1) O documento discute a importância de se ensinar o modo oral nas escolas de forma planeada e sistemática, desenvolvendo as competências de compreensão e expressão oral dos alunos.
2) Atualmente o oral recebe pouca atenção na escola e as atividades desenvolvidas em sala de aula focam-se mais no discurso do professor do que dos alunos.
3) É necessário conceber o oral como objeto de estudo, planificando atividades que desenvolvam as competências comunicativas dos alunos e avaliem seus desempenhos
2. (...) em rigor, a escola, que tão mal ensina a escrever, não ensina, de todo, a falar . A aprendizagem elementar da fala e o desenvolvimento da língua estão entregues às famílias (...) a escola, ao não intervir no processo de edificação da fala demite-se de uma responsabilidade que deveria ser a primeira a reinvidicar e, pelo contrário, vai receber o influxo negativo dos surtos degenerativos externos, assim «oficializando», indirectamente, o vicioso e o errado contra o exacto e o harmonioso.” José Saramago, 1998, Cadernos de Lanzarote, DiárioV, Lisboa, Caminho, p.198
3.
4. «…o oral tem sido o parente pobre do ensino da língua. Reagindo a esta situação, os programas de Língua Materna de vários países chamam para a necessidade de serem realizadas actividades que tornem os alunos melhores ouvintes e melhores falantes. » Maria José. Ferraz, 2007 , Ensino da língua Materna, Lisboa, Caminho, p.29
22. O QUE É ESCUTAR? Escutar é compreender a mensagem, e para fazê-lo devemos por em marcha um processo cognitivo de construção de significado e de interpretação de um discurso pronunciado oralmente. FPP – Compreensão do Oral Filomena Morais e Gabriela Rodrigues