SlideShare a Scribd company logo
1 of 3
Download to read offline
FLUXOGRAMA PARA MANEJO DAS ADENOMEGALIAS

                                      ANAMNESE
              Idade
              Aguda, subaguda, prolongada ou crônica
              Zona endêmica (viagem)
              Contágio com tuberculose
              Animais (gato) ou inseto
              Ingestão de carne mal passada ou leite não pasteurizado
              Mãe aidética ou HIV positivo




                                  EXAME FÍSICO
              Estado geral: bom ou comprometido

              Febre

              Gânglios: localização, tamanho, número, simetria,
              mobilidade, consistência, amolecimento, flutuação.

              Sinais flogísticos (eritema, calor, dor, linfangite).

              Progressão dos gânglios

              Lesões associadas:
              - Cárie, abscesso dentário, gengivite;
              - Seborréia, piolho, tinha do couro cabeludo, piodermite;
              - Otite média ou externa;
              - Impetigo, vesículas;
              - Conjuntivite;
              - Úlcera, pápula, abrasões;
              - Erupção cutânea.


  ADENOMEGALIA REGIONAL                            ADENOMEGALIA GENERALIZADA


CADEIAS DE GÂNGLIOS LINFÁTICOS:
OCCIPITAL                                                             EPITROCLEAR

CERVICAL POSTERIOR                                                         INGUINAL

PRÉ-AURICULAR                                                              TORÁCICO

SUBMENTONIANO                                                             ABDOMINAL

SUBMANDIBULAR                                                                PÉLVICA

SUPRACLAVICULAR

AXILAR
ADENOMEGALIA REGIONAL

           ❶
                                                                                            HEMOGRAMA
       Estado geral bom                                                                        VHS
       Linfonodos de aspecto benigno,           Sugere adenopatia reacional           SOROLOGIA EPSTEIN-BARR
        indolores, elásticos, não                                                              CMV
        coalescentes, não aderidos, sem                                                        TOXO
        fístula, móveis
       Sem hepato nem esplenomegalia
                                                                   OBSERVAR POR 4-6 SEMANAS
                                                 1. Linfonodos regrediram – alta
HEMOGRAMA inexpressivo                           2. Linfonodos diminuíram – observar mais 6-10 semanas
VHS normal                                       3. Aumentaram após 4-6 semanas ou estacionaram após 6
SOROLOGIA EPSTEIN-BARR não reagente              semanas – continuar investigação: RX tórax, PPD
CMV não reagente                                 4. Linfonodos não regrediram após 6-10 semanas e investigação
TOXO não reagente                                negativa – BIÓPSIA


           ❷
       Estado geral satisfatório podendo ter febre
       Linfonodos inflamados (eritematosos e doloridos)
                                                                                             HEMOGRAMA
       Especialmente cervicais superiores (ângulo da mandíbula       Sugere adenite
                                                                                                VHS
        e submandibulares)
       Piodermite, conjuntivite, otite, amigdalite


 HEMOGRAMA – leucocitose com neutrofilia            1. Tratar com antibiótico (10 dias)
               VHS ↑                                2. Reavaliar necessidade de drenagem
                                                    3. Se não houver melhora – BIÓPSIA


           ❸
       Estado geral comprometido
       Sintomas de doença grave
       Linfonodos firmes, aderentes ou coalescentes
                                                                                           HEMOGRAMA
       Adenomegalia supraclavicular direita – sugere tumor                                    VHS
                                                                        ALERTA!
        intratorácico ou processo inflamatório                                              RX TÓRAX
       Adenomegalia supraclavicular esquerda – sugere tumor
        intra-abdominal ou processo inflamatório
       Aumento bilateral – sugere adenomegalia mediastínica


HEMOGRAMA – Blastos                RX TÓRAX – ALARGAMENTO DO MEDIASTINO                       NORMAIS


                                                   TUBERCULOSE
        LEUCEMIA                                     LINFOMA
                                                                                               BIÓPSIA
       MIELOGRAMA                                   SARCOIDOSE
                                                    OUTROS TU


           ❹
       Estado geral bom                                                            HEMOGRAMA
       Com ou sem sinais flogísticos       Sugere adenite por BCG                      VHS
       Localizado em AXILA DIREITA                                                     PPD
                                                                           PESQUISAR ARRANHADURA DE GATO
Rubéola, Roséola, Pediculose, Dermatite seborreica, Piodermite do
                 OCCIPITAL
                                     couro cabeludo
           CERVICAL POSTERIOR        Mononucleose
             PRÉ-AURICULAR           Tracoma, Conjuntivite por Adenovírus, Doença da arranhadura do gato
            SUBMENTONIANO            Genvivoestomatite herpética, Abscesso dentário, Peridontite
            SUBMANDIBULAR            Faringoamigdalite estreptocócica
                                     Tumor intratorácico (D), Tumor intra-abdominal (E), Processo
            SUPRACLAVICULAR
                                     inflamatório
                                     BCG intradérmico, Doença da arranhadura do gato, Processos
                    AXILAR
                                     inflamatórios, Infecções locais dos MMSS
             EPITROCLEAR             Inseto, Processo inflamatório, Infecções da Mão e Antebraço
              INGUINAL               Linfogranuloma venéreo, Linfogranuloma cancróide
          ABDOMINAL e PÉLVICO        Adenite mesentérica, Linfoma


                                         ADENOMEGALIA GENERALIZADA


                         ❶                                                            Solicitar
                    Estado geral bom                                               HEMOGRAMA
                    Linfonodos de aspecto benigno, indolores,                          VHS
                     elásticos, não coalescentes, não aderidos, sem            SOROLOGIA EPSTEIN-BARR
                     fístula, móveis                                                   CMV
                    Com ou sem febre e/ou hepatoesplenomegalia                        TOXO
                                                                                     RX TÓRAX

                         ❷
                                                                                      Solicitar
                       Estado geral comprometido                                   HEMOGRAMA
                       Palidez                                                         VHS
                       Perda de peso                                          SOROLOGIA EPSTEIN-BARR
                       Hepatoesplenomegalia                                           CMV
                       Febre mais de 7 dias                                           TOXO
                                                                                     RX TÓRAX


Blastos no sangue periférico                                                    HEMOGRAMA NORMAL
                                         RX TÓRAX alterado
      ou Pancitopenia                                                             RX TÓRAX NORMAL



                                      Pesquisar tuberculose (PPD)                BIÓPSIA DO GÂNGLIO
     MIELOGRAMA                          Tomografia de tórax               Escolher o gânglio mais significativo


     Considerar particularmente: MONO, TOXO, CITO, LV, ARJ, SÍFILIS SECUNDÁRIA, LEUCEMIAS AGUDAS,
     LINFOMAS, HISTIOCITOSE X e AIDS


          Professor Francisco Robson da Costa Lima – Infectologista pediatra

More Related Content

What's hot

Ultrassom na cirrose, hepatite crônica e nas anormalidades vasculares hepáticas
Ultrassom na cirrose, hepatite crônica e nas anormalidades vasculares hepáticasUltrassom na cirrose, hepatite crônica e nas anormalidades vasculares hepáticas
Ultrassom na cirrose, hepatite crônica e nas anormalidades vasculares hepáticas
Fernanda Hiebra Gonçalves
 
Cetoacidose E Coma Hiperosmolar
Cetoacidose E Coma HiperosmolarCetoacidose E Coma Hiperosmolar
Cetoacidose E Coma Hiperosmolar
Rodrigo Biondi
 
Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)
Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)
Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)
Guilherme Sicuto
 
Ultrassonografia no Abdome agudo
Ultrassonografia no Abdome agudoUltrassonografia no Abdome agudo
Ultrassonografia no Abdome agudo
Iared
 
Ultrassonografia da lesão renal focal
Ultrassonografia da lesão renal focalUltrassonografia da lesão renal focal
Ultrassonografia da lesão renal focal
Iared
 

What's hot (20)

Ultrassom na cirrose, hepatite crônica e nas anormalidades vasculares hepáticas
Ultrassom na cirrose, hepatite crônica e nas anormalidades vasculares hepáticasUltrassom na cirrose, hepatite crônica e nas anormalidades vasculares hepáticas
Ultrassom na cirrose, hepatite crônica e nas anormalidades vasculares hepáticas
 
Derrames Pleurais
Derrames PleuraisDerrames Pleurais
Derrames Pleurais
 
Cetoacidose E Coma Hiperosmolar
Cetoacidose E Coma HiperosmolarCetoacidose E Coma Hiperosmolar
Cetoacidose E Coma Hiperosmolar
 
Sindrome do abdome agudo
Sindrome do abdome agudoSindrome do abdome agudo
Sindrome do abdome agudo
 
Hepatocarcinoma critérios de milão e barcelona
Hepatocarcinoma  critérios de milão e barcelonaHepatocarcinoma  critérios de milão e barcelona
Hepatocarcinoma critérios de milão e barcelona
 
Hepatite B Caso Clinico
Hepatite B Caso ClinicoHepatite B Caso Clinico
Hepatite B Caso Clinico
 
Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)
Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)
Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)
 
Ultrassonografia no Abdome agudo
Ultrassonografia no Abdome agudoUltrassonografia no Abdome agudo
Ultrassonografia no Abdome agudo
 
Fluxograma para manejo da sífilis congênita
Fluxograma para manejo da sífilis congênitaFluxograma para manejo da sífilis congênita
Fluxograma para manejo da sífilis congênita
 
Semiologia vascular periférica
Semiologia vascular periféricaSemiologia vascular periférica
Semiologia vascular periférica
 
Semiologia de Abdome II
Semiologia de Abdome IISemiologia de Abdome II
Semiologia de Abdome II
 
Abdome agudo na criança
Abdome agudo na criançaAbdome agudo na criança
Abdome agudo na criança
 
Doenças+exantemática
Doenças+exantemáticaDoenças+exantemática
Doenças+exantemática
 
INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTAINSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
 
Hipertensão portal
Hipertensão portal Hipertensão portal
Hipertensão portal
 
Ascite
AsciteAscite
Ascite
 
Ultrassonografia da lesão renal focal
Ultrassonografia da lesão renal focalUltrassonografia da lesão renal focal
Ultrassonografia da lesão renal focal
 
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
 
Tromboembolismo Pulmonar
Tromboembolismo PulmonarTromboembolismo Pulmonar
Tromboembolismo Pulmonar
 
Cirrose hepática Imagens
Cirrose hepática ImagensCirrose hepática Imagens
Cirrose hepática Imagens
 

Viewers also liked

Viewers also liked (11)

Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...
Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...
Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...
 
Fluxograma dst aids
Fluxograma dst aidsFluxograma dst aids
Fluxograma dst aids
 
Questões diagnóstico diferencial das adenomegalias
Questões diagnóstico diferencial das adenomegaliasQuestões diagnóstico diferencial das adenomegalias
Questões diagnóstico diferencial das adenomegalias
 
Questões Meningite Meningocócica
Questões Meningite Meningocócica Questões Meningite Meningocócica
Questões Meningite Meningocócica
 
Folder das Doenças Exantemáticas
Folder das Doenças ExantemáticasFolder das Doenças Exantemáticas
Folder das Doenças Exantemáticas
 
Tópicos para manejo da criança exposta ao HIV
Tópicos para manejo da criança exposta ao HIVTópicos para manejo da criança exposta ao HIV
Tópicos para manejo da criança exposta ao HIV
 
Questões infecções do sistema nervoso central
Questões infecções do sistema nervoso centralQuestões infecções do sistema nervoso central
Questões infecções do sistema nervoso central
 
Como cuidar da criança com tuberculose
Como cuidar da criança com tuberculoseComo cuidar da criança com tuberculose
Como cuidar da criança com tuberculose
 
Questões doenças exantemáticas professor robson
Questões doenças exantemáticas   professor robsonQuestões doenças exantemáticas   professor robson
Questões doenças exantemáticas professor robson
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 18
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 18Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 18
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 18
 
Roteiro História Clínica e Exame Físico - Prof. Robson
Roteiro História Clínica e Exame Físico - Prof. RobsonRoteiro História Clínica e Exame Físico - Prof. Robson
Roteiro História Clínica e Exame Físico - Prof. Robson
 

Similar to Fluxograma para manejo das adenomegalias prof. robson (9)

Lesoes parte I
Lesoes parte ILesoes parte I
Lesoes parte I
 
Aula 6 - Lesões ulceradas crônicas.pdf
 Aula 6 - Lesões ulceradas crônicas.pdf Aula 6 - Lesões ulceradas crônicas.pdf
Aula 6 - Lesões ulceradas crônicas.pdf
 
Apendicite aguda ufop
Apendicite aguda ufopApendicite aguda ufop
Apendicite aguda ufop
 
Fluxograma para diagnóstico das doenças exantemáticas na infância - Prof. Robson
Fluxograma para diagnóstico das doenças exantemáticas na infância - Prof. RobsonFluxograma para diagnóstico das doenças exantemáticas na infância - Prof. Robson
Fluxograma para diagnóstico das doenças exantemáticas na infância - Prof. Robson
 
Laringe
LaringeLaringe
Laringe
 
Fluxograma para diagnóstico das doenças exantemáticas na infância - Prof. Robson
Fluxograma para diagnóstico das doenças exantemáticas na infância - Prof. RobsonFluxograma para diagnóstico das doenças exantemáticas na infância - Prof. Robson
Fluxograma para diagnóstico das doenças exantemáticas na infância - Prof. Robson
 
Patologias dermatologicas
Patologias dermatologicasPatologias dermatologicas
Patologias dermatologicas
 
Ginecomastia.
Ginecomastia.Ginecomastia.
Ginecomastia.
 
Infecções fúngicas e protozoárias, infecções bacterianas,
Infecções fúngicas e protozoárias, infecções bacterianas,Infecções fúngicas e protozoárias, infecções bacterianas,
Infecções fúngicas e protozoárias, infecções bacterianas,
 

More from Professor Robson

More from Professor Robson (20)

Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34
 
Fluxograma para manejo de acidente por escorpião
Fluxograma para manejo de acidente por escorpiãoFluxograma para manejo de acidente por escorpião
Fluxograma para manejo de acidente por escorpião
 
Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...
Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...
Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 24
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 24Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 24
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 24
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 23
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 23Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 23
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 23
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 22
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 22Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 22
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 22
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 21
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 21Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 21
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 21
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 20
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 20Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 20
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 20
 

Recently uploaded

8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 

Recently uploaded (20)

Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 

Fluxograma para manejo das adenomegalias prof. robson

  • 1. FLUXOGRAMA PARA MANEJO DAS ADENOMEGALIAS ANAMNESE Idade Aguda, subaguda, prolongada ou crônica Zona endêmica (viagem) Contágio com tuberculose Animais (gato) ou inseto Ingestão de carne mal passada ou leite não pasteurizado Mãe aidética ou HIV positivo EXAME FÍSICO Estado geral: bom ou comprometido Febre Gânglios: localização, tamanho, número, simetria, mobilidade, consistência, amolecimento, flutuação. Sinais flogísticos (eritema, calor, dor, linfangite). Progressão dos gânglios Lesões associadas: - Cárie, abscesso dentário, gengivite; - Seborréia, piolho, tinha do couro cabeludo, piodermite; - Otite média ou externa; - Impetigo, vesículas; - Conjuntivite; - Úlcera, pápula, abrasões; - Erupção cutânea. ADENOMEGALIA REGIONAL ADENOMEGALIA GENERALIZADA CADEIAS DE GÂNGLIOS LINFÁTICOS: OCCIPITAL EPITROCLEAR CERVICAL POSTERIOR INGUINAL PRÉ-AURICULAR TORÁCICO SUBMENTONIANO ABDOMINAL SUBMANDIBULAR PÉLVICA SUPRACLAVICULAR AXILAR
  • 2. ADENOMEGALIA REGIONAL ❶ HEMOGRAMA  Estado geral bom VHS  Linfonodos de aspecto benigno, Sugere adenopatia reacional SOROLOGIA EPSTEIN-BARR indolores, elásticos, não CMV coalescentes, não aderidos, sem TOXO fístula, móveis  Sem hepato nem esplenomegalia OBSERVAR POR 4-6 SEMANAS 1. Linfonodos regrediram – alta HEMOGRAMA inexpressivo 2. Linfonodos diminuíram – observar mais 6-10 semanas VHS normal 3. Aumentaram após 4-6 semanas ou estacionaram após 6 SOROLOGIA EPSTEIN-BARR não reagente semanas – continuar investigação: RX tórax, PPD CMV não reagente 4. Linfonodos não regrediram após 6-10 semanas e investigação TOXO não reagente negativa – BIÓPSIA ❷  Estado geral satisfatório podendo ter febre  Linfonodos inflamados (eritematosos e doloridos) HEMOGRAMA  Especialmente cervicais superiores (ângulo da mandíbula Sugere adenite VHS e submandibulares)  Piodermite, conjuntivite, otite, amigdalite HEMOGRAMA – leucocitose com neutrofilia 1. Tratar com antibiótico (10 dias) VHS ↑ 2. Reavaliar necessidade de drenagem 3. Se não houver melhora – BIÓPSIA ❸  Estado geral comprometido  Sintomas de doença grave  Linfonodos firmes, aderentes ou coalescentes HEMOGRAMA  Adenomegalia supraclavicular direita – sugere tumor VHS ALERTA! intratorácico ou processo inflamatório RX TÓRAX  Adenomegalia supraclavicular esquerda – sugere tumor intra-abdominal ou processo inflamatório  Aumento bilateral – sugere adenomegalia mediastínica HEMOGRAMA – Blastos RX TÓRAX – ALARGAMENTO DO MEDIASTINO NORMAIS TUBERCULOSE LEUCEMIA LINFOMA BIÓPSIA MIELOGRAMA SARCOIDOSE OUTROS TU ❹  Estado geral bom HEMOGRAMA  Com ou sem sinais flogísticos Sugere adenite por BCG VHS  Localizado em AXILA DIREITA PPD PESQUISAR ARRANHADURA DE GATO
  • 3. Rubéola, Roséola, Pediculose, Dermatite seborreica, Piodermite do OCCIPITAL couro cabeludo CERVICAL POSTERIOR Mononucleose PRÉ-AURICULAR Tracoma, Conjuntivite por Adenovírus, Doença da arranhadura do gato SUBMENTONIANO Genvivoestomatite herpética, Abscesso dentário, Peridontite SUBMANDIBULAR Faringoamigdalite estreptocócica Tumor intratorácico (D), Tumor intra-abdominal (E), Processo SUPRACLAVICULAR inflamatório BCG intradérmico, Doença da arranhadura do gato, Processos AXILAR inflamatórios, Infecções locais dos MMSS EPITROCLEAR Inseto, Processo inflamatório, Infecções da Mão e Antebraço INGUINAL Linfogranuloma venéreo, Linfogranuloma cancróide ABDOMINAL e PÉLVICO Adenite mesentérica, Linfoma ADENOMEGALIA GENERALIZADA ❶ Solicitar  Estado geral bom HEMOGRAMA  Linfonodos de aspecto benigno, indolores, VHS elásticos, não coalescentes, não aderidos, sem SOROLOGIA EPSTEIN-BARR fístula, móveis CMV  Com ou sem febre e/ou hepatoesplenomegalia TOXO RX TÓRAX ❷ Solicitar  Estado geral comprometido HEMOGRAMA  Palidez VHS  Perda de peso SOROLOGIA EPSTEIN-BARR  Hepatoesplenomegalia CMV  Febre mais de 7 dias TOXO RX TÓRAX Blastos no sangue periférico HEMOGRAMA NORMAL RX TÓRAX alterado ou Pancitopenia RX TÓRAX NORMAL Pesquisar tuberculose (PPD) BIÓPSIA DO GÂNGLIO MIELOGRAMA Tomografia de tórax Escolher o gânglio mais significativo Considerar particularmente: MONO, TOXO, CITO, LV, ARJ, SÍFILIS SECUNDÁRIA, LEUCEMIAS AGUDAS, LINFOMAS, HISTIOCITOSE X e AIDS Professor Francisco Robson da Costa Lima – Infectologista pediatra