SlideShare a Scribd company logo
1 of 4
Download to read offline
Encarte Especial • Maio – Junho/2015
Ausentes de corpo
presentes na mente
Uma breve reflexão para este tempo de luto
Queridos irmãos e irmãs, graça e paz!
Fui convidado pela redatora da Gaivota, irmã Rosália
Ometto, para escrever uma breve reflexão sobre o luto, já
que nestes últimos dias quatro irmãos de nossa igreja local
encerraram sua jornada terrestre: Urias Martins, Mirce La-
voura, Maria Amélia e Almir Maia.
Despedir-nos das pessoas com quem construímos par-
te de nossa história não é uma tarefa fácil. A dor causada
pelos primeiros sentimentos de ausência é muito forte e la-
tente. Podemos até duvidar de nossa capacidade de conti-
nuar a jornada. A família e os mais chegados que o digam.
Estes queridos irmãos e irmãs que foram protagonis-
tas da IGREJA MILITANTE (Catedral) agora fazem parte
da IGREJA TRIUNFANTE (eternidade). Em seu tempo e
segundo os seus dons, contribuíram missionariamente. Fi-
zeram sua parte. Sonharam, projetaram e realizaram. Vive-
ram entre nós.
Agora, porém, será impossível encontrá-los nos cul-
tos, nas festas ou mesmo em suas casas. Não conseguire-
mos dialogar mais com eles. Será impossível abraçá-los ou
beijá-los. Não poderemos ouvir mais o timbre das vozes,
sentir o aroma dos perfumes que se misturavam ao cheiro
da pele, sentir-se observados por seus olhares ou mesmo
vislumbrar seus sorrisos.
Resta-nos, então, exercitar a memória. Se não pode-
mos tê-los fisicamente, façamo-los presentes através das
lembranças. Vamos contar alguns “causos”. Vamos rir de
alguns fatos, chorar pela falta, refletir sobre a ausência. Por
mais que tenham sido boas pessoas, eles não foram perfei-
tos, mas isso não importa, pois, nós também não somos.
Para amenizar a dor neste início de luto, convido-os a
verbalizarmos nossas lembranças e agradecer a Deus pela
oportunidade de termos convivido com nossos queridos.
Como sou o propositor, inicio a tarefa com uma breve par-
tilha:
Do irmão URIAS MARTINS me lembro da voz de tro-
vão e o jeito carinhoso com que me chamava, carregando
no R: rrrrrrrrrreverendo Paulo ou pastorrrrrrrrrr Paulo.
Uma história que ele me contou e me marcou foi que ele era
criança quando o atual templo da Catedral Metodista de
Piracicaba foi construído. Por volta de uns 10 anos de idade
ele era responsável por levar a marmita de almoço para o
seu pai que era um dos pedreiros na construção. Ele dizia
que se lembrava de ver o prédio sendo erguido.
Da irmã MIRCE LAVOURA, trago na memória sua
dedicação ao coral e ao No Cenáculo. Sua presença cons-
tante nas atividades da SMM e sua participação na equipe
da cozinha era notável. Mesmo com toda a limitação física
que tinha, ela se esforçava por estar na igreja e ajudar nas
tarefas. Revendo muitas fotos da última década, notei que
ela sempre estava com um caderninho na mão anotando al-
go. Vó Mirce, como muitos a chamavam, também marcou
minha vida.
No início do meu pastorado na Catedral, época em
que a irmã MARIA AMÉLIA ainda freqüentava os cultos
e era uma das pianistas, ela chegava perto de mim e entre-
gava uma lista de hinos do Hinário Evangélico alusivos ao
período e dizia: Pastor agora é época de cantar estes hinos.
Neste período ela também era muito engajada na SMM. Te-
nho na memória o tempo em que pude acompanhá-la no
processo de enlutamento do irmão Bruno, tempo de difícil
elaboração.
Do irmão ALMIR MAIA ficaram marcadas as palavras
de carinho ditas no momento de homenagens no culto de
ação de graças por meu ministério em Piracicaba, que tam-
bém foi o momento de minha despedida. Uma, entre outras
lições que aprendi com ele, foi que não se deve responder
pragmaticamente às urgências, sem levar em consideração
um projeto duradouro. Claro que não deixaria de apontar
aqui sua forma processual de conduzir os encaminhamen-
tos. E também, não poderia deixar de lembrar de seus e-
-mails comunicando os encaminhamentos e aguardando
um retorno. Quem os recebeu sabe do que estou falando
(rssss).
Citei aqui algumas lembranças que ficaram em minha
memória durante o tempo que convivi com eles. Pode ser
que você tenha se relacionado em tempo diferente, com
papéis diferentes e intensidade diferente, mas não impor-
ta. Meu convite é para que possamos trazer à memória a
lembrança deles e assim amenizar a saudade. Desejo que
esse exercício possa aliviar um pouco da dor e nos conduzir
num período de luto mais saudável e curativo.
Que Deus nos abençoe!
Rev. Paulo Dias Nogueira1
1 Pastor da Igreja Metodista
Diretor do Instituto Educacional Metodista Bispo Scilla Franco
GAIVOTA Encarte Especial • Maio/Junho • 2015 • L2
Encarte Especial de Luto
Inayá Toledo Veiga Ometto
Presidente da Sociedade Metodista de Mulheres
da Catedral Metodista de Piracicaba.
MIRCE LAVOURA
É
com profundo pesar que noticiamos o fale-
cimento de nossa grande amiga Mirce La-
voura.
Membro da igreja e sócia muito antiga da
SMM, era conhecida por todos, sendo que, em
várias ocasiões, quando falecia alguém, os fami-
liares a procuravam (antes mesmo do que ao pas-
tor) para dar a notícia. Cabia a ela, então, fazer o
comunicado formal.
Sempre pronta para qualquer atividade tan-
to da Igreja como da Sociedade, não se cansava
de passar até o dia todo trabalhando, auxiliando
em tudo que podia. Brincávamos dizendo que
iríamos providenciar um colchão para ela poder
dormir na igreja.
Tinha uma linda voz e cantou aproximada-
mente 40 anos no coral J. W, Koger. Somente se
aposentou muito a contragosto quando sua saúde
não mais permitiu. Amava o coral.
Foi agente de “No Cenáculo” por mais de 30
anos, o que a tornou conhecida fora do âmbito da
igreja. Era chamada por muitos, carinhosamente,
de vó.
Esteve presente pela última vez na reunião
de oração – que ela amava – por ocasião de seu
aniversário em 5 de março. As amigas organiza-
ram uma festa em sua homenagem. Ela cantou,
falou da alegria de estar presente e também cho-
rou bastante. Foi a sua despedida.
Por ocasião de seus funerais, vários pasto-
res fizeram uso da palavra, com destaque para
o neto Rodrigo, que falou lindamente em nome
da família.
O coral esteve presente, cantando para ho-
menageá-la, comovendo a todos. Agora, ela está
cantando e abrilhantando o coro Celeste.
Aos familiares nossas condolências.
GAIVOTA Encarte Especial • Maio/Junho • 2015 • L3
MARIA AMÉLIA
VILLARA
C
omunicamos com muita tristeza o fale-
cimento de outra grande amiga, Maria
Amélia Villara, ocorrido em São Paulo
no dia 23 de maio.
Maria Amélia foi uma pessoa singular. Veio
com a família para cá no início da década de 1960
e imediatamente passou a trabalhar na Igreja. A
SMM ganhou de imediato uma sócia dinâmica
e muito atuante. Logo foi eleita presidente, car-
go que exerceu de maneira impar, impondo um
dinamismo até então desconhecido. Foi tão espe-
tacular sua atuação, que a SMM viveu seus anos
dourados e até hoje não igualados. Dentre outros
inúmeros feitos, idealizou o bazar de artesanato,
que ficou sob sua responsabilidade durante anos,
e que até hoje é um dos nossos maiores eventos
anuais. Devemos a ela essa rica herança.
Tinha uma percepção apurada das necessida-
des funcionais do templo, então, não raro tomava
a iniciativa de resolver a questão, auxiliando o
pastor nesta tarefa.
Dirigiu durante anos a reunião de oração,
com determinação e entusiasmo.
Era pianista e organista, enfim, mulher de
múltiplos e maravilhosos talentos.
É uma perda inestimável para todos.
Particularmente perco uma amiga queridíssi-
ma, na qual procurei me espelhar, sem, contudo,
chegar nem perto do seu imenso brilho.
Às filhas Sônia, Marina e Regina nossos
pêsames. Tenham a certeza que a marca que sua
mãe deixou na SMM e na Igreja de Piracicaba foi
tão forte, mas tão forte, que nunca será apagada e
jamais será igualada.
O céu está em festa!
GAIVOTA Encarte Especial • Maio/Junho • 2015 • L4
Cada pessoa guarda uma maneira especial de lembrança. Me-
mória tem a ver com aquilo que vivemos com cada pessoa, mui-
to mais do que ouvimos falar dela, do que sabemos por tercei-
ros. Por vezes, um abraço dado, passa a significar mais do que uma
imensa obra que alguém tenha desempenhado em favor do grupo,
da sociedade, do núcleo maior. Quando a morte chega, cada memória
pessoal passa, então, a significar muito mais. É quando descobrimos se al-
guém foi mesmo especial, para além do que significou como figura pública,
como profissional, ou em qualquer outra dimensão.
M
e alegra muito a certeza
de que, para os metodis-
tas que conheceram e con-
viveram com Almir Maia nos últi-
mos anos, na Escola Dominical, nos
cultos, nas atividades mais próxi-
mas da Igreja, cada um terá lembra-
do, nos últimos dias, um momento
pessoal que tenha vivido com ele.
A marca de suas despedidas, que
reuniu, na UNIMEP e na Catedral,
um universo múltiplo e diversifica-
do de pessoas, das mais diferentes
origens, histórias, convívios, mostra
claramente isso.
Cada abraço trocado, cada
emoção partilhada, cada palavra
que não conseguia sair, me pareceu
tentar expressar esta lembrança pessoal que cada um
tinha de Almir Maia, com a marca de uma atenção
pessoal, um cuidado generoso, uma atitude de preo-
cupação dele para as pessoas. As múltiplas lembran-
ças de Almir que foram divididas por conhecidos e
desconhecidos comigo, envolviam sempre cordiali-
dade, o sorriso fácil, os cartões, a disponibilidade em
atender quem o tivesse procurado para refletir junto,
para encontrar respostas, para pedir ajuda.
Tive o privilégio de conviver com Almir Maia
por mais de 20 anos, quase que diariamente. Discor-
damos muito – ele querendo de mim mais cautela e
eu provocando-o a ousar e ir mais rápido -, fomos aos
poucos aumentando o respeito de um pelo outro, di-
vidimos momentos de alegria e de mágoas. Aprendi
muito com ele, mudei algumas de minhas atitudes em
função de nosso convívio. Nossa amizade sempre se
pautou pela sinceridade e pela leal-
dade. É a partir desta convivência
preciosa, que tenho a certeza que
nada o alegraria mais do que sa-
ber que, em sua despedida, tantas
pessoas simples, os mais humildes,
aqueles que normalmente não se
distinguem na multidão, estavam
ali para homenageá-lo, para dizer
um último muito obrigado. Eles
eram em maior número do que as
autoridades, especialmente as me-
todistas, que tantas vezes preferi-
ram ignorá-lo, ao contrário da ci-
dade, que o reconheceu de maneira
muito mais efetiva. Almir tinha,
em algum momento, abraçado cada
uma daquelas pessoas, ouvido, in-
centivado, tratado-as com respeito e lhes dado impor-
tância e atenção.
Não tenho dúvidas que, por tudo isso, as mar-
cas de Almir permanecerão. Para as instituições, para
além do tempo, haverão de ser reconhecidas sua ética,
sua honestidade, sua fidelidade a princípios que en-
tendia como essenciais, justos e corretos e hoje tão in-
comuns à maioria da sociedade. Para as pessoas, cer-
tamente permanecerão o carinho, o zelo, o respeito, o
cuidado e o afeto. E seu sorriso feliz, que tantas vezes
expressava uma alegria incomum por saber que esta-
va fazendo o melhor, a cada momento, a cada novo
desafio.
Beatriz Vicentini,
jornalista,
trabalhou com Almir Maia nos Últimos ₃₀ anos

More Related Content

What's hot

Jornal o taquaruçu 10
Jornal o taquaruçu 10Jornal o taquaruçu 10
Jornal o taquaruçu 10taquarucu
 
Caminhada da Quaresma e da Família 2012
Caminhada da Quaresma e da Família 2012Caminhada da Quaresma e da Família 2012
Caminhada da Quaresma e da Família 2012Diocese de Aveiro
 
Mensageiro da carioca 1ª edição
Mensageiro da carioca 1ª ediçãoMensageiro da carioca 1ª edição
Mensageiro da carioca 1ª ediçãoRodolfobraga
 
Livro Carol na terra do sol
Livro Carol na terra do solLivro Carol na terra do sol
Livro Carol na terra do solcarolinacgregory
 
Info Jovem (Papo CabeçA)
Info Jovem (Papo CabeçA)Info Jovem (Papo CabeçA)
Info Jovem (Papo CabeçA)regisales159
 
Jornal nº 01
Jornal nº 01Jornal nº 01
Jornal nº 01pazcomsg
 
São Luiz em Notícias - Maio 2016
São Luiz em Notícias - Maio 2016São Luiz em Notícias - Maio 2016
São Luiz em Notícias - Maio 2016Marcelo Schmitz
 
Boletim Informativo Março/Abril 2015
Boletim Informativo Março/Abril 2015Boletim Informativo Março/Abril 2015
Boletim Informativo Março/Abril 2015Biel Ferreira
 
Jornalito fev. 2011
Jornalito fev. 2011Jornalito fev. 2011
Jornalito fev. 2011pichutas
 

What's hot (14)

Revista Monte Carmelo - OCDS - San José - Brasil
Revista Monte Carmelo - OCDS - San José - BrasilRevista Monte Carmelo - OCDS - San José - Brasil
Revista Monte Carmelo - OCDS - San José - Brasil
 
Jornal o taquaruçu 10
Jornal o taquaruçu 10Jornal o taquaruçu 10
Jornal o taquaruçu 10
 
Caminhada da Quaresma e da Família 2012
Caminhada da Quaresma e da Família 2012Caminhada da Quaresma e da Família 2012
Caminhada da Quaresma e da Família 2012
 
Mensageiro da carioca 1ª edição
Mensageiro da carioca 1ª ediçãoMensageiro da carioca 1ª edição
Mensageiro da carioca 1ª edição
 
Jornal Naturalmente - Ed. Jan/16
Jornal Naturalmente - Ed. Jan/16Jornal Naturalmente - Ed. Jan/16
Jornal Naturalmente - Ed. Jan/16
 
Espiral 37
Espiral 37Espiral 37
Espiral 37
 
Livro Carol na terra do sol
Livro Carol na terra do solLivro Carol na terra do sol
Livro Carol na terra do sol
 
Info Jovem (Papo CabeçA)
Info Jovem (Papo CabeçA)Info Jovem (Papo CabeçA)
Info Jovem (Papo CabeçA)
 
Jornal nº 01
Jornal nº 01Jornal nº 01
Jornal nº 01
 
São Luiz em Notícias - Maio 2016
São Luiz em Notícias - Maio 2016São Luiz em Notícias - Maio 2016
São Luiz em Notícias - Maio 2016
 
Jornal folhinha
Jornal folhinhaJornal folhinha
Jornal folhinha
 
Jornal sg ago 2012
Jornal sg ago 2012Jornal sg ago 2012
Jornal sg ago 2012
 
Boletim Informativo Março/Abril 2015
Boletim Informativo Março/Abril 2015Boletim Informativo Março/Abril 2015
Boletim Informativo Março/Abril 2015
 
Jornalito fev. 2011
Jornalito fev. 2011Jornalito fev. 2011
Jornalito fev. 2011
 

Viewers also liked

Uma breve análise da inserção do protestantismo no brasil
Uma breve análise da inserção do protestantismo no brasilUma breve análise da inserção do protestantismo no brasil
Uma breve análise da inserção do protestantismo no brasilPaulo Dias Nogueira
 
Ministério de wesley na savannah
Ministério de wesley na savannahMinistério de wesley na savannah
Ministério de wesley na savannahPaulo Dias Nogueira
 
Expositor Cristão Abril de 2014
Expositor Cristão Abril de 2014Expositor Cristão Abril de 2014
Expositor Cristão Abril de 2014Paulo Dias Nogueira
 
Expositor Cristão - maio de 2014
Expositor Cristão - maio de 2014Expositor Cristão - maio de 2014
Expositor Cristão - maio de 2014Paulo Dias Nogueira
 
Um discurso concernente à religião comparativa john wesley
Um discurso concernente à religião comparativa   john wesleyUm discurso concernente à religião comparativa   john wesley
Um discurso concernente à religião comparativa john wesleyPaulo Dias Nogueira
 
Carta a james hervey john wesley
Carta a james hervey   john wesleyCarta a james hervey   john wesley
Carta a james hervey john wesleyPaulo Dias Nogueira
 
Ouvir a deus ou aos homens 2 cr 18 1-27 - sermão
Ouvir a deus ou aos homens   2 cr 18 1-27 - sermãoOuvir a deus ou aos homens   2 cr 18 1-27 - sermão
Ouvir a deus ou aos homens 2 cr 18 1-27 - sermãoPaulo Dias Nogueira
 
E-book - O culto da igreja em missão (Pastoral da Igreja Metodista)
E-book - O culto da igreja em missão (Pastoral da Igreja Metodista)E-book - O culto da igreja em missão (Pastoral da Igreja Metodista)
E-book - O culto da igreja em missão (Pastoral da Igreja Metodista)Paulo Dias Nogueira
 
Sermão: Por um Pentecostes Solidário
Sermão: Por um Pentecostes SolidárioSermão: Por um Pentecostes Solidário
Sermão: Por um Pentecostes SolidárioPaulo Dias Nogueira
 
Um breve histórico do metodismo no brasil
Um breve histórico do metodismo no brasilUm breve histórico do metodismo no brasil
Um breve histórico do metodismo no brasilPaulo Dias Nogueira
 
Em espírito e em verdade - curso prático de liturgia
Em espírito e em verdade -  curso prático de liturgiaEm espírito e em verdade -  curso prático de liturgia
Em espírito e em verdade - curso prático de liturgiaPaulo Dias Nogueira
 
John wesley e a segunda bênção
John wesley e a segunda bênçãoJohn wesley e a segunda bênção
John wesley e a segunda bênçãoPaulo Dias Nogueira
 
Carta de orientação e ficha da CLAM POV 2015
Carta de orientação e ficha da CLAM   POV 2015Carta de orientação e ficha da CLAM   POV 2015
Carta de orientação e ficha da CLAM POV 2015Paulo Dias Nogueira
 

Viewers also liked (20)

Pregadores leigos
Pregadores leigosPregadores leigos
Pregadores leigos
 
Uma breve análise da inserção do protestantismo no brasil
Uma breve análise da inserção do protestantismo no brasilUma breve análise da inserção do protestantismo no brasil
Uma breve análise da inserção do protestantismo no brasil
 
Ministério de wesley na savannah
Ministério de wesley na savannahMinistério de wesley na savannah
Ministério de wesley na savannah
 
Ao povo metodista john wesley
Ao povo metodista   john wesleyAo povo metodista   john wesley
Ao povo metodista john wesley
 
Expositor Cristão Abril de 2014
Expositor Cristão Abril de 2014Expositor Cristão Abril de 2014
Expositor Cristão Abril de 2014
 
Expositor Cristão - maio de 2014
Expositor Cristão - maio de 2014Expositor Cristão - maio de 2014
Expositor Cristão - maio de 2014
 
Gaivota 183
Gaivota 183Gaivota 183
Gaivota 183
 
Um discurso concernente à religião comparativa john wesley
Um discurso concernente à religião comparativa   john wesleyUm discurso concernente à religião comparativa   john wesley
Um discurso concernente à religião comparativa john wesley
 
Oração do papai e da mamãe
Oração do papai e da mamãeOração do papai e da mamãe
Oração do papai e da mamãe
 
Carta a james hervey john wesley
Carta a james hervey   john wesleyCarta a james hervey   john wesley
Carta a james hervey john wesley
 
Ouvir a deus ou aos homens 2 cr 18 1-27 - sermão
Ouvir a deus ou aos homens   2 cr 18 1-27 - sermãoOuvir a deus ou aos homens   2 cr 18 1-27 - sermão
Ouvir a deus ou aos homens 2 cr 18 1-27 - sermão
 
E-book - O culto da igreja em missão (Pastoral da Igreja Metodista)
E-book - O culto da igreja em missão (Pastoral da Igreja Metodista)E-book - O culto da igreja em missão (Pastoral da Igreja Metodista)
E-book - O culto da igreja em missão (Pastoral da Igreja Metodista)
 
Sermão: Por um Pentecostes Solidário
Sermão: Por um Pentecostes SolidárioSermão: Por um Pentecostes Solidário
Sermão: Por um Pentecostes Solidário
 
Um breve histórico do metodismo no brasil
Um breve histórico do metodismo no brasilUm breve histórico do metodismo no brasil
Um breve histórico do metodismo no brasil
 
Em espírito e em verdade - curso prático de liturgia
Em espírito e em verdade -  curso prático de liturgiaEm espírito e em verdade -  curso prático de liturgia
Em espírito e em verdade - curso prático de liturgia
 
John wesley e a segunda bênção
John wesley e a segunda bênçãoJohn wesley e a segunda bênção
John wesley e a segunda bênção
 
A primeira pregação metodista
A primeira pregação metodistaA primeira pregação metodista
A primeira pregação metodista
 
Carta de orientação e ficha da CLAM POV 2015
Carta de orientação e ficha da CLAM   POV 2015Carta de orientação e ficha da CLAM   POV 2015
Carta de orientação e ficha da CLAM POV 2015
 
De olho no retrovisor Salmo 78
De olho no retrovisor   Salmo 78De olho no retrovisor   Salmo 78
De olho no retrovisor Salmo 78
 
MISSÃO - conceito e história
MISSÃO - conceito e históriaMISSÃO - conceito e história
MISSÃO - conceito e história
 

Similar to Gaivota 183 encarte

Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Julho ...
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Julho ...Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Julho ...
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Julho ...ParoquiaDeSaoPedro
 
Carta Evanderson 042 Jun17 editada
Carta Evanderson 042 Jun17 editadaCarta Evanderson 042 Jun17 editada
Carta Evanderson 042 Jun17 editadaEvanderson Vantine
 
N° 348 2010.09.26 - boletim mensageiro
N° 348   2010.09.26 - boletim mensageiroN° 348   2010.09.26 - boletim mensageiro
N° 348 2010.09.26 - boletim mensageiroPaulo Dias Nogueira
 
N° 348 2010.09.26 - boletim mensageiro
N° 348   2010.09.26 - boletim mensageiroN° 348   2010.09.26 - boletim mensageiro
N° 348 2010.09.26 - boletim mensageiroPaulo Dias Nogueira
 
Boletim 354 - 29/09/13
Boletim 354 - 29/09/13Boletim 354 - 29/09/13
Boletim 354 - 29/09/13stanaami
 
UMA JORNADA PASTORAL .pdf
UMA JORNADA PASTORAL .pdfUMA JORNADA PASTORAL .pdf
UMA JORNADA PASTORAL .pdfNelson Pereira
 
1 Lc 24 A Perda Da EsperançA
1  Lc 24 A Perda Da EsperançA1  Lc 24 A Perda Da EsperançA
1 Lc 24 A Perda Da EsperançALeone Orlando
 
100-sermoes-uties.pdf
100-sermoes-uties.pdf100-sermoes-uties.pdf
100-sermoes-uties.pdfssuser5f6a1d
 
“Eis que um anjo deixou a terra agora: anjo de nome e de fato!”
“Eis que um anjo deixou a terra agora: anjo de nome e de fato!”“Eis que um anjo deixou a terra agora: anjo de nome e de fato!”
“Eis que um anjo deixou a terra agora: anjo de nome e de fato!”Maike Loes
 
S.brás 2013 (1)
S.brás 2013 (1)S.brás 2013 (1)
S.brás 2013 (1)Nuno Bessa
 
Messaggio di Sr. Alaide Deretti_14 agosto 2014 por
Messaggio di Sr. Alaide Deretti_14 agosto 2014 porMessaggio di Sr. Alaide Deretti_14 agosto 2014 por
Messaggio di Sr. Alaide Deretti_14 agosto 2014 porMaike Loes
 
100 sermoes pr. marcos feliciano
100 sermoes pr. marcos feliciano100 sermoes pr. marcos feliciano
100 sermoes pr. marcos felicianojudju
 
Informativo Terço dos Homens de Mirangaba ANO I nº 01 Setembro 2014
Informativo Terço dos Homens de Mirangaba ANO I nº 01 Setembro 2014Informativo Terço dos Homens de Mirangaba ANO I nº 01 Setembro 2014
Informativo Terço dos Homens de Mirangaba ANO I nº 01 Setembro 2014Rubimael Martins Silva
 

Similar to Gaivota 183 encarte (20)

Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Julho ...
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Julho ...Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Julho ...
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Julho ...
 
Barcaça 15 ago 2021
Barcaça 15 ago 2021Barcaça 15 ago 2021
Barcaça 15 ago 2021
 
BARCAÇA
BARCAÇABARCAÇA
BARCAÇA
 
BARCAÇA
BARCAÇABARCAÇA
BARCAÇA
 
BARCAÇA_01
BARCAÇA_01BARCAÇA_01
BARCAÇA_01
 
BARCAÇA_01
BARCAÇA_01BARCAÇA_01
BARCAÇA_01
 
Carta Evanderson 042 Jun17 editada
Carta Evanderson 042 Jun17 editadaCarta Evanderson 042 Jun17 editada
Carta Evanderson 042 Jun17 editada
 
ENSantidade edição 20
ENSantidade edição 20ENSantidade edição 20
ENSantidade edição 20
 
N° 348 2010.09.26 - boletim mensageiro
N° 348   2010.09.26 - boletim mensageiroN° 348   2010.09.26 - boletim mensageiro
N° 348 2010.09.26 - boletim mensageiro
 
N° 348 2010.09.26 - boletim mensageiro
N° 348   2010.09.26 - boletim mensageiroN° 348   2010.09.26 - boletim mensageiro
N° 348 2010.09.26 - boletim mensageiro
 
Boletim 354 - 29/09/13
Boletim 354 - 29/09/13Boletim 354 - 29/09/13
Boletim 354 - 29/09/13
 
UMA JORNADA PASTORAL .pdf
UMA JORNADA PASTORAL .pdfUMA JORNADA PASTORAL .pdf
UMA JORNADA PASTORAL .pdf
 
1 Lc 24 A Perda Da EsperançA
1  Lc 24 A Perda Da EsperançA1  Lc 24 A Perda Da EsperançA
1 Lc 24 A Perda Da EsperançA
 
Jornal sg ago 2013
Jornal sg ago 2013Jornal sg ago 2013
Jornal sg ago 2013
 
100-sermoes-uties.pdf
100-sermoes-uties.pdf100-sermoes-uties.pdf
100-sermoes-uties.pdf
 
“Eis que um anjo deixou a terra agora: anjo de nome e de fato!”
“Eis que um anjo deixou a terra agora: anjo de nome e de fato!”“Eis que um anjo deixou a terra agora: anjo de nome e de fato!”
“Eis que um anjo deixou a terra agora: anjo de nome e de fato!”
 
S.brás 2013 (1)
S.brás 2013 (1)S.brás 2013 (1)
S.brás 2013 (1)
 
Messaggio di Sr. Alaide Deretti_14 agosto 2014 por
Messaggio di Sr. Alaide Deretti_14 agosto 2014 porMessaggio di Sr. Alaide Deretti_14 agosto 2014 por
Messaggio di Sr. Alaide Deretti_14 agosto 2014 por
 
100 sermoes pr. marcos feliciano
100 sermoes pr. marcos feliciano100 sermoes pr. marcos feliciano
100 sermoes pr. marcos feliciano
 
Informativo Terço dos Homens de Mirangaba ANO I nº 01 Setembro 2014
Informativo Terço dos Homens de Mirangaba ANO I nº 01 Setembro 2014Informativo Terço dos Homens de Mirangaba ANO I nº 01 Setembro 2014
Informativo Terço dos Homens de Mirangaba ANO I nº 01 Setembro 2014
 

More from Paulo Dias Nogueira

O Senhor é meu Pastor e Hospedeiro -
O Senhor é meu Pastor e Hospedeiro - O Senhor é meu Pastor e Hospedeiro -
O Senhor é meu Pastor e Hospedeiro - Paulo Dias Nogueira
 
Plano de Ação Pastoral - aula e exemplo
Plano de Ação Pastoral - aula e exemploPlano de Ação Pastoral - aula e exemplo
Plano de Ação Pastoral - aula e exemploPaulo Dias Nogueira
 
Sermão - Não Temais... Sou Eu - Mt 14:22-33
Sermão - Não Temais... Sou Eu - Mt 14:22-33 Sermão - Não Temais... Sou Eu - Mt 14:22-33
Sermão - Não Temais... Sou Eu - Mt 14:22-33 Paulo Dias Nogueira
 
Sermão - O maior Mandamento - Mt 22 34-40
Sermão - O maior Mandamento - Mt 22 34-40Sermão - O maior Mandamento - Mt 22 34-40
Sermão - O maior Mandamento - Mt 22 34-40Paulo Dias Nogueira
 
Liturgia - Da Páscoa Judaica à Páscoa Cristã
Liturgia - Da Páscoa Judaica à Páscoa CristãLiturgia - Da Páscoa Judaica à Páscoa Cristã
Liturgia - Da Páscoa Judaica à Páscoa CristãPaulo Dias Nogueira
 
SERMÃO: Natal - as mensagens dos anjos
SERMÃO: Natal  - as mensagens dos anjosSERMÃO: Natal  - as mensagens dos anjos
SERMÃO: Natal - as mensagens dos anjosPaulo Dias Nogueira
 
SERMÃO - Natal: as mensagens dos anjos
SERMÃO - Natal: as mensagens dos anjosSERMÃO - Natal: as mensagens dos anjos
SERMÃO - Natal: as mensagens dos anjosPaulo Dias Nogueira
 
POV 2016 - Carta de orientação e ficha da CLAM
POV 2016 - Carta de orientação e ficha da CLAMPOV 2016 - Carta de orientação e ficha da CLAM
POV 2016 - Carta de orientação e ficha da CLAMPaulo Dias Nogueira
 
Liturgia - da páscoa judaica à páscoa cristã - grupo de comunhão do campos el...
Liturgia - da páscoa judaica à páscoa cristã - grupo de comunhão do campos el...Liturgia - da páscoa judaica à páscoa cristã - grupo de comunhão do campos el...
Liturgia - da páscoa judaica à páscoa cristã - grupo de comunhão do campos el...Paulo Dias Nogueira
 
Sermão pedro - um homem em busca de compromisso
Sermão   pedro - um homem em busca de compromissoSermão   pedro - um homem em busca de compromisso
Sermão pedro - um homem em busca de compromissoPaulo Dias Nogueira
 
Sermão ouvir a deus ou aos homens - 2 cr 18 1-27 - sermão
Sermão   ouvir a deus ou aos homens - 2 cr 18 1-27 - sermãoSermão   ouvir a deus ou aos homens - 2 cr 18 1-27 - sermão
Sermão ouvir a deus ou aos homens - 2 cr 18 1-27 - sermãoPaulo Dias Nogueira
 
Sermão o senhor é meu pastor e hospedeiro - salmo 23 (2012)
Sermão   o senhor é meu pastor e hospedeiro - salmo 23 (2012)Sermão   o senhor é meu pastor e hospedeiro - salmo 23 (2012)
Sermão o senhor é meu pastor e hospedeiro - salmo 23 (2012)Paulo Dias Nogueira
 
Sermão jesus o bom pastor - joão 10 11-18 (2012)
Sermão   jesus o bom pastor - joão 10 11-18 (2012)Sermão   jesus o bom pastor - joão 10 11-18 (2012)
Sermão jesus o bom pastor - joão 10 11-18 (2012)Paulo Dias Nogueira
 
Sermão jesus nos chama ao compromisso - lucas 14 25-33 - reflexão
Sermão   jesus nos chama ao compromisso - lucas 14 25-33 - reflexãoSermão   jesus nos chama ao compromisso - lucas 14 25-33 - reflexão
Sermão jesus nos chama ao compromisso - lucas 14 25-33 - reflexãoPaulo Dias Nogueira
 
Sermão eliseu e a mulher sunamita - 2 reis 4 8-17
Sermão   eliseu e a mulher sunamita - 2 reis 4 8-17Sermão   eliseu e a mulher sunamita - 2 reis 4 8-17
Sermão eliseu e a mulher sunamita - 2 reis 4 8-17Paulo Dias Nogueira
 
Sermão conversão dos olhos mãos e pés - atos 3 1-10 (sem texto)
Sermão   conversão dos olhos mãos e pés -  atos 3 1-10 (sem texto)Sermão   conversão dos olhos mãos e pés -  atos 3 1-10 (sem texto)
Sermão conversão dos olhos mãos e pés - atos 3 1-10 (sem texto)Paulo Dias Nogueira
 
O senhor é meu pastor e hospedeiro salmo 23 (2012)
O senhor é meu pastor e hospedeiro   salmo 23 (2012)O senhor é meu pastor e hospedeiro   salmo 23 (2012)
O senhor é meu pastor e hospedeiro salmo 23 (2012)Paulo Dias Nogueira
 

More from Paulo Dias Nogueira (20)

Em Jesus os opostos se atraem
Em Jesus os opostos se atraemEm Jesus os opostos se atraem
Em Jesus os opostos se atraem
 
O Senhor é meu Pastor e Hospedeiro -
O Senhor é meu Pastor e Hospedeiro - O Senhor é meu Pastor e Hospedeiro -
O Senhor é meu Pastor e Hospedeiro -
 
Plano de Ação Pastoral - aula e exemplo
Plano de Ação Pastoral - aula e exemploPlano de Ação Pastoral - aula e exemplo
Plano de Ação Pastoral - aula e exemplo
 
Boletim Mensageiro - 05 06 2016
Boletim Mensageiro - 05 06 2016Boletim Mensageiro - 05 06 2016
Boletim Mensageiro - 05 06 2016
 
Sermão - Não Temais... Sou Eu - Mt 14:22-33
Sermão - Não Temais... Sou Eu - Mt 14:22-33 Sermão - Não Temais... Sou Eu - Mt 14:22-33
Sermão - Não Temais... Sou Eu - Mt 14:22-33
 
Sermão - O maior Mandamento - Mt 22 34-40
Sermão - O maior Mandamento - Mt 22 34-40Sermão - O maior Mandamento - Mt 22 34-40
Sermão - O maior Mandamento - Mt 22 34-40
 
Liturgia - Da Páscoa Judaica à Páscoa Cristã
Liturgia - Da Páscoa Judaica à Páscoa CristãLiturgia - Da Páscoa Judaica à Páscoa Cristã
Liturgia - Da Páscoa Judaica à Páscoa Cristã
 
SERMÃO: Natal - as mensagens dos anjos
SERMÃO: Natal  - as mensagens dos anjosSERMÃO: Natal  - as mensagens dos anjos
SERMÃO: Natal - as mensagens dos anjos
 
SERMÃO - Natal: as mensagens dos anjos
SERMÃO - Natal: as mensagens dos anjosSERMÃO - Natal: as mensagens dos anjos
SERMÃO - Natal: as mensagens dos anjos
 
POV 2016 - Carta de orientação e ficha da CLAM
POV 2016 - Carta de orientação e ficha da CLAMPOV 2016 - Carta de orientação e ficha da CLAM
POV 2016 - Carta de orientação e ficha da CLAM
 
Liturgia - da páscoa judaica à páscoa cristã - grupo de comunhão do campos el...
Liturgia - da páscoa judaica à páscoa cristã - grupo de comunhão do campos el...Liturgia - da páscoa judaica à páscoa cristã - grupo de comunhão do campos el...
Liturgia - da páscoa judaica à páscoa cristã - grupo de comunhão do campos el...
 
Apresentação do pov 2015
Apresentação do pov 2015Apresentação do pov 2015
Apresentação do pov 2015
 
Sermão pedro - um homem em busca de compromisso
Sermão   pedro - um homem em busca de compromissoSermão   pedro - um homem em busca de compromisso
Sermão pedro - um homem em busca de compromisso
 
Sermão ouvir a deus ou aos homens - 2 cr 18 1-27 - sermão
Sermão   ouvir a deus ou aos homens - 2 cr 18 1-27 - sermãoSermão   ouvir a deus ou aos homens - 2 cr 18 1-27 - sermão
Sermão ouvir a deus ou aos homens - 2 cr 18 1-27 - sermão
 
Sermão o senhor é meu pastor e hospedeiro - salmo 23 (2012)
Sermão   o senhor é meu pastor e hospedeiro - salmo 23 (2012)Sermão   o senhor é meu pastor e hospedeiro - salmo 23 (2012)
Sermão o senhor é meu pastor e hospedeiro - salmo 23 (2012)
 
Sermão jesus o bom pastor - joão 10 11-18 (2012)
Sermão   jesus o bom pastor - joão 10 11-18 (2012)Sermão   jesus o bom pastor - joão 10 11-18 (2012)
Sermão jesus o bom pastor - joão 10 11-18 (2012)
 
Sermão jesus nos chama ao compromisso - lucas 14 25-33 - reflexão
Sermão   jesus nos chama ao compromisso - lucas 14 25-33 - reflexãoSermão   jesus nos chama ao compromisso - lucas 14 25-33 - reflexão
Sermão jesus nos chama ao compromisso - lucas 14 25-33 - reflexão
 
Sermão eliseu e a mulher sunamita - 2 reis 4 8-17
Sermão   eliseu e a mulher sunamita - 2 reis 4 8-17Sermão   eliseu e a mulher sunamita - 2 reis 4 8-17
Sermão eliseu e a mulher sunamita - 2 reis 4 8-17
 
Sermão conversão dos olhos mãos e pés - atos 3 1-10 (sem texto)
Sermão   conversão dos olhos mãos e pés -  atos 3 1-10 (sem texto)Sermão   conversão dos olhos mãos e pés -  atos 3 1-10 (sem texto)
Sermão conversão dos olhos mãos e pés - atos 3 1-10 (sem texto)
 
O senhor é meu pastor e hospedeiro salmo 23 (2012)
O senhor é meu pastor e hospedeiro   salmo 23 (2012)O senhor é meu pastor e hospedeiro   salmo 23 (2012)
O senhor é meu pastor e hospedeiro salmo 23 (2012)
 

Gaivota 183 encarte

  • 1. Encarte Especial • Maio – Junho/2015 Ausentes de corpo presentes na mente Uma breve reflexão para este tempo de luto Queridos irmãos e irmãs, graça e paz! Fui convidado pela redatora da Gaivota, irmã Rosália Ometto, para escrever uma breve reflexão sobre o luto, já que nestes últimos dias quatro irmãos de nossa igreja local encerraram sua jornada terrestre: Urias Martins, Mirce La- voura, Maria Amélia e Almir Maia. Despedir-nos das pessoas com quem construímos par- te de nossa história não é uma tarefa fácil. A dor causada pelos primeiros sentimentos de ausência é muito forte e la- tente. Podemos até duvidar de nossa capacidade de conti- nuar a jornada. A família e os mais chegados que o digam. Estes queridos irmãos e irmãs que foram protagonis- tas da IGREJA MILITANTE (Catedral) agora fazem parte da IGREJA TRIUNFANTE (eternidade). Em seu tempo e segundo os seus dons, contribuíram missionariamente. Fi- zeram sua parte. Sonharam, projetaram e realizaram. Vive- ram entre nós. Agora, porém, será impossível encontrá-los nos cul- tos, nas festas ou mesmo em suas casas. Não conseguire- mos dialogar mais com eles. Será impossível abraçá-los ou beijá-los. Não poderemos ouvir mais o timbre das vozes, sentir o aroma dos perfumes que se misturavam ao cheiro da pele, sentir-se observados por seus olhares ou mesmo vislumbrar seus sorrisos. Resta-nos, então, exercitar a memória. Se não pode- mos tê-los fisicamente, façamo-los presentes através das lembranças. Vamos contar alguns “causos”. Vamos rir de alguns fatos, chorar pela falta, refletir sobre a ausência. Por mais que tenham sido boas pessoas, eles não foram perfei- tos, mas isso não importa, pois, nós também não somos. Para amenizar a dor neste início de luto, convido-os a verbalizarmos nossas lembranças e agradecer a Deus pela oportunidade de termos convivido com nossos queridos. Como sou o propositor, inicio a tarefa com uma breve par- tilha: Do irmão URIAS MARTINS me lembro da voz de tro- vão e o jeito carinhoso com que me chamava, carregando no R: rrrrrrrrrreverendo Paulo ou pastorrrrrrrrrr Paulo. Uma história que ele me contou e me marcou foi que ele era criança quando o atual templo da Catedral Metodista de Piracicaba foi construído. Por volta de uns 10 anos de idade ele era responsável por levar a marmita de almoço para o seu pai que era um dos pedreiros na construção. Ele dizia que se lembrava de ver o prédio sendo erguido. Da irmã MIRCE LAVOURA, trago na memória sua dedicação ao coral e ao No Cenáculo. Sua presença cons- tante nas atividades da SMM e sua participação na equipe da cozinha era notável. Mesmo com toda a limitação física que tinha, ela se esforçava por estar na igreja e ajudar nas tarefas. Revendo muitas fotos da última década, notei que ela sempre estava com um caderninho na mão anotando al- go. Vó Mirce, como muitos a chamavam, também marcou minha vida. No início do meu pastorado na Catedral, época em que a irmã MARIA AMÉLIA ainda freqüentava os cultos e era uma das pianistas, ela chegava perto de mim e entre- gava uma lista de hinos do Hinário Evangélico alusivos ao período e dizia: Pastor agora é época de cantar estes hinos. Neste período ela também era muito engajada na SMM. Te- nho na memória o tempo em que pude acompanhá-la no processo de enlutamento do irmão Bruno, tempo de difícil elaboração. Do irmão ALMIR MAIA ficaram marcadas as palavras de carinho ditas no momento de homenagens no culto de ação de graças por meu ministério em Piracicaba, que tam- bém foi o momento de minha despedida. Uma, entre outras lições que aprendi com ele, foi que não se deve responder pragmaticamente às urgências, sem levar em consideração um projeto duradouro. Claro que não deixaria de apontar aqui sua forma processual de conduzir os encaminhamen- tos. E também, não poderia deixar de lembrar de seus e- -mails comunicando os encaminhamentos e aguardando um retorno. Quem os recebeu sabe do que estou falando (rssss). Citei aqui algumas lembranças que ficaram em minha memória durante o tempo que convivi com eles. Pode ser que você tenha se relacionado em tempo diferente, com papéis diferentes e intensidade diferente, mas não impor- ta. Meu convite é para que possamos trazer à memória a lembrança deles e assim amenizar a saudade. Desejo que esse exercício possa aliviar um pouco da dor e nos conduzir num período de luto mais saudável e curativo. Que Deus nos abençoe! Rev. Paulo Dias Nogueira1 1 Pastor da Igreja Metodista Diretor do Instituto Educacional Metodista Bispo Scilla Franco
  • 2. GAIVOTA Encarte Especial • Maio/Junho • 2015 • L2 Encarte Especial de Luto Inayá Toledo Veiga Ometto Presidente da Sociedade Metodista de Mulheres da Catedral Metodista de Piracicaba. MIRCE LAVOURA É com profundo pesar que noticiamos o fale- cimento de nossa grande amiga Mirce La- voura. Membro da igreja e sócia muito antiga da SMM, era conhecida por todos, sendo que, em várias ocasiões, quando falecia alguém, os fami- liares a procuravam (antes mesmo do que ao pas- tor) para dar a notícia. Cabia a ela, então, fazer o comunicado formal. Sempre pronta para qualquer atividade tan- to da Igreja como da Sociedade, não se cansava de passar até o dia todo trabalhando, auxiliando em tudo que podia. Brincávamos dizendo que iríamos providenciar um colchão para ela poder dormir na igreja. Tinha uma linda voz e cantou aproximada- mente 40 anos no coral J. W, Koger. Somente se aposentou muito a contragosto quando sua saúde não mais permitiu. Amava o coral. Foi agente de “No Cenáculo” por mais de 30 anos, o que a tornou conhecida fora do âmbito da igreja. Era chamada por muitos, carinhosamente, de vó. Esteve presente pela última vez na reunião de oração – que ela amava – por ocasião de seu aniversário em 5 de março. As amigas organiza- ram uma festa em sua homenagem. Ela cantou, falou da alegria de estar presente e também cho- rou bastante. Foi a sua despedida. Por ocasião de seus funerais, vários pasto- res fizeram uso da palavra, com destaque para o neto Rodrigo, que falou lindamente em nome da família. O coral esteve presente, cantando para ho- menageá-la, comovendo a todos. Agora, ela está cantando e abrilhantando o coro Celeste. Aos familiares nossas condolências.
  • 3. GAIVOTA Encarte Especial • Maio/Junho • 2015 • L3 MARIA AMÉLIA VILLARA C omunicamos com muita tristeza o fale- cimento de outra grande amiga, Maria Amélia Villara, ocorrido em São Paulo no dia 23 de maio. Maria Amélia foi uma pessoa singular. Veio com a família para cá no início da década de 1960 e imediatamente passou a trabalhar na Igreja. A SMM ganhou de imediato uma sócia dinâmica e muito atuante. Logo foi eleita presidente, car- go que exerceu de maneira impar, impondo um dinamismo até então desconhecido. Foi tão espe- tacular sua atuação, que a SMM viveu seus anos dourados e até hoje não igualados. Dentre outros inúmeros feitos, idealizou o bazar de artesanato, que ficou sob sua responsabilidade durante anos, e que até hoje é um dos nossos maiores eventos anuais. Devemos a ela essa rica herança. Tinha uma percepção apurada das necessida- des funcionais do templo, então, não raro tomava a iniciativa de resolver a questão, auxiliando o pastor nesta tarefa. Dirigiu durante anos a reunião de oração, com determinação e entusiasmo. Era pianista e organista, enfim, mulher de múltiplos e maravilhosos talentos. É uma perda inestimável para todos. Particularmente perco uma amiga queridíssi- ma, na qual procurei me espelhar, sem, contudo, chegar nem perto do seu imenso brilho. Às filhas Sônia, Marina e Regina nossos pêsames. Tenham a certeza que a marca que sua mãe deixou na SMM e na Igreja de Piracicaba foi tão forte, mas tão forte, que nunca será apagada e jamais será igualada. O céu está em festa!
  • 4. GAIVOTA Encarte Especial • Maio/Junho • 2015 • L4 Cada pessoa guarda uma maneira especial de lembrança. Me- mória tem a ver com aquilo que vivemos com cada pessoa, mui- to mais do que ouvimos falar dela, do que sabemos por tercei- ros. Por vezes, um abraço dado, passa a significar mais do que uma imensa obra que alguém tenha desempenhado em favor do grupo, da sociedade, do núcleo maior. Quando a morte chega, cada memória pessoal passa, então, a significar muito mais. É quando descobrimos se al- guém foi mesmo especial, para além do que significou como figura pública, como profissional, ou em qualquer outra dimensão. M e alegra muito a certeza de que, para os metodis- tas que conheceram e con- viveram com Almir Maia nos últi- mos anos, na Escola Dominical, nos cultos, nas atividades mais próxi- mas da Igreja, cada um terá lembra- do, nos últimos dias, um momento pessoal que tenha vivido com ele. A marca de suas despedidas, que reuniu, na UNIMEP e na Catedral, um universo múltiplo e diversifica- do de pessoas, das mais diferentes origens, histórias, convívios, mostra claramente isso. Cada abraço trocado, cada emoção partilhada, cada palavra que não conseguia sair, me pareceu tentar expressar esta lembrança pessoal que cada um tinha de Almir Maia, com a marca de uma atenção pessoal, um cuidado generoso, uma atitude de preo- cupação dele para as pessoas. As múltiplas lembran- ças de Almir que foram divididas por conhecidos e desconhecidos comigo, envolviam sempre cordiali- dade, o sorriso fácil, os cartões, a disponibilidade em atender quem o tivesse procurado para refletir junto, para encontrar respostas, para pedir ajuda. Tive o privilégio de conviver com Almir Maia por mais de 20 anos, quase que diariamente. Discor- damos muito – ele querendo de mim mais cautela e eu provocando-o a ousar e ir mais rápido -, fomos aos poucos aumentando o respeito de um pelo outro, di- vidimos momentos de alegria e de mágoas. Aprendi muito com ele, mudei algumas de minhas atitudes em função de nosso convívio. Nossa amizade sempre se pautou pela sinceridade e pela leal- dade. É a partir desta convivência preciosa, que tenho a certeza que nada o alegraria mais do que sa- ber que, em sua despedida, tantas pessoas simples, os mais humildes, aqueles que normalmente não se distinguem na multidão, estavam ali para homenageá-lo, para dizer um último muito obrigado. Eles eram em maior número do que as autoridades, especialmente as me- todistas, que tantas vezes preferi- ram ignorá-lo, ao contrário da ci- dade, que o reconheceu de maneira muito mais efetiva. Almir tinha, em algum momento, abraçado cada uma daquelas pessoas, ouvido, in- centivado, tratado-as com respeito e lhes dado impor- tância e atenção. Não tenho dúvidas que, por tudo isso, as mar- cas de Almir permanecerão. Para as instituições, para além do tempo, haverão de ser reconhecidas sua ética, sua honestidade, sua fidelidade a princípios que en- tendia como essenciais, justos e corretos e hoje tão in- comuns à maioria da sociedade. Para as pessoas, cer- tamente permanecerão o carinho, o zelo, o respeito, o cuidado e o afeto. E seu sorriso feliz, que tantas vezes expressava uma alegria incomum por saber que esta- va fazendo o melhor, a cada momento, a cada novo desafio. Beatriz Vicentini, jornalista, trabalhou com Almir Maia nos Últimos ₃₀ anos