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Transporte de Paciente Grave
Indicação
Local: Sem recurso Com recurso
(Terapêutico e Diagnóstico)
• Paciente não será transferido até sua estabilização
Transporte
• Intra - hospitalar
• Inter - hospitalar
Helicóptero
• Distância até 300Km
• Tempo reduzido
• Elevado custo
• Não precisa de pista de pouso e decolagem
• Espaço reduzido
• Não são pressurizados
• Menor segurança
• Ruído e vibração
• Menor disponibilidade
Avião
• Longas distâncias 1.000 a 2.500Km
• Tempo reduzido
• Pouco ruído e vibração
• Pressurizados
• Maior segurança
• Maior espaço
• Alto custo (Menor que helicóptero)
• Necessita de pista de pouso e decolagem
• Integração com transporte terrestre
• Menor disponibilidade
Ambulância
• Pouco ruído e vibração
• Menor custo
• Maior disponibilidade
• Distância limitada até 200Km
• Maior tempo
• Risco de tráfego
• Permite interrupção
Equipe:
• Médico
• Enfermagem
“Com capacitação em cuidados intensivos.”
Tipo de Transporte
• Hospital para outro hospital
• Domicílio para hospital
• Via Pública para hospital
Coleta de Dados e Informações:
• Termo de consentimento assinado para transporte e
realização de procedimentos
• Contato prévio com a instituição receptora
• Resumo do prontuário
• Exames
• Informar a família sobre a equipe de transporte
• Horário de saída e chegada
• Registrar condições clínicas
Quem transportará deverá:
• Verificar quem está fazendo o pedido de transferência
(médico ou família)
• Anotar os dados do paciente e do hospital de origem
• Confirmar a disponibilidade de vaga
• Verificar a disponibilidade de transporte e equipe
Aspectos Psicossociais:
• Passar todas as informações necessárias aos pais.
Transporte do RN
• Transporte ideal é da gestante;
• Avaliar: cor, FC, padrão respiratório
• Evitar hipotermia
• Incubadoras aquecidas
• Hipoglicemia
Preparo do Transporte
• Verificar material necessário
• Disponibilizar hemoderivados
• Nenhum equipamento não-descartável deverá deixar a
unidade de origem.
Equipamentos
• Fonte de energia elétrica
• Fonte de gases
• Manutenção da temperatura
• Suporte respiratório
• Equipamentos de acesso venoso
• Medicamentos
• Equipamento de monitorização
Transporte
• Estabilizar coluna cervical e fraturas
• Permeabilidade e manutenção das vias aéreas
• Fixar bem cateteres e tubos
• Esvaziamento gástrico
• Drenar pneumotórax
• Frequência cardíaca e PA
• Controle do choque (diurese e medicamentos).
• Acesso venoso seguro
• Monitorar estado neurológico
• Controlar convulsões
• Expor e identificar lesões
• Evitar hipo e hipertermia
• Corrigir distúrbios ácido-básicos
• Controle da glicemia
• Anotar condições clínicas e intercorrências
Após o Transporte
• Repor materiais, gases, manutenção de energia.
Referência Bibliográfica
• BARBOSA, A.P.; D’ELIA, C. Condutas de urgência em pediatria. 1 ed. São Paulo: Atheneu,
2006.
• CARVALHO, W.B.; SOUZA, N.; SOUZA, R.L.; Emergência e Terapia Intensiva Pediátrica. 2ª
ed. São Paulo: Atheneu, 2004.
• RUGOLO, L. M. S. Manual de neonatologia. 2 ed. São Paulo: Revinter, 2000.
• TAMEZ, R.N.; SILVA, M.J.P. Enfermagem na UTI neonatal. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan.

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Transporte do paciente pediátrico grave 2011

  • 2. Indicação Local: Sem recurso Com recurso (Terapêutico e Diagnóstico) • Paciente não será transferido até sua estabilização
  • 3. Transporte • Intra - hospitalar • Inter - hospitalar
  • 4. Helicóptero • Distância até 300Km • Tempo reduzido • Elevado custo • Não precisa de pista de pouso e decolagem • Espaço reduzido • Não são pressurizados • Menor segurança • Ruído e vibração • Menor disponibilidade
  • 5. Avião • Longas distâncias 1.000 a 2.500Km • Tempo reduzido • Pouco ruído e vibração • Pressurizados • Maior segurança • Maior espaço • Alto custo (Menor que helicóptero) • Necessita de pista de pouso e decolagem • Integração com transporte terrestre • Menor disponibilidade
  • 6. Ambulância • Pouco ruído e vibração • Menor custo • Maior disponibilidade • Distância limitada até 200Km • Maior tempo • Risco de tráfego • Permite interrupção
  • 7. Equipe: • Médico • Enfermagem “Com capacitação em cuidados intensivos.”
  • 8. Tipo de Transporte • Hospital para outro hospital • Domicílio para hospital • Via Pública para hospital
  • 9. Coleta de Dados e Informações: • Termo de consentimento assinado para transporte e realização de procedimentos • Contato prévio com a instituição receptora • Resumo do prontuário • Exames • Informar a família sobre a equipe de transporte • Horário de saída e chegada • Registrar condições clínicas
  • 10. Quem transportará deverá: • Verificar quem está fazendo o pedido de transferência (médico ou família) • Anotar os dados do paciente e do hospital de origem • Confirmar a disponibilidade de vaga • Verificar a disponibilidade de transporte e equipe
  • 11. Aspectos Psicossociais: • Passar todas as informações necessárias aos pais.
  • 12. Transporte do RN • Transporte ideal é da gestante; • Avaliar: cor, FC, padrão respiratório • Evitar hipotermia • Incubadoras aquecidas • Hipoglicemia
  • 13.
  • 14. Preparo do Transporte • Verificar material necessário • Disponibilizar hemoderivados • Nenhum equipamento não-descartável deverá deixar a unidade de origem.
  • 15.
  • 16. Equipamentos • Fonte de energia elétrica • Fonte de gases • Manutenção da temperatura • Suporte respiratório • Equipamentos de acesso venoso • Medicamentos • Equipamento de monitorização
  • 17. Transporte • Estabilizar coluna cervical e fraturas • Permeabilidade e manutenção das vias aéreas • Fixar bem cateteres e tubos • Esvaziamento gástrico • Drenar pneumotórax • Frequência cardíaca e PA • Controle do choque (diurese e medicamentos). • Acesso venoso seguro
  • 18. • Monitorar estado neurológico • Controlar convulsões • Expor e identificar lesões • Evitar hipo e hipertermia • Corrigir distúrbios ácido-básicos • Controle da glicemia • Anotar condições clínicas e intercorrências
  • 19. Após o Transporte • Repor materiais, gases, manutenção de energia.
  • 20. Referência Bibliográfica • BARBOSA, A.P.; D’ELIA, C. Condutas de urgência em pediatria. 1 ed. São Paulo: Atheneu, 2006. • CARVALHO, W.B.; SOUZA, N.; SOUZA, R.L.; Emergência e Terapia Intensiva Pediátrica. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2004. • RUGOLO, L. M. S. Manual de neonatologia. 2 ed. São Paulo: Revinter, 2000. • TAMEZ, R.N.; SILVA, M.J.P. Enfermagem na UTI neonatal. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.