Este documento apresenta um resumo de três frases ou menos do conto "O Príncipe com Orelha de Burro" de Adolfo Coelho e fornece informações biográficas sobre o autor. O conto trata de um príncipe que nasceu com orelhas de burro e como este segredo foi revelado. A biografia destaca que Adolfo Coelho foi um importante filólogo português e introdutor da filologia científica em Portugal apesar de não ter frequentado a universidade.
Ficha «O príncipe com orelhas de burro» de Adolfo Coelho
1. Nome:___________________________________________ Data:_____________
1ª oficina: Adolfo Coelho e os Contos populares portugueses.
Oficinas de Leitura e Escrita Criativa
«O Príncipe com Orelha de Burro» de Adolfo Coelho
1. Completa o texto que se segue, selecionando a palavra mais adequada.
Era uma vez um __________________(rei/príncipe) que vivia muito
________________ (triste/contente), pois desejava muito ter__________________
(filhos/dinheiro). Ele conseguiu realizar o seu desejo com a ajuda de _______________
(Deus/fadas).
2. Quando o príncipe nasceu, o que tinha de diferente?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
3. Como reagiu o rei a essa diferença? Assinala com um X a resposta correta:
__mandou cortar as orelhas.
__mandou fazer uma peruca comprida.
__ mandou fazer um barrete.
4. Como foi revelado o segredo ao rei? Assinala com um X a resposta correta.
__o barbeiro contou a toda a aldeia.
__o padre revelou o segredo durante a missa.
__ o segredo era revelado a toda a gente que ouvisse tocar a gaita de cana.
5.Finalmente, o que aconteceu às orelhas do príncipe? Assinala com um X a resposta
correta.
__ foram cortadas.
__ desapareceram.
__ cresceram mais ainda.
6.Associa as palavras de acordo com o seu significado no conto.
Rei Verdade
Fada Magia
Gaita Poder
2. 7. Transforma o conto numa banda desenhada.
«O Príncipe com Orelhas de Burro»
3. Biografia
Adolfo Coelho
[Coimbra, 1847 - Carcavelos, Cascais, 1919]
Filólogo e introdutor da filologia científica em Portugal. Apesar de não ter
frequentado a universidade, foi nomeado professor de Filologia Comparada
no Curso Superior de Letras, a partir de 1878, por mérito próprio, num dos
mais notáveis casos de autodidactismo e vocação pedagógica da moderna
história da cultura portuguesa.
A sua facilidade para aprender outros idiomas permitiu-lhe um estreito
contacto com as doutrinas de linguistas estrangeiros, sobretudo germânicos.
Procurou fundamentar a cultura portuguesa nas ciências do espírito, e não
nas ciências da natureza, como era hábito do positivismo da sua época.
Os seus trabalhos caracterizaram-se por relacionar diversos domínios – o
etnográfico com o folclórico, o estudo do traje com a área geográfica, o
estudo das palavras com o estudo das coisas –, tendo sido importantes e
decisivos para a transformação das mentalidades, insistindo na importância
da introdução do método científico na investigação.
Foi, além disso, um precursor dos estudos linguísticos, ocupando-se do
português do Brasil e dos crioulos e interessando-se particularmente pelos
problemas do ensino. Foi, aliás, a sua conferência sobre «A questão do
ensino» que, acusando a Igreja e o Estado de serem responsáveis pelo
panorama desolador em que se encontrava o ensino em Portugal, provocou
a proibição das célebres Conferências do Casino (1871).
O primeiro e único museu pedagógico em Portugal foi também de sua
iniciativa.
A sua vastíssima produção, que inclui obras de divulgação e trabalhos de
investigação, perde uma certa actualidade, devido, até certo ponto, à grande
dispersão do autor por um grande campo de actividades e,
consequentemente, a uma certa superficialidade no tratamento das
matérias, mas é inegável o seu mérito na renovação e modificação dos
hábitos intelectuais da vida portuguesa.
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. II, Lisboa, 1990