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ÉTICA NA HISTÓRIA
3º ano
Filosofia
INTRODUÇÃO
 Vejamos de forma resumida, algumas das reflexões éticas que marcaram
os grandes períodos históricos.
 Daremos destaque às concepções de Aristóteles, na Antiguidade, Santo
Agostinho, na Idade Média, Immanuel Kant, na Idade Moderna.
Antiguidade: ética grega
 Os sofistas – concepção da ética relativista ou subjetivista.
 Sócrates – moral universal – ética racionalista. O ser humano é
essencialmente razão. E é na razão que devem ser fundamentadas as
normas e costumes morais.
 Platão – racionalismo ético – dualismo (corpo e alma). Defendeu a
depuração do mundo material para alcançar a ideia de bem.
 Aristóteles – procurou construir uma ética mais realista, mais próxima do
indivíduo concreto.
• Para tanto perguntou-se sobre o fim do último do ser humano. Para que
tendemos? E respondeu: para a felicidade.
• Essa felicidade última e maior se encontra na vida teórica.
• O homem que se desenvolve no plano teórico, pode compreender a
essência da felicidade e, de forma consciente, guiar sua conduta.
• Agir corretamente seria praticar virtudes.
Idade Média: ética cristã
 Abandono da visão mundana: centrou a busca da perfeição moral no
amor a Deus.
 Emergência da subjetividade: tratou a moral do ponto de vista
estritamente pessoal, como uma relação entre cada indivíduo e Deus,
isolando-o de sua condição social.
 Santo Tomás de Aquino (séc. XIII) recuperou da ética aristotélicas a ideia
de felicidade como fim último do ser humano, mas cristianizou essa noção
ao identificar Deus como a fonte dessa felicidade.
 Ética do livre-arbítrio:
 Santo Agostinho (354-430):
- necessidade de elevação ascética para compreender os desígnios de
Deus.
- ideia da imortalidade da alma.
- Introduziu a ideia de liberdade como livre-arbítrio, isto é, noção de que
cada indivíduo tem a possibilidade de escolher como agir, de acordo
com sua própria vontade.
- O indivíduo pode optar por aproximar-se de Deus ou por afastar-se Dele.
- O indivíduo pode escolher entre o bem e o mal.
Idade Moderna: ética antropocêntrica
 Com o final da Idade Média, o homem torna-se novamente o centro de
interesse por meio do humanismo.
 No Iluminismo, essa orientação fica mais evidente, pois os filósofos passam
a defender a ideia de que a moral deve ser fundamentada não mais em
valores religiosos, e sim naqueles oriundos da compreensão do que é a
natureza humana.
 Ética do dever
• Immanuel Kant (1724-1804) aponta a razão humana como uma razão
legisladora, capaz de elaborar normas universais.
• A noção kantiana de dever confunde-se com a própria noção de
liberdade.
• Um ato só pode ser considerado moral quando praticado de forma
autônoma, consciente e por dever. Essa exigência é denominada por Kant
de imperativo categórico.
• A ética kantiana é uma ética formal.
 Livro didático:
FUNDAMENTOS DA FILOSOFIA de Gilberto Cotrim e Mirna Fernandes (pág. 333-
335)

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éTica na história

  • 1. ÉTICA NA HISTÓRIA 3º ano Filosofia
  • 2. INTRODUÇÃO  Vejamos de forma resumida, algumas das reflexões éticas que marcaram os grandes períodos históricos.  Daremos destaque às concepções de Aristóteles, na Antiguidade, Santo Agostinho, na Idade Média, Immanuel Kant, na Idade Moderna.
  • 3. Antiguidade: ética grega  Os sofistas – concepção da ética relativista ou subjetivista.  Sócrates – moral universal – ética racionalista. O ser humano é essencialmente razão. E é na razão que devem ser fundamentadas as normas e costumes morais.  Platão – racionalismo ético – dualismo (corpo e alma). Defendeu a depuração do mundo material para alcançar a ideia de bem.
  • 4.  Aristóteles – procurou construir uma ética mais realista, mais próxima do indivíduo concreto. • Para tanto perguntou-se sobre o fim do último do ser humano. Para que tendemos? E respondeu: para a felicidade. • Essa felicidade última e maior se encontra na vida teórica. • O homem que se desenvolve no plano teórico, pode compreender a essência da felicidade e, de forma consciente, guiar sua conduta. • Agir corretamente seria praticar virtudes.
  • 5. Idade Média: ética cristã  Abandono da visão mundana: centrou a busca da perfeição moral no amor a Deus.  Emergência da subjetividade: tratou a moral do ponto de vista estritamente pessoal, como uma relação entre cada indivíduo e Deus, isolando-o de sua condição social.  Santo Tomás de Aquino (séc. XIII) recuperou da ética aristotélicas a ideia de felicidade como fim último do ser humano, mas cristianizou essa noção ao identificar Deus como a fonte dessa felicidade.
  • 6.  Ética do livre-arbítrio:  Santo Agostinho (354-430): - necessidade de elevação ascética para compreender os desígnios de Deus. - ideia da imortalidade da alma. - Introduziu a ideia de liberdade como livre-arbítrio, isto é, noção de que cada indivíduo tem a possibilidade de escolher como agir, de acordo com sua própria vontade. - O indivíduo pode optar por aproximar-se de Deus ou por afastar-se Dele. - O indivíduo pode escolher entre o bem e o mal.
  • 7. Idade Moderna: ética antropocêntrica  Com o final da Idade Média, o homem torna-se novamente o centro de interesse por meio do humanismo.  No Iluminismo, essa orientação fica mais evidente, pois os filósofos passam a defender a ideia de que a moral deve ser fundamentada não mais em valores religiosos, e sim naqueles oriundos da compreensão do que é a natureza humana.
  • 8.  Ética do dever • Immanuel Kant (1724-1804) aponta a razão humana como uma razão legisladora, capaz de elaborar normas universais. • A noção kantiana de dever confunde-se com a própria noção de liberdade. • Um ato só pode ser considerado moral quando praticado de forma autônoma, consciente e por dever. Essa exigência é denominada por Kant de imperativo categórico. • A ética kantiana é uma ética formal.
  • 9.  Livro didático: FUNDAMENTOS DA FILOSOFIA de Gilberto Cotrim e Mirna Fernandes (pág. 333- 335)