SlideShare uma empresa Scribd logo
PERFIS GENÉTICOS DE AMOSTRAS DE DNA DEGRADADO EM GENÉTICA FORENSE Autores: Abel de Castro Vieira, Diego Ramos Azevedo, Lídia Alexandre Rosa, Poliana Mendonça de Sousa
Princípio da genética forense INDENTIFICAÇÃO HUMANA POR VARIAÇÕES EM DNA; Uso de variação genética em casos forenses; 1902 -> Uso da mancha de sangue para análise; 1960 -> Análise de variação molecular através de proteínas sanguíneas; 1980 -> Método de paternidade (Apogeu);
Princípio da genética forense PCR (grande importância para genética, em especial para a forense); http://bitesizebio.com/articles/the-invention-of-pcr/
Princípio da genética forense Regiões hipervariáveis para análise;                   *Muito informativos; VNTR (Vareiblenumber tandem repeats); STR (short tandem repeats)                                                   Encontrados em                                                   locos específicos,                                                   porém, com grande                                                  polimorfismo entre                                                   cada indivíduo. http://statistics.arizona.edu/courses/EEB208-2008/Lecture08/Lecture08.html
Princípios da genética forense VNTR;  Desvantagens:     Regiões variáveis de 6pb-100pb (muito grande); Grande volume de amostra; Interpretação muito complexa; STR; Vantagens: Regiões variávei de geralmente 4pb (tetranucleotídeos); Presente em locos em todos cromossomos; Custo-benefício alto (Relativamente baratos e eficientes em um número baixo de amostra);
Princípios da genética forense  Em amostras preservadas a análise de microssatélites (STR’s) são eficientes, mas: As amostras geralmente em cenas de crimes não estão intactas (sofrem DEGRADAÇÃO); Por fatores: Químicos; Ambientais; Físicos; Tempo;
DNA degradado Situação muito comum em desastres e grandes catástrofes; 1ª alternativa  Análise de microssatélites
DNA degradado E AGORA? Quando a técnica de PCR+STR não é possível, usa-se outras saídas;
DNA degradado (SOLUÇÕES) DNA mitocondrial: Maior número de cópias nas células; Características moleculares que     garante maior estabilidade; Mais utilizada quando há forte    degradação; Porém da apenas linhagem matrilínea; http://en.wikipedia.org/wiki/File:Mitochondrial_DNA_and_diseases.png
DNA degradado (SOLUÇÕES) Mini-STR’s Marcadores adicionais usados em amostras degradadas; Primeiramente desenvolvidos pelo laboratório Bode (USA); 26 Locos de mini-STR’s(outros não foram recomendados por conta de “ALELO NULO”)           *Não amplificação da região específica devido            a mutações pontuais na região de ligação com             os primer’s.
Eletroferogramaem ALELO NULO
DNA degradado (SOLUÇÕES) PCR multiplex: Fragmentos detectáveis não são superiores a 150pb; Amplificação de regiões em que kit’s comerciais de STR’s não são adequados http://www.cstl.nist.gov/strbase/miniSTR.htm
DNA degradado (SOLUÇÕES) SNP’; Mutações pontuais Alternância mínima de 1% da população; Mais frequentes que os microssatélites (cada 300pb);   *presente em regiões codificantes e não-codificantes; Marcadores para individualização genética;
DNA degradado (SOLUÇÕES) http://www.broadinstitute.org/education/glossary/snp
DNA degradado (SOLUÇÕES) 90% da variabilidade humana vem dos SNP’s; Gera produtos de amplificação muitos menores; Cerca de 50pb;                                     Permitindo estudo de material                                     degradado (casos de cadáveres                                    em estágio avançado de decompo- sição e/ou carbnizados)
DNA degradado (SOLUÇÕES) São marcadores bi-alélicos;    Possíveis genótipos:         Ex.:  Se alelos de um Loco é A ou B, seus                  possíveis genótipos seriam: A/B ;  A/A ou B/B     * Porém, é dificil a identificação de um possível heterozigoto de uma mistura de homozigotos
DNA degradado (SOLUÇÕES) Desvantagem: Incapacidade de amplificar simultaneamente, de pequenas quantidades de DNA, SNP’s suficientes  de forma multiplex; Produz menos informação  que um marcador  STR;            Número maior de SNP para um razoável poder de             definição de um único perfil genético.
O que temos?  (KIT’S) PowerPlex® S5  São mini-STR’s; Amplificação simultanea; Co-amplificaçãoe detecção de cinco locus (quatro locus STR e amelogenina), incluindo D8S1179, D18S51, amelogenina, FGA e TH01; http://www.promega.com/products/pm/genetic-identity/powerplex-s5/
EletroferogramaPOWERPLEX S5  http://www.promega.com/products/genetic-identity/str-analysis/powerplex-s5-system/
O que temos?  (KIT’S) AmpFlSTR® MiniFiler™; Amplifica oito locus autossômicos além da amelogenina; (D13S317, D7S820, D2S1338, D21S11, D16S539, D18S51, CSF1PO e FGA)  http://marketing.appliedbiosystems.com/mk/get/FORENSIC0907_WEB_PAGE
MiniFiler™ https://products.appliedbiosystems.com/ab/en/US/adirect/ab?cmd=catNavigate2&catID=603805&tab=Literature
Referências APPLIED BIOSYSTEMS. AmpFlSTR®MiniFiler™PCR Amplification Kit. USA, 2011. Disponível em https://products.appliedbiosystems.com/ab/en/US/adirect/ab?cmd=catNavigate2&catID=603805&tab=Literature . Acessado em 05 de junho de 2011. BONACCORSO, N. S. Aspectos técnicos, éticos e jurídicos relacionados com a criação de bancos de dados criminais de DNA no Brasil. São Paulo, 2010. Tese (Doutorado) – Faculdade de Direito. Universidade de São Paulo.    BUTLER, John M. Forensic DNA Typing. EUA. Elservier. 2ª Ed. 2005.   BUTLER, John M. The Development of Reduced Sinze STR Amplicons as Tools for Analysis of Degraded DNA. J.ForensisSci, 2003.   FORAN, David R. Relative Degradation of Nuclear and Mitochondrial DNA: An Experimental Approach. J Forensic Sci, July 2006, Vol. 51, No.4   GOODWIN, W., Linacre A., Hadi S. An Introduction to Forensic Genetics. John Wiley & Sons, 2007.    GOODWIN, W., Linacre A., Hadi S. An Introduction to Forensic Genetics. John Wiley & Sons, 2007.    HILL, Carolyn R. et. Al. Characterization of 26 MiniSTR Loci for Improved Analysis of Degraded DNA Samples. J Forensic Sci, January 2008, Vol. 53, No. 1   MEISSNER, C.; Bruse, P.; Mueller, E.; Oehmichen, M.. A new sensitive short pentaplex (ShoP) PCR for typing of degraded DNA. Forensic Science International, 21 April 2006 PROMEGA CORPORATION. PowerPlex 16 System Technical Manual. Instructions for Use of Products DC6951 e DC6950. Outubro de 2008.  Disponível em http://www.promega.com/resources/protocols/technical-manuals/101/powerplex-s5-system-protocol/ . Acessado em 03 de junho de 2011.    SOUZA, C. J QUEIROZ, R. P, Aplicações dos marcadores moleculares baseados em DNA nas questões de identificação humana no âmbito cível e forense. 2010.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Marcadores moleculares em plantas
Marcadores moleculares em plantasMarcadores moleculares em plantas
Marcadores moleculares em plantas
UERGS
 
Apresentação das vidrarias
Apresentação das vidrariasApresentação das vidrarias
Apresentação das vidrarias
PriscilaUFGD
 
Genética bacteriana
Genética bacterianaGenética bacteriana
Genética bacteriana
kaiorochars
 
Planejamento de biologia 2º ano
Planejamento de  biologia 2º anoPlanejamento de  biologia 2º ano
Planejamento de biologia 2º ano
Antonio Carneiro
 

Mais procurados (20)

Marcadores moleculares em plantas
Marcadores moleculares em plantasMarcadores moleculares em plantas
Marcadores moleculares em plantas
 
Como é feito o Exame de DNA?
Como é feito o Exame de DNA?Como é feito o Exame de DNA?
Como é feito o Exame de DNA?
 
Reparo de DNA
Reparo de DNAReparo de DNA
Reparo de DNA
 
Genetica conceitos basicos
Genetica conceitos  basicosGenetica conceitos  basicos
Genetica conceitos basicos
 
ESTUDO DIRIGIDO classificação, virus, fungos,protoctistas
ESTUDO DIRIGIDO classificação, virus, fungos,protoctistasESTUDO DIRIGIDO classificação, virus, fungos,protoctistas
ESTUDO DIRIGIDO classificação, virus, fungos,protoctistas
 
Avaliação Imaginológica de Massas Adrenais
Avaliação Imaginológica de Massas AdrenaisAvaliação Imaginológica de Massas Adrenais
Avaliação Imaginológica de Massas Adrenais
 
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Genética
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre GenéticaSlides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Genética
Slides da aula de Biologia (Marcelo) sobre Genética
 
Validação de métodos analíticos - conceitos
Validação de métodos analíticos - conceitosValidação de métodos analíticos - conceitos
Validação de métodos analíticos - conceitos
 
Apresentação das vidrarias
Apresentação das vidrariasApresentação das vidrarias
Apresentação das vidrarias
 
Imunodiagnostico
ImunodiagnosticoImunodiagnostico
Imunodiagnostico
 
Marcadores moleculares
Marcadores molecularesMarcadores moleculares
Marcadores moleculares
 
Mutaçãos
MutaçãosMutaçãos
Mutaçãos
 
Genética bacteriana
Genética bacterianaGenética bacteriana
Genética bacteriana
 
Planejamento de biologia 2º ano
Planejamento de  biologia 2º anoPlanejamento de  biologia 2º ano
Planejamento de biologia 2º ano
 
Evidencias evolutivas
Evidencias evolutivasEvidencias evolutivas
Evidencias evolutivas
 
Antibiograma micro 01
Antibiograma micro 01Antibiograma micro 01
Antibiograma micro 01
 
Replicação do DNA
Replicação do DNAReplicação do DNA
Replicação do DNA
 
Aula 05 Espectrofotometria Uv Vis
Aula 05   Espectrofotometria Uv VisAula 05   Espectrofotometria Uv Vis
Aula 05 Espectrofotometria Uv Vis
 
Natureza do material genético
Natureza do material genético Natureza do material genético
Natureza do material genético
 
Heredograma aula tqa
Heredograma aula tqaHeredograma aula tqa
Heredograma aula tqa
 

Destaque (7)

Aula6 pcr
Aula6  pcrAula6  pcr
Aula6 pcr
 
CSI Live
CSI LiveCSI Live
CSI Live
 
Polimorfismo final
Polimorfismo finalPolimorfismo final
Polimorfismo final
 
Aula dna-extraction-purification emanuel-20_11_12.ppt-11(1)
Aula dna-extraction-purification emanuel-20_11_12.ppt-11(1)Aula dna-extraction-purification emanuel-20_11_12.ppt-11(1)
Aula dna-extraction-purification emanuel-20_11_12.ppt-11(1)
 
áCidos nucléicos dna e rna
áCidos nucléicos   dna e rnaáCidos nucléicos   dna e rna
áCidos nucléicos dna e rna
 
Forensic dna typing by John M Butler
Forensic dna typing by John M ButlerForensic dna typing by John M Butler
Forensic dna typing by John M Butler
 
All about hair ppt
All about hair pptAll about hair ppt
All about hair ppt
 

Semelhante a Amostras Degradadas

Polimorfismos de nucleotídeos únicos em espécies poliplóides.ppt
Polimorfismos de nucleotídeos únicos em espécies poliplóides.pptPolimorfismos de nucleotídeos únicos em espécies poliplóides.ppt
Polimorfismos de nucleotídeos únicos em espécies poliplóides.ppt
CarlosWeslley1
 
Utilização de Polimorfismos em Análises Forenses.ppt
Utilização de Polimorfismos em Análises Forenses.pptUtilização de Polimorfismos em Análises Forenses.ppt
Utilização de Polimorfismos em Análises Forenses.ppt
CarlosWeslley1
 
Aulauergs 120606185224-phpapp02
Aulauergs 120606185224-phpapp02Aulauergs 120606185224-phpapp02
Aulauergs 120606185224-phpapp02
Leriaagro
 
Aula introducaoatecnicasdediagnosticomolecular3-120325153120-phpapp02
Aula introducaoatecnicasdediagnosticomolecular3-120325153120-phpapp02Aula introducaoatecnicasdediagnosticomolecular3-120325153120-phpapp02
Aula introducaoatecnicasdediagnosticomolecular3-120325153120-phpapp02
Leriaagro
 
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Safia Naser
 
Marcadores Moleculares para Características Físicas
Marcadores Moleculares para Características FísicasMarcadores Moleculares para Características Físicas
Marcadores Moleculares para Características Físicas
Rinaldo Pereira
 

Semelhante a Amostras Degradadas (20)

Polimorfismos de nucleotídeos únicos em espécies poliplóides.ppt
Polimorfismos de nucleotídeos únicos em espécies poliplóides.pptPolimorfismos de nucleotídeos únicos em espécies poliplóides.ppt
Polimorfismos de nucleotídeos únicos em espécies poliplóides.ppt
 
Marcadores moleculares
Marcadores molecularesMarcadores moleculares
Marcadores moleculares
 
Rflp
RflpRflp
Rflp
 
Utilização de Polimorfismos em Análises Forenses.ppt
Utilização de Polimorfismos em Análises Forenses.pptUtilização de Polimorfismos em Análises Forenses.ppt
Utilização de Polimorfismos em Análises Forenses.ppt
 
Amplificação de DNA por PCR/ISSRs
Amplificação de DNA por PCR/ISSRsAmplificação de DNA por PCR/ISSRs
Amplificação de DNA por PCR/ISSRs
 
Sequenciamento de ultima geracao na identificacao de inversoes e translocacoes
Sequenciamento de ultima geracao na identificacao de inversoes e translocacoesSequenciamento de ultima geracao na identificacao de inversoes e translocacoes
Sequenciamento de ultima geracao na identificacao de inversoes e translocacoes
 
02_Pereira_RW_SBG_2011
02_Pereira_RW_SBG_201102_Pereira_RW_SBG_2011
02_Pereira_RW_SBG_2011
 
Aulauergs 120606185224-phpapp02
Aulauergs 120606185224-phpapp02Aulauergs 120606185224-phpapp02
Aulauergs 120606185224-phpapp02
 
DNA fingerprint
DNA fingerprintDNA fingerprint
DNA fingerprint
 
Exames realizados na área de Genética Médica
Exames realizados na área de Genética MédicaExames realizados na área de Genética Médica
Exames realizados na área de Genética Médica
 
Monografia
MonografiaMonografia
Monografia
 
Aula introducaoatecnicasdediagnosticomolecular3-120325153120-phpapp02
Aula introducaoatecnicasdediagnosticomolecular3-120325153120-phpapp02Aula introducaoatecnicasdediagnosticomolecular3-120325153120-phpapp02
Aula introducaoatecnicasdediagnosticomolecular3-120325153120-phpapp02
 
Identificação pelo DNA em Odontologia Forese
Identificação pelo DNA em Odontologia Forese Identificação pelo DNA em Odontologia Forese
Identificação pelo DNA em Odontologia Forese
 
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
 
Técnicas Moleculares
Técnicas MolecularesTécnicas Moleculares
Técnicas Moleculares
 
Marcadores Moleculares para Características Físicas
Marcadores Moleculares para Características FísicasMarcadores Moleculares para Características Físicas
Marcadores Moleculares para Características Físicas
 
Comparação de metodologias para detecção de variações cromossômicas e de sequ...
Comparação de metodologias para detecção de variações cromossômicas e de sequ...Comparação de metodologias para detecção de variações cromossômicas e de sequ...
Comparação de metodologias para detecção de variações cromossômicas e de sequ...
 
Novas tecnologias sequenciamento fronteiras biologia unb 10112010
Novas tecnologias sequenciamento fronteiras biologia unb 10112010Novas tecnologias sequenciamento fronteiras biologia unb 10112010
Novas tecnologias sequenciamento fronteiras biologia unb 10112010
 
MARCADORES_MOLECULARES.pptx
MARCADORES_MOLECULARES.pptxMARCADORES_MOLECULARES.pptx
MARCADORES_MOLECULARES.pptx
 
Técnicas1
Técnicas1Técnicas1
Técnicas1
 

Mais de Rinaldo Pereira

Identificacao de Fluidos Biologicos por Marcadores em DNA
Identificacao de Fluidos Biologicos por Marcadores em DNAIdentificacao de Fluidos Biologicos por Marcadores em DNA
Identificacao de Fluidos Biologicos por Marcadores em DNA
Rinaldo Pereira
 
Biotecnologia Genomica na era do sequenciamento de DNA em larga escala
Biotecnologia Genomica na era do sequenciamento de DNA em larga escalaBiotecnologia Genomica na era do sequenciamento de DNA em larga escala
Biotecnologia Genomica na era do sequenciamento de DNA em larga escala
Rinaldo Pereira
 
Ristow09antioxidants prevent helath promoting effects of physical exercise in...
Ristow09antioxidants prevent helath promoting effects of physical exercise in...Ristow09antioxidants prevent helath promoting effects of physical exercise in...
Ristow09antioxidants prevent helath promoting effects of physical exercise in...
Rinaldo Pereira
 
Flohe09oxidative stress reviseted
Flohe09oxidative stress revisetedFlohe09oxidative stress reviseted
Flohe09oxidative stress reviseted
Rinaldo Pereira
 
II_A genética antes e depois de Mendel
II_A genética antes e depois de MendelII_A genética antes e depois de Mendel
II_A genética antes e depois de Mendel
Rinaldo Pereira
 
I apresentação da disciplina 2010_i
I apresentação da disciplina 2010_iI apresentação da disciplina 2010_i
I apresentação da disciplina 2010_i
Rinaldo Pereira
 

Mais de Rinaldo Pereira (20)

Genética: Contribuições para o desempenho físico e esportivo
Genética: Contribuições para o desempenho físico e esportivoGenética: Contribuições para o desempenho físico e esportivo
Genética: Contribuições para o desempenho físico e esportivo
 
O Neanderthal em cada um de nós
O Neanderthal em cada um de nósO Neanderthal em cada um de nós
O Neanderthal em cada um de nós
 
XI Workshop Genética PUC-GO - Rinaldo Pereira
XI Workshop Genética PUC-GO - Rinaldo PereiraXI Workshop Genética PUC-GO - Rinaldo Pereira
XI Workshop Genética PUC-GO - Rinaldo Pereira
 
03_Pereira _RW_SBG_2011
03_Pereira _RW_SBG_201103_Pereira _RW_SBG_2011
03_Pereira _RW_SBG_2011
 
01_Pereira_RW_SBG
01_Pereira_RW_SBG01_Pereira_RW_SBG
01_Pereira_RW_SBG
 
Alterações cromossômicas estruturais em Esquizofrenia e Autismo
Alterações cromossômicas estruturais em Esquizofrenia e AutismoAlterações cromossômicas estruturais em Esquizofrenia e Autismo
Alterações cromossômicas estruturais em Esquizofrenia e Autismo
 
CNVs e mosaicismo durante o desenvovimento somático
CNVs e mosaicismo durante o desenvovimento somáticoCNVs e mosaicismo durante o desenvovimento somático
CNVs e mosaicismo durante o desenvovimento somático
 
CNVs (copy number variations) em populacoes humanas e sua relacao com variaca...
CNVs (copy number variations) em populacoes humanas e sua relacao com variaca...CNVs (copy number variations) em populacoes humanas e sua relacao com variaca...
CNVs (copy number variations) em populacoes humanas e sua relacao com variaca...
 
Alterações cromossômicas e prognóstico em leucemia mieloide cronica
Alterações cromossômicas e prognóstico em leucemia mieloide cronicaAlterações cromossômicas e prognóstico em leucemia mieloide cronica
Alterações cromossômicas e prognóstico em leucemia mieloide cronica
 
Identificacao de Fluidos Biologicos por Marcadores em DNA
Identificacao de Fluidos Biologicos por Marcadores em DNAIdentificacao de Fluidos Biologicos por Marcadores em DNA
Identificacao de Fluidos Biologicos por Marcadores em DNA
 
Treinamento de Base
Treinamento de BaseTreinamento de Base
Treinamento de Base
 
Ciencia Brasileira na Science
Ciencia Brasileira na ScienceCiencia Brasileira na Science
Ciencia Brasileira na Science
 
Livian e michael
 Livian e michael Livian e michael
Livian e michael
 
Biotecnologia Genomica na era do sequenciamento de DNA em larga escala
Biotecnologia Genomica na era do sequenciamento de DNA em larga escalaBiotecnologia Genomica na era do sequenciamento de DNA em larga escala
Biotecnologia Genomica na era do sequenciamento de DNA em larga escala
 
Ristow09antioxidants prevent helath promoting effects of physical exercise in...
Ristow09antioxidants prevent helath promoting effects of physical exercise in...Ristow09antioxidants prevent helath promoting effects of physical exercise in...
Ristow09antioxidants prevent helath promoting effects of physical exercise in...
 
Flohe09oxidative stress reviseted
Flohe09oxidative stress revisetedFlohe09oxidative stress reviseted
Flohe09oxidative stress reviseted
 
II_A genética antes e depois de Mendel
II_A genética antes e depois de MendelII_A genética antes e depois de Mendel
II_A genética antes e depois de Mendel
 
I apresentação da disciplina 2010_i
I apresentação da disciplina 2010_iI apresentação da disciplina 2010_i
I apresentação da disciplina 2010_i
 
Inversões cromossômicas
Inversões cromossômicasInversões cromossômicas
Inversões cromossômicas
 
Materia FSP
Materia FSPMateria FSP
Materia FSP
 

Último

AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdfAS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
ssuserbb4ac2
 
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfManual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Pastor Robson Colaço
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
ESCRIBA DE CRISTO
 

Último (20)

Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimentoApresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
 
00Certificado - MBA - Gestão de projetos
00Certificado - MBA - Gestão de projetos00Certificado - MBA - Gestão de projetos
00Certificado - MBA - Gestão de projetos
 
As Mil Palavras Mais Usadas No Inglês (Robert de Aquino) (Z-Library).pdf
As Mil Palavras Mais Usadas No Inglês (Robert de Aquino) (Z-Library).pdfAs Mil Palavras Mais Usadas No Inglês (Robert de Aquino) (Z-Library).pdf
As Mil Palavras Mais Usadas No Inglês (Robert de Aquino) (Z-Library).pdf
 
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdfAS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
 
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
 
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfManual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
 
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
 
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadessDesastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
 
Os Tempos Verbais em Inglês-tempos -dos-
Os Tempos Verbais em Inglês-tempos -dos-Os Tempos Verbais em Inglês-tempos -dos-
Os Tempos Verbais em Inglês-tempos -dos-
 
bem estar animal em proteção integrada componente animal
bem estar animal em proteção integrada componente animalbem estar animal em proteção integrada componente animal
bem estar animal em proteção integrada componente animal
 
Semana Interna de Prevenção de Acidentes SIPAT/2024
Semana Interna de Prevenção de Acidentes SIPAT/2024Semana Interna de Prevenção de Acidentes SIPAT/2024
Semana Interna de Prevenção de Acidentes SIPAT/2024
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
 
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptxAULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
 
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_AssisMemórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
 
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
 
Produção de poemas - Reciclar é preciso
Produção  de  poemas  -  Reciclar é precisoProdução  de  poemas  -  Reciclar é preciso
Produção de poemas - Reciclar é preciso
 

Amostras Degradadas

  • 1. PERFIS GENÉTICOS DE AMOSTRAS DE DNA DEGRADADO EM GENÉTICA FORENSE Autores: Abel de Castro Vieira, Diego Ramos Azevedo, Lídia Alexandre Rosa, Poliana Mendonça de Sousa
  • 2. Princípio da genética forense INDENTIFICAÇÃO HUMANA POR VARIAÇÕES EM DNA; Uso de variação genética em casos forenses; 1902 -> Uso da mancha de sangue para análise; 1960 -> Análise de variação molecular através de proteínas sanguíneas; 1980 -> Método de paternidade (Apogeu);
  • 3. Princípio da genética forense PCR (grande importância para genética, em especial para a forense); http://bitesizebio.com/articles/the-invention-of-pcr/
  • 4. Princípio da genética forense Regiões hipervariáveis para análise; *Muito informativos; VNTR (Vareiblenumber tandem repeats); STR (short tandem repeats) Encontrados em locos específicos, porém, com grande polimorfismo entre cada indivíduo. http://statistics.arizona.edu/courses/EEB208-2008/Lecture08/Lecture08.html
  • 5. Princípios da genética forense VNTR; Desvantagens: Regiões variáveis de 6pb-100pb (muito grande); Grande volume de amostra; Interpretação muito complexa; STR; Vantagens: Regiões variávei de geralmente 4pb (tetranucleotídeos); Presente em locos em todos cromossomos; Custo-benefício alto (Relativamente baratos e eficientes em um número baixo de amostra);
  • 6. Princípios da genética forense Em amostras preservadas a análise de microssatélites (STR’s) são eficientes, mas: As amostras geralmente em cenas de crimes não estão intactas (sofrem DEGRADAÇÃO); Por fatores: Químicos; Ambientais; Físicos; Tempo;
  • 7. DNA degradado Situação muito comum em desastres e grandes catástrofes; 1ª alternativa Análise de microssatélites
  • 8. DNA degradado E AGORA? Quando a técnica de PCR+STR não é possível, usa-se outras saídas;
  • 9. DNA degradado (SOLUÇÕES) DNA mitocondrial: Maior número de cópias nas células; Características moleculares que garante maior estabilidade; Mais utilizada quando há forte degradação; Porém da apenas linhagem matrilínea; http://en.wikipedia.org/wiki/File:Mitochondrial_DNA_and_diseases.png
  • 10. DNA degradado (SOLUÇÕES) Mini-STR’s Marcadores adicionais usados em amostras degradadas; Primeiramente desenvolvidos pelo laboratório Bode (USA); 26 Locos de mini-STR’s(outros não foram recomendados por conta de “ALELO NULO”) *Não amplificação da região específica devido a mutações pontuais na região de ligação com os primer’s.
  • 12. DNA degradado (SOLUÇÕES) PCR multiplex: Fragmentos detectáveis não são superiores a 150pb; Amplificação de regiões em que kit’s comerciais de STR’s não são adequados http://www.cstl.nist.gov/strbase/miniSTR.htm
  • 13. DNA degradado (SOLUÇÕES) SNP’; Mutações pontuais Alternância mínima de 1% da população; Mais frequentes que os microssatélites (cada 300pb); *presente em regiões codificantes e não-codificantes; Marcadores para individualização genética;
  • 14. DNA degradado (SOLUÇÕES) http://www.broadinstitute.org/education/glossary/snp
  • 15. DNA degradado (SOLUÇÕES) 90% da variabilidade humana vem dos SNP’s; Gera produtos de amplificação muitos menores; Cerca de 50pb; Permitindo estudo de material degradado (casos de cadáveres em estágio avançado de decompo- sição e/ou carbnizados)
  • 16. DNA degradado (SOLUÇÕES) São marcadores bi-alélicos; Possíveis genótipos: Ex.: Se alelos de um Loco é A ou B, seus possíveis genótipos seriam: A/B ; A/A ou B/B * Porém, é dificil a identificação de um possível heterozigoto de uma mistura de homozigotos
  • 17. DNA degradado (SOLUÇÕES) Desvantagem: Incapacidade de amplificar simultaneamente, de pequenas quantidades de DNA, SNP’s suficientes de forma multiplex; Produz menos informação que um marcador STR; Número maior de SNP para um razoável poder de definição de um único perfil genético.
  • 18. O que temos? (KIT’S) PowerPlex® S5 São mini-STR’s; Amplificação simultanea; Co-amplificaçãoe detecção de cinco locus (quatro locus STR e amelogenina), incluindo D8S1179, D18S51, amelogenina, FGA e TH01; http://www.promega.com/products/pm/genetic-identity/powerplex-s5/
  • 19. EletroferogramaPOWERPLEX S5 http://www.promega.com/products/genetic-identity/str-analysis/powerplex-s5-system/
  • 20. O que temos? (KIT’S) AmpFlSTR® MiniFiler™; Amplifica oito locus autossômicos além da amelogenina; (D13S317, D7S820, D2S1338, D21S11, D16S539, D18S51, CSF1PO e FGA) http://marketing.appliedbiosystems.com/mk/get/FORENSIC0907_WEB_PAGE
  • 22. Referências APPLIED BIOSYSTEMS. AmpFlSTR®MiniFiler™PCR Amplification Kit. USA, 2011. Disponível em https://products.appliedbiosystems.com/ab/en/US/adirect/ab?cmd=catNavigate2&catID=603805&tab=Literature . Acessado em 05 de junho de 2011. BONACCORSO, N. S. Aspectos técnicos, éticos e jurídicos relacionados com a criação de bancos de dados criminais de DNA no Brasil. São Paulo, 2010. Tese (Doutorado) – Faculdade de Direito. Universidade de São Paulo.   BUTLER, John M. Forensic DNA Typing. EUA. Elservier. 2ª Ed. 2005.   BUTLER, John M. The Development of Reduced Sinze STR Amplicons as Tools for Analysis of Degraded DNA. J.ForensisSci, 2003.   FORAN, David R. Relative Degradation of Nuclear and Mitochondrial DNA: An Experimental Approach. J Forensic Sci, July 2006, Vol. 51, No.4   GOODWIN, W., Linacre A., Hadi S. An Introduction to Forensic Genetics. John Wiley & Sons, 2007.   GOODWIN, W., Linacre A., Hadi S. An Introduction to Forensic Genetics. John Wiley & Sons, 2007.   HILL, Carolyn R. et. Al. Characterization of 26 MiniSTR Loci for Improved Analysis of Degraded DNA Samples. J Forensic Sci, January 2008, Vol. 53, No. 1   MEISSNER, C.; Bruse, P.; Mueller, E.; Oehmichen, M.. A new sensitive short pentaplex (ShoP) PCR for typing of degraded DNA. Forensic Science International, 21 April 2006 PROMEGA CORPORATION. PowerPlex 16 System Technical Manual. Instructions for Use of Products DC6951 e DC6950. Outubro de 2008. Disponível em http://www.promega.com/resources/protocols/technical-manuals/101/powerplex-s5-system-protocol/ . Acessado em 03 de junho de 2011.   SOUZA, C. J QUEIROZ, R. P, Aplicações dos marcadores moleculares baseados em DNA nas questões de identificação humana no âmbito cível e forense. 2010.