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Melhoria na qualidade dos
nossos cafés
André Luíz A. Garcia – Eng Agr. Fundação Procafé
Alysson Vilela Fagundes– Eng Agr. Fundação Procafé
O que evoluímos nos conhecimentos
técnicos e científicos ao longo da
história do café no Brasil?
• Fitossanidade
• Tratos culturais
• Sementes, mudas, plantio, espaçamentos e condução
• Plantas daninhas
• Fertilidade
• Podas
• Irrigação
• Arborização
• Colheita e pós colheita
• Genética
• Ecologia, fisiologia e biotecnologia
Resultados
Conseguimos elevar significativamente a
produtividade e gerar tecnologias que
permitam otimizar o sistema de manejo para
um modelo futuro de sustentabilidade
Atual desafio do produtor de
arábica
O mercado paga por qualidade
Seguindo uma tendência irreversível
com desvalorização e volatilidade
relacionada a baixa qualidade
Qualidade é verificada diante
de uma classificação
Dois aspectos principais :
1º tipos ou defeitos
2º bebida.
1ª Classificação: tipo,
defeitos (quebra)
Fonte: www.cocatrel.com.br
1ª Classificação: tipo,
defeitos o quebra
Amostra de 300 g de café
Fonte: www.cocatrel.com.br
1ª Classificação: tipo,
defeitos (quebra)
2º Bebida
Bebida
Fonte: www.minasul.com.br
Data consulta: 12/08/2014
Profissionalismo
Diagnóstico
Onde estou e até onde posso chegar?
FATOR LIMITANTE
CONDIÇÃO MICROCLIMÁTICA
Onde estou?
Analisar histórico
Estabelecer um
procedimento de
armazenamento de
amostras e
rastreamento de
defeitos (na própria
propriedade) e bebida
(provador) por lavoura
Ações eficientes e
direcionadas
O tipo do café de uma lavoura costuma repetir em
histórico assim como problemas de bebida
Devemos separar
em duas partes
Na lavoura
Práticas que interagem na formação dos
frutos
Pós - colheita
Práticas que não prejudiquem a qualidade dos
grãos colhidos e que permitam separar os
defeitos
Na lavoura
Começa desde a escolha da cultivar mais adequada
Ex:
 Deve-se respeitar a interação genética x ambiente
 Se a condição microclimática permite a produção
de cafés finos alinhar com cultivares mais
promissoras;
 Se o histórico tem incidência de bebida rio na
planta escolha de cultivares mais precoces;
 Escalonar colheita: maturação precoce, media e
tardia
 Terrenos mais fracos alguns materiais tem maior %
de grãos defeituosos
Cuidados na Lavoura
Lavouras mal formadas
 Desigualdade na arquitetura das plantas:
Dano: desigualdade de maturação e doenças;
Ação integrada: planejamento e boa formação,
Principal
Problema e desafio
Fermentação
Alteração do gosto pelas fermentações no fruto
Principais gêneros de fungos :Aspergillus, Penicillium e
Fusarium
Bebida rio: Fusariun roseum,
Aspergillus ochraceus e
Aspergillus flavus,
Bebida mole e dura: Cladosporium
Fungos presentes tanto na planta quanto no solo
Biocontrole
Estudos demonstram que o fungo Cladospurium tem
ações de competição antagonista e parasitismo a
fungos de ação deletéria da qualidade
Quando os fungos começam a
danificar aos frutos
A partir da maturação dos grão
O aumento da população fúngica coincide com a
conversão de compostos fenólicos em açúcares.
A aplicação do Cladosporium, deve ser feita neste
momento
Teste na Fazenda Santa
Helena
Apenas uma aplicação 60 dias antes antes da colheita foi o
suficiente para a colonização do Cladosporium nos frutos e diminua
consideravelmente a incidência de fungos potencialmente
toxigênicos
Inibiu a germinação de fungos potencialmente tóxicos por um
período superior a 20 dias e hiperparasitou o conídio de Aspergillus
Observações:
- Alta eficiência sobre os frutos da roseta onde a aplicação foi
direcionada manualmente;
- Dificuldade na tecnologia de aplicação e cobertura dos frutos
Cuidados na Lavoura
 Estes fungos danosos estão presentes em menor
concentração na planta e maior no solo,
 Colher o máximo de cafés na arvore;
 Estratégias que permitam realizar a colheita o mais breve
possível,
 A desmucilagem pela fermentação anaeróbica prejudica
menos a bebida comparada a física com esparramação fina
no terreiro (Observações Faz. Santa Helena)
Biocontrole
Linha de pesquisa que deve ser apoiada como
prioritária
Estudos são poucos e com resultados de alto
potêncial
• Fungicidas específicos ?
• Alteração do substrato, pH ?
• Barreira de proteção?
• etc
Cuidados na Lavoura
Pragas
 Broca
Danos: Quantitativo e qualitativo (defeitos e bebida)
Ações integradas: Boa varrição + manejo químico
estratégico (1ª aplicação 90 dias após florada
principal + 2ª apl. 40 dias após); Esqueletamento
Cuidados na Lavoura
Pragas
 Nematóide, cigarra e berne:
Danos: frutos menores, peneira baixa, frutos mal
formados, desigualdade de maturação
Ações integradas: Manejo químico anual e
variedades resistentes, objetivo: planta vigorosa
e raízes bem formadas
Cuidados na Lavoura
Maturação
 Uniformidade:
Danos: seca desigual, defeitos, bebida
Ações integradas: variedades, reguladores de
maturação, colheita seletiva, ações de pós
colheita; objetivo: Formar lotes de café com
maior homogeneidade de grãos
Cuidados na Lavoura
Doenças
 Cercóspora
Dano: desfolha, lesão e ma formação de frutos, queda de
frutos, desigualdade de maturação
Ação integrada: planta bem nutrida, controle preventivo
Catuai amarelo, sem controle e com
controle da ferrugem
Acauâ, resistente e
Bourbon susceptível
Desafio
Conhecer os mecanismos que
interagem na qualidade dos
frutos e transformar estes
conhecimentos em tecnologias
aplicáveis a melhoria das
características fisicas e
constitutivas dos grãos nas
diferentes condições onde são
cultivados
Em resumo
Preparo do café na pós colheita
André Luíz A. Garcia – Eng Agr. Fundação Procafé
Alysson Vilela Fagundes– Eng Agr. Fundação Procafé
Influencia na qualidadeInfluencia na qualidade
do Café:do Café:
Condições da lavouraCondições da lavoura
Localização/Micro ClimaLocalização/Micro Clima
Nutrição e tratamento fitossanitárioNutrição e tratamento fitossanitário
Cuidados no pós colheitaCuidados no pós colheita
Via ÚmidaVia Úmida
TerreiroTerreiro
SecadoresSecadores
Dimensionamento do Sistema de Pós ColheitaDimensionamento do Sistema de Pós Colheita
Influencia na qualidadeInfluencia na qualidade
do Café:do Café:
Condições da lavouraCondições da lavoura
Localização/Micro ClimaLocalização/Micro Clima
Nutrição e tratamento fitossanitárioNutrição e tratamento fitossanitário
Cuidados no pós colheitaCuidados no pós colheita
Via ÚmidaVia Úmida
TerreiroTerreiro
SecadoresSecadores
Dimensionamento do Sistema de Pós ColheitaDimensionamento do Sistema de Pós Colheita
Lavoura:Lavoura:
Localização/Micro climaLocalização/Micro clima
Altitude da região
Maiores altitudes – Melhores bebidas
Altura da lavoura
Evitar os pontos mais baixos dos terrenos
Proximidades com grandes represas
Ex: represa de Furnas (Sul de Minas)
150 ha de Café
150 ha de Café
15 a 20 ha com problema de bebida
Represa de Furnas – Sul de Minas
Lavoura:Lavoura:
Nutrição e SanidadeNutrição e Sanidade
Lavouras bem nutridas dão melhor
rendimento e qualidade final de bebida;
Lavouras sadias com alto
enfolhamento podem ter uma qualidade
de bebida inferior.
Influencia na qualidadeInfluencia na qualidade
do Café:do Café:
Condições da lavouraCondições da lavoura
Localização/Micro ClimaLocalização/Micro Clima
Nutrição e tratamento fitossanitárioNutrição e tratamento fitossanitário
Cuidados no pós colheitaCuidados no pós colheita
Via ÚmidaVia Úmida
TerreiroTerreiro
SecadoresSecadores
Dimensionamento do Sistema de Pós ColheitaDimensionamento do Sistema de Pós Colheita
Processamento:Processamento:
Processamento:Processamento:
água
água
60% de umidade 11% de umidade
Processamento:Processamento:
Café da Lavoura
Moega de recepção
Lavador
Descascador
DesmuciladorTanques
Terreiros
Natural = Lavoura – Terreiro
Lavado = Lavoura – lavador – terreiro
Descascado = Lavoura – lavador – descascador
Despolpado = Descascado + Tanque
Desmucilado = Descascado + Desmucilador
Natural:Natural:
Natural Lavado:Natural Lavado:
Cereja Descascado:Cereja Descascado:
Cereja Desmucilado:Cereja Desmucilado:
Cereja Despolpado:Cereja Despolpado:
Café despolpado Café cereja descascado
Mais claro – sem mucilagem Mais escuro – com mucilagem
Cuidados na Lavoura:Cuidados na Lavoura:
Fazer uma colheita bem feita sem deixar café
Não deixar café cair ao chão
Não deixar o café ensacado ou amontoado na
lavoura por mais de 6 horas
Cuidados Chegada:Cuidados Chegada:
Não deixar o café amontoado por mais de 4
horas na entrada da via úmida
Não misturar lotes de cafés diferentes
O funil de entrada deve ter ângulo > que 45°
Cuidados Via Úmida:Cuidados Via Úmida:
•O café deve ser lavado e esparramado no
mesmo dia.
•Não misturar o café da árvore com o de
varrição.
•Trocar a água assim que a mesma não esteja
mais translúcida.
•Adição de substâncias alcalinas reduzem a
proliferação de fungos.
•Lavar todos os equipamentos retirando restos
de cafés.
Água está Translúcida
Água não translúcida
Descascamento:Descascamento:
•Alimentar os descascadores com uma carga que
permita trabalho constante;
•Descascamento do Passa e/ou Verde???
•Utilização de Centrifugas???
Alimentar os
descascadores com uma
carga que permita trabalho
constante:
Cargas altas provocam
embuchamento,
paralisando o processo por
horas.
Consegue-se no máximo
40% de Verde Descascado
após um período de
amontoamento de pelo
menos 24 horas.
Iniciando-se a safra com
20% de Verde:
8% será descascado
12% será de baixa qualidade
Dos 40% de verde que
descascam...
10 a 20% são cereja e
verde cana
Manejo do Café verde não descascado:
1.Primeiras 24 horas – deixar grão a grão no terreiro (sem revolver);
2.Segundo dia – passar o rodo revolvendo (uma vez) e deixar grão ao grão;
3.Terceiro dia – engrossar para 15 cm e revolver normalmente.
Passa descascado:
Vantagens:
Economia de terreiro
Melhoria na qualidade
Desvantagem:
Café de difícil manejo
Passa
Cereja
Centrífuga:Centrífuga:
EntradadeCafé
Centrifuga
retirando a
água livre do
grão
SaídadoCafé
Cuidados no Terreiro:Cuidados no Terreiro:
•Cafés diferentes exigem cuidados diferentes;
•Alguns cuidados estão ligados à construção;
•Outros cuidados estão ligados ao manejo
Cuidados no Terreiro:Cuidados no Terreiro:
•Construção:
•Nunca nas baixadas
•Área plana e bem drenada
•Declividade de 1,5 a 2%
•Face de exposição norte
•Bem ventilado
•Muretas e ralos (chuvas)
•Pavimentação à escolha
Terreiro na Baixada Terreiro mais alto
Declividade de 2% Muretas
Terreiro feito no ponto mais baixo da Fazenda
Terreiro feito no ponto mais alto da Fazenda
Importante:Importante:
Necessidades básicas:
1.Vias de acesso
2.Dimensões e características do local
3.Água e Energia
Nem sempre é possível escolher o
local a construir!
Nas construções antigas os terreiros eram feitos nos pontos
mais baixos da Fazenda para ficar mais próximo da água.
Nas construções novas os terreiros são feitos em pontos
mais altos da Fazenda para acelerar a secagem do café.
Pavimentação Umidade Tempo
em
(dias)
Volume
inicial
Espessura
da camada
no terreiro
em (cm)
Área
terreiro
(m2
)
Prova de Xícara
Inicial Final
Concreto 57.28 10.45 7 125 2.25 5.50 Mole
Lama
Asfaltica
57.33 10.48 8 100 2.25 4.40 Estritamente
mole
Suspenso 57.16 10.42 11 50 2.25 2.20 Mole
Terra 57.29 10.80 12 45 2.25 3.30 Dura
Pavimentação do terreiro
33% de diferença no
tempo de secagem
Diferença na qualidade
da bebida
Fonte: Borém e colaboradores
Cuidados no Terreiro:Cuidados no Terreiro:
•Manejo em si:
•Cafés bóias e cereja + verde (tradicional)
•Cafés CD/Desmucilado e Despolpado
(cuidados especiais)
Cuidados no Terreiro:Cuidados no Terreiro:
•Cuidados tradicionais:
•Lavar e esparramar o café no mesmo dia da
chegada;
•Evitar a mistura de lotes (máximo dois dias);
•Café molhado – Leiras finas (máximo 5 cm);
•Revolver de 8 a 10 vezes ao dia;
•Revolvimento no sentido da sombra
•Após o terceiro dia – aumentar as leira
•Bóia = 10 cm
•Cereja + Verde = 8 cm
Cuidados no Terreiro:Cuidados no Terreiro:
•Cuidados tradicionais:
•Com previsão de chuva – fazer leiras grandes
no sentido da declividade;
•Não amontoar antes da meia seca;
•A partir da meia seca – amontoar nas horas
mais quentes do dia;
•Cobrir as leiras preferencialmente com
panos de ráfia;
•Esparramar assim que a neblina baixar;
Cuidados no Terreiro:Cuidados no Terreiro:
Cuidados especiais (descascados):
•Esparramar em camadas finas (3 a 5 cm)
•Não fazer leiras
•Revolver de 12 a 16 vezes por dia
•Após três dias formar pequenas leiras
•Rodos leves para não quebrar o pergaminho
Errado
Sol deste lado da leira
Sombra deste outro lado da leira
Errado
Certo
Secadores:Secadores:
Secagem intermitente ou
contínua
Fluxos cruzados
Grande capacidade de
secagem
Fácil manuseio e operação
Risco de superaquecimento
Grande consumo de energia
Secagem desuniforme
Baixa eficiência de secagem
Secador Vertical ou Baú
Secador Horizontal
Secagem pode ser
intermitente ou contínua
Favorece a limpeza do
produto
Secagem uniforme
Facilidade de manuseio
Baixa eficiência energética
Alto custo de investimento
Pode ser usado como pré-
secador
Secador Leito Fixo
Secagem pode ser intermitente
ou contínua
Baixo custo operacional
Baixo investimento inicial
Fácil construção
Alto gradiente de umidade
Pequena capacidade de
secagem
Influencia na qualidadeInfluencia na qualidade
do Café:do Café:
Condições da lavouraCondições da lavoura
Localização/Micro ClimaLocalização/Micro Clima
Nutrição e tratamento fitossanitárioNutrição e tratamento fitossanitário
Cuidados no pós colheitaCuidados no pós colheita
Via ÚmidaVia Úmida
TerreiroTerreiro
SecadoresSecadores
Dimensionamento do Sistema de Pós ColheitaDimensionamento do Sistema de Pós Colheita
Dimensões e Características:Dimensões e Características:
•Disponibilidade de área para futuras
ampliações
•Localização
•Leve encosta voltada para o Norte
•Divisor de águas
•Características do terreno
•Boa drenagem
•Ensolarado
•Boa ventilação
•Local alto (evitar o acumulo de umidade e frio)
Dimensionamento da Via úmida:Dimensionamento da Via úmida:
Via Úmida =
Duração da safra (dias) x N° de horas trabalhadas
Volume (L) da safra
Via Úmida =
60 (dias) x 5 horas/dia
1.500.000 L
Via Úmida = 5.000 L/hora
•Considerando:
• produtividade média 30 sc/ha
• período de processamento = 60 dias
•Para 100 ha = 3.000 sacas
Preciso de 5.000 L/hora
Mercado disponibiliza:
Lavadores: 5.000 – 10.000 e 20.000 L/h
Despolpadores: 3.000 – 6.000 e 12.000 L/h
Fazer do dimensionamento exato ou
com sobras?
Dimensionamento de Terreiro:Dimensionamento de Terreiro:
Considerações:
•Área 100 ha com produtividade de 30 sc/ha
•Tempo de safra de 90 dias
•30% de Cereja + 15% Verde + 55% de Bóia
•Espessura de secagem:
• Cereja + verde = 8 cm
•bóia = 10 cm
•Cereja descascado = 4 cm
•verde = 12 cm
•Tempo de Secagem
•Cereja + verde = 15 dias
•Bóia = 8 dias
•Cereja descascado = 5 dias
•Verde = 15 dias
Área do Terreiro = Vol de café diário (m3) x tempo de secagem (dias)
Espessura de secagem
Dimensionamento de Terreiro:Dimensionamento de Terreiro:
Área do Terreiro = Vol de café diário (m3) x tempo de secagem (dias)
Espessura de secagem
Café lavado e não descascado:
Área do Terreiro = 7,52 m3
x 15 dias = 1.410 m2
0,08 m
Cereja + Verde
Área do Terreiro = 9,19 m3
x 8 dias = 735 m2
0,1 m
Bóia
Área Total do Terreiro = 1.410 + 735 = 2.145 m2
Dimensionamento de Terreiro:Dimensionamento de Terreiro:
Área do Terreiro = Vol de café diário (m3) x tempo de secagem (dias)
Espessura de secagem
Café lavado e descascado:
Área do Terreiro = 3 m3
x 5 dias = 400 m2
0,04 m
Cereja
Área Total do Terreiro = 400 + 315 + 735 = 1.450
m2
Área do Terreiro = 9,19 m3
x 8 dias = 735 m2
0,1 m
Bóia
Área do Terreiro = 2,51 m3
x 15 dias = 315 m2
0,12 m
Verde
Dimensionamento de Terreiro:Dimensionamento de Terreiro:
Área Total do Terreiro = 1.410 + 735 = 2.145 m2
Área Total do Terreiro = 400 + 315 + 735 = 1.450
m2
Café lavado e não descascado:
Café lavado e descascado:
30%
Dimensionamento de Secador:Dimensionamento de Secador:
Volume de Secagem = Vol café seco por h x tempo de secagem (h)
Volume de café seco por h =
tempo de funcionamento do secador
Vol de café (L/dia)
Volume de café seco por h =
24 horas
16.700 x 0,85 = 591 L/h
Volume de Secagem = 591 L/h x 32 horas = 18.912 L
Mercado disponibiliza:
Secadores: 200 a 30.000 L
ESTRUTURA COMPLETA:ESTRUTURA COMPLETA:
•Considerando:
•Área de 100 ha
• produtividade média 30 sc/ha
• período de colheita = 90 dias
•Via úmida = 5.000 L/hora
•Terreiro = 1.500 a 2.200 m2
•Secador = 1 de 20.000 L
•Beneficiamento = 1 de 100 sacas/dia
•Barracão = 200 m2
Custo
dos Equipamento
e m
ontagem
=
R$
750.000,00
Considerações finais:Considerações finais:
•Cada região, cada propriedade e talvez cada
talhão tenha uma situação diferente.
•Fazer um café descascado não é garantia de
qualidade e nem sempre tem o melhor
custo/benefício.
•Cuidado com o dimensionamento da estrutura
de pós colheita.
CONTATO
andre@fundacaoprocafe.com.br (35)3214 1411
Agradecimentos
Pesquisadores, Produtores, Técnicos e Auxiliares de campo envolvidos nas atividades
Quando achamos que já chegamos paramos de
avançar.
(Mark W. Baker)

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Manejo integrado na melhoria da qualidade dos nossos cafés alysson e andré

  • 1. Melhoria na qualidade dos nossos cafés André Luíz A. Garcia – Eng Agr. Fundação Procafé Alysson Vilela Fagundes– Eng Agr. Fundação Procafé
  • 2. O que evoluímos nos conhecimentos técnicos e científicos ao longo da história do café no Brasil? • Fitossanidade • Tratos culturais • Sementes, mudas, plantio, espaçamentos e condução • Plantas daninhas • Fertilidade • Podas • Irrigação • Arborização • Colheita e pós colheita • Genética • Ecologia, fisiologia e biotecnologia
  • 3. Resultados Conseguimos elevar significativamente a produtividade e gerar tecnologias que permitam otimizar o sistema de manejo para um modelo futuro de sustentabilidade
  • 4. Atual desafio do produtor de arábica
  • 5. O mercado paga por qualidade Seguindo uma tendência irreversível com desvalorização e volatilidade relacionada a baixa qualidade
  • 6. Qualidade é verificada diante de uma classificação Dois aspectos principais : 1º tipos ou defeitos 2º bebida.
  • 8. Fonte: www.cocatrel.com.br 1ª Classificação: tipo, defeitos o quebra Amostra de 300 g de café
  • 12. Profissionalismo Diagnóstico Onde estou e até onde posso chegar? FATOR LIMITANTE CONDIÇÃO MICROCLIMÁTICA
  • 13. Onde estou? Analisar histórico Estabelecer um procedimento de armazenamento de amostras e rastreamento de defeitos (na própria propriedade) e bebida (provador) por lavoura
  • 14. Ações eficientes e direcionadas O tipo do café de uma lavoura costuma repetir em histórico assim como problemas de bebida
  • 15. Devemos separar em duas partes Na lavoura Práticas que interagem na formação dos frutos Pós - colheita Práticas que não prejudiquem a qualidade dos grãos colhidos e que permitam separar os defeitos
  • 16. Na lavoura Começa desde a escolha da cultivar mais adequada Ex:  Deve-se respeitar a interação genética x ambiente  Se a condição microclimática permite a produção de cafés finos alinhar com cultivares mais promissoras;  Se o histórico tem incidência de bebida rio na planta escolha de cultivares mais precoces;  Escalonar colheita: maturação precoce, media e tardia  Terrenos mais fracos alguns materiais tem maior % de grãos defeituosos
  • 17. Cuidados na Lavoura Lavouras mal formadas  Desigualdade na arquitetura das plantas: Dano: desigualdade de maturação e doenças; Ação integrada: planejamento e boa formação,
  • 19. Fermentação Alteração do gosto pelas fermentações no fruto Principais gêneros de fungos :Aspergillus, Penicillium e Fusarium Bebida rio: Fusariun roseum, Aspergillus ochraceus e Aspergillus flavus, Bebida mole e dura: Cladosporium Fungos presentes tanto na planta quanto no solo
  • 20. Biocontrole Estudos demonstram que o fungo Cladospurium tem ações de competição antagonista e parasitismo a fungos de ação deletéria da qualidade
  • 21. Quando os fungos começam a danificar aos frutos A partir da maturação dos grão O aumento da população fúngica coincide com a conversão de compostos fenólicos em açúcares. A aplicação do Cladosporium, deve ser feita neste momento
  • 22. Teste na Fazenda Santa Helena Apenas uma aplicação 60 dias antes antes da colheita foi o suficiente para a colonização do Cladosporium nos frutos e diminua consideravelmente a incidência de fungos potencialmente toxigênicos Inibiu a germinação de fungos potencialmente tóxicos por um período superior a 20 dias e hiperparasitou o conídio de Aspergillus Observações: - Alta eficiência sobre os frutos da roseta onde a aplicação foi direcionada manualmente; - Dificuldade na tecnologia de aplicação e cobertura dos frutos
  • 23. Cuidados na Lavoura  Estes fungos danosos estão presentes em menor concentração na planta e maior no solo,  Colher o máximo de cafés na arvore;  Estratégias que permitam realizar a colheita o mais breve possível,  A desmucilagem pela fermentação anaeróbica prejudica menos a bebida comparada a física com esparramação fina no terreiro (Observações Faz. Santa Helena)
  • 24. Biocontrole Linha de pesquisa que deve ser apoiada como prioritária Estudos são poucos e com resultados de alto potêncial • Fungicidas específicos ? • Alteração do substrato, pH ? • Barreira de proteção? • etc
  • 25. Cuidados na Lavoura Pragas  Broca Danos: Quantitativo e qualitativo (defeitos e bebida) Ações integradas: Boa varrição + manejo químico estratégico (1ª aplicação 90 dias após florada principal + 2ª apl. 40 dias após); Esqueletamento
  • 26. Cuidados na Lavoura Pragas  Nematóide, cigarra e berne: Danos: frutos menores, peneira baixa, frutos mal formados, desigualdade de maturação Ações integradas: Manejo químico anual e variedades resistentes, objetivo: planta vigorosa e raízes bem formadas
  • 27. Cuidados na Lavoura Maturação  Uniformidade: Danos: seca desigual, defeitos, bebida Ações integradas: variedades, reguladores de maturação, colheita seletiva, ações de pós colheita; objetivo: Formar lotes de café com maior homogeneidade de grãos
  • 28. Cuidados na Lavoura Doenças  Cercóspora Dano: desfolha, lesão e ma formação de frutos, queda de frutos, desigualdade de maturação Ação integrada: planta bem nutrida, controle preventivo
  • 29. Catuai amarelo, sem controle e com controle da ferrugem Acauâ, resistente e Bourbon susceptível
  • 30. Desafio Conhecer os mecanismos que interagem na qualidade dos frutos e transformar estes conhecimentos em tecnologias aplicáveis a melhoria das características fisicas e constitutivas dos grãos nas diferentes condições onde são cultivados Em resumo
  • 31. Preparo do café na pós colheita André Luíz A. Garcia – Eng Agr. Fundação Procafé Alysson Vilela Fagundes– Eng Agr. Fundação Procafé
  • 32. Influencia na qualidadeInfluencia na qualidade do Café:do Café: Condições da lavouraCondições da lavoura Localização/Micro ClimaLocalização/Micro Clima Nutrição e tratamento fitossanitárioNutrição e tratamento fitossanitário Cuidados no pós colheitaCuidados no pós colheita Via ÚmidaVia Úmida TerreiroTerreiro SecadoresSecadores Dimensionamento do Sistema de Pós ColheitaDimensionamento do Sistema de Pós Colheita
  • 33. Influencia na qualidadeInfluencia na qualidade do Café:do Café: Condições da lavouraCondições da lavoura Localização/Micro ClimaLocalização/Micro Clima Nutrição e tratamento fitossanitárioNutrição e tratamento fitossanitário Cuidados no pós colheitaCuidados no pós colheita Via ÚmidaVia Úmida TerreiroTerreiro SecadoresSecadores Dimensionamento do Sistema de Pós ColheitaDimensionamento do Sistema de Pós Colheita
  • 34. Lavoura:Lavoura: Localização/Micro climaLocalização/Micro clima Altitude da região Maiores altitudes – Melhores bebidas Altura da lavoura Evitar os pontos mais baixos dos terrenos Proximidades com grandes represas Ex: represa de Furnas (Sul de Minas)
  • 35. 150 ha de Café
  • 36. 150 ha de Café 15 a 20 ha com problema de bebida
  • 37. Represa de Furnas – Sul de Minas
  • 38. Lavoura:Lavoura: Nutrição e SanidadeNutrição e Sanidade Lavouras bem nutridas dão melhor rendimento e qualidade final de bebida; Lavouras sadias com alto enfolhamento podem ter uma qualidade de bebida inferior.
  • 39.
  • 40.
  • 41. Influencia na qualidadeInfluencia na qualidade do Café:do Café: Condições da lavouraCondições da lavoura Localização/Micro ClimaLocalização/Micro Clima Nutrição e tratamento fitossanitárioNutrição e tratamento fitossanitário Cuidados no pós colheitaCuidados no pós colheita Via ÚmidaVia Úmida TerreiroTerreiro SecadoresSecadores Dimensionamento do Sistema de Pós ColheitaDimensionamento do Sistema de Pós Colheita
  • 44. Processamento:Processamento: Café da Lavoura Moega de recepção Lavador Descascador DesmuciladorTanques Terreiros Natural = Lavoura – Terreiro Lavado = Lavoura – lavador – terreiro Descascado = Lavoura – lavador – descascador Despolpado = Descascado + Tanque Desmucilado = Descascado + Desmucilador
  • 50. Café despolpado Café cereja descascado Mais claro – sem mucilagem Mais escuro – com mucilagem
  • 51.
  • 52. Cuidados na Lavoura:Cuidados na Lavoura: Fazer uma colheita bem feita sem deixar café Não deixar café cair ao chão Não deixar o café ensacado ou amontoado na lavoura por mais de 6 horas
  • 53. Cuidados Chegada:Cuidados Chegada: Não deixar o café amontoado por mais de 4 horas na entrada da via úmida Não misturar lotes de cafés diferentes O funil de entrada deve ter ângulo > que 45°
  • 54. Cuidados Via Úmida:Cuidados Via Úmida: •O café deve ser lavado e esparramado no mesmo dia. •Não misturar o café da árvore com o de varrição. •Trocar a água assim que a mesma não esteja mais translúcida. •Adição de substâncias alcalinas reduzem a proliferação de fungos. •Lavar todos os equipamentos retirando restos de cafés.
  • 57. Descascamento:Descascamento: •Alimentar os descascadores com uma carga que permita trabalho constante; •Descascamento do Passa e/ou Verde??? •Utilização de Centrifugas???
  • 58. Alimentar os descascadores com uma carga que permita trabalho constante: Cargas altas provocam embuchamento, paralisando o processo por horas.
  • 59. Consegue-se no máximo 40% de Verde Descascado após um período de amontoamento de pelo menos 24 horas. Iniciando-se a safra com 20% de Verde: 8% será descascado 12% será de baixa qualidade Dos 40% de verde que descascam... 10 a 20% são cereja e verde cana
  • 60. Manejo do Café verde não descascado: 1.Primeiras 24 horas – deixar grão a grão no terreiro (sem revolver); 2.Segundo dia – passar o rodo revolvendo (uma vez) e deixar grão ao grão; 3.Terceiro dia – engrossar para 15 cm e revolver normalmente.
  • 61. Passa descascado: Vantagens: Economia de terreiro Melhoria na qualidade Desvantagem: Café de difícil manejo
  • 64. Cuidados no Terreiro:Cuidados no Terreiro: •Cafés diferentes exigem cuidados diferentes; •Alguns cuidados estão ligados à construção; •Outros cuidados estão ligados ao manejo
  • 65. Cuidados no Terreiro:Cuidados no Terreiro: •Construção: •Nunca nas baixadas •Área plana e bem drenada •Declividade de 1,5 a 2% •Face de exposição norte •Bem ventilado •Muretas e ralos (chuvas) •Pavimentação à escolha
  • 66. Terreiro na Baixada Terreiro mais alto Declividade de 2% Muretas
  • 67. Terreiro feito no ponto mais baixo da Fazenda
  • 68.
  • 69. Terreiro feito no ponto mais alto da Fazenda
  • 70.
  • 71. Importante:Importante: Necessidades básicas: 1.Vias de acesso 2.Dimensões e características do local 3.Água e Energia Nem sempre é possível escolher o local a construir! Nas construções antigas os terreiros eram feitos nos pontos mais baixos da Fazenda para ficar mais próximo da água. Nas construções novas os terreiros são feitos em pontos mais altos da Fazenda para acelerar a secagem do café.
  • 72. Pavimentação Umidade Tempo em (dias) Volume inicial Espessura da camada no terreiro em (cm) Área terreiro (m2 ) Prova de Xícara Inicial Final Concreto 57.28 10.45 7 125 2.25 5.50 Mole Lama Asfaltica 57.33 10.48 8 100 2.25 4.40 Estritamente mole Suspenso 57.16 10.42 11 50 2.25 2.20 Mole Terra 57.29 10.80 12 45 2.25 3.30 Dura Pavimentação do terreiro 33% de diferença no tempo de secagem Diferença na qualidade da bebida Fonte: Borém e colaboradores
  • 73. Cuidados no Terreiro:Cuidados no Terreiro: •Manejo em si: •Cafés bóias e cereja + verde (tradicional) •Cafés CD/Desmucilado e Despolpado (cuidados especiais)
  • 74. Cuidados no Terreiro:Cuidados no Terreiro: •Cuidados tradicionais: •Lavar e esparramar o café no mesmo dia da chegada; •Evitar a mistura de lotes (máximo dois dias); •Café molhado – Leiras finas (máximo 5 cm); •Revolver de 8 a 10 vezes ao dia; •Revolvimento no sentido da sombra •Após o terceiro dia – aumentar as leira •Bóia = 10 cm •Cereja + Verde = 8 cm
  • 75. Cuidados no Terreiro:Cuidados no Terreiro: •Cuidados tradicionais: •Com previsão de chuva – fazer leiras grandes no sentido da declividade; •Não amontoar antes da meia seca; •A partir da meia seca – amontoar nas horas mais quentes do dia; •Cobrir as leiras preferencialmente com panos de ráfia; •Esparramar assim que a neblina baixar;
  • 76. Cuidados no Terreiro:Cuidados no Terreiro: Cuidados especiais (descascados): •Esparramar em camadas finas (3 a 5 cm) •Não fazer leiras •Revolver de 12 a 16 vezes por dia •Após três dias formar pequenas leiras •Rodos leves para não quebrar o pergaminho
  • 77. Errado Sol deste lado da leira Sombra deste outro lado da leira
  • 79. Certo
  • 80. Secadores:Secadores: Secagem intermitente ou contínua Fluxos cruzados Grande capacidade de secagem Fácil manuseio e operação Risco de superaquecimento Grande consumo de energia Secagem desuniforme Baixa eficiência de secagem Secador Vertical ou Baú Secador Horizontal Secagem pode ser intermitente ou contínua Favorece a limpeza do produto Secagem uniforme Facilidade de manuseio Baixa eficiência energética Alto custo de investimento Pode ser usado como pré- secador Secador Leito Fixo Secagem pode ser intermitente ou contínua Baixo custo operacional Baixo investimento inicial Fácil construção Alto gradiente de umidade Pequena capacidade de secagem
  • 81. Influencia na qualidadeInfluencia na qualidade do Café:do Café: Condições da lavouraCondições da lavoura Localização/Micro ClimaLocalização/Micro Clima Nutrição e tratamento fitossanitárioNutrição e tratamento fitossanitário Cuidados no pós colheitaCuidados no pós colheita Via ÚmidaVia Úmida TerreiroTerreiro SecadoresSecadores Dimensionamento do Sistema de Pós ColheitaDimensionamento do Sistema de Pós Colheita
  • 82. Dimensões e Características:Dimensões e Características: •Disponibilidade de área para futuras ampliações •Localização •Leve encosta voltada para o Norte •Divisor de águas •Características do terreno •Boa drenagem •Ensolarado •Boa ventilação •Local alto (evitar o acumulo de umidade e frio)
  • 83. Dimensionamento da Via úmida:Dimensionamento da Via úmida: Via Úmida = Duração da safra (dias) x N° de horas trabalhadas Volume (L) da safra Via Úmida = 60 (dias) x 5 horas/dia 1.500.000 L Via Úmida = 5.000 L/hora •Considerando: • produtividade média 30 sc/ha • período de processamento = 60 dias •Para 100 ha = 3.000 sacas Preciso de 5.000 L/hora Mercado disponibiliza: Lavadores: 5.000 – 10.000 e 20.000 L/h Despolpadores: 3.000 – 6.000 e 12.000 L/h Fazer do dimensionamento exato ou com sobras?
  • 84. Dimensionamento de Terreiro:Dimensionamento de Terreiro: Considerações: •Área 100 ha com produtividade de 30 sc/ha •Tempo de safra de 90 dias •30% de Cereja + 15% Verde + 55% de Bóia •Espessura de secagem: • Cereja + verde = 8 cm •bóia = 10 cm •Cereja descascado = 4 cm •verde = 12 cm •Tempo de Secagem •Cereja + verde = 15 dias •Bóia = 8 dias •Cereja descascado = 5 dias •Verde = 15 dias Área do Terreiro = Vol de café diário (m3) x tempo de secagem (dias) Espessura de secagem
  • 85. Dimensionamento de Terreiro:Dimensionamento de Terreiro: Área do Terreiro = Vol de café diário (m3) x tempo de secagem (dias) Espessura de secagem Café lavado e não descascado: Área do Terreiro = 7,52 m3 x 15 dias = 1.410 m2 0,08 m Cereja + Verde Área do Terreiro = 9,19 m3 x 8 dias = 735 m2 0,1 m Bóia Área Total do Terreiro = 1.410 + 735 = 2.145 m2
  • 86. Dimensionamento de Terreiro:Dimensionamento de Terreiro: Área do Terreiro = Vol de café diário (m3) x tempo de secagem (dias) Espessura de secagem Café lavado e descascado: Área do Terreiro = 3 m3 x 5 dias = 400 m2 0,04 m Cereja Área Total do Terreiro = 400 + 315 + 735 = 1.450 m2 Área do Terreiro = 9,19 m3 x 8 dias = 735 m2 0,1 m Bóia Área do Terreiro = 2,51 m3 x 15 dias = 315 m2 0,12 m Verde
  • 87. Dimensionamento de Terreiro:Dimensionamento de Terreiro: Área Total do Terreiro = 1.410 + 735 = 2.145 m2 Área Total do Terreiro = 400 + 315 + 735 = 1.450 m2 Café lavado e não descascado: Café lavado e descascado: 30%
  • 88. Dimensionamento de Secador:Dimensionamento de Secador: Volume de Secagem = Vol café seco por h x tempo de secagem (h) Volume de café seco por h = tempo de funcionamento do secador Vol de café (L/dia) Volume de café seco por h = 24 horas 16.700 x 0,85 = 591 L/h Volume de Secagem = 591 L/h x 32 horas = 18.912 L Mercado disponibiliza: Secadores: 200 a 30.000 L
  • 89. ESTRUTURA COMPLETA:ESTRUTURA COMPLETA: •Considerando: •Área de 100 ha • produtividade média 30 sc/ha • período de colheita = 90 dias •Via úmida = 5.000 L/hora •Terreiro = 1.500 a 2.200 m2 •Secador = 1 de 20.000 L •Beneficiamento = 1 de 100 sacas/dia •Barracão = 200 m2 Custo dos Equipamento e m ontagem = R$ 750.000,00
  • 90. Considerações finais:Considerações finais: •Cada região, cada propriedade e talvez cada talhão tenha uma situação diferente. •Fazer um café descascado não é garantia de qualidade e nem sempre tem o melhor custo/benefício. •Cuidado com o dimensionamento da estrutura de pós colheita.
  • 91. CONTATO andre@fundacaoprocafe.com.br (35)3214 1411 Agradecimentos Pesquisadores, Produtores, Técnicos e Auxiliares de campo envolvidos nas atividades Quando achamos que já chegamos paramos de avançar. (Mark W. Baker)