SlideShare a Scribd company logo
1 of 4
Os Maias
Romance onde,atravésdofiocondutorda famíliaMaia, se apanha Portugal de trêsgeraçõeshistórico-
políticoe culturaisdiferentes:desde oavôdo protagonista(Afonso),até elepróprio(Carlos).Neste romance
são desfiladastrêshistóriasindividuaisdistintas:
 a de AfonsodaMaia;
 a de PedrodaMaia, seu filho;
 a de Carlosda Maia, filhode Pedroe netode Afonso.
Admitindoque CarlosdaMaia é o protagonista,e que todaa narrativagira à voltado seucaso, podemos
organizaro romance como se segue:
 As origensde Carlos - o Ramalhete;históriasde Afonsoe de seufilhoPedro(Cap.Ie II);
 A educaçãode Carlos (Cap.IIIe IV);
 VidaemLisboaaté ao encontrocom Maria Eduarda (Cap.V);
 O idílio,comprojetosde vidaemcomum(Cap.XIIe XIII);
 A verdadeiraidentidade de MariaEduarda (Cap.XIV a XVII);
 Epílogoda tragédia- Carloscomo vencidodavida(Cap.XVIII).
Podemosaindainduzireste resumoaumaversãoreduzida,emque se traduzemastraves mestrasdo
drama:
 A históriade Carlosaté ao seuencontrocom Maria Eduarda (Cap.I a XI);
 O idílioentre ambos(Cap.XIIe XIII);
 A tragédiadoincestona revelação daidentidadede MariaEduarda e as suas consequênciaspara
ambos(Cap.XIV a XVIII).
Esta é uma estruturadoromance enquantorealizaçãododesígniode Eça de estudaruma "paixãooudrama
excecional",nocasodo incesto.
Na perspetivados"costumesgeraisdanossasociedade",podemosapontar:
 O viverdosnotáveisrurais(Cap.III);
 O ambiente académicode Coimbra(Cap.IV);
 O ambiente daaltaburguesialisboeta(apartirdo Cap.V).
Afonso da
Maia
Maria Eduarda
Runa
Pedro da
Maia
Maria
Monforte
Carlos da
Maia
Maria Eduarda
da Maia
Estrutura trágica:
 Momentosda tragédia:
1) peripécia- mudançasúbitae radical do curso dosacontecimentos;
2) reconhecimento - revelaçãode dadosnovos;
3) catástrofe - desenlace compunição,geralmente morte físicaoumoral
 Presençadodestino
 Presságios
 Temáticado incesto
Personagens:
Pedroda Maia (Personagemnaturalista) - Apresentadopelonarradornainfânciae adolescência,apresenta
uma enorme instabilidade emocional que deixaentreverumapsique poucoequilibrada,frutoda
hereditariedadenãocorrigidapelaeducação(fracocomoa mãe e fruto de uma educaçãoportuguesa).Aliaa
valentiafísicaà cobardiamoral (o suicídioface à fugada mulher);
Carlos da Maia (Personagemrealista) - Rico,bemeducado,adivinha-se culto,de gostosrequintados,e é o
resultadode umaeducaçãoà inglesa,emcontraposiçãoàfigurade Pedro(seupai).Nãoteme oesforço
físico,é corajoso e frontal - forte comoos Maias. Sofre,noentanto,de diletantismo(é incapazde se fixar
numprojetosério).
Maria Eduarda (Personagemhíbrida) - Bondosa,cultae requintadanogosto.Herda a belezadamãe,resulta
de uma educaçãode conventoe vemde um meioambientedecadente e boémio.
Afonsoda Maia - A personagemmaisduradouranoromance:a sua figuraacompanhatodaa história,
enquantoque a figurade Carlossó entraverdadeiramente emcenadepoisde esgotadaahistóriade Pedro
(CapI e II). Homemde carácter, cultoe requintado.Partidáriodasideiasliberais,amaoprogresso.Temaltos
e firmesprincípiosde que nãoabdica.
Maria Monforte - "Pobre,formosa,doida,excessiva. "- Pobre apenasna fase final davida,é nelaque
radicamtodas as desgraçasda famíliaMaia (pelomenosodrama emcausa, note-se que fazomal não por
maldade maspor paixão).
A obra estárepletade figurantes,usadosporEçapara representarosdefeitoscaracterizadoresdasociedade
da segundametade doséc.XIX.
 João da Ega e Tomás de Alencar (LiteraturaPortuguesa)
1) Ega - boémio,excêntrico,exagerado.AnarquistasemDeuse semmoral.É o companheiro
inseparável de Carlose sofre comele o diletantismo. Revela-se umromântico.
2) Alencar- protótipodopoetaromântico.Figuraas discussõesde escolaentre naturalistase
românticos.
 Dâmaso (Corrupção/DecadênciaMoral) - presumidoe cobarde.Nãotemdignidade,é umafonte de
traição.
 Eusebiozinho(EducaçãoPortuguesa) - educadoporumpadre e pelamãe,levaumaexistência
doentia.Maisvelho,procuravaasordidezdosbordéisoupensõesrelesparase distrair.
 Craft (AristocraciaInglesa) - impõe-secomooarquétipodoque deve se umhomem.
 Cohen(AltaFinança)
 Steinbroken e filhode Sousa Neto(Diplomacia)
 Cruges(Talentonãoreconhecido)
 Sousa Neto(AdministraçãoPública)
 Conde de Gouvarinho(Política)
 Rufino(Oratória"balofa")
 Pala "Cavalão" e Neves(Jornalismo)
 Mulheresda alta sociedade (MulherPortuguesa)
Resumo do Romance
No Outonode 1875 fixa-se emLisboaAfonsodaMaia e o seu úniconeto,Carlos,que apósse ter formado
emmedicina,regressade umalongaviagem e traz grandesprojetosde trabalhoprofissional.
Carlosera o últimodescendentedosMaias.Apóso casamentode seupai,Pedroda Maia, (contraa vontade
de Afonso) coma negreiraMaria Monforte,de quemtemdoisfilhos(ummeninoe umamenina),aesposa
acabaria por o abandonarpara fugircom um Napolitano,levandoconsigoafilha,de quemnuncamaisse
soube o paradeiro.CarlosdaMaia viriaa ser entregue aoscuidadosdoavô,apóso suicídiode Pedroda
Maia.
Carlospassa a infânciacomo avô, formando-se depois,emMedicinaemCoimbra.CarlosregressaaLisboa,
ao Ramalhete,apósaformatura,onde se vai rodearde algunsamigos, comoo João da Ega, Alencar,Dâmaso
Salcede,Palmade Cavalão,Euzébiozinho,omaestroCruges,entre outros.Seguindooshábitosdosque o
rodeavam,Carlosenvolve-se comaCondessade Gouvarinho,que depoisiráabandonar.Umdiafica
deslumbradoaoconhecerMariaEduarda, que julgavasermulherdobrasileiroCastroGomes.Carlosseguiu-
a algumtempossemêxito,masacaba por conseguirumaaproximaçãoquandoé chamado a Maria Eduarda
para a visitar,comomédico dagovernanta.ComeçamentãoosseusencontroscomMaria Eduarda, visto
que Castro Gomesestavaausente.Carloschegamesmoacomprar uma casa onde instalaa amante.
Castro Gomesdescobre osucedidoe procuraCarlos,dizendoque MariaEduarda não era suamulher,mas
simsua amante e que,portanto,podiaficarcomela.
Entretanto,chegade Parisum emigrante,que dizterconhecidoamãe de Maria Eduarda e que a procura
para lhe entregarumcofre destaque,segundoelalhe disse,continhadocumentosque identificariame
garantiriampara a filhaumaboa herança.Essa mulhereraMaria Monforte – a mãe de Maria Eduarda era,
portanto,também a mãe de Carlos.Osamanteseramportanto irmãos.
Contudo,Carlosnãoaceitaeste facto e mantémabertamente,arelação – incestuosa–com a irmã.Afonso
da Maia, o velhoavô,ao receberanotícia morre de desgosto.
Ao tomarconhecimento,MariaEduarda,agora rica, parte para o estrangeiro;e Carlos,parase distrair,vai
correr o mundo.
O romance terminacom o regressode Carlosa Lisboa,passados10 anos, e o seureencontrocom Portugal e
com Ega, que lhe diz: - "falhamosavida,menino!".

More Related Content

What's hot

Análise do Jantar no Hotel Central
Análise do Jantar no Hotel CentralAnálise do Jantar no Hotel Central
Análise do Jantar no Hotel CentralDina Baptista
 
Os maias-resumo-e-analise
Os maias-resumo-e-analiseOs maias-resumo-e-analise
Os maias-resumo-e-analisekeve semedo
 
Os Maias Episódios da Vida Romântica
Os Maias   Episódios da Vida RomânticaOs Maias   Episódios da Vida Romântica
Os Maias Episódios da Vida RomânticaPatrícia Pereira
 
Os Maias - Jantar no Hotel Central
Os Maias - Jantar no Hotel CentralOs Maias - Jantar no Hotel Central
Os Maias - Jantar no Hotel CentralDina Baptista
 
Os Maias - história de Pedro da Maia
Os Maias - história de Pedro da MaiaOs Maias - história de Pedro da Maia
Os Maias - história de Pedro da MaiaAntónio Fernandes
 
Características de Álvaro de Campos
Características de Álvaro de CamposCaracterísticas de Álvaro de Campos
Características de Álvaro de CamposAline Araújo
 
Miguel Torga - Poemas
Miguel Torga - PoemasMiguel Torga - Poemas
Miguel Torga - PoemasAna Tapadas
 
Crónica de D. João I de Fernão Lopes
Crónica de D. João I de Fernão LopesCrónica de D. João I de Fernão Lopes
Crónica de D. João I de Fernão LopesGijasilvelitz 2
 
Características poéticas de Ricardo Reis
Características poéticas de Ricardo ReisCaracterísticas poéticas de Ricardo Reis
Características poéticas de Ricardo ReisDina Baptista
 
Os Maias, capítulos I a IV
Os Maias, capítulos I a IVOs Maias, capítulos I a IV
Os Maias, capítulos I a IVDina Baptista
 
Romantismo, Frei Luís de Sousa
Romantismo, Frei Luís de SousaRomantismo, Frei Luís de Sousa
Romantismo, Frei Luís de SousaLurdes Augusto
 
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo BrancoAmor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo BrancoLurdes Augusto
 
Fernando Pessoa Nostalgia da Infância
Fernando Pessoa Nostalgia da InfânciaFernando Pessoa Nostalgia da Infância
Fernando Pessoa Nostalgia da InfânciaSamuel Neves
 
Memorial do convento - Capítulo XIX
Memorial do convento - Capítulo XIXMemorial do convento - Capítulo XIX
Memorial do convento - Capítulo XIXripmitchlucker
 
Os Maias de Eça de Queirós - personagens
Os Maias de Eça de Queirós - personagensOs Maias de Eça de Queirós - personagens
Os Maias de Eça de Queirós - personagensLurdes Augusto
 

What's hot (20)

Análise do Jantar no Hotel Central
Análise do Jantar no Hotel CentralAnálise do Jantar no Hotel Central
Análise do Jantar no Hotel Central
 
Os maias a intriga
Os maias   a intrigaOs maias   a intriga
Os maias a intriga
 
Os maias-resumo-e-analise
Os maias-resumo-e-analiseOs maias-resumo-e-analise
Os maias-resumo-e-analise
 
Os Maias Episódios da Vida Romântica
Os Maias   Episódios da Vida RomânticaOs Maias   Episódios da Vida Romântica
Os Maias Episódios da Vida Romântica
 
Os Maias - personagens
Os Maias - personagensOs Maias - personagens
Os Maias - personagens
 
Os Maias - Jantar no Hotel Central
Os Maias - Jantar no Hotel CentralOs Maias - Jantar no Hotel Central
Os Maias - Jantar no Hotel Central
 
Os Maias - história de Pedro da Maia
Os Maias - história de Pedro da MaiaOs Maias - história de Pedro da Maia
Os Maias - história de Pedro da Maia
 
Características de Álvaro de Campos
Características de Álvaro de CamposCaracterísticas de Álvaro de Campos
Características de Álvaro de Campos
 
Fernando Pessoa-Ortónimo
Fernando Pessoa-OrtónimoFernando Pessoa-Ortónimo
Fernando Pessoa-Ortónimo
 
. Maias simplificado
. Maias simplificado. Maias simplificado
. Maias simplificado
 
Miguel Torga - Poemas
Miguel Torga - PoemasMiguel Torga - Poemas
Miguel Torga - Poemas
 
Crónica de D. João I de Fernão Lopes
Crónica de D. João I de Fernão LopesCrónica de D. João I de Fernão Lopes
Crónica de D. João I de Fernão Lopes
 
Características poéticas de Ricardo Reis
Características poéticas de Ricardo ReisCaracterísticas poéticas de Ricardo Reis
Características poéticas de Ricardo Reis
 
Os Maias, capítulos I a IV
Os Maias, capítulos I a IVOs Maias, capítulos I a IV
Os Maias, capítulos I a IV
 
Romantismo, Frei Luís de Sousa
Romantismo, Frei Luís de SousaRomantismo, Frei Luís de Sousa
Romantismo, Frei Luís de Sousa
 
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo BrancoAmor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
 
Fernando Pessoa Nostalgia da Infância
Fernando Pessoa Nostalgia da InfânciaFernando Pessoa Nostalgia da Infância
Fernando Pessoa Nostalgia da Infância
 
Amor de perdição
Amor de perdiçãoAmor de perdição
Amor de perdição
 
Memorial do convento - Capítulo XIX
Memorial do convento - Capítulo XIXMemorial do convento - Capítulo XIX
Memorial do convento - Capítulo XIX
 
Os Maias de Eça de Queirós - personagens
Os Maias de Eça de Queirós - personagensOs Maias de Eça de Queirós - personagens
Os Maias de Eça de Queirós - personagens
 

Viewers also liked

Como funciona a União Europeia
Como funciona a União EuropeiaComo funciona a União Europeia
Como funciona a União EuropeiaRaffaella Ergün
 
Resumos Economia A 11º ano: Contabilidade nacional
Resumos Economia A 11º ano: Contabilidade nacionalResumos Economia A 11º ano: Contabilidade nacional
Resumos Economia A 11º ano: Contabilidade nacionalRaffaella Ergün
 
Resumos Economia A 11º ano (2ª parte)
Resumos Economia A 11º ano (2ª parte)Resumos Economia A 11º ano (2ª parte)
Resumos Economia A 11º ano (2ª parte)Raffaella Ergün
 
Saldo da balança de pagamentos portuguesa
Saldo da balança de pagamentos portuguesaSaldo da balança de pagamentos portuguesa
Saldo da balança de pagamentos portuguesaRaffaella Ergün
 
Resumos 10º ano - Economia A (3ªa parte)
Resumos 10º ano - Economia A (3ªa parte)Resumos 10º ano - Economia A (3ªa parte)
Resumos 10º ano - Economia A (3ªa parte)Raffaella Ergün
 
Resumos 10ºano - Economia A (2ª parte)
Resumos 10ºano - Economia A (2ª parte)Resumos 10ºano - Economia A (2ª parte)
Resumos 10ºano - Economia A (2ª parte)Raffaella Ergün
 
Resumos 10ºano - Economia A (1ª parte)
Resumos 10ºano - Economia A (1ª parte)Resumos 10ºano - Economia A (1ª parte)
Resumos 10ºano - Economia A (1ª parte)Raffaella Ergün
 
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida Romântica
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida RomânticaTrabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida Romântica
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida RomânticaLuisMagina
 
Os Maias: Cap. I e II
Os Maias: Cap. I e IIOs Maias: Cap. I e II
Os Maias: Cap. I e IIsin3stesia
 
Resumos de Português: Fernando Pessoa Ortónimo
Resumos de Português: Fernando Pessoa OrtónimoResumos de Português: Fernando Pessoa Ortónimo
Resumos de Português: Fernando Pessoa OrtónimoRaffaella Ergün
 
Resumos de Português: Sermão de Santo António aos Peixes
Resumos de Português: Sermão de Santo António aos PeixesResumos de Português: Sermão de Santo António aos Peixes
Resumos de Português: Sermão de Santo António aos PeixesRaffaella Ergün
 
Resumos de Português: Memorial do convento
Resumos de Português: Memorial do conventoResumos de Português: Memorial do convento
Resumos de Português: Memorial do conventoRaffaella Ergün
 
A paz mundial e o diálogo inter religioso
A paz mundial e o diálogo inter religiosoA paz mundial e o diálogo inter religioso
A paz mundial e o diálogo inter religiosoMariana Monteiro
 
Português 11º gramática
Português 11º gramáticaPortuguês 11º gramática
Português 11º gramáticaMariana Monteiro
 
Resumos Economia A 11º ano (1ª parte)
Resumos Economia A 11º ano (1ª parte)Resumos Economia A 11º ano (1ª parte)
Resumos Economia A 11º ano (1ª parte)Raffaella Ergün
 

Viewers also liked (20)

U.E em 12 lições
U.E em 12 liçõesU.E em 12 lições
U.E em 12 lições
 
Como funciona a União Europeia
Como funciona a União EuropeiaComo funciona a União Europeia
Como funciona a União Europeia
 
Resumos Economia A 11º ano: Contabilidade nacional
Resumos Economia A 11º ano: Contabilidade nacionalResumos Economia A 11º ano: Contabilidade nacional
Resumos Economia A 11º ano: Contabilidade nacional
 
Resumos Economia A 11º ano (2ª parte)
Resumos Economia A 11º ano (2ª parte)Resumos Economia A 11º ano (2ª parte)
Resumos Economia A 11º ano (2ª parte)
 
Central Business District
Central Business DistrictCentral Business District
Central Business District
 
Saldo da balança de pagamentos portuguesa
Saldo da balança de pagamentos portuguesaSaldo da balança de pagamentos portuguesa
Saldo da balança de pagamentos portuguesa
 
Resumos 10º ano - Economia A (3ªa parte)
Resumos 10º ano - Economia A (3ªa parte)Resumos 10º ano - Economia A (3ªa parte)
Resumos 10º ano - Economia A (3ªa parte)
 
Resumos 10ºano - Economia A (2ª parte)
Resumos 10ºano - Economia A (2ª parte)Resumos 10ºano - Economia A (2ª parte)
Resumos 10ºano - Economia A (2ª parte)
 
Resumos 10ºano - Economia A (1ª parte)
Resumos 10ºano - Economia A (1ª parte)Resumos 10ºano - Economia A (1ª parte)
Resumos 10ºano - Economia A (1ª parte)
 
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida Romântica
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida RomânticaTrabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida Romântica
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida Romântica
 
Os Maias - Análise
Os Maias - AnáliseOs Maias - Análise
Os Maias - Análise
 
Os Maias: Cap. I e II
Os Maias: Cap. I e IIOs Maias: Cap. I e II
Os Maias: Cap. I e II
 
Os Maias
Os MaiasOs Maias
Os Maias
 
English 10º
English 10ºEnglish 10º
English 10º
 
Resumos de Português: Fernando Pessoa Ortónimo
Resumos de Português: Fernando Pessoa OrtónimoResumos de Português: Fernando Pessoa Ortónimo
Resumos de Português: Fernando Pessoa Ortónimo
 
Resumos de Português: Sermão de Santo António aos Peixes
Resumos de Português: Sermão de Santo António aos PeixesResumos de Português: Sermão de Santo António aos Peixes
Resumos de Português: Sermão de Santo António aos Peixes
 
Resumos de Português: Memorial do convento
Resumos de Português: Memorial do conventoResumos de Português: Memorial do convento
Resumos de Português: Memorial do convento
 
A paz mundial e o diálogo inter religioso
A paz mundial e o diálogo inter religiosoA paz mundial e o diálogo inter religioso
A paz mundial e o diálogo inter religioso
 
Português 11º gramática
Português 11º gramáticaPortuguês 11º gramática
Português 11º gramática
 
Resumos Economia A 11º ano (1ª parte)
Resumos Economia A 11º ano (1ª parte)Resumos Economia A 11º ano (1ª parte)
Resumos Economia A 11º ano (1ª parte)
 

Similar to Resumos de Português: Os Maias

Similar to Resumos de Português: Os Maias (20)

Os maias
Os maiasOs maias
Os maias
 
-Resumos-Dos-Maias.pdf
-Resumos-Dos-Maias.pdf-Resumos-Dos-Maias.pdf
-Resumos-Dos-Maias.pdf
 
Os maias analise global
Os maias   analise globalOs maias   analise global
Os maias analise global
 
Os Maias - aspetos básicos
Os Maias - aspetos básicosOs Maias - aspetos básicos
Os Maias - aspetos básicos
 
Os maias.pdf
Os maias.pdfOs maias.pdf
Os maias.pdf
 
Maias.apontamentos
Maias.apontamentosMaias.apontamentos
Maias.apontamentos
 
Os maias - Resumo
Os maias - ResumoOs maias - Resumo
Os maias - Resumo
 
Os Maias - Capitulos XII, XV e XVI.
Os Maias - Capitulos XII, XV e XVI. Os Maias - Capitulos XII, XV e XVI.
Os Maias - Capitulos XII, XV e XVI.
 
Os maias análise
Os maias análiseOs maias análise
Os maias análise
 
Maias
 Maias Maias
Maias
 
Trabalho oral de Os Maias
Trabalho oral de Os MaiasTrabalho oral de Os Maias
Trabalho oral de Os Maias
 
início-romantismo
início-romantismoinício-romantismo
início-romantismo
 
Iracema slide pronto
Iracema   slide prontoIracema   slide pronto
Iracema slide pronto
 
Ação "Os Maias"
Ação "Os Maias"Ação "Os Maias"
Ação "Os Maias"
 
Eça de Queiroz
Eça de QueirozEça de Queiroz
Eça de Queiroz
 
Katipsoi zunontee guerreiro_os_maias
Katipsoi zunontee guerreiro_os_maiasKatipsoi zunontee guerreiro_os_maias
Katipsoi zunontee guerreiro_os_maias
 
Caracteristicas_tragicas_das_personagens_Os_Maias.pptx
Caracteristicas_tragicas_das_personagens_Os_Maias.pptxCaracteristicas_tragicas_das_personagens_Os_Maias.pptx
Caracteristicas_tragicas_das_personagens_Os_Maias.pptx
 
Os Maias - análise
Os Maias - análise Os Maias - análise
Os Maias - análise
 
A escrava isaura
A escrava isauraA escrava isaura
A escrava isaura
 
A escrava isaura
A escrava isauraA escrava isaura
A escrava isaura
 

More from Raffaella Ergün

Economia A 11º ano - União Europeia
Economia A 11º ano - União EuropeiaEconomia A 11º ano - União Europeia
Economia A 11º ano - União EuropeiaRaffaella Ergün
 
Resumos de Português: Os Lusíadas
Resumos de Português: Os LusíadasResumos de Português: Os Lusíadas
Resumos de Português: Os LusíadasRaffaella Ergün
 
Resumos de Português: Felizmente há luar!
Resumos de Português: Felizmente há luar!Resumos de Português: Felizmente há luar!
Resumos de Português: Felizmente há luar!Raffaella Ergün
 
Resumos de Português: Cesário verde
Resumos de Português: Cesário verdeResumos de Português: Cesário verde
Resumos de Português: Cesário verdeRaffaella Ergün
 
Resumos de Português: Camões lírico
Resumos de Português: Camões líricoResumos de Português: Camões lírico
Resumos de Português: Camões líricoRaffaella Ergün
 
Geografia A 11 ano - União Europeia
Geografia A 11 ano - União EuropeiaGeografia A 11 ano - União Europeia
Geografia A 11 ano - União EuropeiaRaffaella Ergün
 
Geografia A 11 ano - Transportes
Geografia A 11 ano - TransportesGeografia A 11 ano - Transportes
Geografia A 11 ano - TransportesRaffaella Ergün
 
Geografia A 11 ano - Áreas Urbanas
Geografia A 11 ano - Áreas UrbanasGeografia A 11 ano - Áreas Urbanas
Geografia A 11 ano - Áreas UrbanasRaffaella Ergün
 
Geografia A 10 ano - Recursos Marítimos
Geografia A 10 ano - Recursos MarítimosGeografia A 10 ano - Recursos Marítimos
Geografia A 10 ano - Recursos MarítimosRaffaella Ergün
 
Geografia A 10 ano - Recursos Hídricos
Geografia A 10 ano - Recursos HídricosGeografia A 10 ano - Recursos Hídricos
Geografia A 10 ano - Recursos HídricosRaffaella Ergün
 
Geografia A 10 ano - Recursos do Subsolo
Geografia A 10 ano - Recursos do SubsoloGeografia A 10 ano - Recursos do Subsolo
Geografia A 10 ano - Recursos do SubsoloRaffaella Ergün
 
Geografia A 10 ano - Radiação Solar
Geografia A 10 ano - Radiação SolarGeografia A 10 ano - Radiação Solar
Geografia A 10 ano - Radiação SolarRaffaella Ergün
 
Geografia A 10 ano - População
Geografia A 10 ano - PopulaçãoGeografia A 10 ano - População
Geografia A 10 ano - PopulaçãoRaffaella Ergün
 

More from Raffaella Ergün (13)

Economia A 11º ano - União Europeia
Economia A 11º ano - União EuropeiaEconomia A 11º ano - União Europeia
Economia A 11º ano - União Europeia
 
Resumos de Português: Os Lusíadas
Resumos de Português: Os LusíadasResumos de Português: Os Lusíadas
Resumos de Português: Os Lusíadas
 
Resumos de Português: Felizmente há luar!
Resumos de Português: Felizmente há luar!Resumos de Português: Felizmente há luar!
Resumos de Português: Felizmente há luar!
 
Resumos de Português: Cesário verde
Resumos de Português: Cesário verdeResumos de Português: Cesário verde
Resumos de Português: Cesário verde
 
Resumos de Português: Camões lírico
Resumos de Português: Camões líricoResumos de Português: Camões lírico
Resumos de Português: Camões lírico
 
Geografia A 11 ano - União Europeia
Geografia A 11 ano - União EuropeiaGeografia A 11 ano - União Europeia
Geografia A 11 ano - União Europeia
 
Geografia A 11 ano - Transportes
Geografia A 11 ano - TransportesGeografia A 11 ano - Transportes
Geografia A 11 ano - Transportes
 
Geografia A 11 ano - Áreas Urbanas
Geografia A 11 ano - Áreas UrbanasGeografia A 11 ano - Áreas Urbanas
Geografia A 11 ano - Áreas Urbanas
 
Geografia A 10 ano - Recursos Marítimos
Geografia A 10 ano - Recursos MarítimosGeografia A 10 ano - Recursos Marítimos
Geografia A 10 ano - Recursos Marítimos
 
Geografia A 10 ano - Recursos Hídricos
Geografia A 10 ano - Recursos HídricosGeografia A 10 ano - Recursos Hídricos
Geografia A 10 ano - Recursos Hídricos
 
Geografia A 10 ano - Recursos do Subsolo
Geografia A 10 ano - Recursos do SubsoloGeografia A 10 ano - Recursos do Subsolo
Geografia A 10 ano - Recursos do Subsolo
 
Geografia A 10 ano - Radiação Solar
Geografia A 10 ano - Radiação SolarGeografia A 10 ano - Radiação Solar
Geografia A 10 ano - Radiação Solar
 
Geografia A 10 ano - População
Geografia A 10 ano - PopulaçãoGeografia A 10 ano - População
Geografia A 10 ano - População
 

Recently uploaded

Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco LeiteOs Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leiteprofesfrancleite
 
Campanha 18 de. Maio laranja dds.pptx
Campanha 18 de.    Maio laranja dds.pptxCampanha 18 de.    Maio laranja dds.pptx
Campanha 18 de. Maio laranja dds.pptxlucioalmeida2702
 
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdfARIANAMENDES11
 
Descrever e planear atividades imersivas estruturadamente
Descrever e planear atividades imersivas estruturadamenteDescrever e planear atividades imersivas estruturadamente
Descrever e planear atividades imersivas estruturadamenteLeonel Morgado
 
Diálogo Crátilo de Platão sócrates daspdf
Diálogo Crátilo de Platão sócrates daspdfDiálogo Crátilo de Platão sócrates daspdf
Diálogo Crátilo de Platão sócrates daspdfEversonFerreira20
 
Multiplicação - Caça-número
Multiplicação - Caça-número Multiplicação - Caça-número
Multiplicação - Caça-número Mary Alvarenga
 
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdfufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdfManuais Formação
 
Semana Interna de Prevenção de Acidentes SIPAT/2024
Semana Interna de Prevenção de Acidentes SIPAT/2024Semana Interna de Prevenção de Acidentes SIPAT/2024
Semana Interna de Prevenção de Acidentes SIPAT/2024Rosana Andrea Miranda
 
análise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdf
análise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdfanálise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdf
análise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdfMaiteFerreira4
 
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilApresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilMariaHelena293800
 
Atividade do poema sobre mãe de mário quintana.pdf
Atividade do poema sobre mãe de mário quintana.pdfAtividade do poema sobre mãe de mário quintana.pdf
Atividade do poema sobre mãe de mário quintana.pdfmaria794949
 
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_AssisMemórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assisbrunocali007
 
"Nós Propomos! Mobilidade sustentável na Sertã"
"Nós Propomos! Mobilidade sustentável na Sertã""Nós Propomos! Mobilidade sustentável na Sertã"
"Nós Propomos! Mobilidade sustentável na Sertã"Ilda Bicacro
 
prova do exame nacional Port. 2008 - 2ª fase - Criterios.pdf
prova do exame nacional Port. 2008 - 2ª fase - Criterios.pdfprova do exame nacional Port. 2008 - 2ª fase - Criterios.pdf
prova do exame nacional Port. 2008 - 2ª fase - Criterios.pdfssuser06ee57
 
O que é uma Revolução Solar. tecnica preditiva
O que é uma Revolução Solar. tecnica preditivaO que é uma Revolução Solar. tecnica preditiva
O que é uma Revolução Solar. tecnica preditivaCludiaRodrigues693635
 
PLANO DE ESTUDO TUTORADO COMPLEMENTAR 1 ANO 1 BIMESTRE.pdf
PLANO DE ESTUDO TUTORADO COMPLEMENTAR 1 ANO 1 BIMESTRE.pdfPLANO DE ESTUDO TUTORADO COMPLEMENTAR 1 ANO 1 BIMESTRE.pdf
PLANO DE ESTUDO TUTORADO COMPLEMENTAR 1 ANO 1 BIMESTRE.pdfLUCASAUGUSTONASCENTE
 
clubinho-bio-2.pdf vacinas saúde importância
clubinho-bio-2.pdf vacinas saúde importânciaclubinho-bio-2.pdf vacinas saúde importância
clubinho-bio-2.pdf vacinas saúde importânciaLuanaAlves940822
 

Recently uploaded (20)

Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
 
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco LeiteOs Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
 
Enunciado_da_Avaliacao_1__Direito_e_Legislacao_Social_(IL60174).pdf
Enunciado_da_Avaliacao_1__Direito_e_Legislacao_Social_(IL60174).pdfEnunciado_da_Avaliacao_1__Direito_e_Legislacao_Social_(IL60174).pdf
Enunciado_da_Avaliacao_1__Direito_e_Legislacao_Social_(IL60174).pdf
 
Campanha 18 de. Maio laranja dds.pptx
Campanha 18 de.    Maio laranja dds.pptxCampanha 18 de.    Maio laranja dds.pptx
Campanha 18 de. Maio laranja dds.pptx
 
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
 
Descrever e planear atividades imersivas estruturadamente
Descrever e planear atividades imersivas estruturadamenteDescrever e planear atividades imersivas estruturadamente
Descrever e planear atividades imersivas estruturadamente
 
Diálogo Crátilo de Platão sócrates daspdf
Diálogo Crátilo de Platão sócrates daspdfDiálogo Crátilo de Platão sócrates daspdf
Diálogo Crátilo de Platão sócrates daspdf
 
Multiplicação - Caça-número
Multiplicação - Caça-número Multiplicação - Caça-número
Multiplicação - Caça-número
 
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdfufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
 
Semana Interna de Prevenção de Acidentes SIPAT/2024
Semana Interna de Prevenção de Acidentes SIPAT/2024Semana Interna de Prevenção de Acidentes SIPAT/2024
Semana Interna de Prevenção de Acidentes SIPAT/2024
 
análise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdf
análise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdfanálise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdf
análise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdf
 
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilApresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
 
Atividade do poema sobre mãe de mário quintana.pdf
Atividade do poema sobre mãe de mário quintana.pdfAtividade do poema sobre mãe de mário quintana.pdf
Atividade do poema sobre mãe de mário quintana.pdf
 
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_AssisMemórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
 
"Nós Propomos! Mobilidade sustentável na Sertã"
"Nós Propomos! Mobilidade sustentável na Sertã""Nós Propomos! Mobilidade sustentável na Sertã"
"Nós Propomos! Mobilidade sustentável na Sertã"
 
Enunciado_da_Avaliacao_1__Sociedade_Cultura_e_Contemporaneidade_(ED70200).pdf
Enunciado_da_Avaliacao_1__Sociedade_Cultura_e_Contemporaneidade_(ED70200).pdfEnunciado_da_Avaliacao_1__Sociedade_Cultura_e_Contemporaneidade_(ED70200).pdf
Enunciado_da_Avaliacao_1__Sociedade_Cultura_e_Contemporaneidade_(ED70200).pdf
 
prova do exame nacional Port. 2008 - 2ª fase - Criterios.pdf
prova do exame nacional Port. 2008 - 2ª fase - Criterios.pdfprova do exame nacional Port. 2008 - 2ª fase - Criterios.pdf
prova do exame nacional Port. 2008 - 2ª fase - Criterios.pdf
 
O que é uma Revolução Solar. tecnica preditiva
O que é uma Revolução Solar. tecnica preditivaO que é uma Revolução Solar. tecnica preditiva
O que é uma Revolução Solar. tecnica preditiva
 
PLANO DE ESTUDO TUTORADO COMPLEMENTAR 1 ANO 1 BIMESTRE.pdf
PLANO DE ESTUDO TUTORADO COMPLEMENTAR 1 ANO 1 BIMESTRE.pdfPLANO DE ESTUDO TUTORADO COMPLEMENTAR 1 ANO 1 BIMESTRE.pdf
PLANO DE ESTUDO TUTORADO COMPLEMENTAR 1 ANO 1 BIMESTRE.pdf
 
clubinho-bio-2.pdf vacinas saúde importância
clubinho-bio-2.pdf vacinas saúde importânciaclubinho-bio-2.pdf vacinas saúde importância
clubinho-bio-2.pdf vacinas saúde importância
 

Resumos de Português: Os Maias

  • 1. Os Maias Romance onde,atravésdofiocondutorda famíliaMaia, se apanha Portugal de trêsgeraçõeshistórico- políticoe culturaisdiferentes:desde oavôdo protagonista(Afonso),até elepróprio(Carlos).Neste romance são desfiladastrêshistóriasindividuaisdistintas:  a de AfonsodaMaia;  a de PedrodaMaia, seu filho;  a de Carlosda Maia, filhode Pedroe netode Afonso. Admitindoque CarlosdaMaia é o protagonista,e que todaa narrativagira à voltado seucaso, podemos organizaro romance como se segue:  As origensde Carlos - o Ramalhete;históriasde Afonsoe de seufilhoPedro(Cap.Ie II);  A educaçãode Carlos (Cap.IIIe IV);  VidaemLisboaaté ao encontrocom Maria Eduarda (Cap.V);  O idílio,comprojetosde vidaemcomum(Cap.XIIe XIII);  A verdadeiraidentidade de MariaEduarda (Cap.XIV a XVII);  Epílogoda tragédia- Carloscomo vencidodavida(Cap.XVIII). Podemosaindainduzireste resumoaumaversãoreduzida,emque se traduzemastraves mestrasdo drama:  A históriade Carlosaté ao seuencontrocom Maria Eduarda (Cap.I a XI);  O idílioentre ambos(Cap.XIIe XIII);  A tragédiadoincestona revelação daidentidadede MariaEduarda e as suas consequênciaspara ambos(Cap.XIV a XVIII). Esta é uma estruturadoromance enquantorealizaçãododesígniode Eça de estudaruma "paixãooudrama excecional",nocasodo incesto. Na perspetivados"costumesgeraisdanossasociedade",podemosapontar:  O viverdosnotáveisrurais(Cap.III);  O ambiente académicode Coimbra(Cap.IV);  O ambiente daaltaburguesialisboeta(apartirdo Cap.V). Afonso da Maia Maria Eduarda Runa Pedro da Maia Maria Monforte Carlos da Maia Maria Eduarda da Maia
  • 2. Estrutura trágica:  Momentosda tragédia: 1) peripécia- mudançasúbitae radical do curso dosacontecimentos; 2) reconhecimento - revelaçãode dadosnovos; 3) catástrofe - desenlace compunição,geralmente morte físicaoumoral  Presençadodestino  Presságios  Temáticado incesto Personagens: Pedroda Maia (Personagemnaturalista) - Apresentadopelonarradornainfânciae adolescência,apresenta uma enorme instabilidade emocional que deixaentreverumapsique poucoequilibrada,frutoda hereditariedadenãocorrigidapelaeducação(fracocomoa mãe e fruto de uma educaçãoportuguesa).Aliaa valentiafísicaà cobardiamoral (o suicídioface à fugada mulher); Carlos da Maia (Personagemrealista) - Rico,bemeducado,adivinha-se culto,de gostosrequintados,e é o resultadode umaeducaçãoà inglesa,emcontraposiçãoàfigurade Pedro(seupai).Nãoteme oesforço físico,é corajoso e frontal - forte comoos Maias. Sofre,noentanto,de diletantismo(é incapazde se fixar numprojetosério). Maria Eduarda (Personagemhíbrida) - Bondosa,cultae requintadanogosto.Herda a belezadamãe,resulta de uma educaçãode conventoe vemde um meioambientedecadente e boémio. Afonsoda Maia - A personagemmaisduradouranoromance:a sua figuraacompanhatodaa história, enquantoque a figurade Carlossó entraverdadeiramente emcenadepoisde esgotadaahistóriade Pedro (CapI e II). Homemde carácter, cultoe requintado.Partidáriodasideiasliberais,amaoprogresso.Temaltos e firmesprincípiosde que nãoabdica. Maria Monforte - "Pobre,formosa,doida,excessiva. "- Pobre apenasna fase final davida,é nelaque radicamtodas as desgraçasda famíliaMaia (pelomenosodrama emcausa, note-se que fazomal não por maldade maspor paixão). A obra estárepletade figurantes,usadosporEçapara representarosdefeitoscaracterizadoresdasociedade da segundametade doséc.XIX.  João da Ega e Tomás de Alencar (LiteraturaPortuguesa) 1) Ega - boémio,excêntrico,exagerado.AnarquistasemDeuse semmoral.É o companheiro inseparável de Carlose sofre comele o diletantismo. Revela-se umromântico. 2) Alencar- protótipodopoetaromântico.Figuraas discussõesde escolaentre naturalistase românticos.  Dâmaso (Corrupção/DecadênciaMoral) - presumidoe cobarde.Nãotemdignidade,é umafonte de traição.  Eusebiozinho(EducaçãoPortuguesa) - educadoporumpadre e pelamãe,levaumaexistência doentia.Maisvelho,procuravaasordidezdosbordéisoupensõesrelesparase distrair.
  • 3.  Craft (AristocraciaInglesa) - impõe-secomooarquétipodoque deve se umhomem.  Cohen(AltaFinança)  Steinbroken e filhode Sousa Neto(Diplomacia)  Cruges(Talentonãoreconhecido)  Sousa Neto(AdministraçãoPública)  Conde de Gouvarinho(Política)  Rufino(Oratória"balofa")  Pala "Cavalão" e Neves(Jornalismo)  Mulheresda alta sociedade (MulherPortuguesa)
  • 4. Resumo do Romance No Outonode 1875 fixa-se emLisboaAfonsodaMaia e o seu úniconeto,Carlos,que apósse ter formado emmedicina,regressade umalongaviagem e traz grandesprojetosde trabalhoprofissional. Carlosera o últimodescendentedosMaias.Apóso casamentode seupai,Pedroda Maia, (contraa vontade de Afonso) coma negreiraMaria Monforte,de quemtemdoisfilhos(ummeninoe umamenina),aesposa acabaria por o abandonarpara fugircom um Napolitano,levandoconsigoafilha,de quemnuncamaisse soube o paradeiro.CarlosdaMaia viriaa ser entregue aoscuidadosdoavô,apóso suicídiode Pedroda Maia. Carlospassa a infânciacomo avô, formando-se depois,emMedicinaemCoimbra.CarlosregressaaLisboa, ao Ramalhete,apósaformatura,onde se vai rodearde algunsamigos, comoo João da Ega, Alencar,Dâmaso Salcede,Palmade Cavalão,Euzébiozinho,omaestroCruges,entre outros.Seguindooshábitosdosque o rodeavam,Carlosenvolve-se comaCondessade Gouvarinho,que depoisiráabandonar.Umdiafica deslumbradoaoconhecerMariaEduarda, que julgavasermulherdobrasileiroCastroGomes.Carlosseguiu- a algumtempossemêxito,masacaba por conseguirumaaproximaçãoquandoé chamado a Maria Eduarda para a visitar,comomédico dagovernanta.ComeçamentãoosseusencontroscomMaria Eduarda, visto que Castro Gomesestavaausente.Carloschegamesmoacomprar uma casa onde instalaa amante. Castro Gomesdescobre osucedidoe procuraCarlos,dizendoque MariaEduarda não era suamulher,mas simsua amante e que,portanto,podiaficarcomela. Entretanto,chegade Parisum emigrante,que dizterconhecidoamãe de Maria Eduarda e que a procura para lhe entregarumcofre destaque,segundoelalhe disse,continhadocumentosque identificariame garantiriampara a filhaumaboa herança.Essa mulhereraMaria Monforte – a mãe de Maria Eduarda era, portanto,também a mãe de Carlos.Osamanteseramportanto irmãos. Contudo,Carlosnãoaceitaeste facto e mantémabertamente,arelação – incestuosa–com a irmã.Afonso da Maia, o velhoavô,ao receberanotícia morre de desgosto. Ao tomarconhecimento,MariaEduarda,agora rica, parte para o estrangeiro;e Carlos,parase distrair,vai correr o mundo. O romance terminacom o regressode Carlosa Lisboa,passados10 anos, e o seureencontrocom Portugal e com Ega, que lhe diz: - "falhamosavida,menino!".