TCC - MBA em Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentavelAndrelino Silva
Similar to Estudo de impacto ambiental e relatório de impacto ambiental para a atividade de perfuração marítima nas concessões bm cal-11 e bm-cal-12 (20)
Estudo de impacto ambiental e relatório de impacto ambiental para a atividade de perfuração marítima nas concessões bm cal-11 e bm-cal-12
1. Atividade de Perfuração Exploratória
na Bacia de Camamu-Almada
EIA/RIMA BM-CAL-11/12
Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto
Ambiental para a Atividade de Perfuração Marítima
nas Concessões BM-CAL-11 e BM-CAL-12
evisão 00
Dez / 2011
2. EIA/RIMA BM-CAL-11/12
Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de
Impacto Ambiental para a Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões
BM-CAL-11 e BM-CAL-12
Atividade de Perfuração Exploratória na Bacia de Camamu-Almada
E&P
3. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
Índice Geral
Pág.
01 / 02
ÍNDICE GERAL
Volume 1/7
II - ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL
II.1 - IDENTIFICAÇÃO DA ATIVIDADE E DO EMPREENDEDOR ......... 01/06
II.1.1 - Denominação Oficial da Atividade ....................................... 01/06
II.1.2 - Identificação do Empreendedor ........................................... 01/06
II.1.3 - Identificação das Unidades de Perfuração e de Produção .. 03/06
II.2 - CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE ............................................. 01/27
II.2.1 - Apresentação ....................................................................... 01/27
II.2.2 - Histórico ............................................................................... 18/27
II.2.3 - Justificativas ......................................................................... 22/27
II.2.4 - Alternativas para redução de impactos na saúde do trabalhador
................................................................................................ 24/27
II.3 – DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES .................................................... 01/58
II.3.1 - Descrição geral do processo de perfuração ......................... 02/58
II.3.2 - Critérios para aprovação de fluidos previstos na atividade de
perfuração ....................................................................................... 50/58
II.4 - ÁREA DE INFLUÊNCIA .................................................................. 01/05
II.5 - DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
II.5.1 - Meio Físico ......................................................................... 01/300
Volume 2/7
II.5.2 - Meio Biótico........................................................................ 01/374
II.5.3 - Meio Socioeconômico ........................................................ 01/197
II.5.4 - Análise Integrada e Síntese da Qualidade Ambiental .......... 01/18
Volume 3/7
II.6 - IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS . 01/45
II.6.1 - Modelagem da dispersão de óleo e de cascalho e fluido de
perfuração ....................................................................................... 01/01
II.7 - ANÁLISE DE ALTERNATIVAS........................................................ 01/05
II.8 - ANÁLISE E GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS ........ 01/170
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Índice Geral
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
II.9 - PLANO DE EMERGÊNCIA INDIVIDUAL ........................................ 01/01
II.10 - MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS E PROJETOS/
PLANOS DE CONTROLE E MONITORAMENTO .................................. 01/82
II.10.1 - Projeto de Monitoramento Ambiental - PMA ...................... 02/82
II.10.2 - Projeto de Controle da Poluição ........................................ 50/82
II.10.3 - Projeto de Comunicação Social ......................................... 52/82
II.10.4 - Projeto de Educação Ambiental dos Trabalhadores .......... 62/82
II.10.5 - Projeto de Monitoramento do Desembarque Pesqueiro .... 72/82
II.10.6 - Projeto de Compensação da Atividade Pesqueira ............. 73/82
II.10.7 - Programa de SMS do Trabalhador .................................... 74/82
II.11 - CONCLUSÃO ............................................................................... 01/04
II.12 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................. 01/72
II.13 - GLOSSÁRIO ................................................................................. 01/23
II.14 - ANEXOS ....................................................................................... 01/01
II.15 - EQUIPE TÉCNICA ........................................................................ 01/12
Volume 4/7
Anexo A – Anexos dos Itens II.1 – II.6.1-A
Volume 5/7
Anexo B – Anexo do Item II.6.1-B
Volume 6/7
Anexo C – Anexos dos Itens II.7 – II.15
Volume 7/7
Relatório de Impacto Ambiental .............................................................. 01/76
9 cópias digitais do EIA/RIMA
CD de dados georeferenciados
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5. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
Índice
Item II.1
Pág.
1/1
ÍNDICE DO ITEM II.1
II.1 IDENTIFICAÇÃO DA ATIVIDADE E DO EMPREENDEDOR ................ 1/6
II.1.1 - Denominação Oficial da Atividade ........................................................... 1/6
II.1.2 - Identificação do Empreendedor ............................................................... 1/6
II.1.2.1 - Identificação do Empreendedor – Concessão BM-CAL-11 ................... 1/6
II.1.2.2 - Identificação do Empreendedor – Concessão BM-CAL-12 ................... 2/6
II.1.3 - Identificação da Unidade de Perfuração e Embarcações......................... 3/6
II.1.3.1 - Unidades de Perfuração........................................................................ 3/6
II.1.3.2 - Embarcações de Apoio ......................................................................... 5/6
LISTA DE QUADROS
QUADRO
NºPg
Quadro II.1.3.1- 1 - Plataformas semissubmersível SS-73.
3/6
Quadro II.1.3.1- 2 - Plataformas semissubmersível SS-53.
3/6
Quadro II.1.3.2 1 - Mar Limpo I.
4/6
Quadro II.1.3.2 2 - Brute Tide.
4/6
Quadro II.1.3.2 3 - Amadon Tide II.
5/6
Quadro II.1.3.2 4 - Majestic Tide.
5/6
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6. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
II.1
Identificação da Atividade e
do Empreendedor
Pág.
1/6
II.1 - IDENTIFICAÇÃO DA ATIVIDADE E DO EMPREENDEDOR
II.1.1 - Denominação Oficial da Atividade
Atividade de perfuração marítima nas Concessões BM-CAL-11 e BM-CAL-12
na Bacia de Camamu-Almada.
II.1.2 - Identificação do Empreendedor
II.1.2.1 - Identificação do Empreendedor – Concessão BM-CAL-11
A exploração da Concessão BM-CAL-11 será realizada exclusivamente pela
empresa Petrobras – Petróleo Brasileiro S.A., cuja identificação é apresentada a
seguir.
Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS
Nome:
Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bahia - UO-BA
CNPJ:
33.000.167/0001-01
Endereço:
Avenida Antônio Carlos Magalhães, 1113. 5 andar, Itaigara - Salvador –
Bahia.
CEP:
41.830-900
Fone/Fax:
71 – 33483865 / 71 – 33484356
Representante Legal:
Antonio José Pinheiro Rivas
CPF:
094.992.105-04
Endereço:
Avenida Antônio Carlos Magalhães, 1113. 5 andar, Itaigara - Salvador –
Bahia.
CEP:
41. 830-900
e-mail:
arivas@petrobras.com.br
Fone/Fax:
71 – 33483707 / 71 – 33484356
Pessoa de Contato:
Paulo César Calazans de Lima
CPF:
124.906.605-00
Endereço:
Avenida Antônio Carlos Magalhães, 1113. 5 andar, Itaigara - Salvador –
Bahia.
CEP:
41. 830-900
e-mail:
pccl@petrobras.com.br
Telefone/fax
3348-3865/3348-4356
o
o
o
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II.1
Identificação da Atividade e
do Empreendedor
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
II.1.2.2 - Identificação do Empreendedor – Concessão BM-CAL-12
A exploração da Concessão BM-CAL-12 será realizada através de um
Consórcio entre as empresas Petrobras – Petróleo Brasileiro S.A. (60%), El Paso
- El Paso Óleo e Gás do Brasil (20%) e Queiroz Galvão - Queiroz Galvão
Exploração e Produção (20%). A identificação do responsável pela operação da
Concessão é apresentada a seguir.
Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS
Nome:
Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bahia - UO-BA
CNPJ:
33.000.167/0001-01
Endereço:
Avenida Antônio Carlos Magalhães, 1113. 5 andar, Itaigara - Salvador –
Bahia.
CEP:
41. 830-900
Fone/Fax:
71 – 33483865 / 71 – 33484356
Representante Legal:
Antonio José Pinheiro Rivas
CPF:
094.992.105-04
Endereço:
Avenida Antônio Carlos Magalhães, 1113. 5 andar, Itaigara - Salvador –
Bahia.
CEP:
41. 830-900
e-mail:
arivas@petrobras.com.br
Fone/Fax:
71 – 33483707 / 71 – 33484356
Pessoa de Contato:
Paulo César Calazans de Lima
CPF:
124.906.605-00
Endereço:
Avenida Antônio Carlos Magalhães, 1113. 5 andar, Itaigara - Salvador –
Bahia.
CEP:
41. 830-900
e-mail:
pccl@petrobras.com.br
Telefone/fax
3348-3865/3348-4356
o
o
o
O número de registro no Cadastro Técnico Federal de Atividades
Potencialmente Poluidoras e/ou Utilizadores dos Recursos Ambientais é 49450,
sendo apresentado no Anexo II.1-A do Item II.14 - ANEXOS.
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8. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
II.1
Identificação da Atividade e
do Empreendedor
Pág.
3/6
II.1.3 - Identificação da Unidade de Perfuração e Embarcações
As unidades de perfuração e os barcos de apoio disponíveis para a
perfuração dos poços nas Concessões BM-CAL-11 e BM-CAL-12 são: as
plataformas semisubmersíveis SS-73 e SS-53 e as embarcações de apoio Mar
Limpo I (Guardsman), Brute Tide, Amadon Tide II e Majestic Tide.
II.1.3.1 - Unidades de Perfuração
As informações gerais sobre unidades de perfuração SS-53 e SS-73 estão
descritas abaixo (Quadro II.1.3.1- 1 e Quadro II.1.3.1- 2).
Quadro II.1.3.1- 1 - Plataformas semissubmersível SS-73.
Classificação
Semi-Submersible Drilling Unit
Bandeira
Panamá
Porto de Origem
Panamá
Ano de construção/Upgraded
2009
Sinal de Chamada
3ELK6
Certificados IOPP
YY185107-912004-002 (validade: 14/10/2014)
Certificados ISPP
YY185107-912004-015 (validade: 14/10/2014)
Certificado de equipamentos de segurança – MODU
09185107-1978141-001 (validade: 14/10/2014)
Certificado de conformidade da Marinha
381E006280 (validade: 18/01/2012)
Fonte: PETROBRÁS.
Quadro II.1.3.1- 2 - Plataformas semissubmersível SS-53.
Classificação
A1 Column Stabilized Semi-Submersible Drilling
Unit
Bandeira
Libéria
Porto de Origem
Monrovia
Ano de construção/Upgraded
1998
Sinal de Chamada
A8BQ9
Certificados IOPP
8129224-83877-007 (validade: 30/04/2014)
Certificados ISPP
Sem número (validade: 30/04/2014)
Certificado de equipamentos de segurança – MODU
11837/A8BQ9 (validade: 30/04/2014)
Certificado de conformidade da Marinha *
387E000844 (validade: 01/03/2012)
Fonte: PETROBRÁS.
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II.1
Identificação da Atividade e
do Empreendedor
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
II.1.3.2 - Embarcações de Apoio
As informações gerais sobre as embarcações de apoio Mar Limpo I, Brute
Tide, Amadon Tide II e Majestic Tide estão descritas abaixo (Quadro II.1.3.2-1 e
Quadro II.1.3.2-2, Quadro II.1.3.2-3 e Quadro II.1.3.2-4).
Quadro II.1.3.2-1 - Mar Limpo I.
Classificação
ABS Oceangoing + AI(E) + AMS + ACCU
Tug/Supply
Bandeira
BAHAMAS
Porto de origem
NASSAU
Ano de construção/Upgraded
1997/1992
Sinal de Chamada
C6PY3
Certificados IOPP *
87371-V005-004 (validade: 13/09/2015)
Certificado ISPP
87371-V005-005 (validade: 13/09/2015)
Certificado de equipamentos de segurança – MODU
87371-V005-007 (validade: 13/09/2015)
Certificado de conformidade da Marinha
381E003965 (validade: 21/12/2011)
Fonte: PETROBRÁS.
Quadro II.1.3.2-2 - Brute Tide.
Classificação
ABS
Bandeira
VANUATU
Porto de Origem
PORT VILA
Ano de Construção/Upgraded
1982
Sinal de Chamada
YJYP7
Certificados IOPP
8208656-854367-018 (validade: 31/03/2012)
Certificado ISPP
8208656-1658503-001 (validade: 31/03/2012)
Certificado de equipamentos de segurança – MODU
Sem número (validade: 13/03/2012)
Certificado de conformidade da Marinha
387E001638 (validade: 25/04/2011)
Fonte: PETROBRÁS.
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10. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
II.1
Identificação da Atividade e
do Empreendedor
Pág.
5/6
Quadro II.1.3.2-3 - Amadon Tide II.
Classificação
ABS A1 AH/TOWING VESSEL OFFSHORE
SUPPORT
Bandeira
VANUATU
Porto de origem
PORT VILA
Ano de construção/Upgraded
2007
Sinal de Chamada
9VEY5
Certificados IOPP *
07161569-1786454-002 (validade: 16/08/2012)
Certificado ISPP
Sem número (validade: 16/08/2012)
Certificado de equipamentos de segurança – MODU
07161569-1737646-001 (validade: 16/08/2012)
Certificado de conformidade da Marinha
181E002191 (validade: 02/02/2012)
Fonte: PETROBRÁS.
Quadro II.1.3.2-4 - Majestic Tide.
Classificação
ABS
Bandeira
VANUATU
Porto de Origem
PORT VILA
Ano de Construção/Upgraded
1982
Sinal de Chamada
YJYP7
Certificados IOPP *
8210346-818199-003 (validade: 28/02/2012)
Certificado ISPP
8210346-1658500-001 (validade: 28/02/2012)
Certificado de equipamentos de segurança – MODU
8210346-818199-007 (validade: 28/02/2012)
Certificado de conformidade da Marinha
381E005054 (validade: 14/12/2011)
Fonte: PETROBRÁS.
No Anexo II.1-B são apresentados os Certificados IOPP (Certificado
Internacional de Prevenção de Poluição por Hidrocarbonetos), ISPP (Certificado
Internacional de Prevenção de Poluição por Efluentes Sanitários), Certificado de
equipamentos de segurança – MODU e Certificado de conformidade da Marinha
para as unidades de perfuração e barcos de apoio a serem utilizados na
perfuração dos Blocos BM-CAL-11 e BM-CAL-12.
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II.1
Identificação da Atividade e
do Empreendedor
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
No Anexo II.1-C são apresentados o comprovante de entrega do relatório de
auditoria ambiental realizada na plataforma semi-submersível SS-53. Em relação
à plataforma semi-submersível SS-73, a mesma ainda não sofreu auditoria,
conforme Resolução CONAMA 306/02, pois começou a operar para a Petrobras
em 2010. Desta forma, a Petrobras tem o prazo até 2012 para realizar esta
auditoria, sendo encaminhado posteriormente o comprovante.
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12. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
Índice
Item II.2
Pág.
1/3
ÍNDICE DO ITEM II.2
II.2 - CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE ....................................................... 1/27
II.2.1 - Apresentação ......................................................................................... 1/27
A) Objetivos da atividade .................................................................................. 1/27
B) Cronograma preliminar ................................................................................. 1/27
C) Limites, batimetria e localização dos poços a serem perfurados nas
concessões BM-CAL-11 e BM-CAL-12 ............................................................. 2/27
D) Contribuição da atividade para o setor industrial petrolífero ......................... 6/27
E) Estimativa do número de poços a serem perfurados.................................... 6/27
II.2.2 - Histórico ................................................................................................18/27
A) Histórico das atividades exploratórias .........................................................18/27
B) Relato sumário do projeto ............................................................................19/27
II.2.3 - Justificativas ..........................................................................................22/27
A) Aspectos Técnicos.......................................................................................22/27
B) Aspectos Econômicos .................................................................................23/27
C) Aspectos Sociais .........................................................................................23/27
D) Aspectos Ambientais ...................................................................................24/27
II.2.4 - Alternativas para redução de impactos na saúde do trabalhador .........24/27
LISTA DE FIGURAS
FIGURA
NºPg
Figura II.2.1- 1 - Mapa de Localização das Concessões BM-CAL-11
4/27
e BM-CAL-12 e seus respectivos poços a serem perfurados.
Figura II.2.1-2 - Quadro de previsões geológicas para o poço Oxalá
9/27
situado na BM-CAL-11.
Figura II.2.1-3 - Quadro de previsões geológicas para o poço Xangô
10/27
situado na BM-CAL-11.
Figura II.2.1-4 - Quadro de previsões geológicas para o poço Ogum
11/27
situado na BM-CAL-11.
Figura II.2.1-5 - Quadro de previsões geológicas para o poço Obá
situado na BM-CAL-11.
Figura II.2.1-6 - Quadro de previsões geológicas para o poço Fonte
da Telha situado na BM-CAL-12. 15
Figura II.2.1-7 - Quadro de previsões geológicas para o poço Queluz
situado na BM-CAL-12. 16
Figura II.2.1-9 - Quadro de previsões geológicas para o poço Évora
situado na BM-CAL-12. 18
12/27
15/27
16/27
18/27
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2/3
Índice
Item II.2
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
LISTA DE QUADROS
QUADRO
NºPg
Quadro II.2.1-1 – Cronograma de Perfuração
2/27
Quadro II.2.1-2 – Coordenadas geográficas (datum SAD 69)
6/27
dos Limites da Concessão BM-CAL-11.
Quadro II.2.1-3 – Coordenadas geográficas (datum SAD 69)
6/27
dos Limites da Concessão BM-CAL-12.
Quadro II.2.1-4 – Localização dos Poços a serem perfurados
8/27
na BM-CAL-11.
Quadro II.2.1-5 – Características geométricas do poço Oxalá
8/27
situado na BM-CAL-11.
Quadro II.2.1-6 – Características geométricas do poço Xangô
8/27
situado na BM-CAL-11.
Quadro II.2.1-7 – Características geométricas do poço Obá
8/27
situado na BM-CAL-11.
Quadro II.2.1-8 – Características geométricas do poço Ogum
8/27
situado na BM-CAL-11.
Quadro II.2.1- 9 – Localização dos Poços a serem perfurados
13/27
na BM-CAL-12.
Quadro II.2.1- 10 – Características geométricas do poço Fonte
13/27
da Telha situado na BM-CAL-12.
Quadro II.2.1- 11 – Características geométricas do poço
14/27
Queluz situado na BM-CAL-12.
Quadro II.2.1- 12 – Características geométricas do poço Além
14/27
Tejo situado na BM-CAL-12.
Quadro II.2.1- 13 – Características geométricas do poço Évora
14/27
situado na BM-CAL-12.
Quadro II.2.2-1 - Dados sísmicos 2D adquiridos nas
19/27
Concessões BM-CAL-11 e BM-CAL-12.
Quadro II.2.2- 2 - Poço perfurado na Concessão BM-CAL-12.
20/27
Quadro II.2.2- 3 - Dados sísmicos 3D adquiridos nas
20/27
Concessões BM-CAL-11 e BM-CAL-12.
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14. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
Pág.
3/3
Índice
Item II.2
Quadro II.2.2-4 - Fluidos a serem utilizados durante a
22/27
perfuração dos poços exploratórios na BM-CAL-11.
Quadro II.2.2-5 - Fluidos a serem utilizados durante a
22/27
perfuração dos poços exploratórios na BM-CAL-12.
Quadro II.2.4- 1 - Alternativas para Redução dos Impactos na
26/27
Saúde do Trabalhador causados pelos Riscos Físicos,
Químicos, Biológicos e de Acidentes.
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15. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
II.2
Caracterização da Atividade
Pág.
1 / 27
II.2 - CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE
II.2.1 - Apresentação
A) Objetivos da atividade
A atividade de perfuração marítima nas Concessões BM-CAL-11 e BM-CAL12, localizadas na Bacia de Camamu-Almada, tem como objetivos identificar a
presença de hidrocarbonetos e determinar seu potencial de produção de acordo
com as características geológicas, atendendo a legislação ambiental pertinente
para a atividade.
B) Cronograma preliminar
A atividade de perfuração nas Concessões BM-CAL-11 e BM-CAL-12:
compreende dois períodos exploratórios. O primeiro período contempla a
perfuração em 2013 dos poços prioritários Obá, Ogum e Além Tejo. A partir do
desenvolvimento das atividades nas Concessões e do sucesso exploratório, serão
estipulados os prazos para o segundo período de perfuração (2014 a 2015), que
engloba outros cinco poços: Évora, Xangô, Oxalá, Queluz e Fonte da Telha.
É importante salientar que a área das Concessões ainda está passando por
processos de interpretação de dados, podendo ocasionar a identificação de
outras locações. O Quadro II.2.1-1 apresenta o cronograma de perfuração do
primeiro e do segundo período exploratório.
Quadro II.2.1-1 – Cronograma de Perfuração.
Projeto
Concessão
OBÁ
BM-CAL-11
OGUM
BM-CAL-11
ALÉM TEJO
BM-CAL-12
XANGÔ
BM-CAL-11
ÉVORA
BM-CAL-12
OXALÁ
BM-CAL-11
QUELUZ
BM-CAL-12
FONTE DA
BM-CAL-12
TELHA
Fonte: PETROBRAS
Previsão para início
de perfuração
Prefixo
Sonda
Lâmina
d'água (m)
Maio/2013
Julho/2013
Setembro/2013
Maio/2014
Agosto/2014
Dezembro/2014
Maio/2015
SS-73
SS-73
SS-73
SS-73
SS-73
SS-73
SS-73
1.450
1.647
1.840
1720
1836
1500
1836
3.240
3.060
3.580
5220
6637
2925
6637
SS-53
SS-53
SS-53
SS-53
SS-53
SS-53
SS-53
Julho/2015
SS-73
1639
4000
SS-53
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Profundidade
Sonda
final (m)
alternativa
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II.2
Caracterização da Atividade
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
C) Limites, batimetria e localização dos poços a serem perfurados nas
concessões BM-CAL-11 e BM-CAL-12
As Concessões BM-CAL-11 e BM-CAL-12 estão localizadas na Bacia de
Camamu-Almada, em águas com cotas batimétricas que variam de 1.100m no
extremo noroeste da Concessão BM-CAL-11 a 2.400m na porção sudeste da
Concessão BM-CAL-12, no litoral da Bahia.
Na Figura II.2.1- 1 é apresentado o mapa de localização das Concessões
BM-CAL-11 e BM-CAL-12 e dos poços a serem perfurados em ambas
Concessões.
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17. 38°45'0"W
14°0'0"S
39°0'0"W
38°30'0"W
-900
Camamu
25Km
Obá
Ogum
-2
30
0
00
!
>
!
>
7
-1
-1 0
!
>
Oxalá
!
>
Xangô
Maraú
14°15'0"S
-1
3
00
-1500
-23 00
-1
5
00
Itacaré
-1
3
00
!
>
-20
39Km
Fonte de Telha
!
>
0
0
-1 9 0
Queluz
- 25
0
5
-1
00
-300
!
>
Évora
-2 3
Além Tejo
-2
!
>
00
-2500
-500
14°30'0"S
-100
Uruçuca
Ilhéus
14°45'0"S
-4 0
-2 1
3
-1
-90 0
-110 0
00
0
-7 0
!
PERNAMBUCO
PIAUÍ
-1 5 00
-900
Figura II.2.1-1- Área de Influênciado Rego
Coroa no Vale das Concessões Exploratórias BM-CAL 11/12.
ALAGOAS
Sede municipal
BM-CAL 11
Distância aproximada da costa
!
BM-CAL 12
SERGIPE
TOCANTINS
BAHIA
Curva batimétrica de -500m
Municípios fora da Área de Influência
Batimetria
GOIÁS
µ
MINAS GERAIS
ESPÍRITO SANTO
0
2
Município da Área de Influência
4
6 Km
Escala de impressão:1:280.000
Projeção: UTM - Fuso 24S
Datum: SAD69
00
0
50
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II.2
Caracterização da Atividade
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
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19. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
II.2
Caracterização da Atividade
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5 / 27
A Concessão BM-CAL-11 está situada em frente ao município de Maraú distando
cerca de 22 km do litoral. A área concedida para a Concessão BM-CAL-11 é de
746,6571 km2, limitando-se com a Concessão BM-CAL-12 ao Sul e com a
Concessão BM-CAL-7 ao Norte. A Concessão BM-CAL-5 (PAD Copaíba)
encontra-se a Oeste. Ao lado leste da BM-CAL-11 não existem concessões
exploratórias. No Quadro II.2.1-2 são apresentadas as coordenadas geográficas
dos limites da Concessão BM-CAL-11.
Quadro II.2.1-2 – Coordenadas geográficas (datum SAD 69) dos
Limites da Concessão BM-CAL-11.
Pontos
Latitude (S)
Longitude (W)
1
2
3
4
14º 00’00”
14º 00’00”
14º 15’00”
14º 15’00”
38º 45’00”
38º 30’00”
38º 30’00”
38º 45’00”
Fonte: PETROBRAS
Para a Concessão BM-CAL-12, a área concedida foi de 1.490,8819 km2, e
localiza-se em frente aos municípios de Itacaré, Uruçuca e Ilhéus. A menor
distância da costa alcança os 25 km. A Concessão BM-CAL-12 faz limites com a
Concessão BM-CAL-11 ao Norte, com os Blocos Exploratórios CAL-M-314 e CALM-374 a Leste e J-M-3 ao Sul. A Concessão BM-CAL-5 (PAD Jequitibá) encontrase a Oeste. As coordenadas geográficas dos limites do Bloco BM-CAL-12 são
apresentadas no Quadro II.2.1-3.
Quadro II.2.1-3 – Coordenadas geográficas (datum SAD 69) dos Limites
da Concessão BM-CAL-12.
Pontos
Latitude (S)
Longitude (W)
1
14°
15’00”
38 45’00”
2
14°
15’00”
38 30’00”
3
14°
45’00”
38 30’00”
4
14°
45’00”
38 45’00”
o
o
o
o
Fonte: PETROBRAS
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Caracterização da Atividade
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
D) Contribuição da atividade para o setor industrial petrolífero
Na Bacia de Camamu-Almada, a PETROBRAS é também operadora da
Concessão BM-CAL-5. Em 2009, no âmbito da LPper 076/2008, houve
descobertas de óleo leve na área do poço Copaíba e gás na área do poço
Jequitibá.
Com a interpretação das Concessões BM-CAL-11 e 12, ficou evidente a
possibilidade da descoberta de uma acumulação de gás ou óleo leve. Desta
forma, a contribuição para o desenvolvimento do setor industrial petrolífero e,
consequentemente, dos outros setores industriais, será de suma importância,
especialmente pela chance de volumes adicionais de gás a serem oferecidos ao
mercado, cuja demanda tem crescido consideravelmente nos últimos anos.
A participação do gás na matriz energética tem aumentado de forma elevada,
principalmente com a carência de investimentos em hidroelétricas, o que tem
ocasionado a necessidade de geração de eletricidade em termoelétricas movidas
a gás natural. O volume de gás necessário previsto no Plano de Negócios da
PETROBRAS para 2015 é da ordem 618 boed (barris de óleo equivalente/dia),
representando um aumento de 42% em relação à produção esperada para o ano
de 2011. Assim a contribuição da descoberta de jazidas de gás beneficia não
somente a indústria petrolífera, mas o desenvolvimento de todo o parque
industrial do país.
E) Estimativa do número de poços a serem perfurados
Concessão BM-CAL-11
Para a Concessão BM-CAL-11, estima-se a perfuração de quatro poços
verticais com a utilização das plataformas semissubmersíveis SS-53 ou SS-73 e
de quatro embarcações de apoio que são apropriadas à perfuração em águas
profundas. No Quadro II.2.1-4 são apresentados os dados de localização dos
poços a serem perfurados na Concessão BM-CAL-11. Já nos Quadro II.2.1-5 a
Quadro II.2.1-8 são apresentadas as características geométricas dos poços
Oxalá, Xangô, Obá e Ogum. Os quadros de previsões geológicas de cada poço
são apresentados nas Figura II.2.1-2 a Figura II.2.1-5.
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21. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
II.2
Caracterização da Atividade
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7 / 27
Quadro II.2.1-4 – Localização dos Poços a serem perfurados na BM-CAL-11.
COORDENADAS UTM
Lead
(SAD 69)
LÂMINA
D´ÁGUA
(m)
PROFUNDIDADE
FINAL (m)
DISTÂNCIA DA
COSTA (km)
X
Y
Ogum
8.444.908,3
533.198,5
1.647
3.060
28,41
Oxalá
8.444.248,4
529.780,0
1.500
2.925
25,00
Xangô
8.430.305,5
537.707,5
1.720
5.220
36,83
Obá
8.438.366,2
531.814,3
1.450
3.240
28,73
Fonte: PETROBRAS
Quadro II.2.1-5 – Características geométricas do poço Oxalá situado na BM-CAL-11.
DIÂMETRO (polegadas)
FURO
Lâmina d’água
Fase I
Fase II
Fase III
REVESTIMENTO
PROFUNDIDADE EM RELAÇÃO
AO NÍVEL DO MAR (m)
INTERVALO DA
SEÇÃO (m)
36
17 ½
12 ¼
FASE
30
13 3/8
9 5/8
1.500
1.500-1.560
1.560-1.860
1.860-2.925
60
300
1.065
Fonte: PETROBRAS
Quadro II.2.1-6 – Características geométricas do poço Xangô situado na BM-CAL-11.
DIÂMETRO (polegadas)
FURO
Lâmina d’água
Fase I
Fase II
Fase III
Fase IV
REVESTIMENTO
PROFUNDIDADE EM RELAÇÃO
AO NÍVEL DO MAR (m)
INTERVALO DA
SEÇÃO (m)
36
17 1/2
12 1/4
8 1/2
FASE
30
13 3/8
9 5/8
7
1.720
1.720-1.770
1.770-2.810
2.810-4.610
4.610-5.220
50
1.040
1.800
610
Fonte: PETROBRAS
Quadro II.2.1-7 – Características geométricas do poço Obá situado na BM-CAL-11.
DIÂMETRO (polegadas)
FURO
Lâmina d’água
Fase I
Fase II
Fase III
REVESTIMENTO
PROFUNDIDADE EM RELAÇÃO
AO NÍVEL DO MAR (m)
INTERVALO DA
SEÇÃO (m)
36
17 1/2
12 1/4
FASE
30
13 3/8
9 5/8
1.450
1.450-1.510
1.510-2.000
2.000-3.240
60
490
1.240
Fonte: PETROBRAS
Quadro II.2.1-8 – Características geométricas do poço Ogum situado na BM-CAL-11.
DIÂMETRO (polegadas)
FURO
Lâmina d’água
Fase I
Fase II
Fase III
REVESTIMENTO
PROFUNDIDADE EM RELAÇÃO
AO NÍVEL DO MAR (m)
INTERVALO DA
SEÇÃO (m)
36
17 1/2
12 1/4
FASE
30
13 3/8
9 5/8
1.647
1.647-1.707
1.707-1.900
1.900-3.060
60
193
1.160
Fonte: PETROBRAS
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Caracterização da Atividade
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
Figura II.2.1-2 - Quadro de previsões geológicas para o poço Oxalá situado na BM-CAL11.
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23. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
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Caracterização da Atividade
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Figura II.2.1-3 - Quadro de previsões geológicas para o poço Xangô situado na BM-CAL11.
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Caracterização da Atividade
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
Figura II.2.1-4 - Quadro de previsões geológicas para o poço Ogum situado na BM-CAL11.
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25. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
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Caracterização da Atividade
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Figura II.2.1-5 - Quadro de previsões geológicas para o poço Obá situado na BM-CAL-11.
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Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
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II.2
Caracterização da Atividade
Concessão BM-CAL-12
Para a Concessão BM-CAL-12 estima-se a perfuração de quatro poços
verticais com a utilização das plataformas semissubmersíveis SS-53 ou SS-73 e
quatro embarcações de apoio, as mesmas que serão utilizadas para a atividade
de perfuração na Concessão BM-CAL-11. No Quadro II.2.1- 9 estão
apresentados os dados de localização dos poços a serem perfurados na
Concessão BM-CAL-12. Nos Quadro II.2.1- 10 a Quadro II.2.1- 13 são
apresentadas as características geométricas dos poços Fonte da Telha, Queluz,
Além Tejo e Évora respectivamente. Os quadros de previsões geológicas de cada
poço são apresentados nas Figura II.2.1-6 a Figura II.2.1-9.
Quadro II.2.1- 9 – Localização dos Poços a serem perfurados na BM-CAL-12.
COORDENADAS UTM
Lead
LÂMINA
D´ÁGUA
(m)
(SAD 69)
PROFUNDIDADE
FINAL (m)
DISTÂNCIA
DA COSTA
(Km)
X
Y
Évora
8.394.209,5
543.920,8
1.845
7.860
47,54
Fonte da Telha
8.410.155,5
538.078,6
1.639
4.000
38,87
Queluz
8.410.213,5
544.819,4
1.845
6.850
45,89
Além Tejo
8.389.203,5
543.920,0
1.840
3.580
48,97
Fonte: PETROBRAS
Quadro II.2.1- 10 – Características geométricas do poço Fonte da Telha situado na BMCAL-12.
DIÂMETRO (polegadas)
FURO
FASE
Lâmina d’água
Fase I
Fase II
Fase III
Fase IV
REVESTIMENTO
PROFUNDIDADE EM
RELAÇÃO AO NÍVEL DO
MAR (m)
36
17 1/2
12 1/4
8 1/2
30
13 3/8
9 5/8
7
1.639
1.639 – 1.699
1.699 – 2.200
2.200 – 3.200
3.200 – 4.000
INTERVALO DA
SEÇÃO (m)
60
501
1.000
800
Fonte: PETROBRAS
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Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
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II.2
Caracterização da Atividade
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Quadro II.2.1- 11 – Características geométricas do poço Queluz situado na BM-CAL-12.
DIÂMETRO (polegadas)
FURO
Lâmina d’água
Fase I
Fase II
Fase III
Fase IV
Fase V
REVESTIMENTO
PROFUNDIDADE EM
RELAÇÃO AO NÍVEL DO
MAR (m)
36
26
17 1/2
12 1/4
8 1/2
FASE
30
20
13 3/8
9 5/8
7
1.845
1.845 – 1.905
1.905 – 2.310
2.310 – 4.010
4.010 – 5.260
5.260-6.850
INTERVALO DA SEÇÃO
(m)
60
405
1.700
1.250
1.590
Fonte: PETROBRAS
Quadro II.2.1- 12 – Características geométricas do poço Além Tejo situado na BM-CAL12.
DIÂMETRO (polegadas)
FURO
Lâmina d’água
Fase I
Fase II
Fase III
REVESTIMENTO
PROFUNDIDADE EM
RELAÇÃO AO NÍVEL DO
MAR (m)
36
17 1/2
12 1/4
FASE
30
13 3/8
9 5/8
1.840
1.840 – 1.900
1.900 – 2.610
2.610 – 3.580
INTERVALO DA SEÇÃO
(m)
60
710
970
Fonte: PETROBRAS
Quadro II.2.1- 13 – Características geométricas do poço Évora situado na BM-CAL-12.
DIÂMETRO (polegadas)
FURO
Lâmina d’água
Fase I
Fase II
Fase III
Fase IV
Fase V
REVESTIMENTO
PROFUNDIDADE EM
RELAÇÃO AO NÍVEL DO
MAR (m)
36
26
17 1/2
12 1/4
8 1/2
FASE
30
20
13 3/8
9 5/8
7
1.845
1.845-1.905
1.905-2.610
2.610-4.510
4.510-6.510
6.510-7.860
INTERVALO DA SEÇÃO
(m)
60
705
1.900
2.000
1.350
Fonte: PETROBRAS
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Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
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Figura II.2.1-6 - Quadro de previsões geológicas para o poço Fonte da Telha
situado na BM-CAL-12.
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Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
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II.2
Caracterização da Atividade
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Figura II.2.1-7 - Quadro de previsões geológicas para o poço Queluz situado
na BM-CAL-12.
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Caracterização da Atividade
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
Figura II.2.1-8 - Quadro de previsões geológicas para o poço Além Tejo situado
na BM-CAL-12.
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Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
II.2
Caracterização da Atividade
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Figura II.2.1-9 - Quadro de previsões geológicas para o poço Évora situado
na BM-CAL-12.
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Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
II.2
Caracterização da Atividade
II.2.2 - Histórico
A) Histórico das atividades exploratórias
As Concessões BM-CAL-11 e BM-CAL-12 foram contempladas por diversos
levantamentos sísmicos 2D, quatro levantamentos sísmicos 3D e a perfuração de
um único poço exploratório, conforme pode ser visto nos Quadro II.2.2-1, Quadro
II.2.2- 2 e Quadro II.2.2- 3.
Na porção central da Concessão BM-CAL-12 foi perfurado o poço 1-BAS-126,
portador de fracos indícios de gás na lama de perfuração, em reservatórios
arenosos do Cretáceo Superior (Senoniano) da Formação Urucutuca. Na área do
BM-CAL-11, não existem poços perfurados.
Os campos, acumulações e os principais poços que tiveram produção não
comercial de óleo e/ou gás, na Bacia de Camamu-Almada, localizam-se a
oeste/noroeste das Concessões BM-CAL-11 e BM-CAL-12.
Quadro II.2.2-1 - Dados sísmicos 2D adquiridos nas Concessões BM-CAL-11 e BM-CAL12.
Ano
Equipe
Empresa
Km
1970-1971
34
GSI
154,2
1980-1981
96
GSI
124,8
1985
214
TELEDYNE
11,6
1986
222
GEOSOURCE
287,50
1887
223
GECO
31,50
1989
231
WESTERN
6,3
1990
239
GECO
28,3
1995
247
WESTERN
1.018,3
1997
250
WESTERN
71,4
1988
500
MARINHA DO BRASIL
80,9
TOTAL
1.814,80
Fonte: PETROBRAS
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Técnico Responsável
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33. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
II.2
Caracterização da Atividade
Pág.
19 / 27
Quadro II.2.2- 2 - Poço perfurado na Concessão BM-CAL-12.
Ano
Poço
Prof. Final(m)
Unidade estratigráfica
2000
1-BAS-126
3.438
FM. TAIPUS MIRIM
Fonte: PETROBRAS
Quadro II.2.2- 3 - Dados sísmicos 3D adquiridos nas Concessões BM-CAL-11 e BMCAL-12.
Ano
Levantamento
Concessão
Empresa
Área (km²)
1999
0267_BALM-200
BM-CAL-12
PETROBRAS
174,72
2002
0268_BM-CAL-1
BM-CAL-11
PGS
660,72
2005/2006
0268_CAMAL-1-2005_BM-CAL11
BM-CAL-11
PGS
738,34
2005/2006
0268_CAMAL-1-2005_BM-CAL12
BM-CAL-12
PGS
1.490,88
TOTAL
-
-
-
3.064,66
Fonte: PETROBRAS
B) Relato sumário do projeto
Os Contratos de Concessão para Exploração, Desenvolvimento e Produção
de Petróleo e Gás Natural no Bloco CAL-M-248 (BM-CAL-11) e nos Blocos CALM-312 e CAL-M-372 (BM-CAL-12) foram celebrados entre a Agência Nacional do
Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP e a Petróleo Brasileiro S/A, sob os
números
48610.007971/2004
e
48610.007972/2004,
respectivamente,
em
24/11/2004.
Estes Blocos estão situados em águas profundas da Bacia de CamamuAlmada. A Concessão BM-CAL-11 possui lâmina de água variando de 1.100 a
2.300m e apresenta uma distância mínima da costa de 27km do litoral. Na
Concessão BM-CAL-12 as profundidades variam entre 1.300m a 2.400m, e
apresenta uma distância mínima do litoral próxima aos 25km. Para atuar nessas
condições foi selecionada a Unidade Marítima flutuante tipo semissubmersível,
dotada de autopropulsão e com sistema de posicionamento dinâmico, capaz de
perfurar, completar e intervir com segurança em lâmina d’água prevista para os
poços das Concessões BM-CAL-11/12.
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Coordenador da Equipe
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20 / 27
II.2
Caracterização da Atividade
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
A Concessão BM-CAL-11 foi cedida 100% à PETROBRAS. Já a Concessão
BM-CAL-12 foi cedida ao consórcio formado pela PETROBRAS (60%), EL PASO
ÓLEO E GÁS do BRASIL LTDA (20%) e QUEIROZ GALVÃO EXPLORAÇÃO E
PRODUÇÃO S/A (20%). Neste contrato, a PETROBRAS atua como operadora,
sendo responsável por todo planejamento, execução e controle das operações.
O programa de trabalho e investimentos na Fase de Exploração nestas duas
Concessões está dividido em dois períodos exploratórios, com durações de 6
anos mais 2 anos, a partir da data de assinatura do contrato. Constituem-se como
principais atividades, a execução de levantamento sísmico 3D e a perfuração de
poços exploratórios.
Em setembro de 2009, a ANP, através ofício 1129/2009/SEP (Anexo ll.2.A)
considerou o pedido da PETROBRAS para flexibilização dos prazos exploratórios
estabelecidos para as Concessões BM-CAL-11/12, estendendo para 2013 o
término do primeiro período exploratório, devido à indisponibilidade mundial de
sondas.
O programa exploratório a ser desenvolvido nesses Blocos está listado a
seguir:
BM-CAL-11 (CAL-M-248):
•
Primeiro período (até 31/08/2013): aquisição de 745 km2 de sísmica 3D
(já adquirida) e perfuração de 2 poços;
•
Segundo período (até 31/08/2015): perfuração de 01 poço;
BM-CAL-12 (CAL-M-312):
•
Primeiro período (até 31/12/2013): aquisição de 760,0 km2 de sísmica
3D (já adquirida);
•
Segundo período (até 31/12/2015): perfuração de 01 poço;
BM-CAL-12 (CAL-M-372):
•
Primeiro período (até 31/12/2013): aquisição de 760 km2 de sísmica 3D
(já adquirida) e perfuração de 1 poço;
•
Segundo período (até 31/12/2015): perfuração de 01 poço.
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35. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
Pág.
21 / 27
II.2
Caracterização da Atividade
Durante a perfuração dos poços, as formações perfuradas serão analisadas
por uma série de métodos de monitoramento e operações para obtenção de
dados geológicos, investigação da existência de hidrocarbonetos e avaliação da
capacidade de produção do poço. Serão realizados acompanhamentos
geológicos, testes de formação a cabo e perfilagens.
Os fluidos a serem utilizados durante a perfuração dos poços nas
Concessões BM-CAL-11 e BM-CAL-12 são apresentados nos Quadro II.2.2-4 e
Quadro II.2.2-5.
Quadro II.2.2-4 - Fluidos a serem utilizados durante a perfuração dos poços exploratórios
na BM-CAL-11.
Tipo de fluido
Fase
Oxalá
Xangô
Obá
Ogum
Fase I
Água do Mar /
Convencional
Água do Mar /
Convencional
Água do Mar /
Convencional
Água do Mar /
Convencional
Fase II
Convencional/STA
Convencional/STA
Convencional/STA
Convencional/STA
Fase III
Fluido sintético
BRMUL 1.17
Fluido sintético BRMUL
1.17
Fluido sintético
BRMUL 1.17
Fluido sintético
BRMUL 1.17
Fase IV
-
Fluido sintético BRMUL
1.17
-
-
Fonte: PETROBRAS
Quadro II.2.2-5 - Fluidos a serem utilizados durante a perfuração dos poços exploratórios
na BM-CAL-12.
Tipo de fluido
Fase
Queluz
Évora
Fonte da Telha
Além Tejo
Fase I
Água do Mar /
Convencional
Água do Mar /
Convencional
Água do Mar /
Convencional
Água do Mar /
Convencional
Fase II
Convencional/STA
Convencional/STA
Convencional/STA
Convencional/STA
Fase III
Fluido sintético
BRMUL 1.17
Fluido sintético BRMUL
1.17
Fluido sintético
BRMUL 1.17
Fluido sintético
BRMUL 1.17
Fase IV
Fluido sintético
BRMUL 1.17
Fluido sintético BRMUL
1.17
Fluido sintético
BRMUL 1.17
-
Fase V
Fluido sintético
BRMUL 1.17
Fluido sintético BRMUL
1.17
-
-
Fonte: PETROBRAS
Após o término da avaliação do poço e eventuais testes de formação, está
previsto o seu abandono provisório ou definitivo, com o isolamento dos intervalos
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II.2
Caracterização da Atividade
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
permeáveis através de tampões de cimento, evitando-se fluxos indesejados para
o meio ambiente e a retirada segura dos equipamentos do fundo do mar. O
projeto de abandono contempla todas as normas referentes ao assunto, as quais
zelam para que, após a desmobilização da unidade, a área fique o mais próximo
possível da situação encontrada antes do início da atividade (Portaria ANP N°
025
de 6 de Março de 2002).
Como perspectiva futura, caso a presente campanha exploratória revele
acumulações comerciais viáveis de gás, deverá ser iniciada uma nova etapa de
planejamento, dirigida à fase de delimitação e desenvolvimento das jazidas.
As plataformas semissubmersíveis SS-53 e SS-73 utilizarão como base o
Aeroporto e o Porto da cidade de Ilhéus. Estas plataformas contarão também com
o apoio das embarcações Mar Limpo l, Brute Tide, Majestic Tide e Amadon Tide II
que auxiliarão o transporte de equipamentos e insumos. As embarcações de
apoio são descritas no Item II.3 deste relatório.
II.2.3 - Justificativas
A) Aspectos Técnicos
O sistema petrolífero proposto para a região dos blocos das Concessões BMCAL-11/12, baseado nas modelagens geoquímicas e na interpretação dos dados
sísmicos e geológicos disponíveis, é de que as principais rochas geradoras são
folhelhos lacustres da fase rifte da bacia, pertencentes às Formações Morro do
Barro e Rio de Contas. Os reservatórios são arenitos das fases pré-rifte, rifte e
pós-rifte. As modelagens numéricas da geoquímica mostram que as áreas desses
blocos permaneceram grande parte do tempo geológico na janela de geração de
gás e, sendo assim, a expectativa da presença de óleo nessa região é pequena.
Espera-se a produção de gás ou, no máximo, óleo leve, nos poços a serem
perfurados, haja vista as ocorrências de indícios de gás no poço 1-BAS-126
perfurado na Concessão BM-CAL-12.
A experiência da PETROBRAS adquirida nas operações de exploração e
produção nas Bacias Marítimas do litoral brasileiro vem sendo desenvolvida a
partir da primeira produção na plataforma continental feita em 1968 na Bacia de
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37. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
II.2
Caracterização da Atividade
Pág.
23 / 27
Sergipe-Alagoas. Na Bacia de Campos foram testadas, pioneiramente no mundo,
as principais tecnologias offshore experimentadas no desenvolvimento de projetos
de produção a grandes profundidades d'água. Na Bacia de Santos foi
ultrapassada uma profundidade total de 7.500 m na perfuração exploratória dos
campos do pré-sal. Atuando também em campos maduros, o desafio da
PETROBRAS tem sido encontrar, constantemente novas tecnologias capazes de
aumentar a recuperação dos campos e prolongar ao máximo sua vida útil.
B) Aspectos Econômicos
A descoberta de novas reservas é uma das condições indispensáveis para se
manter e/ou aumentar a produção de uma empresa de petróleo. Isto se deve ao
fato da produção de óleo leve e/ou gás de um reservatório decair em média 10%
ao ano. Assim, a incorporação anual de reservas, através de novas descobertas,
é um imperativo para o planejamento estratégico das companhias e é o principal
objetivo do projeto de perfuração dos poços nas Concessões BM-CAL-11 e BMCAL-12.
C) Aspectos Sociais
Na atividade de perfuração prevista para as Concessões BM-CAL-11 e BMCAL-12 não haverá contribuição social expressiva local, por tratar-se de uma
atividade de curta duração e que requer capacitação especializada. Caso venha a
ser confirmada a presença de gás em quantidades comercializáveis, a fase de
produção aumentará a abrangência do projeto, com o fornecimento de gás e o
pagamento de royalties para os municípios beneficiados.
Esta atividade de perfuração, entretanto, insere-se no contexto dos
investimentos da PETROBRAS previstos no Plano de Negócios 2010-2014 que
terão importante papel na geração de emprego e renda. Com a exigência de um
conteúdo nacional de bens e serviços mínimo de 67%, a previsão é de que serão
feitas encomendas ao mercado fornecedor que sustentará cerca de 1 milhão e
456 mil postos de trabalho diretos e indiretos no País. Para viabilizar os projetos
estipulados, até 2014 serão capacitadas cerca de 200 mil pessoas para trabalhar
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II.2
Caracterização da Atividade
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
na cadeia de suprimentos de petróleo e gás, em 185 categorias profissionais, em
13 estados do Brasil, por meio do Plano Nacional de Qualificação Profissional
(PNQP).
D) Aspectos Ambientais
Tendo em vista que não há uma alternativa técnica à perfuração exploratória
quando se esgotam os métodos indiretos (geofísicos) de prospecção de óleo e
gás, é imperioso tomar todos os cuidados possíveis para realizar uma operação
ambientalmente segura.
As unidades de perfuração previstas S-53 ou SS-73 dispõem de
equipamentos de detecção, contenção e bloqueio de vazamentos e controle da
poluição. Em caso de blowout, como a previsão é da ocorrência de gás, não se
espera dano ao meio ambiente. Durante o desenvolvimento da atividade de
perfuração serão implementados projetos voltados para as boas práticas de
proteção ao meio ambiente, e de plano de emergência adequado à região de
perfuração nas Concessões BM-CAL-11/12, para resposta em casos acidentais
de algum derramamento de óleo leve que venha, porventura, a ser produzido.
Nas Bacias de Camamu e Almada foram realizadas perfurações no âmbito
das
seguintes
licenças
ambientais:
LPper
07,
08,
09,
10,
112/1998
(licenciamentos globais), LPper 062/2006 (produção de gás no Campo de
Manati), LPper 076/2008 (BM-CAL-5), LPper 077/2008 (Bloco BM-CAL-6), LPper
089/2009 (BCAM-40), atendendo a Legislação Ambiental vigente para a atividade
E&P no Brasil.
II.2.4 - Alternativas para redução de impactos na saúde do
trabalhador
Os empreendimentos são planejados pela PETROBRAS para serem
implantados em conformidade com a legislação vigente, incorporando a
implementação de requisitos de segurança, saúde e meio ambiente – SMS, tais
como:
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39. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
•
II.2
Caracterização da Atividade
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25 / 27
Adoção de práticas e tecnologias que assegurem as melhores práticas
ao longo de todo seu ciclo de vida, desde a sua concepção, projeto,
construção e pré-operação até sua eventual desativação;
•
Implementação de mecanismos que assegurem a conformidade dos
empreendimentos com as especificações de seus projetos e
recomendações das avaliações de risco;
•
Análise prévia de eventuais mudanças nos projetos originais e
verificação de suas implicações relacionadas à SMS;
•
Incentivo à implantação de projetos que incorporem o conceito de
sustentabilidade, a utilização de mecanismos de desenvolvimento
limpo e a otimização do uso de insumos como água, energia e
materiais.
Em cada fase do empreendimento é verificada a conformidade com a
legislação de SMS aplicável, as recomendações dos estudos ambientais e
avaliações de risco, e as especificações do projeto. Caso seja constatado
qualquer desvio em relação ao planejado, são implementadas e mantidas ações
preventivas e corretivas e medidas de adequação no projeto. A eficácia das ações
preventivas e corretivas implementadas é avaliada e registrada para que as
mesmas sejam consideradas como lições aprendidas em empreendimentos
futuros.
Nas atividades de perfuração a serem executadas pelas Unidades Marítimas
SS-73 ou SS-53, as exigências de SMS estão estabelecidas nos instrumentos
contratuais por meio de procedimento específico, dentre os quais consta, a
elaboração e o cumprimento pela contratada do Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais – PPRA sob orientação da Norma Regulamentadora NR-09,
emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Alternativas tecnológicas adotadas no projeto para reduzir impactos na saúde
do trabalhador e no meio ambiente, com base nas informações contidas no item
de Descrição de Atividades deste EIA são apresentadas no Quadro II.2.4- 1.
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II.2
Caracterização da Atividade
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
Quadro II.2.4- 1 - Alternativas para Redução dos Impactos na Saúde do Trabalhador
causados pelos Riscos Físicos, Químicos, Biológicos e de Acidentes.
Risco: Calor
Alternativa Tecnológica
Objetivo
Sistema de Automação e Controle.
Diminuir a exposição dos trabalhadores a temperaturas
elevadas na área da unidade.
Risco: Ruído
Alternativa Tecnológica
Objetivo
Sistema de Automação e Controle.
Diminuir a exposição dos trabalhadores ao ruído na área
da unidade.
Risco: Químico
Alternativa Tecnológica
Objetivo
Sistema de detecção de gás, que aciona o sistema
emergencial de bloqueio.
Evitar a exposição de trabalhadores a atmosferas
explosivas / tóxicas.
Armazenamento de produtos químicos segundo as
regras de compatibilidade química..
Evitar que a interação entre os produtos químicos possa
gerar emissões nocivas ao sistema respiratório.
Pressurização das áreas internas por meio do
sistema de ar condicionado e ventilação.
Evitar que gases inflamáveis e nocivos ao sistema
respiratório ocupem áreas internas da unidade (não
expostas à ventilação natural), e causem prejuízo à saúde
e segurança de seus ocupantes.
Risco: Biológico
Alternativa Tecnológica
Objetivo
Sistema de água potável
Produzir, tratar e armazenar água potável e suprir água
quente e fria para as acomodações dos trabalhadores.
Sistema de Ar Condicionado e Ventilação
Climatização e a pressurização das áreas de
acomodação tripuladas e não tripuladas, assim como,
assegurar o número de renovações necessárias para
manter a qualidade do ar.
Risco: Acidentes
Alternativa Tecnológica
Objetivo
Sistema hidráulico, constituído de conjunto de
equipamentos e válvulas de segurança do poço
(BOP)
Permitir o fechamento preventivo do poço em caso de
descontrole operacional da atividade de perfuração,
permitindo a tomada de ações para a retomada do
controle antes da ocorrência de um blowout
(vazamento descontrolado) e minimizar a exposição
dos trabalhadores.
Sistema de detecção de gás.
Detectar a presença de gás e acionar os sistemas de
emergência, evitando a exposição de trabalhadores a
atmosferas explosivas e tóxicas.
Sistema de segurança e controle (composto pelos
sistemas de bloqueio emergencial e de combate a
incêndio, dentre outros).
Minimizar as consequências de eventos acidentais a
saúde dos trabalhadores, permitindo a evasão dos
tripulantes com segurança.
Sistema de Combate a Incêndio por Dilúvio
localizado na sala dos motores, gerador de
emergência, acomodações, paiol de tintas e casa
de máquinas.
Sistema Fixo de Combate a Incêndio por Espuma
situado, um no heliponto e outro no tanque de lama
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Dispensar a necessidade de presença de trabalhadores
em áreas de risco, durante situações de emergência,
para acionamento do sistema de combate a incêndio,
evitando exposição à situação de risco.
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41. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
II.2
Caracterização da Atividade
Pág.
27 / 27
Risco: Acidentes
Alternativa Tecnológica
Objetivo
e agitadores.
Controle automatizado, monitorado e operado da
sala de Controle Central de todos os fluidos
armazenados e transferidos entre os tanques de
carga, óleo diesel, lastro, água e rejeitos.
Evitar contato dérmico e inalação de compostos
voláteis em caso de vazamentos de fluidos.
O nome do sindicato ao qual a categoria majoritária está filiada e o endereço
para contato são apresentados a seguir, de modo a permitir o cumprimento dos
artigos 2° 4º e 5º da Portaria Conjunta MMA/IBAMA nº 259, publicada no Diário
,
Oficial da União em 13.08.2009:
SINDITOB - Sindicato dos Trabalhadores Offshore do Brasil
Avenida Amaral Peixoto,471, Miramar - CEP 27943-400 Macaé / RJ
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42. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
Índice
Item II.3
Pág.
1/3
ÍNDICE DO ITEM II.3
II.3 - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
1/58
II.3.1- Descrição geral do processo de perfuração
2/58
II.3.1.1- Caracterização de todas as etapas do processo de perfuração
2/58
II.3.1.2- Descrição das unidades de perfuração e dos barcos de apoio
9/58
II.3.1.3- Descrição das operações complementares previstas
21/58
II.3.1.4- Operações de completação
29/58
II.3.1.5- Descrição dos procedimentos previstos de serem adotados no caso da
descoberta de hidrocarbonetos em escala comercial
32/58
II.3.1.6- Procedimentos a serem adotados para desativação temporária ou
permanente da atividade
33/58
II.3.1.7- Descrição dos sistemas de segurança e de proteção ambiental que
equipam as unidades de perfuração e embarcações de apoio.
35/58
II.3.1.8- Identificação e descrição sucinta da infraestrutura de apoio
46/58
II.3.1.9- Descrição sucinta das operações dos barcos de apoio
49/58
II.3.2- CRITÉRIOS PARA APROVAÇÃO DE FLUIDOS PREVISTOS NA
50/58
ATIVIDADE DE PERFURAÇÃO
II.3.2.1- Estimativa dos volumes de fluidos a serem utilizados na perfuração e sua
50/58
classificação quanto à base
II.3.2.2- Processo Administrativo para os fluidos de perfuração e complementares
previstos
53/58
II.3.2.3- Caracterização dos fluidos de perfuração
54/58
II.3.2.4- Formas de tratamento e destinação final dos fluidos de perfuração e
cascalhos
55/58
BIOMONITORAMENTO E MEIO AMBIENTE LTDA
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43. Pág.
2/3
Índice
Item II.3
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
LISTA DE QUADROS
QUADRO
PAG.
Quadro II.3.1-1 - Etapas e operações previstas para o poço Xangô.
4/58
Quadro II.3.1-2 - Etapas e operações previstas para o poço Oxalá.
5/58
Quadro II.3.1-3 - Etapas e operações previstas para o poço Ogum.
5/58
Quadro II.3.1-4 - Etapas e operações previstas para o poço Obá.
5/58
Quadro II.3.1-5 - Etapas e operações previstas para o poço Fonte da
8/58
Telha.
Quadro II.3.1-6 - Etapas e operações previstas para o poço Queluz.
8/58
Quadro II.3.1-7 - Etapas e operações previstas para o poço Évora.
8/58
Quadro II.3.1-8 - Etapas e operações previstas para o poço Além Tejo.
9/58
Quadro II.3.1-9 - Características principais da plataforma
11/58
semissubmersível Noble Paul Wolf - SS-53.
Quadro II.3.1-10 - Características principais da plataforma
13/58
semissubmersível Gold Star - SS-73.
As principais características da embarcação de apoio Brute Tide são
14/58
apresentadas no
Quadro II.3.1-11 - Características do barco de apoio Brute Tide.
14/58
Quadro II.3.1-12 - Características do barco de apoio Majestic Tide.
16/58
(Fonte: PETROBRAS).
Quadro II.3.1-13 - Características do barco de apoio Mar Limpo I.
18/58
Quadro II.3.1-14 - Características do barco de apoio Amadon Tide II.
20/58
LISTA DE FIGURAS
Figura II.3.1 1 - Esquema de retorno de fluido e cascalho pelo espaço
3/58
anular.
Figura II.3.1-2 - Plataforma Semissubmersível -SS-53.
10/58
Figura II.3.1-3 - Unidade de Perfuração –Semissubmersível -SS-73.
12/58
Figura II.3.1-4 - Embarcação de apoio Brute Tide.
14/58
Figura II.3.1-5 - Embarcação que ilustra o formato do barco de apoio
16/58
Majestic Tide.
Figura II.3.1-6 - Embarcação Mar Limpo I (Guardsman).
18/58
BIOMONITORAMENTO E MEIO AMBIENTE LTDA
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44. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
Índice
Item II.3
Pág.
3/3
Figura II.3.1 7 - Embarcação Amadon Tide II.
20/58
Figura II.3.1-8: Visão geral do Porto de Ilhéus.
46/58
Figura II.3.1-9: Descrição das instalações do Porto de Ilhéus.
47/58
Figura II.3.1-10 - Imagem aérea do aeroporto de Ilhéus – Bahia.
49/58
Figura II.3.1-11 - Embarcação que ilustra o formato dos navios de
50/58
apoio Brute Tide e Majestic Tide.
Figura II.3.2 1 - Circulação para fluidos aquosos.
57/58
Figura II.3 2 2 - Circulação para fluidos não aquosos.
57/58
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45. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
II.3
Descrição das Atividades
Pág.
1/58
II.3 - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
O programa de perfuração da PETROBRAS para as Concessões BM-CAL-11
e BM-CAL-12, situadas na Bacia de Camamu-Almada, prevê a perfuração de oito
(8) poços, dos quais quatro serão perfurados na Concessão BM-CAL-11 e quatro
na Concessão BM-CAL-12, a saber:
Concessão BM-CAL-11:
• Oxalá;
• Ogum;
• Xangô;
• Obá.
Concessão BM-CAL-12:
• Fonte Telha;
• Évora;
• Queluz;
• Além Tejo.
As principais atividades previstas a serem realizadas nas Concessões BMCAL-11 e BM-CAL-12 correspondem ao deslocamento das unidades de
perfuração Noble Paul Wolf - SS-53 (Plataforma semi-submersível) ou Gold Star SS-73 (Semissubmersível autopropulsada), além dos barcos de apoio Mar Limpo
I (Guardsman), Brute Tide, Majestic Tide e Amadon Tide II para as locações das
atividades de perfuração e avaliação propriamente ditas.
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2/58
II.3
Descrição das Atividades
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
II.3.1- Descrição geral do processo de perfuração
II.3.1.1- Caracterização de todas as etapas do processo de perfuração
Após a chegada à locação da unidade de perfuração, serão iniciados os
procedimentos
para
posicionamento
da
mesma.
As
plataformas
semissubmersíveis Noble Paul Wolf Ocean Clipper – SS-53 e Gold Star - SS-73
utilizarão sistemas de posicionamento dinâmico e se manterão posicionadas nas
locações, através de propulsores variáveis, que funcionam baseados em
processamento computacional de informações de localização, fornecidas por
satélites (Sistema de Posicionamento Geográfico Diferencial – DGPS) e por
sensores acústicos, baseados em sinais recebidos de emissões de som,
localizados no fundo do mar (transponders).
Após o posicionamento das unidades de perfuração, iniciar-se-ão os
procedimentos para as instalações de fundo e montagem da coluna de perfuração
que se processam na própria Unidade Marítima. Todo este processo contará com
o apoio de um Remote Operated Vehicle - ROV para instalação de equipamentos
submarinos. O ROV é um sofisticado robô submarino dotado de sonar, bússola
giroscópica, câmaras de vídeo com monitores e sistema de gravação de imagens,
manipuladores que permitem a realização de operações de abertura e
fechamento de válvulas, cortes, hidrojateamento entre outras.
A perfuração do poço será realizada através de uma broca que perfurará as
rochas pela ação da rotação e peso aplicado, podendo ter diâmetros e formas
diferentes. A broca é presa a uma coluna de perfuração, que consiste
basicamente de comandos (tubos de paredes espessas) e tubos de perfuração
(tubos com parede fina). Os fragmentos da rocha gerados pela perfuração serão
removidos continuamente através do fluido de perfuração, que promove a limpeza
do fundo do poço e transporta os cascalhos até a superfície, compondo o sistema
de circulação.
O fluido será injetado por bombas, para dentro da coluna de perfuração,
através da cabeça de injeção ou swivel, retornando à superfície através do
espaço anular, formado entre as paredes do poço e a coluna (Figura II.3.1- 1).
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47. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
II.3
Descrição das Atividades
Pág.
3/58
Este fluido também tem a finalidade de conter a parede do poço, evitando seu
colapso e impedindo que os fluidos pressurizados existentes nos poros das
rochas fluam para o interior do poço. À medida que o poço se aprofunda, o fluido
de perfuração, por si só, torna-se insuficiente para a manutenção e estabilidade
das paredes do poço. Assim duas novas fases do processo de perfuração se
fazem necessárias: revestimento e cimentação.
Fonte: BAKER, 1990
Figura II.3.1- 1- Esquema de retorno de
fluido e cascalho pelo espaço anular.
De modo geral, o processo de perfuração será executado em várias fases,
que apresentam diâmetros decrescentes a partir da superfície. Ao final de cada
fase, um revestimento de aço será descido no poço e cimentado às paredes
deste, de modo a evitar o contato entre os diferentes horizontes das formações
rochosas e para assegurar a estabilidade do poço, no prosseguimento da
perfuração.
O revestimento consiste de uma tubulação de aço, com diâmetro ligeiramente
inferior ao do poço, que é descida neste, até uma profundidade previamente
estabelecida pela engenharia do poço. A cimentação consiste em preencher, com
pasta de cimento, o espaço entre a parede externa do revestimento e a parede do
poço, de forma a solidificá-los.
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II.3
Descrição das Atividades
O
conjunto
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
revestimento/cimentação
destina-se
a
prevenir
o
desmoronamento do poço, controlar pressões hidrostáticas, impedir a migração
de fluidos entre diferentes estratos rochosos, sustentar equipamentos da cabeça
do poço e outras colunas de revestimento após o aprofundamento do poço, isolar
a água do segmento produtor e controlar a eventual produção de óleo e/ou gás.
Os fluidos de perfuração têm como funções:
• Lubrificar e resfriar a broca;
• Limpar o poço;
• Transportar o cascalho gerado à superfície;
• Proteger e suportar as paredes do poço, e;
• Prevenir a entrada de fluidos da formação para o interior do poço.
Concessão BM-CAL-11
Para a perfuração dos poços do BM-CAL-11 serão utilizados fluidos de
perfuração à base de água e os fluidos sintéticos cujas características são
descritas no Subitem II.3.1.7-.
As etapas e operações previstas para a execução da perfuração de quatro
poços exploratórios (Xangô, Oxalá, Ogum e Obá) estão indicadas nos Quadro
II.3.1-1, Quadro II.3.1-2, Quadro II.3.1-3 e Quadro II.3.1-4.
Quadro II.3.1-1 - Etapas e operações previstas para o poço Xangô.
Fase
Profundidade em
relação ao fundo
do mar
(m)
Intervalo da
seção
(m)
Revestimento
(pol)
Tipo de fluido
(Base água/Base sintético)
Lâmina d’água
1.720
-
-
-
Jateamento ou
Fase 36”
1.720-1.770
50
30
Água do Mar/Convencional
1
1.770-2.810
1.040
1
2.810-4.610
1.800
4.610-5.220
610
Fase 17 /2
Fase 12 /4
1
Fase 8 /2
13
9
3/8
5/8
Convencional/ Salgado tratado
com amido (STA)
Fluido sintético BR MUL 1.17
7
Fluido sintético BR MUL 1.17
Fonte: PETROBRAS.
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Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
II.3
Descrição das Atividades
Pág.
5/58
Quadro II.3.1-2 - Etapas e operações previstas para o poço Oxalá.
Profundidade em
Intervalo da
relação ao fundo
seção
do mar
(m)
(m)
Fase
Revestimento
(pol)
Tipo de fluido
(Base água/Base sintético)
Lâmina d’água
1.500
-
-
-
Jateamento ou
Fase 36”
1.500-1.560
60
30
Água do Mar/Convencional
1.560-1.860
300
13
1.065
9
1
Fase 17 /2
1.860-2.925
1
Fase 12 /4
3/8
5/8
Convencional/ Salgado
tratado com amido (STA)
Fluido sintético BR MUL 1.17
Fonte: PETROBRAS.
Quadro II.3.1-3 - Etapas e operações previstas para o poço Ogum.
Profundidade em
Intervalo da
relação ao fundo
seção
do mar
(m)
(m)
Fase
Revestimento
(pol)
Tipo de fluido
(Base água/Base sintético)
Lâmina d’água
1.647
-
-
-
Jateamento ou
Fase 36”
1.647-1.707
60
30
Água do Mar/Convencional
1
1.707-1.900
193
13
1
1.900-3.060
1.160
9
Fase 17 /2
Fase 12 /4
3/8
5/8
Convencional/ Salgado
tratado com amido (STA)
Fluido sintético BR MUL 1.17
Fonte: PETROBRAS.
Quadro II.3.1-4 - Etapas e operações previstas para o poço Obá.
Profundidade em
Intervalo da
relação ao fundo
seção
do mar
(m)
(m)
Fase
Revestimento
(pol)
Tipo de fluido
(Base água/Base sintético)
Lâmina d’água
1.450
-
-
-
Jateamento ou
Fase 36”
1.450-1.510
60
30
Água do Mar/Convencional
1.510-2.000
490
13
2.000-3.240
1.240
9
1
Fase 17 /2
1
Fase 12 /4
3/8
5/8
Convencional/ Salgado
tratado com amido (STA)
Fluido sintético BR MUL 1.17
Fonte: PETROBRAS.
De acordo com o cronograma de perfuração para a Concessão Bloco BMCAL-11, o poço Obá corresponde ao poço prioritário a ser perfurado nesta
concessão. O procedimento de perfuração deste poço está dividido em três Fases
(I, II, III). A descrição das fases pode ser observada detalhadamente a seguir.
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II.3
Descrição das Atividades
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
Fase I: Inicia-se a perfuração do poço com broca de 26” mais alargador de
36” a partir do fundo do mar, na cota de -1.450 metros. A profundidade final da
fase varia de acordo com as características das formações presentes no poço
Obá e atingirá a cota de -1.510 m, perfazendo um comprimento total de 60 m da
coluna estratigráfica. Nesta fase será utilizado fluido aquoso convencional
caracterizado por ser uma mistura de água com bentonita, e não existirá retorno
de cascalhos para a unidade de perfuração. Desta forma, todo o material retirado
será depositado no fundo do mar ao redor do poço. Em seguida, será descido e
cimentado o revestimento de 30”.
Fase II: Nesta fase, o poço será perfurado com broca de 171/2”. A
profundidade projetada para esta fase vai da cota -1.510m até a cota -2.000m,
sendo utilizado fluido convencional, o qual tem como principal elemento a
bentonita. Ao término da mesma, será posicionado no poço, o fluido Salgado
Tratado com Amido (STA), antes da descida do revestimento de 133/8”. Deste
modo, a Fase II resultará no aprofundamento de 490m na coluna estratigráfica.
Nesta fase, não existirá retorno de cascalhos para a unidade de perfuração e,
assim como na Fase I, todo o material retirado será depositado no fundo do mar,
ao redor do poço.
A perfuração será realizada com bombeio de Água do Mar, efetuando-se
deslocamentos periódicos de fluido convencional viscoso (40 a 60 bbl) a cada três
seções perfuradas.
Após a execução da Fase II, será descido o BOP (Blow Out Prevent equipamento de segurança de poço) e o riser de perfuração, tubulação que fará a
ligação do poço à Unidade de Perfuração.
Fase III: A partir desta fase, já existe retorno do cascalho gerado para a
unidade de perfuração, já que o circuito de fluido de perfuração e cascalhos da
coluna estratigráfica passará a ser fechado. A Fase III resultará no
aprofundamento de mais 1.240m na coluna estratigráfica. Uma vez finalizadas as
etapas de perfuração da fase III, o condicionamento do poço e a perfilagem, o
revestimento de 9
5/8
” será descido até a profundidade de -3.240m. O fluido de
perfuração utilizado será o fluido sintético BR MUL 1.17.
Na Fase III, a perfuração será executada utilizando riser, com retorno do
cascalho à unidade de perfuração. Todo cascalho proveniente do poço passará
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Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
II.3
Descrição das Atividades
Pág.
7/58
obrigatoriamente pelo Sistema de Secagem de Cascalho. Este sistema é utilizado
para enquadrar o cascalho a ser lançado no ambiente, ao percentual máximo de
base orgânica aderida aos mesmos. O fluido recuperado (base orgânica
excedente) retorna ao sistema de fluidos ativo e o cascalho seco separado do
fluido será então disposto no mar a uma altura estimada de 2m acima do nível do
mar. Nessa fase será utilizado o fluido de perfuração, sintético, BR MUL 1.17.
Se o poço exploratório não confirmar a presença de óleo leve e/ou gás em
quantidades comerciais, o poço será tamponado e o revestimento será cortado
abaixo do leito do mar. Porém, se os resultados forem positivos e confirmarem
óleo leve e/ou gás em quantidades comerciais, o poço será revestido e
tamponado provisoriamente. O próximo passo será a delimitação da jazida e o
desenvolvimento. O procedimento de tamponamento dos poços se dará de modo
idêntico nos poços que forem abandonados definitivamente e nos poços a serem
reutilizados (abandono temporário).
Durante o processo de perfuração do poço poderão ser realizadas avaliações
auxiliares, testemunhagens, perfilagens e teste de formação. A descrição das
rochas obtidas (amostras de calha) e o monitoramento contínuo da perfuração
permitirão a avaliação dos fluidos existentes no material analisado. A descrição
sucinta das avaliações auxiliares acima mencionadas será apresentada no
Subitem II.3.1.3- deste relatório.
Nos poços Oxalá e Ogum, o desenvolvimento da perfuração é semelhante,
utilizando os fluidos à base de água e fluidos sintéticos, e compreendendo três
fases.
No poço Xangô ocorrerá quatro fases de perfuração e será utilizado o fluido
sintético nas fases III e IV.
Concessão BM-CAL-12
Para perfuração dos poços da Concessão BM-CAL-12, também serão
utilizados fluidos de perfuração à base de água e o fluido sintético BR-MUL. As
etapas e operações previstas para a execução de quatro poços exploratórios
(Fonte da Telha, Évora, Queluz e Além Tejo) estão indicadas nos quadro a seguir
(Quadro II.3.1-5, Quadro II.3.1-6, Quadro II.3.1-7 e Quadro II.3.1-7-8).
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II.3
Descrição das Atividades
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
Quadro II.3.1-5 - Etapas e operações previstas para o poço Fonte da Telha.
Profundidade em relação Intervalo da
Revestimento
ao fundo do mar
seção
(pol)
(m)
(m)
Fase
Lâmina d’água
1.639
Jateamento ou
Fase 36”
1.639 – 1.699
60
1
1.699 – 2.200
501
13
1
2.200 – 3.200
1.000
9
3.200 – 4.000
800
Fase 17 /2
Fase 12 /4
1
Fase 8 /2
Tipo de fluido
(Base água/Base sintético)
-
-
30
Água do Mar/Convencional
3/8
5/8
7
Convencional/ Salgado
tratado com amido (STA)
Fluido sintético BR MUL 1.17
Fluido sintético BR MUL 1.17
Fonte: PETROBRAS.
Quadro II.3.1-6 - Etapas e operações previstas para o poço Queluz.
Fase
Profundidade em
relação ao fundo do mar
(m)
Intervalo da
seção
(m)
Revestimento
(pol)
Tipo de fluido
(Base água/Base sintético)
Lâmina d’água
1.845
-
-
-
Jateamento ou
Fase 36”
1.845-1.905
60
30
Água do Mar/Convencional
26
1.905-2.310
405
20
Convencional/ Salgado
tratado com amido (STA)
1
2.310-4.010
1.700
13
1
4.010-5.260
1.250
9
5.260-6.850
1.590
Fase 17 /2
Fase 12 /4
1
Fase 8 /2
3/8
5/8
7
Fluido sintético BR MUL 1.17
Fluido sintético BR MUL 1.17
Fluido sintético BR MUL 1.17
Quadro II.3.1-7 - Etapas e operações previstas para o poço Évora.
Fase
Profundidade em
relação ao fundo do mar
(m)
Intervalo da
seção
(m)
Revestimento
(pol)
Tipo de fluido
(Base água/Base sintético)
Lâmina d’água
1.845
-
-
-
Jateamento ou
Fase 36”
1.845-1.905
60
30
Água do Mar/Convencional
26
1.905-2.610
705
20
Convencional/ Salgado
tratado com amido (STA)
1
2.610-4.510
1.900
13
1
4.510-6.510
2.000
9
6.510-7.860
1.350
Fase 17 /2
Fase 12 /4
1
Fase 8 /2
3/8
5/8
7
Fluido sintético BR MUL 1.17
Fluido sintético BR MUL 1.17
Fluido sintético BR MUL 1.17
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Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
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9/58
II.3
Descrição das Atividades
Quadro II.3.1-8 - Etapas e operações previstas para o poço Além Tejo.
Fase
Profundidade em
relação ao fundo do mar
(m)
Intervalo da
seção
(m)
Revestimento
(pol)
Tipo de fluido
(Base água/Base sintético)
Lâmina d’água
1.840
-
-
-
Jateamento ou
Fase 36”
1.840-1.900
60
30
Água do Mar/Convencional
1
1.900 – 2.610
710
13
1
2.610– 3.580
970
9
Fase 17 /2
Fase 12 /4
Convencional/ Salgado
tratado com amido (STA)
3/8
5/8
Fluido sintético BR MUL 1.17
Na Concessão BM-CAL-12, o poço Além Tejo será o primeiro a ser perfurado,
pois é considerado prioritário de acordo com o cronograma de perfuração da
Concessão. O mesmo será perfurado em três Fases (I, II, III), de modo similar ao
descrito para o poço Obá na Concessão BM-CAL-12.
II.3.1.2- Descrição das unidades de perfuração e dos barcos de apoio
As unidades de perfuração marítima e os barcos de apoio disponíveis para a
perfuração dos poços nas Concessões BM-CAL-11 e BM-CAL-12 são:
Unidades de perfuração marítima:
•
Plataforma semissubmersível SS-53;
•
Plataforma semissubmersível SS-73.
Embarcações de apoio:
•
Mar Limpo I (Guardsman);
•
Brute Tide;
•
Majestic Tide;
•
Amadon Tide II.
Estas embarcações possuem elevada capacidade de carga, o que diminui o
número de viagens entre a base de apoio em terra e o local das operações.
O
Certificado
Internacional
de
Prevenção
da
Contaminação
por
Hidrocarbonetos (IOPP), O Certificado Internacional de Efluentes Sanitários
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II.3
Descrição das Atividades
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
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Bacia de Camamu-Almada
(ISPP), o Certificado de Equipamentos de Segurança (MODU) e o Certificado de
Conformidade da Marinha das embarcações encontram-se no Anexo II.1-B. A
seguir é apresentada a descrição das unidades de perfuração marítima Noble
Paul Wolf - SS-53 e Gold Star SS-73, e das embarcações de apoio.
Unidade de Perfuração – Plataforma Semissubmersível -SS-53
As principais características da plataforma Semissubmersível SS-53 são
apresentadas no Quadro II.3.1-9 e Anexo II.3-A. A Figura II.3.1- 2 apresenta a
ilustração da embarcação.
Figura II.3.1- 2 - Plataforma Semissubmersível -SS-53.
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55. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
II.3
Descrição das Atividades
Pág.
11/58
Quadro II.3.1-9 - Características principais da plataforma semissubmersível Noble Paul
Wolf - SS-53.
01 – Descrição da Unidade de Perfuração
Nome da Unidade
Noble Paul Wolf
Identificador
SS-53
Petrobras
Proprietário
Noble do Brasil S/C Ltda
Embarcação para perfuração, completação e intervenção em poços de petróleo,
Tipo
semissubmersível de posicionamento dinâmico.
Bandeira
Libéria
Ano de Construção
1998
Classificação
A1 Column Stabilized Semi-Submersible Drilling Unit
Sociedade
ABS
Classificadora
Data de
29/11/1998
Classificação
02 – Documentação
Item
Nº certificado
Validade
Certificado de
Prevenção Poluição
8129224-83877-007
30/04/2014
por Óleo (IOPP)
Certificado de
Equipamentos
11837/A8BQ9
30/04/2014
segurança (MODU)
Certificado de
Conformidade da
387E000844
01/03/2012
Marinha
Certificado de
Prevenção Poluição
Sem número
30/04/2014
por Esgoto
Sanitário (ISPP)
IMO
8765277
03 - Estrutura e Característica Gerais
Item
Dimensão
Unidade
Comprimento Total
104,12
metros
Profundidade (Pontal)
24,07
metros
Largura Total
100,50
metros
Boca
110,76
metros
Calado em operação
24,68
metros
Velocidade de reboque em calado de
0,3
nós
operação
Deslocamento com calado de operação
31,199,98 Curto
Toneladas
Calado em trânsito
24,68
metros
Velocidade de reboque em calado de
0,30
nós
trânsito
Deslocamento com calado de trânsito
31,199,98 Curto
Toneladas
Deslocamento (gross tonnage)
19373,14 Curto
Toneladas
Casco duplo (dimensões dos
NA
metros
submarinos)
Carga variável máxima
4.990,00
Toneladas
Dimensões de moon-pool
9,14x 6,10
metros
Dimensões de moon-pool (livre)
1000,0
pés
Dimensões de moon-pool (total)
1200,0
pés
04 - Parâmetros Ambientais de operação
Item
Dimensão
Unidade
Máxima lâmina d'água
2.700,00
metros
Mínima lâmina d'água
210,00
metros
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II.3
Descrição das Atividades
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
Unidade de Perfuração –Semissubmersível -SS-73
As principais características da plataforma Semissubmersível SS-73 são
apresentadas no Quadro II.3.1-10 e Anexo II.3-B. A Figura II.3.1- 3 apresenta a
ilustração desta Unidade de Perfuração
Figura II.3.1- 3 - Unidade de Perfuração –
Semissubmersível -SS-73.
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57. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
II.3
Descrição das Atividades
Pág.
13/58
Quadro II.3.1-10 - Características principais da plataforma semissubmersível Gold Star SS-73.
01 - Descrição da Unidade de Perfuração
Nome da Unidade
Identificador Petrobras
Proprietário
Tipo
Bandeira
Ano de Construção
Classificação
Sociedade classificadora
Data de Classificação
02 - Documentação
Item
Certificado de Prevenção Poluição por Óleo
(IOPP)
Certificado de Equipamentos segurança (MODU)
Certificado de Conformidade da Marinha
Certificado de Prevenção Poluição por Esgoto
Sanitário (ISPP)
IMO
03 - Estrutura e Características Gerais
Item
Comprimento Total
Profundidade (Pontal)
Largura Total
Boca
Calado em operação
Velocidade de reboque em calado de operação
Deslocamento com calado de operação
Calado em trânsito
Velocidade em calado de trânsito
Deslocamento calado transito
Deslocamento (gross tonnage)
Casco duplo (dimensões dos submarinos)
Carga variável máxima
Dimensões de moon-pool
Dimensões de moon-pool (livre)
Dimensões de moon-pool (total)
Peso leve
04 - Parâmetros Ambientais de operação
Item
Máxima lâmina d'água
Mínima lâmina d'água
GOLD STAR
SS 73
Gold Star Equities Ltd. c/o Queiroz
Galvão Óleo e Gás Ltda.
Semissubmersível autopropulsada Posicionamento Dinâmico
PANAMÁ
2009
A1, Column Stabilized Drilling Unit, AMS,
DPS-2
ABS
2009
Nº certificado
Validade
YY185107-912004-002
14/10/2014
YY185107-912004-031
381E006280
14/10/2014
18/01/2012
YY185107-912004-015
14/10/2014
8770041
Dimensão
103,5
35,5
69,5
69,5
20,5
5
39,327
8,75
5
27.049
27.065
103,5X15,0X9,0
9.272
39,87X9,0
39,87X9,0
41,4X10,2
20.765
Dimensão
2.743
500
Unid
M
M
M
M
M
NÓS
MT
M
NÓS
MTf
MTf
M
T
M
M
M
MT
Unid
M
M
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II.3
Descrição das Atividades
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
Embarcação de Apoio – Brute Tide
As principais características da embarcação de apoio Brute Tide são apresentadas no
Quadro II.3.1-11. A Figura II.3.1- 4 apresenta a ilustração dessa embarcação.
Fonte: BMA/2007.
Figura II.3.1- 4 - Embarcação de apoio Brute Tide.
Quadro II.3.1-11 - Características do barco de apoio Brute Tide.
GERAIS
Comprimento total
Boca Máxima
Calado máximo
Borda livre
Tonelagem bruta
Espaço livre no convés
Peso morto
CAPACIDADES
Carga no convés
Água industrial
Água potável
Óleo combustível
Óleos lubrificantes e hidráulicos
MAQUINÁRIO
Motores principais (2)
Potência
Geradores primários (3)
Movidos por
Gerador de emergência (1)
Movidos por
Propulsor da proa (1)
Movidos por
Hélices (2)
64,4m
13,8m
5,9m
1,0m
1.398,0t
9m X 28m
2037,1t
500t
N/A
3
500m
3
500m
3
9.9m
NOHAB F316V
7000 BHP
SIM
MERCEDES BENZ OM 403
N/A
N/A
SIM
MTU 8V396
SIM
Continua
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59. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
II.3
Descrição das Atividades
Pág.
15/58
Continuação Quadro II.3.1-11
GUINCHO DE BARCO DE RESGATE
Alcance
Carga
4.27m
1t
ANCORAGEM DA EMBARCAÇÃO
Âncoras (2)
Cabrestantes (1)
3.836 LB STOCKLESS
SIM
ACOMODAÇÕES
Tripulação
Passageiros
Ar condicionado/Aquecimento
ELETRÔNICA
Controle por Joystick
Radar (2)
Rádios (4)
Rádios portáteis VHF
Sonda ecobatimétrica (1)
Bússola magnética (1)
Bússola giroscópica (1)
Rumo por ádio direcional
Indicador de velocidade do vento
Perfilador Doppler
GMDSS (1)
Piloto automático (1)
14
4
SIM
N/A
SIM
SIM
3
SIM
SIM
SIM
N/A
1
N/A
SIM
SIM
PERFORMANCE
Velocidade VS consumo de combustível
Taxas de transferência
PERFORMANCE
- Água industrial
- Óleo combustível
3
10 NOS – 13 m POR DIA
N/A
3
100 m /h
3
- Água potável
100 m /h
- Granéis secos
40 t/h
REGISTROS
Classificação
ABS
Bandeira
VANUATU
Porto de origem
PORT VILA
Ano de construção/Upgraded
1982
Sinal de Chamada
YJYP7
Fonte: PETROBRAS.
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II.3
Descrição das Atividades
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
Embarcação de Apoio – Majestic Tide
As principais características da embarcação de apoio Majestic Tide são
apresentadas no Quadro II.3.1-12. A Figura II.3.1- 5 apresenta a ilustração da
embarcação.
Fonte: PETROBRAS.
Figura II.3.1- 5 -Embarcação que ilustra o formato do barco de
apoio Majestic Tide.
Quadro II.3.1-12 - Características do barco de apoio Majestic Tide. (Fonte: PETROBRAS).
GERAIS
Comprimento total
Boca Máxima
Calado máximo
Borda livre
Tonelagem bruta
Espaço livre no convés
Peso morto
CAPACIDADES
Carga no convés
Água industrial
Água potável
Óleo combustível
Óleos lubrificante e hidráulico
MAQUINÁRIO
Motores principais (2)
Potência
Geradores primários (3)
Movidos por
Gerador de emergência (1)
64.4m
13.8m
5.9m
1.0m
1398,0t
9m X 28m
2037.1t
500 t
N/A
3
500m
3
500m
3
9.9m
NOHAB F316V
7000 BHP
SIM
MERCEDES BENZ OM 403
N/A
Continua
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61. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
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II.3
Descrição das Atividades
Pág.
17/58
Continuação Quadro II.3.1-12
MAQUINÁRIO
Movidos por
Propulsor da proa (1)
Movidos por
Hélices (2)
GUINCHO DE BARCO DE RESGATE
Alcance
Carga
ANCORAGEM DA EMBARCAÇÃO
Âncoras (2)
Cabrestantes (1)
ACOMODAÇÕES
Tripulação
Passageiros
Ar condicionado/Aquecimento
N/A
SIM
MTU 8V396
SIM
4.27m
1t
3836 LB STOCKLESS
SIM
14
4
SIM
ELETRÔNICA
Controle por Joystick
Radar (2)
Rádios (4)
Rádios portáteis VHF
Sonda ecobatimétrica (1)
Bússola magnética (1)
Bússola giroscópica (1)
Rumo por S o direcional
Indicador de velocidade do vento
Perfilador Doppler
GMDSS (1)
Piloto automático (1)
PERFORMANCE
Velocidade S. Consumo de combustível
- Água industrial
- Óleo combustível
- Água potável
- Granéis secos
REGISTROS
Classificação
Bandeira
Porto de origem
Ano de construção/Upgraded
Sinal de Chamada
N/A
SIM
SIM
3
SIM
SIM
SIM
N/A
1
N/A
SIM
SIM
3
10nós – 13m POR DIA
N/A
3
100 m /h
3
100 m /h
40 t/h
ABS
VANUATU
PORT VILA
1982
YJYP7
Embarcação de Apoio – Mar Limpo I
As principais características da embarcação de apoio Mar Limpo I
(Guardsman) são apresentadas no Quadro II.3.1-13. A Figura II.3.1- 6 apresenta
a ilustração da embarcação.
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II.3
Descrição das Atividades
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
Figura II.3.1- 6 - Embarcação Mar Limpo I (Guardsman).
Quadro II.3.1-13 - Características do barco de apoio Mar Limpo I.
GERAIS
Comprimento total
Boca Máxima
Calado máximo
Borda livre
Tonelagem bruta
Espaço livre no convés
Peso morto
CAPACIDADES
Carga no convés
Água industrial
Água potável
Óleo combustível
Óleos lubrificante e hidráulico
MAQUINÁRIO
Motores principais (2)
Potência
Geradores primários (3)
Movidos por
Gerador de emergência (1)
Movidos por
Propulsor da proa (2)
Movidos por
Hélices (2)
GUINCHO DE BARCO DE RESGATE
Alcance
Carga
ANCORAGEM DA EMBARCAÇÃO
Âncoras (2)
Cabrestantes (3)
ACOMODAÇÕES
Tripulação
Passageiros
Ar condicionado/Aquecimento
65,50m
14,05m
5,95m
1,1m
1.599t
2
420m
850t @ 5m; 2.124t @ 5,97m
1.000t
3
1.455,2m
3
413,9m
3
1.089,9m
3
13,3m
Bolnes 14V DNL 150/160
4.200 bhp
408kW
Motor diesel
64kW
Motor principal
F. P.Tunnel de 300 bhp
Geradores elétricos acoplados às caixas de redução dos
motores principais.
Passo variável, de 3 lâminas, com 2,5m de diâmetro
5,2m
0,5t
2t cada, com 500m de corrente de 46mm
Elétricos 35hp
11
10
Sim
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Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
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II.3
Descrição das Atividades
Continuação Quadro II.3.1.13
ELETRÔNICA
Controle por Joystick
Radar (2)
Rádios (4)
Rádios portáteis VHF
Sonda ecobatimétrica (1)
Bússola magnética (1)
Bússola giroscópica (1)
Rumo por ádio direcional
Indicador de velocidade do vento
ELETRÔNICA
Perfilador Doppler
GMDSS (1)
Piloto automático (1)
PERFORMANCE
Velocidade vs. consumo de combustível
Taxas de transferência
- Água industrial
- Óleo combustível
- Água potável
- Granéis secos
REGISTROS
Classificação
Bandeira
Porto de origem
Ano de construção/Upgraded
Sinal de Chamada
Sim
Decca RM1216, Decca RM2070
MF/HF Sailor compact RE2110 -1; bote salva-vidas Skanti
TRP.I – 1; VHF - 2 DSCRX Husun 2042/Kelvin Hughes Husun
2048
SRH150 (GMDSS)
Simrad EN + IC.4
Decca Arkas 41B90
Anschutz – Standard 6
Holland GP6110
1
1
Furono FM8500
Decca 550 GM
Máxima de 13,5 nós, 6t/24h
3
300 m /h @ 75m
3
150 m /h @ 75m
3
100 m /h @ 75m
3
2.720m /h @ 4 bar
ABS Oceangoing + AI(E) + AMS + ACCU Tug/Supply
Bahamas
Nassau
1977/1992
C6PY3
Embarcação de Apoio – Amadon Tide II
As principais características da embarcação de apoio Mar Limpo I são
apresentadas no Quadro II.3.1-14. A Figura II.3.1- 7 apresenta a ilustração da
embarcação.
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Descrição das Atividades
Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
Figura II.3.1- 7- Embarcação Amadon Tide II.
Quadro II.3.1-14 - Características do barco de apoio Amadon Tide II.
GERAIS
Comprimento total
Boca Máxima
Calado máximo
Borda livre
Tonelagem bruta
Espaço livre no convés
Peso morto
CAPACIDADES
Carga no convés
Água industrial
Água potável
Óleo combustível
Óleos lubrificante e hidráulico
MAQUINÁRIO
Motores principais (2)
Potência
Geradores primários (2)
Geradores secundários (2) movidos pelo MCPs
Gerador de emergência (1)
Movidos por
Propulsor da proa (1)
Movidos por
Hélices (2)
GUINCHO DE BARCO DE RESGATE
Alcance
Carga
ANCORAGEM DA EMBARCAÇÃO
Âncoras (2)
Cabrestantes (1)
64.8 m
16.0 m
4.9 m
0.9 m
1937 t
32.9 x 13.1 m
1750.6 t
800 t
445 t
454 t
517 t
33.400 ltrs
MAK8M25
7080 BHP
370 KW 440V 60 HZ CAT 3408C
800 KW 440V 60 HZ
72 KW 440V 60 HZ
CPP TUNNEL 8.2 MT
4 BLADES CPP
5m
1,2 t
4200 LB WORKBOAT STYLE
ACOMODAÇÕES
Tripulação
Passageiros
Ar condicionado/Aquecimento
13
6
SIM
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65. Estudo de Impacto Ambiental para Atividade de
Perfuração Marítima nas Concessões BM-CAL-11/12
Bacia de Camamu-Almada
Pág.
21/58
II.3
Descrição das Atividades
Continuação Quadro II.3.1-14
ELETRÔNICA
Controle por Joystick
Radar (2)
Rádios (4)
Rádios portáteis VHF
Sonda ecobatimétrica (1)
Bússola magnética (1)
Bússola giroscópica (1)
Rumo por ádio direcional
Indicador de velocidade do vento
Perfilador Doppler
GMDSS (1)
Piloto automático (1)
PERFORMANCE
Velocidade vs. consumo de combustível
Taxas de transferência
- Água industrial
- Óleo combustível
- Água potável
- Granéis secos
REGISTROS
Classificação
Bandeira
Porto de origem
Ano de construção/Upgraded
Sinal de Chamada
SIM
SIM
SIM
3
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
10 nós
70 m³/h
70 m³/h
70 m³/h
30 t/h
ABS A1 AH/TOWING VESSEL OFFSHORE
SUPPORT
VANUATU
PORT VILA
2007
9VEY5
II.3.1.3- Descrição das operações complementares previstas
Durante a perfuração dos poços, as formações perfuradas serão verificadas
por uma série de métodos de monitoramento quanto à existência de
hidrocarbonetos. Estas verificações destinam-se a confirmar prognósticos
resultantes das fases anteriores de exploração da área. Estas incluem as
pesquisas sísmicas e estudos de outros poços perfurados em áreas próximas, de
geologia similar, conhecidos como poços de correlação. Os métodos de
monitoramento previstos estão discriminados abaixo:
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