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Como se faz?Aspectos teóricos da indústria cultural Cesar Augusto Pereira de Souza Maíra Masiero
Escola de Frankfurt 1923 – fundação do Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt (Alemanha) Década de 1960 – Instituto passa a ser uma escola (Escola de Frankfurt) Teóricos: Theodor Adorno, Max Horkheimer, entre outros...
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Indústria Cultural O termo foi usado pela primeira vez no livro Dialética do Esclarecimento, de Adorno e Horkheimer (1947), lançado em Amsterdã (Holanda).
Indústria Cultural (cont.) O termo Indústria Cultural surge a partir da Segunda Revolução Industrial no século XIX, quando se começa a consolidar uma economia baseada no consumo de bens = sociedade do consumo. A Indústria Cultural é baseada no consumo de “produtos culturais”.
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Imaginário e Fantasia O estímulo ao consumo, na maioria das vezes, é obtido por meio da manipulação do imaginário e da fantasia. O homem necessita de algo diferente para fugir de sua rotina monótona.
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Imaginário e Fantasia (cont.)     A cultura de massa cria normas e modelos. Por ser estruturada pela lei do mercado, não há imposições, mas há mensagens que incitam o consumo.
Fantasia A fantasia é nada mais que uma imposição do imaginário, subdividindo-se em progressiva e regressiva. A fantasia progressiva deixa o espaço livre para a participação ativa do receptor, propiciando a criatividade e a inovação.
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Ideologia Termo surge em 1801, na França, por Desttut de Tracy Para ele, ideologia designa o “estudo científico das idéias” Comte: formação de ideias advindas da observação do homem no meio ambiente
Ideologia (cont.) Karl Marx define ideologia como “um instrumento de dominação de classe, e como tal, sua origem é a existência da divisão da sociedade em classes contraditórias e em luta”. A ideologia tem a função de universalizar as idéias das classes dominantes, o que resulta na criação de estereótipos.
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Fetiche da mercadoria A palavra fetiche pode ser traduzida como feitiço, neste caso, manifestado pela mercadoria; tal feitiço consegue mexer direto e inegavelmente com o imaginário das pessoas. Vive-se hoje, portanto, no mundo da pseudoconcreticidade.
Fetiche da mercadoria As mercadorias apresentam-se como imprescindíveis, e essenciais, mesmo que na verdade não o sejam. Ex.: troca de celulares.    Na sociedade fetichizada, as mercadorias adquirem vida.
Teorias de Comunicação de Massa (DeFleur) Teoria do Estímulo-Resposta (S-R):  surgiu pela concepção de que a sociedade era composta por “átomos isolados”. As mensagens da mídia, nesta teoria, receberam o status de "balas mágicas“, com o poder de atingirem toda uma população de maneira uniforme.
Teorias de Comunicação de Massa (DeFleur) Teoria das Diferenças Individuais:explica como vários fatores relacionados à personalidade de cada indivíduo atuam diretamente no comportamento de cada um. Os indivíduos eram diferentes em sua constituição psicológica e que cada pessoa reagia a incentivos de maneira diferente. Cada indivíduo forma a sua personalidade e seleciona de acordo com seus próprios interesses o que mais lhe convém e interpreta uma mesma situação de maneira diferente.
Teorias de Comunicação de Massa (DeFleur) Teoria das Categorias Sociais:leva em consideração a existência de várias coletividades, agregados ou categorias sociais, que são caracterizadas pela renda, sexo, adesões religiosas ou pela educação. Pessoas que possuem um certo número de características semelhantes têm hábitos e pensamentos parecidos de comunicação de massa.
Teorias de Comunicação de Massa (DeFleur) Teoria das Relações Sociais: as relações informais são importantes na modificação da maneira pela qual um indivíduo age diante da mensagem que ele recebe através dos veículos de massa. Trajeto da Informação: Informação  Líderes de Opinião  Membros do Grupo
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Indústria Cultural

  • 1. Como se faz?Aspectos teóricos da indústria cultural Cesar Augusto Pereira de Souza Maíra Masiero
  • 2. Escola de Frankfurt 1923 – fundação do Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt (Alemanha) Década de 1960 – Instituto passa a ser uma escola (Escola de Frankfurt) Teóricos: Theodor Adorno, Max Horkheimer, entre outros...
  • 3. Núcleo fundador da escola (1923)
  • 4. Indústria Cultural O termo foi usado pela primeira vez no livro Dialética do Esclarecimento, de Adorno e Horkheimer (1947), lançado em Amsterdã (Holanda).
  • 5. Indústria Cultural (cont.) O termo Indústria Cultural surge a partir da Segunda Revolução Industrial no século XIX, quando se começa a consolidar uma economia baseada no consumo de bens = sociedade do consumo. A Indústria Cultural é baseada no consumo de “produtos culturais”.
  • 6.
  • 7. Imaginário e Fantasia O estímulo ao consumo, na maioria das vezes, é obtido por meio da manipulação do imaginário e da fantasia. O homem necessita de algo diferente para fugir de sua rotina monótona.
  • 8. Imaginário e Fantasia (cont.) Imagens como modelos (herois, mitos de auto-realização) – indústria de massa como provedora dos mitos
  • 9. Imaginário e Fantasia (cont.) A cultura de massa cria normas e modelos. Por ser estruturada pela lei do mercado, não há imposições, mas há mensagens que incitam o consumo.
  • 10. Fantasia A fantasia é nada mais que uma imposição do imaginário, subdividindo-se em progressiva e regressiva. A fantasia progressiva deixa o espaço livre para a participação ativa do receptor, propiciando a criatividade e a inovação.
  • 11. Fantasia (cont.) Fantasia regressiva: comunicação totalizadora, separa as concepções da realidade dos desejos e formata a percepção.
  • 12. Ideologia Termo surge em 1801, na França, por Desttut de Tracy Para ele, ideologia designa o “estudo científico das idéias” Comte: formação de ideias advindas da observação do homem no meio ambiente
  • 13. Ideologia (cont.) Karl Marx define ideologia como “um instrumento de dominação de classe, e como tal, sua origem é a existência da divisão da sociedade em classes contraditórias e em luta”. A ideologia tem a função de universalizar as idéias das classes dominantes, o que resulta na criação de estereótipos.
  • 14. Estereótipos Termo criado por Walter Lippman (meados de 1920). São construções mentais falsas, baseadas apenas na aparência das coisas, desconsiderando a essência das mesmas.
  • 15. Fetiche da mercadoria A palavra fetiche pode ser traduzida como feitiço, neste caso, manifestado pela mercadoria; tal feitiço consegue mexer direto e inegavelmente com o imaginário das pessoas. Vive-se hoje, portanto, no mundo da pseudoconcreticidade.
  • 16. Fetiche da mercadoria As mercadorias apresentam-se como imprescindíveis, e essenciais, mesmo que na verdade não o sejam. Ex.: troca de celulares.   Na sociedade fetichizada, as mercadorias adquirem vida.
  • 17. Teorias de Comunicação de Massa (DeFleur) Teoria do Estímulo-Resposta (S-R): surgiu pela concepção de que a sociedade era composta por “átomos isolados”. As mensagens da mídia, nesta teoria, receberam o status de "balas mágicas“, com o poder de atingirem toda uma população de maneira uniforme.
  • 18. Teorias de Comunicação de Massa (DeFleur) Teoria das Diferenças Individuais:explica como vários fatores relacionados à personalidade de cada indivíduo atuam diretamente no comportamento de cada um. Os indivíduos eram diferentes em sua constituição psicológica e que cada pessoa reagia a incentivos de maneira diferente. Cada indivíduo forma a sua personalidade e seleciona de acordo com seus próprios interesses o que mais lhe convém e interpreta uma mesma situação de maneira diferente.
  • 19. Teorias de Comunicação de Massa (DeFleur) Teoria das Categorias Sociais:leva em consideração a existência de várias coletividades, agregados ou categorias sociais, que são caracterizadas pela renda, sexo, adesões religiosas ou pela educação. Pessoas que possuem um certo número de características semelhantes têm hábitos e pensamentos parecidos de comunicação de massa.
  • 20. Teorias de Comunicação de Massa (DeFleur) Teoria das Relações Sociais: as relações informais são importantes na modificação da maneira pela qual um indivíduo age diante da mensagem que ele recebe através dos veículos de massa. Trajeto da Informação: Informação  Líderes de Opinião  Membros do Grupo
  • 21. Obrigado!! =) “Tu não podes descer duas vezes no mesmo rio, porque novas águas correm sempre sobre ti”. Heráclito de Éfeso