4. INTRODUÇÃO
• Indicações
▫ broncoscópio rígido calibroso: remove corpos estranhos¹, retira lesões
endobrônquicas² e controla hemoptises³ maciças – exige anestesia geral
▫ Broncoscópio de fibra ótica flexível: possibilita visão dos brônquios
segmentares e infra-segmentares com menor risco de traumatismo
▫ Examinar tumores, obstruções, secreções, sangramentos;
▫
▫ Coletar amostra para exames;
▫ Diagnosticar carcinoma broncogênico4, tuberculose5, doença pulmonar
intersticial e infecções pulmonares fúngicas ou parasitárias
5. INTRODUÇÃO
• Indicações no Brasil6
▫ 56,7% - investigação de nódulo ou massa pulmonar;
▫ 33,3% - infiltrados pulmonares com suspeita de
serem de origem infecciosa;
▫ < 8% - infiltrado de suspeita não
infecciosa, tosse, sibilos, atelectasia e hemoptise
6. INTRODUÇÃO
RODRIGUES, Ascedio Jose et al . Ressecção minimamente invasiva por broncoscopia de tumores brônquicos benignos. J. bras. pneumol., São Paulo, v.
37, n. 6, dez. 2011 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132011000600014&lng=pt&nrm=iso>. acessos
em 26 mar. 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132011000600014.
7. INTRODUÇÃO
7. RODRIGUES, Ascedio José et al . Broncoscopia flexível como primeira opção para a remoção de corpo estranho das vias aéreas em adultos. J.
bras. pneumol., São Paulo, v. 38, n. 3, jun. 2012 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-
37132012000300006&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 26 mar. 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132012000300006.
8. PROCEDIMENTO
• Preparação:
▫ Certificar-se que o paciente foi esclarecido;
▫ Verificar se tem alergias;
▫ Conferir o jejum por 6 a 12horas antes do exame;
▫ Reunir resultados de exames e relatar resultados anormais;
▫ Verificar sinais vitais;
▫ Administrar sedativo CPM;
▫ Retirar próteses dentária;
▫ Informe que não haverã bloqueio da respiração, mas que ele poderá
apresentar rouquidão, perda da voz, hemoptise, dor de garganta.
9. PROCEDIMENTO
• Execução:
▫ Posicione adequadamente o paciente;
▫ Administre oxigênio suplementar por cânula nasal CPM;
▫ Monitore oximetria, sinais vitais e ritmo cardíaca;
▫ Borrife o anestésico local na boca e garganta do cliente para suprimir o reflexo de
vômito;
▫ Coloque protetor de mordida se optar-se por introdução do broncoscópio via oral;
▫ Quando o broncoc´sopio estiver pouco acima das cordas vocais, instile cerca de 3 a 4
ml de lidocaína a 2 a 4% pelo canala interno do broncoscópio até às cordas vocais para
anestesiar as áreas mais profundas.
▫ Uma câmera de fibra ótica é utilizada para obter documentação fotográfica;
▫ As amostras de tecido são retiradas;
▫ O aspirador pode retirar corpos estranhos ou tampões de muco;
▫ A lavagem broncoalveolar pode retirar secreções espessadas ou diagnosticar processos
infecciosos como causa dos infiltrados
10. PROCEDIMENTO
• Cuidados e orientações ao paciente:
▫ Posicione o paciente em decúbito lateral esquerdo, na posição semi-
fowler;
▫ Verificar sangramento;
▫ Instrua o paciente a engolir a saliva, não deglutir
▫ Reinicie a dietal habitual, com pequenos goles de líquidos claros;
▫ Oferecer pastilhas ou uma solução suavizante para gargarejo, quando o
reflexo de vômito voltar;
▫ Examine as radiografias posteriores;
▫ Registre sinais vtais, características do escarro e função respiratória
11.
12. PROCEDIMENTO
• Complicações:
▫ Crepitação subcutânea ao redor da face, no pescoço ou no
tórax do cliente, que não pode indicar perfuração da traquéia
ou do brônquio, ou pneumotórax;
▫ Sinais e sintomas de dificuldade respiratória causada pelo
edema da laringe ou laringospasmo, como estridor laríngeo e
dispneia;
▫ Hipoxemia, arritmias
cardíacas, sangramento, infecção, bronconspasmo e edema de
laringe
14. INTRODUÇÃO
• Não é necessário que a toracocentese seja realizada em
centro cirúrgico, mas deve ser preferencialmente
utilizado um local limpo e reservado para pequenos
procedimentos.
• A toracocentese pode também ser realizada à beira do
leito, de forma criteriosa e na dependência da rotina de
cada serviço.
• O local a ser puncionado deve ser delimitado através de
um criterioso exame clínico e confirmado com uma
radiografia de tórax ou ultra-sonografia.
15. ASPECTOS GERAIS
• Retira o excesso de ar ou líquido ou ambos do
espaço pleural, aliviando o colapso pulmonar;
• Permite a instilação de quimioterápicos ou outros
medicamentos no espaço pleural;
• Pode envolver a inserção de um dreno torácico para
possibilitar a drenagem;
• Pode ser utilizado como recurso diagnóstico para
obtenção de amostras;
16. CONTRA-INDICAÇÕES8
• Não existem contra-indicações absolutas;
• Na presença de lesões de pele, tais como queimaduras
por radioterapia, herpes zoster ou piodermite, a
toracocentese deve ser evitada, devido aos riscos de
infecção e sangramento cutâneo;
• Pacientes em ventilação mecânica, ao serem submetidos
à toracocentese, podem desenvolver pneumotórax em
6% a 10% dos casos;
• Alterações na coagulação constituem a principal contra-
indicação da toracocentese.
17. PROCEDIMENTO8-9
• com o paciente sentado, com os braços e a cabeça
apoiados em travesseiros, sobre um anteparo (como
uma mesa) ou com a mão ipsilateral ao derrame
apoiada sobre o ombro contralateral.
• Pacientes em AVM: devem permanecer deitados em
decúbito lateral do lado do derrame ou semi-
sentados no leito.
18.
19.
20. PROCEDIMENTO
• Os materiais utilizados para a realização da
toracocentese devem estar disponíveis antes de
se iniciar o procedimento:
▫ luvas estéreis; gaze; solução anti-séptica; campos
estéreis;
▫ lidocaína a 2% sem vasoconstrictor;
▫ agulhas calibres 10 x 4,5 mm, 30 x 8 mm e 30 x 10
mm; seringas de 10 e 20 ml;
▫ Cateter sobre agulha calibres 14 e 16;
▫ equipo de macrogotas para soro; frascos comuns
ou a vácuo; esparadrapo.
21. PROCEDIMENTO
• Local de inserção:
▫ Para pneumotórax: 2º ou 3º EIC, linha clavicular média;
▫ Para hemotóax ou derrame pleural: 8º ou 9º EIC, linha axilar
anterior;
• Prepara o local e usar campo estéril;
• Anestésico local: lidocaína 2% sem vasoconstritor;
• Introdução do cateter sob agulha (14 ou 16G) até atingir o
líquido;
• Retira-se a agulha, conecta-se uma seringa para aspiração ou
sistema de drenagem;
• Retirar a agulha e realizar compressão local para hemostasia e
curativo
22. COMPLICAÇÕES
• Pneumotórax iatrogênico pós-toracocentese. – Fatores de risco:
inexperiência do médico, uso de agulhas de grosso calibre, retirada de
grandes volumes de líquido pleural, múltiplas perfurações com agulha
na tentativa de encontrar o líquido pleural, presença de doença
pulmonar obstrutiva crônica, toracocenteses repetidas
• tosse, que ocorre geralmente no final da toracocentese, devido à
distensão abrupta dos espaços aéreos;
• dor logo no início do procedimento
• reflexo vago-vagal, traduzido por sudorese, desconforto geral e
sensação de desmaio recomenda-se suspender o procedimento e
retomá-lo posteriormente.
• Hemotórax pode ser evitados se a agulha for introduzida sempre na
borda superior da costela, evitando-se assim o feixe vásculo-nervoso.
• infecção local, edema de reexpansão e lacerações hepáticas ou
esplênicas inadvertidas.
24. INTRODUÇÃO
• A biópsia de pleura por agulha com a finalidade
de se obter fragmentos da pleura parietal tem sido
tradicionalmente indicada no diagnóstico
diferencial dos derrames pleurais exsudativos.
• Desde 1989, a American Thoracic Society
preconiza este procedimento como rotina em
derrames pleurais com etiologia sugestiva de
câncer ou tuberculose.8
25. INTRODUÇÃO
• O número mínimo de fragmentos necessários
para análise por anatomia patológica pode
variar, porém os resultados são melhores
quando são obtidos entre duas e quatro
amostras. Estudos indicam que, para um
desempenho diagnóstico adequado no exame
histológico, são necessários pelo menos dois
fragmentos de pleura parietal.
26. PROCEDIMENTO8
• O mesmo procedimento em relação a
toracocentese, mas realiza uma pequena incisão na
pele antes de inserção da agulha;
• Utiliza a agulha de Cope
27. CONTRA-INDICAÇÕES
• Distúrbios da coagulação recomenda-se
corrigir a alteração antes de se proceder à
toracocentese com biópsia pleural.
• Empiema pleural risco de desenvolvimento
de abscesso subcutâneo no local da biópsia.
• Pacientes não colaborativos e a presença de
lesões e/ou infecções na pele.
28. REFERÊNCIAS
1. LIMA, Alexandre Garcia de et al . Broncoscopia para remoção de corpo estranho: onde está o atraso?. J. bras.
pneumol., São Paulo, v. 34, n. 11, nov. 2008 . Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132008001100011&lng=pt&nrm=iso>.
acessos em 26 mar. 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132008001100011.
2. RODRIGUES, Ascedio Jose et al . Ressecção minimamente invasiva por broncoscopia de tumores brônquicos
benignos. J. bras. pneumol., São Paulo, v. 37, n. 6, dez. 2011 . Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132011000600014&lng=pt&nrm=iso>.
acessos em 26 mar. 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132011000600014.
3. MARSICO, Giovanni Antonio et al . Controle da hemoptise maciça com broncoscopia rígida e soro fisiológico
gelado. J. Pneumologia, São Paulo, v. 29, n. 5, out. 2003 . Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-35862003000500006&lng=pt&nrm=iso>.
acessos em 26 mar. 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-35862003000500006.
4. OLIVEIRA, Christopher; SARAIVA, António. Estudo comparativo do diagnóstico de câncer pulmonar entre
tomografia computadorizada e broncoscopia. Radiol Bras, São Paulo, v. 43, n. 4, ago. 2010 . Disponível
em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842010000400006&lng=pt&nrm=iso>.
acessos em 26 mar. 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-39842010000400006.
5. JACOMELLI, Márcia et al . Broncoscopia no diagnóstico de tuberculose pulmonar em pacientes com
baciloscopia de escarro negativa. J. bras. pneumol., São Paulo, v. 38, n. 2, abr. 2012 . Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132012000200004&lng=pt&nrm=iso>.
acessos em 26 mar. 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132012000200004.
6. 6. ZAMBONI, Mauro; MONTEIRO, Andreia Salarini. Broncoscopia no Brasil. J. bras. pneumol., São Paulo, v.
30, n. 5, out. 2004. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-
37132004000500004&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 26 mar. 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S1806-
37132004000500004
7. RODRIGUES, Ascedio José et al . Broncoscopia flexível como primeira opção para a remoção de corpo
estranho das vias aéreas em adultos. J. bras. pneumol., São Paulo, v. 38, n. 3, jun. 2012 . Disponível em