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CONVIVÊNCIA COM O
 SEMIÁRIDO: ALTERNATIVA
   CONSOLIDADA À VELHA
  POLÍTICA DE COMBATE A
           SECA

  Impactos das políticas públicas na
convivência com o SAB: Transformação
  com protagonismo dos envolvidos
 O Nordeste é historicamente conhecido em nível
  nacional como a região da seca, da fome, da
  migração...
 Por que será?


 Durante séculos, sob a desculpa de que “foi Deus
 quem quis”, oligarquias(e políticos diversos), se
 mantiveram, às custas da miséria do povo.
 Segundo publicações da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) e
  dados do Ministério da Integração Nacional, a região semiárida
  brasileira é a maior do mundo com essa característica.

 Tem uma área de 982.566 km², que corresponde a 18,2% do
  território nacional e 53% da região Nordeste.

 Abrange 1.133 municípios.

 Ocupa 86,8% do Estado do Ceará e 93,4% do território do Rio
  Grande do Norte, da Paraíba 86,6%, de Pernambuco 88,0%, do
  Piauí 59,9% e da Bahia 69,7%, quase a metade de Alagoas 45,6% e
  Sergipe; 50,9%, além de 17,7% do Estado de Minas Gerais e cerca
  de 1% do Estado do Maranhão,cuja área é reconhecida
  oficialmente.

 A população do semiárido é de cerca de 22 milhões de habitantes, e
  dela faz parte a maior concentração de população rural do Brasil.
 Para Gogó:



“O Semiárido brasileiro não é
 apenas clima, vegetação,
 solo, Sol ou água. É povo,
 música, festa, arte, religião,
 política, história”.
 A Comunidade de Riachão, está localizada a cerca de
  10 quilômetros da sede do município de Malhada de
  Pedras, estado da Bahia, município localizado no
  semiárido, segundo o IBGE, tem cerca de 13 mil
  habitantes.
 Riachão tem as características da maioria das
  comunidades rurais do semiárido: Com cerca de
  quarenta famílias, a Comunidade faz parte do histórico
  de comunidade que sofreu os efeitos da estiagem, ou
  melhor, o efeito da ausência de políticas públicas para
  a convivência com a estiagem. Esta realidade começou
  a mudar em 2006.
 “A vida de minha família e da minha
 comunidade era muito sofrida. Quando
 meus filhos eram pequenos, eu saía cinco
 horas da manhã para ir ao rio, a nove
 quilômetros     de distância para pegar
 água.Quem tinha carro de boi podia buscar;
 ou então fazia um cambão com lata para
 buscar água de jegue”.
 Dona Arminda Souza Ribeiro, 75 anos, conhecida
 como Dona Rocha, nos relata:
 “Mudou muita coisa. Nunca mais faltou
 água de beber; nunca mais precisamos
 buscar água; nunca mais faltou verdura em
 casa e a gente tem uma produção natural.
 Não usamos agrotóxicos”.
 “Do jeito que a gente tá hoje, secas e águas é
 a mesma coisa. Só quanto ao pasto pros
 animais,   mas    o    mais...”.D. Isaura
 complementou:       “Comparando      com
 antigamente, está muito bom.tinha dia que
 não podia botar feijão no fogo por falta
 d’água”.
   “A falta de água ninguém
    sentiu mais. Não tem seca.
    Tem sol, mas os efeitos da
    seca sumiram”.
 D. Isaura :
 “Mudamos de vida. Agradecemos muito a Deus e a
  ASA”. Mudou tudo: o trabalho, a saúde.A água
  consumida antes trazia um monte de doenças.E agora
  não falta alimento e a gente sabe que é saudável; é a
  gente que produz.
 D. Jovenita:
 “As verduras eram todas compradas.Hoje a gente não
  compra mais, a gente produz e não tem veneno.Nós
  não tinha nada de plantas antes da cisterna.Hoje já
  temos este quintal produtivo”.
 “Eu acho que cada um, principalmente os
 beneficiários de cisterna de produção, dar
 mais atenção a forma de trabalhar;
 aumentar a produção para melhorar a
 alimentação sem agrotóxicos e também ter
 um técnico para orientar as famílias de
 forma permanente”.
 Eu e você: O desafio de conviver
 A ASA é uma rede
 Que envolve várias organizações.
 Todas da sociedade civil,
 Que juntas defendem várias ações.


 Ações de convivência com o Semiárido,
 Que o povo sertanejo precisa defender.
 Para que se tornem políticas públicas
 E venham aos agricultores familiares,
 favorecer.
 É o acesso à água através da cisterna de consumo humano;
 E também da cisterna de produção.
 É o barreiro de trincheira, a barragem subterrânea,
 Todos fontes de água e transformação.

 É a questão de gênero;
 Como também da Educação contextualizada.
 A defesa das sementes crioulas,
 Combatendo a desertificação, a começar por não fazer
    queimadas.
 A produção agroecológica, sem usar o agrotóxico
 Respeitando o ser humano e o meio ambiente.
 Cuidando da vida em primeiro lugar
 e respeitando a cultura de nossa gente.


 Colhendo as frutas do sertão
 E guardando para o tempo da escassez.
 Guardando as sementes de milho, abóbora, feijão,
 Para plantar mais uma vez.
 A convivência verdadeira quem faz
 É o(a) agricultor(a), o(a) Agente Comunitário de
  Saúde, a Comissão Municipal, sou eu e é você.
 Precisamos multiplicar as alternativas de convivência
  com o Semiárido,
 Para que o povo possa melhor viver.

    Alidéia Oliveira Rodrigues

 Chegando o tempo do inverno,
 Tudo é amoroso e terno,
 Sentindo o Pai Eterno
 Sua bondade sem fim.
 O nosso sertão amado,
 Estrumicado e pelado,
 Fica logo transformado
 No mais bonito jardim.
                            PATATIVA DO ASSARÉ
 Desejamos ter contribuído
 Para construir e com a reflexão!
 Na perspectiva de um Semiárido mais justo, mais solidário.
  Continuemos sonhando e construindo mais partilha, mais
  direito;
 Mais água, mais terra, mais vida e mais pão.


 Abraç@s caatingueiros,
 Alidéia Oliveira Rodrigues
 Mark Luiz Magalhães Silva
 ASA – Associação Divina Providência – 77-3441-3045
 alideia.juventude@yahoo.com.br

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  • 1. CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO: ALTERNATIVA CONSOLIDADA À VELHA POLÍTICA DE COMBATE A SECA Impactos das políticas públicas na convivência com o SAB: Transformação com protagonismo dos envolvidos
  • 2.
  • 3.  O Nordeste é historicamente conhecido em nível nacional como a região da seca, da fome, da migração...  Por que será?  Durante séculos, sob a desculpa de que “foi Deus quem quis”, oligarquias(e políticos diversos), se mantiveram, às custas da miséria do povo.
  • 4.
  • 5.  Segundo publicações da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) e dados do Ministério da Integração Nacional, a região semiárida brasileira é a maior do mundo com essa característica.  Tem uma área de 982.566 km², que corresponde a 18,2% do território nacional e 53% da região Nordeste.  Abrange 1.133 municípios.  Ocupa 86,8% do Estado do Ceará e 93,4% do território do Rio Grande do Norte, da Paraíba 86,6%, de Pernambuco 88,0%, do Piauí 59,9% e da Bahia 69,7%, quase a metade de Alagoas 45,6% e Sergipe; 50,9%, além de 17,7% do Estado de Minas Gerais e cerca de 1% do Estado do Maranhão,cuja área é reconhecida oficialmente.  A população do semiárido é de cerca de 22 milhões de habitantes, e dela faz parte a maior concentração de população rural do Brasil.
  • 6.  Para Gogó: “O Semiárido brasileiro não é apenas clima, vegetação, solo, Sol ou água. É povo, música, festa, arte, religião, política, história”.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.  A Comunidade de Riachão, está localizada a cerca de 10 quilômetros da sede do município de Malhada de Pedras, estado da Bahia, município localizado no semiárido, segundo o IBGE, tem cerca de 13 mil habitantes.  Riachão tem as características da maioria das comunidades rurais do semiárido: Com cerca de quarenta famílias, a Comunidade faz parte do histórico de comunidade que sofreu os efeitos da estiagem, ou melhor, o efeito da ausência de políticas públicas para a convivência com a estiagem. Esta realidade começou a mudar em 2006.
  • 13.  “A vida de minha família e da minha comunidade era muito sofrida. Quando meus filhos eram pequenos, eu saía cinco horas da manhã para ir ao rio, a nove quilômetros de distância para pegar água.Quem tinha carro de boi podia buscar; ou então fazia um cambão com lata para buscar água de jegue”.
  • 14.  Dona Arminda Souza Ribeiro, 75 anos, conhecida como Dona Rocha, nos relata:  “Mudou muita coisa. Nunca mais faltou água de beber; nunca mais precisamos buscar água; nunca mais faltou verdura em casa e a gente tem uma produção natural. Não usamos agrotóxicos”.
  • 15.
  • 16.  “Do jeito que a gente tá hoje, secas e águas é a mesma coisa. Só quanto ao pasto pros animais, mas o mais...”.D. Isaura complementou: “Comparando com antigamente, está muito bom.tinha dia que não podia botar feijão no fogo por falta d’água”.
  • 17.
  • 18. “A falta de água ninguém sentiu mais. Não tem seca. Tem sol, mas os efeitos da seca sumiram”.
  • 19.
  • 20.  D. Isaura :  “Mudamos de vida. Agradecemos muito a Deus e a ASA”. Mudou tudo: o trabalho, a saúde.A água consumida antes trazia um monte de doenças.E agora não falta alimento e a gente sabe que é saudável; é a gente que produz.  D. Jovenita:  “As verduras eram todas compradas.Hoje a gente não compra mais, a gente produz e não tem veneno.Nós não tinha nada de plantas antes da cisterna.Hoje já temos este quintal produtivo”.
  • 21.  “Eu acho que cada um, principalmente os beneficiários de cisterna de produção, dar mais atenção a forma de trabalhar; aumentar a produção para melhorar a alimentação sem agrotóxicos e também ter um técnico para orientar as famílias de forma permanente”.
  • 22.
  • 23.
  • 24.  Eu e você: O desafio de conviver  A ASA é uma rede  Que envolve várias organizações.  Todas da sociedade civil,  Que juntas defendem várias ações.  Ações de convivência com o Semiárido,  Que o povo sertanejo precisa defender.  Para que se tornem políticas públicas  E venham aos agricultores familiares, favorecer.
  • 25.  É o acesso à água através da cisterna de consumo humano;  E também da cisterna de produção.  É o barreiro de trincheira, a barragem subterrânea,  Todos fontes de água e transformação.   É a questão de gênero;  Como também da Educação contextualizada.  A defesa das sementes crioulas,  Combatendo a desertificação, a começar por não fazer queimadas.
  • 26.  A produção agroecológica, sem usar o agrotóxico  Respeitando o ser humano e o meio ambiente.  Cuidando da vida em primeiro lugar  e respeitando a cultura de nossa gente.  Colhendo as frutas do sertão  E guardando para o tempo da escassez.  Guardando as sementes de milho, abóbora, feijão,  Para plantar mais uma vez.
  • 27.  A convivência verdadeira quem faz  É o(a) agricultor(a), o(a) Agente Comunitário de Saúde, a Comissão Municipal, sou eu e é você.  Precisamos multiplicar as alternativas de convivência com o Semiárido,  Para que o povo possa melhor viver.  Alidéia Oliveira Rodrigues 
  • 28.
  • 29.
  • 30.  Chegando o tempo do inverno,  Tudo é amoroso e terno,  Sentindo o Pai Eterno  Sua bondade sem fim.  O nosso sertão amado,  Estrumicado e pelado,  Fica logo transformado  No mais bonito jardim. PATATIVA DO ASSARÉ
  • 31.  Desejamos ter contribuído  Para construir e com a reflexão!  Na perspectiva de um Semiárido mais justo, mais solidário. Continuemos sonhando e construindo mais partilha, mais direito;  Mais água, mais terra, mais vida e mais pão.  Abraç@s caatingueiros,  Alidéia Oliveira Rodrigues  Mark Luiz Magalhães Silva  ASA – Associação Divina Providência – 77-3441-3045  alideia.juventude@yahoo.com.br