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ii
ÍNDICE
LISTA DE TABELAS .....................................................................................................................v
LISTA DE GRAFICOS ..................................................................................................................vi
LISTA DE FIGURAS....................................................................................................................vii
LISTA DE ABREVIATURAS ..................................................................................................... viii
DECLARAÇÃO .............................................................................................................................ix
DEDICATÓRIA ..............................................................................................................................x
AGRADECIMENTO......................................................................................................................xi
RESUMO .......................................................................................................................................xii
CAPITULO 1- INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13
1.1.Introdução............................................................................................................................ 13
1.2.Objectivos do trabalho ........................................................................................................ 14
1.2.1.Objectivo geral.............................................................................................................. 14
1.2.2.Objectivos específicos: ................................................................................................. 14
1.3.Justificativas........................................................................................................................ 14
1.4.Definição do problema da pesquisa .................................................................................... 15
1.5.Estudo de hipóteses ............................................................................................................. 15
1.6.Delimitação do estudo......................................................................................................... 15
1.7.Estrutura do trabalho ........................................................................................................... 16
CAPITULO 2: REVISAO DA LITERATURA ........................................................................... 17
2.1.Financiamento ..................................................................................................................... 17
2.2.Decisão de financiamento ................................................................................................... 22
2.3.Tipos de financiamento ....................................................................................................... 23
2.4.Fontes de financiamento a curto prazo................................................................................ 24
2.4.3.O factoring.................................................................................................................... 25
2.5.FONTES DE FINANCIAMENTO A MEDIO E LONGO PRAZO ...................................... 28
2.5.1.Auto financiamento.......................................................................................................... 28
2.5.2.Financiamento por capitais próprios ................................................................................ 29
2.5.3.Financiamento com capitais alheios estáveis ................................................................... 31
iii
2.5.3.2.Empréstimos bancários ................................................................................................. 31
2.5.3.4.Leasing....................................................................................................................... 33
2.6.Método de avaliação da decisão de financiamento ............................................................. 36
2.6.1.A teoria do custo do capital .......................................................................................... 36
2.6.2.O custo marginal do capital .......................................................................................... 38
2.6.3.O custo actual das fontes de financiamento.................................................................. 39
2.6.4.O valor actual líquido da decisão de financiamento ..................................................... 40
2.6.5.Aspectos a ter em conta e importantes na decisão de financiamento ........................... 40
2.6.5.2.Principais técnicas de análise de investimentos......................................................... 41
2.6.5.3.Valor Actual Liquido (VAL) ..................................................................................... 41
2.6.5.4.Determinação do valor líquido .................................................................................. 42
2.6.5.6.Taxa interna de rentabilidade (TIR) .......................................................................... 44
2.6.5.7.Análise do resultado da TIR ...................................................................................... 45
2.6.5.8.Payback Descontado.................................................................................................. 45
2.6.5.9.Politica de dividendos................................................................................................ 47
2.6.6.Teorias sobre políticas de dividendos........................................................................... 48
CAPITULO 3- METODOLOGIA DA PESQUISA ..................................................................... 50
3.1.Tipo e Natureza de pesquisa................................................................................................ 50
3.2.Técnica de pesquisa............................................................................................................. 50
3.3.Fonte de dados..................................................................................................................... 51
3.4.Universo e amostra.............................................................................................................. 51
3.5.Ferramentas da análise e softwares usados ......................................................................... 51
CAPITULO 4- CASO DE ESTUDO, ANALISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS ............. 52
4.1.Localização geográfica da Gani Comercial ........................................................................ 52
4.2.Breve historial da Gani Comercial...................................................................................... 53
4.3.Estrutura da empresa ........................................................................................................... 53
4.4.Commercialização............................................................................................................... 54
4.5.Analisseeconomica e financeira.......................................................................................... 54
4.6.Publicidade.......................................................................................................................... 54
4.7.Analise Swot ....................................................................................................................... 55
4.8.Interpreitacao de dados........................................................................................................ 56
iv
4.8.2.Caracterização da estrategia de investimrntos ................................................................. 57
4.8.4.Caracterizaçãoda política de financiamento ................................................................. 58
CAPITULO 5- CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO............................................................... 61
5.1. Conclusão........................................................................................................................... 61
5.2. Recomendações................................................................................................................. 62
Bibliografia ................................................................................................................................... 63
ANEXOS ...................................................................................................................................... 65
APÊNDICE............................................................................................................................... 66
Questionario .............................................................................................................................. 67
v
LISTA DE TABELAS
Tabela 1- Payback......................................................................................................................... 46
Tabela 2- Tipos de investimentos previsto ................................................................................... 57
Tabela 3- O que a empresa pretende com este investimento ....................................................... 58
vi
LISTA DE GRAFICOS
Grafico 1- Satifação de distribuição de rendimento...................................................................... 56
Grafico 2- Dispersão do capital social......................................................................................... 56
Grafico 3- Criterio usual na escolha da fonte ............................................................................... 59
Tabela 4- Metodos usados na avaliação das fontes..................................................................... 59
vii
LISTA DE FIGURAS
Figura1- Stactic Theoy.................................................................................................................. 20
Figura2- Demonstração de uma operação de factoring ................................................................ 26
Figura 3- Vista frontal do edifício da sede da Gani Comercial. ................................................... 52
Figura 4- Organograma................................................................................................................. 54
viii
LISTA DE ABREVIATURAS
PME΄s Pequenas Medias Empresas
VAL Valor actual liquido
Tir Taxa interna de rentabilidade
Pb Payback
SCR Sociedade de capital de Risco
CX Custos Explícitos
CI Custo Implícitos
SA Sociedade anonima
Cfa Cash flow acumulado
ix
DECLARAÇÃO
Declaro por minha honra que esta monografia é da minha autoria, resulta da minha investigação
e sob orientação do meu supervisor. Esta é a primeira vez que submeto a uma instituição
Académica para obtenção do grau de licenciatura em Gestão de Empresas com habilitações em
Gestão Financeira.
Nampula, aos________________ de Janeiro de 2016
Nome do autor
__________________________________________
(Sérgio Alfredo Macore)
Nome do Supervisor
_____________________AURELIO _________________
(-------------------------------------)
x
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a minha família em especial ao meu pai e minha mãe por me confiarem e
acreditarem nas minhas capacidades e terem-me apoiado e incentivado sempre na minha
caminhada académica.
xi
AGRADECIMENTO
Minha imensa gratidão vai primeiramente aos meus pais por sempre me darem força e me
incentivar a nunca desistir daquilo que almejo e pelo apoio incondicional nas minhas decisões.
O meu irmão pelo apoio e conforto, a minha irmãs pelos anos de amizade, compreensão, carinho
e incentivo na busca dos objectivos da vida e dos meus sonhos.
Aos grandes mosquiteiros da minha vida: Nhamire, Inlapucha e Mugulufo, por aguentarem os
Gostaria de agradecer o Administrador da empresa Gani Comercial, que dispensou o seu tempo
de trabalho para responder o meu questionário.
A todos meus sinceros agradecimentos.
xii
RESUMO
Este trabalho ora apresentado teve como objectivo principal factores determinantes da decisão de
financiamento nas empresas de ramo de construção civil. Tendo em conta as dificuldades
encontradas durante a pesquisa no que tange a recolha de dados, a pesquisa do estudo cingi se
apenas as empresas que foram indicadas nas quais responderam o questionário. A realização
deste trabalho foi aplicado um questionário á sete empresas sedeadas na cidade de Nampula,
todas elas construtoras cujo estas já actuam a pelo dois anos no mercado. A revisão da literatura
representa fundamentalmente a descrição e analise de varias ideias de diferentes autores sobre
determinantes da decisão de financiamento e a composição da estrutura de capital este
considerado essencial na gestão financeira das empresas e estão relacionadas ao estabelecimento
da política de endividamento ou por outra aquela que leva aos objectivos da empresa ou a
maximização da empresa não só mas também das várias formas usadas na determinação de
decisões de financiamento. As interpretações dos resultados obtido foi feita na base de um estudo
qualitativo sobre os aspectos financeiros considerados mas importantes nas empresas como seja a
determinação de uma política de financiamento e das ideias mas importantes de alguns autores
referente a tema em alusão. Os resultados mostram que as empresas escolhem as fontes de
financiamento de acordo com as taxas de juros de mercado que é o (custo das fonte) e a
oportunidade fácil de cedência de capital. Ainda de referir que os mesmos resultados mostraram
com clareza a prática sistemática da avaliação e determinação das fontes de financiamento com
maior destaque utilização do método VAL (valor actual liquido) da decisão de financiamento.
Com o presente trabalho pensei que pode contribuir bastante para uma melhor compreensão das
decisões de financiamento nas várias empresas com destaque as de construção civil.
Palavras-chave: Financiamento.
13
CAPITULO 1- INTRODUÇÃO
1.1.Introdução
O trabalho que ora se apresenta tem como tema Determinantes da decisão de financiamento
empresarial, caso Gani Comercial 2014 a 2015, visa descrever a melhor forma de financiar as
operações e os investimentos em activos de longo prazo da empresa, descrever a estrutura de
capital mais adequada, ou seja, qual deve se a percentagem de terceiros e de capital próprio que
uma empresa deve adoptar e quais os respectivos custos.
Muitas das vezes as decisões de investimentos são pelos donos da empresa ou pela direcção da
mesma.
Cabe ao gestor financeiro o papel de encontrar meios de obter recursos de curto ou longo prazo,
de acordo com o tipo de investimento, activo permanente ou em capital de giro de modo que as
taxas a encontrar se ajuste ao plano de negocio traçado, dando importância a moeda de
referencia, o prazo de carência, datas de pagamentos, garantias exigidas, o prazo de amortização
e a contra parte da empresa e da entidade que financia.
A decisão de financiamento tem levantado grandes debates e despertado um interesse maior a
nível académico e científico, que deu origem a um considerável número de teorias, que se foram
paulatinamente aproximando das reais práticas de decisão de financiamento das empresas.
A polémica em volta da existência de uma estrutura de capital óptima, várias teorias defende que
cada empresa deve seleccionar sua estrutura de capital de acordo com determinados atributos
teóricos considerados relevantes tais como tamanho da empresa, grau de crescimento do negócio,
estrutura dos activos (tangíveis e intangíveis) singularidade dos serviços oferecidos e
lucratividade entre outros.
A importância desses atributos sobre a decisão de financiamento deriva do impacto que eles são
capazes de levar a efeito sobre os custos e benefícios associados à emissão de acções ou de
divida. Deste modo não teria uma estrutura de capital óptima, mas uma estrutura de capital mais
adequado ao perfil de cada uma das empresas.
14
1.2.Objectivos do trabalho
Para a realização desta monografia, o autor pretende atingir os seguintes objectivos:
1.2.1. Objectivo geral
 O objectivo geral do deste trabalho pretende-se identificar os aspectos que definem a
escolha de uma determinada fonte de financiamento e como esta pode contribuir para o
crescimento da empresa, em particular na empresa Gani Comercial na Cidade de
Nampula.
1.2.2. Objectivos específicos:
Baseando no esclarecimento feito a cima, pode se ainda destacar como objectivos específicos:
 Descrever e analisar aspectos que as empresas do ramo comercial têm tido em
consideração na determinação da política de financiamento na cidade de Nampula;
 Apresentar as fontes de financiamento que há em Nampula, sua respectiva caracterização,
vantagens e desvantagens;
 Identificar os modelos que a mesma empresa Gani Comercial usa para avaliar suas
decisões.
1.3.Justificativas
As motivações que me levaram a escolha deste tema do presente trabalho, pretendo em primeiro
lugar conhecer os critérios usados pelas empresas ao decidirem dentre várias fontes de
financiamento qual adoptar e, sobre os factores determinantes da estrutura de capitais.
Assim a presente monografia, ao versar o processo de financiamento, visa concorrer para a
determinação dos factores críticos inerentes a essas decisões e porem, para o aumento do
conhecimento das melhores soluções de financiamento. Simultaneamente este trabalho contribui
para estimular e incentivar estudos complementares a volta desta área financeira.
15
1.4.Definição do problema da pesquisa
As crescentes mudanças sociais e económicas tornaram um dos motivos permanente pela busca
da inovação empresarial. A existência de técnico e analistas de processos organizacionais e
decisórios não é apenas tarefa complexa mas também ferramenta essencial da gestão que busca
desenvolver analises concisas e profundas com intenção de diminuir os riscos proveniente da ma
adequação das decisões de financiamento. A ma escolha da fontes, a desorganização de uma
empresa, a pode acarretar grande transtorno a empresa e prejudicando a sua imagem perante o
mercado, causando impactos ate considerados negativos em termos de rentabilidade.
Fazer uso de métodos técnicos é um pré-requisito para minimizar a ocorrência de factos
indesejados na gestão de empresarial, sendo necessário que havendo necessidade de
financiamento buscar técnicos capazes de auxiliar os gestores na busca de fontes que geram
lucros de forma eficiente nas suas operações.
Geralmente no contexto actual organizacional é crescente o número de empresas que não
conseguem permanecer a longo prazo com suas operações, são apontados como factores
contribuintes para este triste realidade, a falha na escolha de fontes de financiamento.
Diante deste contexto surge me a seguinte pergunta: Quais os factores que determinam a
escolha de financiamento na estrutura de capital nas empresas de construção civil?
1.5.Estudo de hipóteses
Em menção ao problema em estudo foram colocados as seguintes hipóteses:
 H0: A decisão dos gestores adequa se a teria de hierarquização de fontes que também é
chamado de peckingorder
 H1: O nível das taxas de juros praticadas no mercado pelas bancas influencia na tomada
de decisão da escolha da fonte;
1.6.Delimitação do estudo
A gestão financeira sempre sentiu a necessidade do controlo total e actuante nas organizações
com o propósito de ter suporte no processo decisório. Não é estranho o facto constatado durante
16
a investigação, que poucos são os processos decisórios que alicerçam na efectividade a escolha
de fontes.
Com esta posição o presente trabalho, aprofunda as fontes que mas da valor a empresa e partindo
da contextualização mediante de uma abordagem filosófica tenta esclarecer a grande importância
de seguir modelos de gestão na qual solidificam ou se reveste num excelente auxilio na escolha
de fonte de financiamento.
A presente pesquisa realizou se na empresa GANI COMERCIAL entre o período de 2014 à
2015. Onde aborda factores que determinam a escolha de fonte de financiamento e como estes
criam valor a estrutura da empresa.
1.7.Estrutura do trabalho
Para uma melhor compreensão e separação, o trabalho está estruturado em cinco capítulos.
Porem que a parte pré textual do mesmo apresenta primeiro lista de tabelas, abreviaturas, em
seguida a declaração, dedicatória, agradecimento e resumo do trabalho. No capítulo introdutório
é apresentada a introdução, os objectivos: geral e específicos que se esperam conseguir e a
justificativa. Posterior é apresentada a definição do problema da pesquisa, as hipóteses do estudo
e a delimitação do estudo. No segundo capítulo é apresentada a revisão da literatura, onde vários
autores apresentam os principais conceitos em torno de financiamento nas empresas. No terceiro
capítulo é apresentada a metodologia da pesquisa onde foi evidenciada a classificação da
pesquisa, fonte de dados, amostra e universo dados da pesquisa, colecta de dados e por fim
instrumento usado para a colecta de dados. O quarto capítulo faz uma breve apresentação do
cenário actual da empresa em estudo e faz analise, apresentação e interpretação dos dados dos
inqueridos e análise e avaliação das hipóteses formuladas para a pesquisa. No quinto e último
capítulo é apresentada conclusões, recomendações, referencial bibliográfica usado para a
elaboração do trabalho e os apêndices em anexos.
17
CAPITULO 2: REVISAO DA LITERATURA
Neste capítulo farei uma abordagem bibliográfica dos tópicos relacionados com decisão de
financiamento, apresentando diferentes ideias dos autores que debateram a matéria em alusão,
dentre a sua evolução histórica, conceitualização, caracterização e importância.
2.1.Financiamento
Evolução histórica de financiamento
Financiamento é uma compra parcelada de um produto ou serviço, em que se acrescenta uma
taxa de juros ao montante inicial, que variará conforme o tempo de duração do
mesmo. http://www.infoescola.com/economia/financiamento/ cessado 8 de Fevereiro de2016,
pelas 11:10
Segundo MODIGLIANI a problemática de financiamento das empresas ganhou grande destaque
na investigação financeira a partir dos finais da década de 50 com a publicação de Modigliani e
Miller que defenderam a irrelevância da estrutura de capitais, e das decisões de financiamento,
na determinação valor das empresas.
Este trabalho primeiro trabalho de Modigliani e Miller, de 1958, considerou as suposições de um
mercado perfeito, em que, de entre outras características, não há impostos nem custos de
transacções e todos os participantes do mercado tem acesso as mesmas informações a custo zero.
Ainda o autor acrescenta que “num mundo baseado em mercado perfeito todos, empresas e
pessoas podem tomar emprestado e emprestar com base numa única taxa de juros livres de risco
definida pelo conjunto de participante do mercado”. Supondo mercado perfeito, Modigliani e
Miller desenvolveram um modelo teórico sobre estrutura de capital em que a politica da estrutura
de capital de uma empresa é irrelevante, uma vez que tanto faz a empresa trabalhar com ou sem
dividas, o seu valor se mantém inalterado, (MODOGLIANE E MILLER, 1958).
Porem para alem de concluir pela irrelevância das decisões de financiamento, os autores
acrescentam e mostram evidencias que o custo de capital de uma dada ou qual quer empresa é
directamente proporcional ao nível de seu endividamento. Ou por outras palavras quando uma
empresa mais endividada for, maior é o custo de capital próprio; isto na medida em que os
detentor do capital próprio desta empresa suportam um nível de risco sobre o investimento feito.
18
Em seu segundo trabalho de 1963, Modigliani e Miller relaxaram a suposição de inexistência de
imposto no mercado, considerando especificamente o imposto de renda incidente sobre o lucro
das empresas. Diante desses quadro, os autores concluíram que as empresas deveriam trabalhar
com 100% de capital de terceiros (ou algo próximo disso), dada a economia fiscal que é gerada
pelo facto de se utilizar dividas, uma vez que os juros, que remuneram o capital de terceiros,
dedutível para fins de impostos de renda. Embora seja absurda o uso de tais 100% de dividas na
estrutura de capital, a ideia das economias fiscais geradas pelo uso de dividas representou um
importante contribuição para o estudo dos determinantes da estrutura de capital das empresas,
(MODIGLIANI, 1963).
A polémica criada com a publicação do artigo de Miller, levantou na comunidade científica o
interesse pela investigação da estrutura de capital.
A estrutura de capital, que vem levantando grandes debates tem motivado desde o trabalho
original de Modigliane e Miller em 1958, tem assumido vários conceitos por diferentes autores.
Para BREALEY E MYERS (1998, P.447), “(…) é a composição da carteira dos diferentes
títulos emitidos pela empresa(…)”, Manezes (1987), atribui o mesmo significado à “estrutura
financeira” ou “estrutura de financiamento”, que define como analise do nível e da composição
dos capitais permanentes. Peyrard (1992), tem um entendimento diferente concebe a estrutura de
capitais como o financiamento de médio e longo prazo e estrutura financeira como corresponde à
composição de todo o passivo.
Desse modo a estrutura de capital é referente a organização das parcelas do capital próprio e do
capital alheio de médio prazo que permite a maximização do valor da empresa, tendo em conta
uma determinado rendimento e um certo risco.
Considerando a característica principal das diferentes perspectivas, pode se juntar essas ideias
em três vertentes diferentes:
 A corrente que justifica a estrutura de financiamento pela procura do equilíbrio óptimo
entre o capital alheio e o capital próprio e que estuda as contingências que determinam os
custos e benefícios da cada fonte. São exemplos destas correntes os trabalhos de
MODIGLIANI E MILLER (1963);
19
 A corrente da selecção hierárquica, para a qual a estrutura de financiamento obedece a
uma ordem de preferência dos gestores. Constituem exemplos desta corrente os estudos
de Donaldson, MYERS E MAJULUF (1984);
 A corrente que fundamenta no posicionamento estratégico da empresa a escolha dos
recursos financeiros a utilizar. Com destaque para os trabalhos de Bowenetall. (1982);
BRADLEYETALL (1984).
Para KRAUS E MECKLING, (1976) APUD ROCHA (2008, P.18).A
primeira abordagem (teoria do trade-off) defende a existência de um nível
óptimo de endividamento que as empresas precisam de atingir e manter
para maximizarem o seu valor. Os aspectos centrais dessa teoria “e a
confrontação entre os custos e os benefícios do endividamento. Os custos,
que são determinadas pelo, excesso de divida e que se reflecte no aumento
dos custos de falência.
Os ganhos criados pela redução dos juros no cálculo do imposto sobre o rendimento a pagar.
Etas abordagem teórica prioriza que as empresas ao definir de antemão um determinado
objectivo para a estrutura de capitais, orientam as decisões de financiamento para objectivo
almejado. Esse objectivo almejado constitui o nível óptimo de endividamento e onde a empresa
maximiza o seu valor.
20
Figura1- Stactic Theoy
Fonte: Shyam-Sunders e Myers, 1999
De acordo com esta teoria baseando na sua estrutura de alavancagem, define que as empresas
buscam este ponto de equilíbrio para emitir ou comprar novamente divida ou capital e converter
sempre a um ponto definido, procurando assim criar uma estrutura sem muitas oscilações ou
quase estática. O referido ponto de equilíbrio vária de caso para caso e de empresa para empresa
de acordo com alguns factores que influenciam na estrutura como é o caso de carga da empresa,
lucratividade da empresa, oscilação do sector económico, forma de crescimento e políticas ficais
(impostos), entre outros.
A partir do estudo de Modigliani foram introduzidos vários factores, como o efeito de vários
tipos de benefícios e de custos sobre a estrutura de capitais. Factores esses actuando em
direcções opostas. O primeiro factor são as economias fiscais já citados, que induz as empresas a
trabalharem com bastante divida, enquanto os outros factores são os custos de falências
esperados. Tais custos decorrem da perspectiva de uma empresa se tornar inadimplente e ir à
falência, na medida em que ela se torna excessivamente endividada, MODIGLIANI E MILLER
(1963).
Quando uma empresa tem uma pequena percentagem de endividamento, esta não esta sujeita a
risco de falência mas no tempo em que esta percentagem aumenta o risco também tende
21
aumentar expressivamente de forma que os investidores cortem ou ate reduzam o valor desta no
mercado a uma pequena parte equivalente a esses chamados custos de falências.
Custos de falências são mais destacados os dois tipos: directo e indirecto. Conhece se por custo
directo os gastos que uma empresa corre quando enfrenta ou entra no processo de falência, os
gastos que a empresa encara junto aos tribunais, advogados. Já os custos indirectos, refere se a
debilidade do funcionamento da uma empresa na medida em que seus clientes e fornecedores
evitam fazer quais quer negociação muito menos contractos perante incertezas sobre a
capacidade de sobrevivência da empresa.
De acordo com BRANDÃO (2003, P.231) a teoria de PeckingOrder pode se sintetizar no
seguinte:
 As empresas preferem financiamento interno;
 As sociedades adoptam a política de dividendos em função das oportunidades de
investimentos mas de modo a que ela não sofra grandes alterações;
 A política de dividendo esta condicionado pela geração do cash-flow da empresa e do
montante dos investimentos perspectivados.
A teoria de peckingOrder fundamenta que as empresas preferem priorizam o autofinanciamento
e só em ultima instancia quando seus recursos escançam recorrem a financiamento externo, esta
teoria defende que a razão desta sequencia é que o recurso a fundo externo acarreta custos a
empresa.
Para BRANDÃO (2003, P.231) Se o financiamento externo é necessário a empresa segue a
seguinte sequencia:
 Em primeiro lugar, a empresa contrai empréstimos;
 Em segundo, lugar financia-se através da emissão de obrigações.
De uma forma resumida esta teoria diz nos que a empresa prefere se auto financiar com fundos
provenientes de resultados retidos e amortizados.
Esta abordagem teórica, embora tenha bases empíricas não espelha na totalidade e na realidade
as praticas de financiamento Moçambicanas, por fim as teorias modernas principalmente as que
22
tange os determinantes dos processos decisórios de financiamento por outro lado recorrem a
factores de natureza não financeiras para melhor explicar a estrutura de capital das empresas, dai
surge a chamada “teoria de posicionamento estratégico” que por sua vez esta defende um
posicionamento que o financiamento como determinante da estrutura pode ser influenciada pela
estratégia empresarial.
2.2.Decisão de financiamento
Evolução histórica da decisão de financiamento
Seja como for o modo operacional de todas as actividades, uma empresa pode ser considerado
como tomador de três grandes decisões: a primeira decisão de investimento aplicação de recurso;
a segunda é decisão financiamento captação de recursos; e a terceira e último é a decisão de
dividendos alocação de resultados líquidos da empresa cujo este muita das vezes é incluída na
área de financiamento porque representa em última instância uma alternativa de financiar
actividades das empresas.
NAKAGAWA (1993) APUD GUTH (2013,p.63)O processo de tomada de decisão financeira é
de natureza circular e seu ciclo completo abrange as etapas de planeamento, execução e controle.
O benefício da tomada de decisões através do ciclo está no facto de permitir a administração agir
não somente em factos isolados, mas no contexto que integrem dinamicamente entre si, sendo
este ciclo fundamental importância na tomada de decisão,
Segundo ARNOLD APUD GUTH (2013, P58)Processo de tomada de decisão financeira, sempre
causou incertezas, ocasionando mutas vezes que as decisões fossem tomadas com base nas
intuições das pessoas, estas baseando se em experiencias anteriores, acontecimentos passados,
causando em muitos casos enormes sucessos e em outras enormes catástrofes.
O mesmo autor acrescenta que um dos resgates importantes enfocado no processo decisório foi á
obra de ARNOLD, A Ciência da Tomada de Decisão (1981). Para ele o mundo tem se tornado
mais e mais complexo, sua saúde física e mental vem sendo influenciada constantemente por
milhares de formas benignas ou malignas de progresso. A aceleração da historia, a flexibilidade
das estruturas e a mobilidade essencial do homem produzem uma continuada reapreciação de
valores, (ARNALD, 1981).
23
Decisão de financiamento é um processo que esteve em permanente mudanças e evolução o que
fez com que haja várias ideias conceituadas por diferentes autores:
Financiamento é uma operação financeira em que a parte financiador, em geral uma instituição
financeira, fornece recursos para outra parte que esta sendo financiada, de modo que esta possa
executar algum investimento especifico previamente acordado. http: wikipedia, org/ financiame-
nto, cessado 8 de Fevereiro de 2016 pelas 11:18.
Segundo HERLING, (2012, p.5) define decisões de financiamento que:
“Trata das fontes de financiamento de uma organização e sua
estrutura de capital. É como uma organização vai financiar suas
actividades, seja por capital próprio ou de terceiros. Leva em
conta o custo de cada capital, prazo de pagamento e o retorno que
o mesmo irá proporcionar em relação à actividade proposta pelo
projecto”.
2.3.Tipos de financiamento
Os determinantes da decisão de financiamento estabelece a base que da possibilidade de
financiamento que faz com que a empresa consiga atingir seus objectivos, isto é criando valor
para empresa e para os sócios ou seja accionistas.
Em muitos casos o lucro que prove das vendas não consegue cobrir com as necessidades de
capital, referente a pagamento de fornecedores, investimento em instalação e equipamentos. A
medida que o volume de negocio aumenta essas necessidades também tendem a crescer, dai que
a empresas deve garantir outras formas de financiamento ou seja outras opções de financiamento.
Todavia mas do que determinar quanto necessitam, o empresário deve balizar das fontes de
financiamento prefere e se adequa a realidade da sua empresa.
Na generalidade só existe apenas dois tipos de fonte de financiamento: interno e externo. Dentre
as fontes internas a que destacar primeiro o auto financiamento, por via da retenção dos lucros,
do controlo dos custos ou da gestão mas eficiente dos activos da empresa (circulantes e não
circulantes).
24
Das externas há que diferenciar o financiamento através do capital de terceiros (empréstimos
bancários, factoring, créditos de fornecedores, leasing, credito de fornecedores, e linha de
credito) e através de do seu capital o chamado capital próprio (recurso aos mercado de capitais,
aumento de capital, capital de risco e business angels.
Estas fontes quer sejam internas quer sejam externas podem ser classificadas segundo a sua
maturidade sendo fontes a curto, médio e longo prazo.
Estas operações de curto são dedicados a apoiar operações inerentes a tesouraria da empresa
como seja: as necessidades de fundo de maneio e aquisição e armazenamento de mercadorias.
Dentre as estas fontes encontramos as mas destacadas os empréstimos bancários, os contractos
de locação financeiras e credito a fornecedores de imobilizações.
Já no que concerne a estas fontes de médio e longo prazo inclinam se ao apoio a construção de
infra-estrutura e aquisição de equipamentos. Nas quais podemos citar o financiamento através de
accionistas, empréstimos obrigacionistas, o aumento de capital social, auto financiamento, os
empréstimos de titulo de dividas entre outras prestações.
2.4.Fontes de financiamento a curto prazo
Várias são as fontes de financiamento a curto prazo para as empresas, dentre as quais apenas
destacarei as mas usuais:
2.4.1. Crédito bancário
O crédito bancário mais não é do que uma modalidade de empréstimo de dinheiro. Trata-se de
um produto financeiro de cedência de capital a empresas ou particulares, assente na
confiança.http://www.economias.pt/credito-bancario-definicao-e-caracteristicas/, cessado 8 de
Fevereiro de 2016 pelas 11:46.
Pode se recorrer abertura de credito através de uma conta corrente ou de empréstimo, desconto
de letras e livras e credito por antecipação de subsidio. Ainda podemos considerar o overdraft
(que é o financiamento por via bancária de curto prazo, que as empresas recorrer para financiar
seus projectos e suas actividades do dia a dia; embora este pode ainda não existir em
25
Moçambique) e o hot Money (que é uma maneira de movimentar somas avultados monetárias em
curto prazo com uma taxa de juro alta.
As linhas de crédito também são outras fontes de financiamento de empresas por via de
empréstimos bancários rápidos de curto período, em que a instituição credora concede a empresa
devedora o direito de durante um período previamente acordado auferir fundos de acordo com as
suas necessidades da sua tesouraria. Estas linhas de créditos são muita das vezes indicadas para
cobrir a insuficiência temporárias previstas como por exemplo a empresas que realizam negócios
sazonais.
2.4.2. Crédito documentário
Os créditos documentários são uma forma de garantia para os
intervenientes directos (comprador e vendedor) numa transacção
comercial de determinada mercadoria. São utilizados sobretudo a nível
das transacções internacionais, na medida em que o grau de
conhecimento entre os referidos intervenientes é por norma menor e,
portanto, o risco será maior. http://www.infopedia.pt/$creditos-
documentarios, cessado 8 de Fevereiro de 2016,pelas 11: 52
Entendo que é um instrumento de crédito financeira ou de crédito por via de pedido de uma
empresa, encarrega se de fornecer um determinado fundo a um vendedor, geralmente por via de
intermediários financeiros neste caso uma instituição bancária correspondente.
2.4.3. O factoring
De acordo com VIEITO (2010, p.69) Factoring é actividade para bancária
que se baseia na aquisição de créditos que provem da venda de produtos
ou serviços por parte da empresa, quer seja para o mercado interno ou para
mercado externo. Consiste, assim, na tomada, por parte da sociedade de
factoring, dos créditos de curto prazo que os fornecedores de bens e
serviços constituem sobre os seus clientes, gerindo-os e, caso a empresa o
solicite, adiantamento dinheiro sobre esses valores ate à data de
26
vencimento. Por esses serviços a empresa de factoring cobra uma
comissão, bem como juros sobre os montantes emprestados.
É uma actividade que assegura financiamento de empresas que levam credito de terceiros, o
intermediário financeiro (o factor) paga ou consegue divida a um horizonte temporário muito
pequeno que os fornecedor emprestam aos seus clientes (os devedores). Por exemplo se alguém
tem uma divida com um banco e uma empresa paga a tal divida e a pessoas devedora passa
depois a dever a empresa que pagou a sua divida futura.
Como pode-se entender operação de factoring abrange três intervenientes, e a sua relação pode
ser resumida e intendida da seguinte maneira:
Figura2- Demonstração de uma operação de factoring
Fonte: IAPMEL Arto 3 em www.iapmei.pt
Assim sendo o factoring é um processo financeiro que da possibilidade as empresa melhor
financiar seus projectos ou suas actividades uma vez por via destes pode se ter o recebimento dos
seus clientes de forma antecipada.
De realçar que a relação entre aderente e factor só começa após um contracto acordado entre
ambas parte, neste contracto é concordado a forma e o tipo de operações e riscos aceites, quantia
paga antecipadamente sobre os créditos cedidos, bem como os custos a remuneração e custos a
incorrer junto do mesmo.
A cedência ou transferência de credito ao aderente pode ser feita com ou sem protecção ou seja
com ou sem recurso por parte do Factor. Desse modo um contracto que tenha direito de recurso
27
permite o factor caso não aufere o crédito no período acordado exigir aderente o pagamento do
mesmo. Mas se por acaso o referido contracto é sem recurso, o factor encareça se do risco de
incobrabilidade por total ou por outras palavras observa-se a transferência do risco de credito do
aderente para o factor.
Vantagens do factoring
 Faz com que os prazos de recebimentos sejam menores, que tenham uma natureza regular
de recebimentos. Todavia faz com que a empresa tenha uma boa gestão da tesouraria por
receber com uma antecipação os seus fundos que necessita para o financiamento no que
concerne ao crescimento económico.
 A transferência de risco do devedor para o factor e a responsabilidade deste vir cobrar, no
qual existem métodos de cobranças adequados;
 Quando a cedência é feita sem recurso, pode se tirar do seu balanço o valor equivalente
ao crédito cedido.
 Um reduzido peso na administração inerente a factura de cobrança e controle de crédito.
Desvantagens do factoring
 Os custos destes ou associados a este podem reduzir drasticamente o lucro das vendas;
 O factor pode, diante de inadimplência dos clientes do aderente suspender o crédito;
 Relativo a total dos créditos requerido por aderente, o factoring pode aceitar apenas
alguns deles dependendo do seu critério de avaliação.
2.4.4. Papel comercial
Segundo SILVA (2010, p.24) Papel comercial é um produto de divida de curto prazo que
permite as empresas emitentes financiarem-se directamente no mercado sem ter de recorrer ao
crédito bancário. É um produto típico de desintermediação financeira, sendo um instrumento
monetário vocacionada para o financiamento de tesouraria de grandes empresas.
É um título de divida emitido por instituições que operam fora do governo ou seja não
governamentais e por empresas a curto prazo, com uma taxa fixa. Aos tradicionais é uma
alternativa de títulos de renda fixa, em termo de aplicação de fundos.
2.4.5. Sociedades financeiras para a aquisição de crédito
28
São intermediários financeiros que fazem serviços em conexo com a banca para financiamento
de crédito ao consumo de bens e serviços, com objectivo primordial de financiamento de
aquisição de crédito nomeadamente: sob a forma de condescendência ou cedência de crédito
directo ao fornecedor, de prestação de garantias e de desconto de títulos.
2.5.FONTES DE FINANCIAMENTO A MEDIO E LONGO PRAZO
2.5.1. Auto financiamento
O auto financiamento é caracterizado pela retenção de uma parte do lucro da empresa quer seja
na gestão dos seus activos ou no controle dos seus custos para fazer novos investimentos.
Este tipo de financiamento solidifica a imagem da empresa, aumenta a confiança, a credibilidade
e o poder de negociação com os terceiros, é uma fonte a custo zero de fundos, diminui recorrer
fundos externos e possibilita ou permite um dinamismo na tomada de decisão de investimento.
Vantagens
 É um financiamento que representa uma poupança de custo na área da administração
por este não necessitar de emissão de título;
 Estabiliza a parte do accionista ou o núcleo accionista pela não ocorrência de entrada
de novos accionistas;
 Os lucros futuros aumentam movidos por uma redução significante do lucro presente.
Desvantagem
 Penaliza os accionistas por estes passar a receber uma parcela muito menor dos seus
dividendos, podendo dificultar o aumento de capital social no futuro.
A alienação ou venda de bens é uma outra forma de financiamento na qual a empresa vende seus
bens que já atingiram o fim da sua vida útil.
29
2.5.2. Financiamento por capitais próprios
2.5.2.1.Aumento de capital social
É uma maneira de financiar que é feita por via de entrada de novos sócios, incorporação ou
inclusão de reservas e transferências de dívidas em capital. No caso em que o valor da subscrição
suprir o valor nominal, este constitui uma reserva.
2.5.2.2.Acções
As acções são papéis que representam uma pequena parte do capital social de uma empresa.
http://www.bolsafinanceira.com/blog/2012/02/o-que-sao-acoes/, cessado 8 de Fevereiro de 2016,
pelas 12: 12.
A emissão de acções faz com que a empresa posa ter recursos necessários para atingir seus
objectivos e desempenhar sua missão.
Estas acções as empresas emitem sem predilecção de pagamento de dividendos em caso de
liquidação. Accionistas da empresas são aqueles que titulam acções ordinária e por sua vez
possuem um certificados que lhes representa as acções que possuem, e o seu certificado possui o
valor combinado denominado valor nominal das acções. A distinção entre este valor e o valor
pelo qual estes podem ser vendidos é o que se chama de ágio de venda. A unidade básica que
representa as empresas anónimas é essas acções ordinárias, deste modo o estatuto deve ter o
número das acções autorizados, não obstante ser necessário que seja igual ao número das
emitidas, devendo ser menor do que o seu valor.
Fazendo menção da distinção entre o valor de mercado, o valor de reposição e valor patrimonial
das acções. O valor de mercado é o valor na qual as acções podem ser pagas ou estão sendo
negociadas na bolsa de valor; valor de reposição pode ser entendida como o custo estimado
corrente de reposição dos activos da empresa enquanto no que concerne o valor patrimonial é a
união do património líquido da empresa e o número das acções existente no mercado (podendo
logo deduzir o numero das acções retidas na tesouraria da empresa).
30
Vantagens
 Admite maior rapidez na actuação diante da pressão financeira, e estes não carecem de ser
amortizadas;
 Na medida que o volume de capitais próprios for maior mais seguros se sentirão os
terceiros, o que minimiza os custos por emitir novos capitais alheios.
Desvantagens
 Leva uma diminuição do poder de controle;
 Acarretam elevadíssimos custos de emissão que a contratação de empréstimos
2.5.2.3.Prestação suplementar de capital
Diz respeito a novo dinheiro que entra com intuito de reforçar o capital social, e ajuda para a
minimização do risco financeiro da empresa. Mas trazem custos claros mas causa custos
implícitos semelhantes aos dos capitais próprios.
2.5.2.4.Criação de reservas de reavaliação
Refere se a ajustamentos monetários para suprir a depreciação da moeda e a taxa de inflação e
reserva esse ultimo que faz parte dos capitais próprios, portanto em termos de fluxos de
tesouraria a existência de reserva de reavaliação não se traduz apenas em dinheiro que entra na
empresa.
2.5.2.5.Títulos de participação
Trata se de títulos de empréstimo de crédito representativos que foram contraído por sociedades
anónimas e empresas que na sua maioria pertencem ao estado. É uma situação que pode se
considerar de intermédio entre obrigações e as acções.
2.5.2.6.Cessões de activos
A venda dos activos é uma forma de angariar e de gerar fundos com conhecimento e devida
permissão formal dos responsáveis técnicos da produção.
31
2.5.3. Financiamento com capitais alheios estáveis
2.5.3.1.Suprimentos
É um tipo de empréstimo que os sócios fazem com objectivo de completar a insuficiência de
estrutura dos capitais próprios e devem permanecer na empresa longo prazo ou seja acima de um
ano.
2.5.3.2.Empréstimos bancários
O empréstimo bancário é nada mais que um contrato entre usuário e instituição financeira, onde
o cliente recebe uma quantia em dinheiro que posteriormente é devolvida a um determinado
prazo adicionada aos juros bancários e outros tributos. http://www.credito-pessoal-online.net/o-
que-e-emprestimo-bancario/, cessado 8 de Fevereiro de 2016, pelas 12:15.
É um empréstimo que resulta na obtenção de crédito, geralmente um banco ou uma instituição de
crédito micro finanças entre outros, durante um tempo pré-estabelecido e acordado. Quando uma
empresa contrai este tipo de empréstimo não estará apenas obrigada a restituir o valor
emprestado mas como também o pagamento de juros, combinado numa taxa fixado que foi
aplicado ao valor emprestado.
Aspectos a levar em conta ou a considerar na negociação de um empréstimo são:
 Valor: definido com base na totalidade do valor do investimento, da cobertura por
capitais próprios e da capacidade da empresa de gerar meios financeiros para cumprir
com o reembolso assumido com o banco;
 Prazo: estipulado tendendo o tipo de investimento. É normalmente definido um período
em que não paga o reembolso do valor denominado de período de carência onde o cliente
paga apenas juros;
 Periodicidade do reembolso: este tempo vária de segundo as politicas de cada instituição
financiadora, que pode variar de mensal até semestral;
 Taxa de juro: a taxa de juro pode ser fixada durante todo período de pagamento do
empréstimo ou indexada. Neste caso de indexação da taxa, esta é ajustado no período em
que começa a contagem dos juros, de acordo com o crescimento do mercado;
32
 Garantias: de uma formas mas comum este crédito destina se ou dá-se a clientes que
tenham hipotecas (garantias reais).
Os empréstimos bancários quando são de curto prazo implicam a amortização da divida até um
ano de conceder o empréstimo ou por um período acima de um ano (de longo prazo).
As instituições financeiras em muitos das vezes e muitos casos preferem as empresas que tem
experiências no negócio, e que a equipa de gestão tenham boas relações e seja conhecido em
termo de reembolso de divida com a instituição e que apresentam planos que mostram
capacidade para cumprir a divida.
Empresários que tenham negócios nestas condições consideradas quase estáveis, para
financiamento das suas actividades podem recorrer empréstimos bancários sem cederem nenhum
activo da sua empresa.
As instituições financeiras geralmente tem facilidade de cedência de crédito a empresas sólidas e
já estável no mercado, do que empresas novas que acabam de entrar. Assim sendo o
financiamento bancário pode ser aconselhável nas seguintes condições:
 Financiamento de equipamentos e instalações denominado financiamento de grandes
aquisições;
 Expansão de um negócio com grandes lucros;
 Quando o cash flow da empresa é estável.
Vantagens
 Possibilita a redução fiscal nos juros, o facto de ser admitido a redução dos juros a manter
colectável, isto incentiva o uso do capital alheio;
 Não tem problemas de controlo e da divisão de valor que vem dos proveitos de
oportunidades de investimentos que possuem valor presente liquido positivo.
Desvantagens
 O elevado nível de financiamento com capital de terceiros, acresce o risco financeiro da
empresa;
33
 Caso este entre em falência os donos do capital alheio não viram esgotadas as suas
expectativas de receberem seus capitais e juros
 Quanto maior é a responsabilidade e confiança com credores o seu inverso menor é a
possibilidade dos accionistas sofrerem consequências coso não coram ou não tenham
bons períodos.
2.5.3.3.Empréstimos obrigacionistas
Pode se entender que empréstimo obrigacionista consiste ou pode se considerar como uma fonte
de financiamento a médio e longo prazo, muito usado nas sociedades anónimas e reconhecida a
imagem de solidez financeira, pode até atingir montantes avultados e reembolsáveis atendendo o
plano acordado. O valor deste tipo de empréstimo no começo não pode ser maior que o valor do
capital social.
A colocação das obrigações nos mercados primários de capitais é normalmente feita por
intermédios financeiros, mas também pode ser feito pela própria sociedade; aliás vimos que estes
empréstimos podem ser garantido por hipotecas de activos fixos da sociedade (edifícios
terrenos), etc.
2.5.3.4.Leasing
Segundo MITHÁ (2009, P.223) Leasing consiste no financiamento de
médio e longo prazo em que o locador concede ao locatário o usufruto de
um bem, a tempo determinado e, por indicação deste, a troco de um
pagamento que constitui a retribuição ao locador na forma de renda. Existe
assim duas figuras: o locatário e a empresa de leasing, locador que por
indicação do locatário compra o bem e coloca à disposição do locatário,
em contrapartida de uma renda periódica durante um período de tempo
previamente acordado.
Ainda este pode ser entendido como sendo instrumento financeiro que as empresas usam quando
não querem alocar valores elevados para conseguir adquirir um determinado bem, por exemplo
bens de equipamento.
34
Este financiamento aconselha se mas para aquisição de equipamentos que, não são estratégicos
para a empresa, ou de uso durante uma vida determinada.
Vantagens
 É rápido em termos de respostas e muito simples nos processos administrativos;
 Ao diferir reembolsar a empresa consegue ter pagamento melhor e garantido;
 Existência de alternativas de escolha de equipamento no fim do contracto.
Desvantagens
 Não ser dono do tal equipamento, podendo com isso ter que pagar a locadora caso haja
um incidente com o equipamento;
 Penalizações por não cumpri com o contracto acordado, ou por resolução de forma
antecipada do contracto por exemplo;
 Não te da o direito de ser o dono, no memento em que o contracto estiver a ocorrer. Tal
facto pode ter vantagem se o locatário não precisar o bem, este optando por renovação
devido a novas tecnologias.
2.5.3.5.Business angels
É um financiamento por capital que consiste na troca de dinheiro por uma parte do controle da
empresa.
Numa fase embrionária, o empreendedor diante da insuficiência de fundos próprios este pode
recorrer aos business angels. Normalmente estes empreendedores que vendem parte dos seus
negócios preferindo ficar só com disponibilidade, pode ser uma ajuda valiosa com experiencia na
gestão de pequenos negócios e seu conhecimento.
Os business angels dão seu capital a empresas novas no mercado, com pequenas dimensões para
que por sua vez possam atrair capital de risco. De outro lado tem uma colaboração com
empresariado, contribuindo com a sua experiencia.
O financiamento por via de bussiness angels é aconselhável nas situações em que:
 O valor a ser financiado é muito pouco e a empresa é recente;
35
 No caso de o empreendedor ter mais de um amigo com capacidade financeira
acreditam no seu negócio e nele por isso podem dispor em investir no seu negócio;
2.5.3.6.Capita de risco
É um produto financeiro que tem a forma de participação periódica no capital social de uma
empresa, esta é feita através da aquisição de acções, quotas ou obrigações conversíveis em
acções ou pela forma de recurso a um fundo de capital de risco.
As participações de capital de risco são muito pequenas, o que quer dizer que as sociedades de
capital de risco só acompanham mas não tem o poder de liderar a empresa; e são para um
determinado tempo, podendo terminar com a sua venda quando for atingida a estabilidade da
empresa, o que acontece normalmente nos seus quinto a sétimo (5 a 7) anos pois a participação.
Participando no capital da empresa a sociedade de capital de risco está a dividir com o
empresário o risco do seu investimento. Pelo que pode ter um dialogo duradouro com a equipa
de liderança dando lhe apoio a diferentes níveis, ajudando na procura de outro tipo de
financiamento e assim facilitando a conseguir credito de médio e longo prazo das instituições de
credito ou financeiras.
O recurso ao financiamento por deste capital é aconselhável a negócios que apresentam:
 Provável crescimento e grande retorno de investimento esperado;
 O empreendedor põe sua disponibilidade de dividir o controlo da sua empresa com os
detentores de capital alheio;
 Este financiamento é adequado quando o empreendedor tem knowhow e tecnologias de
ponta que lhe permite atrair novos e potenciais clientes;
Vantagens
 Reforça a estrutura financeira;
 Facilidade de cedências de créditos em outras fontes de financiamento;
 Um parceiro preocupado que partilha conselhos, ajuda a terem rede de contacto
interessante. A sociedade de risco tem uma postura idêntica dos donos da empresa ou
seja accionistas participa do sucesso e insucesso da empresa.
36
2.6.Método de avaliação da decisão de financiamento
Para MANEZES (2005) APUD: ROCHA (2008, p.38) A avaliação das decisões de
financiamento podem ser realizadas com base nos seguintes métodos: custo de capital, o custo
actual das fontes de financiamento, e o valor actual líquido da decisão de financiamento.
2.6.1. A teoria do custo do capital
O mesmo autor acrescenta que o custo de capital tem uma importância estratégica bastante
grande em administração de empresas, pois os projectos são aceites ou rejeitados pela regra do
Valor actual Liquido (VAL). Se a taxa de desconto for muito alta, projectos estrategicamente
interessantes e que criam valor para o accionista podem ser rejeitados por apresentarem VAL
inadequadamente negativo. Se for muito baixa, projectos arriscados tenderão a apresentar VAL
inadequadamente positivo e serão indevidamente aceites, aumentando o risco geral da empresa e
podendo comprometer sua sobrevivência no longo prazo, (MANEZES 2005).
De acordo com esta teoria a decisão de financiamento deve apoiar-se no custo total médio
ponderado e rectificado dos capitais usados pela entidade ou empresa, ou simplesmente no custo
de capital e tendo em consideração dois aspectos:
 A taxa de actualização para emprego do método VAL deve ser o mesmo com ao do custo
de capital;
 O TIR dos investimentos novos também devendo ter o mesmo valor ao do custo de
capital.
Estes tais custos corrigidos usados pelas empresas podem ser determinados da seguinte maneira:
Nos capitais alheios o que tem relevância é o custo nominal total corrigido dos impostos
(CNTC). Neste custo podendo ser adicionado custos explícitos (CX), sejam comissões que
advêm dos juros pagos antecipadamente e outros custos (CI) e despesas implícitos, é o caso de
perda de descontos financeiros.
(CNTC=CN+CX+CI) os efeitos fiscais devem ser corrigidos representado por (t) taxa anual dos
impostos sobre os lucros CNTC= CNT* (1-t).
O custo explícito é representado por capitais próprios, que são dividendos distribuídos aos
sócios.
37
De acordo com MANEZES APUD: ROCHA (2008, p.39) os custos do capital próprio são em
princípio mais elevados do que o custo do capital alheio, por causa da rentabilidade global da
empresa e da actuação da fiscalidade, como podemos ver nos exemplos a seguir:
 Se os titulares do capital investirem menos nas próprias empresas para poderem
aproveitar outras oportunidades de investimento, como resultados: maiores custos
financeiros, menores impostos sobre o rendimento e maiores riscos financeiros globais.
 Se os detentores do capital social investirem mais nas próprias empresas e sacrificarem
outras oportunidades de investimento teremos: menores riscos financeiros globais e
preservação da reserva financeira estratégica.
Contudo podemos entender que o equilíbrio dessas duas alternativas de investir, separadas é uma
questão extremamente importante ligada com a forma de estrutura dos capitais permanentes e
planeamento financeiro de longo prazo da empresa.
A remuneração dos sócios que forem a investirem nas duas alternativas acima descritas é
subjacente e é preciso ter em conta que varia segundo as oportunidades e risco oferecidas por
cada uma das alternativas descritas. Contudo a remuneração que se espera dos capitais próprios,
pode ser formulada pela adição da remuneração sem risco e do premio de risco.
𝐾𝑐 = 𝐾𝑐𝑟 + 𝑃𝑟
Esta equação assume uma expressão que nos indica que a inflação já esta incluído na
remuneração mas sem o factor risco, e ao contrario ou inverso disso teria que ter em
consideração a taxa da inflação anual. Já calculado o custo de capital, a questão que se levante e
muito importante é da sua aplicação na decisão de investimento.
No que diz respeito a esta questão e seguindo a linha do pensamento anterior antes das duas
alternativas a empresa devera promover e se empenhar mas nos projectos de investimentos em
activos fixos desde que a rentabilidade dos mesmo seja igual ou superior ao custo ponderado dos
capitais permanentes, já quando o TIR for superior ou igual ao global do custo ponderado esta
deve cingir se em apenas investir activos circulantes, isto é a taxa de actualização para
determinar o VAL deve ser igual ao custo do capital, só quando estes investimento destes activos
estiverem em causa.
38
Olhando para algumas obras algumas criticas foram levantadas em volta da teoria de custo de
capital como método para avaliação da decisão de financiamento dos investimentos, algumas
delas:
A definição do custo de capital fundamenta-se normalmente em elementos contabilísticos
histórico como é o caso o último balanço da empresa e isto não se encaixa no dinamismo da
verdadeira vida da empresa.
Custo de capital o seu nível é verdadeiramente influenciado pela estruturação da situação
financeira da empresa por que diante da escolha da taxa de actualização deste (determinação do
VAL), ou para apreciação do TIR significa que estamos a considerar óptima a situação financeira
da empresa no momento ou naquele instante.
2.6.2. O custo marginal do capital
Custo marginal é a mudança no custo total de produção advinda da variação em uma unidade da
quantidade produzida. Por outras palavras, podemos ainda dizer que o custo marginal representa
o acréscimo do custo total pela produção de mais uma unidade, podendo ainda dizer-se que é o
corresponde ao custo da última unidade produzida.https://pt.wikipedia.org/wiki/Custo_marginal,
cessado 8 de Fevereiro de2016 pelas 12: 26.
Olhando para o conceito do custo marginal o custo da fontes de financiamento dos projecto de
investimento pode ser representado da seguinte forma:
𝐾𝑀𝐶 =
( 𝐶𝑇𝐹 ∗ 𝐾𝐶𝐹) − (𝐶𝑇𝐼 ∗ 𝐾𝐶𝐼)
ΔCT
Onde:
CTF= Capitais totais finais (após a realização do projecto e numa perspectiva imediata;
KCF= Custo médio total ponderado dos capitais finais;
CTI= Capitais totais iniciais (antes da realização do projecto de investimento);
KCI= Custo médio total ponderado dos capitais iniciais;
ΔCT= acréscimo dos capitais totais resultantes da realização do projecto.
39
Aplicabilidade deste conceito exige que o custo dos capitais alheios tenha feitos fiscais
corrigidos e que o custo de financiamento desde o período da sua concepção deve se levar em
conta para puder determinar o montante necessário dos recursos financeiros.
Para termos o estudo das decisões de financiamento este conceito obriga que para termos o VAL
a taxa de actualização devendo se igualar ao custo marginal e o seu TIR deve ser maior a este
custo.
A crítica levantada a este método do custo marginal é consequência da sua cauterização por ser
idêntico a toda ponderação do tipo marginalista.
2.6.3. O custo actual das fontes de financiamento
O modo de avaliar as decisões de financiamento precisa que o TIR do projecto seja igual ao
VAL com um fundamento da mesma taxa de actualização positivo.
Segundo MANEZES APUD ROCHA, (2008 p.42), o método do custo
actual das fontes de financiamento, embora ainda se encontre numa fase
de exploração teórico-prática, pode conduzir a resultados interessantes,
especialmente no caso de os projectos de investimento se identificarem
com a criação de novas empresas, em caso da existência de limitações
financeiras muito claras por parte dos promotores dos projectos.
Deste modo, o calculo do custo actual da nos a possibilidade de escolher diante de diferentes
alternativas, qual a a fonte com menor custo, ou em que caso que deve se optar por escolher
varias fontes, este método da a possibilidade de ordenar as fontes de acordo com os custos.
A actualização dos fluxos financeiros de financiamento de qualquer que seja projecto é um
aspecto fundamental do método do custo actual e, este pode ajudar para a obtenção de resultados
necessários ligados a outros métodos.
Contudo este método de custo actual na medida em que for a ignorar o risco financeiro estará
apresentando seu ponto negativo, o que por ele só pode ser considerado de aspecto fundamental
para uma decisão global. Porem este custo deve ser levado em consideração e não ignora-lo.
40
2.6.4. O valor actual líquido da decisão de financiamento
Segundo MITHÁ (2009, p.52) Valor Actual Liquido define se como a soma
do valor actualizado ou descontado dos cash-flow previsionais à taxa de
custo do capital. Para o efeito, basta aplicar o factor de actualização ou
factor de desconto aos cash-flows que ocorrem ao longo do horizonte
temporal de análise e, subsequente a isto, somar os cash-flows
actualizados ou descontados.
Pode se perceber que este método tem o objectivo de determinar os efeitos que provem do
recurso dos capitais de terceiros, para financiar uma parte ou o todo do investimento.
Contrariamente do método do custo marginal este admite nos fazer uma análise simples de varias
alternativas para financiar um determinado projecto, o que contribui para o seu uso prático para
alem de aceitar quantificar e uma separação clara dos efeitos causados pela decisão financeira e
económica.
De frisar que este método não defere de o que acontece com o método do custo marginal e o
custo das fontes de financiamento, transporta para outro plano digamos secundário o risco
financeiro global, este método presumi que os efeitos fiscais possam ocorrer futuramente, ou seja
prevê um rendimento futuro, o que pode também não acontecer já que trata se de uma previsão.
Este segundo aspecto aumenta o risco da decisão de financiamento de forma significativa quando
o VAL for negativo.
2.6.5. Aspectos a ter em conta e importantes na decisão de financiamento
2.6.5.1.O investimento
De forma generalizada falar de financiamento implica tratar aspecto ligado a investimento, por
que considera-se que não há financiamento se não existir um projecto a investir.
Segundo ZONENSCHAIN (2002), E MYERS E BREALEY (1992, P.907) verifica-se que ao
analisar a estrutura de capital de uma empresa, é preciso atentar-se que:
[…] As decisões de investimentos e de financiamento são
interdependentes e não devem ser tomados isoladamente, alem do que os
41
planos financeiros devem estar ligados aos planos de actividade da
empresa.
Baseando se nos ideais destes autores pode-se concluir que as decisões de investimento podem
fazer com que a empresa crie um produto novo no mercado ou inove, como seja o caso da
modernização do equipamento de produção, expansão de uma unidade fabril para uma nova
zona. Tendo em conta que recursos sempre são escassos, estes devem ser alocados de acordo
com prioridades importantes.
Para PAREJA 1998, P.104 Os investimentos são os bens e direitos à disposição das empresas
para o atendimento da sua missão. São valores gastos para gerar a infra-estrutura necessária para
que as empresas atinjam seus objectivos, implicando na ocorrência de benefícios futuros.
2.6.5.2.Principais técnicas de análise de investimentos
As técnicas que optei por tratar neste trabalho são três a destacar:
 Valor Actual Liquido (VAL);
 Taxa Interna de Retorno (TIR).
 Payback Descontado (PBd);
As três técnicas acima apresentadas tem a possibilidade de apresentar cálculos complementares
com uma grande potencialidade idêntica de avaliar decisões seja de financiamento ou adverso.
2.6.5.3.Valor Actual Liquido (VAL)
A determinação da taxa de actualização é um factor muito difícil na empresa por ser este que
define aceitação ou rejeição de investimento logo definir o seu futuro.
A mesma taxa é também conhecida por taxa mínima de rentabilidade do projecto que o mesmo é
usado ou serve para actualizar os cash flow que serão gerados ao longo do tempo.
Os componentes que constitui a taxa de actualização (taxas):
𝑇𝐴 = [(1+ 𝑇1)∗ (1 + 𝑇2) ∗ (1 + 𝑇3)]− 1
42
Onde:
T1: Rendimento real:
Corresponde à remuneração certa precisada para os capitais próprios (normalmente usa-se a taxa
de remuneração real daqueles activos que na sua maioria não apresentam grandes risco);
T2: premio de risco.
É o prémio anual que por sua vez corresponde a taxa dependente da evolução global referente a
económica, financeira, e sectorial do projecto, bem como ao montante total envolvido ao
projecto no seu todo;
T3: inflação – taxa de inflação.
A inflação será incluída na taxa de actualização só quando os cash flow forem calculados na base
do preço presente.
Esta taxa deve ser escolhida com cautela de modo a originar alto rendimento que possa se
conseguir deste investimento e deve se considerar o valor do dinheiro no tempo.
2.6.5.4.Determinação do valor líquido
No calculo do VAL é preciso ter em consideração o valor temporal do dinheiro, visto que é
preciso suportar os cash flow a um factor de actualização neste caso referimos a (1+taxa de
actualização).
Duma forma compreensiva este critério é o cálculo do somatório dos cash flow anuais e
actualizados a uma certa taxa (TA).
𝑉𝐴𝐿 = −𝑖𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 +
𝐶𝐹1
(1 + 𝑇𝐴)
+
𝐶𝐹2
(1 + 𝑇𝐴)
+ ⋯ +
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑒 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
(1 + 𝑇𝐴)
Exemplo: determine o VAL do projecto com um Investimento inicial 20.000 com geração de
seguintes cash flows 6.000 para o primeiro ano, 12.000, 15.000, 15.000 para os restantes anos
com uma taxa de actualização de 10%.
43
Fazendo uso da fórmula acima dada teremos:
𝑉𝐴𝐿 = −20.000
6.000
(1 + 0.1)
+
12.000
(1 + 0.1)2
+
15.000
(1 + 0.1)3
+
15.000
(1 + 0.1)4
+
0
(1 + 0.1)4
= 16887
Olhando para a fórmula acima descrita pode se dizer que um projecto de investimento a sua
análise pode ser feita em três diferentes etapas a saber: ano do seu investimento inicial ou seja
ano da compra do equipamento etc., em seguida anos da ocorrência dos projectos onde se espera
que esta empresa possa ter proveitos e custos e por fim o ano da diminuição do valor do activo
ou simplesmente desinvestimento.
Este último é o valor que provê da venda do activo no fim da vida útil do projecto quando este
ainda possui algum valor e que por sua vez é contabilizado como receita.
De acordo com algumas literaturas pode se definir o método VAL através da seguinte fórmula:
𝑉𝐴𝐿 = ∑
𝐶𝐹𝑘
(1 + 𝑇𝐴) 𝑘
𝑁
𝐾−0
Onde:
CFk- Cash Flow do projecto K (inclui a componente de investimento, exploração e
desinvestimento);
N- corresponde ao número de anos que decorre o projecto de investimento (inclui a componente
de investimento, exploração e desinvestimento);
TA- Taxa de actualização.
Contudo através do seu critério de selecção conclui que quando maior for o VAL ou seja quando
o VAL for positivo, maior é a probabilidade do projecto ser economicamente viável; visto que as
receitas só são superior aos custos quando o VAL for positivo.
2.6.5.5.Influência da taxa de actualização no VAL
Esta taxa tem uma relação inversa com o VAL, quanto menor for a taxa de actualização maior é
o VAL, contrariamente quanto maior é a taxa, menor será o VAL, já que a uma exigibilidade do
rendimento do projecto.
44
Vantagens do uso do VAL
 A sua aplicação pode ser feita em qualquer fluxo de caixa;
 Tem uma consideração total dos fluxo de caixa.
Desvantagens
 Quando seu investimento apresenta primeiro valores diferentes, o maior VAL nem
sempre é o melhor investimento.
2.6.5.6.Taxa interna de rentabilidade (TIR)
Segundo MITHÁ (2009, p. 56) A taxa Interna de Retorno evidencia o nível de retorno que
resulta de um projecto. Do ponto de vista do cálculo, será a taxa de desconto para a qual teremos
VAL nulo. Neste caso, a TIR será a única para todo horizonte temporal.
Para GITMAN (2010, p.371) a TIR consiste na taxa de desconto que faz com que o VPL de uma
oportunidade de investimento seja igual a 0 (já que o valor presente das entradas de caixa iguala-
se ao investimento inicial).
A TIR é a taxa de actualização de um projecto no fim do período da sua vida que iguala o VAL a
zero ou em outras palavras é a taxa mínima de rendibilidade de um projecto. O seu cálculo é feita
por meio de ensaios de taxa e interpolação, a sua fórmula é:
𝑉𝐴𝐿 =
𝐶𝐹0
(1 + 𝑇𝐼𝑅)0
+
𝐶𝐹1
(1 + 𝑇𝐼𝑅)1
+
𝐶𝐹2
(1 + 𝑇𝐼𝑅)2
…+
𝐶𝐹𝑛
(1 + 𝑇𝐼𝑅 𝑛
Fazendo uso dos dados do exemplo acima dado teremos
𝑉𝐴𝐿 =
−20.000
(1 + 𝑇𝐼𝑅)0
+
6.000
(1 + 𝑇𝐼𝑅)1
+
12.000
(1 + 𝑇𝐼𝑅)2
+
15.000
(1 + 𝑇𝐼𝑅)3
+
15.000
(1 + 𝑇𝐼𝑅)4
Calculando por via de ensaio teremos o resultado de aproximadamente a 39%.
45
2.6.5.7.Análise do resultado da TIR
Se o TIR for maior que a taxa de actualização isso também implica que o VAL seja maior a zero,
assim sendo o projecto consegue ter uma taxa de rendibilidade acima do custo de oportunidade
por que neste caso encontramos nos numa situação de um projecto economicamente viável.
Se o TIR for menor que a taxa de actualização também implica que o VAL seja menor que zero,
assim sendo o projecto não terá rendimentos acima do custo de oportunidade do capital, visto
que estamos numa situação de uma projecto considerado inviável economicamente.
Segundo o autor acima indicado a fórmula de cálculo da TIR é a seguinte:
∑
𝐶𝐹𝑖
(1 + 𝑡)𝑖
= 0
𝑁
0
Onde:
CFi= Cash flow no ano i
T= Taxa Interna de Rentabilidade
A Taxa Interna de Rentabilidade nem sempre é eficaz as vezes destorce analises, por isso o
melhor método é o do VAL.
Vantagens
 Dá espaço de comparação entre as taxas do mercado de uma forma muito directa;
 Considera todos cash flow.
Desvantagens
 Há possibilidade de termos taxas múltiplas;
 As entradas de caixa devem ter a mesma razão da TIR.
2.6.5.8.Payback Descontado
Segundo MITHÁ (2009, p.63) O Payback corresponde ao período médio de recuperação do
investimento. O seu cálculo é simplificado e consiste na soma dos cash-flows acumulados, os
46
quais indicam a extensão de tempo, geralmente m anos que o investidor tem que esperar ate que
recupere o desembolso do investimento inicial.
Para ROSS, WESTERFILD, JAFFE, (1995, p.124), o Payback Descontado é o método que
analisa o investimento sob a óptica do tempo de retorno, não considerando os fluxos de caixa
posteriores ao momento em que o fluxo de entradas soma o mesmo valor do investimento inicial.
Tendo em conta os dados do primeiro exemplo teremos:
Tabela 1- Payback
Anos CF CF actualizados
0 -20000 -20000
1 6000 -14000
2 12000 -2000
3 15000 13000
4 15000 28000
Fonte: adaptado pelo autor
Olhando para a tabela ‘e notável que o CFa ilustra a soma acumulada dos cash flows. Isso indica
os que pelos cálculos o investimento do projecto pode se recuperar no começo do 3o ano na qual
o projecto liberta 13000.
Vantagem
 Mostra o tempo onde o fluxo de caixa do investimento começa a ter excesso de receitas
ou simplesmente supervit;
Desvantagens
 Não leva em conta a totalidade dos fluxos de caixa do investimento;
 O investimento pode mostrar fluxo positivos ate um dado período de tempo e no
acumulado ser o contrario disto.
Segundo a teoria das finanças corporativas, as empresas estão envolvidas com três classes de
decisões: investimento, financiamentos distribuição de dividendos. Acrescentando esta teoria, a
47
decisão de investimento é considerada a mais importante de todas, envolvendo todo o processo
de identificação, avaliação e selecção das alternativas de aplicações de recursos a fim de obter
benefícios económicos futuros. Como a realização de lucros futuros é incerta, tal decisão
envolve, risco, podendo criar ou não valor a empresa, (ASSAF, 2003).
A teoria de finanças da nos entender que ao termos uma decisão de investimento suponhamos
que capital investido seja superior ao custo de oportunidade de suas fontes de financiamento,
neste caso a empresa pode ter mas uma avalia do seu valor.
A decisão de investimento em mercados de capitais perfeitos é considerado, seja como for a sua
decisão de financiamento, uma vez que o financiamento externo pode ser vista sob ponto de um
óptimo substituto para o recurso interno.
2.6.5.9.Política de dividendos
Para ROSS (2002) APUD ROCHA (2008, p.51), ressalta a importância da decisão de distribuir
dividendos pelo facto de essa decisão determinar o montante de fundos que serão pagos aos
investidores e os montantes que serão retidos para reinvestimentos.
Em outras palavras, a decisão do pagamento dos dividendos deve ter em conta o modo que
aumente o retorno dos accionistas, em simultâneo alinha a maneira do futuro financiamento.
Olhando para a teoria de sinalização nota se um outro efeito que esta política pode levantar, que
é a difusão da informação relativo ao actual estado e futuro estado da empresa. Várias e diversas
são estudos que se levantam em torno dos efeitos desta política por diversos estudiosos. O grande
enfoque concorre para as duas correntes clássicas: a de Relevância e de Irrelevância da Política
de dividendos.
A primeira tendo com precursores Linter (1956) e Gordon (1959), propunham que accionistas
preferem dividendos correntes, assim também defenderam a existência de uma relação entre o
valor de mercado de acção e a esta política de dividendo da empresa.
Por sua vez a política da Irrelevância defendida por Modigliani e Miller (1961), sugeria que a
política de dividendo não muda o rumo das decisões muito menos do retorno dos donos da
empresa.
48
Para BREALEY E MYERS (1998, p.371), as decisões de uma empresa
sobre os dividendos misturam-se frequentemente com outras decisões de
financiamento e de investimento. Os mesmos autores acrescentam que
algumas empresas pagam baixo dividendos devido ao optimismo da
administração quanto ao seu futuro e, devido à retenção dos lucros para a
sua expansão.
2.6.6. Teorias sobre políticas de dividendos
2.6.6.1.Teoria do dividendo residual
Esta teoria defende que dividendo pago pela empresa seja vista sob forma resíduos ou seja o
valor que resta após ter sido posta em prática todas decisões de investimentos que foram aceites.
A decisão de dividendo é tratada por seguintes etapas:
1. Todos investimentos com resultados positivos e superior ao custo do capital são
aprovados;
2. Faz se a reparação da estrutura óptima no financiamento.
3. A repartição dos dividendos é feita só e somente se os investimentos forem feitos e restar
fundos.
A abordagem desta teoria é fundamentada por entender-se que uma administração competente
deve dar credibilidade de que a empresa pode competir com satisfação no mercado e pode elevar
o valor de suas acções.
2.6.6.2.Teoria de Relevância dos dividendos
Esta teoria é sustentada pelo argumento do velho ditado “vale um pássaro na mão que dez a
voar”, que propõe que os investidores são avessos ao risco tem uma preferência de dividendos
correntes que dividendos futuros, partem do princípio que (vale um dividendo nas mão do que
um dividendo futuro ou seja ganho de capital que não se sabe), estes a creditam que pagar
dividendo hoje diminui a incerteza.
49
2.6.6.3.Teoria de Irrelevância dos dividendos
Esta teoria desenvolvida por Modigliani e Miller (1961), defende que em um mercado onde não
há imposto, nem custo de transacção e incerteza a política que esta empresa for a escolher não
afecta o retorno nem o preço das acções.
De modo a tornar mas claro e explicito a irrelevância dos dividendos, Modigliani e Miller define
algumas premissas:
I. O valor da empresa depende de si mesmo na sua capacidade de obter lucros;
II. Conteúdo sinalização ocorre apenas quando os dividendos alterar o valor da empresa
III. Existe uma ocorrência do efeito denominado clientela, que conduz os accionistas a
receberem os dividendos que eles mesmo esperam;
Todas essas premissas estão sob inúmeras suposições restritivas, baseadas na Hipótese de
Mercado Eficiente que prevê o seguinte conforme (ASSAF 2003):
a) Os participantes do mercado não são capazes de influenciar sozinhos os preços de
negócios;
b) Os investidores são racionais e decidem sobre alternativas que promovam o maior retorno
possível para determinar nível de risco. E, suas expectativas são homogéneas;
c) Todos os agentes possuem acesso equivalente as fontes de crédito.
2.6.6.4.Teoria de preferência tributária
Esta abordagem teoria veio para explicar resultado da tributação diferenciada sobre a política de
dividendos. Presume-se que a tributação se for feita de forma diferenciada os accionistas
preferiam a opção que pagaria menos encargos fiscais.
Para ROSS (2002, P.416),os indivíduos situados em faixa de impostos de
renda elevados tendem a preferir o recebimento de dividendos baixos, ou
nenhum. O autor conclui que em um dado nível de risco, os investidores
exigem um retorno maior sobre aqueles activos que demonstram uma
perspectiva de elevados pagamentos de dividendos, devido à desvantagem
fiscal.
50
CAPITULO 3- METODOLOGIA DA PESQUISA
Para o alcance dos objectivos definidos do presente trabalho utilizou se dois métodos: o método
descritivo usado para descrever os conceitos do tema em causa, e os aspectos mais importantes
na tomada de decisão.
No que tange a revisão da literatura foi feita com base numa análise e revisão bibliográfica em
torno do tema em alusão, pesquisas na internet, trabalhos publicados e artigos.
A parte pratica foi feita com base no método analítico, focando nas hipótese e alguns objectivos
traçados no inicio do presente trabalho e um questionário sobre o tema em estudo dirigida a
empresa de GANi Comercial.
3.1.Tipo e Natureza de pesquisa
A pesquisa quanto a definição dos seus objectivos é do tipo descritivo, visto que pretende fazer
uma descrição da tomada de decisão da empresa em alusão e para a realização deste trabalho
baseou-se nas seguintes metodologias:
 Consulta bibliográfica: consulta e analise de obras cientificas de vários autores com
conteúdos referentes ao tema; e
 Trabalho de campo: consistiu numa entrevista em confrontação teórico-prático com o
dirigente máximo da empresa Gani sedeadas na cidade de Nampula com recurso a um
questionário com intuito de colectar dados sobre o tema e saber como este escolhe seu
financiamento.
3.2.Técnica de pesquisa
 Questionário: far-se-á um questionário junto aos gestor da empresa em destaque para
colher mais dados da empresa em torno do tema e procurar se informar mais sobre
como estes decidem financiamento e se tem usado métodos científicos ou tradicional
para tal e se tem ferramentas necessárias para métodos científicos;
 Entrevista: far-se-á uma entrevista de cara a cara o famoso (face to face) de forma
metódica junto ao gestor financeiro de modo a verificar a sua posição e avaliação dos
diversos métodos existentes de decidir financiamento.
51
3.3.Fonte de dados
Os dados deste trabalho tiveram fonte primária, visto que foram colhidos a partir da observação
feita na empresa de forma directa, sem a necessidade de recorrer a arquivos.
3.4.Universo e amostra
A realização do presente trabalho iniciou com a determinação de uma amostra, mas dada as
dificuldades encontradas de cooperação por parte de alguns gestores de algumas áreas da
empresa inquerida em dar as resposta as questões colocadas e tendo a amostras ficado com isso
muito pequena, para caracterizar o universo em estudo compreende 100 trabalhadores daquela
empresa e amostra escolhida é de 3 gestores (sócios) das áreas de Administração, Gestão,
Processamento e Transporte e Recursos Humanos.
3.5.Ferramentas da análise e softwares usados
Para a materialização deste trabalho elaborei um questionário baseado em perguntas fechadas
para colecta de informação relevante da empresa, e os dados foram tratado com base no uso do
programa Excel.
52
CAPITULO 4- CASO DE ESTUDO, ANALISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS
O capítulo que ora se apresenta tem como objectivo analisar todos dados que se conseguiu
através do uso de um questionário aos gestores da referida empresa. Os dados foram
estatisticamente considerados por meio do programa Excel, para responder com precisão as
questões levantadas no desenrolar do trabalho.
A descrição e análise dos dados do tema foram feitas na perspectiva do empresário, de modo que
no fim possamos ter conclusões certas dos reais aspectos influenciadores da decisão.
Findo isto, cumpre-me sublinhar que farei uma pequena caracterização da empresa que serviu me
de objecto de estudo.
4.1.Localização geográfica da Gani Comercial
A Gani Comercial está localizada na cidade de Nampulano bairro de Murapania, em frente da
padaria do Norte e condomínio Fátima na Avenida do Trabalho, e suas instalações estão entre os
edifícios da Darling e a sucursal do Recheio da Faina, segundo mostra foto a baixo.
Figura 3- Vista frontal do edifício da sede da Gani Comercial.
53
4.2.Breve historial da Gani Comercial
A empresa Gani Comercial é uma sociedade por quota, tem três (3) sócios, o administrador
Yunus Gafar, é o socio maioritário e o seu filho é o sociominoritário.É uma empresa mãe do
grupo AGT (Addul, Gafar e Tayob), criada em 1918, com um número de funcionários
permanente acerca de 100 trabalhadores na cidade de Nampula, tipo de negocio: venda de
diversas mercadorias, importação, exportação e distribuição.
A empresa Gani Comercial lda, funciona como uma Holding (uma empresa mãe)a pesar que em
termos de capital, não há esta relação de grupo, mas porque a gestãoé feita a partir da Gani
podemos considerar como um grupo horizontal porque não há participacao da Gani nas outras
empresas apenas os socios da Gani Comercial eh que são tambem socios das outras empresas e a
gestao é feita pela Gani.
A Gani comercial sofreu uma transformação em 2008, erá uma empresa de familiares houve
cisões e criação de novas empresas a partir da Gani, criou se:
 A Trevo Mocambique e
 A MIAG.
Não pode se tratar de grupo porque não há uma participação accionista nestas duas empresas,
houve uma cisão mas preferiu se manter o nome por uma questão de mercado.
A Gani faz para além da comercialização tambem faz exportação de maior parte de produtos por
si produzidos. Esta empresa, no mercado interno só actua na provincia de Nampula em quase
todos distritos.
4.3.Estrutura da empresa
A empresa em estudo posssue actualmente uma estrutura de capital social de 1000 000 de
meticais. Gani Comercial tem os adiministradores que são o socio maioritario e o filho do socio
o outro socio não participa na da gestão da empresa, depois segue os chefes dos departamentos,
por por fim não há mas chefia é apenas a base. Pós a empresa Gani apresenta uma estrutura
muito fechada, qualquer decisão é tomada ao nivel tactico.
54
Figura 4- Organograma
4.4.Commercialização
Importação e distribuiçãode cereais e produtos deconsumo como: arroz, trigo, oleo comestivel,
ciclo de motor e peças.
Exportação:os produtos com maor vlume de exportacao o destaque vai para castanha de caju em
bruto, tambem processado, gergelim (bruto) para fabril de oleo e diversos, ervilha, feijão
manteiga e a famosa magunú, amendoem, algodão, sisal, sal marinho, concha do mar shell
peixes e mais.
4.5.Analisseeconomica e financeira
A Gani Comercial Lda foi uma empresa que tinha grandes lucros no passado, mas depois da
cisão a empresa retrai, actualmemte a empresa encontra se numa fase de recuparação mas
bastante avancada. A cisão envlveu uma quebra de capital assim como uma parte de clientes que
vão para outra empresa isso reduziu a quota do mercado da propria Gani Comercial.
4.6.Publicidade
A empresa em estudo apresenta três linhas de publicidade que são:
 O site www.agt.ganicomercial.co.mz
 As embalagens consta o timbre da empresa;
 Reclames luminosos.
A empresa apresenta uma quota no mercado por isso não preocupa se tanto com marketing dos
seus produtos. Os fornecedores são pagos mensalmente e a rotaçãode stock é extremamente alta,
Administracao
Departamento de
contabilidade e
finanças
Departamento de
RH
Tesouraria
Departamento
comercial e
tranporte
55
isto significa que a clienteila é fiel a empresa; com isto a empresa consegue honrar com seus
compromissos a tempo e hora.
4.7.Analise Swot
Pontos fortes
 O ponto forte esta no facto de que a Gani Comercial já é uma epresa consolidada, esta no
mercado a muito tempo;
 Tem uma linha de clientes.
Pontos fracos
 A empresa Gani não investe em tecnologias, visto que nos tempos actuais o mercado de
comercio é marcada só pela tecnologia;
 O custo de oportunidade, o tempo que se perde por demora no atendimento é muito
elevado;
 Não apresenta uma forte estrutura de publicidade dos produtos, é um ponto fraco que não
apresenta uma influência imediata, mas sim pode ser considerado um ponto fraco no
medio e longo prazo.
Ameaças
 Entrada de muitos concorentes na area de comercialização com maior destaque o
mercado informal;
 Redução da quota do mercado a favor dos concorentes directos.
Oportunidades
 Crescimento no sector de exportação;
 Aumento da demanda pelo sisal.
56
4.8.Interpreitacao de dados
4.8.1. Distribuição do rendimento da empresa
Grafico 1- Satifação de distribuição de rendimento
Fonte: adaptado pelo autor
O grafico acima evidencia a forma distribuição rendimento da empresa em vertude do estudo
anualmente, pudendo restar uma pequena parcela para alavancar os investimentos futuroe
algumas emergencias, por sua vez esta empresa privilegia o autofincimento. A provavel causa
desta decisão baseando se nos fundamentos do adiministrador da empresa são as dificuldades de
cedencia de capital pela banca, isto leva a empresa a guardar parte do seu rendimento para
impulcionar o seu crescimento e a sua expansão.
Grafico 2- Dispersão do capital social
Fonte: adaptado pelo autor
32%
68%
Satisfacao da forma de distribuicao
de rendimento
Sim
Nao
10%
25%
35%
Dispersao de capital social de um socio para outro
do 1º socio para o 2º
Do 2º socio para o 3º
Do 1º socio para o 3º
57
No que tange a dispersão percentual do capital social, varia entre 10 a 25%. Apesar não ter sido
possivel inquerrir todos socios, posso concluir que o maior número dos sócios privilegiam e dão
enfase a despersão do capital social, o que por meu intender distancia os interesses pessoais da
administração e os detentores de capital social.
De realcar que para ter a percentagem da dispersão usei a fórmula da taxa da dispersão= no de
socios̸ no de parte do capital.
Ainda de referir que o facto de esta empresa ter capital muito disperso é um ponto de partida
posetivo caso esta pretender financiar seus investimentos por via da bolsa de valores.
Já no que toca a autonomia financeira, em conformidade com o administrador da empressa varia
de 25 a 35%. De lemmbrar que autonomia financeira mede o grau de solvabilidade da empresa
por meio de confronto ou seja por meio de comparação entre capital proprio e passivos, o grau de
autonomia financeira quando for maior, maior também é a capacidade da empresa de puder
honrar com os seus compromissos de longo prazo.
4.8.2. Caracterização da estrategia de investimrntos
Segundo a tabela abaixo apresentado, a empresa nos 3 pontos princiopais fundametalmente em
Nampula cidade, Nacal porto e Namitire prespectiva realizar investimento num futuro breve.
Destes tres (3) pontos, Nampula cidade e Nacala porto pretendem investir no sentido de expandir
o negocio, e esta expansão é no ambito da construção de novos armazens para alargamento das
actividades rotineiras e a remodelação do edificio que abriga a sede da empresa na cidade de
Nampula.
Tabela 2- Tipos de investimentos previsto
Descrição Frequencia Percentagem
Investimento de expansão 2 57.1
Invest de expansão e
crescimento interno
1 42.9
Total 3 100
Fonte: adaptado pelo autor
58
4.8.3. O que a empresa pretende com este investimento
Olhando para atabela abaixo e fazendo analise da mesma pode se constatar que a empresa
inquerida nos seus 2 pontos Nampula cidade e Nacala esta expansão visa aumentar a quota do
mercado, enquanto a Namitire preve diversificar os seus produtos no mercado.
Segundo GAFAR é precisso que sempre haja necesssidade de investir em novos produtos, e em
outros seguimentos de mercado tendo em consideração o número da concorencia no mercado.
Tabela 3- O que a empresa pretende com este investimento
Descrição Frequencia Percentagem
Aumentar a quota no mercado 2 62.9
Diversificação de produtos 1 37,1
Total 3 100
Fonte: adaptado pelo autor
Para GAFAR receia que estes investimentos podem ser condicionados ou ate limitados por
alguns factores principalmente o factor financeiro, no que tange as barreiras na cedencia de
capital e as diificuldades obtidas na consecução do capital alheio acompanhada pela
incapacidade de autofinanciamennto.
4.8.4. Caracterizaçãoda política de financiamento
Quando a política de financiamento na Gani Comercial, o processo da decisão começa com o
estudo das alternativas do criterio a usar na escolha de fonte de financiamento. As opções em
estudo são: a hierarquia das fonte, manutenção de uma determinada estrutura de capitais, e as
hipotesses de modelos não financeiros baseados no custo das fontes e no custo de oportunidade
de capital.
O grafico ilustrado abaixo, análisa a política de financiamento, pos a empresa diz que no seu
todo actualmente não se segue nenhuma norma e que as decisões são tomada com base no custo
de oportunidade e de capital. A 1 ano a trás a empresa fazia a escolha de maneira que mantesse
uma determinada estrutura de capital, e so nos anos que emergia era seguida uma hierarquia de
fontes.
59
Questionado a empresa diz dentre todas alternativas se tivesse que ficar ou escolher apenas uma
escolheria primeiro a retenção de lucro, em sundo lugar optaria o aumento de capital e so em
ultima instancia é que recoreria a emprestimo bancario e posterior as obrigacoes, isto devido o
facto que enfrentam, as grandes limitacõese dificuldades no que toca a posssibilidade de
recorerem emprestimos bancarios.
Grafico 3- Criterio usual na escolha da fonte
Fonte: adaptado pelo autor
De acordo com a tabela abaixo a empresa no seu todo faz avaliação sitematica das fonte de
financiamneto, e que o metodo mas predominante é o metodo do valor actual liquido, mas de
salientar que a mesma empresa em alguns pontos preferem o metodo do custo actual devido o
tipo de produto comercializado que é do tipo sazonal.
Tabela 4- Metodos usados na avaliação das fontes
Descrição Frequencia Percentagem
Metodo do custo actual 1 14.3
Metodo do valor actual
liquido
2 57.1
Total 3 71.4
Seguia uma
hierarquia
Manter uma
determinada
estrutura
Nao se segue
nenhuma
norma
Série 1 1967 2013 2014
1940
1950
1960
1970
1980
1990
2000
2010
2020
periododaevoluicaoda
empresa
Criterio de escolha de fontes de financiamento
60
Fonte: adaptado pelo autor
Questionando o administrador de novas fontes alternativas de seu financiamento se a
possibilidade de recorer a bolsa de valores um dia, o dirignte maximo daquela empresa afirma
que nunca sonhou com isso devido a forma com se financia a propria bolsa. E questiionado se
recorem o financiamento a moeda externa ele teme o risco da taxa de cambio. No estudo que
realizei constatei que os aspectos que assume grande importancia na decisão de financiamento
por meio do emprestimo bancario ou obrigações são:
 O nivel da taxa de juro
Altas taxas de juro no mercado reduzem drasticamente investimento privado e proseguinte as
prespectivas de crescimento das empresas, o que me leva a concluir que este seja um dos factores
a considerar na decisão de financiamento, olhando para o peso dos custo financeiros nos lucros
da empresa.
 Garantias exigidas pelos financiadores
Muitas vezes a incapacidade de dar garantias exigiveis pelos financiadores condiciona a
possibilidade de conseguir ou não um dado financiamento.
 Manutenção da independencia financeira
A independencia financeira traz em muitos casos maior ou ate menor capacidade da empresa
puder pagar as suas obrigações por seus proprios capitais.
 A poupanca fiscal dada pela diminuição dos juros
Hoje em dia os incentivos fiscais são excelente ferramenta para grande parte das empresas, tendo
em conta que diminui basatante o seu encargo financeiro assim maximizando os seus resultados.
 Empenho de todos lideres (gestores de todas areas) e a eficiencia nas decisões
O facto de dar boa imagem aos investodores , a manutenção do ricio ideal de individamento e o
facto da empresa reunir as condições exigidas para recorrer a outras fontes de financiamento.
A logica de financiamento fundamenta se em ter recursos, e que as empresas devem preferir
financiamento que reduza o seu custo e que se enquadre ao tipo de activo em que ira investir.
61
CAPITULO 5- CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO
5.1. Conclusão
Após debruçados os factos conclui que a empresa que serviu me de objecto de estudo ao definir
a sua política de financiamento dão merito o custo da fonte e da oportunidade de capital,
descartando as teorias que alcersam determinantes de decisão de finaniamento na escolha de
ponto de equilibrio entre capitais dos socios e dos alheios. Neste contexto pode se dizer que a
empresa não segue nenhuma norma como é o caso da hierarquia das fonte, o que me leva a
descartar a hipotesse H0.
A empresa em estudo faz a avliação sistematica das decisões de financiamento, e o seu modelo
mas usual é metodo do valor actual liquido, vezes embora em alguns pontos usam outros
metodos mas na generalidade acaba convergindo para este metodo para complementar os
resultados conseguidos. Na minha modesta opnião este é o metodo mas completo pois permite
uma analise mas concisa das diversas alternativas para fazer face a um determinado
investimento.
A empresa que me serviu de objecto de estudo deste trabalho prefere que seu financiamento seja
por meio da retenção de lucro e só em ultima instância éue pode recorer o recurso de emprestimo
bancário isto devido as elevadas condições exigencias dos bancos e as altas taxas que o mercado
oferece. Esta tendencia monstra que a empresa só recore a banca se o custo do capital for baixo
oque me leva acrditr e aceitar a hipotesse H1.
Os investimentos mas privilegiados na Gani são os de expansão seguido da diversificação.
Aprofundando os ideias do adiministrador da empresa em estudo posso afirmar que um dos
objectivo esencial na escolha da fonte de financiamento a optar, é a maximização da riqueza dos
donos da empresa. E para almejar este objectivos é necessario ter em conta dios requisitos:
escolher fonte de financiamento com menor custos e que por sua vez se adequa a tipo de activos
a investir, também investir em projectos com retorno superior aos custos gastos ao fazer aquele
investimento.
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  • 1. ii ÍNDICE LISTA DE TABELAS .....................................................................................................................v LISTA DE GRAFICOS ..................................................................................................................vi LISTA DE FIGURAS....................................................................................................................vii LISTA DE ABREVIATURAS ..................................................................................................... viii DECLARAÇÃO .............................................................................................................................ix DEDICATÓRIA ..............................................................................................................................x AGRADECIMENTO......................................................................................................................xi RESUMO .......................................................................................................................................xii CAPITULO 1- INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13 1.1.Introdução............................................................................................................................ 13 1.2.Objectivos do trabalho ........................................................................................................ 14 1.2.1.Objectivo geral.............................................................................................................. 14 1.2.2.Objectivos específicos: ................................................................................................. 14 1.3.Justificativas........................................................................................................................ 14 1.4.Definição do problema da pesquisa .................................................................................... 15 1.5.Estudo de hipóteses ............................................................................................................. 15 1.6.Delimitação do estudo......................................................................................................... 15 1.7.Estrutura do trabalho ........................................................................................................... 16 CAPITULO 2: REVISAO DA LITERATURA ........................................................................... 17 2.1.Financiamento ..................................................................................................................... 17 2.2.Decisão de financiamento ................................................................................................... 22 2.3.Tipos de financiamento ....................................................................................................... 23 2.4.Fontes de financiamento a curto prazo................................................................................ 24 2.4.3.O factoring.................................................................................................................... 25 2.5.FONTES DE FINANCIAMENTO A MEDIO E LONGO PRAZO ...................................... 28 2.5.1.Auto financiamento.......................................................................................................... 28 2.5.2.Financiamento por capitais próprios ................................................................................ 29 2.5.3.Financiamento com capitais alheios estáveis ................................................................... 31
  • 2. iii 2.5.3.2.Empréstimos bancários ................................................................................................. 31 2.5.3.4.Leasing....................................................................................................................... 33 2.6.Método de avaliação da decisão de financiamento ............................................................. 36 2.6.1.A teoria do custo do capital .......................................................................................... 36 2.6.2.O custo marginal do capital .......................................................................................... 38 2.6.3.O custo actual das fontes de financiamento.................................................................. 39 2.6.4.O valor actual líquido da decisão de financiamento ..................................................... 40 2.6.5.Aspectos a ter em conta e importantes na decisão de financiamento ........................... 40 2.6.5.2.Principais técnicas de análise de investimentos......................................................... 41 2.6.5.3.Valor Actual Liquido (VAL) ..................................................................................... 41 2.6.5.4.Determinação do valor líquido .................................................................................. 42 2.6.5.6.Taxa interna de rentabilidade (TIR) .......................................................................... 44 2.6.5.7.Análise do resultado da TIR ...................................................................................... 45 2.6.5.8.Payback Descontado.................................................................................................. 45 2.6.5.9.Politica de dividendos................................................................................................ 47 2.6.6.Teorias sobre políticas de dividendos........................................................................... 48 CAPITULO 3- METODOLOGIA DA PESQUISA ..................................................................... 50 3.1.Tipo e Natureza de pesquisa................................................................................................ 50 3.2.Técnica de pesquisa............................................................................................................. 50 3.3.Fonte de dados..................................................................................................................... 51 3.4.Universo e amostra.............................................................................................................. 51 3.5.Ferramentas da análise e softwares usados ......................................................................... 51 CAPITULO 4- CASO DE ESTUDO, ANALISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS ............. 52 4.1.Localização geográfica da Gani Comercial ........................................................................ 52 4.2.Breve historial da Gani Comercial...................................................................................... 53 4.3.Estrutura da empresa ........................................................................................................... 53 4.4.Commercialização............................................................................................................... 54 4.5.Analisseeconomica e financeira.......................................................................................... 54 4.6.Publicidade.......................................................................................................................... 54 4.7.Analise Swot ....................................................................................................................... 55 4.8.Interpreitacao de dados........................................................................................................ 56
  • 3. iv 4.8.2.Caracterização da estrategia de investimrntos ................................................................. 57 4.8.4.Caracterizaçãoda política de financiamento ................................................................. 58 CAPITULO 5- CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO............................................................... 61 5.1. Conclusão........................................................................................................................... 61 5.2. Recomendações................................................................................................................. 62 Bibliografia ................................................................................................................................... 63 ANEXOS ...................................................................................................................................... 65 APÊNDICE............................................................................................................................... 66 Questionario .............................................................................................................................. 67
  • 4. v LISTA DE TABELAS Tabela 1- Payback......................................................................................................................... 46 Tabela 2- Tipos de investimentos previsto ................................................................................... 57 Tabela 3- O que a empresa pretende com este investimento ....................................................... 58
  • 5. vi LISTA DE GRAFICOS Grafico 1- Satifação de distribuição de rendimento...................................................................... 56 Grafico 2- Dispersão do capital social......................................................................................... 56 Grafico 3- Criterio usual na escolha da fonte ............................................................................... 59 Tabela 4- Metodos usados na avaliação das fontes..................................................................... 59
  • 6. vii LISTA DE FIGURAS Figura1- Stactic Theoy.................................................................................................................. 20 Figura2- Demonstração de uma operação de factoring ................................................................ 26 Figura 3- Vista frontal do edifício da sede da Gani Comercial. ................................................... 52 Figura 4- Organograma................................................................................................................. 54
  • 7. viii LISTA DE ABREVIATURAS PME΄s Pequenas Medias Empresas VAL Valor actual liquido Tir Taxa interna de rentabilidade Pb Payback SCR Sociedade de capital de Risco CX Custos Explícitos CI Custo Implícitos SA Sociedade anonima Cfa Cash flow acumulado
  • 8. ix DECLARAÇÃO Declaro por minha honra que esta monografia é da minha autoria, resulta da minha investigação e sob orientação do meu supervisor. Esta é a primeira vez que submeto a uma instituição Académica para obtenção do grau de licenciatura em Gestão de Empresas com habilitações em Gestão Financeira. Nampula, aos________________ de Janeiro de 2016 Nome do autor __________________________________________ (Sérgio Alfredo Macore) Nome do Supervisor _____________________AURELIO _________________ (-------------------------------------)
  • 9. x DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a minha família em especial ao meu pai e minha mãe por me confiarem e acreditarem nas minhas capacidades e terem-me apoiado e incentivado sempre na minha caminhada académica.
  • 10. xi AGRADECIMENTO Minha imensa gratidão vai primeiramente aos meus pais por sempre me darem força e me incentivar a nunca desistir daquilo que almejo e pelo apoio incondicional nas minhas decisões. O meu irmão pelo apoio e conforto, a minha irmãs pelos anos de amizade, compreensão, carinho e incentivo na busca dos objectivos da vida e dos meus sonhos. Aos grandes mosquiteiros da minha vida: Nhamire, Inlapucha e Mugulufo, por aguentarem os Gostaria de agradecer o Administrador da empresa Gani Comercial, que dispensou o seu tempo de trabalho para responder o meu questionário. A todos meus sinceros agradecimentos.
  • 11. xii RESUMO Este trabalho ora apresentado teve como objectivo principal factores determinantes da decisão de financiamento nas empresas de ramo de construção civil. Tendo em conta as dificuldades encontradas durante a pesquisa no que tange a recolha de dados, a pesquisa do estudo cingi se apenas as empresas que foram indicadas nas quais responderam o questionário. A realização deste trabalho foi aplicado um questionário á sete empresas sedeadas na cidade de Nampula, todas elas construtoras cujo estas já actuam a pelo dois anos no mercado. A revisão da literatura representa fundamentalmente a descrição e analise de varias ideias de diferentes autores sobre determinantes da decisão de financiamento e a composição da estrutura de capital este considerado essencial na gestão financeira das empresas e estão relacionadas ao estabelecimento da política de endividamento ou por outra aquela que leva aos objectivos da empresa ou a maximização da empresa não só mas também das várias formas usadas na determinação de decisões de financiamento. As interpretações dos resultados obtido foi feita na base de um estudo qualitativo sobre os aspectos financeiros considerados mas importantes nas empresas como seja a determinação de uma política de financiamento e das ideias mas importantes de alguns autores referente a tema em alusão. Os resultados mostram que as empresas escolhem as fontes de financiamento de acordo com as taxas de juros de mercado que é o (custo das fonte) e a oportunidade fácil de cedência de capital. Ainda de referir que os mesmos resultados mostraram com clareza a prática sistemática da avaliação e determinação das fontes de financiamento com maior destaque utilização do método VAL (valor actual liquido) da decisão de financiamento. Com o presente trabalho pensei que pode contribuir bastante para uma melhor compreensão das decisões de financiamento nas várias empresas com destaque as de construção civil. Palavras-chave: Financiamento.
  • 12. 13 CAPITULO 1- INTRODUÇÃO 1.1.Introdução O trabalho que ora se apresenta tem como tema Determinantes da decisão de financiamento empresarial, caso Gani Comercial 2014 a 2015, visa descrever a melhor forma de financiar as operações e os investimentos em activos de longo prazo da empresa, descrever a estrutura de capital mais adequada, ou seja, qual deve se a percentagem de terceiros e de capital próprio que uma empresa deve adoptar e quais os respectivos custos. Muitas das vezes as decisões de investimentos são pelos donos da empresa ou pela direcção da mesma. Cabe ao gestor financeiro o papel de encontrar meios de obter recursos de curto ou longo prazo, de acordo com o tipo de investimento, activo permanente ou em capital de giro de modo que as taxas a encontrar se ajuste ao plano de negocio traçado, dando importância a moeda de referencia, o prazo de carência, datas de pagamentos, garantias exigidas, o prazo de amortização e a contra parte da empresa e da entidade que financia. A decisão de financiamento tem levantado grandes debates e despertado um interesse maior a nível académico e científico, que deu origem a um considerável número de teorias, que se foram paulatinamente aproximando das reais práticas de decisão de financiamento das empresas. A polémica em volta da existência de uma estrutura de capital óptima, várias teorias defende que cada empresa deve seleccionar sua estrutura de capital de acordo com determinados atributos teóricos considerados relevantes tais como tamanho da empresa, grau de crescimento do negócio, estrutura dos activos (tangíveis e intangíveis) singularidade dos serviços oferecidos e lucratividade entre outros. A importância desses atributos sobre a decisão de financiamento deriva do impacto que eles são capazes de levar a efeito sobre os custos e benefícios associados à emissão de acções ou de divida. Deste modo não teria uma estrutura de capital óptima, mas uma estrutura de capital mais adequado ao perfil de cada uma das empresas.
  • 13. 14 1.2.Objectivos do trabalho Para a realização desta monografia, o autor pretende atingir os seguintes objectivos: 1.2.1. Objectivo geral  O objectivo geral do deste trabalho pretende-se identificar os aspectos que definem a escolha de uma determinada fonte de financiamento e como esta pode contribuir para o crescimento da empresa, em particular na empresa Gani Comercial na Cidade de Nampula. 1.2.2. Objectivos específicos: Baseando no esclarecimento feito a cima, pode se ainda destacar como objectivos específicos:  Descrever e analisar aspectos que as empresas do ramo comercial têm tido em consideração na determinação da política de financiamento na cidade de Nampula;  Apresentar as fontes de financiamento que há em Nampula, sua respectiva caracterização, vantagens e desvantagens;  Identificar os modelos que a mesma empresa Gani Comercial usa para avaliar suas decisões. 1.3.Justificativas As motivações que me levaram a escolha deste tema do presente trabalho, pretendo em primeiro lugar conhecer os critérios usados pelas empresas ao decidirem dentre várias fontes de financiamento qual adoptar e, sobre os factores determinantes da estrutura de capitais. Assim a presente monografia, ao versar o processo de financiamento, visa concorrer para a determinação dos factores críticos inerentes a essas decisões e porem, para o aumento do conhecimento das melhores soluções de financiamento. Simultaneamente este trabalho contribui para estimular e incentivar estudos complementares a volta desta área financeira.
  • 14. 15 1.4.Definição do problema da pesquisa As crescentes mudanças sociais e económicas tornaram um dos motivos permanente pela busca da inovação empresarial. A existência de técnico e analistas de processos organizacionais e decisórios não é apenas tarefa complexa mas também ferramenta essencial da gestão que busca desenvolver analises concisas e profundas com intenção de diminuir os riscos proveniente da ma adequação das decisões de financiamento. A ma escolha da fontes, a desorganização de uma empresa, a pode acarretar grande transtorno a empresa e prejudicando a sua imagem perante o mercado, causando impactos ate considerados negativos em termos de rentabilidade. Fazer uso de métodos técnicos é um pré-requisito para minimizar a ocorrência de factos indesejados na gestão de empresarial, sendo necessário que havendo necessidade de financiamento buscar técnicos capazes de auxiliar os gestores na busca de fontes que geram lucros de forma eficiente nas suas operações. Geralmente no contexto actual organizacional é crescente o número de empresas que não conseguem permanecer a longo prazo com suas operações, são apontados como factores contribuintes para este triste realidade, a falha na escolha de fontes de financiamento. Diante deste contexto surge me a seguinte pergunta: Quais os factores que determinam a escolha de financiamento na estrutura de capital nas empresas de construção civil? 1.5.Estudo de hipóteses Em menção ao problema em estudo foram colocados as seguintes hipóteses:  H0: A decisão dos gestores adequa se a teria de hierarquização de fontes que também é chamado de peckingorder  H1: O nível das taxas de juros praticadas no mercado pelas bancas influencia na tomada de decisão da escolha da fonte; 1.6.Delimitação do estudo A gestão financeira sempre sentiu a necessidade do controlo total e actuante nas organizações com o propósito de ter suporte no processo decisório. Não é estranho o facto constatado durante
  • 15. 16 a investigação, que poucos são os processos decisórios que alicerçam na efectividade a escolha de fontes. Com esta posição o presente trabalho, aprofunda as fontes que mas da valor a empresa e partindo da contextualização mediante de uma abordagem filosófica tenta esclarecer a grande importância de seguir modelos de gestão na qual solidificam ou se reveste num excelente auxilio na escolha de fonte de financiamento. A presente pesquisa realizou se na empresa GANI COMERCIAL entre o período de 2014 à 2015. Onde aborda factores que determinam a escolha de fonte de financiamento e como estes criam valor a estrutura da empresa. 1.7.Estrutura do trabalho Para uma melhor compreensão e separação, o trabalho está estruturado em cinco capítulos. Porem que a parte pré textual do mesmo apresenta primeiro lista de tabelas, abreviaturas, em seguida a declaração, dedicatória, agradecimento e resumo do trabalho. No capítulo introdutório é apresentada a introdução, os objectivos: geral e específicos que se esperam conseguir e a justificativa. Posterior é apresentada a definição do problema da pesquisa, as hipóteses do estudo e a delimitação do estudo. No segundo capítulo é apresentada a revisão da literatura, onde vários autores apresentam os principais conceitos em torno de financiamento nas empresas. No terceiro capítulo é apresentada a metodologia da pesquisa onde foi evidenciada a classificação da pesquisa, fonte de dados, amostra e universo dados da pesquisa, colecta de dados e por fim instrumento usado para a colecta de dados. O quarto capítulo faz uma breve apresentação do cenário actual da empresa em estudo e faz analise, apresentação e interpretação dos dados dos inqueridos e análise e avaliação das hipóteses formuladas para a pesquisa. No quinto e último capítulo é apresentada conclusões, recomendações, referencial bibliográfica usado para a elaboração do trabalho e os apêndices em anexos.
  • 16. 17 CAPITULO 2: REVISAO DA LITERATURA Neste capítulo farei uma abordagem bibliográfica dos tópicos relacionados com decisão de financiamento, apresentando diferentes ideias dos autores que debateram a matéria em alusão, dentre a sua evolução histórica, conceitualização, caracterização e importância. 2.1.Financiamento Evolução histórica de financiamento Financiamento é uma compra parcelada de um produto ou serviço, em que se acrescenta uma taxa de juros ao montante inicial, que variará conforme o tempo de duração do mesmo. http://www.infoescola.com/economia/financiamento/ cessado 8 de Fevereiro de2016, pelas 11:10 Segundo MODIGLIANI a problemática de financiamento das empresas ganhou grande destaque na investigação financeira a partir dos finais da década de 50 com a publicação de Modigliani e Miller que defenderam a irrelevância da estrutura de capitais, e das decisões de financiamento, na determinação valor das empresas. Este trabalho primeiro trabalho de Modigliani e Miller, de 1958, considerou as suposições de um mercado perfeito, em que, de entre outras características, não há impostos nem custos de transacções e todos os participantes do mercado tem acesso as mesmas informações a custo zero. Ainda o autor acrescenta que “num mundo baseado em mercado perfeito todos, empresas e pessoas podem tomar emprestado e emprestar com base numa única taxa de juros livres de risco definida pelo conjunto de participante do mercado”. Supondo mercado perfeito, Modigliani e Miller desenvolveram um modelo teórico sobre estrutura de capital em que a politica da estrutura de capital de uma empresa é irrelevante, uma vez que tanto faz a empresa trabalhar com ou sem dividas, o seu valor se mantém inalterado, (MODOGLIANE E MILLER, 1958). Porem para alem de concluir pela irrelevância das decisões de financiamento, os autores acrescentam e mostram evidencias que o custo de capital de uma dada ou qual quer empresa é directamente proporcional ao nível de seu endividamento. Ou por outras palavras quando uma empresa mais endividada for, maior é o custo de capital próprio; isto na medida em que os detentor do capital próprio desta empresa suportam um nível de risco sobre o investimento feito.
  • 17. 18 Em seu segundo trabalho de 1963, Modigliani e Miller relaxaram a suposição de inexistência de imposto no mercado, considerando especificamente o imposto de renda incidente sobre o lucro das empresas. Diante desses quadro, os autores concluíram que as empresas deveriam trabalhar com 100% de capital de terceiros (ou algo próximo disso), dada a economia fiscal que é gerada pelo facto de se utilizar dividas, uma vez que os juros, que remuneram o capital de terceiros, dedutível para fins de impostos de renda. Embora seja absurda o uso de tais 100% de dividas na estrutura de capital, a ideia das economias fiscais geradas pelo uso de dividas representou um importante contribuição para o estudo dos determinantes da estrutura de capital das empresas, (MODIGLIANI, 1963). A polémica criada com a publicação do artigo de Miller, levantou na comunidade científica o interesse pela investigação da estrutura de capital. A estrutura de capital, que vem levantando grandes debates tem motivado desde o trabalho original de Modigliane e Miller em 1958, tem assumido vários conceitos por diferentes autores. Para BREALEY E MYERS (1998, P.447), “(…) é a composição da carteira dos diferentes títulos emitidos pela empresa(…)”, Manezes (1987), atribui o mesmo significado à “estrutura financeira” ou “estrutura de financiamento”, que define como analise do nível e da composição dos capitais permanentes. Peyrard (1992), tem um entendimento diferente concebe a estrutura de capitais como o financiamento de médio e longo prazo e estrutura financeira como corresponde à composição de todo o passivo. Desse modo a estrutura de capital é referente a organização das parcelas do capital próprio e do capital alheio de médio prazo que permite a maximização do valor da empresa, tendo em conta uma determinado rendimento e um certo risco. Considerando a característica principal das diferentes perspectivas, pode se juntar essas ideias em três vertentes diferentes:  A corrente que justifica a estrutura de financiamento pela procura do equilíbrio óptimo entre o capital alheio e o capital próprio e que estuda as contingências que determinam os custos e benefícios da cada fonte. São exemplos destas correntes os trabalhos de MODIGLIANI E MILLER (1963);
  • 18. 19  A corrente da selecção hierárquica, para a qual a estrutura de financiamento obedece a uma ordem de preferência dos gestores. Constituem exemplos desta corrente os estudos de Donaldson, MYERS E MAJULUF (1984);  A corrente que fundamenta no posicionamento estratégico da empresa a escolha dos recursos financeiros a utilizar. Com destaque para os trabalhos de Bowenetall. (1982); BRADLEYETALL (1984). Para KRAUS E MECKLING, (1976) APUD ROCHA (2008, P.18).A primeira abordagem (teoria do trade-off) defende a existência de um nível óptimo de endividamento que as empresas precisam de atingir e manter para maximizarem o seu valor. Os aspectos centrais dessa teoria “e a confrontação entre os custos e os benefícios do endividamento. Os custos, que são determinadas pelo, excesso de divida e que se reflecte no aumento dos custos de falência. Os ganhos criados pela redução dos juros no cálculo do imposto sobre o rendimento a pagar. Etas abordagem teórica prioriza que as empresas ao definir de antemão um determinado objectivo para a estrutura de capitais, orientam as decisões de financiamento para objectivo almejado. Esse objectivo almejado constitui o nível óptimo de endividamento e onde a empresa maximiza o seu valor.
  • 19. 20 Figura1- Stactic Theoy Fonte: Shyam-Sunders e Myers, 1999 De acordo com esta teoria baseando na sua estrutura de alavancagem, define que as empresas buscam este ponto de equilíbrio para emitir ou comprar novamente divida ou capital e converter sempre a um ponto definido, procurando assim criar uma estrutura sem muitas oscilações ou quase estática. O referido ponto de equilíbrio vária de caso para caso e de empresa para empresa de acordo com alguns factores que influenciam na estrutura como é o caso de carga da empresa, lucratividade da empresa, oscilação do sector económico, forma de crescimento e políticas ficais (impostos), entre outros. A partir do estudo de Modigliani foram introduzidos vários factores, como o efeito de vários tipos de benefícios e de custos sobre a estrutura de capitais. Factores esses actuando em direcções opostas. O primeiro factor são as economias fiscais já citados, que induz as empresas a trabalharem com bastante divida, enquanto os outros factores são os custos de falências esperados. Tais custos decorrem da perspectiva de uma empresa se tornar inadimplente e ir à falência, na medida em que ela se torna excessivamente endividada, MODIGLIANI E MILLER (1963). Quando uma empresa tem uma pequena percentagem de endividamento, esta não esta sujeita a risco de falência mas no tempo em que esta percentagem aumenta o risco também tende
  • 20. 21 aumentar expressivamente de forma que os investidores cortem ou ate reduzam o valor desta no mercado a uma pequena parte equivalente a esses chamados custos de falências. Custos de falências são mais destacados os dois tipos: directo e indirecto. Conhece se por custo directo os gastos que uma empresa corre quando enfrenta ou entra no processo de falência, os gastos que a empresa encara junto aos tribunais, advogados. Já os custos indirectos, refere se a debilidade do funcionamento da uma empresa na medida em que seus clientes e fornecedores evitam fazer quais quer negociação muito menos contractos perante incertezas sobre a capacidade de sobrevivência da empresa. De acordo com BRANDÃO (2003, P.231) a teoria de PeckingOrder pode se sintetizar no seguinte:  As empresas preferem financiamento interno;  As sociedades adoptam a política de dividendos em função das oportunidades de investimentos mas de modo a que ela não sofra grandes alterações;  A política de dividendo esta condicionado pela geração do cash-flow da empresa e do montante dos investimentos perspectivados. A teoria de peckingOrder fundamenta que as empresas preferem priorizam o autofinanciamento e só em ultima instancia quando seus recursos escançam recorrem a financiamento externo, esta teoria defende que a razão desta sequencia é que o recurso a fundo externo acarreta custos a empresa. Para BRANDÃO (2003, P.231) Se o financiamento externo é necessário a empresa segue a seguinte sequencia:  Em primeiro lugar, a empresa contrai empréstimos;  Em segundo, lugar financia-se através da emissão de obrigações. De uma forma resumida esta teoria diz nos que a empresa prefere se auto financiar com fundos provenientes de resultados retidos e amortizados. Esta abordagem teórica, embora tenha bases empíricas não espelha na totalidade e na realidade as praticas de financiamento Moçambicanas, por fim as teorias modernas principalmente as que
  • 21. 22 tange os determinantes dos processos decisórios de financiamento por outro lado recorrem a factores de natureza não financeiras para melhor explicar a estrutura de capital das empresas, dai surge a chamada “teoria de posicionamento estratégico” que por sua vez esta defende um posicionamento que o financiamento como determinante da estrutura pode ser influenciada pela estratégia empresarial. 2.2.Decisão de financiamento Evolução histórica da decisão de financiamento Seja como for o modo operacional de todas as actividades, uma empresa pode ser considerado como tomador de três grandes decisões: a primeira decisão de investimento aplicação de recurso; a segunda é decisão financiamento captação de recursos; e a terceira e último é a decisão de dividendos alocação de resultados líquidos da empresa cujo este muita das vezes é incluída na área de financiamento porque representa em última instância uma alternativa de financiar actividades das empresas. NAKAGAWA (1993) APUD GUTH (2013,p.63)O processo de tomada de decisão financeira é de natureza circular e seu ciclo completo abrange as etapas de planeamento, execução e controle. O benefício da tomada de decisões através do ciclo está no facto de permitir a administração agir não somente em factos isolados, mas no contexto que integrem dinamicamente entre si, sendo este ciclo fundamental importância na tomada de decisão, Segundo ARNOLD APUD GUTH (2013, P58)Processo de tomada de decisão financeira, sempre causou incertezas, ocasionando mutas vezes que as decisões fossem tomadas com base nas intuições das pessoas, estas baseando se em experiencias anteriores, acontecimentos passados, causando em muitos casos enormes sucessos e em outras enormes catástrofes. O mesmo autor acrescenta que um dos resgates importantes enfocado no processo decisório foi á obra de ARNOLD, A Ciência da Tomada de Decisão (1981). Para ele o mundo tem se tornado mais e mais complexo, sua saúde física e mental vem sendo influenciada constantemente por milhares de formas benignas ou malignas de progresso. A aceleração da historia, a flexibilidade das estruturas e a mobilidade essencial do homem produzem uma continuada reapreciação de valores, (ARNALD, 1981).
  • 22. 23 Decisão de financiamento é um processo que esteve em permanente mudanças e evolução o que fez com que haja várias ideias conceituadas por diferentes autores: Financiamento é uma operação financeira em que a parte financiador, em geral uma instituição financeira, fornece recursos para outra parte que esta sendo financiada, de modo que esta possa executar algum investimento especifico previamente acordado. http: wikipedia, org/ financiame- nto, cessado 8 de Fevereiro de 2016 pelas 11:18. Segundo HERLING, (2012, p.5) define decisões de financiamento que: “Trata das fontes de financiamento de uma organização e sua estrutura de capital. É como uma organização vai financiar suas actividades, seja por capital próprio ou de terceiros. Leva em conta o custo de cada capital, prazo de pagamento e o retorno que o mesmo irá proporcionar em relação à actividade proposta pelo projecto”. 2.3.Tipos de financiamento Os determinantes da decisão de financiamento estabelece a base que da possibilidade de financiamento que faz com que a empresa consiga atingir seus objectivos, isto é criando valor para empresa e para os sócios ou seja accionistas. Em muitos casos o lucro que prove das vendas não consegue cobrir com as necessidades de capital, referente a pagamento de fornecedores, investimento em instalação e equipamentos. A medida que o volume de negocio aumenta essas necessidades também tendem a crescer, dai que a empresas deve garantir outras formas de financiamento ou seja outras opções de financiamento. Todavia mas do que determinar quanto necessitam, o empresário deve balizar das fontes de financiamento prefere e se adequa a realidade da sua empresa. Na generalidade só existe apenas dois tipos de fonte de financiamento: interno e externo. Dentre as fontes internas a que destacar primeiro o auto financiamento, por via da retenção dos lucros, do controlo dos custos ou da gestão mas eficiente dos activos da empresa (circulantes e não circulantes).
  • 23. 24 Das externas há que diferenciar o financiamento através do capital de terceiros (empréstimos bancários, factoring, créditos de fornecedores, leasing, credito de fornecedores, e linha de credito) e através de do seu capital o chamado capital próprio (recurso aos mercado de capitais, aumento de capital, capital de risco e business angels. Estas fontes quer sejam internas quer sejam externas podem ser classificadas segundo a sua maturidade sendo fontes a curto, médio e longo prazo. Estas operações de curto são dedicados a apoiar operações inerentes a tesouraria da empresa como seja: as necessidades de fundo de maneio e aquisição e armazenamento de mercadorias. Dentre as estas fontes encontramos as mas destacadas os empréstimos bancários, os contractos de locação financeiras e credito a fornecedores de imobilizações. Já no que concerne a estas fontes de médio e longo prazo inclinam se ao apoio a construção de infra-estrutura e aquisição de equipamentos. Nas quais podemos citar o financiamento através de accionistas, empréstimos obrigacionistas, o aumento de capital social, auto financiamento, os empréstimos de titulo de dividas entre outras prestações. 2.4.Fontes de financiamento a curto prazo Várias são as fontes de financiamento a curto prazo para as empresas, dentre as quais apenas destacarei as mas usuais: 2.4.1. Crédito bancário O crédito bancário mais não é do que uma modalidade de empréstimo de dinheiro. Trata-se de um produto financeiro de cedência de capital a empresas ou particulares, assente na confiança.http://www.economias.pt/credito-bancario-definicao-e-caracteristicas/, cessado 8 de Fevereiro de 2016 pelas 11:46. Pode se recorrer abertura de credito através de uma conta corrente ou de empréstimo, desconto de letras e livras e credito por antecipação de subsidio. Ainda podemos considerar o overdraft (que é o financiamento por via bancária de curto prazo, que as empresas recorrer para financiar seus projectos e suas actividades do dia a dia; embora este pode ainda não existir em
  • 24. 25 Moçambique) e o hot Money (que é uma maneira de movimentar somas avultados monetárias em curto prazo com uma taxa de juro alta. As linhas de crédito também são outras fontes de financiamento de empresas por via de empréstimos bancários rápidos de curto período, em que a instituição credora concede a empresa devedora o direito de durante um período previamente acordado auferir fundos de acordo com as suas necessidades da sua tesouraria. Estas linhas de créditos são muita das vezes indicadas para cobrir a insuficiência temporárias previstas como por exemplo a empresas que realizam negócios sazonais. 2.4.2. Crédito documentário Os créditos documentários são uma forma de garantia para os intervenientes directos (comprador e vendedor) numa transacção comercial de determinada mercadoria. São utilizados sobretudo a nível das transacções internacionais, na medida em que o grau de conhecimento entre os referidos intervenientes é por norma menor e, portanto, o risco será maior. http://www.infopedia.pt/$creditos- documentarios, cessado 8 de Fevereiro de 2016,pelas 11: 52 Entendo que é um instrumento de crédito financeira ou de crédito por via de pedido de uma empresa, encarrega se de fornecer um determinado fundo a um vendedor, geralmente por via de intermediários financeiros neste caso uma instituição bancária correspondente. 2.4.3. O factoring De acordo com VIEITO (2010, p.69) Factoring é actividade para bancária que se baseia na aquisição de créditos que provem da venda de produtos ou serviços por parte da empresa, quer seja para o mercado interno ou para mercado externo. Consiste, assim, na tomada, por parte da sociedade de factoring, dos créditos de curto prazo que os fornecedores de bens e serviços constituem sobre os seus clientes, gerindo-os e, caso a empresa o solicite, adiantamento dinheiro sobre esses valores ate à data de
  • 25. 26 vencimento. Por esses serviços a empresa de factoring cobra uma comissão, bem como juros sobre os montantes emprestados. É uma actividade que assegura financiamento de empresas que levam credito de terceiros, o intermediário financeiro (o factor) paga ou consegue divida a um horizonte temporário muito pequeno que os fornecedor emprestam aos seus clientes (os devedores). Por exemplo se alguém tem uma divida com um banco e uma empresa paga a tal divida e a pessoas devedora passa depois a dever a empresa que pagou a sua divida futura. Como pode-se entender operação de factoring abrange três intervenientes, e a sua relação pode ser resumida e intendida da seguinte maneira: Figura2- Demonstração de uma operação de factoring Fonte: IAPMEL Arto 3 em www.iapmei.pt Assim sendo o factoring é um processo financeiro que da possibilidade as empresa melhor financiar seus projectos ou suas actividades uma vez por via destes pode se ter o recebimento dos seus clientes de forma antecipada. De realçar que a relação entre aderente e factor só começa após um contracto acordado entre ambas parte, neste contracto é concordado a forma e o tipo de operações e riscos aceites, quantia paga antecipadamente sobre os créditos cedidos, bem como os custos a remuneração e custos a incorrer junto do mesmo. A cedência ou transferência de credito ao aderente pode ser feita com ou sem protecção ou seja com ou sem recurso por parte do Factor. Desse modo um contracto que tenha direito de recurso
  • 26. 27 permite o factor caso não aufere o crédito no período acordado exigir aderente o pagamento do mesmo. Mas se por acaso o referido contracto é sem recurso, o factor encareça se do risco de incobrabilidade por total ou por outras palavras observa-se a transferência do risco de credito do aderente para o factor. Vantagens do factoring  Faz com que os prazos de recebimentos sejam menores, que tenham uma natureza regular de recebimentos. Todavia faz com que a empresa tenha uma boa gestão da tesouraria por receber com uma antecipação os seus fundos que necessita para o financiamento no que concerne ao crescimento económico.  A transferência de risco do devedor para o factor e a responsabilidade deste vir cobrar, no qual existem métodos de cobranças adequados;  Quando a cedência é feita sem recurso, pode se tirar do seu balanço o valor equivalente ao crédito cedido.  Um reduzido peso na administração inerente a factura de cobrança e controle de crédito. Desvantagens do factoring  Os custos destes ou associados a este podem reduzir drasticamente o lucro das vendas;  O factor pode, diante de inadimplência dos clientes do aderente suspender o crédito;  Relativo a total dos créditos requerido por aderente, o factoring pode aceitar apenas alguns deles dependendo do seu critério de avaliação. 2.4.4. Papel comercial Segundo SILVA (2010, p.24) Papel comercial é um produto de divida de curto prazo que permite as empresas emitentes financiarem-se directamente no mercado sem ter de recorrer ao crédito bancário. É um produto típico de desintermediação financeira, sendo um instrumento monetário vocacionada para o financiamento de tesouraria de grandes empresas. É um título de divida emitido por instituições que operam fora do governo ou seja não governamentais e por empresas a curto prazo, com uma taxa fixa. Aos tradicionais é uma alternativa de títulos de renda fixa, em termo de aplicação de fundos. 2.4.5. Sociedades financeiras para a aquisição de crédito
  • 27. 28 São intermediários financeiros que fazem serviços em conexo com a banca para financiamento de crédito ao consumo de bens e serviços, com objectivo primordial de financiamento de aquisição de crédito nomeadamente: sob a forma de condescendência ou cedência de crédito directo ao fornecedor, de prestação de garantias e de desconto de títulos. 2.5.FONTES DE FINANCIAMENTO A MEDIO E LONGO PRAZO 2.5.1. Auto financiamento O auto financiamento é caracterizado pela retenção de uma parte do lucro da empresa quer seja na gestão dos seus activos ou no controle dos seus custos para fazer novos investimentos. Este tipo de financiamento solidifica a imagem da empresa, aumenta a confiança, a credibilidade e o poder de negociação com os terceiros, é uma fonte a custo zero de fundos, diminui recorrer fundos externos e possibilita ou permite um dinamismo na tomada de decisão de investimento. Vantagens  É um financiamento que representa uma poupança de custo na área da administração por este não necessitar de emissão de título;  Estabiliza a parte do accionista ou o núcleo accionista pela não ocorrência de entrada de novos accionistas;  Os lucros futuros aumentam movidos por uma redução significante do lucro presente. Desvantagem  Penaliza os accionistas por estes passar a receber uma parcela muito menor dos seus dividendos, podendo dificultar o aumento de capital social no futuro. A alienação ou venda de bens é uma outra forma de financiamento na qual a empresa vende seus bens que já atingiram o fim da sua vida útil.
  • 28. 29 2.5.2. Financiamento por capitais próprios 2.5.2.1.Aumento de capital social É uma maneira de financiar que é feita por via de entrada de novos sócios, incorporação ou inclusão de reservas e transferências de dívidas em capital. No caso em que o valor da subscrição suprir o valor nominal, este constitui uma reserva. 2.5.2.2.Acções As acções são papéis que representam uma pequena parte do capital social de uma empresa. http://www.bolsafinanceira.com/blog/2012/02/o-que-sao-acoes/, cessado 8 de Fevereiro de 2016, pelas 12: 12. A emissão de acções faz com que a empresa posa ter recursos necessários para atingir seus objectivos e desempenhar sua missão. Estas acções as empresas emitem sem predilecção de pagamento de dividendos em caso de liquidação. Accionistas da empresas são aqueles que titulam acções ordinária e por sua vez possuem um certificados que lhes representa as acções que possuem, e o seu certificado possui o valor combinado denominado valor nominal das acções. A distinção entre este valor e o valor pelo qual estes podem ser vendidos é o que se chama de ágio de venda. A unidade básica que representa as empresas anónimas é essas acções ordinárias, deste modo o estatuto deve ter o número das acções autorizados, não obstante ser necessário que seja igual ao número das emitidas, devendo ser menor do que o seu valor. Fazendo menção da distinção entre o valor de mercado, o valor de reposição e valor patrimonial das acções. O valor de mercado é o valor na qual as acções podem ser pagas ou estão sendo negociadas na bolsa de valor; valor de reposição pode ser entendida como o custo estimado corrente de reposição dos activos da empresa enquanto no que concerne o valor patrimonial é a união do património líquido da empresa e o número das acções existente no mercado (podendo logo deduzir o numero das acções retidas na tesouraria da empresa).
  • 29. 30 Vantagens  Admite maior rapidez na actuação diante da pressão financeira, e estes não carecem de ser amortizadas;  Na medida que o volume de capitais próprios for maior mais seguros se sentirão os terceiros, o que minimiza os custos por emitir novos capitais alheios. Desvantagens  Leva uma diminuição do poder de controle;  Acarretam elevadíssimos custos de emissão que a contratação de empréstimos 2.5.2.3.Prestação suplementar de capital Diz respeito a novo dinheiro que entra com intuito de reforçar o capital social, e ajuda para a minimização do risco financeiro da empresa. Mas trazem custos claros mas causa custos implícitos semelhantes aos dos capitais próprios. 2.5.2.4.Criação de reservas de reavaliação Refere se a ajustamentos monetários para suprir a depreciação da moeda e a taxa de inflação e reserva esse ultimo que faz parte dos capitais próprios, portanto em termos de fluxos de tesouraria a existência de reserva de reavaliação não se traduz apenas em dinheiro que entra na empresa. 2.5.2.5.Títulos de participação Trata se de títulos de empréstimo de crédito representativos que foram contraído por sociedades anónimas e empresas que na sua maioria pertencem ao estado. É uma situação que pode se considerar de intermédio entre obrigações e as acções. 2.5.2.6.Cessões de activos A venda dos activos é uma forma de angariar e de gerar fundos com conhecimento e devida permissão formal dos responsáveis técnicos da produção.
  • 30. 31 2.5.3. Financiamento com capitais alheios estáveis 2.5.3.1.Suprimentos É um tipo de empréstimo que os sócios fazem com objectivo de completar a insuficiência de estrutura dos capitais próprios e devem permanecer na empresa longo prazo ou seja acima de um ano. 2.5.3.2.Empréstimos bancários O empréstimo bancário é nada mais que um contrato entre usuário e instituição financeira, onde o cliente recebe uma quantia em dinheiro que posteriormente é devolvida a um determinado prazo adicionada aos juros bancários e outros tributos. http://www.credito-pessoal-online.net/o- que-e-emprestimo-bancario/, cessado 8 de Fevereiro de 2016, pelas 12:15. É um empréstimo que resulta na obtenção de crédito, geralmente um banco ou uma instituição de crédito micro finanças entre outros, durante um tempo pré-estabelecido e acordado. Quando uma empresa contrai este tipo de empréstimo não estará apenas obrigada a restituir o valor emprestado mas como também o pagamento de juros, combinado numa taxa fixado que foi aplicado ao valor emprestado. Aspectos a levar em conta ou a considerar na negociação de um empréstimo são:  Valor: definido com base na totalidade do valor do investimento, da cobertura por capitais próprios e da capacidade da empresa de gerar meios financeiros para cumprir com o reembolso assumido com o banco;  Prazo: estipulado tendendo o tipo de investimento. É normalmente definido um período em que não paga o reembolso do valor denominado de período de carência onde o cliente paga apenas juros;  Periodicidade do reembolso: este tempo vária de segundo as politicas de cada instituição financiadora, que pode variar de mensal até semestral;  Taxa de juro: a taxa de juro pode ser fixada durante todo período de pagamento do empréstimo ou indexada. Neste caso de indexação da taxa, esta é ajustado no período em que começa a contagem dos juros, de acordo com o crescimento do mercado;
  • 31. 32  Garantias: de uma formas mas comum este crédito destina se ou dá-se a clientes que tenham hipotecas (garantias reais). Os empréstimos bancários quando são de curto prazo implicam a amortização da divida até um ano de conceder o empréstimo ou por um período acima de um ano (de longo prazo). As instituições financeiras em muitos das vezes e muitos casos preferem as empresas que tem experiências no negócio, e que a equipa de gestão tenham boas relações e seja conhecido em termo de reembolso de divida com a instituição e que apresentam planos que mostram capacidade para cumprir a divida. Empresários que tenham negócios nestas condições consideradas quase estáveis, para financiamento das suas actividades podem recorrer empréstimos bancários sem cederem nenhum activo da sua empresa. As instituições financeiras geralmente tem facilidade de cedência de crédito a empresas sólidas e já estável no mercado, do que empresas novas que acabam de entrar. Assim sendo o financiamento bancário pode ser aconselhável nas seguintes condições:  Financiamento de equipamentos e instalações denominado financiamento de grandes aquisições;  Expansão de um negócio com grandes lucros;  Quando o cash flow da empresa é estável. Vantagens  Possibilita a redução fiscal nos juros, o facto de ser admitido a redução dos juros a manter colectável, isto incentiva o uso do capital alheio;  Não tem problemas de controlo e da divisão de valor que vem dos proveitos de oportunidades de investimentos que possuem valor presente liquido positivo. Desvantagens  O elevado nível de financiamento com capital de terceiros, acresce o risco financeiro da empresa;
  • 32. 33  Caso este entre em falência os donos do capital alheio não viram esgotadas as suas expectativas de receberem seus capitais e juros  Quanto maior é a responsabilidade e confiança com credores o seu inverso menor é a possibilidade dos accionistas sofrerem consequências coso não coram ou não tenham bons períodos. 2.5.3.3.Empréstimos obrigacionistas Pode se entender que empréstimo obrigacionista consiste ou pode se considerar como uma fonte de financiamento a médio e longo prazo, muito usado nas sociedades anónimas e reconhecida a imagem de solidez financeira, pode até atingir montantes avultados e reembolsáveis atendendo o plano acordado. O valor deste tipo de empréstimo no começo não pode ser maior que o valor do capital social. A colocação das obrigações nos mercados primários de capitais é normalmente feita por intermédios financeiros, mas também pode ser feito pela própria sociedade; aliás vimos que estes empréstimos podem ser garantido por hipotecas de activos fixos da sociedade (edifícios terrenos), etc. 2.5.3.4.Leasing Segundo MITHÁ (2009, P.223) Leasing consiste no financiamento de médio e longo prazo em que o locador concede ao locatário o usufruto de um bem, a tempo determinado e, por indicação deste, a troco de um pagamento que constitui a retribuição ao locador na forma de renda. Existe assim duas figuras: o locatário e a empresa de leasing, locador que por indicação do locatário compra o bem e coloca à disposição do locatário, em contrapartida de uma renda periódica durante um período de tempo previamente acordado. Ainda este pode ser entendido como sendo instrumento financeiro que as empresas usam quando não querem alocar valores elevados para conseguir adquirir um determinado bem, por exemplo bens de equipamento.
  • 33. 34 Este financiamento aconselha se mas para aquisição de equipamentos que, não são estratégicos para a empresa, ou de uso durante uma vida determinada. Vantagens  É rápido em termos de respostas e muito simples nos processos administrativos;  Ao diferir reembolsar a empresa consegue ter pagamento melhor e garantido;  Existência de alternativas de escolha de equipamento no fim do contracto. Desvantagens  Não ser dono do tal equipamento, podendo com isso ter que pagar a locadora caso haja um incidente com o equipamento;  Penalizações por não cumpri com o contracto acordado, ou por resolução de forma antecipada do contracto por exemplo;  Não te da o direito de ser o dono, no memento em que o contracto estiver a ocorrer. Tal facto pode ter vantagem se o locatário não precisar o bem, este optando por renovação devido a novas tecnologias. 2.5.3.5.Business angels É um financiamento por capital que consiste na troca de dinheiro por uma parte do controle da empresa. Numa fase embrionária, o empreendedor diante da insuficiência de fundos próprios este pode recorrer aos business angels. Normalmente estes empreendedores que vendem parte dos seus negócios preferindo ficar só com disponibilidade, pode ser uma ajuda valiosa com experiencia na gestão de pequenos negócios e seu conhecimento. Os business angels dão seu capital a empresas novas no mercado, com pequenas dimensões para que por sua vez possam atrair capital de risco. De outro lado tem uma colaboração com empresariado, contribuindo com a sua experiencia. O financiamento por via de bussiness angels é aconselhável nas situações em que:  O valor a ser financiado é muito pouco e a empresa é recente;
  • 34. 35  No caso de o empreendedor ter mais de um amigo com capacidade financeira acreditam no seu negócio e nele por isso podem dispor em investir no seu negócio; 2.5.3.6.Capita de risco É um produto financeiro que tem a forma de participação periódica no capital social de uma empresa, esta é feita através da aquisição de acções, quotas ou obrigações conversíveis em acções ou pela forma de recurso a um fundo de capital de risco. As participações de capital de risco são muito pequenas, o que quer dizer que as sociedades de capital de risco só acompanham mas não tem o poder de liderar a empresa; e são para um determinado tempo, podendo terminar com a sua venda quando for atingida a estabilidade da empresa, o que acontece normalmente nos seus quinto a sétimo (5 a 7) anos pois a participação. Participando no capital da empresa a sociedade de capital de risco está a dividir com o empresário o risco do seu investimento. Pelo que pode ter um dialogo duradouro com a equipa de liderança dando lhe apoio a diferentes níveis, ajudando na procura de outro tipo de financiamento e assim facilitando a conseguir credito de médio e longo prazo das instituições de credito ou financeiras. O recurso ao financiamento por deste capital é aconselhável a negócios que apresentam:  Provável crescimento e grande retorno de investimento esperado;  O empreendedor põe sua disponibilidade de dividir o controlo da sua empresa com os detentores de capital alheio;  Este financiamento é adequado quando o empreendedor tem knowhow e tecnologias de ponta que lhe permite atrair novos e potenciais clientes; Vantagens  Reforça a estrutura financeira;  Facilidade de cedências de créditos em outras fontes de financiamento;  Um parceiro preocupado que partilha conselhos, ajuda a terem rede de contacto interessante. A sociedade de risco tem uma postura idêntica dos donos da empresa ou seja accionistas participa do sucesso e insucesso da empresa.
  • 35. 36 2.6.Método de avaliação da decisão de financiamento Para MANEZES (2005) APUD: ROCHA (2008, p.38) A avaliação das decisões de financiamento podem ser realizadas com base nos seguintes métodos: custo de capital, o custo actual das fontes de financiamento, e o valor actual líquido da decisão de financiamento. 2.6.1. A teoria do custo do capital O mesmo autor acrescenta que o custo de capital tem uma importância estratégica bastante grande em administração de empresas, pois os projectos são aceites ou rejeitados pela regra do Valor actual Liquido (VAL). Se a taxa de desconto for muito alta, projectos estrategicamente interessantes e que criam valor para o accionista podem ser rejeitados por apresentarem VAL inadequadamente negativo. Se for muito baixa, projectos arriscados tenderão a apresentar VAL inadequadamente positivo e serão indevidamente aceites, aumentando o risco geral da empresa e podendo comprometer sua sobrevivência no longo prazo, (MANEZES 2005). De acordo com esta teoria a decisão de financiamento deve apoiar-se no custo total médio ponderado e rectificado dos capitais usados pela entidade ou empresa, ou simplesmente no custo de capital e tendo em consideração dois aspectos:  A taxa de actualização para emprego do método VAL deve ser o mesmo com ao do custo de capital;  O TIR dos investimentos novos também devendo ter o mesmo valor ao do custo de capital. Estes tais custos corrigidos usados pelas empresas podem ser determinados da seguinte maneira: Nos capitais alheios o que tem relevância é o custo nominal total corrigido dos impostos (CNTC). Neste custo podendo ser adicionado custos explícitos (CX), sejam comissões que advêm dos juros pagos antecipadamente e outros custos (CI) e despesas implícitos, é o caso de perda de descontos financeiros. (CNTC=CN+CX+CI) os efeitos fiscais devem ser corrigidos representado por (t) taxa anual dos impostos sobre os lucros CNTC= CNT* (1-t). O custo explícito é representado por capitais próprios, que são dividendos distribuídos aos sócios.
  • 36. 37 De acordo com MANEZES APUD: ROCHA (2008, p.39) os custos do capital próprio são em princípio mais elevados do que o custo do capital alheio, por causa da rentabilidade global da empresa e da actuação da fiscalidade, como podemos ver nos exemplos a seguir:  Se os titulares do capital investirem menos nas próprias empresas para poderem aproveitar outras oportunidades de investimento, como resultados: maiores custos financeiros, menores impostos sobre o rendimento e maiores riscos financeiros globais.  Se os detentores do capital social investirem mais nas próprias empresas e sacrificarem outras oportunidades de investimento teremos: menores riscos financeiros globais e preservação da reserva financeira estratégica. Contudo podemos entender que o equilíbrio dessas duas alternativas de investir, separadas é uma questão extremamente importante ligada com a forma de estrutura dos capitais permanentes e planeamento financeiro de longo prazo da empresa. A remuneração dos sócios que forem a investirem nas duas alternativas acima descritas é subjacente e é preciso ter em conta que varia segundo as oportunidades e risco oferecidas por cada uma das alternativas descritas. Contudo a remuneração que se espera dos capitais próprios, pode ser formulada pela adição da remuneração sem risco e do premio de risco. 𝐾𝑐 = 𝐾𝑐𝑟 + 𝑃𝑟 Esta equação assume uma expressão que nos indica que a inflação já esta incluído na remuneração mas sem o factor risco, e ao contrario ou inverso disso teria que ter em consideração a taxa da inflação anual. Já calculado o custo de capital, a questão que se levante e muito importante é da sua aplicação na decisão de investimento. No que diz respeito a esta questão e seguindo a linha do pensamento anterior antes das duas alternativas a empresa devera promover e se empenhar mas nos projectos de investimentos em activos fixos desde que a rentabilidade dos mesmo seja igual ou superior ao custo ponderado dos capitais permanentes, já quando o TIR for superior ou igual ao global do custo ponderado esta deve cingir se em apenas investir activos circulantes, isto é a taxa de actualização para determinar o VAL deve ser igual ao custo do capital, só quando estes investimento destes activos estiverem em causa.
  • 37. 38 Olhando para algumas obras algumas criticas foram levantadas em volta da teoria de custo de capital como método para avaliação da decisão de financiamento dos investimentos, algumas delas: A definição do custo de capital fundamenta-se normalmente em elementos contabilísticos histórico como é o caso o último balanço da empresa e isto não se encaixa no dinamismo da verdadeira vida da empresa. Custo de capital o seu nível é verdadeiramente influenciado pela estruturação da situação financeira da empresa por que diante da escolha da taxa de actualização deste (determinação do VAL), ou para apreciação do TIR significa que estamos a considerar óptima a situação financeira da empresa no momento ou naquele instante. 2.6.2. O custo marginal do capital Custo marginal é a mudança no custo total de produção advinda da variação em uma unidade da quantidade produzida. Por outras palavras, podemos ainda dizer que o custo marginal representa o acréscimo do custo total pela produção de mais uma unidade, podendo ainda dizer-se que é o corresponde ao custo da última unidade produzida.https://pt.wikipedia.org/wiki/Custo_marginal, cessado 8 de Fevereiro de2016 pelas 12: 26. Olhando para o conceito do custo marginal o custo da fontes de financiamento dos projecto de investimento pode ser representado da seguinte forma: 𝐾𝑀𝐶 = ( 𝐶𝑇𝐹 ∗ 𝐾𝐶𝐹) − (𝐶𝑇𝐼 ∗ 𝐾𝐶𝐼) ΔCT Onde: CTF= Capitais totais finais (após a realização do projecto e numa perspectiva imediata; KCF= Custo médio total ponderado dos capitais finais; CTI= Capitais totais iniciais (antes da realização do projecto de investimento); KCI= Custo médio total ponderado dos capitais iniciais; ΔCT= acréscimo dos capitais totais resultantes da realização do projecto.
  • 38. 39 Aplicabilidade deste conceito exige que o custo dos capitais alheios tenha feitos fiscais corrigidos e que o custo de financiamento desde o período da sua concepção deve se levar em conta para puder determinar o montante necessário dos recursos financeiros. Para termos o estudo das decisões de financiamento este conceito obriga que para termos o VAL a taxa de actualização devendo se igualar ao custo marginal e o seu TIR deve ser maior a este custo. A crítica levantada a este método do custo marginal é consequência da sua cauterização por ser idêntico a toda ponderação do tipo marginalista. 2.6.3. O custo actual das fontes de financiamento O modo de avaliar as decisões de financiamento precisa que o TIR do projecto seja igual ao VAL com um fundamento da mesma taxa de actualização positivo. Segundo MANEZES APUD ROCHA, (2008 p.42), o método do custo actual das fontes de financiamento, embora ainda se encontre numa fase de exploração teórico-prática, pode conduzir a resultados interessantes, especialmente no caso de os projectos de investimento se identificarem com a criação de novas empresas, em caso da existência de limitações financeiras muito claras por parte dos promotores dos projectos. Deste modo, o calculo do custo actual da nos a possibilidade de escolher diante de diferentes alternativas, qual a a fonte com menor custo, ou em que caso que deve se optar por escolher varias fontes, este método da a possibilidade de ordenar as fontes de acordo com os custos. A actualização dos fluxos financeiros de financiamento de qualquer que seja projecto é um aspecto fundamental do método do custo actual e, este pode ajudar para a obtenção de resultados necessários ligados a outros métodos. Contudo este método de custo actual na medida em que for a ignorar o risco financeiro estará apresentando seu ponto negativo, o que por ele só pode ser considerado de aspecto fundamental para uma decisão global. Porem este custo deve ser levado em consideração e não ignora-lo.
  • 39. 40 2.6.4. O valor actual líquido da decisão de financiamento Segundo MITHÁ (2009, p.52) Valor Actual Liquido define se como a soma do valor actualizado ou descontado dos cash-flow previsionais à taxa de custo do capital. Para o efeito, basta aplicar o factor de actualização ou factor de desconto aos cash-flows que ocorrem ao longo do horizonte temporal de análise e, subsequente a isto, somar os cash-flows actualizados ou descontados. Pode se perceber que este método tem o objectivo de determinar os efeitos que provem do recurso dos capitais de terceiros, para financiar uma parte ou o todo do investimento. Contrariamente do método do custo marginal este admite nos fazer uma análise simples de varias alternativas para financiar um determinado projecto, o que contribui para o seu uso prático para alem de aceitar quantificar e uma separação clara dos efeitos causados pela decisão financeira e económica. De frisar que este método não defere de o que acontece com o método do custo marginal e o custo das fontes de financiamento, transporta para outro plano digamos secundário o risco financeiro global, este método presumi que os efeitos fiscais possam ocorrer futuramente, ou seja prevê um rendimento futuro, o que pode também não acontecer já que trata se de uma previsão. Este segundo aspecto aumenta o risco da decisão de financiamento de forma significativa quando o VAL for negativo. 2.6.5. Aspectos a ter em conta e importantes na decisão de financiamento 2.6.5.1.O investimento De forma generalizada falar de financiamento implica tratar aspecto ligado a investimento, por que considera-se que não há financiamento se não existir um projecto a investir. Segundo ZONENSCHAIN (2002), E MYERS E BREALEY (1992, P.907) verifica-se que ao analisar a estrutura de capital de uma empresa, é preciso atentar-se que: […] As decisões de investimentos e de financiamento são interdependentes e não devem ser tomados isoladamente, alem do que os
  • 40. 41 planos financeiros devem estar ligados aos planos de actividade da empresa. Baseando se nos ideais destes autores pode-se concluir que as decisões de investimento podem fazer com que a empresa crie um produto novo no mercado ou inove, como seja o caso da modernização do equipamento de produção, expansão de uma unidade fabril para uma nova zona. Tendo em conta que recursos sempre são escassos, estes devem ser alocados de acordo com prioridades importantes. Para PAREJA 1998, P.104 Os investimentos são os bens e direitos à disposição das empresas para o atendimento da sua missão. São valores gastos para gerar a infra-estrutura necessária para que as empresas atinjam seus objectivos, implicando na ocorrência de benefícios futuros. 2.6.5.2.Principais técnicas de análise de investimentos As técnicas que optei por tratar neste trabalho são três a destacar:  Valor Actual Liquido (VAL);  Taxa Interna de Retorno (TIR).  Payback Descontado (PBd); As três técnicas acima apresentadas tem a possibilidade de apresentar cálculos complementares com uma grande potencialidade idêntica de avaliar decisões seja de financiamento ou adverso. 2.6.5.3.Valor Actual Liquido (VAL) A determinação da taxa de actualização é um factor muito difícil na empresa por ser este que define aceitação ou rejeição de investimento logo definir o seu futuro. A mesma taxa é também conhecida por taxa mínima de rentabilidade do projecto que o mesmo é usado ou serve para actualizar os cash flow que serão gerados ao longo do tempo. Os componentes que constitui a taxa de actualização (taxas): 𝑇𝐴 = [(1+ 𝑇1)∗ (1 + 𝑇2) ∗ (1 + 𝑇3)]− 1
  • 41. 42 Onde: T1: Rendimento real: Corresponde à remuneração certa precisada para os capitais próprios (normalmente usa-se a taxa de remuneração real daqueles activos que na sua maioria não apresentam grandes risco); T2: premio de risco. É o prémio anual que por sua vez corresponde a taxa dependente da evolução global referente a económica, financeira, e sectorial do projecto, bem como ao montante total envolvido ao projecto no seu todo; T3: inflação – taxa de inflação. A inflação será incluída na taxa de actualização só quando os cash flow forem calculados na base do preço presente. Esta taxa deve ser escolhida com cautela de modo a originar alto rendimento que possa se conseguir deste investimento e deve se considerar o valor do dinheiro no tempo. 2.6.5.4.Determinação do valor líquido No calculo do VAL é preciso ter em consideração o valor temporal do dinheiro, visto que é preciso suportar os cash flow a um factor de actualização neste caso referimos a (1+taxa de actualização). Duma forma compreensiva este critério é o cálculo do somatório dos cash flow anuais e actualizados a uma certa taxa (TA). 𝑉𝐴𝐿 = −𝑖𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 + 𝐶𝐹1 (1 + 𝑇𝐴) + 𝐶𝐹2 (1 + 𝑇𝐴) + ⋯ + 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑒 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 (1 + 𝑇𝐴) Exemplo: determine o VAL do projecto com um Investimento inicial 20.000 com geração de seguintes cash flows 6.000 para o primeiro ano, 12.000, 15.000, 15.000 para os restantes anos com uma taxa de actualização de 10%.
  • 42. 43 Fazendo uso da fórmula acima dada teremos: 𝑉𝐴𝐿 = −20.000 6.000 (1 + 0.1) + 12.000 (1 + 0.1)2 + 15.000 (1 + 0.1)3 + 15.000 (1 + 0.1)4 + 0 (1 + 0.1)4 = 16887 Olhando para a fórmula acima descrita pode se dizer que um projecto de investimento a sua análise pode ser feita em três diferentes etapas a saber: ano do seu investimento inicial ou seja ano da compra do equipamento etc., em seguida anos da ocorrência dos projectos onde se espera que esta empresa possa ter proveitos e custos e por fim o ano da diminuição do valor do activo ou simplesmente desinvestimento. Este último é o valor que provê da venda do activo no fim da vida útil do projecto quando este ainda possui algum valor e que por sua vez é contabilizado como receita. De acordo com algumas literaturas pode se definir o método VAL através da seguinte fórmula: 𝑉𝐴𝐿 = ∑ 𝐶𝐹𝑘 (1 + 𝑇𝐴) 𝑘 𝑁 𝐾−0 Onde: CFk- Cash Flow do projecto K (inclui a componente de investimento, exploração e desinvestimento); N- corresponde ao número de anos que decorre o projecto de investimento (inclui a componente de investimento, exploração e desinvestimento); TA- Taxa de actualização. Contudo através do seu critério de selecção conclui que quando maior for o VAL ou seja quando o VAL for positivo, maior é a probabilidade do projecto ser economicamente viável; visto que as receitas só são superior aos custos quando o VAL for positivo. 2.6.5.5.Influência da taxa de actualização no VAL Esta taxa tem uma relação inversa com o VAL, quanto menor for a taxa de actualização maior é o VAL, contrariamente quanto maior é a taxa, menor será o VAL, já que a uma exigibilidade do rendimento do projecto.
  • 43. 44 Vantagens do uso do VAL  A sua aplicação pode ser feita em qualquer fluxo de caixa;  Tem uma consideração total dos fluxo de caixa. Desvantagens  Quando seu investimento apresenta primeiro valores diferentes, o maior VAL nem sempre é o melhor investimento. 2.6.5.6.Taxa interna de rentabilidade (TIR) Segundo MITHÁ (2009, p. 56) A taxa Interna de Retorno evidencia o nível de retorno que resulta de um projecto. Do ponto de vista do cálculo, será a taxa de desconto para a qual teremos VAL nulo. Neste caso, a TIR será a única para todo horizonte temporal. Para GITMAN (2010, p.371) a TIR consiste na taxa de desconto que faz com que o VPL de uma oportunidade de investimento seja igual a 0 (já que o valor presente das entradas de caixa iguala- se ao investimento inicial). A TIR é a taxa de actualização de um projecto no fim do período da sua vida que iguala o VAL a zero ou em outras palavras é a taxa mínima de rendibilidade de um projecto. O seu cálculo é feita por meio de ensaios de taxa e interpolação, a sua fórmula é: 𝑉𝐴𝐿 = 𝐶𝐹0 (1 + 𝑇𝐼𝑅)0 + 𝐶𝐹1 (1 + 𝑇𝐼𝑅)1 + 𝐶𝐹2 (1 + 𝑇𝐼𝑅)2 …+ 𝐶𝐹𝑛 (1 + 𝑇𝐼𝑅 𝑛 Fazendo uso dos dados do exemplo acima dado teremos 𝑉𝐴𝐿 = −20.000 (1 + 𝑇𝐼𝑅)0 + 6.000 (1 + 𝑇𝐼𝑅)1 + 12.000 (1 + 𝑇𝐼𝑅)2 + 15.000 (1 + 𝑇𝐼𝑅)3 + 15.000 (1 + 𝑇𝐼𝑅)4 Calculando por via de ensaio teremos o resultado de aproximadamente a 39%.
  • 44. 45 2.6.5.7.Análise do resultado da TIR Se o TIR for maior que a taxa de actualização isso também implica que o VAL seja maior a zero, assim sendo o projecto consegue ter uma taxa de rendibilidade acima do custo de oportunidade por que neste caso encontramos nos numa situação de um projecto economicamente viável. Se o TIR for menor que a taxa de actualização também implica que o VAL seja menor que zero, assim sendo o projecto não terá rendimentos acima do custo de oportunidade do capital, visto que estamos numa situação de uma projecto considerado inviável economicamente. Segundo o autor acima indicado a fórmula de cálculo da TIR é a seguinte: ∑ 𝐶𝐹𝑖 (1 + 𝑡)𝑖 = 0 𝑁 0 Onde: CFi= Cash flow no ano i T= Taxa Interna de Rentabilidade A Taxa Interna de Rentabilidade nem sempre é eficaz as vezes destorce analises, por isso o melhor método é o do VAL. Vantagens  Dá espaço de comparação entre as taxas do mercado de uma forma muito directa;  Considera todos cash flow. Desvantagens  Há possibilidade de termos taxas múltiplas;  As entradas de caixa devem ter a mesma razão da TIR. 2.6.5.8.Payback Descontado Segundo MITHÁ (2009, p.63) O Payback corresponde ao período médio de recuperação do investimento. O seu cálculo é simplificado e consiste na soma dos cash-flows acumulados, os
  • 45. 46 quais indicam a extensão de tempo, geralmente m anos que o investidor tem que esperar ate que recupere o desembolso do investimento inicial. Para ROSS, WESTERFILD, JAFFE, (1995, p.124), o Payback Descontado é o método que analisa o investimento sob a óptica do tempo de retorno, não considerando os fluxos de caixa posteriores ao momento em que o fluxo de entradas soma o mesmo valor do investimento inicial. Tendo em conta os dados do primeiro exemplo teremos: Tabela 1- Payback Anos CF CF actualizados 0 -20000 -20000 1 6000 -14000 2 12000 -2000 3 15000 13000 4 15000 28000 Fonte: adaptado pelo autor Olhando para a tabela ‘e notável que o CFa ilustra a soma acumulada dos cash flows. Isso indica os que pelos cálculos o investimento do projecto pode se recuperar no começo do 3o ano na qual o projecto liberta 13000. Vantagem  Mostra o tempo onde o fluxo de caixa do investimento começa a ter excesso de receitas ou simplesmente supervit; Desvantagens  Não leva em conta a totalidade dos fluxos de caixa do investimento;  O investimento pode mostrar fluxo positivos ate um dado período de tempo e no acumulado ser o contrario disto. Segundo a teoria das finanças corporativas, as empresas estão envolvidas com três classes de decisões: investimento, financiamentos distribuição de dividendos. Acrescentando esta teoria, a
  • 46. 47 decisão de investimento é considerada a mais importante de todas, envolvendo todo o processo de identificação, avaliação e selecção das alternativas de aplicações de recursos a fim de obter benefícios económicos futuros. Como a realização de lucros futuros é incerta, tal decisão envolve, risco, podendo criar ou não valor a empresa, (ASSAF, 2003). A teoria de finanças da nos entender que ao termos uma decisão de investimento suponhamos que capital investido seja superior ao custo de oportunidade de suas fontes de financiamento, neste caso a empresa pode ter mas uma avalia do seu valor. A decisão de investimento em mercados de capitais perfeitos é considerado, seja como for a sua decisão de financiamento, uma vez que o financiamento externo pode ser vista sob ponto de um óptimo substituto para o recurso interno. 2.6.5.9.Política de dividendos Para ROSS (2002) APUD ROCHA (2008, p.51), ressalta a importância da decisão de distribuir dividendos pelo facto de essa decisão determinar o montante de fundos que serão pagos aos investidores e os montantes que serão retidos para reinvestimentos. Em outras palavras, a decisão do pagamento dos dividendos deve ter em conta o modo que aumente o retorno dos accionistas, em simultâneo alinha a maneira do futuro financiamento. Olhando para a teoria de sinalização nota se um outro efeito que esta política pode levantar, que é a difusão da informação relativo ao actual estado e futuro estado da empresa. Várias e diversas são estudos que se levantam em torno dos efeitos desta política por diversos estudiosos. O grande enfoque concorre para as duas correntes clássicas: a de Relevância e de Irrelevância da Política de dividendos. A primeira tendo com precursores Linter (1956) e Gordon (1959), propunham que accionistas preferem dividendos correntes, assim também defenderam a existência de uma relação entre o valor de mercado de acção e a esta política de dividendo da empresa. Por sua vez a política da Irrelevância defendida por Modigliani e Miller (1961), sugeria que a política de dividendo não muda o rumo das decisões muito menos do retorno dos donos da empresa.
  • 47. 48 Para BREALEY E MYERS (1998, p.371), as decisões de uma empresa sobre os dividendos misturam-se frequentemente com outras decisões de financiamento e de investimento. Os mesmos autores acrescentam que algumas empresas pagam baixo dividendos devido ao optimismo da administração quanto ao seu futuro e, devido à retenção dos lucros para a sua expansão. 2.6.6. Teorias sobre políticas de dividendos 2.6.6.1.Teoria do dividendo residual Esta teoria defende que dividendo pago pela empresa seja vista sob forma resíduos ou seja o valor que resta após ter sido posta em prática todas decisões de investimentos que foram aceites. A decisão de dividendo é tratada por seguintes etapas: 1. Todos investimentos com resultados positivos e superior ao custo do capital são aprovados; 2. Faz se a reparação da estrutura óptima no financiamento. 3. A repartição dos dividendos é feita só e somente se os investimentos forem feitos e restar fundos. A abordagem desta teoria é fundamentada por entender-se que uma administração competente deve dar credibilidade de que a empresa pode competir com satisfação no mercado e pode elevar o valor de suas acções. 2.6.6.2.Teoria de Relevância dos dividendos Esta teoria é sustentada pelo argumento do velho ditado “vale um pássaro na mão que dez a voar”, que propõe que os investidores são avessos ao risco tem uma preferência de dividendos correntes que dividendos futuros, partem do princípio que (vale um dividendo nas mão do que um dividendo futuro ou seja ganho de capital que não se sabe), estes a creditam que pagar dividendo hoje diminui a incerteza.
  • 48. 49 2.6.6.3.Teoria de Irrelevância dos dividendos Esta teoria desenvolvida por Modigliani e Miller (1961), defende que em um mercado onde não há imposto, nem custo de transacção e incerteza a política que esta empresa for a escolher não afecta o retorno nem o preço das acções. De modo a tornar mas claro e explicito a irrelevância dos dividendos, Modigliani e Miller define algumas premissas: I. O valor da empresa depende de si mesmo na sua capacidade de obter lucros; II. Conteúdo sinalização ocorre apenas quando os dividendos alterar o valor da empresa III. Existe uma ocorrência do efeito denominado clientela, que conduz os accionistas a receberem os dividendos que eles mesmo esperam; Todas essas premissas estão sob inúmeras suposições restritivas, baseadas na Hipótese de Mercado Eficiente que prevê o seguinte conforme (ASSAF 2003): a) Os participantes do mercado não são capazes de influenciar sozinhos os preços de negócios; b) Os investidores são racionais e decidem sobre alternativas que promovam o maior retorno possível para determinar nível de risco. E, suas expectativas são homogéneas; c) Todos os agentes possuem acesso equivalente as fontes de crédito. 2.6.6.4.Teoria de preferência tributária Esta abordagem teoria veio para explicar resultado da tributação diferenciada sobre a política de dividendos. Presume-se que a tributação se for feita de forma diferenciada os accionistas preferiam a opção que pagaria menos encargos fiscais. Para ROSS (2002, P.416),os indivíduos situados em faixa de impostos de renda elevados tendem a preferir o recebimento de dividendos baixos, ou nenhum. O autor conclui que em um dado nível de risco, os investidores exigem um retorno maior sobre aqueles activos que demonstram uma perspectiva de elevados pagamentos de dividendos, devido à desvantagem fiscal.
  • 49. 50 CAPITULO 3- METODOLOGIA DA PESQUISA Para o alcance dos objectivos definidos do presente trabalho utilizou se dois métodos: o método descritivo usado para descrever os conceitos do tema em causa, e os aspectos mais importantes na tomada de decisão. No que tange a revisão da literatura foi feita com base numa análise e revisão bibliográfica em torno do tema em alusão, pesquisas na internet, trabalhos publicados e artigos. A parte pratica foi feita com base no método analítico, focando nas hipótese e alguns objectivos traçados no inicio do presente trabalho e um questionário sobre o tema em estudo dirigida a empresa de GANi Comercial. 3.1.Tipo e Natureza de pesquisa A pesquisa quanto a definição dos seus objectivos é do tipo descritivo, visto que pretende fazer uma descrição da tomada de decisão da empresa em alusão e para a realização deste trabalho baseou-se nas seguintes metodologias:  Consulta bibliográfica: consulta e analise de obras cientificas de vários autores com conteúdos referentes ao tema; e  Trabalho de campo: consistiu numa entrevista em confrontação teórico-prático com o dirigente máximo da empresa Gani sedeadas na cidade de Nampula com recurso a um questionário com intuito de colectar dados sobre o tema e saber como este escolhe seu financiamento. 3.2.Técnica de pesquisa  Questionário: far-se-á um questionário junto aos gestor da empresa em destaque para colher mais dados da empresa em torno do tema e procurar se informar mais sobre como estes decidem financiamento e se tem usado métodos científicos ou tradicional para tal e se tem ferramentas necessárias para métodos científicos;  Entrevista: far-se-á uma entrevista de cara a cara o famoso (face to face) de forma metódica junto ao gestor financeiro de modo a verificar a sua posição e avaliação dos diversos métodos existentes de decidir financiamento.
  • 50. 51 3.3.Fonte de dados Os dados deste trabalho tiveram fonte primária, visto que foram colhidos a partir da observação feita na empresa de forma directa, sem a necessidade de recorrer a arquivos. 3.4.Universo e amostra A realização do presente trabalho iniciou com a determinação de uma amostra, mas dada as dificuldades encontradas de cooperação por parte de alguns gestores de algumas áreas da empresa inquerida em dar as resposta as questões colocadas e tendo a amostras ficado com isso muito pequena, para caracterizar o universo em estudo compreende 100 trabalhadores daquela empresa e amostra escolhida é de 3 gestores (sócios) das áreas de Administração, Gestão, Processamento e Transporte e Recursos Humanos. 3.5.Ferramentas da análise e softwares usados Para a materialização deste trabalho elaborei um questionário baseado em perguntas fechadas para colecta de informação relevante da empresa, e os dados foram tratado com base no uso do programa Excel.
  • 51. 52 CAPITULO 4- CASO DE ESTUDO, ANALISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS O capítulo que ora se apresenta tem como objectivo analisar todos dados que se conseguiu através do uso de um questionário aos gestores da referida empresa. Os dados foram estatisticamente considerados por meio do programa Excel, para responder com precisão as questões levantadas no desenrolar do trabalho. A descrição e análise dos dados do tema foram feitas na perspectiva do empresário, de modo que no fim possamos ter conclusões certas dos reais aspectos influenciadores da decisão. Findo isto, cumpre-me sublinhar que farei uma pequena caracterização da empresa que serviu me de objecto de estudo. 4.1.Localização geográfica da Gani Comercial A Gani Comercial está localizada na cidade de Nampulano bairro de Murapania, em frente da padaria do Norte e condomínio Fátima na Avenida do Trabalho, e suas instalações estão entre os edifícios da Darling e a sucursal do Recheio da Faina, segundo mostra foto a baixo. Figura 3- Vista frontal do edifício da sede da Gani Comercial.
  • 52. 53 4.2.Breve historial da Gani Comercial A empresa Gani Comercial é uma sociedade por quota, tem três (3) sócios, o administrador Yunus Gafar, é o socio maioritário e o seu filho é o sociominoritário.É uma empresa mãe do grupo AGT (Addul, Gafar e Tayob), criada em 1918, com um número de funcionários permanente acerca de 100 trabalhadores na cidade de Nampula, tipo de negocio: venda de diversas mercadorias, importação, exportação e distribuição. A empresa Gani Comercial lda, funciona como uma Holding (uma empresa mãe)a pesar que em termos de capital, não há esta relação de grupo, mas porque a gestãoé feita a partir da Gani podemos considerar como um grupo horizontal porque não há participacao da Gani nas outras empresas apenas os socios da Gani Comercial eh que são tambem socios das outras empresas e a gestao é feita pela Gani. A Gani comercial sofreu uma transformação em 2008, erá uma empresa de familiares houve cisões e criação de novas empresas a partir da Gani, criou se:  A Trevo Mocambique e  A MIAG. Não pode se tratar de grupo porque não há uma participação accionista nestas duas empresas, houve uma cisão mas preferiu se manter o nome por uma questão de mercado. A Gani faz para além da comercialização tambem faz exportação de maior parte de produtos por si produzidos. Esta empresa, no mercado interno só actua na provincia de Nampula em quase todos distritos. 4.3.Estrutura da empresa A empresa em estudo posssue actualmente uma estrutura de capital social de 1000 000 de meticais. Gani Comercial tem os adiministradores que são o socio maioritario e o filho do socio o outro socio não participa na da gestão da empresa, depois segue os chefes dos departamentos, por por fim não há mas chefia é apenas a base. Pós a empresa Gani apresenta uma estrutura muito fechada, qualquer decisão é tomada ao nivel tactico.
  • 53. 54 Figura 4- Organograma 4.4.Commercialização Importação e distribuiçãode cereais e produtos deconsumo como: arroz, trigo, oleo comestivel, ciclo de motor e peças. Exportação:os produtos com maor vlume de exportacao o destaque vai para castanha de caju em bruto, tambem processado, gergelim (bruto) para fabril de oleo e diversos, ervilha, feijão manteiga e a famosa magunú, amendoem, algodão, sisal, sal marinho, concha do mar shell peixes e mais. 4.5.Analisseeconomica e financeira A Gani Comercial Lda foi uma empresa que tinha grandes lucros no passado, mas depois da cisão a empresa retrai, actualmemte a empresa encontra se numa fase de recuparação mas bastante avancada. A cisão envlveu uma quebra de capital assim como uma parte de clientes que vão para outra empresa isso reduziu a quota do mercado da propria Gani Comercial. 4.6.Publicidade A empresa em estudo apresenta três linhas de publicidade que são:  O site www.agt.ganicomercial.co.mz  As embalagens consta o timbre da empresa;  Reclames luminosos. A empresa apresenta uma quota no mercado por isso não preocupa se tanto com marketing dos seus produtos. Os fornecedores são pagos mensalmente e a rotaçãode stock é extremamente alta, Administracao Departamento de contabilidade e finanças Departamento de RH Tesouraria Departamento comercial e tranporte
  • 54. 55 isto significa que a clienteila é fiel a empresa; com isto a empresa consegue honrar com seus compromissos a tempo e hora. 4.7.Analise Swot Pontos fortes  O ponto forte esta no facto de que a Gani Comercial já é uma epresa consolidada, esta no mercado a muito tempo;  Tem uma linha de clientes. Pontos fracos  A empresa Gani não investe em tecnologias, visto que nos tempos actuais o mercado de comercio é marcada só pela tecnologia;  O custo de oportunidade, o tempo que se perde por demora no atendimento é muito elevado;  Não apresenta uma forte estrutura de publicidade dos produtos, é um ponto fraco que não apresenta uma influência imediata, mas sim pode ser considerado um ponto fraco no medio e longo prazo. Ameaças  Entrada de muitos concorentes na area de comercialização com maior destaque o mercado informal;  Redução da quota do mercado a favor dos concorentes directos. Oportunidades  Crescimento no sector de exportação;  Aumento da demanda pelo sisal.
  • 55. 56 4.8.Interpreitacao de dados 4.8.1. Distribuição do rendimento da empresa Grafico 1- Satifação de distribuição de rendimento Fonte: adaptado pelo autor O grafico acima evidencia a forma distribuição rendimento da empresa em vertude do estudo anualmente, pudendo restar uma pequena parcela para alavancar os investimentos futuroe algumas emergencias, por sua vez esta empresa privilegia o autofincimento. A provavel causa desta decisão baseando se nos fundamentos do adiministrador da empresa são as dificuldades de cedencia de capital pela banca, isto leva a empresa a guardar parte do seu rendimento para impulcionar o seu crescimento e a sua expansão. Grafico 2- Dispersão do capital social Fonte: adaptado pelo autor 32% 68% Satisfacao da forma de distribuicao de rendimento Sim Nao 10% 25% 35% Dispersao de capital social de um socio para outro do 1º socio para o 2º Do 2º socio para o 3º Do 1º socio para o 3º
  • 56. 57 No que tange a dispersão percentual do capital social, varia entre 10 a 25%. Apesar não ter sido possivel inquerrir todos socios, posso concluir que o maior número dos sócios privilegiam e dão enfase a despersão do capital social, o que por meu intender distancia os interesses pessoais da administração e os detentores de capital social. De realcar que para ter a percentagem da dispersão usei a fórmula da taxa da dispersão= no de socios̸ no de parte do capital. Ainda de referir que o facto de esta empresa ter capital muito disperso é um ponto de partida posetivo caso esta pretender financiar seus investimentos por via da bolsa de valores. Já no que toca a autonomia financeira, em conformidade com o administrador da empressa varia de 25 a 35%. De lemmbrar que autonomia financeira mede o grau de solvabilidade da empresa por meio de confronto ou seja por meio de comparação entre capital proprio e passivos, o grau de autonomia financeira quando for maior, maior também é a capacidade da empresa de puder honrar com os seus compromissos de longo prazo. 4.8.2. Caracterização da estrategia de investimrntos Segundo a tabela abaixo apresentado, a empresa nos 3 pontos princiopais fundametalmente em Nampula cidade, Nacal porto e Namitire prespectiva realizar investimento num futuro breve. Destes tres (3) pontos, Nampula cidade e Nacala porto pretendem investir no sentido de expandir o negocio, e esta expansão é no ambito da construção de novos armazens para alargamento das actividades rotineiras e a remodelação do edificio que abriga a sede da empresa na cidade de Nampula. Tabela 2- Tipos de investimentos previsto Descrição Frequencia Percentagem Investimento de expansão 2 57.1 Invest de expansão e crescimento interno 1 42.9 Total 3 100 Fonte: adaptado pelo autor
  • 57. 58 4.8.3. O que a empresa pretende com este investimento Olhando para atabela abaixo e fazendo analise da mesma pode se constatar que a empresa inquerida nos seus 2 pontos Nampula cidade e Nacala esta expansão visa aumentar a quota do mercado, enquanto a Namitire preve diversificar os seus produtos no mercado. Segundo GAFAR é precisso que sempre haja necesssidade de investir em novos produtos, e em outros seguimentos de mercado tendo em consideração o número da concorencia no mercado. Tabela 3- O que a empresa pretende com este investimento Descrição Frequencia Percentagem Aumentar a quota no mercado 2 62.9 Diversificação de produtos 1 37,1 Total 3 100 Fonte: adaptado pelo autor Para GAFAR receia que estes investimentos podem ser condicionados ou ate limitados por alguns factores principalmente o factor financeiro, no que tange as barreiras na cedencia de capital e as diificuldades obtidas na consecução do capital alheio acompanhada pela incapacidade de autofinanciamennto. 4.8.4. Caracterizaçãoda política de financiamento Quando a política de financiamento na Gani Comercial, o processo da decisão começa com o estudo das alternativas do criterio a usar na escolha de fonte de financiamento. As opções em estudo são: a hierarquia das fonte, manutenção de uma determinada estrutura de capitais, e as hipotesses de modelos não financeiros baseados no custo das fontes e no custo de oportunidade de capital. O grafico ilustrado abaixo, análisa a política de financiamento, pos a empresa diz que no seu todo actualmente não se segue nenhuma norma e que as decisões são tomada com base no custo de oportunidade e de capital. A 1 ano a trás a empresa fazia a escolha de maneira que mantesse uma determinada estrutura de capital, e so nos anos que emergia era seguida uma hierarquia de fontes.
  • 58. 59 Questionado a empresa diz dentre todas alternativas se tivesse que ficar ou escolher apenas uma escolheria primeiro a retenção de lucro, em sundo lugar optaria o aumento de capital e so em ultima instancia é que recoreria a emprestimo bancario e posterior as obrigacoes, isto devido o facto que enfrentam, as grandes limitacõese dificuldades no que toca a posssibilidade de recorerem emprestimos bancarios. Grafico 3- Criterio usual na escolha da fonte Fonte: adaptado pelo autor De acordo com a tabela abaixo a empresa no seu todo faz avaliação sitematica das fonte de financiamneto, e que o metodo mas predominante é o metodo do valor actual liquido, mas de salientar que a mesma empresa em alguns pontos preferem o metodo do custo actual devido o tipo de produto comercializado que é do tipo sazonal. Tabela 4- Metodos usados na avaliação das fontes Descrição Frequencia Percentagem Metodo do custo actual 1 14.3 Metodo do valor actual liquido 2 57.1 Total 3 71.4 Seguia uma hierarquia Manter uma determinada estrutura Nao se segue nenhuma norma Série 1 1967 2013 2014 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 periododaevoluicaoda empresa Criterio de escolha de fontes de financiamento
  • 59. 60 Fonte: adaptado pelo autor Questionando o administrador de novas fontes alternativas de seu financiamento se a possibilidade de recorer a bolsa de valores um dia, o dirignte maximo daquela empresa afirma que nunca sonhou com isso devido a forma com se financia a propria bolsa. E questiionado se recorem o financiamento a moeda externa ele teme o risco da taxa de cambio. No estudo que realizei constatei que os aspectos que assume grande importancia na decisão de financiamento por meio do emprestimo bancario ou obrigações são:  O nivel da taxa de juro Altas taxas de juro no mercado reduzem drasticamente investimento privado e proseguinte as prespectivas de crescimento das empresas, o que me leva a concluir que este seja um dos factores a considerar na decisão de financiamento, olhando para o peso dos custo financeiros nos lucros da empresa.  Garantias exigidas pelos financiadores Muitas vezes a incapacidade de dar garantias exigiveis pelos financiadores condiciona a possibilidade de conseguir ou não um dado financiamento.  Manutenção da independencia financeira A independencia financeira traz em muitos casos maior ou ate menor capacidade da empresa puder pagar as suas obrigações por seus proprios capitais.  A poupanca fiscal dada pela diminuição dos juros Hoje em dia os incentivos fiscais são excelente ferramenta para grande parte das empresas, tendo em conta que diminui basatante o seu encargo financeiro assim maximizando os seus resultados.  Empenho de todos lideres (gestores de todas areas) e a eficiencia nas decisões O facto de dar boa imagem aos investodores , a manutenção do ricio ideal de individamento e o facto da empresa reunir as condições exigidas para recorrer a outras fontes de financiamento. A logica de financiamento fundamenta se em ter recursos, e que as empresas devem preferir financiamento que reduza o seu custo e que se enquadre ao tipo de activo em que ira investir.
  • 60. 61 CAPITULO 5- CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO 5.1. Conclusão Após debruçados os factos conclui que a empresa que serviu me de objecto de estudo ao definir a sua política de financiamento dão merito o custo da fonte e da oportunidade de capital, descartando as teorias que alcersam determinantes de decisão de finaniamento na escolha de ponto de equilibrio entre capitais dos socios e dos alheios. Neste contexto pode se dizer que a empresa não segue nenhuma norma como é o caso da hierarquia das fonte, o que me leva a descartar a hipotesse H0. A empresa em estudo faz a avliação sistematica das decisões de financiamento, e o seu modelo mas usual é metodo do valor actual liquido, vezes embora em alguns pontos usam outros metodos mas na generalidade acaba convergindo para este metodo para complementar os resultados conseguidos. Na minha modesta opnião este é o metodo mas completo pois permite uma analise mas concisa das diversas alternativas para fazer face a um determinado investimento. A empresa que me serviu de objecto de estudo deste trabalho prefere que seu financiamento seja por meio da retenção de lucro e só em ultima instância éue pode recorer o recurso de emprestimo bancário isto devido as elevadas condições exigencias dos bancos e as altas taxas que o mercado oferece. Esta tendencia monstra que a empresa só recore a banca se o custo do capital for baixo oque me leva acrditr e aceitar a hipotesse H1. Os investimentos mas privilegiados na Gani são os de expansão seguido da diversificação. Aprofundando os ideias do adiministrador da empresa em estudo posso afirmar que um dos objectivo esencial na escolha da fonte de financiamento a optar, é a maximização da riqueza dos donos da empresa. E para almejar este objectivos é necessario ter em conta dios requisitos: escolher fonte de financiamento com menor custos e que por sua vez se adequa a tipo de activos a investir, também investir em projectos com retorno superior aos custos gastos ao fazer aquele investimento.