Os indígenas da América do Sul consumiam a erva-mate como alimento e bebida estimulante antes da chegada dos europeus. Os colonizadores espanhóis exploraram comercialmente a erva-mate e obrigaram os indígenas a trabalhar, causando muitas mortes. No século XIX, a Companhia Mate Laranjeira dominou a produção e exportação de erva-mate no Mato Grosso do Sul através de monopólios, porém foi posteriormente acusada de devastar os ervais e sonegar impostos.
1. Erva Mate no Mato
Grosso do Sul
E.E. CAMILO BONFIM
2. O início da exploração
Nos séculos XV e XVI, os indígenas da América do Sul antes
da chegada dos Europeus, mascavam a erva-mate como
alimento e utilizava como bebida estimulante.
Os colonizadores Espanhóis estavam interessados nos metais
preciosos e na comercialização da erva-mate como fonte de
lucro obrigando os indígenas à trabalhar para eles.
Muitos indígenas morreram por causa das longas
caminhadas e esforço sobre-humano no transporte de fardos
de erva-mate com mais de trinta quilos.
Nesse mesmo período, os missionários Jesuítas passaram a
melhorar o potencial econômico gerado pela elaboração do
chá e o cultivo de melhores espécies da erva-mate na região
da Província do Paraguai.
3. O Preparo da Erva-Mate
Primeiro fazem à extração dos galhos, que são cortados
com facão e carregados em grandes feixes.
Em seguida os galhos são sapecados no secador.
Depois, dos feixes sapecados são colocados no barbaquá
ou carijó.
Ficam secos, as folhas e os galhos são triturados na cancha
e ensacadas.
4. A Companhia Mate Laranjeira
O crescimento econômico da Mate Laranjeira
Após à Guerra do Paraguai(1865-1870), o Gaúcho Tomás Laranjeira,
consegui do governo uma concessão para explorar a erva-mate e assim
fundou a Companhia Mate Laranjeira.
Laranjeira tinha um grande conhecimento do mercado consumidor de
erva-mate no sul do continente(Paraguai, Uruguai e Argentina), sabia
também que havia grande quantidade de ervais nativas inexploráveis em
Mato Grosso do Sul.
Ele usou os Paraguaios que estavam desempregados por causa da guerra e
tinha mão- de- obra barata e especializada e falavam espanhol e guarani,
isso facilitou a atração de indígenas para a atividade ervateira , na
preparação e no transporte da erva-mate
5. Em 1880, que a erva-mate começou crescer pois começou a agradar a
ILex Brasiliense com o seu sabor forte e foi o mais requisitado produto no
sul.
Em 1882, a empresa conseguiu um monopólio da erva-mate em terras
devolutas, situadas na fronteira do Brasil e Paraguai, o que lhe garantiu
um enorme desenvolvimento.A sede da Mate Laranjeira estava localizada
na fazenda Campanário, município de Dourados.
Logo após de se desenvolver na fazenda Campanário veio a sociedade dos
Irmãos Murtinho, destacados banqueiros e políticos de Mato Grosso, e o
apoio de Antônio Maria Coelho , primeiro governador do estado que
aumentou o poder da companhia.
Para facilitar o transporte da erva-mate a empresa construiu portos,
estradas, pontes etc. Chegando a dar origem as cidades de Porto Murtinho
e Ponta Porã e Caarapó.
Entre 1882 e 1930, a companhia Mate Laranjeira exerceu grande
influência econômica e política na história de Mato Grosso intervindo
decisivamente na condução dos negócios públicos e particulares.
6.
7. Acusações e denuncias contra a
Mate Laranjeira
Logo a empresa Mate laranjeira começou a ser questionada pelo
gaúchos ao arredores da Mate Laranjeira,assim surgiu a oposição
contra a empresa para novos arrendamentos que iriam fazer.
Os opositores reagiram quando a Companhia queria se aliar a uma
empresa de Buenos Aires,passando a chamar Mendes e Cia. Então foi
acusada de sonegação de impostos,já que possui muitas terras.
As acusações eram:
A maioria dos dirigentes eram estrangeiros;
A exploração sem controle das terras estava devastando os ervais;
Grande parte da produção ia para a argentina,sendo que o Brasil tinha
as ervas e comercializava na Argentina;
Em 1934, a Companhia Mate Laranjeira perdeu a exclusividade da
exploração da erva-mate,sendo comercializada por outras empresas.
8. Escola Estadual Camilo Bonfim
Alunas: Daiane , Mirian e Scarlet.
Nº. 02,13 e 18.
3° Ano ‘B’
Profº. Marcela