1. O documento descreve a anatomia e fisiologia do sistema renal, incluindo a formação da urina e as principais doenças renais.
2. Os rins filtram o sangue e reabsorvem substâncias úteis enquanto a urina é formada, sendo conduzida aos ureteres e armazenada na bexiga até a micção.
3. Existem diferentes modalidades de tratamento para insuficiência renal como a diálise peritoneal e a hemodiálise.
2. • Sistema Urinário
– Dois rins
– Dois ureteres
– Uma bexiga urinária
– Uma uretra
Aorta Veia Cava
Córtex
MedulaRim Esquerdo
Rim Direito
Bexiga
Uretra
2 Ureteres
Nefrologia: estudo da anatomia,
fisiologia e
distúrbios dos rins.
Urologia: estudo dos sitemas
urinários
masculino e feminino e do sistema
genital masculino.
3. RIM
• Dois órgãos grandes
• Avermelhados
• Forma de feijão
• Vascularizados
• Parede abdominal
posterior
• Gordura perirrenal
• No pólo superior situa-se
glândula supra-renal
(adrenal).
Ureter
Pélvis
Renal
Seio
Renal
4. RIM
• Possui:
– Córtex
– Medula
• Pirâmide de Malpighi
– Túbulos Uriníferos
• Colunas de Bertin
• Área Crivosa
• Cálice Menor
• Cálice Maior
– Pélve
– Ureter
Pirâmides de
Malpighi
Cálice Menor
Cálice Maior
Pelve Renal
(Funil)
Ureter
Área Crivosa
Medula
Córtex
Colunas de
Bertin
15. Funções
Aorta Veia Cava
Córtex
MedulaRim Esquerdo
Rim Direito
Bexiga
Uretra
2 Ureteres
Elimina substâncias
tóxicas pela urina.
Regulam os níveis
iônicos no sangue
de sais, glicose,
proteína e água.
Regular o volume e a
pressão sangüínea.
Renina
Homeostasia
Balanço ácido / base -
pH sanguíneo (H+/ HC03)
Formação dos Eritrócitos.
Eritropoetina
Produz substâncias
que convertem um
precursor da vitamina
D em vitamina ativa.
(calcitrol)
Contração do músculo liso
Prostaglandinas
16. Características Físicas da Urina Normal
- VolumeVolume: 1 a 2 litros em 24 h, mas varia consideravelmente.
- CorCor: Amarelo ou âmbar, varia conforme a concentração e dieta.
A cor é devida ao urocroma (pigmento produzido pela degradação da bile)
A urobilina (pigmento produzido pela degradação dahemoglobina) dieta,
medicamentos e certas doenças alteram a cor da urina.
--TurbidezTurbidez: Transparente quando recém emitida e turva pouco depois.
--OdorOdor: Levemente aromática. Torna-se amoniacal logo em seguida.
--pHpH: Varia entre 4,6 e 8,0, sendo em média 6,0. Varia com a dieta.
Proteínas aumentam a acidez, vegetais aumentam a alcalinidade.
- DensidadeDensidade: Quanto maior a quantidade de solutos, maior a densidade.
17. Constituintes Anormais da Urina
-AlbuminaAlbumina: (albuminúria) é muito grande para ser filtrado.
Pode estar relacionado com pressão muito alta ou lesão das membranas de
filtração.
--GlicoseGlicose: (glicosúria)indica diabete melito.
--HemHemááciascias:: (hematúria) cálculos renais, tumores, trauma ou outras
doenças renais. (hemácias rompidas).
--LeucLeucóócitoscitos:: (piúria) infecção nos rins ou órgãos do sist. Urinário.
-Corpos cetônicos: (cetonúria) diabete melito, anorexia, jejum ou pouco
carboidrato na urina.
--BilirrubinaBilirrubina:: (bilirrubinúria) Por destruição da Hemácias a porção globina
da hemoglobina é separada e o heme é convertido em bileverdina. A maior
parte da biliverdna é convertida em bilirrubina.
-MicrMicróóbiosbios:: variam conforme a infecção. Uma das mais comuns é a E. Coli.
O fungo mais comum é a Candida Albicans. O protozoário mais frequênte
é o Tricomonas vaginalis.
18. Resumo: Formação da urina
Em cerca de uma hora o líquido que entrou quer sair...
1. Quando bebemos um copo de água ou similar, o
líquido passa pelo esôfago, estômago, é absorvido
pelas paredes do intestino delgado e daí segue pela
corrente sanguínea até chegarmos Rins, onde parte
é absorvida e parte é encaminhada para o sistema
urinário.
2. O rim é formado por cerca de 1 milhão de unidades
filtradoras – néfrons. É ali a “xixi” – urina, é
produzida.
19. 3. O sangue entra nos néfrons sob alta pressão e sofre
a primeira filtragem na emaranhado de capilares
chamado glomérulo. Boa parte de porção líquida do
sangue, o plasma, extravasa pelos vasinhos,formando
o Filtrado glomerular, - pré – xixi. Em um minuto, cerca
de 125 ml de plasma são filtrados.
4. O sangue purificado volta para o organismo,
enquanto o Filtrado glomerular, se acumula na Cápsula
de Bowman, um reservatório ao redor do glomérulo;
seguindo gradativamente por um complexo sistema
tubular.
20. 5. O Filtrado tem resíduos do organismo mas também
substâncias úteis, como glicose, aminoácidos e sais
minerais. A medida que ele flui pelos capilares do
néfron, essas substâncias são reabsorvidas e novos
resíduos do sangue são secretados pelos capilares;
6. Em seguida passa pelo Ducto Coletor, o último
segmento do néfron, onde parte da água pode ser
absorvida e retornada ao sangue. A quantidade de
água absorvida depende do nível de hidratação do
corpo;
7. A urina será liberada para a Bexiga pelos Ureteres;
8. Quando a bexiga está cheia o cérebro envia
mensagem para os nervos da bexiga, este comando é
despachado para o esfíncter interno (um anel muscular
que sai da bexiga);
9. A urina é liberada para outra válvula, o esfíncter
externo (controle voluntário) – liberado pela Uretra.
21. Diálise do sangue: Filtração do sangue pelo rim.
Diurese: Processo de formação da urina
Micção: Ato de urinar;
Substância diurética: Aumenta a formação da urina;
Cálculo Renal: Pedras nos rins ou Ureter, causada
pela má alimentação e a falta de água. Trata-se com
medicamentos ou ultra-som.
Infecção urinária (cistite): Ardência na micção.
Lesões na uretra por traumatismo ou bactérias.
A bexiga pode acumular até meio litro de líquido.
A uretra no homem apresenta cerca de 20cm e na
mulher 4cm.
O rim apresenta cerca -12cm – 7cm de largura e 5 cm
comprimento
22. Controle Hormonal da Diurese: ADH - Hormônio Anti-
Diurético; - Produção na Hipófise (glândula do cérebro
que produz e armazena hormônios); - Atua no Néfron
aumentando a reabsorção, e portanto diminuindo a
diurese.
Obs: O álcool inibe a produção de ADH, aumentando assim
a diurese;
Diabetes insípida: - Diminuí a produção do ADH; -
Poliúrica; - Desidratação intensa; - Sede excessiva;
Substâncias reabsorvidas: Água, Glicose,
Eletrólitos, Aminoácidos, Vitaminas; - Substâncias
excretadas: Água, Uréia, Ácido Úrico, Amônia,
Creatinina, Resíduos metabólicos;
23. PRINCIPAIS DISTÚRBIO SIST URINÁRIO HUMANO
CÁLCULO RENAL
O depósito organizado de sais
minerais nos rins ou em
qualquer parte do aparelho
urinário.
Cálculos constituídos por cálcio
são os mais comuns. Outros
minerais encontrados são:
oxalato, fósforo, ácido úrico.
Deficiência genética para
excreção desses sais
Dieta rica nessas sais: ex.: leite
e derivados.
Tratamento cirúrgico ou não
invasivo: ultra-som / laser
24. PRINCIPAIS DISTÚRBIO SIST URINÁRIO HUMANO
GOTA
Gota é uma doença
caracterizada pela
elevação de ácido úrico
no sangue e surtos de
artrite aguda
secundários ao depósito
de cristais do sal deste
ácido (uratos).
O ácido úrico é um resíduo nitrogenado do
metabolismo de purinas (lembrar das bases
nitrogenadas).
Mariscos, sardinha, salmão, bacon, fígado
devem ser evitados por aqueles que sofrem de
gota.
25. INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
Sinais e sintomas
Fase Oligúrica ou anúrica
náuseas
vómitos
dispneia
edemas
hipertensão
edema pulmonar
alterações do estado de consciência
26. INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
Sinais e sintomas
Fase Poliúrica
hipotensão arterial
taquicardia
melhoria do estado de consciência
desidratação
27. INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
Estratégia de tratamento
diuréticos
antibióticos (suspeita de infecções)
compensação hídrica
correcção das alterações electrolíticas
hemodiálise (temporária)
28. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÓNICA
Perda gradual e irreversível da função renal
Principais causas:
hipertensão arterial
malformação
doenças hereditárias
doenças auto – imunes
nefropatia diabética
glomerulopatias
29. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÓNICA
Sinais e sintomas
Hipertensão arterial
Taquicardia
Nauseas
Vomitos
Diarreia
Anorexia
Halitose
Oligúria
Impotência
Infertilidade
Alterações analítica(anemia,
leucocitose, trombocitopénia)
Edema pulmonar
Prurido
Coloração amarelo-
acastanhada da pele
Alterações do estado de
consciência
Cefaleias
30. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÓNICA
Estratégia de tratamento
Diuréticos e anti-hipertensores
Cálcio
Permutadores iónicos
Eritropoietina
Antibióticos
Redução do colesterol
Hemodiálise
Diálise peritoneal
Transplante renal
32. Diálise
Processo no qual, a composição de um
soluto A é alterada por exposição a um
produto B, através de uma membrana
semipermeável:
Diálise Peritoneal
Hemodiálise
38. Introdução
• Diálise Peritoneal é utilizada por mais
de 100.000 pacientes no mundo (15%
da população em diálise).
• Diálise Peritoneal é baseada no
transporte de solutos e fluidos
através da membrana peritoneal.
49. Hemodiálise
• Princípios fisiológicos
• Mecanismos de transporte de solutos:
– Difusão (solutos)
– Ultrafiltração Pressórica (água)
– Convexão (arraste de solutos)
50. PRINCIPAIS DISTÚRBIO SIST URINÁRIO HUMANO
HEMODIÁLISE
O tratamento mais utilizado por aqueles pacientes que, por qualquer motivo,
perderam a função renal e irreparavelmente atingiram a fase terminal da
doença renal.
No dialisador, o sangue é exposto à solução de diálise (também conhecida
como dialisato) através de uma membrana semipermeável, permitindo assim,
as trocas de substâncias entre o sangue e o dialisato. Após ser retirado do
paciente e passado através do dialisador, o sangue “filtrado” é então
devolvido ao paciente pelo acesso vascular. É importante ressaltar que a água
usada durante a diálise deve ser tratada e sua qualidade monitorada
regularmente.
PRINCIPAIS DISTÚRBIO SIST URINÁRIO HUMANO
HEMODIÁLISE
O tratamento mais utilizado por aqueles pacientes que, por qualquer motivo,
perderam a função renal e irreparavelmente atingiram a fase terminal da
doença renal.
No dialisador, o sangue é exposto à solução de diálise (também conhecida
como dialisato) através de uma membrana semipermeável, permitindo assim,
as trocas de substâncias entre o sangue e o dialisato. Após ser retirado do
paciente e passado através do dialisador, o sangue “filtrado” é então
devolvido ao paciente pelo acesso vascular. É importante ressaltar que a água
usada durante a diálise deve ser tratada e sua qualidade monitorada
regularmente.
60. ALGUMAS AÇÕES PREVISTAS
• FASE PRÉ-DIALITICA
• TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO / DIABETES
– PREVENÇÃO DE EVENTOS CARDIOVASCULARES
• PREVENÇÃO DA PROGRESSÃO RÁPIDA À IRCT
• CONTROLE DE ANEMIA, HIPERFOSFATEMIA
• APRESENTAÇÃO DOS MÉTODOS DIALÍTICOS
• PROVIDENCIAR ACESSO VASCULAR QUANDO TFG ATINGIR
20 ml/min
• PESQUISA DE DOADORES PARA Tx PREVENTIVO
61. AÇÕES DA EQUIPE DE DIÁLISE
– AVALIAÇÃO TRANS-DIALÍTICA
• CONTROLE CORREÇÃO DOS PARÂMETROS BIOQUÍMICOS
– ESTIMATIVA DE PESO SECO
– AVALIAÇÃO DA DOSE DIALÍTICA
– TRATAMENTO DA DOENÇA ÓSSEA
– AVALIAÇÃO DO ACESSO VASCULAR / PERITONEAL
– PREVENÇÃO E TRATAMENTO DAS COMPLICAÇÕES
CARDIOVASCULARES
– COORDENAÇÃO DE ATENDIMENTO, LIDERANÇA
– LOGÍSTICA
– TRATAMENTO DE ÁGUA
– ECONOMIA
63. INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
Cuidados de Enfermagem
Fase oligúrica ou anúrica:
Observar e registar as características da urina
Incentivar a restrição hídrica
Avaliar o peso diário
Avaliação e registo de sinais vitais
Manter a integridade cutânea
Incentivar o repouso moderado
Vigiar o estado de consciência
Contactar a dietista
Administrar terapêutica
64. INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
Cuidados de enfermagem
Fase poliúrica:
Observar e registar as características da urina
Incentivar a ingestão hídrica
Avaliação e registo dos sinais vitais
Contactar a dietista
Incentivar a independência nas actividades de vida diária
Envolver o doente e os familiares no tratamento
Administrar terapêutica
65. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
Cuidados de enfermagem
Observar e registar as características da urina
Contactar a dietista
Estimular a ingestão de líquidos adequada
Vigiar e registar os sinais vitais
Avaliar o peso diário
Avaliar a presença e extensão dos edemas
Manter a integridade cutânea
Cuidados inerentes aos acessos vasculares para hemodiálise
Administrar terapêutica
66. •• O medo tornaO medo torna--se recorrente e mostrase recorrente e mostra--se relacionadose relacionado àà
preocupapreocupaçção com o futuro,ão com o futuro, àà separaseparaçção, pelaão, pela
possibilidade de morte e incertezas.possibilidade de morte e incertezas.
•• Sintomas como nSintomas como nááuseas, vômito, cansauseas, vômito, cansaçço, falta deo, falta de
apetite são considerados como situaapetite são considerados como situaçções dolorosas eões dolorosas e
desconfortdesconfortááveis, pela grande maioria dos pacientesveis, pela grande maioria dos pacientes
que se submetem ao tratamentoque se submetem ao tratamento hemodialhemodialííticotico..
Problemas relacionadosProblemas relacionados àà DRC em que aDRC em que a
enfermagem pode atuar:enfermagem pode atuar:
67. Problemas relacionadosProblemas relacionados àà DRC em que aDRC em que a
enfermagem pode atuar:enfermagem pode atuar:
•• ApApóós a descoberta da doens a descoberta da doençça renal, ha renal, háá diferentesdiferentes
reareaçções expressas: o medo doões expressas: o medo do hemodialisadorhemodialisador, o, o
estresse pelas freqestresse pelas freqüüentes solicitaentes solicitaçções para realizarões para realizar
procedimentos de rotina, os receios pelos efeitosprocedimentos de rotina, os receios pelos efeitos
colaterais do tratamento e as cobrancolaterais do tratamento e as cobrançças pela equipeas pela equipe
de sade saúúde para manutende para manutençção de não de nííveis pressveis pressóóricosricos
normais, dieta,normais, dieta, ingestaingesta de medicamentos.de medicamentos.
68. Problemas relacionadosProblemas relacionados àà DRC em que aDRC em que a
enfermagem pode atuar:enfermagem pode atuar:
•• A alteraA alteraçção da autoão da auto--imagemimagem éé mencionada comomencionada como
causa de sofrimento ecausa de sofrimento e éé fator marcante do infator marcante do iníício docio do
tratamento, como fator discriminador :tratamento, como fator discriminador :
““Passaram um cateter no pescoPassaram um cateter no pescoçço e eu tinha que retiraro e eu tinha que retirar
o colar ...pensei... não vou usar mais colar, vou ficaro colar ...pensei... não vou usar mais colar, vou ficar
sem nada, vou ficar feia...o que os meus amigos vãosem nada, vou ficar feia...o que os meus amigos vão
falar com esse cateter no pescofalar com esse cateter no pescoçço,..??!! Vão pensar queo,..??!! Vão pensar que
tenho AIDS... eu não consigo entender mais nada voutenho AIDS... eu não consigo entender mais nada vou
ficar louca... queria morrer.ficar louca... queria morrer.””
69. O trabalho da equipe de enfermagem juntoO trabalho da equipe de enfermagem junto
ao paciente e sua famao paciente e sua famíília deve prever umalia deve prever uma
rede de apoio de diversas naturezas, numarede de apoio de diversas naturezas, numa
abordagem multidisciplinar. A equipe deveabordagem multidisciplinar. A equipe deve
desenvolver grande habilidade dedesenvolver grande habilidade de
observaobservaçção, facilidade para o dião, facilidade para o diáálogo elogo e
capacidade de abstracapacidade de abstraçção, a fim de serão, a fim de ser
capaz de situar os problemas vivenciadoscapaz de situar os problemas vivenciados
pelo paciente e sua fampelo paciente e sua famíília dentro dolia dentro do
contexto cultural e social no qual secontexto cultural e social no qual se
encontram.encontram.
70. ““......os auxiliares de enfermagem são amigosos auxiliares de enfermagem são amigos
conversam, brincam, trocam idconversam, brincam, trocam idééias, colaboramias, colaboram
conosco, participam de nossas angconosco, participam de nossas angúústias,stias,
atendem ratendem ráápido,deixam a gente dormirpido,deixam a gente dormir
quando estamos a fim, conhecem a histquando estamos a fim, conhecem a históória deria de
vida de cada um.vida de cada um. A equipe sabe mais de nA equipe sabe mais de nóóss
que nque nóós mesmos, avaliam a dor e os mesmos, avaliam a dor e o
desconforto,diminuem a ansiedade, o medodesconforto,diminuem a ansiedade, o medo ,,
elas aceitam o paciente como eleelas aceitam o paciente como ele éé, não, não
reparam na roupa que estão vestidos,reparam na roupa que estão vestidos,
permanecem com o paciente atpermanecem com o paciente atéé que oque o
motorista chega,muitas vezes passo mal apmotorista chega,muitas vezes passo mal apóóss
a sessão, e la sessão, e láá estão elas prontas paraestão elas prontas para
socorrer.socorrer.””
71. O paciente com DRC requer cuidados deO paciente com DRC requer cuidados de
enfermagem experientes, a fim de evitar asenfermagem experientes, a fim de evitar as
complicacomplicaçções da funões da funçção renal reduzida e osão renal reduzida e os
stressesstresses e ansiedades de lidar com umae ansiedades de lidar com uma
doendoençça com risco de vida.a com risco de vida.
72. O cuidado de enfermagem procura:O cuidado de enfermagem procura:
•• avaliar o estado havaliar o estado híídrico;drico;
•• identificar as fontes potenciais de desequilidentificar as fontes potenciais de desequilííbrio;brio;
•• promover os sentimentos positivos encorajandopromover os sentimentos positivos encorajando
o aumento doo aumento do autocuidadoautocuidado e a maiore a maior
independência;independência;
•• ajudar o paciente a identificar aceitaajudar o paciente a identificar aceitaççõesões
efetivas e seguras para lidar com essesefetivas e seguras para lidar com esses
problemas permanentes e os temores;problemas permanentes e os temores;
73. O cuidado de enfermagem procura:O cuidado de enfermagem procura:
•• proporcionar ao paciente eproporcionar ao paciente e àà famfamíília alia a
oportunidade de expressarem quaisqueroportunidade de expressarem quaisquer
sentimentos e preocupasentimentos e preocupaçções em relaões em relaççãoão ààss
limitalimitaçções impostas pela doenões impostas pela doençça e peloa e pelo
tratamento, posstratamento, possííveis problemas financeiros eveis problemas financeiros e
inseguraninsegurançça do trabalho;a do trabalho;
•• avaliar a necessidade de encaminhamento aavaliar a necessidade de encaminhamento a
outros profissionais;outros profissionais;
74. •• fornecer as explicafornecer as explicaçções e informaões e informaçções para oões para o
paciente e para a fampaciente e para a famíília em relalia em relaççãoão àà DRC,DRC,
sobre as opsobre as opçções de tratamento e complicaões de tratamento e complicaççõesões
potenciais;potenciais;
•• atentar parar presenatentar parar presençça de sinaisa de sinais flogflogíísticossticos emem
ffíístulas e inserstulas e inserçção de cateteres;ão de cateteres;
•• manter cuidados com cateteres;manter cuidados com cateteres;
•• administrar medicamentos sem necessidade deadministrar medicamentos sem necessidade de
prescriprescriçção mão méédica em casos como: hipotensão,dica em casos como: hipotensão,
vômitos, cãibras, dores;vômitos, cãibras, dores;
O cuidado de enfermagem procura:O cuidado de enfermagem procura:
75. O cuidado de enfermagem procura:O cuidado de enfermagem procura:
•• auxiliar perante aos desafios de adaptaauxiliar perante aos desafios de adaptaçção deão de
novas atitudes e alternativas de hnovas atitudes e alternativas de háábitos debitos de
vida;vida;
•• avaliar e monitorar quaisquer alteraavaliar e monitorar quaisquer alteraççõesões
relacionadas a: pressão arterial; contagem derelacionadas a: pressão arterial; contagem de
eritreritróócitos, ncitos, níível de hemoglobina evel de hemoglobina e hemathematóócritocrito;;
valores laboratoriais svalores laboratoriais sééricos de cricos de cáálcio, flcio, fóósforo esforo e
alumalumíínio;nio;
76. O cuidado de enfermagem procura:O cuidado de enfermagem procura:
• coordenar e supervisionar a equipe de
enfermagem;
• fornecer treinamento acerca da diálise
peritonial domiciliar ao paciente e à família;
• realizar procedimentos de desinfecção dentro
das técnicas assépticas de todos os artigos
utilizados na diálise;
• registrar todos os procedimentos realizados
com cada paciente no controle transdiálise;
78. • BALANÇO HÍDRICO
• Controle da ingesta e eliminação de
líquidos.
• Adultos saudáveis:
• Ingesta atinge 2.500 ml/dia, com variação
de 1.800 a 3.000 ml.
• Perda atinge 2.500 ml/dia em média, com
variações de 2.100 a 2.900 ml.
79. Fatores - Déficits
• Inanição
• Dificuldade de ingesta oral
• Vômito
• Aspiração gástrica
• Diarréia
• Abuso de laxantes
• Diuréticos potentes
• Hemorragias
• Grandes queimados
• Ferimentos drenantes
• Febre e transpiração
• Exercício
• Calor ambiental e umidade
80. Fatores - excesso
• Insuficiência renal
• Insuficiência cardíaca
• Administração rápida de líquidos EV ou
sangue
• Administração de albumina
• Terapia com corticosteróide
• Ingestão excessiva de sódio
• Gravidez
• Retenção de líquidos no período pré-
menstrual
81. Ingesta
• Todo líquido ingerido
• Lascas de gelo –
• metade do volume
• congelado
• Gelatinas, sorvetes,
• cereais cozidos e em
• cremes finos, sopas
• liquidificadas.
• Infusões EV
• Líquidos por sondas
• irrigações
83. • BALANÇO HÍDRICO
• Procedimento:
• Todo o líquido deve ser medido antes de se oferecer ao
paciente e o volume registrado no impresso de controle
hídrico, na coluna correspondente a líquidos ingeridos,
com o respectivo horário.
• As infusões parenterais recebidas pelo paciente devem
ser anotadas na coluna correspondente a infusões
venosas..
• Todo líquido eliminado pelo paciente deve ser medido e
anotado na coluna correspondente..Os líquidos
eliminados correspondem a diurese,vômitos, líquidos de
drenagem, diarréia.
• Os fluidos que não puderem ser medidos poderão ser
avaliados utilizando-se símbolos como: Pequena
quantidade + / regular quantidade ++ / grande
quantidade +++
84. • Procedimento:
• O fechamento do BH pode ser parcial,ao final de
cada turno de trabalho( 6/6 hs) ou total,, ao final
de 24 horas.
• Num primeiro momento deve-se somar todos os
volumes administrados e ingeridos(+).
• Após somam-se todos os líquidos eliminados(-).
• Se o volume de líquidos ganhos for maior que
as perdas o BH é positivo.
• Se o volume de líquidos eliminados for maior
administrado teremos um BH negativo..
85. Referências BibliogrReferências Bibliográáficasficas
• DYNIEWICZ,; A. M.; ZANELLA, E.; KOBUS, L.DYNIEWICZ,; A. M.; ZANELLA, E.; KOBUS, L.
S. G.S. G. -- Narrativa de uma cliente comNarrativa de uma cliente com
insuficiência renal crônica: a histinsuficiência renal crônica: a históória oralria oral
como estratcomo estratéégia de pesquisa.gia de pesquisa. RevistaRevista
Eletrônica de Enfermagem, v. 06, n. 02, 2004.Eletrônica de Enfermagem, v. 06, n. 02, 2004.
DisponDisponíível emvel em www.fen.ufg.brwww.fen.ufg.br
•• SmeltzerSmeltzer SC,SC, BareBare BG.BG. BrunnerBrunner && SuddarthSuddarth::
tratado de enfermagem mtratado de enfermagem méédicodico--circirúúrgica. 8rgica. 8ªª ed.ed.
Rio de Janeiro (RJ): GuanabaraRio de Janeiro (RJ): Guanabara KooganKoogan; 1994.; 1994.