O documento discute vários problemas ambientais relacionados a recursos naturais como desmatamento, degradação de rios e aquíferos, biopirataria e falta de desenvolvimento sustentável. O desmatamento causa alterações climáticas e degradação do solo. A poluição por esgoto e agrotóxicos contamina rios e aquíferos, ameaçando o abastecimento de água.
2. RECURSOS NATURAIS E PROBLEMAS AMBIENTAIS
Embora a vida vegetal seja classificada como recurso natural renovável,
a intensa exploração, especialmente nos últimos séculos, faz com que várias
espécies sejam encontradas apenas em reservas protegidas.
Outras foram extintas. Além de alterar o equilíbrio do ecossistema, a
extinção de espécies animais ou vegetais representa limitações à exploração
econômica.
3. RECURSOS NATURAIS E PROBLEMAS AMBIENTAIS
Com o surgimento das indústrias, a demanda por matéria-prima
se intensificou. As atividades extrativistas e a própria agricultura se
expandiram em todas as direções.
4. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Como vimos a extração destes recursos de forma predatória pode trazer
consequências para natureza, por isso é tão importante o desenvolvimento
sustentável, que é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração
atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras
gerações.
É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
5. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Assim como todos os recursos naturais, os vegetais possuem valor
econômico que aumenta na medida em que são descobertas novas formas de
utilização.
Na área da saúde, as pesquisas voltadas para obtenção da cura de
doenças consideradas graves. Uma vez encontrado o tratamento próprio, a
população melhora sua qualidade de vida, enquanto o faturamento da indústria
farmacêutica cresce com a comercialização de novos medicamentos.
6. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Os grandes laboratórios investem em pesquisas de plantas,
microrganismos e animais até descobrirem substâncias eficazes contra doenças.
Uma vez testado e comprovado a eficaz do medicamento, o produto é patenteado
(registrado em nome da indústria), e todos os direitos de industrialização e
comercialização são controlados pelo laboratório que desenvolveu a pesquisa.
7. BIOPIRATARIA
O problema é que alguns laboratórios de países desenvolvidos lideram a
tecnologia e os investimentos em pesquisa realizados nos biomas de países
tropicais, como o Brasil, explorando seus recursos sem nenhum retorno
financeiro, caracterizando, assim, a biopirataria.
8. OBSTÁCULOS PARA CONTER A BIOPIRATARIA
Os principais obstáculos em conter a biopirataria são as facilidades em
transportar as substâncias e a distribuição das espécies para o exterior.
Como cada país é responsável pela regulamentação e pelo uso racional
de sua biodiversidade um país vizinho pode fornecer, com menor rigor de suas
leis, a mesma planta e animal pesquisado.
9. DESMATAMENTO
A cobertura vegetal atua como proteção natural do solo e como
fator de equilíbrio climático. Porém, com o crescimento das cidades e da
ocupação mundial, as florestas nativas são derrubadas para ampliar a
área de produção de alimentos e para atender a demanda de madeira
nas diversas atividades humanas e na expansão dos centros urbanos.
10. DESMATAMENTO
Os efeitos negativos da redução da vegetação natural afetam o
equilíbrio da biodiversidade, interferem na dinâmica climática e aceleram
o processo de degradação do solo e das redes de drenagem (rios).
11. DESMATAMENTO
O desmatamento pode ser considerado um dos problemas
ambientais mais abrangentes em relação aos seus efeitos negativos.
Além das alterações ambientais em ESCALA LOCAL, suas
consequências podem atingir a qualidade de vida em ESCALA GLOBAL.
13. DESMATAMENTO
Atualmente são os países subdesenvolvidos os principais
responsáveis pelos desmatamentos, por motivos comercias (pecuária,
agricultura, extração de madeiras).
Muitas vezes explorado pelos países desenvolvidos que
necessitam de matéria-prima para suas indústrias.
14. DESMATAMENTO
Francisco Alves Mendes Filho, mais conhecido como "Chico Mendes“ que tinha
como ofício a extração do látex das seringueiras foi um ativista e lutava pela preservação
da Amazônia e ficou mundialmente conhecido por causa de sua morte.
Em 22 de dezembro de 1988, exatamente uma semana após completar 44
anos, Chico Mendes foi assassinado com tiros de escopeta no peito na porta dos fundos de
sua casa, quando saía de casa para tomar banho. Chico anunciou que seria morto em
função de sua intensa luta pela preservação da Amazônia, e buscou proteção, mas as
autoridades e a imprensa não deram atenção.
15. DEGRADAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS
A degradação dos recursos naturais ocorre em diferente níveis,
tanto nos países desenvolvidos como nos países subdesenvolvidos.
Os complexos parques industriais e o alto padrão de consumo
são as principais causas da poluição do ar em países ricos e da
exploração do subsolo e das florestas em países subdesenvolvidos.
16. DEGRADAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS
Países desenvolvidos em busca do seu crescimento econômico,
submetem os países subdesenvolvidos as regras impostas pelo
capitalismo global, tornando-os fornecedores de matéria-prima. Sem o
devido cuidado com os limites da natureza, o resultado, muitas vezes,
são processos irreversíveis de degradação.
17. DEGRADAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
97% da disponibilidade da água do mundo estão nos oceanos, ou seja,
são de água salgada.
3% de água doce estão distribuídas da seguinte forma:
29,7% aquíferos;
68,9% calotas polares;
0,5% rios e lagos;
0,9% outros reservatórios (nuvens, vapor d’água, etc.).
18. CONSUMO DOMÉSTICO E INDUSTRIAL
O controle de áreas beneficiadas pela presença de rios poderá ser o
motivo dos conflitos entre as nações em um futuro não muito distante. Afinal, a
distribuição das bacias hidrográficas ocorre de maneira desigual.
Essa realidade pode ser observada no Brasil, país que está entre os
grandes detentores de reservas naturais de água doce e enfrenta graves
problemas de escassez de água em diversa cidades.
19. CONSUMO DOMÉSTICO E INDUSTRIAL
Na medida em que as cidades crescem, a exploração dos recursos
hídricos aumenta, tanto pelo consumo doméstico como industrial, representando
motivos de preocupação para sociedade.
O crescimento populacional também provoca elevação do consumo de
produtos industrializados. Em consequência, a produção aumenta, utilizando cada
vez mais água em todas etapas da industrialização.
20. CONSUMO DOMÉSTICO E INDUSTRIAL
A indústria, além de despejar grande quantidade de resíduos
tóxicos diretamente nos rios, tem elevado o consumo de água para o
resfriamento e para a lavagem dos equipamentos de produção,
provocando um desequilíbrio ecológico, contaminando os peixes ou até
mesmo levando a morte dos rios.
21. IRRIGAÇÃO
A irrigação surgiu desde as civilizações antigas que desviavam
parte das águas dos rios para suas plantações.
Com o passar do tempo, as técnicas foram aperfeiçoadas,
transformando até regiões semi-áridas em grandes produtoras agrícolas.
22. IRRIGAÇÃO
Um dos principais obstáculos para a construção de sistemas de
irrigação eficientes e ecologicamente corretos está nos custos, muitas
vezes inacessíveis aos proprietários de terras. Outro problema é a falta
de manutenção em seus equipamentos e técnicas inadequadas causando
desperdício fazendo com que apenas 40% da água destinada a irrigação
seja utilizada.
23. ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
Dependendo do grau de impermeabilidade das rochas, a água
infiltra-se lentamente, centímetro a centímetro, ao longo de vários dias,
ou atinge um pouco mais de velocidade, até ser barrada por uma rocha
impermeável.
Embora as rochas se apresentem no estado sólido, podem ter
porosidade ou fraturas, dependendo das suas propriedade físicas, que
possuem a capacidade de armazenar a água que se infiltra, formando
assim reservatórios subterrâneos.
Em regiões ricas em calcário, o processo de infiltração é mais
intenso, caracterizando um fluxo semelhante ao de rios subterrâneos.
24. AQUÍFERO GUARANI
Os aquíferos são reservas subterrâneas de águas confinadas em rochas
porosas, ou, nas fendas de alguns tipos de rochas como o granito e o calcário.
O maior aquíferos brasileiro é o Guarani. Esse grande reservatório de
água se estende por cerca de 1,2 milhões de Km2, dos quais 840.000 Km2 em
território brasileiro e o restante se encontra nos territórios do Paraguai,
Argentina e do Uruguai.
25. AQUÍFERO
A utilização de agrotóxico também se constitui em fator de preocupação
em relação à quantidade das águas subterrâneas.
As águas das chuvas, quando se infiltram nas rochas do subsolo,
carregam partículas tóxicas que contaminam os reservatórios subterrâneos,
comprometendo assim sua utilização.
26. AQUÍFERO
Outro fator é a exploração indiscriminada das águas subterrâneas, esse
fator provoca o afundamento de terrenos constituídos por rochas de maior
fragilidade, que não resistem à pressão resultante da redução do reservatório.
Quando a exploração é mais intensa que a capacidade de reposição da água,
ocorre o esgotamento da reserva subterrânea.
Afundamento cárstico que
provocou cratera de 60m de
profundidade e 20m de diâmetro
Guatemala - 2007
27. ENCHENTES
Também temos um problema comum das grandes cidades, a
impermeabilização dos solos por meio de calçamentos, pavimentações e
construções que reduzem a quantidade de água infiltrada, prejudicando,
portanto, a alimentação dos aquíferos e causando enchentes.
28. DEGRADAÇÃO DOS RIOS
As principais causas de degradação dos recursos hídricos são atribuídas
às atividades industriais próprias dos centros urbanos e ao manejo inadequado
do solo em áreas agrícolas, destacando também, o esgoto doméstico
resultante da ausência de saneamento básico em áreas residenciais.
canal do Jardim de Alah, lançando suas águas contaminadas por
esgoto na praia de Ipanema e Leblon.
29. DEGRADAÇÃO DOS RIOS
Nas áreas agrícolas, o maior problema está nos resíduos provenientes
dos agrotóxicos, juntamente com o solo arrastado pelas enxurradas,
assoreando os rios e matando os peixes, especialmente na ausência de mata
ciliar.
30. DEGRADAÇÃO DOS RIOS
Nas áreas urbanas ocorre o processo de eutrofização. Esse fenômeno se
caracteriza pela proliferação descontroladas de algas, que liberam toxinas nos
rios, tornando a água imprópria para o consumo, alteram o equilíbrio do
ecossistemas aquáticos e podem entupir os filtros nas estações de tratamento
de água, prejudicando o abastecimento.