O documento resume uma aula bíblica sobre o livro de Jonas, destacando que o chamado de Deus deve ser compreendido como uma missão a ser cumprida, não uma fuga. A desobediência de Jonas em ir a Nínive levou a consequências indesejadas, mas seu arrependimento resultou em uma oportunidade de redirecionamento para cumprir a vontade de Deus.
1. CHAMADO: OBEDIÊNCIA OU FUGA?
Aula 6: Jonas 1-4
Profetas Menores: Mensagem para hoje
Revista Palavra e Vida – 3T2015
2. • Estes estudos são baseados na revista
Palavra e Vida, publicada pela
Convenção Batista Fluminense para
servir de base à Escola Bíblica Dominical
de suas igrejas.
• Período: 3º Trimestre de 2015
• Autor das lições: Pr. Hudson Galdino da
Silva, Segunda Igreja Batista em Cabo
Frio (RJ).
• Autor dos slides: Pr. André Falcão,
Primeira Igreja Batista de Araruama (RJ).
3. INTRODUÇÃO
• Estar PRONTO deve ser o sentido da vida de todo crente que entende que
a sua vida cristã envolve a CHAMADA DO SENHOR. É um ato de
OBEDIÊNCIA, jamais de FUGA.
• A história de Jonas nos ensina sobre o chamado de Deus. A maior parte da
discussão sobre o livro está em torno do grande peixe e se o livro é uma
história real. Cremos que é um relato real, pois JESUS DEU
HISTORICIDADE ao livro (Mt. 12.40).
• O texto diz que Jonas era filho de Amitai. Era possivelmente um tempo de
SOSSEGO para Israel. Nínive, capital da Assíria, estava sossegada. Mas a
tensão sempre existiu e a qualquer hora tudo poderia mudar.
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4. O CHAMADO COMO UMA MISSÃO
• O chamado precisa ser compreendido como uma MISSÃO A SER
CUMPRIDA. A fuga pode parecer mais FÁCIL, mas é MAIS PERIGOSA e
cheia de CONSEQUÊNCIAS INCONTROLÁVEIS. O lugar mais seguro é
quando escolhemos FAZER A VONTADE DE DEUS, ainda que isso nos
coloque em lugares perigosos.
• A fuga sempre será um ENGANO, pois traz consequências para quem foge
e os que estão à sua volta (Jn. 1.4). O EGOÍSMO, FALTA DE OBEDIÊNCIA
e MEDO cegam e não o deixam ver o que está à sua volta. O ser humano
pode fugir de tudo e todos, mas jamais da presença do Senhor (Sl. 139).
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5. O CHAMADO COMO UMA OPORTUNIDADE
• O chamado precisa ser compreendido como uma OPORTUNIDADE para
REVER DECISÕES. O tempo de fuga deve também ser o tempo de
DECLARAR A VERDADE, RECONHECER O ERRO. É algo difícil, mas
necessário.
• A fuga pode ser um tempo para uma RECONCILIAÇÃO com a vontade de
Deus. Pior do que fugir é CONTINUAR A FUGA. É preciso que haja um
RECOMEÇO e todo recomeço com Deus vem com CONTRIÇÃO e
QUEBRANTAMENTO. Havendo quebrantamento, Deus não rejeita.
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6. O CHAMADO COMO UM REDIRECIONAMENTO
• O chamado precisa ser compreendido como um tempo em que DEUS NOS
COLOCA NO RUMO DELE. A fuga termina quando Ele nos coloca no rumo
certo. Nínive era o lugar certo, e não Társis. Era a missão, não importava as
atrocidades que cometiam contra os estrangeiros. Quando Deus quer, nada
pode frustrar seus planos.
• A fuga refeita por Jonas resultou no ABANDONO DO PECADO DOS
NINIVITAS, algo impressionante e majestoso, impossível aos homens,
questionado por Jonas, mas ainda assim feito por Deus, pois pra ele não há
impossível ou absurdo. Não há insistência no erro e no pecado que não
receba uma NOVA OPORTUNIDADE. Nosso Deus é o Deus das
oportunidades.
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7. O CHAMADO COMO UM REDIRECIONAMENTO
• O agir de Deus sempre será DIFERENTE DO NOSSO. Ele é o Deus dos
caminhos e pensamentos diferentes dos nossos. Por vezes vivemos e
pensamos Nele como se nós ditássemos a Ele a história e o que queremos,
mas ELE É O SENHOR ABSOLUTO. A misericórdia de Deus pode alcançar
as pessoas com menor probabilidade de mudança.
• A ação divina é evidenciada no fato de que, sendo a cidade tão grande,
necessário três dias para ser percorrida, aparentemente se converteu em
apenas um dia. Não há evidências de que Jonas percorreu toda cidade.
SOMOS INSTRUMENTOS, MAS O AGIR É DO SENHOR.
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8. O CHAMADO COMO UM REDIRECIONAMENTO
• Quando Deus refaz nossa fuga, deve ser para um tempo de REVERMOS
ATITUDES E POSIÇÃO. A teologia de Jonas parecia RÍGIDA e não envolvia
um RELACIONAMENTO FIRME E PESSOAL COM O SENHOR. Ele não
estava disposto a mudar suas convicções. Conhecer as escrituras no
intelecto e não no coração é perigoso, nos fazendo FUNDAMENTALISTAS.
• O erro de Jonas não foi o medo, a ignorância das Escrituras ou a ortodoxia.
Ele revela-se EGOCÊNTRICO e TEIMOSO, querendo o julgamento e
destruição de Nínive, pois pensava em sua reputação de profeta, e não no
povo arrependido.
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9. O CHAMADO COMO UM REDIRECIONAMENTO
• O livro de Jonas e sua história revela-se uma LEITURA DIDÁTICA,
mostrando a POSSIBILIDADE DE ARREPENDIMENTO HUMANO,
acompanhado da misericórdia de Deus, que é SOBERANO e
COMPASSIVO. O arrependimento em si não significa a APLICAÇÃO
AUTOMÁTICA DO PERDÃO, pois este é uma AÇÃO DA GRAÇA.
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