Cláudio Manuel da Costa nasceu no Rio de Janeiro em 1742 e faleceu em Angola em 1792. Foi um advogado e poeta brasileiro que escrevia poesia lírico-amorosa e se envolveu na Inconfidência Mineira, sendo deportado e falecendo em Angola. Deixou sua esposa e filhos sofrendo com sua morte.
2. Nasceu no Rio de Janeiro em 1 de Fevereiro
1742 e faleceu em Ambaca, Angola, 27 de
Agosto 1792 ou Estudou em um colégio Jesuíta
Nome Árcade : Eureste Fenício
Foi um Advogado e poeta brasileiro
Escrevia poesia lírico-amorosa.
Conheceu na Faculdade de Direito, Basílio da
Gama
Casou-se com Barbara Heliodora, tendo-a como
musa inspiradora.
Partilhava conhecimentos e ideais com
intelectuais do seu tempo sobre o Iluminismo
Se envolveu na Inconfidência Mineira por
dívidas
Foi Deportado para a Angola, por ser implicado
na Inconfidencia Mineira,onde faleceu
A família desfez-se: a esposa enlouqueceu,
Maria Efigêcia suicidou-se, os outros três filhos
sofreram rudemente.
3.
4. À D. Barbara Heliodora
Bárbara bela, Do Norte estrela,
Que o meu destino Sabes guiar,
De ti ausente Triste somente
As horas passo A suspirar.
Por entre as penhas De incultas brenhas
Cansa-me a vista De te buscar;
Porém não vejo Mais que o desejo,
Sem esperança De te encontrar.
Eu bem queria A noite e o dia
Sempre contigo Poder passar;
Mas orgulhosa Sorte invejosa,
Desta fortuna Me quer privar.
Tu, entre os braços, Ternos abraços
Da filha amada Podes gozar;
Priva-me a estrela De ti e dela,
Busca dous modos De me matar!
5. À Maria Efigénia
Amada filha, é já chegado o dia,
Em que a luz da razão, qual tocha acesa,
Vem conduzir a simples natureza:
— É hoje que teu mundo principia.
A mão que te gerou, teus passos guia;
Despreza ofertas de uma vã beleza,
E sacrifica as honras e a riqueza
Às santas leis do Filho de Maria.
Estampa na tu' alma a Caridade,
Que amar a Deus, amar aos semelhantes,
São eternos preceitos de verdade;
Tudo o mais são idéias delirantes;
Procura ser feliz na Eternidade,
Que o mundo são brevíssimos instantes.
6. O pensamento é escravo da vida, e a vida é o bobo do tempo.
- William Shakespeare