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Sistemas de Informação Geográfica (SIG)
na identificação de padrões e modelos de distribuição de
fenômenos
Disciplina Desenvolvimento urbano e plano diretor: padrões emergentes
Profa. Daniela Dietz Viana
Tramandaí - 26/10/2021
Ricardo S. Dagnino
Professor do Departamento Interdisciplinar
Campus Litoral Norte - UFRGS
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação em Dinâmicas Regionais e Desenvolvimento - PGDREDES
1
Definição
• Sistema de Informação
Geográfica (SIG) é um
conjunto de hardware,
software, métodos, dados e
usuários integrados, que
possibilita a coleta,
manuseio, armazenamento,
processamento, análise e
apresentação de
informações geográficas
(D’ANTONA et al., 2010).
As seis partes de um SIG
Fonte: Longley et al. (2013, p. 25) 2
“A Geografia serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra.”
A geografia, enquanto descrição
metodológica dos espaços, deve ser pensada
no quadro das funções estratégicas,
sobretudo estatais, para o controle e a
organização da população que povoa seu
território e para a guerra.
O mapa é a forma de representação
geográfica por excelência, muito mais eficaz
que uma série de estatísticas ou um conjunto
de escritos. É sobre o mapa que devem ser
colocadas todas as informações necessárias
para a elaboração de táticas e de estratégias.
O mapa é uma formalização do espaço, que
não é nem gratuita, nem desinteressada:
ferramenta indispensável para a dominação
do espaço.
A produção de um mapa, desde o
momento de aquisição dos dados,
permite a conversão de um concreto
mal conhecido em uma
representação abstrata, eficaz e
confiável.
A confecção de um mapa implica
num certo domínio político e
matemático do espaço
representado, e é um instrumento
de poder sobre esse espaço e sobre
as pessoas que ali vivem.
Trechos adaptados do Capítulo “Uma disciplina simplória e enfadonha” de Yves Lacoste (1988) - http://goo.gl/tF2MP 3
4
(TOBLER, 1970)
(1970)
Gráfico elaborado por Ibiporã
Possanti (2020)
Sistema de Informação Geográfica
Fonte: D’ANTONA et al. (2010)
DADOS ESPACIAIS:
Elementos vetoriais (estradas, rios, por
exemplo), imagens de sensoriamento remoto
(que permitem identificar padrões de expansão
urbana e recursos naturais), pontos
(coordenadas) registrados através de receptores
de sistemas de navegação por satélite (tais
como residências, hospitais, escolas)
DADOS ALFANUMÉRICOS: tabelas de atributos
que podem conter variáveis estatísticas,
endereços ou coordenadas de latitude e
longitude
5
• As informações são
alinhadas ou encaixadas
em uma base
georreferenciada (sistema
de coordenadas).
• Permite alterar a escala
de análise com muita
facilidade.
Fonte: Lacoste (1988)
6
7
Perspectivas: SIG participativo
• A “terceira onda” dos SIG (“Geospatial Web 2.0 platforms”)
proporcionam um grande aumento no uso dos sistemas por
parte dos cidadãos para obter informação e para alimentar os
sistemas com dados.
• Há grande potencial de uso do SIG no incremento da
participação dos cidadãos no planejamento e tomada de
decisões.
Ganapati, Sukumar.2010. Using Geographic Information Systems to Increase Citizen Participation. IBM Center for The Business of Government. Mar. 2010.
8
9
Fonte: BATISTA et al. (2020)
https://www.ufrgs.br/sig/ma
pas/solidariedade-covid19/
Exemplos de usos do SIG na localização,
modelização e identificação de padrões
• Identificação de padrões de ocupação a assentamentos
• Saúde: projeto SIG Litoral www.ufrgs.br/sig
• Modelização coremática: exemplos de H. Théry e I. Tartaruga.
• Localização e armazenamento de dados: Prefeitura de Porto Alegre
10
Padrões da forma urbana
Compacidade: cidade compacta com
uso intensivo da terra, redução das
distâncias entre as localidades e
redução nas distâncias e tempo entre
as viagens. Elevada diversidade social
e vitalidade urbana.
Dispersão: forma dispersa com
reduzida intensidade de uso do solo
urbano reduzindo os custos de
moradia e produção. Reflete a
demanda por espaço acessível e
menos lotado.
Expansão pelo desenvolvimento
periférico planejado e novos
assentamentos: o desenvolvimento
de comunidades que não são
abarrotadas e protegem o espaço
abertos pode entregar as vantagens
da cidade compacta e da dispersa
minimizando as desvantagens.
Fonte: ECHENIQUE et al. (2012), SOLUTIONS (2012), COLUSSO (2015) 11
E o litoral
norte?
Mapas do trabalho
“Elaboração de banco de
dados do zoneamento
regional da Aulinor”
(SILVA, 2016)
Como medir a
concentração
e dispersão
em uma forma
linear
alongada
como a costa?
12
Padrões da
forma urbana
Fonte: Lopes et al. (2018)
“A partir da Estrada do Mar,
surgem novos acessos aos
municípios e é principalmente no
encontro desses acessos com a
Avenida Paraguassú que se
concentram, com maior
intensidade, as centralidades
urbanas dos municípios.”
13
Padrões da forma urbana:
spinality
No caso do litoral,
além da dispersão e
concentração é
importante medir o
“alongamento” ou a
“espinhalidade”
(spinality).
Fonte: Marshall; Gong, 2019
Configurações de
graduação de maior (a)
para menor (g)
alongamento.
As configurações
apresentam uma
combinação do limite da
área construída (em
amarelo) e uma coluna
de transporte
estratégica.
14
Padrões da forma
urbana:
Compacidade e
espinhalidade em
áreas urbanas
selecionadas.
Fonte: Marshall; Gong (2019) 15
Fluxos estão
relacionados ao
desenvolvimento
da forma urbana
Fonte: Marshall; Gong, 2019
População se
movimenta pelo
espaço com
intencionalidade:
Sazonalidade
16
Padrões de mobilidade
Padrões de forma urbana estão
relacionados a padrões de
mobilidade: (monocêntrica,
policêntrica, organizada e
desorganizada) envolvendo fluxos
primários e secundários (Bertaud &
Malpezzi, 1999; Bertaud, 2001)
A avaliação do desempenho
urbano e regional podem ser
medidos por indicadores de
eficiência, equidade, qualidade e
sustentabilidade (Colusso, 2015)
FONTE: Rodrigue (2020) adapted from A. Bertaud (2001) Metropolis: A
Measure of the Spatial Organization of 7 Large Cities. 17
Modelização gráfica e o
método coremático
Desenvolvido pelo geógrafo Roger Brunet (1986), a
modelização gráfica baseada em Coremas é um método pós-
cartográfico de comunicação e de apoio à pesquisa.
Busca compatibilizar informações quantitativas com
conhecimento qualitativo, de modo a facilitar a compreensão
de uma realidade ou de um território.
Utilizado com maestria pelo professor Hervé Théry (THÉRY
2004, 2007; ARCHELA e THÉRY, 2008; THÉRY e Mello, 2009)
18
Tabela de estruturas elementares do espaço ou
o alicerce da coremática
Brunet, Roger. O mapa – modelo e os coremas, Confins,
50, 2021. https://doi.org/10.4000/confins.36575 19
Modelização do
potencial de
inovação do RS
Fonte: Ivan Tartaruga (2014)
20
Modelização do
potencial de
inovação do RS
Fonte: Ivan Tartaruga (2014)
21
Modelização do
potencial de
inovação do RS
Fonte: Ivan Tartaruga (2014)
22
Modelização do
potencial de
inovação do RS
Fonte: Ivan Tartaruga (2014)
23
Modelização do
potencial de
inovação do RS
Fonte: Ivan Tartaruga (2014)
24
Modelização do
potencial de
inovação do RS
Fonte: Ivan Tartaruga (2014)
Nós ainda
não
estávamos
aqui!!!
25
Modelização do potencial de
inovação do RS
Fonte: Ivan Tartaruga (2014)
26
Modelização do potencial de
inovação do RS
Fonte: Ivan Tartaruga (2014)
Aglomerações e
conexões População
Pós-graduação
Pesquisa e Desenvolvimento
27
Modelização
BRASIL
Fonte: Hervé Théry (2007)
28
29
Saúde:
projeto SIG Litoral
www.ufrgs.br/sig
Fonte:
DAGNINO et al.
(2020a, 2020b)
dados atualizados
30
dados atualizados
31
Cada ponto é um município.
Pontos maiores tem mais
casos de Covid-19.
32
Fonte: Rodrigues et al. (2020)
Centros geográficos (médios) dos
municípios calculados pela
localização e ponderados pela
população e pelo número de
casos em cada mês, Rio Grande
do Sul - Brasil.
Fonte: Rodrigues et al. (2020)
33
Visualizador de mapas e download de dados de Porto Alegre/RS
Mapas digitais da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade –
SMAMUS – conforme o decreto municipal Nº 18.624, de 24 de abril de 2014 (Institui na
internet o endereço eletrônico www2.portoalegre.rs.gov.br/dm/).
https://prefeitura.poa.br/carta-de-servicos/mapas-digitais-da-smamus
Visualizador de Mapas online e download em vários formatos como PDF, shapefile e DWG:
• PDDUA (Plano Diretor e Anexos),
• Bairros,
• Eixo de Logradouros,
• Zonal Rural,
• Zona do Uso por Unidade,
• AEIS,
• APP (Áreas de Preservação
Permanente),
• RP (Região do Planejamento),
• ROP (Região de Orçamento
Participativo),
• PBZPA (Leg. Aeroportuária) e
• ERB (Estação Rádio Base),
• resoluções,
• Cartas de aerolevantamento de 2010,
• Aerolevantamentos Históricos,
• REURB´s - projetos urbanísticos
aprovados na PMPA.
34
Visualizador
Porto Alegre
https://dmweb.p
rocempa.com.br
/dmweb/search
Box.seam
1
2
3
4
35
Porto
Alegre
Rua Sampaulo
https://dmweb.p
rocempa.com.br
/dmweb/search
Box.seam
O programa não mostra a
localização do endereço mas eu
vou facilitar colocando aqui!
36
Porto
Alegre
Rua Sampaulo
https://dmweb.p
rocempa.com.br
/dmweb/search
Box.seam 37
Porto
Alegre
Rua Sampaulo
https://dmweb.p
rocempa.com.br
/dmweb/search
Box.seam 38
Porto
Alegre
Rua Sampaulo
https://dmweb.p
rocempa.com.br
/dmweb/search
Box.seam
Risco baixo de
movimento
gravitacional
de massa
39
Porto
Alegre
Rua Sampaulo
https://dmweb.p
rocempa.com.br
/dmweb/search
Box.seam 40
Porto
Alegre
Rua Sampaulo
https://dmweb.p
rocempa.com.br
/dmweb/search
Box.seam
Alinhamento
41
Porto
Alegre
Rua Sampaulo
https://dmweb.p
rocempa.com.br
/dmweb/search
Box.seam
DEP
Dep. Esgoto
Pluvial
42
Porto
Alegre
Rua Sampaulo
https://dmweb.p
rocempa.com.br
/dmweb/search
Box.seam
DMAE
Carta de rede
de água
43
Referências
ARCHELA, Rosely Sampaio; THÉRY, Hervé. Orientação metodológica para construção e
leitura de mapas temáticos. Confins – Revista Franco-Brasileira de Geografia, n. 3, p. 1- 21,
2008. Disponível em: <https://journals.openedition.org/confins/3483>. Acesso em 20 out.
2021.
BATISTA, S.; SCHWEIZER, P.; FRANCO, G.; SILVA, I.; PINZON, S.; CAMBOIM, J.; FABRÍCIO, M.;
LOPES, N.; GALVÃO, H.; AMARAL, H.; BORBA, J.; MUNIZ, C.; CARVALHO, M.; ZANELLA, P.;
COSTA, B.; SANTOS, P.; SOUZA, C.; DOEBBER, M.; AYALA, I. Solidariedade e assistência no
enfrentamento da pandemia de coronavírus (Covid-19) no litoral do Rio Grande do Sul. Site
do Projeto SIG Litoral UFRGS (Publicado em 13 de abril de 2020, 15:30). Tramandaí:
UFRGS, 2020. Disponível em: <https://www.ufrgs.br/sig/mapas/solidariedade-covid19/>.
Acesso 26 out. 2020.
Bertaud, A. Metropolis: A Measure of the Spatial Organization of 7 Large Cities. 2001.
https://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.360.4420&rep=rep1&type=p
df
Bertaud, A.; Malpezzi, S. The spatial distribution of population in 35 world cities: the role
of markets, planning and topography. Center of Urban Land Economics Research. 1999.
Brunet, R. La carte-modèle et les chorèmes. Mappemonde , n°4, 1986, p. 2-6.
http://www.mgm.fr/PUB/Mappemonde/Mappe486R.html
Brunet, Roger. O mapa – modelo e os coremas, Confins, 50, 2021.
https://doi.org/10.4000/confins.36575
Colusso, I. Forças regionais, formas urbanas e estrutura interna da cidade : um estudo de
relações. Tese (Doutorado) -- Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de
Arquitetura, Programa de Pós-Graduação em Planejamento Urbano e Regional, Porto
Alegre, 2015. https://lume.ufrgs.br/handle/10183/122508
D’ANTONA, A.; DAGNINO, R.; BUENO, M. Geotecnologias e gestão de políticas
públicas: uso de dados demográficos. In: BAENINGER, R. (Org.). População e Cidades:
subsídios para o planejamento e para as políticas sociais. Campinas: Núcleo de
Estudos de População/UNFPA, 2010, p. 99-115. ISBN: 9788588258235.
www.unfpa.org.br/Arquivos/populacao_cidade.pdf
DAGNINO, R.; WEBER, E. J.; PANITZ, L. M. Monitoramento do Coronavírus (Covid-19)
nos municípios do Rio Grande do Sul, Brasil. SocArXiv Papers, 28 Mar. 2020a.
Disponível em: <https://doi.org/10.31235/osf.io/3uqn5>. Acesso em: 31 out. 2020.
DAGNINO, R.; WEBER, E.; PANITZ, L.; MEGIATO, E.; RODRIGUES, M.; SARMIENTO, D.;
PRESSER, M. UFRGS. Covid-19 no Rio Grande do Sul: Painel de casos de coronavírus
(Covid-19) confirmados nos municípios do Rio Grande do Sul. (Página publicada em
27 de março de 2020 e atualizada diariamente pela equipe do projeto). Tramandaí:
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2020b Disponível em:
<https://www.ufrgs.br/sig/mapas/covid19-rs/>. Acesso em: 28 set. 2020.
Echenique, M. H., Barton, H., Hargreaves, A. J., & Mitchell, G. (2010). SOLUTIONS
Final report sustainability of land use and transport in outer neighbourhoods.
http://www.suburbansolutions.ac.uk/documents/SOLUTIONSFinalReport.pdf
Echenique, M. H., Barton, H., Hargreaves, A. J., & Mitchell, G., Namdeo, A. (2012):
Growing Cities Sustainably, Journal of the American Planning Association, 78:2, 121-
137
Ganapati, Sukumar.2010. Using Geographic Information Systems to Increase Citizen
Participation. IBM Center for The Business of Government. Mar. 2010.
44
Referências
Lacoste, Yves. A Geografia, isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra.
Campinas: Papirus, 1988. https://issuu.com/ricardodagnino/docs/lacoste_yves-
geografia
LONGLEY, P.A.; GOODCHILD, M.F.; MAGUIRE, D.J.; RHIND, D.W. Sistemas e ciência da
informação geográfica. 3 ed. Bookman: Porto Alegre, 2013. 540p.
https://www.google.com.br/books/edition/Sistemas_e_Ci%C3%AAncia_da_Inform
a%C3%A7%C3%A3o_Geog/LOKqt5V6yvMC
LOPES, Eduardo; RUIZ, Thays; ANJOS, Francisco. A ocupação urbana no Litoral Norte
do Rio Grande do Sul, Brasil, e suas implicações no turismo de segunda residência.
Urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana. 2018, v. 10, n. 2, pp. 426-441. Disponível
em: <https://doi.org/10.1590/2175-3369.010.002.AO03>.
Marshall, S.; Gong, Y. Urban Pattern Specification - WP4 Deliverable Report.
London: Bartlett School of Planning, University College London, 2009. 136 p.
http://www.suburbansolutions.ac.uk/documents/WP4DeliverableReportNov2009.
pdf
POSSANTI, Iporã. Triangulação (e a Primeira Lei da Geografia). Mapas Abertos,
18/08/2020. https://mapasabertos.com/2020/08/18/triangulacao-e-a-primeira-lei-
da-geografia/
Rodrigue, Jean-Paul. The Geography of Transport Systems. New York: Routledge,
2020. 456 pages.
https://transportgeography.org/contents/chapter8/transportation-urban-
form/urban-movement-patterns/
RODRIGUES, M. d. S.; MEGIATO, É. I.; DAGNINO, R., PANITZ, L. M., WEBER, E. J.
Análise da evolução do Sars-Cov-2 no Rio Grande do Sul e reflexões acerca do
modelo de distanciamento controlado. SocArXiv, 2020.
https://doi.org/10.31235/osf.io/64dq8
SILVA, Tiago et al. Elaboração de banco de dados do zoneamento regional da
Aulinor. Porto Alegre: 3c Arquitetos, 2016.
http://www.3c.arq.br/portfolio/068_aln/
TARTARUGA, I. G. P. Inovação, território e cooperação: Um novo panorama da
Geografia Econômica do Rio Grande do Sul. 2014. 334 f. Tese (Doutorado em
Geografia) – Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Porto Alegre, 2014. Disponível em:
<http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/106435>. Acesso em: 20 out. 2021.
THÉRY, Hervé. Modelização gráfica para a análise regional: um método.
GEOUSP – Espaço e Tempo, São Paulo, n. 15, p. 179-188, 2004. Disponível em:
<https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2004.123894>. Acesso em:
20 out. 2021.
THÉRY, Hervé. Chaves para a leitura do território paulista. Confins – Revista
Franco Brasileira de Geografia, n. 1, p. 1-13, 2007. Disponível em:
<https://journals.openedition.org/confins/25>. Acesso em 20 out. 2021.
THÉRY, Hervé; MELLO, Neli Aparecida de. Atlas do Brasil: Disparidades e
dinâmicas do território. 2. ed. São Paulo: Edusp, 2009.
TOBLER, W. A computer movie simulating urban growth in the Detroit region.
Economic Geography, 46 (Supplement): 234–240, 1970.
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SIG identificam padrões de distribuição

  • 1. Sistemas de Informação Geográfica (SIG) na identificação de padrões e modelos de distribuição de fenômenos Disciplina Desenvolvimento urbano e plano diretor: padrões emergentes Profa. Daniela Dietz Viana Tramandaí - 26/10/2021 Ricardo S. Dagnino Professor do Departamento Interdisciplinar Campus Litoral Norte - UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul Programa de Pós-Graduação em Dinâmicas Regionais e Desenvolvimento - PGDREDES 1
  • 2. Definição • Sistema de Informação Geográfica (SIG) é um conjunto de hardware, software, métodos, dados e usuários integrados, que possibilita a coleta, manuseio, armazenamento, processamento, análise e apresentação de informações geográficas (D’ANTONA et al., 2010). As seis partes de um SIG Fonte: Longley et al. (2013, p. 25) 2
  • 3. “A Geografia serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra.” A geografia, enquanto descrição metodológica dos espaços, deve ser pensada no quadro das funções estratégicas, sobretudo estatais, para o controle e a organização da população que povoa seu território e para a guerra. O mapa é a forma de representação geográfica por excelência, muito mais eficaz que uma série de estatísticas ou um conjunto de escritos. É sobre o mapa que devem ser colocadas todas as informações necessárias para a elaboração de táticas e de estratégias. O mapa é uma formalização do espaço, que não é nem gratuita, nem desinteressada: ferramenta indispensável para a dominação do espaço. A produção de um mapa, desde o momento de aquisição dos dados, permite a conversão de um concreto mal conhecido em uma representação abstrata, eficaz e confiável. A confecção de um mapa implica num certo domínio político e matemático do espaço representado, e é um instrumento de poder sobre esse espaço e sobre as pessoas que ali vivem. Trechos adaptados do Capítulo “Uma disciplina simplória e enfadonha” de Yves Lacoste (1988) - http://goo.gl/tF2MP 3
  • 4. 4 (TOBLER, 1970) (1970) Gráfico elaborado por Ibiporã Possanti (2020)
  • 5. Sistema de Informação Geográfica Fonte: D’ANTONA et al. (2010) DADOS ESPACIAIS: Elementos vetoriais (estradas, rios, por exemplo), imagens de sensoriamento remoto (que permitem identificar padrões de expansão urbana e recursos naturais), pontos (coordenadas) registrados através de receptores de sistemas de navegação por satélite (tais como residências, hospitais, escolas) DADOS ALFANUMÉRICOS: tabelas de atributos que podem conter variáveis estatísticas, endereços ou coordenadas de latitude e longitude 5
  • 6. • As informações são alinhadas ou encaixadas em uma base georreferenciada (sistema de coordenadas). • Permite alterar a escala de análise com muita facilidade. Fonte: Lacoste (1988) 6
  • 7. 7
  • 8. Perspectivas: SIG participativo • A “terceira onda” dos SIG (“Geospatial Web 2.0 platforms”) proporcionam um grande aumento no uso dos sistemas por parte dos cidadãos para obter informação e para alimentar os sistemas com dados. • Há grande potencial de uso do SIG no incremento da participação dos cidadãos no planejamento e tomada de decisões. Ganapati, Sukumar.2010. Using Geographic Information Systems to Increase Citizen Participation. IBM Center for The Business of Government. Mar. 2010. 8
  • 9. 9 Fonte: BATISTA et al. (2020) https://www.ufrgs.br/sig/ma pas/solidariedade-covid19/
  • 10. Exemplos de usos do SIG na localização, modelização e identificação de padrões • Identificação de padrões de ocupação a assentamentos • Saúde: projeto SIG Litoral www.ufrgs.br/sig • Modelização coremática: exemplos de H. Théry e I. Tartaruga. • Localização e armazenamento de dados: Prefeitura de Porto Alegre 10
  • 11. Padrões da forma urbana Compacidade: cidade compacta com uso intensivo da terra, redução das distâncias entre as localidades e redução nas distâncias e tempo entre as viagens. Elevada diversidade social e vitalidade urbana. Dispersão: forma dispersa com reduzida intensidade de uso do solo urbano reduzindo os custos de moradia e produção. Reflete a demanda por espaço acessível e menos lotado. Expansão pelo desenvolvimento periférico planejado e novos assentamentos: o desenvolvimento de comunidades que não são abarrotadas e protegem o espaço abertos pode entregar as vantagens da cidade compacta e da dispersa minimizando as desvantagens. Fonte: ECHENIQUE et al. (2012), SOLUTIONS (2012), COLUSSO (2015) 11
  • 12. E o litoral norte? Mapas do trabalho “Elaboração de banco de dados do zoneamento regional da Aulinor” (SILVA, 2016) Como medir a concentração e dispersão em uma forma linear alongada como a costa? 12
  • 13. Padrões da forma urbana Fonte: Lopes et al. (2018) “A partir da Estrada do Mar, surgem novos acessos aos municípios e é principalmente no encontro desses acessos com a Avenida Paraguassú que se concentram, com maior intensidade, as centralidades urbanas dos municípios.” 13
  • 14. Padrões da forma urbana: spinality No caso do litoral, além da dispersão e concentração é importante medir o “alongamento” ou a “espinhalidade” (spinality). Fonte: Marshall; Gong, 2019 Configurações de graduação de maior (a) para menor (g) alongamento. As configurações apresentam uma combinação do limite da área construída (em amarelo) e uma coluna de transporte estratégica. 14
  • 15. Padrões da forma urbana: Compacidade e espinhalidade em áreas urbanas selecionadas. Fonte: Marshall; Gong (2019) 15
  • 16. Fluxos estão relacionados ao desenvolvimento da forma urbana Fonte: Marshall; Gong, 2019 População se movimenta pelo espaço com intencionalidade: Sazonalidade 16
  • 17. Padrões de mobilidade Padrões de forma urbana estão relacionados a padrões de mobilidade: (monocêntrica, policêntrica, organizada e desorganizada) envolvendo fluxos primários e secundários (Bertaud & Malpezzi, 1999; Bertaud, 2001) A avaliação do desempenho urbano e regional podem ser medidos por indicadores de eficiência, equidade, qualidade e sustentabilidade (Colusso, 2015) FONTE: Rodrigue (2020) adapted from A. Bertaud (2001) Metropolis: A Measure of the Spatial Organization of 7 Large Cities. 17
  • 18. Modelização gráfica e o método coremático Desenvolvido pelo geógrafo Roger Brunet (1986), a modelização gráfica baseada em Coremas é um método pós- cartográfico de comunicação e de apoio à pesquisa. Busca compatibilizar informações quantitativas com conhecimento qualitativo, de modo a facilitar a compreensão de uma realidade ou de um território. Utilizado com maestria pelo professor Hervé Théry (THÉRY 2004, 2007; ARCHELA e THÉRY, 2008; THÉRY e Mello, 2009) 18
  • 19. Tabela de estruturas elementares do espaço ou o alicerce da coremática Brunet, Roger. O mapa – modelo e os coremas, Confins, 50, 2021. https://doi.org/10.4000/confins.36575 19
  • 20. Modelização do potencial de inovação do RS Fonte: Ivan Tartaruga (2014) 20
  • 21. Modelização do potencial de inovação do RS Fonte: Ivan Tartaruga (2014) 21
  • 22. Modelização do potencial de inovação do RS Fonte: Ivan Tartaruga (2014) 22
  • 23. Modelização do potencial de inovação do RS Fonte: Ivan Tartaruga (2014) 23
  • 24. Modelização do potencial de inovação do RS Fonte: Ivan Tartaruga (2014) 24
  • 25. Modelização do potencial de inovação do RS Fonte: Ivan Tartaruga (2014) Nós ainda não estávamos aqui!!! 25
  • 26. Modelização do potencial de inovação do RS Fonte: Ivan Tartaruga (2014) 26
  • 27. Modelização do potencial de inovação do RS Fonte: Ivan Tartaruga (2014) Aglomerações e conexões População Pós-graduação Pesquisa e Desenvolvimento 27
  • 32. Cada ponto é um município. Pontos maiores tem mais casos de Covid-19. 32 Fonte: Rodrigues et al. (2020)
  • 33. Centros geográficos (médios) dos municípios calculados pela localização e ponderados pela população e pelo número de casos em cada mês, Rio Grande do Sul - Brasil. Fonte: Rodrigues et al. (2020) 33
  • 34. Visualizador de mapas e download de dados de Porto Alegre/RS Mapas digitais da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade – SMAMUS – conforme o decreto municipal Nº 18.624, de 24 de abril de 2014 (Institui na internet o endereço eletrônico www2.portoalegre.rs.gov.br/dm/). https://prefeitura.poa.br/carta-de-servicos/mapas-digitais-da-smamus Visualizador de Mapas online e download em vários formatos como PDF, shapefile e DWG: • PDDUA (Plano Diretor e Anexos), • Bairros, • Eixo de Logradouros, • Zonal Rural, • Zona do Uso por Unidade, • AEIS, • APP (Áreas de Preservação Permanente), • RP (Região do Planejamento), • ROP (Região de Orçamento Participativo), • PBZPA (Leg. Aeroportuária) e • ERB (Estação Rádio Base), • resoluções, • Cartas de aerolevantamento de 2010, • Aerolevantamentos Históricos, • REURB´s - projetos urbanísticos aprovados na PMPA. 34
  • 36. Porto Alegre Rua Sampaulo https://dmweb.p rocempa.com.br /dmweb/search Box.seam O programa não mostra a localização do endereço mas eu vou facilitar colocando aqui! 36
  • 44. Referências ARCHELA, Rosely Sampaio; THÉRY, Hervé. Orientação metodológica para construção e leitura de mapas temáticos. Confins – Revista Franco-Brasileira de Geografia, n. 3, p. 1- 21, 2008. Disponível em: <https://journals.openedition.org/confins/3483>. Acesso em 20 out. 2021. BATISTA, S.; SCHWEIZER, P.; FRANCO, G.; SILVA, I.; PINZON, S.; CAMBOIM, J.; FABRÍCIO, M.; LOPES, N.; GALVÃO, H.; AMARAL, H.; BORBA, J.; MUNIZ, C.; CARVALHO, M.; ZANELLA, P.; COSTA, B.; SANTOS, P.; SOUZA, C.; DOEBBER, M.; AYALA, I. Solidariedade e assistência no enfrentamento da pandemia de coronavírus (Covid-19) no litoral do Rio Grande do Sul. Site do Projeto SIG Litoral UFRGS (Publicado em 13 de abril de 2020, 15:30). Tramandaí: UFRGS, 2020. Disponível em: <https://www.ufrgs.br/sig/mapas/solidariedade-covid19/>. Acesso 26 out. 2020. Bertaud, A. Metropolis: A Measure of the Spatial Organization of 7 Large Cities. 2001. https://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.360.4420&rep=rep1&type=p df Bertaud, A.; Malpezzi, S. The spatial distribution of population in 35 world cities: the role of markets, planning and topography. Center of Urban Land Economics Research. 1999. Brunet, R. La carte-modèle et les chorèmes. Mappemonde , n°4, 1986, p. 2-6. http://www.mgm.fr/PUB/Mappemonde/Mappe486R.html Brunet, Roger. O mapa – modelo e os coremas, Confins, 50, 2021. https://doi.org/10.4000/confins.36575 Colusso, I. Forças regionais, formas urbanas e estrutura interna da cidade : um estudo de relações. Tese (Doutorado) -- Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Arquitetura, Programa de Pós-Graduação em Planejamento Urbano e Regional, Porto Alegre, 2015. https://lume.ufrgs.br/handle/10183/122508 D’ANTONA, A.; DAGNINO, R.; BUENO, M. Geotecnologias e gestão de políticas públicas: uso de dados demográficos. In: BAENINGER, R. (Org.). População e Cidades: subsídios para o planejamento e para as políticas sociais. Campinas: Núcleo de Estudos de População/UNFPA, 2010, p. 99-115. ISBN: 9788588258235. www.unfpa.org.br/Arquivos/populacao_cidade.pdf DAGNINO, R.; WEBER, E. J.; PANITZ, L. M. Monitoramento do Coronavírus (Covid-19) nos municípios do Rio Grande do Sul, Brasil. SocArXiv Papers, 28 Mar. 2020a. Disponível em: <https://doi.org/10.31235/osf.io/3uqn5>. Acesso em: 31 out. 2020. DAGNINO, R.; WEBER, E.; PANITZ, L.; MEGIATO, E.; RODRIGUES, M.; SARMIENTO, D.; PRESSER, M. UFRGS. Covid-19 no Rio Grande do Sul: Painel de casos de coronavírus (Covid-19) confirmados nos municípios do Rio Grande do Sul. (Página publicada em 27 de março de 2020 e atualizada diariamente pela equipe do projeto). Tramandaí: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2020b Disponível em: <https://www.ufrgs.br/sig/mapas/covid19-rs/>. Acesso em: 28 set. 2020. Echenique, M. H., Barton, H., Hargreaves, A. J., & Mitchell, G. (2010). SOLUTIONS Final report sustainability of land use and transport in outer neighbourhoods. http://www.suburbansolutions.ac.uk/documents/SOLUTIONSFinalReport.pdf Echenique, M. H., Barton, H., Hargreaves, A. J., & Mitchell, G., Namdeo, A. (2012): Growing Cities Sustainably, Journal of the American Planning Association, 78:2, 121- 137 Ganapati, Sukumar.2010. Using Geographic Information Systems to Increase Citizen Participation. IBM Center for The Business of Government. Mar. 2010. 44
  • 45. Referências Lacoste, Yves. A Geografia, isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. Campinas: Papirus, 1988. https://issuu.com/ricardodagnino/docs/lacoste_yves- geografia LONGLEY, P.A.; GOODCHILD, M.F.; MAGUIRE, D.J.; RHIND, D.W. Sistemas e ciência da informação geográfica. 3 ed. Bookman: Porto Alegre, 2013. 540p. https://www.google.com.br/books/edition/Sistemas_e_Ci%C3%AAncia_da_Inform a%C3%A7%C3%A3o_Geog/LOKqt5V6yvMC LOPES, Eduardo; RUIZ, Thays; ANJOS, Francisco. A ocupação urbana no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, Brasil, e suas implicações no turismo de segunda residência. Urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana. 2018, v. 10, n. 2, pp. 426-441. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/2175-3369.010.002.AO03>. Marshall, S.; Gong, Y. Urban Pattern Specification - WP4 Deliverable Report. London: Bartlett School of Planning, University College London, 2009. 136 p. http://www.suburbansolutions.ac.uk/documents/WP4DeliverableReportNov2009. pdf POSSANTI, Iporã. Triangulação (e a Primeira Lei da Geografia). Mapas Abertos, 18/08/2020. https://mapasabertos.com/2020/08/18/triangulacao-e-a-primeira-lei- da-geografia/ Rodrigue, Jean-Paul. The Geography of Transport Systems. New York: Routledge, 2020. 456 pages. https://transportgeography.org/contents/chapter8/transportation-urban- form/urban-movement-patterns/ RODRIGUES, M. d. S.; MEGIATO, É. I.; DAGNINO, R., PANITZ, L. M., WEBER, E. J. Análise da evolução do Sars-Cov-2 no Rio Grande do Sul e reflexões acerca do modelo de distanciamento controlado. SocArXiv, 2020. https://doi.org/10.31235/osf.io/64dq8 SILVA, Tiago et al. Elaboração de banco de dados do zoneamento regional da Aulinor. Porto Alegre: 3c Arquitetos, 2016. http://www.3c.arq.br/portfolio/068_aln/ TARTARUGA, I. G. P. Inovação, território e cooperação: Um novo panorama da Geografia Econômica do Rio Grande do Sul. 2014. 334 f. Tese (Doutorado em Geografia) – Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/106435>. Acesso em: 20 out. 2021. THÉRY, Hervé. Modelização gráfica para a análise regional: um método. GEOUSP – Espaço e Tempo, São Paulo, n. 15, p. 179-188, 2004. Disponível em: <https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2004.123894>. Acesso em: 20 out. 2021. THÉRY, Hervé. Chaves para a leitura do território paulista. Confins – Revista Franco Brasileira de Geografia, n. 1, p. 1-13, 2007. Disponível em: <https://journals.openedition.org/confins/25>. Acesso em 20 out. 2021. THÉRY, Hervé; MELLO, Neli Aparecida de. Atlas do Brasil: Disparidades e dinâmicas do território. 2. ed. São Paulo: Edusp, 2009. TOBLER, W. A computer movie simulating urban growth in the Detroit region. Economic Geography, 46 (Supplement): 234–240, 1970. 45