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Helciley F Silva
Cultura (do latim colere, segundo
a qual cultura é “aquele todo
complexo que inclui o
conhecimento, as crenças, a arte,
a moral, a lei, os costumes e todos
os outros hábitos e aptidões
adquiridos pelo homem como
membro da sociedade”.



Fazem parte da cultura de um povo as seguintes atividades e manifestações: música, teatro,
rituais religiosos, língua falada e escrita, mitos, hábitos alimentares, danças, arquitetura,
invenções, pensamentos, formas de organização social, etc. O caráter do ser humano é
sobremaneira influenciado por todos esses elementos constitutivos da cultura. Se eles não
se coadunam com os princípios da Palavra de Deus, então, certamente, teremos uma cultura
desviada para o mal.
Diferençar a cultura antes e depois da
Queda.


 Conhecer os exemplos bíblicos de
 relacionamento cultural.


 Compreender que Igreja deve
 influenciar culturalmente a sociedade
INTRODUÇÃO
                                     Palavra Chave
Cultura: “Produções sociais e costumes das sociedades humanas”.
 Estudaremos, neste domingo, a influência cultural da Igreja de Cristo. Antes, porém,
observaremos que a cultura, apesar de fazer parte da criação divina, foi contaminada
pela Queda de nossos primeiros pais. Por essa razão, os filhos do Reino devem
examinar o seu ambiente cultural com base na Bíblia Sagrada. Há relatos de homens e
mulheres piedosos que influenciaram a cultura dos seus dias, transformando-a pela
eficácia da Palavra de Deus. É da vontade do Pai que a Igreja de Cristo influencie e
transforme a cultura que a cerca, apresentando-se como sal da terra e luz do mundo.
1. A CULTURA ANTES E APÓS A QUEDA
              1. A natureza da cultura humana.

              Derivada do latim, a palavra “cultura” refere-
              se às produções sociais e aos costumes das
              sociedades humanas. A cultura de um povo
              manifesta-se através de seus hábitos,
              comportamentos, artes, crenças e valores.
              Criado por Deus, o ser humano foi por Ele
              dotado de extraordinária capacidade para
              administrar este mundo . Por conseguinte, a
              capacidade de criar e desenvolver uma
              cultura é dom divino. Por isso, nossa cultura
              pode e deve refletir o amor, a bondade e a
              verdade do Pai Celeste. Todavia, por causa do
              pecado, a produção cultural do ser humano
              acha-se comprometida pelo mal. Por isso,
              devemos submetê-la ao crivo das Sagradas
              Escrituras.
2. A cultura como beleza da criação.

O Pai Eterno impregnou-nos com a sua
imagem e semelhança , tornando-nos
capazes de pensar, criar e comunicar-nos
uns com os outros e com Ele próprio.
             Tudo o que fazemos tem um caráter social

                seja cuidando da terra
             seja zelando pelos animais ou
             administrando nossa família
 Enfim, sempre que nos pomos a servir
ao próximo, obedecemos aos
mandamentos de Deus através de nosso
fazer cultural (comissão cultural). Assim,
glorificamos ao Senhor .
3. A Queda manchou a cultura humana

 A Bíblia afirma que o pecado subjugou a humanidade,
comprometendo toda a criação de Deus. Por isso, a criatura
geme e espera por sua redenção . Logo, nenhuma produção
cultural é perfeita, porque somos imperfeitos por natureza.
E uma das coisas mais danosas que podemos fazer da
cultura é adorar a criatura em lugar do Criador .
SINOPSE DO TÓPICO (I)


                  A capacidade de
                  criar e desenvolver
                  cultura é um dom
                  divino.
II. EXEMPLOS BÍBLICOS DE RELACIONAMENTO CULTURAL

 Daniel discerne a cultura babilônica.

O Império de Babilônia era singular em belezas artísticas, arquitetônicas, literárias e
científicas. Indaga retoricamente o rei Nabucodonosor: “Não é esta a grande Babilônia que
eu edifiquei para a casa real?” . Nesse contexto cultural, achava-se Daniel. Dotado de uma fé
consistente e de um profundo conhecimento da lei divina, o jovem hebreu soube como
discernir os prós e os contras da cultura babilônica. Ele examinava tudo e retinha o bem,
conforme aconselha-nos Paulo .Quando os valores de sua fé eram desafiados, Daniel não
transigia nem negociava com os seus princípios espirituais, morais e éticos . Através de uma
postura tão firme e corajosa, fez sobressair sua fé no Deus Único e Verdadeiro. É assim que
devemos agir e reagir, como o povo de Deus, em relação ao contexto cultural no qual
estamos inseridos.
•    O império mundial da
    época
•   Cultura diferente de
    Israel
•   Religião politeísta
•   deuses pagãos
•   Crenças diferentes
•   Comida oferecida a
    ídolos
• Era servo do Senhor,
• Orava 3 vezes ao dia,
• Sabia discernir a sua
  época,
• Não contaminou,
• Profundo conhecimento
  da lei divina,
• Ele examinava tudo
  retinha o bem,
• Uma fé consistente.
2. Paulo, Barnabé e a transformação cultural em Listra.
Na província romana da Galácia, havia    Templo de Júpiter e de Mercúrio
uma cidade chamada Listra. O templo
de Júpiter e de Mercúrio ocupava o
centro da cidade, cujos habitantes, de
ascendência cultural grega,
acreditavam na humanização desses
deuses. Segundo o poeta romano,
Ovídio, Júpiter e Mercúrio desceram,
certa vez, à Terra, disfarçados de
viajantes. Recebidos por Filemon e sua
esposa, Baucis, deram ao casal, como
premiação pela acolhida, a
incumbência de lhes guardar o templo
em Listra.
Tal crença ajuda-nos a entender melhor
o capítulo 14 de Atos
A passagem narra a chegada de Paulo a Listra, onde curou um paralítico de nascença. Diante do
milagre, os habitantes de Listra foram induzidos a pensar que os deuses achavam-se novamente
entre eles. Por isso, chamaram a Barnabé de Júpiter e a Paulo de Mercúrio. Tal fato denota a
idolatria que dominava a cultura greco-romana. Todavia, Paulo e Barnabé trataram de corrigir o
engano. Assim, contrapuseram o Evangelho de Cristo à cultura pagã de Listra. E ali mesmo,
estabeleceram uma igreja. Com Paulo e Barnabé, aprendemos o quanto,
devemos levar a sério a transformação cultural da sociedade por meio da prática da Palavra de Deus .
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Aprendemos com Daniel, Paulo e
Barnabé que devemos levar a
sério a transformação cultural da
sociedade.
III. EVANGELHO, IGREJA E CULTURA
 Evangelho e cultura.
 Nascido judeu, Jesus foi educado na lei de
Moisés, participou das festas anuais em
Jerusalém, frequentou as sinagogas e, como
ensinador, mostrou ao povo a singularidade da
mensagem evangélica. Ele participou
ativamente da história e da cultura judaica. E
foi entre homens comuns que o meigo
nazareno anunciou a mensagem de amor e de
salvação . Tudo, dentro de um contexto
cultural.
2. Igreja e cultura.

 A Igreja Primitiva deparou-se
com várias questões de caráter
cultural. Haja vista o concílio
de Jerusalém . A relação entre
os cristãos judeus e gentios era
delicada e demandava muita
diplomacia e tato por parte
dos apóstolos, para que não
houvesse conflitos entre
ambos os grupos.
A cultura jamais deve ser
  motivo de divisões no
seio da igreja. E uma vez
 que estamos inseridos
 num ambiente cultural,
não podemos isolar-nos
deste, mas utilizá-lo para
comunicar a mensagem
      do Evangelho.
3. O despertamento cultural da Igreja.
Assim como Daniel, Paulo e Jesus de Nazaré, a
Igreja tem o dever de propor uma contracultura
para esta sociedade. A mídia impõe sobre nós uma
carga cultural completamente oposta aos valores
do Evangelho. E o que a Igreja tem feito? Não há
dúvida de que o Senhor deseja usar cada crente
para levar a Palavra de Deus a um mundo que jaz no
maligno. Esta é a nossa missão.
SINOPSE DO TÓPICO (III)

Assim como Daniel, Paulo e Jesus de Nazaré, a
Igreja deve propor uma contracultura para esta
sociedade.
CONCLUSÃO
   Se trabalhada de acordo com a
   Palavra de Deus, a cultura faz-se
   bela, verdadeira e útil. Ciente
   dessa verdade, a Igreja de Cristo
   não pode ficar impassível.
   Transformemos, pois, nossa
   cultura com a mensagem do
   Evangelho, pois, como prometeu
   o próprio Cristo, “as portas do
   inferno não prevalecerão contra
   [a Igreja]” .
Montagem: Helciley Fialho Silva
email: leyfsilva@hotmail.com.br
Equipe: P. Helciley F Silva e José Júlio

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  • 2. Cultura (do latim colere, segundo a qual cultura é “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. Fazem parte da cultura de um povo as seguintes atividades e manifestações: música, teatro, rituais religiosos, língua falada e escrita, mitos, hábitos alimentares, danças, arquitetura, invenções, pensamentos, formas de organização social, etc. O caráter do ser humano é sobremaneira influenciado por todos esses elementos constitutivos da cultura. Se eles não se coadunam com os princípios da Palavra de Deus, então, certamente, teremos uma cultura desviada para o mal.
  • 3. Diferençar a cultura antes e depois da Queda. Conhecer os exemplos bíblicos de relacionamento cultural. Compreender que Igreja deve influenciar culturalmente a sociedade
  • 4. INTRODUÇÃO Palavra Chave Cultura: “Produções sociais e costumes das sociedades humanas”. Estudaremos, neste domingo, a influência cultural da Igreja de Cristo. Antes, porém, observaremos que a cultura, apesar de fazer parte da criação divina, foi contaminada pela Queda de nossos primeiros pais. Por essa razão, os filhos do Reino devem examinar o seu ambiente cultural com base na Bíblia Sagrada. Há relatos de homens e mulheres piedosos que influenciaram a cultura dos seus dias, transformando-a pela eficácia da Palavra de Deus. É da vontade do Pai que a Igreja de Cristo influencie e transforme a cultura que a cerca, apresentando-se como sal da terra e luz do mundo.
  • 5. 1. A CULTURA ANTES E APÓS A QUEDA 1. A natureza da cultura humana. Derivada do latim, a palavra “cultura” refere- se às produções sociais e aos costumes das sociedades humanas. A cultura de um povo manifesta-se através de seus hábitos, comportamentos, artes, crenças e valores. Criado por Deus, o ser humano foi por Ele dotado de extraordinária capacidade para administrar este mundo . Por conseguinte, a capacidade de criar e desenvolver uma cultura é dom divino. Por isso, nossa cultura pode e deve refletir o amor, a bondade e a verdade do Pai Celeste. Todavia, por causa do pecado, a produção cultural do ser humano acha-se comprometida pelo mal. Por isso, devemos submetê-la ao crivo das Sagradas Escrituras.
  • 6. 2. A cultura como beleza da criação. O Pai Eterno impregnou-nos com a sua imagem e semelhança , tornando-nos capazes de pensar, criar e comunicar-nos uns com os outros e com Ele próprio. Tudo o que fazemos tem um caráter social  seja cuidando da terra  seja zelando pelos animais ou  administrando nossa família Enfim, sempre que nos pomos a servir ao próximo, obedecemos aos mandamentos de Deus através de nosso fazer cultural (comissão cultural). Assim, glorificamos ao Senhor .
  • 7. 3. A Queda manchou a cultura humana A Bíblia afirma que o pecado subjugou a humanidade, comprometendo toda a criação de Deus. Por isso, a criatura geme e espera por sua redenção . Logo, nenhuma produção cultural é perfeita, porque somos imperfeitos por natureza. E uma das coisas mais danosas que podemos fazer da cultura é adorar a criatura em lugar do Criador .
  • 8. SINOPSE DO TÓPICO (I) A capacidade de criar e desenvolver cultura é um dom divino.
  • 9. II. EXEMPLOS BÍBLICOS DE RELACIONAMENTO CULTURAL Daniel discerne a cultura babilônica. O Império de Babilônia era singular em belezas artísticas, arquitetônicas, literárias e científicas. Indaga retoricamente o rei Nabucodonosor: “Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real?” . Nesse contexto cultural, achava-se Daniel. Dotado de uma fé consistente e de um profundo conhecimento da lei divina, o jovem hebreu soube como discernir os prós e os contras da cultura babilônica. Ele examinava tudo e retinha o bem, conforme aconselha-nos Paulo .Quando os valores de sua fé eram desafiados, Daniel não transigia nem negociava com os seus princípios espirituais, morais e éticos . Através de uma postura tão firme e corajosa, fez sobressair sua fé no Deus Único e Verdadeiro. É assim que devemos agir e reagir, como o povo de Deus, em relação ao contexto cultural no qual estamos inseridos.
  • 10. O império mundial da época • Cultura diferente de Israel • Religião politeísta • deuses pagãos • Crenças diferentes • Comida oferecida a ídolos
  • 11. • Era servo do Senhor, • Orava 3 vezes ao dia, • Sabia discernir a sua época, • Não contaminou, • Profundo conhecimento da lei divina, • Ele examinava tudo retinha o bem, • Uma fé consistente.
  • 12. 2. Paulo, Barnabé e a transformação cultural em Listra. Na província romana da Galácia, havia Templo de Júpiter e de Mercúrio uma cidade chamada Listra. O templo de Júpiter e de Mercúrio ocupava o centro da cidade, cujos habitantes, de ascendência cultural grega, acreditavam na humanização desses deuses. Segundo o poeta romano, Ovídio, Júpiter e Mercúrio desceram, certa vez, à Terra, disfarçados de viajantes. Recebidos por Filemon e sua esposa, Baucis, deram ao casal, como premiação pela acolhida, a incumbência de lhes guardar o templo em Listra. Tal crença ajuda-nos a entender melhor o capítulo 14 de Atos
  • 13. A passagem narra a chegada de Paulo a Listra, onde curou um paralítico de nascença. Diante do milagre, os habitantes de Listra foram induzidos a pensar que os deuses achavam-se novamente entre eles. Por isso, chamaram a Barnabé de Júpiter e a Paulo de Mercúrio. Tal fato denota a idolatria que dominava a cultura greco-romana. Todavia, Paulo e Barnabé trataram de corrigir o engano. Assim, contrapuseram o Evangelho de Cristo à cultura pagã de Listra. E ali mesmo, estabeleceram uma igreja. Com Paulo e Barnabé, aprendemos o quanto, devemos levar a sério a transformação cultural da sociedade por meio da prática da Palavra de Deus .
  • 14. SINOPSE DO TÓPICO (II) Aprendemos com Daniel, Paulo e Barnabé que devemos levar a sério a transformação cultural da sociedade.
  • 15. III. EVANGELHO, IGREJA E CULTURA Evangelho e cultura. Nascido judeu, Jesus foi educado na lei de Moisés, participou das festas anuais em Jerusalém, frequentou as sinagogas e, como ensinador, mostrou ao povo a singularidade da mensagem evangélica. Ele participou ativamente da história e da cultura judaica. E foi entre homens comuns que o meigo nazareno anunciou a mensagem de amor e de salvação . Tudo, dentro de um contexto cultural.
  • 16. 2. Igreja e cultura. A Igreja Primitiva deparou-se com várias questões de caráter cultural. Haja vista o concílio de Jerusalém . A relação entre os cristãos judeus e gentios era delicada e demandava muita diplomacia e tato por parte dos apóstolos, para que não houvesse conflitos entre ambos os grupos.
  • 17. A cultura jamais deve ser motivo de divisões no seio da igreja. E uma vez que estamos inseridos num ambiente cultural, não podemos isolar-nos deste, mas utilizá-lo para comunicar a mensagem do Evangelho.
  • 18. 3. O despertamento cultural da Igreja. Assim como Daniel, Paulo e Jesus de Nazaré, a Igreja tem o dever de propor uma contracultura para esta sociedade. A mídia impõe sobre nós uma carga cultural completamente oposta aos valores do Evangelho. E o que a Igreja tem feito? Não há dúvida de que o Senhor deseja usar cada crente para levar a Palavra de Deus a um mundo que jaz no maligno. Esta é a nossa missão.
  • 19. SINOPSE DO TÓPICO (III) Assim como Daniel, Paulo e Jesus de Nazaré, a Igreja deve propor uma contracultura para esta sociedade.
  • 20. CONCLUSÃO Se trabalhada de acordo com a Palavra de Deus, a cultura faz-se bela, verdadeira e útil. Ciente dessa verdade, a Igreja de Cristo não pode ficar impassível. Transformemos, pois, nossa cultura com a mensagem do Evangelho, pois, como prometeu o próprio Cristo, “as portas do inferno não prevalecerão contra [a Igreja]” .
  • 21. Montagem: Helciley Fialho Silva email: leyfsilva@hotmail.com.br Equipe: P. Helciley F Silva e José Júlio