O documento resume as principais festas bíblicas do calendário judaico, incluindo sua origem, significados históricos, espirituais e proféticos, com ênfase na Páscoa e seu novo significado em Cristo.
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Sumário:
O Calendário Judaico
O Que São as Festas Bíblicas
A Perda de Nossas Raízes Hebraicas
A Ruptura entre Judeus e Gentios
O Caminho de Jerusalém para Roma
A Páscoa
Perspectiva Histórica
A Páscoa Judaica
Significado Espiritual e Profético
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Calendário Judaico
Calendário lunar baseado nos ciclos da lua;
O 1º dia de cada mês é sempre lua nova;
O ano tem apenas 354 dias
Geralmente, a cada 3 anos era adicionado o 13º
mês (Adar II) para ajustar ao Calendário Juliano;
(Adar
A determinação dos tempos era confirmada
pela observação direta de testemunhas;
O 1º mês do ano é Nissan (religioso) e
Tishrei (civil);
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O número 7 no calendário:
As Festas Bíblicas são em número de 7;
O Sábado (7º dia) é santificado;
(7º
A Páscoa tem início no 14º dia (2X7);
(2X7
A Festa dos Pães Asmos dura 7 dias;
A Festa de Pentecostes acontece 7 semanas após
a Festa das Primícias;
As principais Festas ocorrem no 7º mês (civil e
religioso);
A Festa dos Tabernáculos dura 7 dias;
Todo 7º ano é Ano Sabático;
Sabático;
Depois de 49 anos (7X7) há o Ano do Jubileu;
(7X7)
6. Meses do Ano no Calendário Judaico
No MÊS DURAÇÃO MÊS CORRESPONDENTE
1 Nissan 30 dias Março /Abril
2 Iyar 29 dias Abril / Maio
3 Sivan 30 dias Maio / Junho
4 Tammuz 29 dias Junho / Julho
5 Av 30 dias Julho / Agosto
6 Elul 29 dias Agosto / Setembro
7 Tishrei 29 dias Setembro / Outubro
8 Heshvan 29 ou 30 dias Outubro / Novembro
9 Kislev 29 ou 30 dias Novembro / Dezembro
10 Tevet 30 dias Dezembro / Janeiro
11 Shevat 30 dias Janeiro / Fevereiro
12 Adar I 29 dias Fevereiro / Março
13 Adar II 29 dias Fevereiro / Março
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O Que São as Festas Bíblicas
São memoriais ordenados por Deus (Ex
12:14);
São sombras das coisas futuras (Cl 2:17);
Têm os seguintes significados:
Natural (ciclo das colheitas e estações);
Histórico;
Espiritual/ Profético JESUS
Nos ensinam sobre Deus e seu plano para a
humanidade;
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ANTIGO TESTAMENTO ÉPOCA NOVO TESTAMENTO
Pessach / Páscoa 14o dia de Nisan Redenção (1Co 5:7)
(Lv 23:5)
Matzot / Pães Asmos 15o dia de Nisan Santificação (1Co 5:8)
Habicurim / Primícias Dia após o Sábado, Ressurreição (1Co 15:20)
Nisan
Shavuot / Pentecostes 50 dias após Primícias, Descida do Espírito Santo
Sivan (At 2:1)
Shofarot / Trombetas 1o dia de Tishri Arrebatamento (1Co 15:51-52)
Yom Kippur / Dia do 10o dia de Tishri Redenção de Israel
Perdão (Rm 11:26-27)
Sucot / Tabernáculos 15o dia de Tishri Milênio (Ap 20:1-6)
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Temos que celebrar as Festas Bíblicas? NÃO
“Ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por
causa de DIAS DE FESTAS, ou de Lua Nova, ou de sábados”
(Cl 2:16-17)
Podemos celebrar as Festas Bíblicas? SIM
“... e tu, sendo oliveira brava, foste enxertado em meio
deles, e te tornaste participante da raiz e da seiva da
oliveira” (Cl 2:16-17)
Devemos celebrar as Festas Bíblicas? ???
“Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos
libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da
servidão” (Gl 5:1)
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Por que celebrar as Festas Bíblicas?
Porque foram criadas pelo próprio Deus (Lv 23:2);
Porque elas nos edificam, pois revelam o processo
de crescimento espiritual do cristão;
Porque eram celebradas por Jesus (Lc 22:7-8; Jo
(Lc 22:7-
7:8-
7:8-10), pelos Apóstolos (At 20:16) e pela Igreja
(At
(1Co 5:8);
Porque se, como sombras, foram bençãos para
Israel, quanto mais para nós que temos a revelação
completa;
Por isso celebremos a Festa, não com o velho fermento, nem
com o fermento da maldade e da malícia; e, sim, com os
asmos da sinceridade e da verdade (1Co 5:8).
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A Perda de Nossas Raízes Hebraicas
A ruptura entre os crentes judeus e gentios
Antes da revolta judaica de 66 d.C., os cristãos
eram vistos como uma ramificação do judaísmo;
Os cristãos eram conhecidos como “os do
caminho” (netivyah) ou “nazarenos”;
(netivyah)
A fuga dos cristãos para Péla, em 70 d.C., causou
a primeira ruptura com os judeus;
Inclusão da maldição aos cristãos na liturgia
judaica, em 85 d.C.;
A proclamação de Bar Kochba, como Messias,
Kochba,
em 132 d.C., levou à ruptura definitiva;
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O caminho de Jerusalém para Roma
A Igreja nasceu em Jerusalém (At 2);
(At
Após 70 d.C., Antioquia passou a ser o centro da
liderança da Igreja;
Com a conversão de Constantino, em 312 d.C.,
Roma passa a ser o centro da Igreja Cristã;
Concílio de Nicéia (325 d.C.): união entre Igreja e
Estado e mudança da data da Páscoa;
Concílio de Antioquia (341 d.C.): proibição aos
cristãos de celebrar a Páscoa com os judeus;
Concílio de Laodicéia (363 d.C.): proibição aos
cristãos de celebrar o Shabat e comer pães asmos;
asmos;
13. lkhd
- Constantino era adorador do deus
Sol Invictus;
- O domingo (Dia do Sol) foi
instituído como “Dia do Senhor”;
- O nascimento de Jesus passa a
ser comemorado no solstício de
inverno (dia de adoração ao Sol)
Cristograma
de Constantino
Moeda de cobre de Constantino, de
310 d.C., com o deus Sol Invictus.
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A IGREJA: DE JERUSALÉM A ROMA
ANTIOQUIA
(de 70 a 312 d.C.)
ROMA
(a partir de 312 d.C.)
JERUSALÉM
(até 70 d.C.)
15. JERUSALÉM X ROMA
Judeus e gentios Judeus X gentios
juntos
Cristãos celebravam Cristãos proibidos de
as Festas celebrarem as Festas
Igreja nos lares Grandes catedrais
Estrutura horizontal: Estrutura vertical:
ministérios clero
Sinais e poder de Ritualismo,
Ritualismo, liturgia e
Deus religiosidade
Amor por Israel Antissemitismo
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Páscoa
Perspectiva Histórica
A palavra “Pessach” tem o significado de
“Pessach”
“transpor” ou “passar sobre”;
Instituída por Deus como memorial do livramento
de Deus ao povo hebreu no Egito (Ex 12:27);
Elementos bíblicos:
cordeiro pascal: devia ser sem defeito e era imolado na
tarde de 14 de Nissan. Representava a redenção de
Israel (Lv 23:5);
pães asmos: representavam a pressa com que os
asmos:
hebreus saíram do Egito (Dt 16:3);
(Dt
ervas amargas: representavam a amargura dos hebreus
durante a escravidão no Egito (Ex 12:8);
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A Páscoa Judaica
O Seder: a ordem da cerimônia da Páscoa
Seder:
1º Cálice (Kiddush): “Eu vos levarei”;
(Kiddush):
Lavagem das mãos;
Serve-
Serve-se o matzá e as ervas amargas;
Hagadá: A história do êxodo é contada;
Hagadá:
2º Cálice (Libertação): “Eu vos livrarei”;
Refeição da Páscoa;
3º Cálice (Redenção): “Eu vos redimirei”;
Cálice de Elias (que anuncia a chegada do Messias);
4º Cálice (Aceitação): “Eu vos guardarei”;
Canto de músicas especiais;
“LeShana HaBá á B`Ierushaleim” (O Próximo Ano em
B`Ierushaleim”
Jerusalém)
18. lkhd
ELEMENTOS DO PESACH
ovo cozido maror zeroá
vinho
chazeret
charosset
carpás
matzá
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Significado Espiritual e Profético
Jesus é o nosso Cordeiro Pascal
Assim como o sacerdócio de Cristo é anterior ao de
Arão, o sacrifício Pascal é anterior ao sacrifício levítico;
levítico;
Não era uma oferta pelo pecado nem uma oferta
pacífica, mas uma combinação de ambas;
O Cordeiro perfeito e imaculado foi conhecido e morto
antes da fundação do mundo (1Pe 1:18-20; Ap 13:8):
1:18- 13:8):
18 Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como
prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil
procedimento que vossos pais vos legaram,
19 mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e
sem mácula, o sangue de Cristo,
20 Conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo,
porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós.
20. lkhd
Jesus estabeleceu um novo significado à Páscoa:
O Matzá partido é o seu corpo, sem pecado, partido em
favor de nós (Lc 22:19);
(Lc
Jesus usou o 3º cálice do seder (o cálice da redenção) para
estabelecer a nova aliança pelo seu sangue (Lc 22:20);
(Lc
19 E tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu,
dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em
memória de mim.
20 Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo:
Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em
favor de vós.
Em Jesus, o que era sombra passou a ser realidade em
nossas vidas;
Em Jesus, somos purificados pelo seu sangue e libertos de
nossos “egitos”;
“egitos”;