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Breve Histórico
O Terreiro Pai Maneco (TPM) foi
fundado em 1987 por Fernando
Macedo Guimarães, o nosso Pai
Fernando de Ogum.
Os trabalhos se iniciaram no salão de
festas de uma prima do Pai Fernando,
logo sendo transferidas para local
cedido pela Faculdade Espirita e em
Janeiro de 1999 realizados em sede
própria, no bairro Santa Candida, sede
esta que é o objeto desde trabalho.
O TPM pratica a Umbanda Pés no
Chão, sem misticismos. A casa tem
como premissas a obediência aos
espíritos, o respeito à natureza e ao
livre arbítrio. Não permite a cobrança
por atendimentos, não faz
amarrações, adivinhações, tampouco
usa sangue em seus trabalhos.
Pai Fernando de Ogum – Foto Acervo Site Oficial TPM
História da Umbanda e
Princípios do TPM
- A Umbanda foi criada em 1908, oficializada
por Zélio Fernandino de Moraes
- É organizada por espíritos superiores (de luz)
- Tem a reencarnação como base evolutiva
- Emprega a energia dos espíritos, dos médiuns
e da Natureza
- Tem como função maior interromper a ação
de entidades atrasadas que fazem o mal
- Se preocupa em entender como se
manifestam os espíritos que tiveram atuação
positiva ou negativa na história do nosso País
- Tem como fundamentação o tripé Preto
Velho, Caboclo e Criança
- Tem outros espíritos que contribuem para sua
missão e que se manifestam como guias ou em
outras linhas
- Possui linhas de trabalho especializadas, cada
qual com características próprias de atuação e
maneiras específicas de tratar um problema
- Usa, manda e encaminha para a Quimbanda
os trabalhos cujas características encontram-se
nas especialidades dos Exus e das Pombas
Giras
- Não é Candomblé. Foto: Reprodução
Orixás Cultuados no TPM
Palavras do Pai Fernando:
“As energias criadoras emanam do
Criador, por meio de todos os corpos
no Cosmos, atravessam a Terra e todos
os seus seres, encarnados e
desencarnados. Por questões históricas
e culturais, diferentes terreiros podem
adotar diferentes divisões para o
espectro dessas energias do Cosmos.”
Na Umbanda, essas divisões da
energia do Criador são chamadas de
Orixás. No TPM esse conjunto de
energias é dividido em Sete Linhas:
Oxalá, Ogum, Oxóssi, Xangô, Iemanjá,
Oxum e Iansã. Em outros terreiros essa
divisão pode variar em número ou
denominação. De maneira geral, cada
um dos 7 Orixás pode ser assciado com
um dos ambientes ou elementos da
Natureza.
Orixás Cultuados no TPM
(continuação)
Esses Orixás são sincretizados com
santos da Igreja Católica e também
são representados por entidades
com características humanas, cada
um com traços de personalidades
que lhe tornam específicos.
Dos santos da Igreja Católica, Oxalá
foi sincretizado com Jesus Cristo.
Ogum com São Jorge. Xangô com
São Jerônimo. Oxóssi com São
Sebastião. Iemanjá com Nossa
Senhora. Oxum com Nossa Senhora
da Conceição e Iansã com Santa
Bárbara.
Ogum: Ferro / Oxóssi: Matas / Xangô: Pedreiras / Iemanjá: Mar / Oxum: Rios e cachoeiras / Iansã: Ventos, chuvas
e tempestades / Oxalá: Em todos os elementos através dos outros 6
Oxalá
Sincretizado como Jesus Cristo
Ogum
Sincretizado como São Jorge
Oxóssi
Sincretizado com São Sebastião
Xangô
Sincretizado como São Jerônimo
Iemanjá
Sincretizada como Nossa Senhora
Oxum
Sincretizada como Nossa Senhora da
Conceição
Iansã
Sincretizada com Santa Bárbara
Estrutura do Terreiro
Antes de mostrar a estrutura do terreiro em detalhes, preciso citar um trecho do livro Grifos do Passado,
escrito pelo Pai Fernando, que me saltou aos olhos enquanto eu procurava por informações sobre outras
partes do terreiro.
“O terreiro é o templo dos Orixás onde se realizam os cultos da umbanda. É um construção que tem um
congá, onde ficam as imagens das entidades, um espaço para a realização das giras e a parte onde fica uma
eventual assistência. No espaço das sessões estão enterradas no meio as armas do orixá mandante da casa,
além das seguranças necessárias, indicadas pela entidade chefe. Enfeites quase sempre estão ornando a
casa, como flechas, machados, espadas e retratos das entidades. As dimensões do terreiro são adequadas
para o número dos médiuns que constituem a corrente. Uns têm construção requintada e outros são simples.
Todo terreiro tem na sua entrada a tronqueira, onde estão alojadas as armas do exu guardião,
necessariamente da linha Tranca Ruas, sabidamente a segurança dos terreiros de umbanda, independente da
linha de seu dirigente. Dentro do espaço dos terreiros também existem o roncó, lugar destinado aos
alguidares dos santos de cada médium do templo, e a casa dos exus. Esta, basicamente, é a ordem material
de um terreiro de umbanda. Eu não faço distinção da qualidade de um terreiro pela sua construção física. A
limpeza espiritual é que vale.
As diferenças ficam por conta do tamanho da corrente, do bom gosto dos dirigentes ou pela aplicabilidade
coerente de um arquiteto. São diferenças puramente materiais e que dependem também dos recursos
financeiros do grupo, os anônimos provedores do dinheiro para a construção da casa, e da habilidade dos
dirigentes de promoverem eventos para a coleta de moedas que paguem o preço de um mestre de obras e
seus pedreiros. Essa são a realidade e as dificuldades para a construção de uma templo de umbanda.”
Estrutura do Terreiro
Não só de blocos de concreto, pilares
de madeira e piso de taco se faz a
estrutura do terreiro, também temos
a estrutura hierárquica dentro e fora
das giras.
Temos Mãe Lucília de Iemanjá como
Dirigente Geral e dirigente da gira de
2ª Feira.
Junto a ela existe uma equipe de
pessoas que auxiliam no tratamento
dos diversos assuntos materiais e
espirituais do terreiro, fora da gira.
Todas as giras respondem a ela, e
dentro de cada gira a palavra que
vale é a do pai ou mãe de santo que
a dirige.
MÃE LUCÍLIA DE IEMANJÁ
DIREÇÃO MATERIAL E ESPIRITUAL DO TERREIRO
ORGANIZAÇÃO DAS GIRAS
PAI OU MÃE DE SANTO DA GIRA
CAPITÃES
PAI E MÃE PEQUENO(A) DA GIRA
SAMBAS OGANS
ASSISTÊNCIA
MÉDIUNS
Estrutura do Terreiro
• Atualmente nós temos 8
giras distribuídas em 6 dias
na semana no TPM:
• 2ª Feira 20h: Mãe Lucília de
Iemanjá
• 3ª Feira 20h: Pai Jussaro de
Ogum
• 4ª Feira, 14h: Mãe Eli de
Xangô
• 4ª Feira, 20h, Salão
Principal: Mãe Jô de Oxum
• 4ª Feira, 20h, Anexo 2: Pai
Léo de Oxóssi
• 5ª Feira, 20h: Pai Beco de
Oxóssi e Pai Gustavo de
Oxóssi
• 6ª Feira, 20h: Mãe Rita de
Oxum
• Sábado, 20h: Mãe Denise
de Ogum
Enquanto Pai Fernando estava encarnado, era ele o Diretor Geral e suas entidades
eram as dirigentes da casa, estas sendo Caboclo Akuan, Pai Maneco e Exu Tranca
Ruas das Almas.
Após seu desencarne, a direção geral do TPM passou para Mãe Lucília e as
entidades que atualmente dirigem o terreiro são Caboclo Sete Ponteiras do Mar,
Dona Maria Redonda e Exu Caveirinha. O cargo de Diretor Geral é vitalício.
As determinações destas entidades se aplicam para todas as atividades
desenvolvidas no TPM.
Durante o ritual de abertura, as entidades dirigentes são sempre saudadas primeiro
e em seguida as entidades do pai ou mãe de santo dirigindo a gira.
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1 - Guarita
2 - Tronqueira
É a casinha onde ficam guardadas as
firmezas da segurança externa do
terreiro.
Ela é cuidada pelo Exu Tranca Ruas e lá
dentro tem uma estátua dele e da
Pomba Gira Maria Padilha em cima de
um toco de madeira.
Em baixo da laje onde ficam as
estátuas, tem um buraco onde ficam
os elementos da segurança, tais como
ponteiro, ferro, cobre e mais uma
porção de metais, sal, carvão, ervas,
bebidas, um ponto riscado e algumas
coisas mais. Lá também ficam velas
acesas sempre, renovadas toda
semana.
Essa tronqueira deve ser saudada
sempre que se entra ou se sai do
terreiro.
3 - Terreirão
Este é o espaço onde efetivamente
ocorrem as giras.
O espaço é aproximadamente redondo
e é separado em algumas partes.
Bem no meio temos a estrela de
granito com o ponto do Caboclo
Akuan, que cobre um buraco onde
foram enterradas as armas do Orixá
Ogum, sendo a segurança do terreiro e
dela é que vem todo o axé da casa.
3 – Terreirão (continuação)
Aqui também fica o espaço que chamamos de Congá. Nele ficam todas as imagens que representam as energias dos
Orixás e as entidades que trabalham na casa.
Palavras do Pai Fernando sobre o Congá:
“- No congá, só o pai-de-santo pode por alguma coisa. Vejo às vezes velas, tocos de charuto e papeis com pedidos,
depositados no congá. Está errado. Aqui só as coisas sagradas do terreiro é que podem ficar depositadas.”
(Trecho do livro Grifos do Passado, de autoria dele)
3 – Terreirão (continuação)
Aqui onde se desenrolam as giras
também precisamos de um espaço
para a Engoma.
Já dizia o nosso ponto “Nossa Engoma
é a alma musical”
Sendo assim, temos um espaço
reservado para os atabaques e a
percussão, onde os Ogans podem
trabalhar tranquilos.
Quem cuida da nossa Engoma é seu
Ogan Kaian. Ele que comanda os
Ogans que estão tocando na gira.
Temos três atabaques: Lé, Rumpi e
Rum. O Lé é o menorzinho, com
registro mais agudo. O Rumpi é o
médio, tem registro médio e o Rum é o
maior e de registro mais grave.
A corrente não deve ficar na frente da
Engoma, para que a energia
trabalhada por ela chegue ao meio e
ao outro lado do terreiro sem nenhum
obstáculo.
3 – Terreirão (continuação)
Em volta do centro do terreiro existe
uma corda grossa e rústica separando
a área em que a assistência fica da
área onde a gira se desenrola.
Durante algumas partes da gira a
assistência é convidada a entrar no
meio do terreiro, mas na maior parte
dos casos a assistência acompanha a
gira na área reservada para eles
enquanto não chegam as horas que
eles são chamados para entrar na
parte delimitada.
3 – Terreirão (continuação)
Em cima do espaço das giras ficam os
alguidares dos médiuns que têm amaci
feito na casa, cada um identificado
com sua etiqueta informando a gira à
qual pertence o médium e com o
nome do médium escrito na cerâmica.
Esses alguidares são periódicamente
alimentados pelo pai ou mãe de santo.
Próximo à entrada do terreiro também
fica a firmeza da esquerda, feita pelo
Seu Exu Tranca Ruas.
Atrás do Congá fica o quarto dos Exus
e o corredor que comunica o Salão
Principal com a Secretaria e Cantina.
3 – Terreirão (continuação)
3 – Terreirão (continuação)
3 – Terreirão (continuação)
3 – Terreirão (continuação)
3 – Terreirão (continuação)
3 – Terreirão (continuação)
4 - Administração
5 – Escola de Umbanda -
EUTPM
Aqui são ministrados cursos para os
médiuns do terreiro.
7 - Secretaria
Aqui as pessoas podem vir pedir
informações a respeito de como entrar
na gira, da agenda do mês, onde é
feito o cadastro dos médiuns, etc.
Ela se conecta à cantina e ao salão
principal por um corredor, onde
também fica o vestiário masculino.
8 - Cantina
Aqui você pode comprar alimentos
para consumo no local e material para
a gira tais como velas, charutos,
bebidas, etc. caso você tenha
esquecido ou, por exemplo, caso uma
entidade com a qual você consultou
lhe peça para que acenda uma vela de
determinada cor em determinado
lugar.
9 - Estacionamento
10 – Jardim dos Orixás
O Jardim dos Orixás é um local
oferecido pelo TPM para que os
médiuns e visitantes possam, por meio
de oferendas, louvar, orar, agradecer e
pedir.
É dividido de acordo com a linha ou
Orixá representados, que podem ser
facilmente identificados pelas
estátuas, imagens, plantas e
elementos ali dispostos.
Imagem retirada do livro “Curso de Iniciação à Umbanda” – Propriedade TPM
10 – Jardim dos Orixás
O paisagismo do jardim é baseado em
quais elementos e vegetação têm
correspondência energética com cada
entidade e Orixá.
As cores da floração e das folhas de
cada vegetal também influem na
determinação de onde ele se situa.
Cada conjunto de imagens e vegetação
está disposto em uma pequena área,
com um local específico onde se
podem colocar as velas e os amalás,
com a forma de um latão, forrado com
areia.
A areia do latão é trocada sempre, mas
às vezes ele enche bem antes de ser
trocado, então é possível acender as
velas ao redor dele ou ainda dispor os
amalás ao redor dele.
Oxalá :
Fica no topo das escadas
10 – Jardim dos Orixás
É obrigação dos médiuns do terreiro saberem
onde fica cada imagem para auxiliar os
visitantes e fazer seus próprios amalás no
local correto.
Ogum:
É o primeiro canteiro à esquerda de quem desce,
partindo da imagem de Oxalá.
10 – Jardim dos Orixás
Iemanjá:
É o primeiro canteiro à direita de quem desce, partindo da
imagem de Oxalá. Facilmente reconhecível pela casinha onde
fica a imagem e pelas roupas azuis da representação do Orixá.
10 – Jardim dos Orixás
Oxóssi:
É o segundo canteiro à esquerda de quem
desce, partindo da imagem de Oxalá.
10 – Jardim dos Orixás
Oxum:
É o segundo canteiro à direita de quem
desce, partindo da imagem de Oxalá.
10 – Jardim dos Orixás
Xangô e Iansã:
À esquerda de quem desce, partindo
da imagem de Oxalá, no terceiro
canteiro, ficam Iansã e Xangô.
Ela facilmente reconhecível pelo raio
atrás da imagem e ele pelas pedras
próximas à imagem de São Jerônimo.
10 – Jardim dos Orixás
Pretos Velhos:
Facilmente identificáveis pela casinha
azul e pela representação de pele
negra das imagens, é o terceiro
canteiro à direita de quem desce,
partindo da imagem de Oxalá
10 – Jardim dos Orixás
Erês:
É o primeiro canteiro visível
à esquerda de quem sobe
os primeiros degraus do
jardim.
10 – Jardim dos Orixás
Zé Pelintra e o povo do trilho:
Atrás dos pretos velhos , dos ____ e dos erês
ficam as imagens de Zé Pelintra, facilmente
reconhecível pelo terno e chapéu brancos e
gravata vermelha.
10 – Jardim dos Orixás
Ciganos:
À esquerda de quem sobe as escadas
do jardim, o canteiro dos ciganos fica
logo após o canteiro dos pretos velhos.
10 – Jardim dos Orixás
Boiadeiros e Marinheiros:
O canteiro deles fica à direita
de quem entra no jardim,
facilmente reconhecíveis pela
rede pendurada e pela roda de
carroça.
11 – Lojinha TPM
A lojinha, onde os membros do
terreiro que também fazem artesanato
vendem suas manufaturas, fica ao lado
da cantina. Aqui você encontra roupas
(camisetas, batas, calças, faixas,
alpargatas, meias anti-derrapantes,
saias, etc) para uso dentro e fora do
terreiro, elementos de decoração para
sua casa, presentes, imagens,
incensos, velas e ervas, dentre muitas
outras coisas legais.
12 – Centro Cultural
No centro cultural são desenvolvidas
diversas atividades relacionadas ou não
com a Umbanda, tais como aulas de
Capoeira, de Dança do Ventre, oficinas
de Maracatu e de Atabaque, etc.
É um espaço amplo, construído com a
forma de um galpão, com vão largo entre
pilares que maximiza a área útil e a
versatilidade do espaço.
13 – Canteiro dos Exus
O canteiro dos Exus é um espaço que o
TPM disponibiliza para todos que o
frequentam para louvar, orar, agradecer e
pedir por meio de oferendas para o povo
da Quimbanda.
As áreas calçadas representam as
encruzilhadas, sendo a “encruza em cruz”
a encruzilhada dos Exus e a “encruza de
T” a encruzilhada das Pombas Giras.
Há também um local específico para as
entregas para D. Maria Molambo.
Aqui fica também a casinha com as
imagens de Exu e Pomba Gira e as cruzes
do Exu Tranca Ruas das Almas e do Exu
Caveirinha.
13 – Canteiro dos Exus
14 - Herbário
Aqui são cultivadas as ervas que são
usadas em trabalhos, para alimentar
os alguidares e jarros de firmezas.
É daqui que devem sair as ervas que os
médiuns porventura venham a
precisar. Nunca do Jardim dos Orixás.
Lá as ervas são das entidades e dos
Orixás e fazem parte do paisagismo do
lugar.
15 – “Terreirinho”
Conhecido também como Anexo
2, é onde ocorre a gira do Pai Léo,
na quarta feira à noite,
simultaneamente à gira da Mãe
Jo, que ocorre no salão principal,
e onde ocorrem as giras de
desenvolvimento e na última
quinta feira do mês a Gira dos
Animais, onde você pode trazer
seus animais de estimação para
receber um axé.
15 – “Terreirinho”
15 – “Terreirinho”
As imagens do Congá em close up.
Outras fotos
Outras fotos
Outras fotos
Outras fotos
Outras fotos
Outras fotos
Outras fotos
Agradecimentos
Todas as imagens aqui apresentadas pertencem à
Sociedade Espiritualista Edmundo Rodrigues Ferro -
Terreiro Pai Maneco e o presente trabalho foi feito
com a permissão da dirigente Mãe Lucília de
Iemanjá.
TPM na Internet:
Website: www.paimaneco.org.br
Twitter: www.twitter.com/tpmanecoficial
Blog: www.paimaneco.blogspot.com.br
Facebook: www.facebook.com/TerreiroDoPaiManeco
O terreiro fica situado à Estrada de Colombo nº 5487
e funciona de Segunda a Sábado, conforme agenda
com horários e datas disponível no website.
Trabalho desenvolvido pela aluna Patricia Martins
Valduga, do curso de Arquitetura e Urbanismo – PUC
PR – Noturno, turma A, 4º Período, para a disciplina
de Cultura Religiosa.
Agradeço à Mãe Lucília, que me permitiu zanzar pelo terreiro
feito criança, olhando tudo e fotografando o que eu achei
que fosse relevante para o trabalho.
À Mãe Denise que cuida de mim todo sábado e me aceitou
na sua corrente.
À Mãe Jo que me contou coisas super legais pra mencionar
aqui e me ensinou várias coisas sobre o terreiro e sobre a
Umbanda.
Ao Pai Fernando por ter fundado o terreiro e escrito seu livro,
deixando para nós este legado maravilhoso.
Ao Fabio Kasecker que me aturou muitas vezes falando sobre
a Umbanda e me ensinou muito, também, e me explicou
muito sobre o TPM.
Ao Rhuan Zgoda, que é o “culpado” por eu ter ido a primeira
vez em um terreiro, passando o recado do Cigano Pablo.
À Caroline Aguiar por ter me emprestado a câmera e ido
comigo ao terreiro tirar metade das fotos.
À Taciane Zgoda por ter ido junto comigo ao terreiro com a
câmera dela e tirado fotos fantásticas, inclusive algumas que
estão aqui.
À Prof. Edile que me permitiu fazer este trabalho
individualmente e ainda me deu este tema que desenvolvo
com o maior amor.
Ao Felipe Pellegrini, que ficou me aguentando nervosa com a
data de entrega e esperando pacientemente eu terminar os
slides com a luz do quarto sempre acesa e ainda fez janta
para mim.
Arquitetura religiao patricia_valduga

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  • 1.
  • 2. Breve Histórico O Terreiro Pai Maneco (TPM) foi fundado em 1987 por Fernando Macedo Guimarães, o nosso Pai Fernando de Ogum. Os trabalhos se iniciaram no salão de festas de uma prima do Pai Fernando, logo sendo transferidas para local cedido pela Faculdade Espirita e em Janeiro de 1999 realizados em sede própria, no bairro Santa Candida, sede esta que é o objeto desde trabalho. O TPM pratica a Umbanda Pés no Chão, sem misticismos. A casa tem como premissas a obediência aos espíritos, o respeito à natureza e ao livre arbítrio. Não permite a cobrança por atendimentos, não faz amarrações, adivinhações, tampouco usa sangue em seus trabalhos. Pai Fernando de Ogum – Foto Acervo Site Oficial TPM
  • 3. História da Umbanda e Princípios do TPM - A Umbanda foi criada em 1908, oficializada por Zélio Fernandino de Moraes - É organizada por espíritos superiores (de luz) - Tem a reencarnação como base evolutiva - Emprega a energia dos espíritos, dos médiuns e da Natureza - Tem como função maior interromper a ação de entidades atrasadas que fazem o mal - Se preocupa em entender como se manifestam os espíritos que tiveram atuação positiva ou negativa na história do nosso País - Tem como fundamentação o tripé Preto Velho, Caboclo e Criança - Tem outros espíritos que contribuem para sua missão e que se manifestam como guias ou em outras linhas - Possui linhas de trabalho especializadas, cada qual com características próprias de atuação e maneiras específicas de tratar um problema - Usa, manda e encaminha para a Quimbanda os trabalhos cujas características encontram-se nas especialidades dos Exus e das Pombas Giras - Não é Candomblé. Foto: Reprodução
  • 4. Orixás Cultuados no TPM Palavras do Pai Fernando: “As energias criadoras emanam do Criador, por meio de todos os corpos no Cosmos, atravessam a Terra e todos os seus seres, encarnados e desencarnados. Por questões históricas e culturais, diferentes terreiros podem adotar diferentes divisões para o espectro dessas energias do Cosmos.” Na Umbanda, essas divisões da energia do Criador são chamadas de Orixás. No TPM esse conjunto de energias é dividido em Sete Linhas: Oxalá, Ogum, Oxóssi, Xangô, Iemanjá, Oxum e Iansã. Em outros terreiros essa divisão pode variar em número ou denominação. De maneira geral, cada um dos 7 Orixás pode ser assciado com um dos ambientes ou elementos da Natureza.
  • 5. Orixás Cultuados no TPM (continuação) Esses Orixás são sincretizados com santos da Igreja Católica e também são representados por entidades com características humanas, cada um com traços de personalidades que lhe tornam específicos. Dos santos da Igreja Católica, Oxalá foi sincretizado com Jesus Cristo. Ogum com São Jorge. Xangô com São Jerônimo. Oxóssi com São Sebastião. Iemanjá com Nossa Senhora. Oxum com Nossa Senhora da Conceição e Iansã com Santa Bárbara. Ogum: Ferro / Oxóssi: Matas / Xangô: Pedreiras / Iemanjá: Mar / Oxum: Rios e cachoeiras / Iansã: Ventos, chuvas e tempestades / Oxalá: Em todos os elementos através dos outros 6
  • 11. Oxum Sincretizada como Nossa Senhora da Conceição
  • 13. Estrutura do Terreiro Antes de mostrar a estrutura do terreiro em detalhes, preciso citar um trecho do livro Grifos do Passado, escrito pelo Pai Fernando, que me saltou aos olhos enquanto eu procurava por informações sobre outras partes do terreiro. “O terreiro é o templo dos Orixás onde se realizam os cultos da umbanda. É um construção que tem um congá, onde ficam as imagens das entidades, um espaço para a realização das giras e a parte onde fica uma eventual assistência. No espaço das sessões estão enterradas no meio as armas do orixá mandante da casa, além das seguranças necessárias, indicadas pela entidade chefe. Enfeites quase sempre estão ornando a casa, como flechas, machados, espadas e retratos das entidades. As dimensões do terreiro são adequadas para o número dos médiuns que constituem a corrente. Uns têm construção requintada e outros são simples. Todo terreiro tem na sua entrada a tronqueira, onde estão alojadas as armas do exu guardião, necessariamente da linha Tranca Ruas, sabidamente a segurança dos terreiros de umbanda, independente da linha de seu dirigente. Dentro do espaço dos terreiros também existem o roncó, lugar destinado aos alguidares dos santos de cada médium do templo, e a casa dos exus. Esta, basicamente, é a ordem material de um terreiro de umbanda. Eu não faço distinção da qualidade de um terreiro pela sua construção física. A limpeza espiritual é que vale. As diferenças ficam por conta do tamanho da corrente, do bom gosto dos dirigentes ou pela aplicabilidade coerente de um arquiteto. São diferenças puramente materiais e que dependem também dos recursos financeiros do grupo, os anônimos provedores do dinheiro para a construção da casa, e da habilidade dos dirigentes de promoverem eventos para a coleta de moedas que paguem o preço de um mestre de obras e seus pedreiros. Essa são a realidade e as dificuldades para a construção de uma templo de umbanda.”
  • 14. Estrutura do Terreiro Não só de blocos de concreto, pilares de madeira e piso de taco se faz a estrutura do terreiro, também temos a estrutura hierárquica dentro e fora das giras. Temos Mãe Lucília de Iemanjá como Dirigente Geral e dirigente da gira de 2ª Feira. Junto a ela existe uma equipe de pessoas que auxiliam no tratamento dos diversos assuntos materiais e espirituais do terreiro, fora da gira. Todas as giras respondem a ela, e dentro de cada gira a palavra que vale é a do pai ou mãe de santo que a dirige. MÃE LUCÍLIA DE IEMANJÁ DIREÇÃO MATERIAL E ESPIRITUAL DO TERREIRO ORGANIZAÇÃO DAS GIRAS PAI OU MÃE DE SANTO DA GIRA CAPITÃES PAI E MÃE PEQUENO(A) DA GIRA SAMBAS OGANS ASSISTÊNCIA MÉDIUNS
  • 15. Estrutura do Terreiro • Atualmente nós temos 8 giras distribuídas em 6 dias na semana no TPM: • 2ª Feira 20h: Mãe Lucília de Iemanjá • 3ª Feira 20h: Pai Jussaro de Ogum • 4ª Feira, 14h: Mãe Eli de Xangô • 4ª Feira, 20h, Salão Principal: Mãe Jô de Oxum • 4ª Feira, 20h, Anexo 2: Pai Léo de Oxóssi • 5ª Feira, 20h: Pai Beco de Oxóssi e Pai Gustavo de Oxóssi • 6ª Feira, 20h: Mãe Rita de Oxum • Sábado, 20h: Mãe Denise de Ogum Enquanto Pai Fernando estava encarnado, era ele o Diretor Geral e suas entidades eram as dirigentes da casa, estas sendo Caboclo Akuan, Pai Maneco e Exu Tranca Ruas das Almas. Após seu desencarne, a direção geral do TPM passou para Mãe Lucília e as entidades que atualmente dirigem o terreiro são Caboclo Sete Ponteiras do Mar, Dona Maria Redonda e Exu Caveirinha. O cargo de Diretor Geral é vitalício. As determinações destas entidades se aplicam para todas as atividades desenvolvidas no TPM. Durante o ritual de abertura, as entidades dirigentes são sempre saudadas primeiro e em seguida as entidades do pai ou mãe de santo dirigindo a gira. 1 2 3 4 5 6 78 9 9 9 9 10 12 11 13 14 15
  • 17. 2 - Tronqueira É a casinha onde ficam guardadas as firmezas da segurança externa do terreiro. Ela é cuidada pelo Exu Tranca Ruas e lá dentro tem uma estátua dele e da Pomba Gira Maria Padilha em cima de um toco de madeira. Em baixo da laje onde ficam as estátuas, tem um buraco onde ficam os elementos da segurança, tais como ponteiro, ferro, cobre e mais uma porção de metais, sal, carvão, ervas, bebidas, um ponto riscado e algumas coisas mais. Lá também ficam velas acesas sempre, renovadas toda semana. Essa tronqueira deve ser saudada sempre que se entra ou se sai do terreiro.
  • 18. 3 - Terreirão Este é o espaço onde efetivamente ocorrem as giras. O espaço é aproximadamente redondo e é separado em algumas partes. Bem no meio temos a estrela de granito com o ponto do Caboclo Akuan, que cobre um buraco onde foram enterradas as armas do Orixá Ogum, sendo a segurança do terreiro e dela é que vem todo o axé da casa.
  • 19. 3 – Terreirão (continuação) Aqui também fica o espaço que chamamos de Congá. Nele ficam todas as imagens que representam as energias dos Orixás e as entidades que trabalham na casa. Palavras do Pai Fernando sobre o Congá: “- No congá, só o pai-de-santo pode por alguma coisa. Vejo às vezes velas, tocos de charuto e papeis com pedidos, depositados no congá. Está errado. Aqui só as coisas sagradas do terreiro é que podem ficar depositadas.” (Trecho do livro Grifos do Passado, de autoria dele)
  • 20. 3 – Terreirão (continuação) Aqui onde se desenrolam as giras também precisamos de um espaço para a Engoma. Já dizia o nosso ponto “Nossa Engoma é a alma musical” Sendo assim, temos um espaço reservado para os atabaques e a percussão, onde os Ogans podem trabalhar tranquilos. Quem cuida da nossa Engoma é seu Ogan Kaian. Ele que comanda os Ogans que estão tocando na gira. Temos três atabaques: Lé, Rumpi e Rum. O Lé é o menorzinho, com registro mais agudo. O Rumpi é o médio, tem registro médio e o Rum é o maior e de registro mais grave. A corrente não deve ficar na frente da Engoma, para que a energia trabalhada por ela chegue ao meio e ao outro lado do terreiro sem nenhum obstáculo.
  • 21. 3 – Terreirão (continuação) Em volta do centro do terreiro existe uma corda grossa e rústica separando a área em que a assistência fica da área onde a gira se desenrola. Durante algumas partes da gira a assistência é convidada a entrar no meio do terreiro, mas na maior parte dos casos a assistência acompanha a gira na área reservada para eles enquanto não chegam as horas que eles são chamados para entrar na parte delimitada.
  • 22. 3 – Terreirão (continuação) Em cima do espaço das giras ficam os alguidares dos médiuns que têm amaci feito na casa, cada um identificado com sua etiqueta informando a gira à qual pertence o médium e com o nome do médium escrito na cerâmica. Esses alguidares são periódicamente alimentados pelo pai ou mãe de santo. Próximo à entrada do terreiro também fica a firmeza da esquerda, feita pelo Seu Exu Tranca Ruas. Atrás do Congá fica o quarto dos Exus e o corredor que comunica o Salão Principal com a Secretaria e Cantina.
  • 23. 3 – Terreirão (continuação)
  • 24. 3 – Terreirão (continuação)
  • 25. 3 – Terreirão (continuação)
  • 26. 3 – Terreirão (continuação)
  • 27. 3 – Terreirão (continuação)
  • 28. 3 – Terreirão (continuação)
  • 30. 5 – Escola de Umbanda - EUTPM Aqui são ministrados cursos para os médiuns do terreiro.
  • 31. 7 - Secretaria Aqui as pessoas podem vir pedir informações a respeito de como entrar na gira, da agenda do mês, onde é feito o cadastro dos médiuns, etc. Ela se conecta à cantina e ao salão principal por um corredor, onde também fica o vestiário masculino.
  • 32. 8 - Cantina Aqui você pode comprar alimentos para consumo no local e material para a gira tais como velas, charutos, bebidas, etc. caso você tenha esquecido ou, por exemplo, caso uma entidade com a qual você consultou lhe peça para que acenda uma vela de determinada cor em determinado lugar.
  • 34. 10 – Jardim dos Orixás O Jardim dos Orixás é um local oferecido pelo TPM para que os médiuns e visitantes possam, por meio de oferendas, louvar, orar, agradecer e pedir. É dividido de acordo com a linha ou Orixá representados, que podem ser facilmente identificados pelas estátuas, imagens, plantas e elementos ali dispostos. Imagem retirada do livro “Curso de Iniciação à Umbanda” – Propriedade TPM
  • 35. 10 – Jardim dos Orixás O paisagismo do jardim é baseado em quais elementos e vegetação têm correspondência energética com cada entidade e Orixá. As cores da floração e das folhas de cada vegetal também influem na determinação de onde ele se situa. Cada conjunto de imagens e vegetação está disposto em uma pequena área, com um local específico onde se podem colocar as velas e os amalás, com a forma de um latão, forrado com areia. A areia do latão é trocada sempre, mas às vezes ele enche bem antes de ser trocado, então é possível acender as velas ao redor dele ou ainda dispor os amalás ao redor dele. Oxalá : Fica no topo das escadas
  • 36. 10 – Jardim dos Orixás É obrigação dos médiuns do terreiro saberem onde fica cada imagem para auxiliar os visitantes e fazer seus próprios amalás no local correto. Ogum: É o primeiro canteiro à esquerda de quem desce, partindo da imagem de Oxalá.
  • 37. 10 – Jardim dos Orixás Iemanjá: É o primeiro canteiro à direita de quem desce, partindo da imagem de Oxalá. Facilmente reconhecível pela casinha onde fica a imagem e pelas roupas azuis da representação do Orixá.
  • 38. 10 – Jardim dos Orixás Oxóssi: É o segundo canteiro à esquerda de quem desce, partindo da imagem de Oxalá.
  • 39. 10 – Jardim dos Orixás Oxum: É o segundo canteiro à direita de quem desce, partindo da imagem de Oxalá.
  • 40. 10 – Jardim dos Orixás Xangô e Iansã: À esquerda de quem desce, partindo da imagem de Oxalá, no terceiro canteiro, ficam Iansã e Xangô. Ela facilmente reconhecível pelo raio atrás da imagem e ele pelas pedras próximas à imagem de São Jerônimo.
  • 41. 10 – Jardim dos Orixás Pretos Velhos: Facilmente identificáveis pela casinha azul e pela representação de pele negra das imagens, é o terceiro canteiro à direita de quem desce, partindo da imagem de Oxalá
  • 42. 10 – Jardim dos Orixás Erês: É o primeiro canteiro visível à esquerda de quem sobe os primeiros degraus do jardim.
  • 43. 10 – Jardim dos Orixás Zé Pelintra e o povo do trilho: Atrás dos pretos velhos , dos ____ e dos erês ficam as imagens de Zé Pelintra, facilmente reconhecível pelo terno e chapéu brancos e gravata vermelha.
  • 44. 10 – Jardim dos Orixás Ciganos: À esquerda de quem sobe as escadas do jardim, o canteiro dos ciganos fica logo após o canteiro dos pretos velhos.
  • 45. 10 – Jardim dos Orixás Boiadeiros e Marinheiros: O canteiro deles fica à direita de quem entra no jardim, facilmente reconhecíveis pela rede pendurada e pela roda de carroça.
  • 46. 11 – Lojinha TPM A lojinha, onde os membros do terreiro que também fazem artesanato vendem suas manufaturas, fica ao lado da cantina. Aqui você encontra roupas (camisetas, batas, calças, faixas, alpargatas, meias anti-derrapantes, saias, etc) para uso dentro e fora do terreiro, elementos de decoração para sua casa, presentes, imagens, incensos, velas e ervas, dentre muitas outras coisas legais.
  • 47. 12 – Centro Cultural No centro cultural são desenvolvidas diversas atividades relacionadas ou não com a Umbanda, tais como aulas de Capoeira, de Dança do Ventre, oficinas de Maracatu e de Atabaque, etc. É um espaço amplo, construído com a forma de um galpão, com vão largo entre pilares que maximiza a área útil e a versatilidade do espaço.
  • 48. 13 – Canteiro dos Exus O canteiro dos Exus é um espaço que o TPM disponibiliza para todos que o frequentam para louvar, orar, agradecer e pedir por meio de oferendas para o povo da Quimbanda. As áreas calçadas representam as encruzilhadas, sendo a “encruza em cruz” a encruzilhada dos Exus e a “encruza de T” a encruzilhada das Pombas Giras. Há também um local específico para as entregas para D. Maria Molambo. Aqui fica também a casinha com as imagens de Exu e Pomba Gira e as cruzes do Exu Tranca Ruas das Almas e do Exu Caveirinha.
  • 49. 13 – Canteiro dos Exus
  • 50. 14 - Herbário Aqui são cultivadas as ervas que são usadas em trabalhos, para alimentar os alguidares e jarros de firmezas. É daqui que devem sair as ervas que os médiuns porventura venham a precisar. Nunca do Jardim dos Orixás. Lá as ervas são das entidades e dos Orixás e fazem parte do paisagismo do lugar.
  • 51. 15 – “Terreirinho” Conhecido também como Anexo 2, é onde ocorre a gira do Pai Léo, na quarta feira à noite, simultaneamente à gira da Mãe Jo, que ocorre no salão principal, e onde ocorrem as giras de desenvolvimento e na última quinta feira do mês a Gira dos Animais, onde você pode trazer seus animais de estimação para receber um axé.
  • 53. 15 – “Terreirinho” As imagens do Congá em close up.
  • 61. Agradecimentos Todas as imagens aqui apresentadas pertencem à Sociedade Espiritualista Edmundo Rodrigues Ferro - Terreiro Pai Maneco e o presente trabalho foi feito com a permissão da dirigente Mãe Lucília de Iemanjá. TPM na Internet: Website: www.paimaneco.org.br Twitter: www.twitter.com/tpmanecoficial Blog: www.paimaneco.blogspot.com.br Facebook: www.facebook.com/TerreiroDoPaiManeco O terreiro fica situado à Estrada de Colombo nº 5487 e funciona de Segunda a Sábado, conforme agenda com horários e datas disponível no website. Trabalho desenvolvido pela aluna Patricia Martins Valduga, do curso de Arquitetura e Urbanismo – PUC PR – Noturno, turma A, 4º Período, para a disciplina de Cultura Religiosa. Agradeço à Mãe Lucília, que me permitiu zanzar pelo terreiro feito criança, olhando tudo e fotografando o que eu achei que fosse relevante para o trabalho. À Mãe Denise que cuida de mim todo sábado e me aceitou na sua corrente. À Mãe Jo que me contou coisas super legais pra mencionar aqui e me ensinou várias coisas sobre o terreiro e sobre a Umbanda. Ao Pai Fernando por ter fundado o terreiro e escrito seu livro, deixando para nós este legado maravilhoso. Ao Fabio Kasecker que me aturou muitas vezes falando sobre a Umbanda e me ensinou muito, também, e me explicou muito sobre o TPM. Ao Rhuan Zgoda, que é o “culpado” por eu ter ido a primeira vez em um terreiro, passando o recado do Cigano Pablo. À Caroline Aguiar por ter me emprestado a câmera e ido comigo ao terreiro tirar metade das fotos. À Taciane Zgoda por ter ido junto comigo ao terreiro com a câmera dela e tirado fotos fantásticas, inclusive algumas que estão aqui. À Prof. Edile que me permitiu fazer este trabalho individualmente e ainda me deu este tema que desenvolvo com o maior amor. Ao Felipe Pellegrini, que ficou me aguentando nervosa com a data de entrega e esperando pacientemente eu terminar os slides com a luz do quarto sempre acesa e ainda fez janta para mim.