.pdf
Testemunhas de Jeová - Seminário de Ética Médica.pdfNielsonFrota
 
Doação de Órgãos entre Parentes - Deontologia
Doação de Órgãos entre Parentes - DeontologiaDoação de Órgãos entre Parentes - Deontologia
Doação de Órgãos entre Parentes - DeontologiaEnfº Ícaro Araújo
 
2007 aspectos jurídicos sobre os critérios de escolha do receptor nos transpl...
2007 aspectos jurídicos sobre os critérios de escolha do receptor nos transpl...2007 aspectos jurídicos sobre os critérios de escolha do receptor nos transpl...
2007 aspectos jurídicos sobre os critérios de escolha do receptor nos transpl...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
Doação de Órgãos Fígado Ética e Deontologia para Fisioterapia
Doação de Órgãos Fígado   Ética e Deontologia para Fisioterapia Doação de Órgãos Fígado   Ética e Deontologia para Fisioterapia
Doação de Órgãos Fígado Ética e Deontologia para Fisioterapia Universidade Norte do Paraná
 
Doação de Órgãos no Brasil
Doação de Órgãos no BrasilDoação de Órgãos no Brasil
Doação de Órgãos no Brasilsaulonilson
 
Aula_04 Transplantes de órgãos e tecidos (1).ppt
Aula_04 Transplantes de órgãos e tecidos  (1).pptAula_04 Transplantes de órgãos e tecidos  (1).ppt
Aula_04 Transplantes de órgãos e tecidos (1).pptCamila528767
 
Aula sobre doa+ç+âo de +ôrg+âos
Aula sobre doa+ç+âo de +ôrg+âosAula sobre doa+ç+âo de +ôrg+âos
Aula sobre doa+ç+âo de +ôrg+âosPrLinaldo Oliveira
 

Similar to Transfusão sanguínea e Transplante de órgãos (20)

Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01
Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01
Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01
 
Abordagem e conduta com testemunhas de Jeová
Abordagem e conduta com testemunhas de JeováAbordagem e conduta com testemunhas de Jeová
Abordagem e conduta com testemunhas de Jeová
 
DoaçãO+De..
DoaçãO+De..DoaçãO+De..
DoaçãO+De..
 
Doação De órgãospp
Doação De órgãosppDoação De órgãospp
Doação De órgãospp
 
DOAÇÃO DE ÓRGÃO.pptx
DOAÇÃO DE ÓRGÃO.pptxDOAÇÃO DE ÓRGÃO.pptx
DOAÇÃO DE ÓRGÃO.pptx
 
Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01
Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01
Trabalhodeetica apresentao-110728134806-phpapp01
 
Aula Sobre Tx Abto
Aula Sobre Tx AbtoAula Sobre Tx Abto
Aula Sobre Tx Abto
 
Aula sobre Transplantes de órgãos e tecidos EPD 280913
Aula sobre Transplantes de órgãos e tecidos EPD 280913Aula sobre Transplantes de órgãos e tecidos EPD 280913
Aula sobre Transplantes de órgãos e tecidos EPD 280913
 
Apresentação doação de órgãos
Apresentação doação de órgãosApresentação doação de órgãos
Apresentação doação de órgãos
 
Transplante
TransplanteTransplante
Transplante
 
Testemunhas de Jeová - Seminário de Ética Médica.pdf
Testemunhas de Jeová - Seminário de Ética Médica.pdfTestemunhas de Jeová - Seminário de Ética Médica.pdf
Testemunhas de Jeová - Seminário de Ética Médica.pdf
 
Doação de sangue
Doação de sangueDoação de sangue
Doação de sangue
 
Doação de Órgãos entre Parentes - Deontologia
Doação de Órgãos entre Parentes - DeontologiaDoação de Órgãos entre Parentes - Deontologia
Doação de Órgãos entre Parentes - Deontologia
 
2007 aspectos jurídicos sobre os critérios de escolha do receptor nos transpl...
2007 aspectos jurídicos sobre os critérios de escolha do receptor nos transpl...2007 aspectos jurídicos sobre os critérios de escolha do receptor nos transpl...
2007 aspectos jurídicos sobre os critérios de escolha do receptor nos transpl...
 
Doação de Órgãos Fígado Ética e Deontologia para Fisioterapia
Doação de Órgãos Fígado   Ética e Deontologia para Fisioterapia Doação de Órgãos Fígado   Ética e Deontologia para Fisioterapia
Doação de Órgãos Fígado Ética e Deontologia para Fisioterapia
 
Doação intervivos
Doação intervivosDoação intervivos
Doação intervivos
 
Doação de Órgãos no Brasil
Doação de Órgãos no BrasilDoação de Órgãos no Brasil
Doação de Órgãos no Brasil
 
Aula_04 Transplantes de órgãos e tecidos (1).ppt
Aula_04 Transplantes de órgãos e tecidos  (1).pptAula_04 Transplantes de órgãos e tecidos  (1).ppt
Aula_04 Transplantes de órgãos e tecidos (1).ppt
 
Aula sobre doa+ç+âo de +ôrg+âos
Aula sobre doa+ç+âo de +ôrg+âosAula sobre doa+ç+âo de +ôrg+âos
Aula sobre doa+ç+âo de +ôrg+âos
 
Transplante de orgaos
Transplante de orgaosTransplante de orgaos
Transplante de orgaos
 

Recently uploaded

Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 

Recently uploaded (20)

Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 

Transfusão sanguínea e Transplante de órgãos

  • 1. TRANSFUSÃO SANGUÍNEA E TRANSPLANTE DE ORGÃOS Discentes: Simara Alves, Jeane Xavier, Catia Maria, Mª da Piedade Guedes, Jakeline Oliveira, Irlania Dantas CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX – UNIFACEX DOCENTE : TAYSSA SUELEN
  • 2. TRANSFUSÃO SANGUÍNEA À transferência de um componente sanguíneo ou de sangue de uma pessoa (doador) para outra (receptor) é um procedimento utilizado no tratamento de algumas doenças. Atualmente é um procedimento confiável.
  • 3.
  • 4. RELIGIÃO X TRANSFUSÃO SANGUÍNEA • As Testemunhas de Jeová defendem a opinião que qualquer desses quatro componentes primários: glóbulos vermelhos; glóbulos brancos; plaquetas; plasma. Ainda é na verdade sangue e, como tal, devem ser rejeitados como violação do que consideram ser a lei de Deus.
  • 5. ARGUMENTOS BÍBLICOS • A todo Israelita ou a todo estrangeiro , que habita no meio deles, e que comer qualquer espécie de sangue, voltarei a minha face contra ele, e exterminá-lo-ei do meio de meu povo.(Levítico 17-10) • Embora tenha concedido aos humanos o direito de comer a carne de animais , ele proibiu o consumo do sangue. (Gênesis 9:4) • A alma [ou vida] ... está no sangue. Aos olhos do Criador, o verdadeiro valor do sangue é sagrado. Representa o precioso dom da vida que cada alma vivente possui.(Deuteronômio 12: 16, 23)
  • 6. RELIGIÃO X TRANSFUSÃO SANGUÍNEA O fundamento para proibição do recebimento de transfusão feita pelas Testemunhas de Jeová está na natureza sacra conferida ao sangue através da interpretação bíblica.
  • 7. ÉTICA E RELIGIÃO • DIREITOS DO PACIENTE • 2005 -criação da Cartilha dos Direitos do Paciente que assegura o direito a consentir ou recusar procedimentos. • Art. 48 do Código de Ética Médica (Resolução n.º 1.246/1988 do Conselho Federal de Medicina prescreve que "É vedado ao médico: Exercer sua autoridade de maneira a limitar o direito do paciente de decidir livremente sobre sua pessoa ou seu bem estar.
  • 8. ÉTICA E RELIGIÃO • Direitos do profissional de saúde: • Código de Ética Médica, no seu art.5º, prescreve que: O médico deve aprimorar continuamente seus conhecimentos e usar o melhor do progresso científico em benefício do seu paciente. • Art. 21 - Indicar o procedimento adequado ao paciente, observadas as práticas reconhecidamente aceitas e respeitando as normas legais vigentes no País.
  • 9. De acordo com a resolução CFM nº 1.021/80 em caso de haver recusa em permitir a transfusão de sangue, o médico, obedecendo a seu Código de Ética Médica, deverá observar a seguinte conduta: • 1º - Se não houver iminente perigo de vida, o médico respeitará a vontade do paciente ou de seus responsáveis. • 2º - Se houver iminente perigo de vida, o médico praticará a transfusão de sangue, independentemente de consentimento do paciente ou de seus responsáveis.
  • 10. • O fundamento legal é bem simples: a Constituição coloca o direito à vida acima do direito à liberdade religiosa.
  • 11.
  • 12. • 1954- Primeiro transplante bem sucedido de órgãos (Boston); • 1960 – Início de transplantes de órgãos entre não parentes (sem rejeição). • NO BRASIL • Início dos transplantes de órgãos (1964). TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E TECIDOS
  • 13. DEFINIÇÃO • O termo transplante é empregado pela lei que regula a matéria, no sentido de retirada ou remoção de órgãos, tecidos ou partes do corpo de um ser humano, vivo ou morto (doador), para aproveitamento, com final idade terapêutica, no mesmo ou em outros indivíduos da mesma espécie (receptor).
  • 14. ÓRGÃOS E TECIDO PARA TRANSPLANTES
  • 15. CRIANÇAS E ADOLESCENTES TERÃO PRIORIDADE EM TRANSPLANTES
  • 16. TRANSPLANTES NO RN • RN registra 23 doações de órgãos e 41 transplantes no primeiro bimestre de 2014 • A Central de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) registrou, nos meses de janeiro e fevereiro de 2014, 23 doações de órgãos e 41 transplantes no Rio Grande do Norte. Ao todo foram, 34 córneas, 5 rins e 2 fígados transplantados e 16 córneas e mais 7 múltiplos órgãos captados no primeiro bimestre do ano
  • 17. • A Legislação – LEI Nº 10.211, de 2001, estabelece que o transplante entre duas pessoas vivas possa ocorrer quando o receptor for casado com o doador ou quando for um parente consangüíneo até o quarto grau. Uma pessoa que não tem laços familiares também pode receber um órgão de doador vivo mediante autorização judicial. • Nesses casos a investigação realizada é muito maior e deve haver algum grau de compatibilidade dos tecidos para não haver rejeição. Todos os doadores vivos devem estar em plena consciência do ato que estão praticando. Após serem examinados clínica e laboratorialmente e se não apresentarem nenhuma contra-indicação podem doar o órgãos ou tecidos.
  • 18. • O conceito de morte equivale hoje à MORTE ENCEFÁLICA, que é a ABOLIÇÃO TOTAL e DEFINITIVA das ATIVIDADES do ENCÉFALO, onde os comandos da VIDA se INTERROMPEM, não emanando impulso de nenhum centro nervoso. • É a MORTE REAL definida pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) por meio da resolução Nº 1.480/97, estabelecendo o critério para diagnóstico de morte cerebral, que é a Interrupção Irreversível de todas as funções do encéfalo, incluindo o tronco encefálico, onde se situam estruturas responsáveis pela manutenção dos processos vitais autônomos, como PA (Pressão Arterial) e a função respiratória e a ausência de circulação sanguínea. • O artigo 3º da Lei nº 9.434/97 define como critério para retirada de órgãos a morte encefálica, que será constatada e registrada por dois médicos que não participem das equipes de remoção e transplante, sendo que pelo menos um dos médicos deve ser especialista em neurologia.
  • 19. • Em 2001, a LEI Nº 10.211 extinguiu a doação presumida no Brasil e determinou que a doação co doador cadáver somente ocorreria com a autorização familiar, independente do desejo em vida do potencial doador. Logo os registros em documentos de Identidade (RG) e Carteira Nacional de Habilitação, relativos à doação de órgãos, deixaram de ter valor como forma de manifestação de vontade do potencial doador. • LEI Nº 9.434/97 • Capítulo I - Das Disposições gerais • Art. 2º A realização de transplantes ou enxertos de tecidos ou partes do corpo humano só poderá ser realizado por estabelecimento de saúde, público ou privado, e por equipes médico-cirurgicas de remoção e transplante previamente autorizados pelo Órgão de Gestão Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS). • Capitulo IV – Das Disposições Complementares • Art. 13º É obrigatório, para todos os estabelecimentos de saúde, notificar, às centrais de notificação, captação e distribuição de órgãos da unidade federada onde ocorrer, o diagnóstico de morte encefálica feita em paciente por ele atendidos.
  • 20. ÉTICA E RELIGIÃO ÉTICA MÉDICA • Avalia o comportamento moral no exercício da profissão; • Centrada na pessoa enferma.
  • 21. ÉTICA NA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS • Parâmetros para a doação de órgãos: • Gravidade do receptor; • Lista de espera.
  • 22.