SlideShare a Scribd company logo
1 of 39
Download to read offline
Caro Professor,

Em 2009 os Cadernos do Aluno foram editados e distribuídos a todos os estudantes da
rede estadual de ensino. Eles serviram de apoio ao trabalho dos professores ao longo de
todo o ano e foram usados, testados, analisados e revisados para a nova edição a partir
de 2010.

As alterações foram apontadas pelos autores, que analisaram novamente o material, por
leitores especializados nas disciplinas e, sobretudo, pelos próprios professores, que
postaram suas sugestões e contribuíram para o aperfeiçoamento dos Cadernos. Note
também que alguns dados foram atualizados em função do lançamento de publicações
mais recentes.

Quando você receber a nova edição do Caderno do Aluno, veja o que mudou e analise
as diferenças, para estar sempre bem preparado para suas aulas.

Na primeira parte deste documento, você encontra as orientações das atividades
propostas no Caderno do Aluno. Como os Cadernos do Professor não serão editados em
2010, utilize as informações e os ajustes que estão na segunda parte deste documento.

Bom trabalho!

Equipe São Paulo faz escola.




                                                                                     1
Caderno do Aluno de Matemática – 7ª série/8º ano – Volume 3


SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

EXPANDINDO A LINGUAGEM DAS EQUAÇÕES




Páginas 3 - 5
1. Y  X = 40. É possível que boa parte dos estudantes responda X  Y = 40, quando o
     correto seria Y  X = 40. Um exemplo numérico pode ajudá-los a esclarecer a
     questão: “Dez reais a menos que 50 reais é igual a 40 reais” (50  10 = 40).


     Y
2.     . A resposta correta não é 3Y, porque o problema em questão envolve grandezas
     3
     “inversamente proporcionais”, ou seja, quanto maior o número X de operários,
     menor o número Y de horas necessárias para subir o muro (o dobro de X implica a
     metade de Y, o triplo de X implica a terça parte de Y, e assim por diante). A resposta
                  Y
     correta é      . Veja como um exemplo numérico seria útil na identificação do erro da
                  3
     expressão 3Y: se X = 1 operário e Y = 6 horas, X = 3 operários construiriam o muro
     mais rapidamente, construiriam na terça parte do tempo, ou seja, em 2 horas. Nesse
     caso, evidencia-se que a resposta 3Y, que resultaria em 3 . 6 = 18 horas, está
     incorreta.


3. a.(b + c). Alguns alunos devem escrever que a área é igual a “a . b + c”, quando o
     correto seria “a.(b + c)”. Nesse caso específico, a verificação com números pode
     conduzir a dois tipos de situação, como veremos usando os valores numéricos a = 3,
     b = 4 e c = 2.
     Situação 1: o aluno arma a conta 3 . 4 + 2 e conclui que o resultado é 18. Nesse caso,
     ele obteve o resultado esperado para o problema, mas com base numa expressão
     escrita de forma errada para sua resolução (pela expressão formulada, o resultado

                                                                                         2
seria 14). Duas hipóteses podem ser levantadas nessa situação: ele armou a expressão
  com letras, mas não a utilizou quando foi fazer a verificação com números (fez a
  verificação apenas interpretando a figura), ou ele armou a expressão e, ao substituir
  os números, não associou a ideia de que em uma expressão com multiplicações e
  somas fazemos primeiro as multiplicações.
  Situação 2: o aluno arma a conta 3 . 4 + 2, lembra-se da ordem das operações
  (primeiro a multiplicação e depois a adição) e conclui que o resultado é 14. Nesse
  caso, seu cálculo está correto para a expressão, mas não é a solução do problema,
  porque partiu de uma expressão errada.
  A primeira situação evidencia a necessidade de você, professor, retomar com os
  alunos a ordem das operações, e a segunda sugere que se explore mais a ideia de
  verificação, que, no caso deste problema, implicaria confrontar o resultado 14 com o
  cálculo por substituição direta de valores na figura, como se vê a seguir:




4. Uma resposta tipicamente errada seria:
  X = número de figurinhas de João,
  Y = número de figurinhas de Paulo.
  “Paulo tem o quíntuplo do número de figurinhas de João.”
  Nesse caso, partindo do enunciado criado pelo aluno, se João tem 3 figurinhas, Paulo
  terá 15, que é o triplo de 3, ou seja, se X = 3, Y tem de ser igual a 15, o que se
  verifica pela expressão X = 5Y indicada no enunciado do problema. Para corrigir a
  resposta do aluno, bastaria trocar Paulo e João na frase que relaciona o número de
  figurinhas deles.


5. Em primeiro lugar, é importante que você oriente uma estratégia de organização das
  informações, que pode ser feita por meio de uma tabela. Na montagem dessa tabela,
  chamaremos de x a quantia paga por um dos três amigos e, sempre que possível,
                                                                                     3
você deve pedir que os alunos montem outras tabelas chamando de x a quantia paga
  por outra pessoa. Esse exercício de mudar o significado da incógnita é útil para o
  trabalho com a ideia de operação inversa e para a discussão de que, apesar de
  encontrarmos valores diferentes para x dependendo de onde ele esteja na tabela, a
  resposta final do problema sempre será a mesma, seja qual for a escolha de posição
  para x.


Tabela 1

      Rui      3x            3x       x
                                 x   10  78
                4             4       3
   Gustavo          x        x  42,24


                             Rui : R$ 31,68
    Cláudia    x
                  10        Gustavo : R$ 42,24
               3
                             Cláudia : R$ 4,08



Tabela 2

      Rui      9( x  10)    9( x  10)
                                         3( x  10)  x  78
                    4             4
   Gustavo     3(x + 10)     x  4,08


                             Rui : R$ 31,68
    Cláudia          x       Gustavo : R$ 42,24
                             Cláudia : R$ 4,08



Tabela 3
      Rui           x
                                4x 4x
                            x          10  78
                    4x          3     9
   Gustavo                  x  31,68
                    3

                            Rui : R$ 31,68
                4x
    Cláudia         10     Gustavo : R$ 42,24
                9
                            Cláudia : R$ 4,08


                                                                                  4
O equacionamento mais natural é o da Tabela 1, que, por sua vez, recai em uma
equação de resolução supostamente já conhecida de um aluno de 7a série. Partindo da
Tabela 1 e do equacionamento obtido, o aluno terá encontrado como resultado para
Rui, Gustavo e Cláudia, respectivamente, os valores de R$ 31,68, R$ 42,24 e
R$ 4,08. Espera-se, portanto, que equacionamentos com a colocação de x como sendo
o valor da conta a ser paga por outra pessoa que não Gustavo produzam os mesmos
resultados finais para cada uma das três pessoas. De posse dessa conclusão, e tendo
montado as Tabelas 2 e 3, o aluno poderá investigar estratégias de resolução das
equações decorrentes dessas duas tabelas, em particular nos interessando as
estratégias de resolução da equação decorrente da Tabela 2, que é mais difícil do que
as outras. No caso da equação da Tabela 2, o aluno sabe que seu resultado final tem
de ser x = 4,08 e, com base nessa informação, deverá descobrir eventuais erros em
seu processo de resolução da equação se ele não tiver conduzido a esse valor. O erro
mais frequente, e que merece um comentário seu, professor, é: ao multiplicar por 4
os dois membros, o aluno escreve a equação 9(x + 10) + 12(4x + 40) + 4x = 312,
quando o correto seria 9(x + 10) + 12(x + 10) + 4x = 312 ou 9(x + 10) + 3(4x + 40) +
+ 4x = 312.
Uma boa estratégia que pode ser sistematizada ao final dessa discussão para evitar
erros como o mencionado é:
1.   Aplicamos a propriedade distributiva eliminando parênteses.
2.   Frações com o numerador escrito como soma ou subtração devem ser
     transformadas em frações com numerador simples (apenas um número ou uma
     letra, ou um número multiplicando uma letra).
3.   Multiplicamos os dois membros (termo a termo) pelos denominadores das
     frações ou, de forma mais direta, pelo MDC dos denominadores.
     Nesse caso, a resolução corresponderia às seguintes etapas:




                                                                                   5
9( x  10)
       1)             3( x  10)  x  78
               4
          9 x  90
       2)           3 x  30  x  78
              4
          9 x 90
       3)          3x  30  x  78
           4     4
       4) 9 x  90  12 x  120  4 x  312
          25 x  102  x  4,08


6. Adotando-se o mesmo tipo de procedimento usado na resolução do problema
  anterior, equacionaremos este problema utilizando tabelas.


Tabela 1
                                    Frequência
                  Idade
                                  cardíaca máxima
                                                    24(220  x) 16 x
                                                               
                                                         23      3
                                                    x  36
                                    24(220  x)
   Renê             24(220  x)                     R enê  28 anos e FCmáx  192
            220                        23
                        23                          Bernardo  36 anos e FCmáx  184


 Bernardo             x               220 x



Tabela 2



                                    Frequência
                  Idade                                         16 x        23(220  x) 
                                                    220  x        . 220              
                                  cardíaca máxima                3              24      
                                                    x  28
                                                    R enê  28 anos e FCmáx  192
   Renê              x                220  x       Bernardo  36 anos e FCmáx  184

                    23(220  x)     23(220  x)
 Bernardo 220 
                        24              24




                                                                                             6
Tabela 3
                             Frequência        24 x 16
              Idade                                  (220  x)
                                                23     3
                           cardíaca máxima
                                               x  184
                    24 x         24x           R enê  28 anos e FCmáx  192
   Renê     220 
                     23           23           Bernardo  36 anos e FCmáx  184


 Bernardo    220  x             x


Tabela 4
                             Frequência
              Idade
                           cardíaca máxima         16 x        23x 
                                               x        220      
                                                    3          24 
   Renê      220  x             x
                                               x  192
                                               R enê  28 anos e FCmáx  192
                    23x          23x           Bernardo  36 anos e FCmáx  184
 Bernardo   220 
                    24           24




  Para a montagem das tabelas, é importante que o aluno compreenda inicialmente a
  seguinte informação do enunciado: FCmáx = 220  I, onde FCmáx é a frequência
  cardíaca máxima do indivíduo de idade I. Para compreender essa relação, alguns
  exemplos podem ser úteis: um indivíduo de 20 anos tem frequência cardíaca máxima
  200 porque 220  20 = 200. Reciprocamente, um indivíduo com frequência cardíaca
  máxima igual a 200 tem 20 anos de idade, porque 220  200 = 20. Um indivíduo de
  30 anos tem frequência cardíaca máxima 190, porque 220  30 = 190.
  Reciprocamente, um indivíduo com frequência cardíaca máxima igual a 190 tem 30
  anos de idade, porque 220  190 = 30. Segue que um indivíduo de idade I tem FC
  máxima igual a 220  I, e um indivíduo de frequência cardíaca máxima FCmáx tem
  idade I igual a 220  FCmáx.
  Na Tabela 3, colocamos x na frequência cardíaca máxima de Bernardo, o que implica
                                                                                  24
  dizer que sua idade será 220  x. Como a frequência cardíaca máxima de Renê é
                                                                                  23

                                                                                   7
24 x
     da de Bernardo, então a FCmáx de Renê será            . Com base na FCmáx de Renê,
                                                       23
                                                    24 x
     concluímos que sua idade tem de ser 220            . Note que o caminho feito para a
                                                     23
     organização dos dados na Tabela 3 foi:




     Para as Tabelas 1, 2 e 4, os caminhos foram:




     Tendo em vista a resolução das equações decorrentes de cada uma das tabelas, é
     importante, mais uma vez, destacar que o aluno deverá compreender que o valor de x
     obtido em cada uma delas é diferente porque diz respeito a um dado diferente da
     tabela, porém, as respostas finais sobre as idades e as frequências cardíacas máximas
     de Renê e Bernardo devem ser iguais nas quatro tabelas, o que pode ser utilizado
     como recurso para corrigir eventuais erros no procedimento de resolução das
     equações.




Páginas 5 - 6
7.
     a) Chamando a idade de Ana de A, temos:
                       3. A                   A
     idade de João =        e idade de Maria = .
                        2                     2
     b) Chamando de C e P o total de galinhas do galinheiro de Cláudio e Paula,
     respectivamente, teremos C = P + 20.
     c) Y = 12 –X, ou, de forma equivalente, X = 12–Y.


                                                                                        8
8.
     a) Luiz tem 2 anos a mais que Pedro, sendo Y a idade de Luiz e X a de Pedro.
     b) Lúcia gastou R$ 50,00 na compra de X mercadorias de R$ 2,00 e Y mercadorias
     de R$ 3,00.
     c) Érica tem 4 anos a mais do que dois terços da idade de sua prima Tarsila, sendo
     X a idade de Érica e Y a de Tarsila.


9. Léo, Mário e Norberto receberão 25, 15 e 20 figurinhas, respectivamente.




Páginas 7 - 12
10.
     a) Basta investigar as potências de 3 até encontrar alguma cuja soma com 1 resulte
     82. A resposta é x = 4, porque 34 = 81.
     b) O denominador da fração do primeiro membro tem de ser igual a –5 para que
     faça a igualdade verdadeira com o segundo membro. Para que x + 1 seja igual a –5, x
     tem de ser igual a –6.
     c) Os números que quando elevados ao quadrado resultam 25 são 5 e –5. É
     provável que os alunos encontrem apenas a resposta positiva, e que se surpreendam
     com o fato de encontrar duas soluções para uma equação.
     d) Tirando 2 de 51, resulta 49, o que implica dizer que procuramos um número cujo
     quadrado seja 49. Resposta: 7 e –7.
     e) –3 e 3 são os números cujo quadrado é 9, porém, como estamos elevando x + 1 ao
     quadrado, procuramos x + 1 = –3 e x + 1 = 3, ou seja, x = –4 ou x = 2.
     f)   Não existe número real cujo quadrado seja negativo, portanto, a equação não
     possui solução (em IR).
                        9   9
     g) A metade de       é   . Então, procuramos um número que elevado ao quadrado
                        8 16
                9            3   3
     resulte      . Resposta: e – .
               16            4   4
     h) Como 24 = 16, procuramos um número que somado a 1 dê 4, que é o número 3.
     i)   Análogo ao anterior, o x procurado é 0.

                                                                                      9
j)   Se o produto de dois fatores é 0, um deles é 0 (ou ambos são 0). Segue, portanto,
que x é igual a –5 ou 3.
k) Análogo ao anterior, x pode ser 0, –1, –2 ou –3.
l)   Não há valor de x que torne a igualdade verdadeira, portanto, essa é uma
equação “sem solução” (a solução é o conjunto vazio).
m) Como fração indica uma divisão, jamais poderemos ter uma fração de
numerador diferente de 0 que seja igual a 0. Portanto, essa é outra equação de
solução vazia.
n) Se uma fração é igual a 1, necessariamente seu numerador é igual a seu
denominador, o que implica dizer que estamos procurando o x que resolva a equação
x + 2 = 3x. Resposta: x = 1.
o) Análogo ao anterior. Resposta: x = 5.
p) Inicialmente, procuramos um número que quando elevado ao cubo resulte 64,
que é o número 4. Em seguida, a pergunta passa a ser: qual é o expoente de uma
potência de 2 para que o resultado seja 4? Resposta: 2. Esta atividade pode ser usada
para discutir ou recordar a propriedade (am)n = a m.n.
                                                             1
q) Análogo ao raciocínio das atividades j e k. Resposta: –     e –1.
                                                             2
r)   O quadrado de 25 é 625. Então, procuramos um número que somado a 3 resulte
625. Esse número é 622.
s) 3x tem de ser igual a 81 para que a fração seja equivalente a 1. O expoente que faz
3x ser igual a 81 é 4, que é a resposta da equação.
t)   Análogo ao anterior. Resposta: x = 5.
u) Seja qual for o valor de x, x2 e x6 serão números não negativos, portanto, a
equação não possui solução (em IR).
v) Uma vez que os dois membros representam equações de denominador 41, temos
de ter 2x – 1 = –13, ou seja, x = –6.
w) –2 é um número que quando elevado ao cubo resulta –8 (nesta atividade você
pode comentar com os alunos que em um conjunto numérico a ser estudado no
futuro, a equação do problema terá outras duas soluções além do –2).
x) Analogamente ao l, ao m e ao u, o problema não tem solução (você deve
aproveitar esta atividade para discutir que x = 0 não é uma solução do problema).


                                                                                    10
y) Qualquer valor de x resolve a equação, portanto, é uma equação com infinitas
soluções.
Dependendo do interesse da classe, os seguintes comentários podem ser feitos por
você, professor, ao longo da correção desta atividade.
•   As equações a, h, i, p, s, t e x recebem o nome de equações exponenciais. Você
consegue imaginar o porquê desse nome? Resposta: porque a incógnita se encontra
em um expoente.
•   Na 1a série do Ensino Médio você vai aprender técnicas para resolver equações
exponenciais.
• As equações b, m, n e o recebem o nome de equações com frações algébricas.
Você consegue imaginar o porquê desse nome? Resposta: porque são equações
envolvendo frações escritas com incógnitas no denominador.
• Na 7a e na 8a séries você vai aprender técnicas para resolver equações com frações
algébricas.
• As equações c, d, e, f, g, j, k, l, q, u, v, w e y recebem o nome de equações
algébricas (ou equações polinomiais). O grau de uma equação algébrica é o maior
expoente que a incógnita assume quando a equação está escrita na forma mais
simples possível. As estratégias de resolução das equações algébricas de 1o grau
você começou a aprender na 6a série e continua aprendendo na 7a série. Na 8a série
você aprenderá técnicas para a resolução de equações algébricas de 2o grau. Na 3a
série do Ensino Médio você vai aprender técnicas para resolver algumas equações
algébricas de grau maior ou igual a 3.
• A equação r chama-se equação irracional (equação que possui a incógnita no
radicando).
• Professor, comente com seus alunos que, para sua surpresa deles, algumas equações
para as quais ele não encontrou solução têm uma ou mais respostas, mas para
encontrá-la(s) ele terá de expandir seus conhecimentos sobre conjuntos numéricos.
Por exemplo, as equações f e u têm soluções no conjunto numérico dos números
complexos, que você vai aprender na 3a série do Ensino Médio. A equação w, para a
qual ele só encontrou uma solução, possui mais duas soluções no conjunto dos
números complexos. Mas fique atento, existem equações que não possuem solução,
seja qual for o conjunto numérico assumido, ou seja, sua solução sempre será o


                                                                                 11
conjunto vazio. São exemplos de equações com conjunto solução vazio as de letra l,
  m e x.


11.




  a) 2(2x + 4 + x) + 2(x + x + 10 + x)  64  x  3 metros.
  b) 2(2x + 4) + 2x + x + 10 + 2x < 2x + x +10
                                         4
  Resolvendo essa inequação obtemos x   . Como x tem de ser um número
                                         3
  positivo por conta do contexto geométrico do problema, concluímos que não há
  valores de x para os quais seja atendida a desigualdade proposta no problema.
  Professor, sugerimos que esse problema seja utilizado para reforçar com os alunos a
  ideia de verificação da resposta com o contexto do problema. Muitos problemas
  matemáticos não possuem solução no domínio de validade, e é importante que o
  aluno esteja atento a isso.


12.
  a) Para x = 450, o processo antigo implica um custo de (1 000  1,5. 450) =
  = R$ 325,00 por litro, e o novo, um custo de (940  1,4 . 450) = R$ 310,00 por litro.
  Para x = 620, o processo antigo implica um custo de (1 000  1,5 . 620) = R$ 70,00
  por litro, e o novo, um custo de (940  1,4 . 620) = R$ 72,00 por litro. Portanto, para
  450 litros o custo por litro dado pela fórmula antiga é maior que o dado pela fórmula
  nova e para 610 litros a situação se inverte.
  b) Procura-se a solução da inequação 940  1,4x < 1 000  1,5x, que é x < 600.
  Devemos ainda observar que, como x > 0, segue, portanto, que 0 < x < 600, com
  x dado em litros.


13. Chamando de P o preço em reais para enviar x páginas, temos:

                                                                                      12
P = 3,4 + 2,6.(x  1).
   Calcular o maior número de páginas possível para que o preço não ultrapasse
   R$ 136,00 resume-se a resolver e interpretar a inequação 3,4 + 2,6.(x  1)  136,
   com x inteiro. Resolvendo a inequação: 3,4 + 2,6x  2,6  136  x  52.
   O maior número inteiro que é menor ou igual a 52 é o próprio 52, que é a resposta do
   problema.




Páginas 12 - 13
14. Chamaremos de x o número de questões respondidas corretamente pelo candidato e
   de 20  x o número de questões respondidas erradamente. Se P é o total de pontos
   obtidos pelo candidato ao responder corretamente x questões, então a função que
   modela o problema é P = 3x  (20  x), com x sendo um número inteiro tal que

      0  x  20 .
   O menor número de questões respondidas corretamente para que o candidato totalize
   um mínimo de 28 pontos será o menor inteiro que atende à inequação P  28.
   Resolvendo:
   3x  (20  x)  28
   3x  20 + x  28
   4x  48
   x  12.
   Portanto, no mínimo ele deve acertar 12 questões, totalizando, nesse caso,
   exatamente 28 pontos.


15.
   a) Chamando-se de C A C B e C c o custo total dos planos A, B e C para x minutos
   de uso, teremos:

      C A  35  0,5.x  C A  35  0,5.25  47,5
      CB  20  0,8.x  CB  20  0,8.25  40
      CC  1,2.x  CC  1,2.25  30.

                                                                                    13
Portanto, para 25 minutos de uso, C C  C B  C A .

b) Queremos encontrar o menor valor de x para que C A  C B e C A  C C .
C A  CB                                              C A  CC
35  0,5.x  20  0,8.x  x  50                      35  0,5 x  1,2.x  x  50
Para qualquer valor de x maior que 50 minutos, o plano A será mais barato que os
planos B e C.




                                                                                    14
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

 COORDENADAS CARTESIANAS E TRANSFORMAÇÕES NO
 PLANO




Página 14
1.
     a) A Rua Miguel Carlos encontra-se na quadrícula de interseção entre a segunda
     linha e a primeira coluna.
     b) A Rua Vadico encontra-se na casa C4, ou seja, no cruzamento da terceira linha
     com a 4a coluna.




Página 15
2. Resposta pessoal. Você poderá mostrar no guia a localização e as coordenadas da
     escola.




Páginas 15 - 17
3.
     a) Resposta em aberto. A ideia é compartilhar as diferentes estratégias adotadas
     pelos alunos e verificar se eles adotaram algum tipo de ponto de referência para a
     localização.
     b) Se tomarmos como ponto de referência o canto superior esquerdo da cozinha,
     então o ralo encontra-se a 3,2 metros na direção horizontal e a 0,7 metros na direção
     vertical.


                                                                                       15
c) Resposta pessoal. Você deve verificar se o aluno deu as coordenadas corretas em
     relação ao ponto de referência escolhido.


4.
     a) As coordenadas dos vértices do triângulo EFG são:
     E (–2; 1), F (–8; 5) e G (–8; 1).
     As do retângulo HIJK são H (0; –1), I (–6; –1), J (–6; –4), K (0; –4).
     As do triângulo LMN são L (6; 0), M (0; –6) e N (4; –6).
     b) Os pontos A e L possuem abscissa 6. Os pontos B, D e N possuem abscissa 4.
     Os pontos H, K e M possuem abscissa 0. Os pontos I e J possuem abscissa –6. Os
     pontos F e G possuem abscissa –8.
     c) Somente o ponto L possui ordenada igual a 0.
     d) O vértice H (0; –1).
     e) O vértice F (–8; 5).
     f)   Os vértices I (–6; –1) e J (–6; –4).
     g) Os vértices E (–2; 1), F (–8; 5) e G (–8; 1).


                                                                                    16
h)   Quadrado ABCD: 8 / Triângulo EFG: 12 / Retângulo HIJK: 18 / Triângulo
     LMN: 12.




Página 18 - 19
5.

                                                10



                           F                E
                                                                  B


                                                  5
                                                      C



                           G                                  A
                                            D
                   I           H                                  N
                                   -5                     5           10




             J                          M        O            Q


                                                 -5

                                                                  P
                       K       L




                                                -10




6.
     a) Os vértices N (7; 0), H (–7; 0) e I (–10; 0).
     b) As coordenadas y (ordenadas) valem 0.
     c) Os vértices P (7; –6) e Q (5; –3).
     d) O vértice O (0; –3).
     e) O vértice J (–12; –3).
     f)   10 unidades.




                                                                             17
Páginas 19 - 21
7. 1o quadrante: B, G / 2o quadrante: E / 3o quadrante: C, F / 4o quadrante: A, D.


8. Jogo da batalha naval matemática: você, professor, deve acompanhar os jogos das
   duplas para verificar se os alunos estão conseguindo utilizar corretamente as
   coordenadas, principalmente no que se refere aos sinais e aos quadrantes.




Páginas 22 - 24
9. I. Translação horizontal: x + 7.
   II. Translação vertical: y – 5.
   III. Translação horizontal: x – 10.
   IV. Translação combinada: (x + 4; y – 3).


10.
   a)

                               y

                         C'                  C




                                   B'                          B

                  A'                     A



                                                                          x




                                                        C'''



                         C''
                                                                   B'''

                                                 A'''
                                   B''

                   A''




                                                                                     18
b)

                   ABC                       A’B’C’                        A’’B’’C’’         A”’B”’C”’
                       (x; y)                (x – 6; y)                     (x; y – 10)        (x + 8; y + 2)

        A         (3; 2)                A’    (–3; 2)                 A”       (–3; –8)       A”’   (5; –6)

        B         (7; 3)                B’    (1; 3)                  B”       (1; –7)        B”’   (9; –5)

        C         (4; 5)                C’    (–2; 5)                 C”       (–2; –5)       C”’   (6; –3)



   c) Na translação horizontal, a coordenada x se altera, e a y permanece igual.
   d) Na translação vertical, a coordenada y se altera, mas a x permanece igual.




Página 24
11. Resolução pessoal. Verifique se as coordenadas escolhidas estão contidas no plano
   cartesiano fornecido na atividade e se as translações realizadas mantêm o polígono
   dentro do plano.




Páginas 25 - 27
12.
   a)

                                        y
                                        5
                                                C
                                  C'

                             D'                            D         B
            B'
                                  A'             A



                       -5                                        5                        x



                                  A''            A'''

                 B''        D''                           D'''       B'''

                                  C''            C'''

                                        -5



                                                                                                                19
b)

            ABCD             A’B’C’D’          A”B”C”D”           A’”B’”C’”D’”
             (x; y)           (–x; y)              (x; –y)          ( – x; y )

      A     (2; 2)      A’    (–2; 2)        A”      (–2; –2)    A’”    (2; –2)


      B     (6; 3)      B’    (–6; 3)        B”      (–6; –3)    B’”    (6; –3)


      C     (2; 4)      C’    (–2; 4)        C”      (–2; –4)    C’”    (2; –4)

      D     (4; 3)      D’    (–4; 3)        D”      (–4; –3)    D’”    (4; –3)



   c) A coordenada x troca de sinal e a y permanece igual.
   d) Ocorre o oposto. A coordenada y troca de sinal, e a x permanece igual.
   e) Ele voltará à posição inicial do quadrilátero ABCD.




Páginas 27 - 28
13.
   a)

             MNO             M’N’O’           M”N”O”            M”’N”’O”’
             (x; y)           (–x; y)              (x; –y)         (x – 6; y + 4)

      M     (–4; 5)     M’    (4; 5)         M”       (4; –5)    M”’     (–2; –1)


        N   (2; 1)      N’    (–2; 1)         N”      (–2; –1)   N”’     (–8; 3)


        O   (–2; 7)     O’    (2; 7)          O”      (2; –7)    O”’     (–4; –3)




                                                                                    20
b)

                                                       y

                                                            O'
                                                O




                                                      5           M'
                              M


              N'''




                                                N'         N

        -10              -5                                            5   x
                                                N''
                                         M'''




                                  O'''


                                                      -5         M''



                                                           O''




14. Você já aprendeu que, quando somamos ou subtraímos um mesmo número das
  coordenadas x e/ou y dos pontos de uma figura, o movimento decorrente é uma
  translação. Quando trocamos o sinal da coordenada x de um ponto, o movimento é
  chamado de reflexão horizontal. E, quando trocamos o sinal da coordenada y, o
  movimento decorrente é uma reflexão vertical.




                                                                               21
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

 SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES




Páginas 30 - 32
1.
     a) Professor, neste caso consideraremos apenas as idades em anos inteiros. Adiante,
     na atividade 3, passaremos a incluir soluções racionais. Sim, o problema tem mais de
     uma solução, pois existem várias combinações de números que somados resultam 28.
     b) Transcrevendo o problema para a linguagem algébrica, temos que x + y = 28.
     c) Se considerarmos apenas as idades completas de João e Maria (números naturais
     entre 1 e 28), teremos as possibilidades de solução mostradas na tabela a seguir:


     João (x)     1    2    3    4     5    6     7    8       9   10   11   12   13     14

     Maria (y)    27   26   25   24   23    22   21   20    19     18   17   16   15     14

     João (x)     15   16   17   18   19    20   21   22    23     24   25   26   27

     Maria (y)    13   12   11   10    9    8     7    6       5   4    3    2    1



      A tabela mostra que são possíveis 27 pares de solução.
     d) Observando a tabela, há um único par de valores que soluciona o problema:
     x = 16 e y = 12. Portanto, o problema passou a ter uma solução determinada. A idade
     de João é 16 anos, e a de Maria, 12 anos.
     e)   Essa nova informação pode ser escrita algebricamente como x = y + 4. Ou,
     ainda, de forma equivalente, como x – y = 4, pois a diferença de idade entre João e
     Maria é de 4 anos.

     f)   A 1a equação é x + y = 28. Substituindo os valores de x, obtemos uma sentença
     verdadeira: 16 + 12 = 28. O mesmo ocorre com a 2a equação, x – y = 4 . 16 – 12 = 4.


                                                                                          22
2.
     a) O único par de valores que satisfaz essa nova condição é 21 e 7. Portanto, João
     teria 21 anos, e Maria, 7 anos.
     b) Neste caso, observando a tabela, não há nenhum par de valores inteiros que
     satisfaça essa condição. Ou seja, dentro do contexto inicial, o problema não possui
     solução. A não ser que considerássemos as idades não inteiras. Isso tornaria inviável
     a solução via tabela, pois existiriam infinitos pares que satisfazem a primeira
     equação.


3.
     •    Soma das idades de João e Maria é 28: x + y = 28
     •    A idade de Maria é o dobro da de João: y = 2x
     a) Partindo da equação inicial x + y = 28 e sabendo que a idade de Maria é o dobro
     da idade de João, podemos substituir o valor de y por 2x, obtendo uma equação com
     apenas uma incógnita: x + 2x = 28
     b)
          x + 2x = 28
          3x = 28
                28
          x=
                3
               1                             2
          x = 9 . Como y = 2x, então, y = 18
               3                             3
     c) Não, pois as idades devem ser completas, o que significa que a resposta deve ser
     um número inteiro.
     d) Dessa forma, dentro do contexto dos números racionais, descobrimos
                                                       1
     algebricamente que João tinha 9 anos e 4 meses ( 9 ), e Maria, 18 anos e 8 meses
                                                       3
         2
     ( 18 ).
         3




                                                                                       23
Páginas 33 - 34
4. As equações do problema são 2x + 3y = 18 e x = 3y, sendo x o preço do sanduíche, e
     y, o do suco.
     O suco custa R$ 2,00, e o sanduíche, R$ 6,00. Esse problema pode ser resolvido
     tanto por raciocínio aritmético quanto por meio de equação.


5. As equações do problema são x – y = 42 e x = 2y + 5.
     Os números que satisfazem o problema são 37 e 79.


                                                    x
6. As equações do problema são: x + y = 72 e y =      .
                                                    2
     O mais velho tinha 48 anos, e você, 24.




Páginas 34 - 35
7.
     a) x + y = 2 500 e x = y + 500.
     b) (y + 500) + y = 2 500 e 2y + 500 – 500 = 2500 – 500.
     c) 2y = 2 000.
         y = 1 000
     Como x = y + 500, então x = 1 500.


8. Resposta pessoal. Um enunciado possível seria: Descubra o peso de dois objetos x e
     y sabendo que juntos eles pesam 2 500 gramas e que um deles é 500 gramas mais
     pesado que o outro.


9. Resposta pessoal. A explicação deve mencionar o processo de isolar uma das
     incógnitas em uma das equações (escrever x em função de y ou vice-versa) e a
     substituição da expressão encontrada na outra equação.


                                                                                  24
Observação: alguns alunos podem ter dificuldade para expressar algumas etapas do
   processo. Talvez seja necessário introduzir algumas expressões, tais como: isolar
   uma incógnita; escrever x em função de y, etc.




Página 36
10.
      a) A solução do sistema é x = 1 e y = 2.
      b) A solução do sistema é x = 2 e y = –1.




Páginas 36 - 38
11.
   a) Chamando o sanduíche de x e o refrigerante de y, obtemos a equação
         2x + y = 6,60.
   b) Equivalente à equação x + y = 4,10.
   c) Subtraindo o consumo de Júlia do consumo de André, restará apenas um
   sanduíche. Portanto, subtraindo os valores pagos, a diferença obtida, R$ 2,50, é o
   preço do sanduíche.
   d) Se um sanduíche custa R$ 2,50 e Júlia gastou R$ 4,10, então o preço do
   refrigerante é o valor que falta: R$ 1,60.
   e)
          2 x  y  6,60
                         
           x  y  4,10
          2 x  x    y  y   6,60  4,10
          x  2,50
          2,50  y  4,10
          y  1,60




                                                                                  25
12.
   a) A solução do sistema é x = 3 e y = –1.
                                           7
   b) A solução do sistema é x = 3 e y =     .
                                           3
   c) A solução do sistema é x = –2 e y = 0.
   d) A solução do sistema é x = 2 e y = –5.




Páginas 38 - 39
13. Resolvendo o sistema, obtemos x = 47 e y = 31.
14.
   a) 40 . 4 – 10 . 1 = 150.
   Se ele acertar 40, significa que ele errou 10. Portanto, sua pontuação será de 150
   pontos.
   b) x + y = 50, onde x representa o número de acertos e y o número de erros.
   c) 4x – y = P, onde P representa a pontuação obtida.
   d) O aluno acertou 32 questões e errou 18.




Páginas 39 - 43
15.
   a) x = 2 e y = –3.                       b)    x = –4 e y = 1.
               3
   c) x =        e y = –1.                  d)    x = 5 e y = 2.
               2


16.
   a) Traduzindo em linguagem algébrica, escrevemos as equações I e II:
       x  y  12 ( I )
      
       x  y  4 ( II )



                                                                                  26
b) Para cada equação, constroem-se as tabelas com os valores de x e y
considerando o domínio dado pelo problema, isto é, valores entre 1 e 11. Vamos
considerar também, sem perda de generalidade, que x é maior que y.

             1       2    3    4        5         6         7    8    9    10   11
     x
            11       10   9    8        7         6         5    4    3    2    1
     y
            12       12   12   12       12        12        12   12   12   12   12
 x+y
                 5    6   7    8    9        10        11
      x
                 1    2   3    4    5        6         7
      y
                 4    4   4    4    4        4         4
     x–y



c) Sim, o par x = 8 e y = 4.
d)




e) O ponto em comum aos dois gráficos (8, 4) é a solução do sistema.
f)       Não, pois o problema trata de números inteiros. A representação por meio de
uma reta implicaria considerar todos os pontos intermediários entre os pares de
solução de cada equação, incluindo números racionais e irracionais.




                                                                                     27
17.
  a)

             x+y=6                     x–y=1

             x          y              x        y
         1          5              2        1

         2          4              3        2

         3          3              4        3

  b)




  c) Sim, pois os valores de x e y podem não ser inteiros.
  d) O ponto de interseção é (3,5; 2,5), cujas coordenadas correspondem à solução do
  problema inicial: 3,5 + 2,5 = 6 e 3,5 – 2,5 = 1.
  e)
       x  y  6
       
       x  y 1
  A solução desse sistema (x = 3,5 e y = 2,5) corresponde às coordenadas do ponto de
  interseção.




                                                                                 28
Páginas 43 - 45


18.
a)

    2x + y = 6        x–y=–3
     x       y         x        y
0        6         0       3

3        0         –3      0


A solução do sistema é x = 1 e y = 4.




b)

x – 2y = – 2       x+y=–5
     x       y         x       y
0        1        0        –5

–2       0        –5       0



A solução do sistema é x = –4 e y = –1.




                                          29
Páginas 46 - 49
19.
      a) Sistema possível e determinado.
      b) Sistema impossível.
      c) Sistema possível e indeterminado.
      d) Sistema possível e determinado.


20.
         
      a) 2 x  y  3 
         
          x y 6
         
          3x      9
         x3      y  3

 2x + y = 3              x–y=6
    x         y           x       y
0         3          0        –6

1,5       0          6        0




Sistema possível e determinado.




                                             30
b) Multiplicando a 1a equação por –2, obtemos outra equação cujos termos são os
  opostos da 2a equação.


  4 x  2 y  6
                  
 4x  2 y  6

  0x  0 y  0



O resultado é indeterminado.

   2x + y = 3              4x + 2y= 6
      x       y            x       y
  0       3            0       3

  1,5     0            1,5     0



  O sistema é possível e indeterminado.




c) Multiplicando a 1a equação por –2, obtemos uma equação em que os coeficientes das
  incógnitas são opostos, mas o termo independente não.


    4 x  2 y  6
   
                    
    4 x  2 y  10
   
     0x  0 y  4



                                                                                 31
O resultado obtido, 0x + 0y = 4, não possui solução, pois quaisquer que sejam os
valores de x e y, o lado esquerdo da equação será sempre igual a 0, enquanto o direito
vale 4. Assim, a sentença obtida é falsa, pois 0 ≠ 4. Em termos gráficos, as duas
equações seriam representadas como mostra a figura.

 2x + y = 3        4x + 2y = 10
    x       y         x       y
0       3         0       5

1,5     0         2,5     0


    O sistema é impossível.




                                                                                         32
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

 EQUAÇÕES COM SOLUÇÕES INTEIRAS E SUAS APLICAÇÕES




Páginas 52 - 53
1.


                      Número de filas     Número de filas com       Total de ônibus
            Linha
                      com 3 ônibus (t)       5 ônibus (c)              (3t + 5c)
                  1           0                     0                      0

                  2           0                     1                      5

                  3
                              0                     2                      10
                  4
                              0                     3                      15
                  5           1                     0                      3

                  6
                              2                     0                      6
                  7
                              3                     0                      9
                  8
                              4                     0                      12
                  9
                              5                     0                      15
              10
                              1                     2                      13


2. Inicialmente fixamos t = 0 e variamos o valor de c, o que nos permite observar que
     não há solução para o problema quando t = 0, porque a soma 3t + 5c sempre será um
     múltiplo de 5 (lembramos que queremos 3t + 5c = 13). Note que não fizemos mais
     do que quatro linhas na tabela com t = 0 por dois motivos: em primeiro lugar, pode-
     se observar com facilidade que 3t + 5c será sempre múltiplo de 5, o que não nos
     fornece solução para o problema e, em segundo lugar, na quarta linha já atingimos
     soma maior do que os 13 ônibus possíveis do problema.

                                                                                      33
Da 5a linha até a 9a fizemos o mesmo tipo de análise, só que agora com c = 0.
     Também concluímos, nesse caso, que não há solução possível com c = 0.
     Com os valores possíveis de 3t e de 5c listados na última coluna da tabela, nos
     interessa agora procurar somas de dois deles que totalizem 13. No caso do problema,
     a única soma que totaliza 13 é 10 + 3. Segue, portanto, que a única solução do
     problema é 3 . 1 + 5 . 2 = 13, ou seja, (t, c) = (1, 2).


3.

                                                         Número de
                           Número de pares de                            Total de alunos
           Linha                                       pares de times
                            times de vôlei (v)                            (12v + 10b)
                                                       de basquete (b)
              1                       0                         0              0

              2                       0                         1              10

              3                       0                         2              20
              4                       0                         3              30
              5                       0                         4              40
              6                       0                         5              50
              7                       0                         6              60
              8                       0                         7              70
              9                       0                         8              80
             10                       1                         0              12
             11                       2                         0              24
             12                       3                         0              36
             13                       4                         0              48
             14                       5                         0              60
             15                       6                         0              72
             16                       5                         2              80


                                                                                       34
4. Com as nove primeiras linhas da tabela, descobrimos uma solução do problema, que
   é v = 0 e b = 8. Note que o padrão seguido nas nove primeiras linhas não foi
   continuado porque na nona linha já se atingiu 80, que é o número de alunos da escola
   na primeira situação proposta no enunciado do problema. Da 10a à 15a linha,
   identificamos que não há solução quando b = 0. O padrão com b = 0 não prosseguiu
   para além da 15a linha porque na linha seguinte já ultrapassaríamos 80 alunos. Por
   fim, buscando combinações de resultados da última coluna cuja soma seja 80,
   encontraremos mais uma solução para o problema, que é v = 5 e b = 2. Esse
   problema apresenta, portanto, as seguintes soluções do tipo (v, b): (0, 8) e (5, 2).




Página 54
5. Com o uso de uma tabela, é possível encontrar as 27 soluções do problema, que são
   os seguintes pares (x,y):
   (130,2), (125,5), (120,8), (115,11), (110,14), (105,17), (100,20), (95,23), (90,26),
   (85,29), (80,32), (75,35), (70,38), (65,41), (60,44), (55,47), (50,50), (45,53), (40,56),
   (35,59), (30,62), (25,65), (20,68), (15,71), (10,74), (5,77), (0,80).


6. Utilizando uma tabela, encontramos as seguintes soluções (x, y, z):
   (0, 1, 2), (0, 3, 1), (0, 5, 0), (5, 1, 1), (5, 3, 0), (10, 1, 0).


Desafio!

Página 55
7. Utilizando uma tabela, encontraremos as 91 soluções (a, b, c):
(0,0,10), (0,2,9), (0,4,8), (0,6,7), (0,8,6), (0,10,5), (0,12,4), (0,14,3), (0,16,2), (0,18,1), (0,20,0)

(10,19,0), (10,17,1), (10,15,2), (10,13,3), (10,11,4), (10,9,5), (10,7,6), (10,5,7), (10,3,8), (10,1,9)

(20,18,0), (20,16,1), (20,14,2), (20,12,3), (20,10,4), (20,8,5), (20,6,6), (20,4,7), (20,2,8), (20,0,9)

(30,17,0), (30,15,1), (30,13,2), ... , (30,3,7), (30,1,8)

(40,16,0), (40,14,1), ... , (40,0,8)


                                                                                              35
(50,15,0), (50,13,1), ... , (50,1,7)

(60,14,0), (60,12,1), ... , (60,0,7)

(70,13,0), (70,11,1), ... , (70,1,6)

(80,12,0), (80,10,1), ... , (80,0,6)

(90,11,0), (90,9,1), ... , (90,1,5)

(100,10,0), (100,8,1), ... , (100,0,5)


Observe que a tabela tem uma série de regularidades que, uma vez identificadas,
facilitam a generalização das triplas ordenadas. Por exemplo, as primeiras 11 triplas,
que começam com a = 0, têm soma b + c iniciando em 10 e aumentando sempre uma
unidade. Nas demais sequências de triplas (conforme organizamos acima), a será um
múltiplo de 10, b será igual a 19, 18, 17,... , 10 (reduzindo sempre duas unidades para a
tripla seguinte) e c será igual a 0, 1, 2,... (terminando em 9, 8, 7, 6 ou 5, dependendo da
sequência).




Página 55
8. O texto a seguir o ajudará a enriquecer sua aula na apresentação de Diofanto de
   Alexandria.
   Diofanto viveu por volta do ano 250 d.C. e foi um matemático de trabalhos
   extremamente originais para sua época. A principal obra de Diofanto, chamada
   Arithmetica, consta ter sido escrita em 13 livros, dos quais apenas os seis primeiros
   chegaram até nós. Alguns consideram Diofanto o pai da Álgebra devido ao fato de
   ele ter introduzido em seu trabalho a ideia de equação algébrica expressa por
   símbolos. Na solução de sistemas de equações, Diofanto manipulava um único
   símbolo para representar as incógnitas e chegava às respostas, comumente, pelo
   método de tentativa, que consiste em assumir para alguma das incógnitas um valor
   preliminar que satisfaça algumas condições. Esses valores preliminares conduziam a
   expressões erradas, mas que geralmente sugeriam alguma estratégia pela qual valores
   podiam ser obtidos de forma a atender a todas as condições do problema. Na coleção
                                                                                          36
de 150 problemas que compõem sua obra, fica claro que o tratamento dado por
Diofanto não é o da axiomatização, e raramente ele apresenta generalizações. Não há
uma distinção clara no tratado de Diofanto entre equações determinadas e
indeterminadas e, quando ele se ocupava desse segundo grupo, geralmente
contentava-se em encontrar uma solução, e não todo o conjunto de soluções.
Muitos dos problemas resolvidos por Diofanto eram da determinação de soluções
inteiras (ou racionais) em equações com mais de uma incógnita, fato pelo qual esse
tipo de assunto, que investigamos na Situação de Aprendizagem 4, é conhecido por
muitos na Matemática como equações diofantinas. Veremos a seguir (em notação
moderna) um problema resolvido por Diofanto para ilustrar sua forma de pensar a
Matemática.
“Determine dois números tais que cada um somado com o quadrado do outro forneça
um quadrado perfeito.”
Como Diofanto tentava sempre escrever os problemas usando apenas uma incógnita,
em vez de chamar os números de x e y, chamou-os de x e 2x + 1. Note que, nesse
caso, ao somarmos o segundo com o quadrado do primeiro, necessariamente teremos
um quadrado perfeito, porque 2x + 1 + x² é igual a (x + 1)². Na sequência, exige-se
que o primeiro somado com o quadrado do segundo seja um quadrado perfeito, ou
seja, que x + (2x + 1)² seja um quadrado perfeito. Diofanto escolhe um quadrado
perfeito particular, que é (2x  2)², para igualar à expressão x + (2x + 1)², de onde
decorrerá uma equação linear em x, como veremos a seguir:
                                                                          3
x + (2x + 1)² = (2x  2)²  x + 4x² + 4x + 1 = 4x²  8x + 4  x =           . Segue,
                                                                         13
                                  3                               19
portanto, que um dos números é      e o outro, dado por 2x + 1, é    .
                                 13                               13
Note que no lugar de (2x  2)² poderíamos ter usado (2x  3)² ou (2x  4)² ou outras
expressões semelhantes, o que resultaria em outros pares de respostas que atendem à
condição do enunciado do problema, mas Diofanto se contentava em encontrar uma
solução para o problema.
Como curiosidade final, citamos um trecho (em linguagem moderna) retirado de uma
obra datada do século V ou VI d.C., chamada Antologia Grega, em que
supostamente se revela com quantos anos Diofanto morreu:


                                                                                  37
1                           1               1
  “Diofanto passou     de sua vida na infância,    na juventude,   como solteiro; 5
                     6                          12               7
  anos depois de casado, nasceu seu filho, que morreu com metade da idade que
  Diofanto viveu, 4 anos antes de sua própria morte.”
  Equacionando o problema, descobriremos a suposta idade com que Diofanto morreu:
   x x x     x
       5   4  x  x  84 anos.
   6 12 7    2




                                     AJUSTES

            Caderno do Professor de Matemática – 7ª série/8º ano – Volume 3



  Professor, a seguir você poderá conferir alguns ajustes. Eles estão sinalizados a cada
página.




                                                                                     38
5.	 Podemos operar com as equações dadas            a)	 Primeira medida: os dois objetos pesam,
         para resolver o problema do item anterior.          conjuntamente, 2 500 gramas.
     Partindo da equação inicial x + y = 28 e sa-
                                                         Em linguagem algébrica, x + y = 2 500
     bendo que a idade de Maria é o dobro da de
     João, podemos substituir o valor de y por 2x,                                 2 000g

     obtendo uma equação com apenas uma incóg-                x       y                     500g
                                                28
     nita: x + 2x = 28 ou 3x = 28, portanto x =
                                                 3
                           1
     ou x = 9,333... ou 9 . Como y = 2x, então
                           3
              2
     y = 18 . Dessa forma, dentro do contexto
              3
     dos números racionais, descobrimos algebrica-
                                                         b)	 Segunda medida: o objeto x pesa o mesmo
     mente que João tinha 9 anos e 4 meses, e Maria
                                                             que o objeto y mais 500 gramas.
     18 anos e 8 meses.

                                                         Em linguagem algébrica, x = y + 500
            Ao substituir o valor de uma incógnita
        pela expressão equivalente em termos da ou-           x                     y       500g
        tra incógnita, obtivemos uma equação com
        apenas uma incógnita, tornando possível
        determinar sua solução. Essa forma de reso-
        lução é chamada de método da substituição,
        que será discutido a seguir.

                                                         c)	 Substituição: trocamos o objeto x pelo
                                                             seu equivalente, y mais 500 gramas. Em
     Atividade 2 – As balanças e o método da
                                                             seguida, tiramos 500 gramas de cada
     substituição
                                                             lado, mantendo a equivalência.
        Uma forma de introduzir o método da
     substituição com significado é por meio          Em linguagem algébrica, (y + 500) + y = 2 500,
     de uma analogia com a balança de pratos.         ou y + y – 500 = 2 500 – 500
     Vamos explorar a seguir um exemplo de proble-                y       500g
     ma que pode ser resolvido tanto por meio das
     balanças como algebricamente pelo método
                                                                                   2 000g
     da substituição.
                                                              x       y                     500g
     1.	 Precisamos descobrir o peso de dois obje-
         tos, convenientemente denominados x e y.
         Para isso, foram realizadas as seguintes
         medidas em uma balança de pratos:


40

More Related Content

What's hot

Sistemas de equações
Sistemas de equaçõesSistemas de equações
Sistemas de equaçõesaldaalves
 
Sequencias e mf 2016
Sequencias e mf 2016Sequencias e mf 2016
Sequencias e mf 2016ProfessoraIve
 
Sistemas De EquaçõEs
Sistemas De EquaçõEsSistemas De EquaçõEs
Sistemas De EquaçõEsGonzaga60
 
5ºano mat tarefas matematicas 5
5ºano mat tarefas matematicas 55ºano mat tarefas matematicas 5
5ºano mat tarefas matematicas 5silvia_lfr
 
Resolução da prova do colégio naval de 2008
Resolução da prova do colégio naval de 2008Resolução da prova do colégio naval de 2008
Resolução da prova do colégio naval de 20082marrow
 
Matematica raciocinio logico
Matematica raciocinio logicoMatematica raciocinio logico
Matematica raciocinio logicocon_seguir
 
Ap mat em questoes gabarito 001 resolvidos
Ap mat em questoes gabarito  001 resolvidosAp mat em questoes gabarito  001 resolvidos
Ap mat em questoes gabarito 001 resolvidostrigono_metrico
 
2317 equacao-do-2c2ba-grau-8c2aa-ef
2317 equacao-do-2c2ba-grau-8c2aa-ef2317 equacao-do-2c2ba-grau-8c2aa-ef
2317 equacao-do-2c2ba-grau-8c2aa-efelainepalasio
 
Matemática básica equações e inequações resolvidas
Matemática básica   equações e inequações resolvidasMatemática básica   equações e inequações resolvidas
Matemática básica equações e inequações resolvidasAfonso Celso Siqueira Silva
 
José américo tarefa 1-plano de aula sobre equação do 2º grau-2ºb 9 a 2013
José américo tarefa 1-plano de aula sobre  equação do 2º grau-2ºb 9 a 2013José américo tarefa 1-plano de aula sobre  equação do 2º grau-2ºb 9 a 2013
José américo tarefa 1-plano de aula sobre equação do 2º grau-2ºb 9 a 2013José Américo Santos
 
Estatistica regular 9
Estatistica regular 9Estatistica regular 9
Estatistica regular 9J M
 
Estatistica regular 14
Estatistica regular 14Estatistica regular 14
Estatistica regular 14J M
 
Cefet mg-2011-1-prova-completa-c-gabarito (1)
Cefet mg-2011-1-prova-completa-c-gabarito (1)Cefet mg-2011-1-prova-completa-c-gabarito (1)
Cefet mg-2011-1-prova-completa-c-gabarito (1)LAURA BARROS
 
6T2 algebra-equacao2grau(l)05
6T2 algebra-equacao2grau(l)056T2 algebra-equacao2grau(l)05
6T2 algebra-equacao2grau(l)05William Cruz
 

What's hot (20)

1705 matemática apostila amostra
1705 matemática   apostila amostra1705 matemática   apostila amostra
1705 matemática apostila amostra
 
Sistemas de equações
Sistemas de equaçõesSistemas de equações
Sistemas de equações
 
Fatoração
FatoraçãoFatoração
Fatoração
 
Sequencias e mf 2016
Sequencias e mf 2016Sequencias e mf 2016
Sequencias e mf 2016
 
Sistemas De EquaçõEs
Sistemas De EquaçõEsSistemas De EquaçõEs
Sistemas De EquaçõEs
 
5ºano mat tarefas matematicas 5
5ºano mat tarefas matematicas 55ºano mat tarefas matematicas 5
5ºano mat tarefas matematicas 5
 
Resolução da prova do colégio naval de 2008
Resolução da prova do colégio naval de 2008Resolução da prova do colégio naval de 2008
Resolução da prova do colégio naval de 2008
 
Matematica raciocinio logico
Matematica raciocinio logicoMatematica raciocinio logico
Matematica raciocinio logico
 
02 matematica 7ano1
02 matematica 7ano102 matematica 7ano1
02 matematica 7ano1
 
Ap mat em questoes gabarito 001 resolvidos
Ap mat em questoes gabarito  001 resolvidosAp mat em questoes gabarito  001 resolvidos
Ap mat em questoes gabarito 001 resolvidos
 
2317 equacao-do-2c2ba-grau-8c2aa-ef
2317 equacao-do-2c2ba-grau-8c2aa-ef2317 equacao-do-2c2ba-grau-8c2aa-ef
2317 equacao-do-2c2ba-grau-8c2aa-ef
 
Matemática básica equações e inequações resolvidas
Matemática básica   equações e inequações resolvidasMatemática básica   equações e inequações resolvidas
Matemática básica equações e inequações resolvidas
 
José américo tarefa 1-plano de aula sobre equação do 2º grau-2ºb 9 a 2013
José américo tarefa 1-plano de aula sobre  equação do 2º grau-2ºb 9 a 2013José américo tarefa 1-plano de aula sobre  equação do 2º grau-2ºb 9 a 2013
José américo tarefa 1-plano de aula sobre equação do 2º grau-2ºb 9 a 2013
 
Estatistica regular 9
Estatistica regular 9Estatistica regular 9
Estatistica regular 9
 
Estatistica regular 14
Estatistica regular 14Estatistica regular 14
Estatistica regular 14
 
Matematica1em
Matematica1emMatematica1em
Matematica1em
 
05042014
0504201405042014
05042014
 
Cefet mg-2011-1-prova-completa-c-gabarito (1)
Cefet mg-2011-1-prova-completa-c-gabarito (1)Cefet mg-2011-1-prova-completa-c-gabarito (1)
Cefet mg-2011-1-prova-completa-c-gabarito (1)
 
9ano matematica2012
9ano matematica20129ano matematica2012
9ano matematica2012
 
6T2 algebra-equacao2grau(l)05
6T2 algebra-equacao2grau(l)056T2 algebra-equacao2grau(l)05
6T2 algebra-equacao2grau(l)05
 

Similar to Caderno do Aluno de Matemática orientações

www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br - Matemática - Problemas com Equações
 www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br  - Matemática -  Problemas com Equações www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br  - Matemática -  Problemas com Equações
www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br - Matemática - Problemas com EquaçõesClarice Leclaire
 
www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Problemas com Equações
 www.AulasDeMatematicaApoio.com.br  - Matemática - Problemas com Equações www.AulasDeMatematicaApoio.com.br  - Matemática - Problemas com Equações
www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Problemas com EquaçõesBeatriz Góes
 
Proposta de-correccao-do-teste-intermedio-9-ano7-de-fevereiro-de-2011-v1
Proposta de-correccao-do-teste-intermedio-9-ano7-de-fevereiro-de-2011-v1Proposta de-correccao-do-teste-intermedio-9-ano7-de-fevereiro-de-2011-v1
Proposta de-correccao-do-teste-intermedio-9-ano7-de-fevereiro-de-2011-v1Ana Tapadinhas
 
Mat equacoes do 1 grau 003
Mat equacoes do 1 grau  003Mat equacoes do 1 grau  003
Mat equacoes do 1 grau 003trigono_metria
 
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_8aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_8aserie_gabarito2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_8aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_8aserie_gabaritoprofzwipp
 
Plano de trabalho - Equações redutíveis ao 2º grau
Plano de trabalho - Equações redutíveis ao 2º grauPlano de trabalho - Equações redutíveis ao 2º grau
Plano de trabalho - Equações redutíveis ao 2º grauLuciane Oliveira
 
Ft 12-probabilidades-revisao
Ft 12-probabilidades-revisaoFt 12-probabilidades-revisao
Ft 12-probabilidades-revisaoLaurinda Barros
 
Exercicios Resolvidos Equacao 2 Grau 0
Exercicios Resolvidos Equacao 2 Grau 0Exercicios Resolvidos Equacao 2 Grau 0
Exercicios Resolvidos Equacao 2 Grau 0Adriana Bonato
 
Equação do primeiro e segundo grau1
Equação do primeiro e segundo grau1Equação do primeiro e segundo grau1
Equação do primeiro e segundo grau1Alexandre Bonifácio
 
Mdc e mmc - multiplos e divisores
Mdc e mmc - multiplos e divisoresMdc e mmc - multiplos e divisores
Mdc e mmc - multiplos e divisoresCristina J. Neves
 
M8 4 bim_aluno_2013
M8 4 bim_aluno_2013M8 4 bim_aluno_2013
M8 4 bim_aluno_2013Igor Silva
 
inequacoes_do_1o_grau 6a série ou 5° ano
inequacoes_do_1o_grau 6a série ou 5° anoinequacoes_do_1o_grau 6a série ou 5° ano
inequacoes_do_1o_grau 6a série ou 5° anoamulherdarosa
 
Resolução da prova do colégio naval de 2002
Resolução da prova do colégio naval de 2002Resolução da prova do colégio naval de 2002
Resolução da prova do colégio naval de 20022marrow
 
2ª prova gab_9ano unid_2_geometria_2011
2ª prova gab_9ano unid_2_geometria_20112ª prova gab_9ano unid_2_geometria_2011
2ª prova gab_9ano unid_2_geometria_2011Joelson Lima
 

Similar to Caderno do Aluno de Matemática orientações (20)

Matemática Enem
Matemática EnemMatemática Enem
Matemática Enem
 
www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br - Matemática - Problemas com Equações
 www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br  - Matemática -  Problemas com Equações www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br  - Matemática -  Problemas com Equações
www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br - Matemática - Problemas com Equações
 
www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Problemas com Equações
 www.AulasDeMatematicaApoio.com.br  - Matemática - Problemas com Equações www.AulasDeMatematicaApoio.com.br  - Matemática - Problemas com Equações
www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Problemas com Equações
 
PROVAS EMEF
PROVAS EMEFPROVAS EMEF
PROVAS EMEF
 
Provas
ProvasProvas
Provas
 
Proposta de-correccao-do-teste-intermedio-9-ano7-de-fevereiro-de-2011-v1
Proposta de-correccao-do-teste-intermedio-9-ano7-de-fevereiro-de-2011-v1Proposta de-correccao-do-teste-intermedio-9-ano7-de-fevereiro-de-2011-v1
Proposta de-correccao-do-teste-intermedio-9-ano7-de-fevereiro-de-2011-v1
 
Mat equacoes do 1 grau 003
Mat equacoes do 1 grau  003Mat equacoes do 1 grau  003
Mat equacoes do 1 grau 003
 
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_8aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_8aserie_gabarito2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_8aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_8aserie_gabarito
 
Plano de trabalho - Equações redutíveis ao 2º grau
Plano de trabalho - Equações redutíveis ao 2º grauPlano de trabalho - Equações redutíveis ao 2º grau
Plano de trabalho - Equações redutíveis ao 2º grau
 
Ft 12-probabilidades-revisao
Ft 12-probabilidades-revisaoFt 12-probabilidades-revisao
Ft 12-probabilidades-revisao
 
Exercicios Resolvidos Equacao 2 Grau 0
Exercicios Resolvidos Equacao 2 Grau 0Exercicios Resolvidos Equacao 2 Grau 0
Exercicios Resolvidos Equacao 2 Grau 0
 
Equação do primeiro e segundo grau1
Equação do primeiro e segundo grau1Equação do primeiro e segundo grau1
Equação do primeiro e segundo grau1
 
Mdc e mmc - multiplos e divisores
Mdc e mmc - multiplos e divisoresMdc e mmc - multiplos e divisores
Mdc e mmc - multiplos e divisores
 
M8 4 bim_aluno_2013
M8 4 bim_aluno_2013M8 4 bim_aluno_2013
M8 4 bim_aluno_2013
 
inequacoes_do_1o_grau 6a série ou 5° ano
inequacoes_do_1o_grau 6a série ou 5° anoinequacoes_do_1o_grau 6a série ou 5° ano
inequacoes_do_1o_grau 6a série ou 5° ano
 
Resolução da prova do colégio naval de 2002
Resolução da prova do colégio naval de 2002Resolução da prova do colégio naval de 2002
Resolução da prova do colégio naval de 2002
 
matematica
matematica matematica
matematica
 
2ª prova gab_9ano unid_2_geometria_2011
2ª prova gab_9ano unid_2_geometria_20112ª prova gab_9ano unid_2_geometria_2011
2ª prova gab_9ano unid_2_geometria_2011
 
Matematica 2015
Matematica 2015Matematica 2015
Matematica 2015
 
Equações do 2° grau
Equações do 2° grauEquações do 2° grau
Equações do 2° grau
 

More from profzwipp

Cad aluno vol1_fisica_em_2_s
Cad aluno vol1_fisica_em_2_sCad aluno vol1_fisica_em_2_s
Cad aluno vol1_fisica_em_2_sprofzwipp
 
Cad aluno vol1_fisica_em_1_s
Cad aluno vol1_fisica_em_1_sCad aluno vol1_fisica_em_1_s
Cad aluno vol1_fisica_em_1_sprofzwipp
 
2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_8aserie_gabarito (2)
2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_8aserie_gabarito (2)2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_8aserie_gabarito (2)
2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_8aserie_gabarito (2)profzwipp
 
2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_7aserie_gabarito
2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_7aserie_gabarito2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_7aserie_gabarito
2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_7aserie_gabaritoprofzwipp
 
2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)profzwipp
 
2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabaritoprofzwipp
 
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabaritoprofzwipp
 
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_2aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_2aserie_gabarito2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_2aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_2aserie_gabaritoprofzwipp
 
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_8aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_8aserie_gabarito2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_8aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_8aserie_gabaritoprofzwipp
 
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)profzwipp
 
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabaritoprofzwipp
 
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_5aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_5aserie_gabarito2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_5aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_5aserie_gabaritoprofzwipp
 
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabaritoprofzwipp
 
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_2aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_2aserie_gabarito2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_2aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_2aserie_gabaritoprofzwipp
 
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_1aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_1aserie_gabarito2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_1aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_1aserie_gabaritoprofzwipp
 
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_7aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_7aserie_gabarito2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_7aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_7aserie_gabaritoprofzwipp
 
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)profzwipp
 
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabaritoprofzwipp
 
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_5aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_5aserie_gabarito2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_5aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_5aserie_gabaritoprofzwipp
 

More from profzwipp (20)

Cad aluno vol1_fisica_em_2_s
Cad aluno vol1_fisica_em_2_sCad aluno vol1_fisica_em_2_s
Cad aluno vol1_fisica_em_2_s
 
Cad aluno vol1_fisica_em_1_s
Cad aluno vol1_fisica_em_1_sCad aluno vol1_fisica_em_1_s
Cad aluno vol1_fisica_em_1_s
 
Cadaluno1em
Cadaluno1emCadaluno1em
Cadaluno1em
 
2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_8aserie_gabarito (2)
2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_8aserie_gabarito (2)2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_8aserie_gabarito (2)
2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_8aserie_gabarito (2)
 
2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_7aserie_gabarito
2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_7aserie_gabarito2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_7aserie_gabarito
2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_7aserie_gabarito
 
2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
 
2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
2010 volume4 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
 
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito
 
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_2aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_2aserie_gabarito2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_2aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_2aserie_gabarito
 
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_8aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_8aserie_gabarito2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_8aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_8aserie_gabarito
 
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
 
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
 
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_5aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_5aserie_gabarito2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_5aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_5aserie_gabarito
 
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito
 
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_2aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_2aserie_gabarito2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_2aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_2aserie_gabarito
 
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_1aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_1aserie_gabarito2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_1aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_1aserie_gabarito
 
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_7aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_7aserie_gabarito2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_7aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_7aserie_gabarito
 
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
 
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
 
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_5aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_5aserie_gabarito2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_5aserie_gabarito
2010 volume2 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_5aserie_gabarito
 

Caderno do Aluno de Matemática orientações

  • 1. Caro Professor, Em 2009 os Cadernos do Aluno foram editados e distribuídos a todos os estudantes da rede estadual de ensino. Eles serviram de apoio ao trabalho dos professores ao longo de todo o ano e foram usados, testados, analisados e revisados para a nova edição a partir de 2010. As alterações foram apontadas pelos autores, que analisaram novamente o material, por leitores especializados nas disciplinas e, sobretudo, pelos próprios professores, que postaram suas sugestões e contribuíram para o aperfeiçoamento dos Cadernos. Note também que alguns dados foram atualizados em função do lançamento de publicações mais recentes. Quando você receber a nova edição do Caderno do Aluno, veja o que mudou e analise as diferenças, para estar sempre bem preparado para suas aulas. Na primeira parte deste documento, você encontra as orientações das atividades propostas no Caderno do Aluno. Como os Cadernos do Professor não serão editados em 2010, utilize as informações e os ajustes que estão na segunda parte deste documento. Bom trabalho! Equipe São Paulo faz escola. 1
  • 2. Caderno do Aluno de Matemática – 7ª série/8º ano – Volume 3 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 EXPANDINDO A LINGUAGEM DAS EQUAÇÕES Páginas 3 - 5 1. Y  X = 40. É possível que boa parte dos estudantes responda X  Y = 40, quando o correto seria Y  X = 40. Um exemplo numérico pode ajudá-los a esclarecer a questão: “Dez reais a menos que 50 reais é igual a 40 reais” (50  10 = 40). Y 2. . A resposta correta não é 3Y, porque o problema em questão envolve grandezas 3 “inversamente proporcionais”, ou seja, quanto maior o número X de operários, menor o número Y de horas necessárias para subir o muro (o dobro de X implica a metade de Y, o triplo de X implica a terça parte de Y, e assim por diante). A resposta Y correta é . Veja como um exemplo numérico seria útil na identificação do erro da 3 expressão 3Y: se X = 1 operário e Y = 6 horas, X = 3 operários construiriam o muro mais rapidamente, construiriam na terça parte do tempo, ou seja, em 2 horas. Nesse caso, evidencia-se que a resposta 3Y, que resultaria em 3 . 6 = 18 horas, está incorreta. 3. a.(b + c). Alguns alunos devem escrever que a área é igual a “a . b + c”, quando o correto seria “a.(b + c)”. Nesse caso específico, a verificação com números pode conduzir a dois tipos de situação, como veremos usando os valores numéricos a = 3, b = 4 e c = 2. Situação 1: o aluno arma a conta 3 . 4 + 2 e conclui que o resultado é 18. Nesse caso, ele obteve o resultado esperado para o problema, mas com base numa expressão escrita de forma errada para sua resolução (pela expressão formulada, o resultado 2
  • 3. seria 14). Duas hipóteses podem ser levantadas nessa situação: ele armou a expressão com letras, mas não a utilizou quando foi fazer a verificação com números (fez a verificação apenas interpretando a figura), ou ele armou a expressão e, ao substituir os números, não associou a ideia de que em uma expressão com multiplicações e somas fazemos primeiro as multiplicações. Situação 2: o aluno arma a conta 3 . 4 + 2, lembra-se da ordem das operações (primeiro a multiplicação e depois a adição) e conclui que o resultado é 14. Nesse caso, seu cálculo está correto para a expressão, mas não é a solução do problema, porque partiu de uma expressão errada. A primeira situação evidencia a necessidade de você, professor, retomar com os alunos a ordem das operações, e a segunda sugere que se explore mais a ideia de verificação, que, no caso deste problema, implicaria confrontar o resultado 14 com o cálculo por substituição direta de valores na figura, como se vê a seguir: 4. Uma resposta tipicamente errada seria: X = número de figurinhas de João, Y = número de figurinhas de Paulo. “Paulo tem o quíntuplo do número de figurinhas de João.” Nesse caso, partindo do enunciado criado pelo aluno, se João tem 3 figurinhas, Paulo terá 15, que é o triplo de 3, ou seja, se X = 3, Y tem de ser igual a 15, o que se verifica pela expressão X = 5Y indicada no enunciado do problema. Para corrigir a resposta do aluno, bastaria trocar Paulo e João na frase que relaciona o número de figurinhas deles. 5. Em primeiro lugar, é importante que você oriente uma estratégia de organização das informações, que pode ser feita por meio de uma tabela. Na montagem dessa tabela, chamaremos de x a quantia paga por um dos três amigos e, sempre que possível, 3
  • 4. você deve pedir que os alunos montem outras tabelas chamando de x a quantia paga por outra pessoa. Esse exercício de mudar o significado da incógnita é útil para o trabalho com a ideia de operação inversa e para a discussão de que, apesar de encontrarmos valores diferentes para x dependendo de onde ele esteja na tabela, a resposta final do problema sempre será a mesma, seja qual for a escolha de posição para x. Tabela 1 Rui 3x 3x x  x   10  78 4 4 3 Gustavo x x  42,24 Rui : R$ 31,68 Cláudia x  10 Gustavo : R$ 42,24 3 Cláudia : R$ 4,08 Tabela 2 Rui 9( x  10) 9( x  10)  3( x  10)  x  78 4 4 Gustavo 3(x + 10) x  4,08 Rui : R$ 31,68 Cláudia x Gustavo : R$ 42,24 Cláudia : R$ 4,08 Tabela 3 Rui x 4x 4x x   10  78 4x 3 9 Gustavo x  31,68 3 Rui : R$ 31,68 4x Cláudia  10 Gustavo : R$ 42,24 9 Cláudia : R$ 4,08 4
  • 5. O equacionamento mais natural é o da Tabela 1, que, por sua vez, recai em uma equação de resolução supostamente já conhecida de um aluno de 7a série. Partindo da Tabela 1 e do equacionamento obtido, o aluno terá encontrado como resultado para Rui, Gustavo e Cláudia, respectivamente, os valores de R$ 31,68, R$ 42,24 e R$ 4,08. Espera-se, portanto, que equacionamentos com a colocação de x como sendo o valor da conta a ser paga por outra pessoa que não Gustavo produzam os mesmos resultados finais para cada uma das três pessoas. De posse dessa conclusão, e tendo montado as Tabelas 2 e 3, o aluno poderá investigar estratégias de resolução das equações decorrentes dessas duas tabelas, em particular nos interessando as estratégias de resolução da equação decorrente da Tabela 2, que é mais difícil do que as outras. No caso da equação da Tabela 2, o aluno sabe que seu resultado final tem de ser x = 4,08 e, com base nessa informação, deverá descobrir eventuais erros em seu processo de resolução da equação se ele não tiver conduzido a esse valor. O erro mais frequente, e que merece um comentário seu, professor, é: ao multiplicar por 4 os dois membros, o aluno escreve a equação 9(x + 10) + 12(4x + 40) + 4x = 312, quando o correto seria 9(x + 10) + 12(x + 10) + 4x = 312 ou 9(x + 10) + 3(4x + 40) + + 4x = 312. Uma boa estratégia que pode ser sistematizada ao final dessa discussão para evitar erros como o mencionado é: 1. Aplicamos a propriedade distributiva eliminando parênteses. 2. Frações com o numerador escrito como soma ou subtração devem ser transformadas em frações com numerador simples (apenas um número ou uma letra, ou um número multiplicando uma letra). 3. Multiplicamos os dois membros (termo a termo) pelos denominadores das frações ou, de forma mais direta, pelo MDC dos denominadores. Nesse caso, a resolução corresponderia às seguintes etapas: 5
  • 6. 9( x  10) 1)  3( x  10)  x  78 4 9 x  90 2)  3 x  30  x  78 4 9 x 90 3)   3x  30  x  78 4 4 4) 9 x  90  12 x  120  4 x  312 25 x  102  x  4,08 6. Adotando-se o mesmo tipo de procedimento usado na resolução do problema anterior, equacionaremos este problema utilizando tabelas. Tabela 1 Frequência Idade cardíaca máxima 24(220  x) 16 x  23 3 x  36 24(220  x) Renê 24(220  x) R enê  28 anos e FCmáx  192 220  23 23 Bernardo  36 anos e FCmáx  184 Bernardo x 220 x Tabela 2 Frequência Idade 16 x  23(220  x)  220  x  . 220   cardíaca máxima 3  24  x  28 R enê  28 anos e FCmáx  192 Renê x 220  x Bernardo  36 anos e FCmáx  184 23(220  x) 23(220  x) Bernardo 220  24 24 6
  • 7. Tabela 3 Frequência 24 x 16 Idade  (220  x) 23 3 cardíaca máxima x  184 24 x 24x R enê  28 anos e FCmáx  192 Renê 220  23 23 Bernardo  36 anos e FCmáx  184 Bernardo 220  x x Tabela 4 Frequência Idade cardíaca máxima 16 x  23x  x  220   3  24  Renê 220  x x x  192 R enê  28 anos e FCmáx  192 23x 23x Bernardo  36 anos e FCmáx  184 Bernardo 220  24 24 Para a montagem das tabelas, é importante que o aluno compreenda inicialmente a seguinte informação do enunciado: FCmáx = 220  I, onde FCmáx é a frequência cardíaca máxima do indivíduo de idade I. Para compreender essa relação, alguns exemplos podem ser úteis: um indivíduo de 20 anos tem frequência cardíaca máxima 200 porque 220  20 = 200. Reciprocamente, um indivíduo com frequência cardíaca máxima igual a 200 tem 20 anos de idade, porque 220  200 = 20. Um indivíduo de 30 anos tem frequência cardíaca máxima 190, porque 220  30 = 190. Reciprocamente, um indivíduo com frequência cardíaca máxima igual a 190 tem 30 anos de idade, porque 220  190 = 30. Segue que um indivíduo de idade I tem FC máxima igual a 220  I, e um indivíduo de frequência cardíaca máxima FCmáx tem idade I igual a 220  FCmáx. Na Tabela 3, colocamos x na frequência cardíaca máxima de Bernardo, o que implica 24 dizer que sua idade será 220  x. Como a frequência cardíaca máxima de Renê é 23 7
  • 8. 24 x da de Bernardo, então a FCmáx de Renê será . Com base na FCmáx de Renê, 23 24 x concluímos que sua idade tem de ser 220  . Note que o caminho feito para a 23 organização dos dados na Tabela 3 foi: Para as Tabelas 1, 2 e 4, os caminhos foram: Tendo em vista a resolução das equações decorrentes de cada uma das tabelas, é importante, mais uma vez, destacar que o aluno deverá compreender que o valor de x obtido em cada uma delas é diferente porque diz respeito a um dado diferente da tabela, porém, as respostas finais sobre as idades e as frequências cardíacas máximas de Renê e Bernardo devem ser iguais nas quatro tabelas, o que pode ser utilizado como recurso para corrigir eventuais erros no procedimento de resolução das equações. Páginas 5 - 6 7. a) Chamando a idade de Ana de A, temos: 3. A A idade de João = e idade de Maria = . 2 2 b) Chamando de C e P o total de galinhas do galinheiro de Cláudio e Paula, respectivamente, teremos C = P + 20. c) Y = 12 –X, ou, de forma equivalente, X = 12–Y. 8
  • 9. 8. a) Luiz tem 2 anos a mais que Pedro, sendo Y a idade de Luiz e X a de Pedro. b) Lúcia gastou R$ 50,00 na compra de X mercadorias de R$ 2,00 e Y mercadorias de R$ 3,00. c) Érica tem 4 anos a mais do que dois terços da idade de sua prima Tarsila, sendo X a idade de Érica e Y a de Tarsila. 9. Léo, Mário e Norberto receberão 25, 15 e 20 figurinhas, respectivamente. Páginas 7 - 12 10. a) Basta investigar as potências de 3 até encontrar alguma cuja soma com 1 resulte 82. A resposta é x = 4, porque 34 = 81. b) O denominador da fração do primeiro membro tem de ser igual a –5 para que faça a igualdade verdadeira com o segundo membro. Para que x + 1 seja igual a –5, x tem de ser igual a –6. c) Os números que quando elevados ao quadrado resultam 25 são 5 e –5. É provável que os alunos encontrem apenas a resposta positiva, e que se surpreendam com o fato de encontrar duas soluções para uma equação. d) Tirando 2 de 51, resulta 49, o que implica dizer que procuramos um número cujo quadrado seja 49. Resposta: 7 e –7. e) –3 e 3 são os números cujo quadrado é 9, porém, como estamos elevando x + 1 ao quadrado, procuramos x + 1 = –3 e x + 1 = 3, ou seja, x = –4 ou x = 2. f) Não existe número real cujo quadrado seja negativo, portanto, a equação não possui solução (em IR). 9 9 g) A metade de é . Então, procuramos um número que elevado ao quadrado 8 16 9 3 3 resulte . Resposta: e – . 16 4 4 h) Como 24 = 16, procuramos um número que somado a 1 dê 4, que é o número 3. i) Análogo ao anterior, o x procurado é 0. 9
  • 10. j) Se o produto de dois fatores é 0, um deles é 0 (ou ambos são 0). Segue, portanto, que x é igual a –5 ou 3. k) Análogo ao anterior, x pode ser 0, –1, –2 ou –3. l) Não há valor de x que torne a igualdade verdadeira, portanto, essa é uma equação “sem solução” (a solução é o conjunto vazio). m) Como fração indica uma divisão, jamais poderemos ter uma fração de numerador diferente de 0 que seja igual a 0. Portanto, essa é outra equação de solução vazia. n) Se uma fração é igual a 1, necessariamente seu numerador é igual a seu denominador, o que implica dizer que estamos procurando o x que resolva a equação x + 2 = 3x. Resposta: x = 1. o) Análogo ao anterior. Resposta: x = 5. p) Inicialmente, procuramos um número que quando elevado ao cubo resulte 64, que é o número 4. Em seguida, a pergunta passa a ser: qual é o expoente de uma potência de 2 para que o resultado seja 4? Resposta: 2. Esta atividade pode ser usada para discutir ou recordar a propriedade (am)n = a m.n. 1 q) Análogo ao raciocínio das atividades j e k. Resposta: – e –1. 2 r) O quadrado de 25 é 625. Então, procuramos um número que somado a 3 resulte 625. Esse número é 622. s) 3x tem de ser igual a 81 para que a fração seja equivalente a 1. O expoente que faz 3x ser igual a 81 é 4, que é a resposta da equação. t) Análogo ao anterior. Resposta: x = 5. u) Seja qual for o valor de x, x2 e x6 serão números não negativos, portanto, a equação não possui solução (em IR). v) Uma vez que os dois membros representam equações de denominador 41, temos de ter 2x – 1 = –13, ou seja, x = –6. w) –2 é um número que quando elevado ao cubo resulta –8 (nesta atividade você pode comentar com os alunos que em um conjunto numérico a ser estudado no futuro, a equação do problema terá outras duas soluções além do –2). x) Analogamente ao l, ao m e ao u, o problema não tem solução (você deve aproveitar esta atividade para discutir que x = 0 não é uma solução do problema). 10
  • 11. y) Qualquer valor de x resolve a equação, portanto, é uma equação com infinitas soluções. Dependendo do interesse da classe, os seguintes comentários podem ser feitos por você, professor, ao longo da correção desta atividade. • As equações a, h, i, p, s, t e x recebem o nome de equações exponenciais. Você consegue imaginar o porquê desse nome? Resposta: porque a incógnita se encontra em um expoente. • Na 1a série do Ensino Médio você vai aprender técnicas para resolver equações exponenciais. • As equações b, m, n e o recebem o nome de equações com frações algébricas. Você consegue imaginar o porquê desse nome? Resposta: porque são equações envolvendo frações escritas com incógnitas no denominador. • Na 7a e na 8a séries você vai aprender técnicas para resolver equações com frações algébricas. • As equações c, d, e, f, g, j, k, l, q, u, v, w e y recebem o nome de equações algébricas (ou equações polinomiais). O grau de uma equação algébrica é o maior expoente que a incógnita assume quando a equação está escrita na forma mais simples possível. As estratégias de resolução das equações algébricas de 1o grau você começou a aprender na 6a série e continua aprendendo na 7a série. Na 8a série você aprenderá técnicas para a resolução de equações algébricas de 2o grau. Na 3a série do Ensino Médio você vai aprender técnicas para resolver algumas equações algébricas de grau maior ou igual a 3. • A equação r chama-se equação irracional (equação que possui a incógnita no radicando). • Professor, comente com seus alunos que, para sua surpresa deles, algumas equações para as quais ele não encontrou solução têm uma ou mais respostas, mas para encontrá-la(s) ele terá de expandir seus conhecimentos sobre conjuntos numéricos. Por exemplo, as equações f e u têm soluções no conjunto numérico dos números complexos, que você vai aprender na 3a série do Ensino Médio. A equação w, para a qual ele só encontrou uma solução, possui mais duas soluções no conjunto dos números complexos. Mas fique atento, existem equações que não possuem solução, seja qual for o conjunto numérico assumido, ou seja, sua solução sempre será o 11
  • 12. conjunto vazio. São exemplos de equações com conjunto solução vazio as de letra l, m e x. 11. a) 2(2x + 4 + x) + 2(x + x + 10 + x)  64  x  3 metros. b) 2(2x + 4) + 2x + x + 10 + 2x < 2x + x +10 4 Resolvendo essa inequação obtemos x   . Como x tem de ser um número 3 positivo por conta do contexto geométrico do problema, concluímos que não há valores de x para os quais seja atendida a desigualdade proposta no problema. Professor, sugerimos que esse problema seja utilizado para reforçar com os alunos a ideia de verificação da resposta com o contexto do problema. Muitos problemas matemáticos não possuem solução no domínio de validade, e é importante que o aluno esteja atento a isso. 12. a) Para x = 450, o processo antigo implica um custo de (1 000  1,5. 450) = = R$ 325,00 por litro, e o novo, um custo de (940  1,4 . 450) = R$ 310,00 por litro. Para x = 620, o processo antigo implica um custo de (1 000  1,5 . 620) = R$ 70,00 por litro, e o novo, um custo de (940  1,4 . 620) = R$ 72,00 por litro. Portanto, para 450 litros o custo por litro dado pela fórmula antiga é maior que o dado pela fórmula nova e para 610 litros a situação se inverte. b) Procura-se a solução da inequação 940  1,4x < 1 000  1,5x, que é x < 600. Devemos ainda observar que, como x > 0, segue, portanto, que 0 < x < 600, com x dado em litros. 13. Chamando de P o preço em reais para enviar x páginas, temos: 12
  • 13. P = 3,4 + 2,6.(x  1). Calcular o maior número de páginas possível para que o preço não ultrapasse R$ 136,00 resume-se a resolver e interpretar a inequação 3,4 + 2,6.(x  1)  136, com x inteiro. Resolvendo a inequação: 3,4 + 2,6x  2,6  136  x  52. O maior número inteiro que é menor ou igual a 52 é o próprio 52, que é a resposta do problema. Páginas 12 - 13 14. Chamaremos de x o número de questões respondidas corretamente pelo candidato e de 20  x o número de questões respondidas erradamente. Se P é o total de pontos obtidos pelo candidato ao responder corretamente x questões, então a função que modela o problema é P = 3x  (20  x), com x sendo um número inteiro tal que 0  x  20 . O menor número de questões respondidas corretamente para que o candidato totalize um mínimo de 28 pontos será o menor inteiro que atende à inequação P  28. Resolvendo: 3x  (20  x)  28 3x  20 + x  28 4x  48 x  12. Portanto, no mínimo ele deve acertar 12 questões, totalizando, nesse caso, exatamente 28 pontos. 15. a) Chamando-se de C A C B e C c o custo total dos planos A, B e C para x minutos de uso, teremos: C A  35  0,5.x  C A  35  0,5.25  47,5 CB  20  0,8.x  CB  20  0,8.25  40 CC  1,2.x  CC  1,2.25  30. 13
  • 14. Portanto, para 25 minutos de uso, C C  C B  C A . b) Queremos encontrar o menor valor de x para que C A  C B e C A  C C . C A  CB C A  CC 35  0,5.x  20  0,8.x  x  50 35  0,5 x  1,2.x  x  50 Para qualquer valor de x maior que 50 minutos, o plano A será mais barato que os planos B e C. 14
  • 15. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 COORDENADAS CARTESIANAS E TRANSFORMAÇÕES NO PLANO Página 14 1. a) A Rua Miguel Carlos encontra-se na quadrícula de interseção entre a segunda linha e a primeira coluna. b) A Rua Vadico encontra-se na casa C4, ou seja, no cruzamento da terceira linha com a 4a coluna. Página 15 2. Resposta pessoal. Você poderá mostrar no guia a localização e as coordenadas da escola. Páginas 15 - 17 3. a) Resposta em aberto. A ideia é compartilhar as diferentes estratégias adotadas pelos alunos e verificar se eles adotaram algum tipo de ponto de referência para a localização. b) Se tomarmos como ponto de referência o canto superior esquerdo da cozinha, então o ralo encontra-se a 3,2 metros na direção horizontal e a 0,7 metros na direção vertical. 15
  • 16. c) Resposta pessoal. Você deve verificar se o aluno deu as coordenadas corretas em relação ao ponto de referência escolhido. 4. a) As coordenadas dos vértices do triângulo EFG são: E (–2; 1), F (–8; 5) e G (–8; 1). As do retângulo HIJK são H (0; –1), I (–6; –1), J (–6; –4), K (0; –4). As do triângulo LMN são L (6; 0), M (0; –6) e N (4; –6). b) Os pontos A e L possuem abscissa 6. Os pontos B, D e N possuem abscissa 4. Os pontos H, K e M possuem abscissa 0. Os pontos I e J possuem abscissa –6. Os pontos F e G possuem abscissa –8. c) Somente o ponto L possui ordenada igual a 0. d) O vértice H (0; –1). e) O vértice F (–8; 5). f) Os vértices I (–6; –1) e J (–6; –4). g) Os vértices E (–2; 1), F (–8; 5) e G (–8; 1). 16
  • 17. h) Quadrado ABCD: 8 / Triângulo EFG: 12 / Retângulo HIJK: 18 / Triângulo LMN: 12. Página 18 - 19 5. 10 F E B 5 C G A D I H N -5 5 10 J M O Q -5 P K L -10 6. a) Os vértices N (7; 0), H (–7; 0) e I (–10; 0). b) As coordenadas y (ordenadas) valem 0. c) Os vértices P (7; –6) e Q (5; –3). d) O vértice O (0; –3). e) O vértice J (–12; –3). f) 10 unidades. 17
  • 18. Páginas 19 - 21 7. 1o quadrante: B, G / 2o quadrante: E / 3o quadrante: C, F / 4o quadrante: A, D. 8. Jogo da batalha naval matemática: você, professor, deve acompanhar os jogos das duplas para verificar se os alunos estão conseguindo utilizar corretamente as coordenadas, principalmente no que se refere aos sinais e aos quadrantes. Páginas 22 - 24 9. I. Translação horizontal: x + 7. II. Translação vertical: y – 5. III. Translação horizontal: x – 10. IV. Translação combinada: (x + 4; y – 3). 10. a) y C' C B' B A' A x C''' C'' B''' A''' B'' A'' 18
  • 19. b)  ABC  A’B’C’  A’’B’’C’’  A”’B”’C”’ (x; y) (x – 6; y) (x; y – 10) (x + 8; y + 2) A (3; 2) A’ (–3; 2) A” (–3; –8) A”’ (5; –6) B (7; 3) B’ (1; 3) B” (1; –7) B”’ (9; –5) C (4; 5) C’ (–2; 5) C” (–2; –5) C”’ (6; –3) c) Na translação horizontal, a coordenada x se altera, e a y permanece igual. d) Na translação vertical, a coordenada y se altera, mas a x permanece igual. Página 24 11. Resolução pessoal. Verifique se as coordenadas escolhidas estão contidas no plano cartesiano fornecido na atividade e se as translações realizadas mantêm o polígono dentro do plano. Páginas 25 - 27 12. a) y 5 C C' D' D B B' A' A -5 5 x A'' A''' B'' D'' D''' B''' C'' C''' -5 19
  • 20. b) ABCD A’B’C’D’ A”B”C”D” A’”B’”C’”D’” (x; y) (–x; y) (x; –y) ( – x; y ) A (2; 2) A’ (–2; 2) A” (–2; –2) A’” (2; –2) B (6; 3) B’ (–6; 3) B” (–6; –3) B’” (6; –3) C (2; 4) C’ (–2; 4) C” (–2; –4) C’” (2; –4) D (4; 3) D’ (–4; 3) D” (–4; –3) D’” (4; –3) c) A coordenada x troca de sinal e a y permanece igual. d) Ocorre o oposto. A coordenada y troca de sinal, e a x permanece igual. e) Ele voltará à posição inicial do quadrilátero ABCD. Páginas 27 - 28 13. a)  MNO  M’N’O’  M”N”O”  M”’N”’O”’ (x; y) (–x; y) (x; –y) (x – 6; y + 4) M (–4; 5) M’ (4; 5) M” (4; –5) M”’ (–2; –1) N (2; 1) N’ (–2; 1) N” (–2; –1) N”’ (–8; 3) O (–2; 7) O’ (2; 7) O” (2; –7) O”’ (–4; –3) 20
  • 21. b) y O' O 5 M' M N''' N' N -10 -5 5 x N'' M''' O''' -5 M'' O'' 14. Você já aprendeu que, quando somamos ou subtraímos um mesmo número das coordenadas x e/ou y dos pontos de uma figura, o movimento decorrente é uma translação. Quando trocamos o sinal da coordenada x de um ponto, o movimento é chamado de reflexão horizontal. E, quando trocamos o sinal da coordenada y, o movimento decorrente é uma reflexão vertical. 21
  • 22. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES Páginas 30 - 32 1. a) Professor, neste caso consideraremos apenas as idades em anos inteiros. Adiante, na atividade 3, passaremos a incluir soluções racionais. Sim, o problema tem mais de uma solução, pois existem várias combinações de números que somados resultam 28. b) Transcrevendo o problema para a linguagem algébrica, temos que x + y = 28. c) Se considerarmos apenas as idades completas de João e Maria (números naturais entre 1 e 28), teremos as possibilidades de solução mostradas na tabela a seguir: João (x) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Maria (y) 27 26 25 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 João (x) 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 Maria (y) 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 A tabela mostra que são possíveis 27 pares de solução. d) Observando a tabela, há um único par de valores que soluciona o problema: x = 16 e y = 12. Portanto, o problema passou a ter uma solução determinada. A idade de João é 16 anos, e a de Maria, 12 anos. e) Essa nova informação pode ser escrita algebricamente como x = y + 4. Ou, ainda, de forma equivalente, como x – y = 4, pois a diferença de idade entre João e Maria é de 4 anos. f) A 1a equação é x + y = 28. Substituindo os valores de x, obtemos uma sentença verdadeira: 16 + 12 = 28. O mesmo ocorre com a 2a equação, x – y = 4 . 16 – 12 = 4. 22
  • 23. 2. a) O único par de valores que satisfaz essa nova condição é 21 e 7. Portanto, João teria 21 anos, e Maria, 7 anos. b) Neste caso, observando a tabela, não há nenhum par de valores inteiros que satisfaça essa condição. Ou seja, dentro do contexto inicial, o problema não possui solução. A não ser que considerássemos as idades não inteiras. Isso tornaria inviável a solução via tabela, pois existiriam infinitos pares que satisfazem a primeira equação. 3. • Soma das idades de João e Maria é 28: x + y = 28 • A idade de Maria é o dobro da de João: y = 2x a) Partindo da equação inicial x + y = 28 e sabendo que a idade de Maria é o dobro da idade de João, podemos substituir o valor de y por 2x, obtendo uma equação com apenas uma incógnita: x + 2x = 28 b) x + 2x = 28 3x = 28 28 x= 3 1 2 x = 9 . Como y = 2x, então, y = 18 3 3 c) Não, pois as idades devem ser completas, o que significa que a resposta deve ser um número inteiro. d) Dessa forma, dentro do contexto dos números racionais, descobrimos 1 algebricamente que João tinha 9 anos e 4 meses ( 9 ), e Maria, 18 anos e 8 meses 3 2 ( 18 ). 3 23
  • 24. Páginas 33 - 34 4. As equações do problema são 2x + 3y = 18 e x = 3y, sendo x o preço do sanduíche, e y, o do suco. O suco custa R$ 2,00, e o sanduíche, R$ 6,00. Esse problema pode ser resolvido tanto por raciocínio aritmético quanto por meio de equação. 5. As equações do problema são x – y = 42 e x = 2y + 5. Os números que satisfazem o problema são 37 e 79. x 6. As equações do problema são: x + y = 72 e y = . 2 O mais velho tinha 48 anos, e você, 24. Páginas 34 - 35 7. a) x + y = 2 500 e x = y + 500. b) (y + 500) + y = 2 500 e 2y + 500 – 500 = 2500 – 500. c) 2y = 2 000. y = 1 000 Como x = y + 500, então x = 1 500. 8. Resposta pessoal. Um enunciado possível seria: Descubra o peso de dois objetos x e y sabendo que juntos eles pesam 2 500 gramas e que um deles é 500 gramas mais pesado que o outro. 9. Resposta pessoal. A explicação deve mencionar o processo de isolar uma das incógnitas em uma das equações (escrever x em função de y ou vice-versa) e a substituição da expressão encontrada na outra equação. 24
  • 25. Observação: alguns alunos podem ter dificuldade para expressar algumas etapas do processo. Talvez seja necessário introduzir algumas expressões, tais como: isolar uma incógnita; escrever x em função de y, etc. Página 36 10. a) A solução do sistema é x = 1 e y = 2. b) A solução do sistema é x = 2 e y = –1. Páginas 36 - 38 11. a) Chamando o sanduíche de x e o refrigerante de y, obtemos a equação 2x + y = 6,60. b) Equivalente à equação x + y = 4,10. c) Subtraindo o consumo de Júlia do consumo de André, restará apenas um sanduíche. Portanto, subtraindo os valores pagos, a diferença obtida, R$ 2,50, é o preço do sanduíche. d) Se um sanduíche custa R$ 2,50 e Júlia gastou R$ 4,10, então o preço do refrigerante é o valor que falta: R$ 1,60. e) 2 x  y  6,60    x  y  4,10 2 x  x    y  y   6,60  4,10 x  2,50 2,50  y  4,10 y  1,60 25
  • 26. 12. a) A solução do sistema é x = 3 e y = –1. 7 b) A solução do sistema é x = 3 e y = . 3 c) A solução do sistema é x = –2 e y = 0. d) A solução do sistema é x = 2 e y = –5. Páginas 38 - 39 13. Resolvendo o sistema, obtemos x = 47 e y = 31. 14. a) 40 . 4 – 10 . 1 = 150. Se ele acertar 40, significa que ele errou 10. Portanto, sua pontuação será de 150 pontos. b) x + y = 50, onde x representa o número de acertos e y o número de erros. c) 4x – y = P, onde P representa a pontuação obtida. d) O aluno acertou 32 questões e errou 18. Páginas 39 - 43 15. a) x = 2 e y = –3. b) x = –4 e y = 1. 3 c) x = e y = –1. d) x = 5 e y = 2. 2 16. a) Traduzindo em linguagem algébrica, escrevemos as equações I e II:  x  y  12 ( I )   x  y  4 ( II ) 26
  • 27. b) Para cada equação, constroem-se as tabelas com os valores de x e y considerando o domínio dado pelo problema, isto é, valores entre 1 e 11. Vamos considerar também, sem perda de generalidade, que x é maior que y. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 x 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 y 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 x+y 5 6 7 8 9 10 11 x 1 2 3 4 5 6 7 y 4 4 4 4 4 4 4 x–y c) Sim, o par x = 8 e y = 4. d) e) O ponto em comum aos dois gráficos (8, 4) é a solução do sistema. f) Não, pois o problema trata de números inteiros. A representação por meio de uma reta implicaria considerar todos os pontos intermediários entre os pares de solução de cada equação, incluindo números racionais e irracionais. 27
  • 28. 17. a) x+y=6 x–y=1 x y x y 1 5 2 1 2 4 3 2 3 3 4 3 b) c) Sim, pois os valores de x e y podem não ser inteiros. d) O ponto de interseção é (3,5; 2,5), cujas coordenadas correspondem à solução do problema inicial: 3,5 + 2,5 = 6 e 3,5 – 2,5 = 1. e) x  y  6  x  y 1 A solução desse sistema (x = 3,5 e y = 2,5) corresponde às coordenadas do ponto de interseção. 28
  • 29. Páginas 43 - 45 18. a) 2x + y = 6 x–y=–3 x y x y 0 6 0 3 3 0 –3 0 A solução do sistema é x = 1 e y = 4. b) x – 2y = – 2 x+y=–5 x y x y 0 1 0 –5 –2 0 –5 0 A solução do sistema é x = –4 e y = –1. 29
  • 30. Páginas 46 - 49 19. a) Sistema possível e determinado. b) Sistema impossível. c) Sistema possível e indeterminado. d) Sistema possível e determinado. 20.  a) 2 x  y  3    x y 6  3x 9 x3 y  3 2x + y = 3 x–y=6 x y x y 0 3 0 –6 1,5 0 6 0 Sistema possível e determinado. 30
  • 31. b) Multiplicando a 1a equação por –2, obtemos outra equação cujos termos são os opostos da 2a equação.    4 x  2 y  6    4x  2 y  6  0x  0 y  0 O resultado é indeterminado. 2x + y = 3 4x + 2y= 6 x y x y 0 3 0 3 1,5 0 1,5 0 O sistema é possível e indeterminado. c) Multiplicando a 1a equação por –2, obtemos uma equação em que os coeficientes das incógnitas são opostos, mas o termo independente não.  4 x  2 y  6     4 x  2 y  10  0x  0 y  4 31
  • 32. O resultado obtido, 0x + 0y = 4, não possui solução, pois quaisquer que sejam os valores de x e y, o lado esquerdo da equação será sempre igual a 0, enquanto o direito vale 4. Assim, a sentença obtida é falsa, pois 0 ≠ 4. Em termos gráficos, as duas equações seriam representadas como mostra a figura. 2x + y = 3 4x + 2y = 10 x y x y 0 3 0 5 1,5 0 2,5 0 O sistema é impossível. 32
  • 33. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 EQUAÇÕES COM SOLUÇÕES INTEIRAS E SUAS APLICAÇÕES Páginas 52 - 53 1. Número de filas Número de filas com Total de ônibus Linha com 3 ônibus (t) 5 ônibus (c) (3t + 5c) 1 0 0 0 2 0 1 5 3 0 2 10 4 0 3 15 5 1 0 3 6 2 0 6 7 3 0 9 8 4 0 12 9 5 0 15 10 1 2 13 2. Inicialmente fixamos t = 0 e variamos o valor de c, o que nos permite observar que não há solução para o problema quando t = 0, porque a soma 3t + 5c sempre será um múltiplo de 5 (lembramos que queremos 3t + 5c = 13). Note que não fizemos mais do que quatro linhas na tabela com t = 0 por dois motivos: em primeiro lugar, pode- se observar com facilidade que 3t + 5c será sempre múltiplo de 5, o que não nos fornece solução para o problema e, em segundo lugar, na quarta linha já atingimos soma maior do que os 13 ônibus possíveis do problema. 33
  • 34. Da 5a linha até a 9a fizemos o mesmo tipo de análise, só que agora com c = 0. Também concluímos, nesse caso, que não há solução possível com c = 0. Com os valores possíveis de 3t e de 5c listados na última coluna da tabela, nos interessa agora procurar somas de dois deles que totalizem 13. No caso do problema, a única soma que totaliza 13 é 10 + 3. Segue, portanto, que a única solução do problema é 3 . 1 + 5 . 2 = 13, ou seja, (t, c) = (1, 2). 3. Número de Número de pares de Total de alunos Linha pares de times times de vôlei (v) (12v + 10b) de basquete (b) 1 0 0 0 2 0 1 10 3 0 2 20 4 0 3 30 5 0 4 40 6 0 5 50 7 0 6 60 8 0 7 70 9 0 8 80 10 1 0 12 11 2 0 24 12 3 0 36 13 4 0 48 14 5 0 60 15 6 0 72 16 5 2 80 34
  • 35. 4. Com as nove primeiras linhas da tabela, descobrimos uma solução do problema, que é v = 0 e b = 8. Note que o padrão seguido nas nove primeiras linhas não foi continuado porque na nona linha já se atingiu 80, que é o número de alunos da escola na primeira situação proposta no enunciado do problema. Da 10a à 15a linha, identificamos que não há solução quando b = 0. O padrão com b = 0 não prosseguiu para além da 15a linha porque na linha seguinte já ultrapassaríamos 80 alunos. Por fim, buscando combinações de resultados da última coluna cuja soma seja 80, encontraremos mais uma solução para o problema, que é v = 5 e b = 2. Esse problema apresenta, portanto, as seguintes soluções do tipo (v, b): (0, 8) e (5, 2). Página 54 5. Com o uso de uma tabela, é possível encontrar as 27 soluções do problema, que são os seguintes pares (x,y): (130,2), (125,5), (120,8), (115,11), (110,14), (105,17), (100,20), (95,23), (90,26), (85,29), (80,32), (75,35), (70,38), (65,41), (60,44), (55,47), (50,50), (45,53), (40,56), (35,59), (30,62), (25,65), (20,68), (15,71), (10,74), (5,77), (0,80). 6. Utilizando uma tabela, encontramos as seguintes soluções (x, y, z): (0, 1, 2), (0, 3, 1), (0, 5, 0), (5, 1, 1), (5, 3, 0), (10, 1, 0). Desafio! Página 55 7. Utilizando uma tabela, encontraremos as 91 soluções (a, b, c): (0,0,10), (0,2,9), (0,4,8), (0,6,7), (0,8,6), (0,10,5), (0,12,4), (0,14,3), (0,16,2), (0,18,1), (0,20,0) (10,19,0), (10,17,1), (10,15,2), (10,13,3), (10,11,4), (10,9,5), (10,7,6), (10,5,7), (10,3,8), (10,1,9) (20,18,0), (20,16,1), (20,14,2), (20,12,3), (20,10,4), (20,8,5), (20,6,6), (20,4,7), (20,2,8), (20,0,9) (30,17,0), (30,15,1), (30,13,2), ... , (30,3,7), (30,1,8) (40,16,0), (40,14,1), ... , (40,0,8) 35
  • 36. (50,15,0), (50,13,1), ... , (50,1,7) (60,14,0), (60,12,1), ... , (60,0,7) (70,13,0), (70,11,1), ... , (70,1,6) (80,12,0), (80,10,1), ... , (80,0,6) (90,11,0), (90,9,1), ... , (90,1,5) (100,10,0), (100,8,1), ... , (100,0,5) Observe que a tabela tem uma série de regularidades que, uma vez identificadas, facilitam a generalização das triplas ordenadas. Por exemplo, as primeiras 11 triplas, que começam com a = 0, têm soma b + c iniciando em 10 e aumentando sempre uma unidade. Nas demais sequências de triplas (conforme organizamos acima), a será um múltiplo de 10, b será igual a 19, 18, 17,... , 10 (reduzindo sempre duas unidades para a tripla seguinte) e c será igual a 0, 1, 2,... (terminando em 9, 8, 7, 6 ou 5, dependendo da sequência). Página 55 8. O texto a seguir o ajudará a enriquecer sua aula na apresentação de Diofanto de Alexandria. Diofanto viveu por volta do ano 250 d.C. e foi um matemático de trabalhos extremamente originais para sua época. A principal obra de Diofanto, chamada Arithmetica, consta ter sido escrita em 13 livros, dos quais apenas os seis primeiros chegaram até nós. Alguns consideram Diofanto o pai da Álgebra devido ao fato de ele ter introduzido em seu trabalho a ideia de equação algébrica expressa por símbolos. Na solução de sistemas de equações, Diofanto manipulava um único símbolo para representar as incógnitas e chegava às respostas, comumente, pelo método de tentativa, que consiste em assumir para alguma das incógnitas um valor preliminar que satisfaça algumas condições. Esses valores preliminares conduziam a expressões erradas, mas que geralmente sugeriam alguma estratégia pela qual valores podiam ser obtidos de forma a atender a todas as condições do problema. Na coleção 36
  • 37. de 150 problemas que compõem sua obra, fica claro que o tratamento dado por Diofanto não é o da axiomatização, e raramente ele apresenta generalizações. Não há uma distinção clara no tratado de Diofanto entre equações determinadas e indeterminadas e, quando ele se ocupava desse segundo grupo, geralmente contentava-se em encontrar uma solução, e não todo o conjunto de soluções. Muitos dos problemas resolvidos por Diofanto eram da determinação de soluções inteiras (ou racionais) em equações com mais de uma incógnita, fato pelo qual esse tipo de assunto, que investigamos na Situação de Aprendizagem 4, é conhecido por muitos na Matemática como equações diofantinas. Veremos a seguir (em notação moderna) um problema resolvido por Diofanto para ilustrar sua forma de pensar a Matemática. “Determine dois números tais que cada um somado com o quadrado do outro forneça um quadrado perfeito.” Como Diofanto tentava sempre escrever os problemas usando apenas uma incógnita, em vez de chamar os números de x e y, chamou-os de x e 2x + 1. Note que, nesse caso, ao somarmos o segundo com o quadrado do primeiro, necessariamente teremos um quadrado perfeito, porque 2x + 1 + x² é igual a (x + 1)². Na sequência, exige-se que o primeiro somado com o quadrado do segundo seja um quadrado perfeito, ou seja, que x + (2x + 1)² seja um quadrado perfeito. Diofanto escolhe um quadrado perfeito particular, que é (2x  2)², para igualar à expressão x + (2x + 1)², de onde decorrerá uma equação linear em x, como veremos a seguir: 3 x + (2x + 1)² = (2x  2)²  x + 4x² + 4x + 1 = 4x²  8x + 4  x = . Segue, 13 3 19 portanto, que um dos números é e o outro, dado por 2x + 1, é . 13 13 Note que no lugar de (2x  2)² poderíamos ter usado (2x  3)² ou (2x  4)² ou outras expressões semelhantes, o que resultaria em outros pares de respostas que atendem à condição do enunciado do problema, mas Diofanto se contentava em encontrar uma solução para o problema. Como curiosidade final, citamos um trecho (em linguagem moderna) retirado de uma obra datada do século V ou VI d.C., chamada Antologia Grega, em que supostamente se revela com quantos anos Diofanto morreu: 37
  • 38. 1 1 1 “Diofanto passou de sua vida na infância, na juventude, como solteiro; 5 6 12 7 anos depois de casado, nasceu seu filho, que morreu com metade da idade que Diofanto viveu, 4 anos antes de sua própria morte.” Equacionando o problema, descobriremos a suposta idade com que Diofanto morreu: x x x x    5   4  x  x  84 anos. 6 12 7 2 AJUSTES Caderno do Professor de Matemática – 7ª série/8º ano – Volume 3 Professor, a seguir você poderá conferir alguns ajustes. Eles estão sinalizados a cada página. 38
  • 39. 5. Podemos operar com as equações dadas a) Primeira medida: os dois objetos pesam, para resolver o problema do item anterior. conjuntamente, 2 500 gramas. Partindo da equação inicial x + y = 28 e sa- Em linguagem algébrica, x + y = 2 500 bendo que a idade de Maria é o dobro da de João, podemos substituir o valor de y por 2x, 2 000g obtendo uma equação com apenas uma incóg- x y 500g 28 nita: x + 2x = 28 ou 3x = 28, portanto x = 3 1 ou x = 9,333... ou 9 . Como y = 2x, então 3 2 y = 18 . Dessa forma, dentro do contexto 3 dos números racionais, descobrimos algebrica- b) Segunda medida: o objeto x pesa o mesmo mente que João tinha 9 anos e 4 meses, e Maria que o objeto y mais 500 gramas. 18 anos e 8 meses. Em linguagem algébrica, x = y + 500 Ao substituir o valor de uma incógnita pela expressão equivalente em termos da ou- x y 500g tra incógnita, obtivemos uma equação com apenas uma incógnita, tornando possível determinar sua solução. Essa forma de reso- lução é chamada de método da substituição, que será discutido a seguir. c) Substituição: trocamos o objeto x pelo seu equivalente, y mais 500 gramas. Em Atividade 2 – As balanças e o método da seguida, tiramos 500 gramas de cada substituição lado, mantendo a equivalência. Uma forma de introduzir o método da substituição com significado é por meio Em linguagem algébrica, (y + 500) + y = 2 500, de uma analogia com a balança de pratos. ou y + y – 500 = 2 500 – 500 Vamos explorar a seguir um exemplo de proble- y 500g ma que pode ser resolvido tanto por meio das balanças como algebricamente pelo método 2 000g da substituição. x y 500g 1. Precisamos descobrir o peso de dois obje- tos, convenientemente denominados x e y. Para isso, foram realizadas as seguintes medidas em uma balança de pratos: 40