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MORRER PARA O MUNDO E VIVER PARA DEUS


INTRODUÇÃO

      Queridos irmãos e irmãs...

     Hoje é o Domingo da Ressurreição, chamado por alguns de: “Domingo de
Páscoa”. Espero que tenha sido um bom dia.

      Muitos irmãos e irmãs iniciaram seu dia, aqui na igreja, tomando um delicioso
Café da Manhã.

     Quem sabe, outros ganharam um grande “Ovo de Chocolate”, e queira dividir
um pedaço comigo. Estarei após o culto atendendo especialmente estes irmãos.

       Por hora, gostaria de dizer, que apesar de ser maravilhoso tomar “Café da
Manhã” junto aos nossos irmãos da igreja (...E olhem, que eu estou “expert” neste
assunto. Pois tomei café da manhã, aqui na igreja, todas as manhãs nos últimos 45
dias. E saibam que eu não estou só nesta experiência, aqui tem muitos irmãos e
irmãs, que também vivenciaram estes momentos).

       Também é importante dizer que apesar de ser delicioso saborear “Ovos de
Chocolate”, a Páscoa significa muito mais que isso. Ela é a maior Festa do
Cristianismo. Nela celebramos a “Ressurreição de Jesus”.

      Como introduzi o Sermão da manhã, gostaria de fazê-lo agora. Relembrar um
pouco a nossa caminhada durante a “Quaresma”.

       Durante todo este período litúrgico, incentivados pelas leituras propostas pelo
Lecionário Comum, de forma especial as leituras dos Evangelhos, refletimos sobre o
ministério terreno de Jesus de Nazaré.

      Refletimos durante todo este tempo, textos dos Evangelistas, Mateus e João,
que apresentavam a pessoa de Jesus e seu ministério terreno.

      Lembremo-nos como Jesus foi apresentado por eles, recordando-nos de
alguns sermões pregados neste tempo litúrgico:

             No Primeiro Domingo da Quaresma, 13/02, refletimos sobre a vitória
             de Jesus sobre as tentações, estudando Mt 4,1-11. O título do sermão
             foi: “Jesus venceu as tentações do diabo, nós também podemos
             vencer”.

             No Segundo Domingo, 20/02, baseados em Mt 17,1-9, refletimos
             sobre a “Transfiguração de Jesus” (este também foi o título do sermão).
             Nele, Jesus se revela aos discípulos como o “Filho de Deus”,
             manifestando-lhes a glória do Pai.
No Terceiro, 27/02, refletimos sobre o diálogo de Jesus com a mulher
            samaritana junto ao Poço de Jacó (João 4,5-42), o título do sermão foi:
            “Jesus a Água da Vida”.

            No Quarto, 06/03, não foram usadas as leituras do Lecionário, mas
            sim, uma proposta de Liturgia enviada pelo CONIC, alusivo ao “Dia
            Internacional da Mulher”.

            No Quinto, 13/03, motivados pela leitura de João 11,1-45 refletimos
            sobre a ressurreição de Lázaro, onde intitulei o sermão de: “Jesus tem
            poder para dar a verdadeira vida”.

            Domingo passado, último Domingo da Quaresma, 20/03 conhecido
            como “Domingo da Paixão” ou “Domingo de Ramos”, baseado em Mt
            27,11-54, refletimos sobre a paixão e a morte de Jesus. Nele vimos o
            ápice da dedicação de Jesus. Ele se deu por amor aos homens.
            Intitulei o sermão de: “O Cristão e o Compromisso com a Cruz”.

      Como afirmei no início desse período litúrgico, a Quaresma é um tempo
reservado para a reflexão, o arrependimento e a conversão.

       Assim como nos preparamos para realizar nossas festas (aniversário,
batizado, noivado, casamento, bodas, formatura, etc), nos preparamos durante este
tempo para celebrar a maior Festa do Cristianismo: a Ressurreição de Jesus.

       Durante estes dias que precederam a Páscoa, realizamos em nossa igreja
local muitas atividades visando preparar o “Povo de Deus” para a celebração desta
importante festa.

       Realizamos a “Campanha – Templo de Portas Abertas” que se encerrou
ontem; Realizamos a Campanha de Jejum e Oração, que se encerra hoje;
Participamos da “Campanha da Fraternidade 2005 – Ecumênica”; Assinamos,
enquanto igreja, o “Manifesto pela Paz”, declarando publicamente que nos dispomos
à construção de um mundo de paz, através de ações não violentas; Lançamos a
Campanha dos Talentos (SMM); Visitamos o Lar Betel; Realizamos uma devocional
especial junto às crianças e funcionários da creche “Marsheléa Dawsey”; Discutimos,
principalmente a Classe Alternativa, sobre a importância do trabalho junto as
crianças, em especial as da Escola Dominical Missionária – Trabalho desenvolvido
dominicalmente em nossa Chácara; Além de muitas outras atividades que não
temos tempo hábil para cita-las.

        Durante todos este tempo nos preparamos, não de forma passiva, mas muito
ativa, para a Celebração da Festa da Páscoa.

      Hoje é o Grande dia.... Aleluia!!! Estamos bem no início dessa Festa...
Alegremo-nos!!!

      Quem sabe algum irmão ou irmã possa dizer: ...Pastor já é de noite...
estamos para encerrar o Culto Vespertino de Páscoa, e o senhor vem falar em início
da Festa?

       Ok! Eu vou explicar... A Festa da Páscoa perdura por 50 dias. É uma grande
e prolongada festa. Compreende os dias, a partir de hoje (Páscoa) até o Domingo de
Pentecostes (15/05).
Neste Tempo Pascal somos convidados a refletir sobre o batismo cristão.

     Este é um tempo oportuno para que aqueles que não são batizados assumam
um compromisso e se preparem para tal. E aqueles que já se batizaram, aproveitam
o momento para renovarem os votos do batismo.

       Lembremo-nos que no batismo nós participamos da morte e ressurreição de
Jesus. Morremos para o mundo, e passamos a viver para Cristo.

      Com o batismo e a profissão de Fé, passamos a percorrer o caminho
proposto por Deus de conversão e santificação. Temas tão marcantes na Teologia
Wesleyna.

          As propostas do Lecionário Comum para este período são as seguintes:

                       As Primeiras Leituras são uma seqüência de textos dos Atos
                       dos Apóstolos

                       As Segundas Leituras são textos da 1ª Carta de Pedro

                       As Leituras do Evangelho, são retiradas do Evangelho de
                       João.

     Com a festa de Pentecostes termina este Tempo Pascal, ou seja, essa
Grande Festa, e retornamos para o “Tempo Comum”.

          Portanto hoje, ao iniciarmos a festa somos convidados à leitura dos seguintes
textos:

                       1ª Leitura: At 10, 34-43

                       2ª Leitura: Cl 3,1-4

                       Evangelho: Jo 20,1-9

          No sermão desta noite, convido-os a refletir sobre 2ª Leitura, ou seja, Cl 3,1-4

          Ouçamos a leitura da Palavra de Deus.

TEXTO: Colossenses 3, 1-4

                1 Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as
                coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus.

                2 Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra;

                3 porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo,
                em Deus.

                4 Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós
                também sereis manifestados com ele, em glória.
CONTEXTO

      Vamos entender um pouquinho o contexto.

      A carta aos Colossenses foi escrita pelo apóstolo Paulo num momento em
que ele se encontrava preso.

     Há algumas dificuldades com a exatidão da época. Os estudiosos apresentam
algumas opções:

            Prisão em Éfeso (anos 56-57)

            Prisão em Cesaréia (58-60)

            Prisão em Roma (61-63)

      Conforme o último versículo dessa carta (4,18), vemos que Paulo ditou o seu
conteúdo e somente assinou-a com o próprio punho.

      Paulo fica sabendo por intermédio de Epafras (que é o fundador daquela
comunidade) algumas dificuldades enfrentadas pelos irmãos colossenses, na
caminhada cristã.

      Esta carta é ocasional. Ela pretendde ajudar os irmãos de Colossos a
superarem as dificuldades presentes.

       É importante destacar que na cidade de Colossos além desse grupo liderado
por Epafras, existia um outro que se reunia na casa de Filemom. Filemom á aquele
irmão para quem o apóstolo Paulo escreveu uma carta, pedindo que ele aceitasse
de volta o seu escravo Onésimo. Lembram-se?

     A Carta aos Colossenses foi levada por Tíquico, uma pessoa a quem Paulo
chama de “irmão amado, e fiel ministro, e conservo no Senhor” (4,7).

       Os moradores da região onde se encontrava a cidade de Colossos tinham
algumas crenças. Dentre elas eu gostaria de destacar as seguintes: Eles
acreditavam em poderes celestiais, potências , potestades, demônios. Mas tudo isso
de uma forma diferente daquilo que Jesus havia ensinado. Para eles no Céu
existiam vários tronos, principados e autoridades. O Céu estava infestado de
espíritos maus que travavam lutas constantes.

      A região da Frigia, local onde se encontra a cidade de Colossos é uma região
vulcânica, com muitos terremotos e gases saindo da terra e aquecendo as águas.
Na região haviam muitos poços de águas quentes.

      Tudo isso criava um ambiente propício para se ensinar que estas
manifestações da natureza se tratavam de lutas entre poderes celestiais.

        Na cidade de Colossos existiam muitos doutores/mestres locais que estavam
ensinando estas doutrinas estranhas, na comunidade dos cristãos. Eles misturavam
a fé cristã com estas especulações da crendice do povo.

       Segundo estes “Falsos Mestres” todos estes ensinamentos deveriam ser
adicionados à fé, para completar a obra de Cristo.
Eles desejavam comunicar aos crentes um conhecimento superior de Deus e
dos mistérios cristãos e possibilitar uma vida religiosa mais autêntica.

       É contra este sincretismo religioso, que Paulo vai afirmar a absoluta
suficiência de Cristo.



MENSAGEM

       O nosso texto encontra-se no final das advertências de Paulo com relação
aos ritos acéticos.

      Ele vai apresentar a centralidade de Cristo no projeto salvador de Deus.

      Ele vai relembrar aos irmãos de Colossos que é preciso viver de forma
coerente e comprometida com Cristo.

       Em Jesus todas as especulações com respeito aos poderes celestiais perdem
o sentido. A fé cristã é exclusiva, confessa um Deus Único. Não há espaço para ficar
se submetendo a outros poderes.

     O cristão deve se entregar exclusivamente a Deus e não a poderes celestiais.
A manipulação ou crença nestes poderes não é a pratica do verdadeiro cristianismo.

       Paulo vai afirmar que a cruz de Cristo anulou o poder das potestades.
Inclusive o “príncipe da trevas” já está condenado.

      A tarefa do cristão é a de pensar nas coisas lá do alto. Lá onde Jesus está, e
não nos lugares onde eles imaginavam existir, poderes celestiais.

      Paulo vai afirmar que a base da fé está no batismo. Este é o ponto de partida
e a base da vida cristã.

       Ao ser batizado, o cristão morre para o pecado e renasce para uma nova
vida. Vida esta que começa aqui e transcende para a eternidade.

       Ao passarmos pelo Batismo e declararmos a nossa Profissão de Fé,
iniciamos um processo de despojarmo-nos do “velho homem” por um processo de
conversão que nunca se acaba, e nos revestimos do “novo homem”.

      No nosso texto vemos bem presente a idéia de que temos que viver com os
pés na terra, mas com a mente e o coração no céu. Somos convidados e ser
“Crentes Girafas”, ou seja, aqueles que estão com os pés na terra, mas com a
cabeça lá no alto.

       Se você desejar estudar um pouco mais, leia o restante da Carta. Pois a partir
deste texto que refletimos, Paulo vai apresentar um conjunto de exigências práticas
a serem vividas pelos irmãos colossenses (Cl 3,5-4,1).
APLICAÇÃO PASTORAL

      Vejamos algumas lições que podemos aprender neste pequeno texto:

       A fé cristã celebra nova vida a partir de Cristo, o ressurreto. A ressurreição é o
sinal. Se antes os colossenses estavam submetidos às ordens das potestades,
agora já não vivem mais sob esse domínio, mas sob o senhorio de Cristo e buscam
as coisas lá do alto.

      Cristo é o Senhor sobre tudo e sobre todos. Por isso podemos viver aqui e
agora, pensando nas coisas do alto. Nosso dia-a-dia deve ser pautado pela vontade
de Deus. É olhando para o alto, para Deus, que definimos nossas ações no mundo.

      É no batismo que somos introduzidos nessa comunhão com o Cristo
ressuscitado. É a partir dele que começamos a vivenciar esta dinâmica. Pois a
afirmação do batismo cristão é: morrer para o mundo, e viver para Deus. Ou seja,
morrer o velho homem, para que o novo homem nasça para Deus.

      Aproveito hoje, Domingo da Ressurreição, para deixar um questionamento
com todos nós:

      Temos vivenciado uma caminhada coerente com esta dinâmica de vida nova
que começou no dia do nosso batismo ou Profissão de Fé?

      Temos nos esforçado para nos despojar do “velho homem”, egoísta e escravo
do pecado, e nos revestir do “novo homem”, que se identifica com Cristo e que vive
no amor, no serviço, na doação aos irmãos?

      E se você ainda não se batizou ou fez sua pública “Profissão de fé”, gostaria
hoje de assumir o compromisso de se preparar para tal?

      Cristo ressuscitou! É Isto que estamos celebrando nesta noite.

      Ao rememorarmos a morte e ressurreição de Jesus, proclamamos a nossa
morte para o mundo, e ressurreição para Deus. E para além disso, nossa fé de que
um dia ressuscitaremos para a eternidade.

      Hoje é um dia muito importante, assuma o compromisso de viver como um
ressuscitado. Pés no chão, mas a mente e o coração, lá no alto, bem junto a Deus.

      Deus nos abençoe!




                                                           Rev. Paulo Dias Nogueira
                                                    Catedral Metodista de Piracicaba
                                                      Culto Vespertino – 27/03//2005

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Morrer para o mundo e viver para deus 27 03 2005 - dom de páscoa - culto vespertino

  • 1. MORRER PARA O MUNDO E VIVER PARA DEUS INTRODUÇÃO Queridos irmãos e irmãs... Hoje é o Domingo da Ressurreição, chamado por alguns de: “Domingo de Páscoa”. Espero que tenha sido um bom dia. Muitos irmãos e irmãs iniciaram seu dia, aqui na igreja, tomando um delicioso Café da Manhã. Quem sabe, outros ganharam um grande “Ovo de Chocolate”, e queira dividir um pedaço comigo. Estarei após o culto atendendo especialmente estes irmãos. Por hora, gostaria de dizer, que apesar de ser maravilhoso tomar “Café da Manhã” junto aos nossos irmãos da igreja (...E olhem, que eu estou “expert” neste assunto. Pois tomei café da manhã, aqui na igreja, todas as manhãs nos últimos 45 dias. E saibam que eu não estou só nesta experiência, aqui tem muitos irmãos e irmãs, que também vivenciaram estes momentos). Também é importante dizer que apesar de ser delicioso saborear “Ovos de Chocolate”, a Páscoa significa muito mais que isso. Ela é a maior Festa do Cristianismo. Nela celebramos a “Ressurreição de Jesus”. Como introduzi o Sermão da manhã, gostaria de fazê-lo agora. Relembrar um pouco a nossa caminhada durante a “Quaresma”. Durante todo este período litúrgico, incentivados pelas leituras propostas pelo Lecionário Comum, de forma especial as leituras dos Evangelhos, refletimos sobre o ministério terreno de Jesus de Nazaré. Refletimos durante todo este tempo, textos dos Evangelistas, Mateus e João, que apresentavam a pessoa de Jesus e seu ministério terreno. Lembremo-nos como Jesus foi apresentado por eles, recordando-nos de alguns sermões pregados neste tempo litúrgico: No Primeiro Domingo da Quaresma, 13/02, refletimos sobre a vitória de Jesus sobre as tentações, estudando Mt 4,1-11. O título do sermão foi: “Jesus venceu as tentações do diabo, nós também podemos vencer”. No Segundo Domingo, 20/02, baseados em Mt 17,1-9, refletimos sobre a “Transfiguração de Jesus” (este também foi o título do sermão). Nele, Jesus se revela aos discípulos como o “Filho de Deus”, manifestando-lhes a glória do Pai.
  • 2. No Terceiro, 27/02, refletimos sobre o diálogo de Jesus com a mulher samaritana junto ao Poço de Jacó (João 4,5-42), o título do sermão foi: “Jesus a Água da Vida”. No Quarto, 06/03, não foram usadas as leituras do Lecionário, mas sim, uma proposta de Liturgia enviada pelo CONIC, alusivo ao “Dia Internacional da Mulher”. No Quinto, 13/03, motivados pela leitura de João 11,1-45 refletimos sobre a ressurreição de Lázaro, onde intitulei o sermão de: “Jesus tem poder para dar a verdadeira vida”. Domingo passado, último Domingo da Quaresma, 20/03 conhecido como “Domingo da Paixão” ou “Domingo de Ramos”, baseado em Mt 27,11-54, refletimos sobre a paixão e a morte de Jesus. Nele vimos o ápice da dedicação de Jesus. Ele se deu por amor aos homens. Intitulei o sermão de: “O Cristão e o Compromisso com a Cruz”. Como afirmei no início desse período litúrgico, a Quaresma é um tempo reservado para a reflexão, o arrependimento e a conversão. Assim como nos preparamos para realizar nossas festas (aniversário, batizado, noivado, casamento, bodas, formatura, etc), nos preparamos durante este tempo para celebrar a maior Festa do Cristianismo: a Ressurreição de Jesus. Durante estes dias que precederam a Páscoa, realizamos em nossa igreja local muitas atividades visando preparar o “Povo de Deus” para a celebração desta importante festa. Realizamos a “Campanha – Templo de Portas Abertas” que se encerrou ontem; Realizamos a Campanha de Jejum e Oração, que se encerra hoje; Participamos da “Campanha da Fraternidade 2005 – Ecumênica”; Assinamos, enquanto igreja, o “Manifesto pela Paz”, declarando publicamente que nos dispomos à construção de um mundo de paz, através de ações não violentas; Lançamos a Campanha dos Talentos (SMM); Visitamos o Lar Betel; Realizamos uma devocional especial junto às crianças e funcionários da creche “Marsheléa Dawsey”; Discutimos, principalmente a Classe Alternativa, sobre a importância do trabalho junto as crianças, em especial as da Escola Dominical Missionária – Trabalho desenvolvido dominicalmente em nossa Chácara; Além de muitas outras atividades que não temos tempo hábil para cita-las. Durante todos este tempo nos preparamos, não de forma passiva, mas muito ativa, para a Celebração da Festa da Páscoa. Hoje é o Grande dia.... Aleluia!!! Estamos bem no início dessa Festa... Alegremo-nos!!! Quem sabe algum irmão ou irmã possa dizer: ...Pastor já é de noite... estamos para encerrar o Culto Vespertino de Páscoa, e o senhor vem falar em início da Festa? Ok! Eu vou explicar... A Festa da Páscoa perdura por 50 dias. É uma grande e prolongada festa. Compreende os dias, a partir de hoje (Páscoa) até o Domingo de Pentecostes (15/05).
  • 3. Neste Tempo Pascal somos convidados a refletir sobre o batismo cristão. Este é um tempo oportuno para que aqueles que não são batizados assumam um compromisso e se preparem para tal. E aqueles que já se batizaram, aproveitam o momento para renovarem os votos do batismo. Lembremo-nos que no batismo nós participamos da morte e ressurreição de Jesus. Morremos para o mundo, e passamos a viver para Cristo. Com o batismo e a profissão de Fé, passamos a percorrer o caminho proposto por Deus de conversão e santificação. Temas tão marcantes na Teologia Wesleyna. As propostas do Lecionário Comum para este período são as seguintes: As Primeiras Leituras são uma seqüência de textos dos Atos dos Apóstolos As Segundas Leituras são textos da 1ª Carta de Pedro As Leituras do Evangelho, são retiradas do Evangelho de João. Com a festa de Pentecostes termina este Tempo Pascal, ou seja, essa Grande Festa, e retornamos para o “Tempo Comum”. Portanto hoje, ao iniciarmos a festa somos convidados à leitura dos seguintes textos: 1ª Leitura: At 10, 34-43 2ª Leitura: Cl 3,1-4 Evangelho: Jo 20,1-9 No sermão desta noite, convido-os a refletir sobre 2ª Leitura, ou seja, Cl 3,1-4 Ouçamos a leitura da Palavra de Deus. TEXTO: Colossenses 3, 1-4 1 Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. 2 Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; 3 porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. 4 Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória.
  • 4. CONTEXTO Vamos entender um pouquinho o contexto. A carta aos Colossenses foi escrita pelo apóstolo Paulo num momento em que ele se encontrava preso. Há algumas dificuldades com a exatidão da época. Os estudiosos apresentam algumas opções: Prisão em Éfeso (anos 56-57) Prisão em Cesaréia (58-60) Prisão em Roma (61-63) Conforme o último versículo dessa carta (4,18), vemos que Paulo ditou o seu conteúdo e somente assinou-a com o próprio punho. Paulo fica sabendo por intermédio de Epafras (que é o fundador daquela comunidade) algumas dificuldades enfrentadas pelos irmãos colossenses, na caminhada cristã. Esta carta é ocasional. Ela pretendde ajudar os irmãos de Colossos a superarem as dificuldades presentes. É importante destacar que na cidade de Colossos além desse grupo liderado por Epafras, existia um outro que se reunia na casa de Filemom. Filemom á aquele irmão para quem o apóstolo Paulo escreveu uma carta, pedindo que ele aceitasse de volta o seu escravo Onésimo. Lembram-se? A Carta aos Colossenses foi levada por Tíquico, uma pessoa a quem Paulo chama de “irmão amado, e fiel ministro, e conservo no Senhor” (4,7). Os moradores da região onde se encontrava a cidade de Colossos tinham algumas crenças. Dentre elas eu gostaria de destacar as seguintes: Eles acreditavam em poderes celestiais, potências , potestades, demônios. Mas tudo isso de uma forma diferente daquilo que Jesus havia ensinado. Para eles no Céu existiam vários tronos, principados e autoridades. O Céu estava infestado de espíritos maus que travavam lutas constantes. A região da Frigia, local onde se encontra a cidade de Colossos é uma região vulcânica, com muitos terremotos e gases saindo da terra e aquecendo as águas. Na região haviam muitos poços de águas quentes. Tudo isso criava um ambiente propício para se ensinar que estas manifestações da natureza se tratavam de lutas entre poderes celestiais. Na cidade de Colossos existiam muitos doutores/mestres locais que estavam ensinando estas doutrinas estranhas, na comunidade dos cristãos. Eles misturavam a fé cristã com estas especulações da crendice do povo. Segundo estes “Falsos Mestres” todos estes ensinamentos deveriam ser adicionados à fé, para completar a obra de Cristo.
  • 5. Eles desejavam comunicar aos crentes um conhecimento superior de Deus e dos mistérios cristãos e possibilitar uma vida religiosa mais autêntica. É contra este sincretismo religioso, que Paulo vai afirmar a absoluta suficiência de Cristo. MENSAGEM O nosso texto encontra-se no final das advertências de Paulo com relação aos ritos acéticos. Ele vai apresentar a centralidade de Cristo no projeto salvador de Deus. Ele vai relembrar aos irmãos de Colossos que é preciso viver de forma coerente e comprometida com Cristo. Em Jesus todas as especulações com respeito aos poderes celestiais perdem o sentido. A fé cristã é exclusiva, confessa um Deus Único. Não há espaço para ficar se submetendo a outros poderes. O cristão deve se entregar exclusivamente a Deus e não a poderes celestiais. A manipulação ou crença nestes poderes não é a pratica do verdadeiro cristianismo. Paulo vai afirmar que a cruz de Cristo anulou o poder das potestades. Inclusive o “príncipe da trevas” já está condenado. A tarefa do cristão é a de pensar nas coisas lá do alto. Lá onde Jesus está, e não nos lugares onde eles imaginavam existir, poderes celestiais. Paulo vai afirmar que a base da fé está no batismo. Este é o ponto de partida e a base da vida cristã. Ao ser batizado, o cristão morre para o pecado e renasce para uma nova vida. Vida esta que começa aqui e transcende para a eternidade. Ao passarmos pelo Batismo e declararmos a nossa Profissão de Fé, iniciamos um processo de despojarmo-nos do “velho homem” por um processo de conversão que nunca se acaba, e nos revestimos do “novo homem”. No nosso texto vemos bem presente a idéia de que temos que viver com os pés na terra, mas com a mente e o coração no céu. Somos convidados e ser “Crentes Girafas”, ou seja, aqueles que estão com os pés na terra, mas com a cabeça lá no alto. Se você desejar estudar um pouco mais, leia o restante da Carta. Pois a partir deste texto que refletimos, Paulo vai apresentar um conjunto de exigências práticas a serem vividas pelos irmãos colossenses (Cl 3,5-4,1).
  • 6. APLICAÇÃO PASTORAL Vejamos algumas lições que podemos aprender neste pequeno texto: A fé cristã celebra nova vida a partir de Cristo, o ressurreto. A ressurreição é o sinal. Se antes os colossenses estavam submetidos às ordens das potestades, agora já não vivem mais sob esse domínio, mas sob o senhorio de Cristo e buscam as coisas lá do alto. Cristo é o Senhor sobre tudo e sobre todos. Por isso podemos viver aqui e agora, pensando nas coisas do alto. Nosso dia-a-dia deve ser pautado pela vontade de Deus. É olhando para o alto, para Deus, que definimos nossas ações no mundo. É no batismo que somos introduzidos nessa comunhão com o Cristo ressuscitado. É a partir dele que começamos a vivenciar esta dinâmica. Pois a afirmação do batismo cristão é: morrer para o mundo, e viver para Deus. Ou seja, morrer o velho homem, para que o novo homem nasça para Deus. Aproveito hoje, Domingo da Ressurreição, para deixar um questionamento com todos nós: Temos vivenciado uma caminhada coerente com esta dinâmica de vida nova que começou no dia do nosso batismo ou Profissão de Fé? Temos nos esforçado para nos despojar do “velho homem”, egoísta e escravo do pecado, e nos revestir do “novo homem”, que se identifica com Cristo e que vive no amor, no serviço, na doação aos irmãos? E se você ainda não se batizou ou fez sua pública “Profissão de fé”, gostaria hoje de assumir o compromisso de se preparar para tal? Cristo ressuscitou! É Isto que estamos celebrando nesta noite. Ao rememorarmos a morte e ressurreição de Jesus, proclamamos a nossa morte para o mundo, e ressurreição para Deus. E para além disso, nossa fé de que um dia ressuscitaremos para a eternidade. Hoje é um dia muito importante, assuma o compromisso de viver como um ressuscitado. Pés no chão, mas a mente e o coração, lá no alto, bem junto a Deus. Deus nos abençoe! Rev. Paulo Dias Nogueira Catedral Metodista de Piracicaba Culto Vespertino – 27/03//2005