Este documento é uma autobiografia de uma professora em formação no curso de História da UFSM. Ela descreve como sempre teve interesse pela história desde a escola e ingressou no curso em 2010. Ela percebeu os recursos do curso como excelentes, especialmente os professores, e sua vida mudou tendo que conciliar o curso com seu trabalho como professora. Suas expectativas em relação à docência foram superadas.
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
CURSO DE HISTÓRIA
NÚCLEO DE PESQUISA V: TEORIA E ENSINO DE HISTÓRIA - HST1057
AUTOBIOGRAFIA DO EDUCADOR DE HISTÓRIA EM FORMAÇÃO:
MEMÓRIA E IDENTIDADE NARRATIVA
Prof. Dr. Julio Ricardo Quevedo dos Santos
Professor Regente
Ms.do
Lucas Loch Moreira
Estagiário de Docência Orientada I
Rosemeri Colpo Papalia
Autor/Aluno
Santa Maria, RS
11 de Julho de 2014
2. DADOS GERAIS DO AUTOR
Nome: Rosemeri Colpo Papalia
Data de Nascimento: 11/11/1977
Cidade: Santa Maria
Ano de ingresso no Curso de História: 2010
( ) Curso 130 – História Licenciatura/Bacharelado
( X ) Curso 140 – História Licenciatura PARFOR/UFSM
Fez algum Curso anterior a este? Sim
Qual? Ciências Físicas e Biológicas / UFSM
Você atua como professor na Educação Básica? Sim
Local de trabalho na Educação Básica: Escola Estadual de Educação Básica Princesa Isabel
e Escola de Ensino Fundamental Professora Celina de Moraes.
ROTEIRO PARA UM MEMORIAL AUTOBIOGRÁFICO1
1 – Por que você decidiu ingressar no Curso de História?
O curso de História sempre me chamou a atenção, primeiramente pelo fato de eu ter tido uma
professora no ensino fundamental, que posso afirmar ser inesquecível, pois quando ia
explanar o conteúdo ela teatralizava, falava alto, gritava, nos fazia viajar no tempo nos fazia
imaginar a chegada dos portugueses na costa brasileira por exemplo, era muito viajante as
aulas dela, isso me instigava, eu pensava que quando crescesse queria ser uma professora
igual a ela, mas o tempo passou os sonhos viraram outros, e no ensino médio outra professora
me influenciou, a de Biologia, pela sua meiguice, paciência e dedicação com os alunos, sendo
que estudar a vida era muito interessante na época pra mim sendo até hoje, mas no meu
íntimo ser ficou aquela vontade de estudar a história do mundo, entender o porquê das coisas,
entender certos fatos históricos que ficaram com lacunas na minha caminhada.
Em 2009 através do programa do MEC chamado PARFOR, fiz a inscrição para Artes Visuais
com segunda opção o curso de História, no primeiro semestre de 2010 fui chamada para
ingressar no curso Artes Visuais, fiz a matricula e comecei a frequentar, mas não conseguia
1
O questionário poderá ser respondido de forma pontual e consecutiva, ou na forma de um texto único com
título em negrito, fonte Times New Roman, tamanho 12, a partir da próxima página.
3. assistir todas as aulas pois concomitante ao curso tenho 40h semanais em 2 escolas, isso me
prejudicou então eu tranquei a matrícula, umas semanas após isso fui informada que se caso
tivesse interesse eu seria remanejada para o curso de História também pelo PARFOR, ai veio
à tona aquele sonho de menina, de poder entender todos os questionamentos que existiam em
mim. Fui então e fiz a matrícula para o curso de História e começou a minha viajem pelo
mundo histórico.
2 – Como você percebeu inicialmente o Curso de História, tendo em vista seus recursos
humanos, estruturas político-pedagógicas, grade curricular e o relacionamento
estudantil?
Inicialmente fomos bem recebidos, pelo corpo docente e pelos funcionários, ocorrendo isso
até agora, o curso de história tem ótimos professores, pessoas que eu ouvia falar e que tinha
grande interesse de conhecer, renomados profissionais, de grande conhecimento e vasta
experiência. Percebi o quanto nossos colegas de fora de Santa Maria foram bem recebidos,
mas a melhor parte de tudo isso, no meu ver foi a integração entre o curso regular com o
PARFOR, essa experiência foi extremamente rica o acolhimento dos alunos regulares com os
professores do PARFOR, foi de uma grande importância pra eles e para nós, a troca de nossa
experiência e a grande curiosidade deles foi complementar para os dois cursos.
3 – O que mudou na sua vida a partir deste ingresso?
A vida de um professor que já está a anos trabalhando dando suas aulas é extremamente
corrida, aulas e mais aulas, cadernos, alunos, escolas, 3 turnos, tudo muito intenso, não temos
tempo pra nós, a dedicação é quase que exclusiva, o curso PARFOR mudou a nossa vida a
nossa rotina, precisamos achar um lugar pra ele na nossa vida, eu que moro aqui na cidade foi
complicado imagino para meus colegas que são de outros extremos do nosso estado, no meu
caso o mais complicado foi ter mais uma coisa para fazer pois como sou professora de área foi
fácil rearranjar meus horários para frequentar o curso sem atrapalhar minha vida profissional.
Como já possuo um curso superior de licenciatura plena, o curso de história veio acrescentar
um conhecimento pessoal a minha vida pois ele não influenciara nos meus ganhos
financeiros.
4. 4 – Quais eram as principais expectativas em relação à atuação docente?
Eu já tinha uma noção de como seriam as aulas, pois como já frequentei um curso superior
nesta universidade eu possuía uma experiência de como os professores se comportam e como
é a exigência quanto aos trabalhos acadêmicos. Sabia que teria que me dedicar achar tempo
para ler e compreender os diferentes temas históricos, minhas expectativas foram todas
superadas, tive excelentes professores com excelentes aulas, um aprendizado a cada dia.
5 – Como se deram suas primeiras experiências em práticas de ensino e pesquisa?
A parte da pesquisa não tive experiência durante o curso, confesso que isso me frustrou muito
mas eu pretendo retomar meus estudos nessa área em breve, tenho uma tendência a estudar as
religiões e a imigração italiana, quanto ao ensino de história a minha primeira experiência foi
nos estágios, primeiro no ensino fundamental e depois no ensino médio, pra mim foram
novidades onde aprendi mais que ensinei, mas não tive muita dificuldade afinal dar aulas para
nós do PARFOR não é novidade.
6 – O retorno ao ambiente escolar, na condição de professor ou estagiário, causou-lhe
estranhamento ou fora realizado com naturalidade?
Trabalhar como estagiário, foi muito prazeroso e nostálgico afinal, a novidade era dar aulas de
história, parar para estudar, planejar aulas de história, algo que ainda não havia feito, mas que
foram vencidas, todas dificuldades superadas.
7 – Qual foi o papel do Curso frente a estes e outros desafios e sua relevância na
desenvoltura da relação Teoria–Prática aplicada aos seus trabalhos?
Foi de grande importância, o professor que está a anos na sala de aula, passa a ficar meio que
“parado” no tempo, passando a fazer as suas aulas baseadas somente no livro didático,
trazendo poucas novidades a sala de aula, o curso me fez ver outras possibilidades, aulas
diferentes, novas ideias, nova forma de trabalhar os conteúdos, isso pra mim revolucionou a
minha maneira de atuar como professora frente aos alunos.
7.1. Qual foi a sua área (disciplina do Curso) de maior interesse?
Gosto muito das religiões, a idade média me fascina, mas o Brasil monárquico também se
tornou a melhor parte da história para mim.
5. 7.2. Qual foi a sua área (disciplina do Curso) de menor interesse?
Brasil Republicano e Ditadura militar foram as cadeiras que menos curti digamos assim, mas
que serviram pra mim entender muita coisa do Brasil que eu não sabia e não entendia os
porquês, hoje já sei, graças a essas disciplinas.
7.3. Quais as razões do maior e do menor interesse?
Acho que no meu caso, as aulas, o jeito dos professores ministrarem essas aulas me fez ter
menos ou mais interesse, pois a história em todos seus tópicos é fascinante, mas o jeito que
ela é passada a você faz toda a diferença.
8 – O que poderia ter sido melhor trabalhado na sua formação inicial, tanto no Curso
quanto nos demais meandros ao qual sua formação está imbricada?
Acho que a parte da Arqueologia, pode e deve ser mais trabalhada, dar mais importância pro
início de tudo, o viés inicial, tem que ser mais desenvolvido, mais estudado, achei pouco,
fiquei querendo mais.
9 – Com base em sua experiência e estudos, quais são os lugares e os papéis do ensino de
História na sociedade?
A educação e o ensino de história na escola atuam de modo que contribui para que o
indivíduo conscientize-se sob sua condição de sujeito histórico, que não apenas observa e se
submete aos acontecimentos do mundo, as tem a capacidade de participar e transformar a
realidade, assumindo a posição de construtor de sua própria história e da história social acerca
do meio onde está inserido.
10 – Como seu trabalho interfere na(s) comunidade(s) escolar(es) a qual está inserido?
Sempre que algum professor, busca novas descobertas, novos rumos, novas aprendizagens,
quem sai ganhando é a comunidade escolar, com novas atitudes, novos métodos de ensino,
outro estilo, o professor acaba sendo o mensageiro destas novas perspectivas e descobertas,
além de aumentar a sua autoestima, ser mais valorizado e ganhar destaque com seus alunos
6. 7.2. Qual foi a sua área (disciplina do Curso) de menor interesse?
Brasil Republicano e Ditadura militar foram as cadeiras que menos curti digamos assim, mas
que serviram pra mim entender muita coisa do Brasil que eu não sabia e não entendia os
porquês, hoje já sei, graças a essas disciplinas.
7.3. Quais as razões do maior e do menor interesse?
Acho que no meu caso, as aulas, o jeito dos professores ministrarem essas aulas me fez ter
menos ou mais interesse, pois a história em todos seus tópicos é fascinante, mas o jeito que
ela é passada a você faz toda a diferença.
8 – O que poderia ter sido melhor trabalhado na sua formação inicial, tanto no Curso
quanto nos demais meandros ao qual sua formação está imbricada?
Acho que a parte da Arqueologia, pode e deve ser mais trabalhada, dar mais importância pro
início de tudo, o viés inicial, tem que ser mais desenvolvido, mais estudado, achei pouco,
fiquei querendo mais.
9 – Com base em sua experiência e estudos, quais são os lugares e os papéis do ensino de
História na sociedade?
A educação e o ensino de história na escola atuam de modo que contribui para que o
indivíduo conscientize-se sob sua condição de sujeito histórico, que não apenas observa e se
submete aos acontecimentos do mundo, as tem a capacidade de participar e transformar a
realidade, assumindo a posição de construtor de sua própria história e da história social acerca
do meio onde está inserido.
10 – Como seu trabalho interfere na(s) comunidade(s) escolar(es) a qual está inserido?
Sempre que algum professor, busca novas descobertas, novos rumos, novas aprendizagens,
quem sai ganhando é a comunidade escolar, com novas atitudes, novos métodos de ensino,
outro estilo, o professor acaba sendo o mensageiro destas novas perspectivas e descobertas,
além de aumentar a sua autoestima, ser mais valorizado e ganhar destaque com seus alunos