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ATIVIDADE SÉRICA 
DAS ENZIMAS AST, CK E GGT EM 
CAVALOS CRIOULOS 
MEDICINA VETERINÁRIA - 
BIOQUÍMICA
LOCAL DO ESTUDO ı Região central do RS 
RIO GRANDE DO SUL 
Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências Rurais, Hospital de Clínicas 
Veterinárias
OBJETIVO ı AST CK GGT 
Verificar a influência da idade, sexo, 
manejo e estado gestacional sobre a 
atividade das enzimas séricas: 
- Aspartato Aminotransferase (AST) 
- Creatina quinase (CK) 
- Gama-glutamil transferase (GGT)
ASPARTATO AMINOTRANSFERASE ı AST 
É uma enzima citoplasmática mitocondrial, liberada normalmente após lesão 
ou morte celular. O teste de AST é utilizado principalmente quando há dano 
no músculo cardíaco, como infarto do miocárdio e avaliação de danos 
hepáticos. 
FÍGADO MÚSCULO 
ESQUELÉTIC 
O 
MÚSCUL 
O 
CARDÍAC 
O 
OUTROS 
TECIDOS 
A partir dessa enzima também é possível verificar alteraçōes musculares nos 
animais domésticos. Nos equinos, o aumento de valores pode indicar miopia 
ou lesão hepática.
CREATINA QUINASE ı CK 
Presente principalmente nos músculos, ela auxilia na produção de fosfocreatina, 
que é utilizada como energia. A creatina quinase é utilizada na determinação de 
alteraçōes musculares em animais domésticos, é também um indicador 
altamente sensível e específico de lesão muscular. 
CÉREBR 
O 
MÚSCULO 
ESQUELÉTIC 
O 
MÚSCUL 
O 
CARDÍAC 
O 
OUTROS 
TECIDOS 
As lesões nos músculos esqueléticos frequentemente desencadeiam níveis 
elevados de CK. A elevação da atividade sérica da CK indica se a necrose 
muscular é ativa ou aconteceu recentemente.
GAMA-GLUTAMIL TRANSFERASE ı GGT 
É uma enzima de membrana, associada a diversos tecidos. Elevaçōes na sua 
atividade sérica são observadas primeiramente em desordens hepáticas. 
FÍGADO RINS PÂNCREA 
S 
INTESTIN 
O 
A atividade da GGT é relativamente alta no fígado de bovinos, equinos, ovinos 
e caprinos, com menor atividade em caninos e felinos. Porém a colestase 
provoca aumento nas atividades séricas dessa enzima em todas as espécies.
EXPERIÊNCIA ı MATERIAIS E MÉTODOS 
Foram utilizados 142 equinos, divididos em seis grupos : 
- Potros até um ano de idade - Machos adultos 
- Cavalos adultos em regime de atividade livre - Fêmeas não gestantes 
- Cavalos adultos em treinamento - Fêmeas gestantes
QUANTIFICACÃO ı MATERIAIS E MÉTODOS 
41 35 
POTROS LIVRE 
27 28 34 42 
TREINAMENT 
O 
MACHOS FEMEAS GESTANTES
COLETA E ANÁLISE ı MATERIAIS E MÉTODOS 
FASE 1 
Coleta de 10ml de sangue dos 
animais 
FASE 2 
Separação do soro por 
centrifugação. 
FASE 3 
Realização das análises 
bioquímicas. 
FASE 4 
Resultados.
179,56a (94-220) ±38.61 2,68a (1-4) ±1,17 
TABELA 2 ı ATIVIDADE LIVRE E TREINAMENTO 
GRUPO N CK AST GGT 
ATIVIDADE LIVRE 
EM TREINAMENTO 
35 
27 
242,94a(103-467) ±111,25 
159,81b (77-467) ±61,20 
199,66a(120-309) ±47,10 
209,67a (99-382) ±81,41 
2,68a (1-4) ±1,17 
2,77a (1-5) ±1,25 
TABELA 1 ı IDADE 
GRUPO N CK AST GGT 
POTROS 
ATIVIDADE LIVRE 
41 
35 
184,81b (51-363) ±75,25 
242,94a(103-467) ±111,25 199,66a(120-309) ±47,10 
2,65a (1-5) ±1,30 
Nas primeiras semanas depois do parto ocorre elevação gradual de AST*. (Bauer et 
al.1984). O valor médio da enzima CK foi significativamente mais elevado do que em 
potros. 
Os níveis de AST são variáveis durante o treinamento, pois os efeitos do exercício 
sobre sua concentração dependem do estado de saúde dos animais, da intensidade e 
duração do exercício o qual são submetidos, bem como o ambiente (Da Cás et al., 
2000). Já os valores médios de CK foram significativamente menores do que 
apresentados pelos animais de atividade livre.
TABELA 3 ı SEXO 
GRUPO N CK AST GGT 
MACHOS ADULTOS 
FÊMEAS NÃO 
GESTANTES 
28 
34 
166,64b (77-311) ±61,49 
195,18a (99-371) ±65,50 2,28b (1-5) ±1,18 
241,41a (77-467) ±114,27 210,47a(110-382) ±62,84 
3,05a (1-5) ±1,25 
Fêmeas não gestantes apresentaram valores das enzimas CK e GGT maiores que os 
machos. 
TABELA 4 ı FÊMEAS GESTANTES E NÃO GESTANTES 
GRUPO N CK AST GGT 
FÊMEAS NÃO 
GESTANTES 
FÊMEAS GESTANTES 
34 
42 
241,41a (77-467) ±114,27 
361,12a (77-467) ±127,50 
210,47a (110-382) ±62,84 
194,74a (73-288) ±45,30 
3,05a (1-5) ±1,25 
2,57a (1-7) ±1,25 
O valor da CK em fêmeas gestantes foi significativamente mais elevado do que em 
fêmeas não gestantes.
INTERVALOS DE REFERÊNCIA ı EQUINOS 
AUTORES CK (U/L) AST (U/L) GGT (U/L) 
Duncan et al. (1994) 
Rose & Hodgson (1994) 
Meyer et al. (1995) 
Kaneko et al. (1997) 
Meyer & Harvey (1998) 
60-330 
100-300 
86-140 
2,4-23,4 
113-133 
160-412 
150-400 
226-366 
226-366 
152-294 
6-32 
- 
4-13,4 
4,3-13,4 
9-25 
As diferenças encontradas por esses autores indicam a necessidade de os laboratórios 
obterem seus próprios valores de referência.
RESULTADOS ı DISCUSSŌES 
Não houve diferenças significativas 
nos valores médios de AST nos 
grupos estudados. 
A atividade média da enzima AST 
manteve-se dentro dos intervalos de 
referência descritos pra espécie 
equina. 
CONCLUSÃO 
A idade, o sexo, o manejo e o estado 
gestacional influenciam a atividade 
sérica da creatina quinase. 
O sexo influencia a atividade sérica 
da enzima gama-glutamiltransferase
AUTORES ı ARTIGO 
Sônia 
Terezinha dos Anjos Lopes 
Ângela 
Patrícia Medeiros Veiga 
Denieli 
Brolo Martins 
Mauren 
Picada Emanuelli 
Luiz 
Sergio Segala Oliveira
REFERÊNCIAS ı BIBLIOGRAFIA 
BAUER, J.E.; HARVEY, J.W.; ASQUITH, R.L. 
Clinical chemistry 
reference values of foals during the first year of 
life. Equine 
Veterinary Journal, v.16, p.361-363, 1984. 
CARDINET, G.H. Skeletal muscle function. In: 
KANEKO, J.J.; 
HARVEY, J.W.; BRUSS, M.L. Clinical 
Biochemistry of domestic 
animals. 5th ed. London: Academic Press, 1997. 
p.407-440. 
DA CÁS, E.L.; BRASS, K.E.; GREIG, C.R.; 
DEPRÁ, N.M.; SILVA, 
C.A.M. Concentrações de creatino quinase, 
aspartato 
aminotransferase e dehidrogenase lática em 
potros do nascimento 
até os seis meses de idade. Ciência Rural, v.31, 
p.1003-1006, 2001. 
DA CÁS, E.L.; ROSAURO, A.C.; SILVA, C.A.M.; 
BRASS, K.E. 
Concentração sérica das enzimas 
creatinoquinase, aspartato 
aminotransferase e dehidrogenase lática em 
eqüinos da raça Crioula. 
Ciência Rural, v.30, p.625-629, 2000. 
DUNCAN, J.R.; PRASSE, K.W.; MAHAFFEY, 
E.A. Veterinary 
FRAPE, D. Equine nutrition & feeding. 2nd ed. 
Oxford: Blackwell 
Science, 1998. 564p. 
HARRIS, P.A.; SNOW, D.H.; GREET, T.R.; 
ROSSDALE, P.D. 
Some factors influencing plasma AST/CK 
activities in thoroughbred 
racehorses. Equine Veterinary Journal, v.9, 
p.66-71, 1990. 
KANEKO, J.J.; HARVEY, J.W.; BRUSS, M.L. 
Appendixes. In: 
KANEKO, J.J.; HARVEY, J.W.; BRUSS, M.L. 
Clinical 
Biochemistry of domestic animals. 5th ed. 
London: Academic Press, 
1997. p.885-906. 
Tabela 5. Intervalos de referência das enzimas 
CK, AST e GGT, 
descritos para a espécie eqüina.Pesq. agropec. 
bras., Brasília, v.41, n.10, p.1561-1565, out. 
2006 
Atividade sérica das enzimas AST, CK e GGT 
1565 
KAPLAN, L.A.; PESCE, A.J.; KAZMIERCZAK, 
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Atividade Sérica das Enzimas CK GGT AST

  • 1. ATIVIDADE SÉRICA DAS ENZIMAS AST, CK E GGT EM CAVALOS CRIOULOS MEDICINA VETERINÁRIA - BIOQUÍMICA
  • 2. LOCAL DO ESTUDO ı Região central do RS RIO GRANDE DO SUL Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências Rurais, Hospital de Clínicas Veterinárias
  • 3. OBJETIVO ı AST CK GGT Verificar a influência da idade, sexo, manejo e estado gestacional sobre a atividade das enzimas séricas: - Aspartato Aminotransferase (AST) - Creatina quinase (CK) - Gama-glutamil transferase (GGT)
  • 4. ASPARTATO AMINOTRANSFERASE ı AST É uma enzima citoplasmática mitocondrial, liberada normalmente após lesão ou morte celular. O teste de AST é utilizado principalmente quando há dano no músculo cardíaco, como infarto do miocárdio e avaliação de danos hepáticos. FÍGADO MÚSCULO ESQUELÉTIC O MÚSCUL O CARDÍAC O OUTROS TECIDOS A partir dessa enzima também é possível verificar alteraçōes musculares nos animais domésticos. Nos equinos, o aumento de valores pode indicar miopia ou lesão hepática.
  • 5. CREATINA QUINASE ı CK Presente principalmente nos músculos, ela auxilia na produção de fosfocreatina, que é utilizada como energia. A creatina quinase é utilizada na determinação de alteraçōes musculares em animais domésticos, é também um indicador altamente sensível e específico de lesão muscular. CÉREBR O MÚSCULO ESQUELÉTIC O MÚSCUL O CARDÍAC O OUTROS TECIDOS As lesões nos músculos esqueléticos frequentemente desencadeiam níveis elevados de CK. A elevação da atividade sérica da CK indica se a necrose muscular é ativa ou aconteceu recentemente.
  • 6. GAMA-GLUTAMIL TRANSFERASE ı GGT É uma enzima de membrana, associada a diversos tecidos. Elevaçōes na sua atividade sérica são observadas primeiramente em desordens hepáticas. FÍGADO RINS PÂNCREA S INTESTIN O A atividade da GGT é relativamente alta no fígado de bovinos, equinos, ovinos e caprinos, com menor atividade em caninos e felinos. Porém a colestase provoca aumento nas atividades séricas dessa enzima em todas as espécies.
  • 7. EXPERIÊNCIA ı MATERIAIS E MÉTODOS Foram utilizados 142 equinos, divididos em seis grupos : - Potros até um ano de idade - Machos adultos - Cavalos adultos em regime de atividade livre - Fêmeas não gestantes - Cavalos adultos em treinamento - Fêmeas gestantes
  • 8. QUANTIFICACÃO ı MATERIAIS E MÉTODOS 41 35 POTROS LIVRE 27 28 34 42 TREINAMENT O MACHOS FEMEAS GESTANTES
  • 9. COLETA E ANÁLISE ı MATERIAIS E MÉTODOS FASE 1 Coleta de 10ml de sangue dos animais FASE 2 Separação do soro por centrifugação. FASE 3 Realização das análises bioquímicas. FASE 4 Resultados.
  • 10. 179,56a (94-220) ±38.61 2,68a (1-4) ±1,17 TABELA 2 ı ATIVIDADE LIVRE E TREINAMENTO GRUPO N CK AST GGT ATIVIDADE LIVRE EM TREINAMENTO 35 27 242,94a(103-467) ±111,25 159,81b (77-467) ±61,20 199,66a(120-309) ±47,10 209,67a (99-382) ±81,41 2,68a (1-4) ±1,17 2,77a (1-5) ±1,25 TABELA 1 ı IDADE GRUPO N CK AST GGT POTROS ATIVIDADE LIVRE 41 35 184,81b (51-363) ±75,25 242,94a(103-467) ±111,25 199,66a(120-309) ±47,10 2,65a (1-5) ±1,30 Nas primeiras semanas depois do parto ocorre elevação gradual de AST*. (Bauer et al.1984). O valor médio da enzima CK foi significativamente mais elevado do que em potros. Os níveis de AST são variáveis durante o treinamento, pois os efeitos do exercício sobre sua concentração dependem do estado de saúde dos animais, da intensidade e duração do exercício o qual são submetidos, bem como o ambiente (Da Cás et al., 2000). Já os valores médios de CK foram significativamente menores do que apresentados pelos animais de atividade livre.
  • 11. TABELA 3 ı SEXO GRUPO N CK AST GGT MACHOS ADULTOS FÊMEAS NÃO GESTANTES 28 34 166,64b (77-311) ±61,49 195,18a (99-371) ±65,50 2,28b (1-5) ±1,18 241,41a (77-467) ±114,27 210,47a(110-382) ±62,84 3,05a (1-5) ±1,25 Fêmeas não gestantes apresentaram valores das enzimas CK e GGT maiores que os machos. TABELA 4 ı FÊMEAS GESTANTES E NÃO GESTANTES GRUPO N CK AST GGT FÊMEAS NÃO GESTANTES FÊMEAS GESTANTES 34 42 241,41a (77-467) ±114,27 361,12a (77-467) ±127,50 210,47a (110-382) ±62,84 194,74a (73-288) ±45,30 3,05a (1-5) ±1,25 2,57a (1-7) ±1,25 O valor da CK em fêmeas gestantes foi significativamente mais elevado do que em fêmeas não gestantes.
  • 12. INTERVALOS DE REFERÊNCIA ı EQUINOS AUTORES CK (U/L) AST (U/L) GGT (U/L) Duncan et al. (1994) Rose & Hodgson (1994) Meyer et al. (1995) Kaneko et al. (1997) Meyer & Harvey (1998) 60-330 100-300 86-140 2,4-23,4 113-133 160-412 150-400 226-366 226-366 152-294 6-32 - 4-13,4 4,3-13,4 9-25 As diferenças encontradas por esses autores indicam a necessidade de os laboratórios obterem seus próprios valores de referência.
  • 13. RESULTADOS ı DISCUSSŌES Não houve diferenças significativas nos valores médios de AST nos grupos estudados. A atividade média da enzima AST manteve-se dentro dos intervalos de referência descritos pra espécie equina. CONCLUSÃO A idade, o sexo, o manejo e o estado gestacional influenciam a atividade sérica da creatina quinase. O sexo influencia a atividade sérica da enzima gama-glutamiltransferase
  • 14. AUTORES ı ARTIGO Sônia Terezinha dos Anjos Lopes Ângela Patrícia Medeiros Veiga Denieli Brolo Martins Mauren Picada Emanuelli Luiz Sergio Segala Oliveira
  • 15. REFERÊNCIAS ı BIBLIOGRAFIA BAUER, J.E.; HARVEY, J.W.; ASQUITH, R.L. Clinical chemistry reference values of foals during the first year of life. Equine Veterinary Journal, v.16, p.361-363, 1984. CARDINET, G.H. Skeletal muscle function. In: KANEKO, J.J.; HARVEY, J.W.; BRUSS, M.L. Clinical Biochemistry of domestic animals. 5th ed. London: Academic Press, 1997. p.407-440. DA CÁS, E.L.; BRASS, K.E.; GREIG, C.R.; DEPRÁ, N.M.; SILVA, C.A.M. Concentrações de creatino quinase, aspartato aminotransferase e dehidrogenase lática em potros do nascimento até os seis meses de idade. Ciência Rural, v.31, p.1003-1006, 2001. DA CÁS, E.L.; ROSAURO, A.C.; SILVA, C.A.M.; BRASS, K.E. Concentração sérica das enzimas creatinoquinase, aspartato aminotransferase e dehidrogenase lática em eqüinos da raça Crioula. Ciência Rural, v.30, p.625-629, 2000. DUNCAN, J.R.; PRASSE, K.W.; MAHAFFEY, E.A. Veterinary FRAPE, D. Equine nutrition & feeding. 2nd ed. Oxford: Blackwell Science, 1998. 564p. HARRIS, P.A.; SNOW, D.H.; GREET, T.R.; ROSSDALE, P.D. Some factors influencing plasma AST/CK activities in thoroughbred racehorses. Equine Veterinary Journal, v.9, p.66-71, 1990. KANEKO, J.J.; HARVEY, J.W.; BRUSS, M.L. Appendixes. In: KANEKO, J.J.; HARVEY, J.W.; BRUSS, M.L. Clinical Biochemistry of domestic animals. 5th ed. London: Academic Press, 1997. p.885-906. Tabela 5. Intervalos de referência das enzimas CK, AST e GGT, descritos para a espécie eqüina.Pesq. agropec. bras., Brasília, v.41, n.10, p.1561-1565, out. 2006 Atividade sérica das enzimas AST, CK e GGT 1565 KAPLAN, L.A.; PESCE, A.J.; KAZMIERCZAK, S.C. Clinical Chemistry: theory, analysis, correlation. 4th ed. St. Louis: Mosby,