19. o computador, o software educativo e os ambientes digitais interativos: teleconferência, chats, fóruns, correio eletrônico, blogues, wiki, ambientes virtuais, etc.eu
20. Educação e suas tecnologias: o marco legal No inciso II do Art. 32 da LDB consta: “o aluno deverá ter a compreensão […] da tecnologia […]” Art. 36, inciso I da mesma lei: “destacará a educação tecnológica básica […]”, e logo em seguida no parágrafo 1º, inciso I consta ainda que: “Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre: I - domínio dos princípios científicos e tecnológicosque presidem a produção moderna”. A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, em regime de colaboração, deverão promover a formação inicial, a continuada e a capacitação dos profissionais de magistério.
21. Educação e suas tecnologias: o marco legal Resolução CNE Nº 1, de 18 de Fevereiro de 2002, Art. 2 institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena: [...] Art. 2º A organização curricular de cada instituição observará, além do disposto nos artigos 12 e 13 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, outras formas de orientação inerentes à formação para a atividade docente, entre as quais o preparo para: [...] VI. o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e materiais de apoio inovadores;
22. Educação com tecnologia: o marco legal Parecer CNE nº 9, 8/5/2001: [...] é necessário, também, que os cursos de formação ofereçam condições para que os futuros professores aprendam a usar tecnologias de informação e comunicação, cujo domínio é importante para a docência e para as demais dimensões da vida moderna”. As escolas de formação devem garantir, com qualidade e em quantidade suficiente, recursos pedagógicos, tais como: bibliotecas, laboratórios, videoteca, entre outros, além de recursos de tecnologia da informação, para que formadores e futuros professores realizem satisfatoriamente as tarefas de formação. É fundamental, portanto, promover atividades constantes de aprendizagem colaborativa e de interação, de comunicação entre os professores em formação e deles com os formadores, uma vez que tais aprendizagens necessitam de práticas sistemáticas para se efetivarem. Para isso, a escola de formação deverá criar dispositivos de organização curricular e institucional que favoreçam sua realização, empregando, inclusive, recursos de tecnologia da informação que possibilitem a convivência interativa dentro da instituição e entre esta e o ambiente educacional.
23. E AS ESTRATÉGIAS DE ENSINO? Ensino tradicional -> CONTEÚDO e ao Professor cabia sua transmissão Modelo tecnológico de Tyler -> privilegiando os objetivos como elemento didático mais importante
24. Quais são as novas estratégias ou modelos de ensino?
36. O QUE NOSSAS PESQUISAS APONTAM NA FORMAÇÃO TECNOLÓGICA INICIAL E CONTINUADA?
37. Origem desses estudos: GOMES, Luzane Francisca. A Formação Tecnológica do Professor: O caso das Licenciaturas do CUR/UFMT. Monografia de graduação. Rondonópolis: UFMT, 2010. QUEIROZ, Gesane Zanata. O Nível de Desempenho em Informática Educativa dos Professores da Rede Pública de Ensino de Juscimeira-MT. Monografia de graduação. Rondonópolis: UFMT, 2010 SANTOS, José Junio Moura dos. O PROINFO na rede escolar estadual: Um diagnóstico em Rondonópolis-MT. Monografia de graduação. Rondonópolis: UFMT, 2010. SUDRÉ, NúriaCatiuxe Santos. A formação tecnológica continuada do professor: O caso da rede pública estadual de Rondonópolis-MT. Monografia de graduação. Rondonópolis: UFMT, 2010
38. O QUE VENHO DIZENDO? Discutindo alternativas para a entrada do computador na escola, chegamos ao consenso de que a “porta de entrada” dessa tecnologia será na formação do professor. [...] Logo, é preciso que o professor saiba o que fazer com o equipamento, antes de empregá-lo ou colocar o aluno frente à máquina. (FERREIRA, 1999a, pp. 114-115)
39. O QUE VENHO DIZENDO? Claro que isso não acontece num passe de mágica. Primeiro a tecnologia chega na formação universitária, depois na sala do professor em atividade nas escolas, para em seguida, entrar na sala de aula. Nessa ordem é possível vislumbrar o sucesso do emprego dessas tecnologias. [...] Obviamente que não basta comprar equipamentos e entulhar nas escolas, os EUA assim procederam e fracassaram. Aqui mesmo, no Mato Grosso, há aproximadamente dez anos atrás foram comprados computadores que nunca foram utilizados nas escolas, numa atitude irresponsável dos dirigentes daquela época. Em Primavera do Leste a Secretaria de Educação em parceria com a UFMT vem desenvolvendo um projeto inédito no estado, onde a máquina entra pela “sala do professor” e chegará até o aluno, numa segunda etapa. (FERREIRA, 1999b, p. 2)
40. O QUE VENHO DIZENDO? A partir daquela data foi elaborado um plano de capacitação docente para o uso da tecnologia computacional na Educação, com a finalidade de atualizar os professores efetivos da rede escolar municipal, no uso de microcomputadores, redes e softwares educativos. [...] Isto significa que o professor deixa de ser o repassador de conhecimento - o computador pode fazer isto e o faz muito mais eficientemente do que o professor - para ser o criador de ambientes de aprendizado e facilitador do processo pelo qual o aluno adquire conhecimento. As novas tendências de uso do computador na educação mostram que ele pode ser um importante aliado neste processo que estamos começando a entender. (FERREIRA, 2000, pp. 30, 45)
41. O QUE VENHO DIZENDO? Não é a tecnologia que ensina essa é tarefa do professor [...] vejo o aparato tecnológico como algo capaz de, no máximo, favorecer a aprendizagem. [...] Os primeiros materiais didáticos criados pelos professores, em 2008, com objetivo de formação própria, não possuem a intenção de serem levados à sala de aula. Sobre tal material dá-se a formação tecno-pedagógica dos agentes envolvidos, tratando-se da criação de uma apresentação multimídia, utilizando os dados coletados nos livros didáticos em uso na escola, bem como outros dados coletados na internet e em uma visita de campo, programada para as turmas de 4ª série, a um quilombo existente na região. (FERREIRA, 2008, pp.51, 166).
42. O QUE VENHO DIZENDO? Geisa Mendes (Faculdade de Educação) - Considerando os desafios impostos pelo século XXI, principalmente com a disseminação das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), como conceber e promover a formação do professor para a docência no ensino superior? Ruy Ferreira - Criar uma disciplina específica na formação (inicial ou continuada) do professor é reduzir demais o potencial das tecnologias digitais emergentes em qualquer campo. O emprego maciço e cotidiano das TIC nas atividades pedagógicas dos cursos de graduação, por parte do formador em interação com o formando, oferece ao aprendiz a vivência do emprego das TIC no dia a dia de sua formação e posteriormente em sua própria prática pedagógica. Jornal da PUC-Campinas. Ano V - Número 94, 12 a 25 de outubro de 2009 O problema está na falta de informação e de formação. Precisamos de uma mudança de mentalidade. [...] Falta-nos pensar na Educação como uma política de estado e não de governo. Ou pior, de ministro. Jornal Conexão Professor. Informativo da SEDUC-RJ – Junho 2010. (http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/index.asp)
43. O QUE VENHO DIZENDO? Os professores são a porta de entrada da inovação na escola, sem seduzi-lo para o novo, nada mudará na prática. [...] Desconheço cidade paulista ou mato-grossense que use todo o potencial das tecnologias da informação e comunicação na totalidade de suas escolas e com seus professores. [...] Melhor ainda quando formos capazes de afirmar que a formação continuada do profissional de educação faz parte de seu dia-a-dia e que ele domina o conhecimento tecnológico necessário para até se auto-instruir. [...] Tantas experiências bem ou má sucedidas poderiam ser aqui relatadas, entretanto o tempo conspirou contra mim. No segundo dia de trabalho neste artigo tive um infarto agudo do miocárdio (ataque cardíaco) e entre o dia 30 de Agosto e 17 de Setembro estive internado na UTI da Santa Casa de Misericórdia de Rondonópolis e na UTI do Hospital Geral Universitário, de Cuiabá, onde entre angioplastias e cateterismos, escrevi este texto. Foi uma benção, ter algo para realizar e por conta disso preocupar-me com a Vida e a Educação. Revista Vida & Educação. Ano III. Nº 27. Fortaleza/CE. Jan-Mar 2010
44.
45. Atendem a especificidade da educação brasileira, ou, mais uma vez, trata-se de modelos copiados?
46. A quem interessa essa imagem de resistência criada em torno dos educadores?
47. Quais são as possibilidades reais de se efetuar tais mudanças?
48. Que estrutura oferecem as políticas educacionais para que essas mudanças aconteçam na prática? 3º CIEPG – 2011 (Ponta Grossa/PR) Nossos estudos continuam. Mas, não estou só!!!
53. Ainda não há um paradigma quanto ao método ou estratégia em se tratando da didática com tecnologia.
54. A lei diz que temos que usar na sala de aula. A lei diz que na formação formando e o formador de professores devem estar imersos em tecnologias no cotidiano. Vamos cumprir a lei!