SlideShare a Scribd company logo
1 of 68
Download to read offline
Ecologia de Populações
Escala Corporal e
Historia Vital

Prof. Dr. Harold Gordon Fowler
popecologia@hotmail.com
Estratégias de Historia
Vital
Como o tamanho corporal
influencie o potencial de
aumentar o crescimento
populacional?
Tamanho Corporal
o tamanho corporal afeita:
A. metabolismo
B. vulnerabilidade à
predação

Espécies pequenas têm mais
predadores do que espécies maiores.
E podem possuir estratégias
diferentes contra predadores.
Massa Corporal
A massa corporal tem uma contribuição da estrutura e reservas
Se as reversas alocadas a reprodução contribuem pouco:

f 1




W  dV V  E wE μ  V dV  [ Em ] wE μE1

W  V dV  [ Em 0 ] (V/V0 )1/ 3 wE μE1

 V  V 4 / 3 LW1



W
W
V
V
E
LW

1
E

Massa corporal intra-espec
Massa corporal inter-espec
Volume estrutural intra-espec
Volume estrutural Inter-espec
Reserva de energia
Parâmetro de comprimento
composto

dV
wE
μE
[ Em ]





Densidade específica para estrutura
Peso molecular para reserva
Potencial químico da reserva
Densidade máxima da reserva de energia
Escalamento de tamanho corporal

tendência = 1/3
isomorfia!

diâmetro 
comprimento2
Gould, S. J.
1993 The book of
life. Ebury Hutchinson, London
Altura (cm)

Relação entre Escalas

Massa corporal (kg)
Ln (altura)(cm)

Relação entre Escalas

Ln(Massa corporal )(kg)
Nenhum animal atual atinge o
tamanho corporal dos
dinossauros. Por que?

Os dinossauros herbívoros foram maiores do que os carnívoros. Por que?
Deriva
Continental
(tectônica de
placas)

“Era” dos dinossauros:
Os continentes eram
maiores do que agora

Assim, mais espaço
disponível para
organismos maiores,
para qualquer densidade
populacional (número de
indivíduos).
O Efeito de Escala sobre Populações
Continental
Meta

Dentro de Regiões

Local

Perda Anual Sustentável

Entre Regiões

Condição Futura

Condição Atual

0

4

8

12

16

20

Tamanho Populacional Equilibrado
Por que os dinossauros
foram tão grandes?
A área terrestre é o
tamanho da
amplitude
geográfica
Massa corporal (kg)

Os continentes eram
maiores no Período
Jurássico

Os dinossauros mais
ou menos ajustam a
mesma reta dos
organismos atuais
mas ficam acima a
reta!

Área terrestre (km2)
Massa corporal prevista (kg)

Os dinossauros eram
muito maiores do que
“devem ser”: Por que?

Tamanho previsto dos
dinossauros baseado nas
leis de escalonamento e o
ambiente atual.
endotérmicos
exotérmicos
Tamanho atual dos
dinossauros

Massa corporal observada (kg)
Temperatura corporal de Maiasaurs
• determinar

a taxa de crescimento de von Bertanaffly e
comprimento máximo
• converter comprimento a massa (forma)
• obter a taxa de crescimento de von Bertanaffly para a
massa a 25 °C
• calcular razão com taxa observada
• converter razão a temperatura corporal (inversa de
Arrhenius) resultado: 37 °C
comprimento, cm





idade, a
Os dinossauros eram muito
maiores do que “devem ser”:
Por que?
Mais massa de
terra a latitudes
tropicais =

Mais
produtividade
primária = 10x
Concentrações
maiores de CO2 =
10x
Concentração de CO2 no
paleoatmosfera
Idade (milhões de anos atrás)

O que? Tanto
bióxido de
carbono na
atmosfera era
“bom”?
Quando [CO2 ]
mudou de
repente,
ocorreram
extinções em
massa.

Período Geológico
Escala e ecologia e escala e
populações e indivíduos
As implicações de escala acontecem de várias formas.
A excreção, a ingestão, o crescimento, e a reprodução
são processos fisiológicos que se relacionam em forma
de potencia com o tamanho corporal.
Ao nível de uma população de animais esses processos
podem ser a renovação de nutrientes, a mortalidade
de presas, e a produção.
Metabolismo escala com a
potencia ¾ da massa corporal.

Organismos maiores precisam
mais alimento, mais menos
alimento por grama do
tamanho corporal.
Os organismos menores
precisam menos alimento mas
mais alimento por grama de
tamanho corporal.
A Lei de Kleiber:

B(M)  M

3/ 4
Isso é conhecido como o “Princípio
de Kleiber” em homenagem a
fisiologo que descobre essa
relação.
Os animais grandes precisam comer
alimento abundante que não
precisa ser rico em nutrientes.

Os animais pequenos precisam
comer alimento rico em nutrientes
que não precisa ser abundante.
Crescimento
Log (taxa cardíaca)

Leis de Escala: Alometria

Log(massa)
A taxa cardíaca nos animais

Taxa cardíaca/minuto

Camundongo
Frango
Cão
Homem

Elefante

Massa corporal (kg)
Log(batidas cardíacas por vida)

Leis de Escala: Alometria

Log(massa)
Ln (longevidade máxima)(anos)

A longevidade como função de massa

Ln(massa corporal adulta)(g)
Taxa metabólica
slope = 1

0.0226 L2 + 0.0185 L3
0.0516 L2.44

Log metabolic rate, w

Consumo de O2 , l/h

2 curvas ajustadas:

endotérmicos

exotérmicos

unicelulares

Comprimento, cm

Intra-específica
(Daphnia pulex)

tangente = 2/3
Log weight, g

Inter-específica
Taxa de alimentação

Mytilus edulis
Dados: Winter 1973

Comprimento, cm

Intra-específica: JXm  V2/3

Taxa de ingestão, Watts

Taxa de Filtração, l/h

tangente = 1

Tetrapodas poikilotérmicas
Fonte: Farlow 1976

Massa corporal, kg

Inter-específica: JXm  V
Escala específica :
Intra -  Inter

Intraespecífica

Interespecífica

alimentação

L2

L3

reprodução

L2.5

L-1
Propriedade da
Invariância
Os parâmetros de dois indivíduos podem variar
numa forma particular de modo que ambos
indivíduos se comportam iguais numa densidade
constante de alimento se partem com valores
iguais para os variáveis do estado (reservas,
estrutura, danos)

A uma densidade variável de alimento, dois

indivíduos se comportam iguais somente se todos
os parâmetros são iguais
• os

Escalamento interespecífico do
tamanho corporal

valores dos parâmetros tendem variar entre espécies
• os parâmetros são ou intensivas ou extensivas
• razões dos parâmetros extensivos são intensivos
• o comprimento corporal máximo é: { p A}  Lm
fração alocada a crescimento + manutenção
(intensiva) { p A }
poder específico de volume da manutenção
(intensiva) [ pM ]
poder de assimilação da superfície específica a área
(extensiva) Lm  { p A} κ / [ pM ]
• conclusão: todos são parâmetros extensivos
• podemos formular essa propriedade fisiológica como uma
função dos parâmetros (incluindo a massa corporal
máxima)
• avaliar essa propriedade como função da massa corporal
máxima Kooijman 1986. Energy budgets can explain body size scaling relations J. Theor.
Biol. 121: 269-282
10log

slope = 0.25

tempo de incubação, d

tangente= 0,25

10log

tempo de incubação, d

Tempo de Incubação e
Tamanho Corporal
Aves europeus

10log
10log

egg weight, g
massa do ovo, g

Harrison 1975
Tempo de incubação
Massa do ovo

ab  Lm 
1
ab  E0 / 4

E0  L4 
m

lb equal
° tube noses
10log egg weight,
10log massa do ovo, g

g
Taxa de crescimento de Von
Bertalanffy
tangente = 1

Aves

Mamíferos

Peixes

Crustáceos

outros




1
rB  3kM1  3 fVm/ 3 / v

Repteis, anfíbios

Moluscos



1




 3kM1  3V1/ 3 / v



1
Taxa de crescimento de Von Bertalanffy

10log

taxa de crescimento de
von Bertalanffy, a-1

25 °C
TA = 7 kK

10log



rB  3 / kM  3 V

1/ 3


comprimento final, mm

/v



1



10log

 3 / kM  3V

1/ 3

/v

comprimento final, mm



1

1
V / 3

A 25 °C :
V
-1
Coeficiente da taxa de manutenção kM = 400 a↑
Condutância de energia v = 0.3 m a-1

1/ 3

1
1
V 1/ 3 (a)  V / 3  (V / 3  Vb1/ 3 ) exp( rB a)

Vb1/ 3

rB1

↑

0

a
Comprimento a atingir a
puberdade

Peixes
 Clupea
• Brevoortia
° Sprattus
 Sardinops
Sardina

 Sardinella
+ Engraulis
* Centengraulis
 Stolephorus

Data from Blaxter & Hunter 1982

Comprimento a primeira reprodução Lp  comprimento final L
Envelhecimento e
Tamanho corporal

Right whale

Aceleração de envelhecimento
Coeficiente de stress de Gompertz
Taxa de envelhecimento de Weibull

Taxa de envelhecimento de Gompertz

slope 1/3, 1/5

Conclusão para longevidade
•depende pouco do tamanho corporal máximo nos
exotérmicos
•aumento com comprimento nos endotermicos

Ricklefs e Finch 1995
slope 0,33
Tangente = = 0.33

10log

tempo gestation time,dd
10log de gestação,

Tempo de Gestão e
Tamanho Corporal

10log

Mamíferos

* Insectivora
+ Primates
 Edentata
 Lagomorpha
 Rodentia
 Carnivora
 Proboscidea
Hyracoidea
 Perissodactyla
 Artiodactyla

massa do adulto, g g
10log adult weight,

1/ 3

 massa do adulto 
tempo de gestação  tempo da gestação atual 
 0.396  Lm
 massa ao nascer 

Millar 1981
Dados: Fedak e
Seeherman , 1979

Custos da movimentação
Custos de movimentação por
distancia  V2/3
Investimento na movimentação  V
incluso na manutenção somática
Área vital  V1/3
Data: Beamish, 1978

tangente = -1/3
tangente = -1/3

Custos de
caminhar: 5.39
ml O2 cm-2 km-1
Custos de nadar:
0.65 ml O2 cm-2
km-1
West-Brown: Escalamento
da Respiração
Explicação: Minimização dos custos de transporte num sistema
ramificado fractalmente de túbulos resulta na lei de ¾
Problemas:
Protostomas tem sistemas circulatórios abertos, nenhum sistema de
túbulos
o escalamento da respiração se aplica também a protostomas
Fluxo em capilares é muito menor do que em túbulos maiores, não
igual
A taxa de transporte precisa acordar com requerimentos máximos
em vez de padrão
Nenhuma diferenciação entre escalamento inter- e intra-específico
Os custos de transporte formam uma pequena parte dos custos de
manutenção
o argumento do mínimo não convence
O escalamento da respiração não explica outras “leis” de
escalamento ou a “curva de crescimento” de sistemas de demanda
Banavar: escalamento da
respiração

Explicação: Diluição da biomassa com material de transporte
entre os nódulos que precisam de manutenção nas redes
eficientes resulta na “lei” de ¾

Problemas:
Taxa de transporte precisa ser igual aos requerimentos
metabólicos de pico em vez do requerimentos padrões
Nenhuma diferenciação entre o escalamento inter-específico e
intra-especifico
Critério de eficiência
Escalamento da taxa
metabólica e manutenção
Respiração: contribuições de crescimento
Massa: contribuições da estrutura e reservas
Estrutura  l 3 ; l = comprimento; endotérmicos lh  0

intraespecífica

interespecífica

manutenção

 lh l   l 3

0

crescimento

 l 2  vl3

 lh l   l 3

reservas
estrutura

respiração
massa

 l0


ls l  l
dl 3
2

l
3

lh l 2  l 3

dV l 3  d E l 4
Log fator de zoom , z

log idade escalada ao nascer

log comprimento escalado ao nascer log reserva inicial escalada

Relações de Escalamento

log fator de zoom, z

Tangente aproximada a fator maior de zoom

log fator de zoom, z
Relações primárias de
escala corporal
assimilação
alimentação
digestão
crescimento
mobilização
calor,osmoses
atividade de troca
Regulação da defesa
alocação
formação de ovos
Ciclo da vida
Ciclo da vida
envelhecimento

{JEAm}
{b}
yEX
yVE
v
{JET}
y [JEM]
kJ

R
[MHb]
[MHp]
ha

taxa máxima da assimilação especifica a superfície  Lm
taxa de procura específica a superfície
retorno da reserva para o alimento
retorno da estrutura para a reserva
condutância energética
custos de manutenção somática específicos a superfíci
custos de manutenção somática específicos ao volume
coeficiente da taxa de manutenção da maturidade
fração de partição
eficiência reprodutiva
maturidade ao nascer específico ao volume
maturidade na puberdade específica ao volume
aceleração de envelhecimento

Comprimento máximo Lm =  {JEAm} / [JEM]

Kooijman 1986
J. Theor. Biol.
121: 269-282
Espécies Grandes e Pequenas
As espécies menores têm maiores probabilidades de gerar novas
linhagens porque:
– São mais abundantes
– Têm amplitudes geográficas menores e uma mobilidade
menor, assim com mais probabilidade de ficar
geograficamente isoladas
– As espécies menores produzem mais proles, assim terão mais
heterogeneidade
– Têm uma mortalidade absoluta maior (mais seleção)
As espécies maiores evolvem mais lentamente porque têm:
– Taxas menores de especiação
– Taxas maiores de extinção
– Tempos maiores de geração, abundancias populacionais
baixas, e hábitos especializados
Alguns não concordam! Tal vez as taxas evolutivas são iguais, mas as
espécies maiores têm maiores taxas de extinção porque ocupam
menos nichos
HIPÓTESES... (Mamíferos no Hemisfério Norte)
1) Dispersão

recolonizar
glaciação;

–

espécies maiores foram capazes de
mais rapidamente as regiões após a

2) Conservação de calor – espécies maiores possuem uma
menor relação superfície/volume e isso aumenta a
capacidade de manter a temperatura corpórea;
3) Dissipação de calor – espécies menores seriam mais

eficientes
quentes;

em

dissipar

calor

em

ambientes

mais

4) Disponibilidade de recursos – animais maiores metabolizam

a gordura a taxas menores, de modo que elas seriam
mais bem sucedidos em ambientes com maior flutuação
sazonal de disponibilidade de recursos.
Rodriguez et al. 2006. GEB 15: 173-181
Distribuições de
freqüências de
tamanho log(massa
corporal) de
mamíferos, aves e
peixes de água
doce da America do
Norte.
A curva da
potencia
reprodutiva como
função do
logaritmo de
massa corporal

Massa corporal log(g)
Estrutura de Comunidades
Sheldon, Prakash, e Sutcliffe (1972) encontraram que quando as
comunidades marinhas são dividas em classes de tamanho
logarítmico, a quantidade de matéria em cada classe é
aproximadamente constante. (Verdade se e o metabolismo e
abundancia têm relações com o (tamanho corporal)^(3/4) e a
(massa corporal)^(-3/4))
Biomassa de bactéria = biomassa de baleias
Biomassa =7,200(massa corporal individual)^(-1)
Número de indivíduos = 7,200(massa corporal individual)^(-2)
Número de espécies = 230 (massa corporal individual)^(-1)
Mas todo tipo de relação assim é duvidosa
Estrutura de Comunidades
Schwunghamer (1981) testou o modelo com comunidades benticas
do mar. Houve três picos de biomassa, que correspondem a
bactéria, meiofauna, e macrofauna.
Tem sentido lógico e é previsível. Mas, não houve uma biomassa
constante ao largo das classes que aumentaram
logaritmicamente.
Schwinghamer sugeriu que qualquer ambiente particular
favoreceria algumas partes do espectro, mas que não existiria
nenhuma tendência geral nas classes de tamanho logarítmico.
Janzen e Schoener (1968) encontraram um biomassa constante
em comunidades de insetos dividas em classes de comprimento
logarítmico.
Mas, pode ser evidencia que conecta o tamanho dos organismos a
disponibilidade dos recursos (recursos limitadas = mais
organismos pequenos)
Globalmente = duvidoso
Precisamos mais pesquisa!
Depende da estabilidade do ambiente

Para os ecossistemas estáveis, Sprules e Munawar (1986) encontraram
que os organismos menores consumiram mais energia do ecossistema.
Mas nos ecossistemas mais ‘instáveis’ os organismos maiores usaram mais
energia.
Estável = auto-sustentável, oceano ou corpo grande e oligotrófico (poucas
plantas = bom para os animais porque a decomposição usa o oxigênio)
Instável = lagos rasos/zona costeira, eutrófico (oposto a oligotrófico),
sujeitos a descargas grandes de nutrientes/ poluentes
Depende da estabilidade do ambiente
Biddanda et al. (2001) encontraram resultados similares. Nos
ecossistemas aquáticos mais estáveis, as bactérias controlam 9198% da energia. Em águas altamente eutrofizadas, a respiração
de bactéria é somente de 9%.
Li (2002) encontrou que a razão entre as densidades populacionais
do fitoplâncton menor e o fitoplâncton maior aumenta com a
estabilidade do ecossistema. Na maioria dos ecossistemas
estáveis, o expoente B da lei de potencia ~ -4/3. Em
ecossistemas não estáveis, B ~ -1/3.
Damuth (1993) obteve resultados de animais terrestres e
encontrou que os ecossistemas fechados têm mais valores
negativos de B do que em ecossistemas abertos (-.88 +/- .31 vs. .50 +/- .40)
Fluxo de Energia
Imagine a alimentação de um:
Elefante,

Um capivara, e
Uma mosca
Fluxo de Energia
Metabolismo escala com a potencia ¾
da massa corporal.
Organismos maiores precisam mais
alimento, mais menos alimento por
grama do tamanho corporal.
Os organismos menores precisam
menos alimento mas mais alimento
por grama de tamanho corporal.
Fluxo de Energia
(Densidade populacional) x (uso individual de energia) =taxa do
consumo populacional de consumo de energia do ambiente
NP = R
Quem leva mais da produção do ecossistema?
E dai?
Se R é dependente da massa corporal, os ecossistemas dominados
por organismos menores serão mais estáveis
Se o fluxo de energia é constante, muitos organismos menores são
mais estáveis do que poucos organismos maiores
Exemplo: Melhor investir em várias ações do que investir em uma
Escala Corporal e
Comunidades

Sheldon, Prakash, e Sutcliffe (1972) encontraram que quando as
comunidades marinhas são dividas em classes de tamanho
logarítmico, a quantidade de matéria em cada classe é
aproximadamente constante. (Verdade se e o metabolismo e
abundancia têm relações com o (tamanho corporal)^(3/4) e a
(massa corporal)^(-3/4))
Biomassa de bactéria = biomassa de baleias
Biomassa =7,200(massa corporal individual)^(-1)
Número de indivíduos = 7,200(massa corporal individual)^(-2)
Número de espécies = 230 (massa corporal individual)^(-1)
Mas todo tipo de relação assim é duvidosa
Escala e ecologia e
escala e indivíduos

Schwunghamer (1981) testou o modelo com comunidades bentônicas
do mar. Houve três picos de biomassa, que correspondem a
bactéria, meio-fauna, e macro-fauna.
Tem sentido lógico e é previsível. Mas, não houve uma biomassa
constante ao largo das classes que aumentaram logaritmicamente.
Schwunghamer sugeriu que qualquer ambiente particular favoreceria
algumas partes do espectro, mas que não existiria nenhuma
tendência geral nas classes de tamanho logarítmico.
Janzen e Schoener (1968) encontraram um biomassa constante em
comunidades de insetos dividas em classes de comprimento
logarítmico.
Mas, esses estudos podem ser evidencia que conecta o tamanho dos
organismos a disponibilidade dos recursos (recursos limitadas =
mais organismos pequenos)
Globalmente = duvidoso
Precisamos mais pesquisa!
Modelos de Simulação de
Alometria

Podemos usar a computação para ‘criar’ um ecossistema que depende de
modelos alométricos!
Esses modelos nos ajudam prever as transferências qualitativas de
massa no tempo usando as equações alométricas
Ii = 0.0059Wi^-.25

Gi = 0.0018Wi^-.25

Ri = 0.0018Wi^-.25 Di = 0.0023Wi^-.25
Para poikilotermicos
essas são para ingestão,
produção, respiração, e
defecação

Alométria?
Um modelo
simples
Há cinco grupos diferentes de
organismos de massas W (.1, 1, 10, 100,
e 1000 g.)
Cada grupo começa com um valor de biomassa B
Existe uma fonte alimentar mística do qual todos os organismos
obtêm sua energia. Isso se relaciona com sua ingestão, I
Devolvem a fonte mística em relação a sua mortalidade, M
Mantém suas populações em relação a sua produção, G
Todo a energia ‘perdida’ na forma de fezes e respiração vai a um
poço mágico de detritos, que retorna a fonte alimentar de
modo que não há perda energética no sistema.
Definição do Espetro
Os indivíduos seguem o modelo básico num ambiente
homogêneo
kM = kJ; sem restrição da reprodução
O comprimento máximo representa ensaios aleatórios da
distribuição exponencial
Os indivíduos comem outros indivíduos relativos a seu
comprimento
A mortalidade de fundo tem uma taxa constante de riscos
Os indivíduos com comprimentos superior ao limiar se
alimentam dos produtores (constante)
Os indivíduos com comprimentos inferiores ao limiar se
alimentam de produtores+consumidores
Existe uma mudança linear de preferência entre os dois
liminares
Espectro da massa
corporal
densidade de massa  ( M  M , M )
espectro de massa corporal ( M ) 
M
Derivado de:
espectro de comprimento ( L) 

densidade de comprimento  ( L  L, L)
 n( L )
L

Quando existem k espécies : n( L)  i 1 ni ( L)
k

L2

N ( L1 , L2 )   n( L) dL : número de indivíduos por volume
L1

com o comprimento  ( L1 , L2 )
Determinação do Espetro

d
hi ( L) ni ( L)   ni ( L) L
L
dt
L

d
ni ( Lb ) L L   Ri ( L)ni ( L) dL
dt b L p
Exemplo : k  1; h1 ( L)  h;
 L  L 
n( L)  n( Lb )
L L 

b 
 

d
L  rB ( L  L)
dt

h / rB

para L  Lb
Parâmetros
do Espetro
P

densidade do
produtor

{bP}

Procura específica para os
produtores

{bX}

Procura específica para os
consumidores

lb

Comprimento relativo ao nascer

lp

Comprimento relativo a puberdade

[MV]

Ligação de massa e volume

MP

Massa do produtor

yEX

Retorno da reserva sobre o
consumidor

Lma

Comprimento máximo
médio

k
hb
ll

Número de espécies

yEP

mortalidade de fundo

Retorno da reserva sobre o
produtor

yVE

Retorno da estrutura sobre a
reserva

lu

Comprimento relativo
máximo da presa

Comprimento relativo
mínimo da presa



Fração ao crescimento + manutenção
somática

R

Fração ao embrião

v

condutância energética

kM

Coeficiente da taxa de manutenção
somática
Mas lembre
O fluxo de energia e fantástico
– Não há produtores primários
– Assim o sistema morreria devido a respiração e
defecação

– Para compensar o poço de detritos retorna a fonte
alimentar, assim basicamente representa fezes,
plantas, e todos os animais não mostrados no
modelo.
O alimento
As relações tróficas são interessantes

– A ingestão é determinada pelo tamanho e a
biomassa, e esse alimento é derivado de todas as
classes por uma função da mortalidade em relação
a abundancia da classe

Mi = [(Bi^F)/∑(Bi^F)] ∑Ii
Onde F é um constante arbitrário
A ingestão total = a mortalidade total
Todos os organismos comem o mesmo alimento…assim não existem
níveis tróficos em relação ao tamanho corporal. O modelo
implica que as diferenças de dieta dentro e entre os tamanhos
não são tão importantes
Outros modelos podem contemplar níveis onde os animais maiores
sempre se alimentam da próxima classe menor.
O que o modelo nós informa?
Começamos com a equação: Mi = [(Bi^F)/∑(Bi^F)] ∑Ii
Lembra de F? Quando F=1, a perda por mortalidade é diretamente
proporcional a abundancia. Porque os organismos menores têm
mais atividade sexual, dominaram rapidamente o sistema.
Precisamos fornecer mais proteção contra predadores para as
populações menores e assegurar que as populações maiores
contribuem mais a fonte alimentar.
Quando F > 1, todas as classes de tamanho persistem. Valores
maiores de F resulta numa maior representação dos animais
maiores. Mas, os tamanhos menores sempre dominam.
O que mais pode fazer o F?
Com o aumento de F:
– O tamanho corporal médio aumenta
– A biomassa total aumenta
– A diversidade aumenta
Como o modelo comporta?
Concorda qualitativamente com as tendências
observadas da sucessão para todo que o modelo pode
prever (mais não necessariamente um teste bom… e
vira não confiável)
A biomassa, o tamanho individual, e a diversidade de
classes de tamanho aumenta no tempo
Os organismos maiores são mais resistentes as
mudanças drásticas do ambiente
Escala e historia vital

More Related Content

Viewers also liked

Adaptações reprodutivas
Adaptações reprodutivasAdaptações reprodutivas
Adaptações reprodutivasunesp
 
Atração
AtraçãoAtração
Atraçãounesp
 
Caos
CaosCaos
Caosunesp
 
O que é a ciência
O que é a ciênciaO que é a ciência
O que é a ciênciaunesp
 
Tabela de sobrevivência
Tabela de sobrevivênciaTabela de sobrevivência
Tabela de sobrevivênciaIsrael Oliveira
 
Amostragem populacional
Amostragem populacionalAmostragem populacional
Amostragem populacionalunesp
 
Os parametros da pesquisa
Os parametros da pesquisaOs parametros da pesquisa
Os parametros da pesquisaunesp
 
Crescimento Geometrico
Crescimento GeometricoCrescimento Geometrico
Crescimento Geometricounesp
 
Coelhos e raposas
Coelhos e raposasCoelhos e raposas
Coelhos e raposasunesp
 
Mutualismo
MutualismoMutualismo
Mutualismounesp
 
Treino
TreinoTreino
Treinounesp
 
Senescência e longevidade
Senescência e longevidadeSenescência e longevidade
Senescência e longevidadeunesp
 
Tabela de vida
Tabela de vidaTabela de vida
Tabela de vidaunesp
 
Bacias
BaciasBacias
Baciasunesp
 
Espécies
EspéciesEspécies
Espéciesunesp
 
Modelo Básico de Meta-populações
Modelo Básico de Meta-populaçõesModelo Básico de Meta-populações
Modelo Básico de Meta-populaçõesunesp
 

Viewers also liked (20)

Adaptações reprodutivas
Adaptações reprodutivasAdaptações reprodutivas
Adaptações reprodutivas
 
Atração
AtraçãoAtração
Atração
 
Caos
CaosCaos
Caos
 
O que é a ciência
O que é a ciênciaO que é a ciência
O que é a ciência
 
Recursos naturais
Recursos naturaisRecursos naturais
Recursos naturais
 
Tabela de sobrevivência
Tabela de sobrevivênciaTabela de sobrevivência
Tabela de sobrevivência
 
Amostragem populacional
Amostragem populacionalAmostragem populacional
Amostragem populacional
 
Os parametros da pesquisa
Os parametros da pesquisaOs parametros da pesquisa
Os parametros da pesquisa
 
Crescimento Geometrico
Crescimento GeometricoCrescimento Geometrico
Crescimento Geometrico
 
Coelhos e raposas
Coelhos e raposasCoelhos e raposas
Coelhos e raposas
 
Mutualismo
MutualismoMutualismo
Mutualismo
 
Treino
TreinoTreino
Treino
 
Conceito de Espécie
Conceito de EspécieConceito de Espécie
Conceito de Espécie
 
Biomas mundiais
Biomas mundiais Biomas mundiais
Biomas mundiais
 
Senescência e longevidade
Senescência e longevidadeSenescência e longevidade
Senescência e longevidade
 
Biogeografia de ilhas
Biogeografia de ilhasBiogeografia de ilhas
Biogeografia de ilhas
 
Tabela de vida
Tabela de vidaTabela de vida
Tabela de vida
 
Bacias
BaciasBacias
Bacias
 
Espécies
EspéciesEspécies
Espécies
 
Modelo Básico de Meta-populações
Modelo Básico de Meta-populaçõesModelo Básico de Meta-populações
Modelo Básico de Meta-populações
 

Similar to Escala e historia vital

Problemas gerais da respiração / Respiração na água / Respiração no ar
Problemas gerais da respiração / Respiração na água / Respiração no arProblemas gerais da respiração / Respiração na água / Respiração no ar
Problemas gerais da respiração / Respiração na água / Respiração no arCaio Maximino
 
Aula 04 ventilação e respiração
Aula 04   ventilação e respiraçãoAula 04   ventilação e respiração
Aula 04 ventilação e respiraçãoFelipe Beijamini
 
Aula 04 ventilação e respiração
Aula 04   ventilação e respiraçãoAula 04   ventilação e respiração
Aula 04 ventilação e respiraçãoFelipe Beijamini
 
Revisão Bahiana - 2ª etapa
Revisão Bahiana - 2ª etapaRevisão Bahiana - 2ª etapa
Revisão Bahiana - 2ª etapaemanuel
 
Dimensão funcional da af ligada à saúde prof daniela
Dimensão funcional da af ligada à saúde   prof danielaDimensão funcional da af ligada à saúde   prof daniela
Dimensão funcional da af ligada à saúde prof danielajorge luiz dos santos de souza
 
Trabalho de biologia do gabi
Trabalho de biologia do gabiTrabalho de biologia do gabi
Trabalho de biologia do gabiRoberto Bagatini
 
Oficina de biologia
Oficina de biologiaOficina de biologia
Oficina de biologiaJoão Souza
 
Metabolismo de Lagos
Metabolismo de LagosMetabolismo de Lagos
Metabolismo de LagosLimnos Ufsc
 
Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 02 2007 Revisado
Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 02 2007 RevisadoAulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 02 2007 Revisado
Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 02 2007 Revisadoelisamello
 
Os Gases vestigiais da Atmosfera
Os Gases vestigiais da AtmosferaOs Gases vestigiais da Atmosfera
Os Gases vestigiais da Atmosferaguest6226ea1
 
Aula 01 campo de estudo da ecologia[1]
Aula 01 campo de estudo da ecologia[1]Aula 01 campo de estudo da ecologia[1]
Aula 01 campo de estudo da ecologia[1]CIN
 
Revisão biologia 2011 2 CEUE pre-vestibular
Revisão biologia 2011 2 CEUE pre-vestibularRevisão biologia 2011 2 CEUE pre-vestibular
Revisão biologia 2011 2 CEUE pre-vestibularJuan Zambon
 
Conceitos em ecologia e ecossistemas silviaaa
Conceitos em ecologia e ecossistemas silviaaaConceitos em ecologia e ecossistemas silviaaa
Conceitos em ecologia e ecossistemas silviaaaMed. Veterinária 2011
 
Introdução a geoengenharia
Introdução a geoengenhariaIntrodução a geoengenharia
Introdução a geoengenhariaPET. EAA
 
O universo e sua composição fundamental.pptx
O universo e sua composição fundamental.pptxO universo e sua composição fundamental.pptx
O universo e sua composição fundamental.pptxPaula Pinheiro de Carvalho
 
Sistemas de cultivo em piscicultura
Sistemas de cultivo em pisciculturaSistemas de cultivo em piscicultura
Sistemas de cultivo em pisciculturaAnderson Santana
 

Similar to Escala e historia vital (20)

Problemas gerais da respiração / Respiração na água / Respiração no ar
Problemas gerais da respiração / Respiração na água / Respiração no arProblemas gerais da respiração / Respiração na água / Respiração no ar
Problemas gerais da respiração / Respiração na água / Respiração no ar
 
Aula 04 ventilação e respiração
Aula 04   ventilação e respiraçãoAula 04   ventilação e respiração
Aula 04 ventilação e respiração
 
Aula 04 ventilação e respiração
Aula 04   ventilação e respiraçãoAula 04   ventilação e respiração
Aula 04 ventilação e respiração
 
Revisão Bahiana - 2ª etapa
Revisão Bahiana - 2ª etapaRevisão Bahiana - 2ª etapa
Revisão Bahiana - 2ª etapa
 
Dimensão funcional da af ligada à saúde prof daniela
Dimensão funcional da af ligada à saúde   prof danielaDimensão funcional da af ligada à saúde   prof daniela
Dimensão funcional da af ligada à saúde prof daniela
 
Trabalho de biologia do gabi
Trabalho de biologia do gabiTrabalho de biologia do gabi
Trabalho de biologia do gabi
 
Oficina de biologia
Oficina de biologiaOficina de biologia
Oficina de biologia
 
Aula 1. ecologia
Aula 1. ecologiaAula 1. ecologia
Aula 1. ecologia
 
Aula 1. ecologia
Aula 1. ecologiaAula 1. ecologia
Aula 1. ecologia
 
Biologia no enem
Biologia no enemBiologia no enem
Biologia no enem
 
Metabolismo de Lagos
Metabolismo de LagosMetabolismo de Lagos
Metabolismo de Lagos
 
Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 02 2007 Revisado
Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 02 2007 RevisadoAulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 02 2007 Revisado
Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 02 2007 Revisado
 
Os Gases vestigiais da Atmosfera
Os Gases vestigiais da AtmosferaOs Gases vestigiais da Atmosfera
Os Gases vestigiais da Atmosfera
 
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
CICLOS BIOGEOQUÍMICOSCICLOS BIOGEOQUÍMICOS
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
 
Aula 01 campo de estudo da ecologia[1]
Aula 01 campo de estudo da ecologia[1]Aula 01 campo de estudo da ecologia[1]
Aula 01 campo de estudo da ecologia[1]
 
Revisão biologia 2011 2 CEUE pre-vestibular
Revisão biologia 2011 2 CEUE pre-vestibularRevisão biologia 2011 2 CEUE pre-vestibular
Revisão biologia 2011 2 CEUE pre-vestibular
 
Conceitos em ecologia e ecossistemas silviaaa
Conceitos em ecologia e ecossistemas silviaaaConceitos em ecologia e ecossistemas silviaaa
Conceitos em ecologia e ecossistemas silviaaa
 
Introdução a geoengenharia
Introdução a geoengenhariaIntrodução a geoengenharia
Introdução a geoengenharia
 
O universo e sua composição fundamental.pptx
O universo e sua composição fundamental.pptxO universo e sua composição fundamental.pptx
O universo e sua composição fundamental.pptx
 
Sistemas de cultivo em piscicultura
Sistemas de cultivo em pisciculturaSistemas de cultivo em piscicultura
Sistemas de cultivo em piscicultura
 

More from unesp

Fragmentação
FragmentaçãoFragmentação
Fragmentaçãounesp
 
Básico de populações
Básico de populaçõesBásico de populações
Básico de populaçõesunesp
 
Caminiculas e classificação
Caminiculas e classificaçãoCaminiculas e classificação
Caminiculas e classificaçãounesp
 
Leis da ecologia
Leis da ecologiaLeis da ecologia
Leis da ecologiaunesp
 
Sistemas de acasalamento
Sistemas de acasalamentoSistemas de acasalamento
Sistemas de acasalamentounesp
 
Propriedades da vida
Propriedades da vidaPropriedades da vida
Propriedades da vidaunesp
 
Lista Vermelha
Lista VermelhaLista Vermelha
Lista Vermelhaunesp
 
Protocolos de campo
Protocolos  de campoProtocolos  de campo
Protocolos de campounesp
 
De modelos aos levantamentos de campo
De modelos aos levantamentos de campoDe modelos aos levantamentos de campo
De modelos aos levantamentos de campounesp
 
Fatores chaves
Fatores chavesFatores chaves
Fatores chavesunesp
 
A verdade e a criatividade
A verdade e a criatividadeA verdade e a criatividade
A verdade e a criatividadeunesp
 
Legislação de biodiversidade
Legislação de biodiversidadeLegislação de biodiversidade
Legislação de biodiversidadeunesp
 
O que implica ser biólogo
O que implica ser biólogoO que implica ser biólogo
O que implica ser biólogounesp
 
Conceitos de estatística espacial
Conceitos de estatística espacialConceitos de estatística espacial
Conceitos de estatística espacialunesp
 
Estrutura espacial e temporal de populações
Estrutura espacial e temporal de populaçõesEstrutura espacial e temporal de populações
Estrutura espacial e temporal de populaçõesunesp
 
Uso e construção de Mapas na pesquisa
Uso e construção de Mapas na pesquisaUso e construção de Mapas na pesquisa
Uso e construção de Mapas na pesquisaunesp
 
Historia de evolução
Historia de evoluçãoHistoria de evolução
Historia de evoluçãounesp
 
Historia da biogeografia
Historia da biogeografiaHistoria da biogeografia
Historia da biogeografiaunesp
 
Códigos de nomenclatura
Códigos de nomenclaturaCódigos de nomenclatura
Códigos de nomenclaturaunesp
 
Nome científico
Nome científicoNome científico
Nome científicounesp
 

More from unesp (20)

Fragmentação
FragmentaçãoFragmentação
Fragmentação
 
Básico de populações
Básico de populaçõesBásico de populações
Básico de populações
 
Caminiculas e classificação
Caminiculas e classificaçãoCaminiculas e classificação
Caminiculas e classificação
 
Leis da ecologia
Leis da ecologiaLeis da ecologia
Leis da ecologia
 
Sistemas de acasalamento
Sistemas de acasalamentoSistemas de acasalamento
Sistemas de acasalamento
 
Propriedades da vida
Propriedades da vidaPropriedades da vida
Propriedades da vida
 
Lista Vermelha
Lista VermelhaLista Vermelha
Lista Vermelha
 
Protocolos de campo
Protocolos  de campoProtocolos  de campo
Protocolos de campo
 
De modelos aos levantamentos de campo
De modelos aos levantamentos de campoDe modelos aos levantamentos de campo
De modelos aos levantamentos de campo
 
Fatores chaves
Fatores chavesFatores chaves
Fatores chaves
 
A verdade e a criatividade
A verdade e a criatividadeA verdade e a criatividade
A verdade e a criatividade
 
Legislação de biodiversidade
Legislação de biodiversidadeLegislação de biodiversidade
Legislação de biodiversidade
 
O que implica ser biólogo
O que implica ser biólogoO que implica ser biólogo
O que implica ser biólogo
 
Conceitos de estatística espacial
Conceitos de estatística espacialConceitos de estatística espacial
Conceitos de estatística espacial
 
Estrutura espacial e temporal de populações
Estrutura espacial e temporal de populaçõesEstrutura espacial e temporal de populações
Estrutura espacial e temporal de populações
 
Uso e construção de Mapas na pesquisa
Uso e construção de Mapas na pesquisaUso e construção de Mapas na pesquisa
Uso e construção de Mapas na pesquisa
 
Historia de evolução
Historia de evoluçãoHistoria de evolução
Historia de evolução
 
Historia da biogeografia
Historia da biogeografiaHistoria da biogeografia
Historia da biogeografia
 
Códigos de nomenclatura
Códigos de nomenclaturaCódigos de nomenclatura
Códigos de nomenclatura
 
Nome científico
Nome científicoNome científico
Nome científico
 

Recently uploaded

DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxkellyneamaral
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 

Recently uploaded (20)

DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 

Escala e historia vital

  • 1. Ecologia de Populações Escala Corporal e Historia Vital Prof. Dr. Harold Gordon Fowler popecologia@hotmail.com
  • 2. Estratégias de Historia Vital Como o tamanho corporal influencie o potencial de aumentar o crescimento populacional?
  • 3. Tamanho Corporal o tamanho corporal afeita: A. metabolismo B. vulnerabilidade à predação Espécies pequenas têm mais predadores do que espécies maiores. E podem possuir estratégias diferentes contra predadores.
  • 4. Massa Corporal A massa corporal tem uma contribuição da estrutura e reservas Se as reversas alocadas a reprodução contribuem pouco: f 1   W  dV V  E wE μ  V dV  [ Em ] wE μE1  W  V dV  [ Em 0 ] (V/V0 )1/ 3 wE μE1   V  V 4 / 3 LW1  W W V V E LW 1 E Massa corporal intra-espec Massa corporal inter-espec Volume estrutural intra-espec Volume estrutural Inter-espec Reserva de energia Parâmetro de comprimento composto dV wE μE [ Em ]   Densidade específica para estrutura Peso molecular para reserva Potencial químico da reserva Densidade máxima da reserva de energia
  • 5. Escalamento de tamanho corporal tendência = 1/3 isomorfia! diâmetro  comprimento2 Gould, S. J. 1993 The book of life. Ebury Hutchinson, London
  • 6. Altura (cm) Relação entre Escalas Massa corporal (kg)
  • 7. Ln (altura)(cm) Relação entre Escalas Ln(Massa corporal )(kg)
  • 8. Nenhum animal atual atinge o tamanho corporal dos dinossauros. Por que? Os dinossauros herbívoros foram maiores do que os carnívoros. Por que?
  • 9. Deriva Continental (tectônica de placas) “Era” dos dinossauros: Os continentes eram maiores do que agora Assim, mais espaço disponível para organismos maiores, para qualquer densidade populacional (número de indivíduos).
  • 10. O Efeito de Escala sobre Populações Continental Meta Dentro de Regiões Local Perda Anual Sustentável Entre Regiões Condição Futura Condição Atual 0 4 8 12 16 20 Tamanho Populacional Equilibrado
  • 11. Por que os dinossauros foram tão grandes? A área terrestre é o tamanho da amplitude geográfica Massa corporal (kg) Os continentes eram maiores no Período Jurássico Os dinossauros mais ou menos ajustam a mesma reta dos organismos atuais mas ficam acima a reta! Área terrestre (km2)
  • 12. Massa corporal prevista (kg) Os dinossauros eram muito maiores do que “devem ser”: Por que? Tamanho previsto dos dinossauros baseado nas leis de escalonamento e o ambiente atual. endotérmicos exotérmicos Tamanho atual dos dinossauros Massa corporal observada (kg)
  • 13. Temperatura corporal de Maiasaurs • determinar a taxa de crescimento de von Bertanaffly e comprimento máximo • converter comprimento a massa (forma) • obter a taxa de crescimento de von Bertanaffly para a massa a 25 °C • calcular razão com taxa observada • converter razão a temperatura corporal (inversa de Arrhenius) resultado: 37 °C comprimento, cm     idade, a
  • 14. Os dinossauros eram muito maiores do que “devem ser”: Por que? Mais massa de terra a latitudes tropicais = Mais produtividade primária = 10x Concentrações maiores de CO2 = 10x
  • 15. Concentração de CO2 no paleoatmosfera Idade (milhões de anos atrás) O que? Tanto bióxido de carbono na atmosfera era “bom”? Quando [CO2 ] mudou de repente, ocorreram extinções em massa. Período Geológico
  • 16. Escala e ecologia e escala e populações e indivíduos As implicações de escala acontecem de várias formas. A excreção, a ingestão, o crescimento, e a reprodução são processos fisiológicos que se relacionam em forma de potencia com o tamanho corporal. Ao nível de uma população de animais esses processos podem ser a renovação de nutrientes, a mortalidade de presas, e a produção.
  • 17. Metabolismo escala com a potencia ¾ da massa corporal. Organismos maiores precisam mais alimento, mais menos alimento por grama do tamanho corporal. Os organismos menores precisam menos alimento mas mais alimento por grama de tamanho corporal.
  • 18. A Lei de Kleiber: B(M)  M 3/ 4
  • 19. Isso é conhecido como o “Princípio de Kleiber” em homenagem a fisiologo que descobre essa relação. Os animais grandes precisam comer alimento abundante que não precisa ser rico em nutrientes. Os animais pequenos precisam comer alimento rico em nutrientes que não precisa ser abundante.
  • 21. Log (taxa cardíaca) Leis de Escala: Alometria Log(massa)
  • 22. A taxa cardíaca nos animais Taxa cardíaca/minuto Camundongo Frango Cão Homem Elefante Massa corporal (kg)
  • 23. Log(batidas cardíacas por vida) Leis de Escala: Alometria Log(massa)
  • 24. Ln (longevidade máxima)(anos) A longevidade como função de massa Ln(massa corporal adulta)(g)
  • 25. Taxa metabólica slope = 1 0.0226 L2 + 0.0185 L3 0.0516 L2.44 Log metabolic rate, w Consumo de O2 , l/h 2 curvas ajustadas: endotérmicos exotérmicos unicelulares Comprimento, cm Intra-específica (Daphnia pulex) tangente = 2/3 Log weight, g Inter-específica
  • 26. Taxa de alimentação Mytilus edulis Dados: Winter 1973 Comprimento, cm Intra-específica: JXm  V2/3 Taxa de ingestão, Watts Taxa de Filtração, l/h tangente = 1 Tetrapodas poikilotérmicas Fonte: Farlow 1976 Massa corporal, kg Inter-específica: JXm  V
  • 27. Escala específica : Intra -  Inter Intraespecífica Interespecífica alimentação L2 L3 reprodução L2.5 L-1
  • 28. Propriedade da Invariância Os parâmetros de dois indivíduos podem variar numa forma particular de modo que ambos indivíduos se comportam iguais numa densidade constante de alimento se partem com valores iguais para os variáveis do estado (reservas, estrutura, danos) A uma densidade variável de alimento, dois indivíduos se comportam iguais somente se todos os parâmetros são iguais
  • 29. • os Escalamento interespecífico do tamanho corporal valores dos parâmetros tendem variar entre espécies • os parâmetros são ou intensivas ou extensivas • razões dos parâmetros extensivos são intensivos • o comprimento corporal máximo é: { p A}  Lm fração alocada a crescimento + manutenção (intensiva) { p A } poder específico de volume da manutenção (intensiva) [ pM ] poder de assimilação da superfície específica a área (extensiva) Lm  { p A} κ / [ pM ] • conclusão: todos são parâmetros extensivos • podemos formular essa propriedade fisiológica como uma função dos parâmetros (incluindo a massa corporal máxima) • avaliar essa propriedade como função da massa corporal máxima Kooijman 1986. Energy budgets can explain body size scaling relations J. Theor. Biol. 121: 269-282
  • 30. 10log slope = 0.25 tempo de incubação, d tangente= 0,25 10log tempo de incubação, d Tempo de Incubação e Tamanho Corporal Aves europeus 10log 10log egg weight, g massa do ovo, g Harrison 1975 Tempo de incubação Massa do ovo ab  Lm  1 ab  E0 / 4  E0  L4  m lb equal ° tube noses 10log egg weight, 10log massa do ovo, g g
  • 31. Taxa de crescimento de Von Bertalanffy tangente = 1 Aves Mamíferos Peixes Crustáceos outros   1 rB  3kM1  3 fVm/ 3 / v Repteis, anfíbios Moluscos  1    3kM1  3V1/ 3 / v  1
  • 32. Taxa de crescimento de Von Bertalanffy 10log taxa de crescimento de von Bertalanffy, a-1 25 °C TA = 7 kK 10log  rB  3 / kM  3 V 1/ 3  comprimento final, mm /v  1  10log  3 / kM  3V 1/ 3 /v comprimento final, mm  1 1 V / 3 A 25 °C : V -1 Coeficiente da taxa de manutenção kM = 400 a↑ Condutância de energia v = 0.3 m a-1 1/ 3 1 1 V 1/ 3 (a)  V / 3  (V / 3  Vb1/ 3 ) exp( rB a) Vb1/ 3 rB1 ↑ 0 a
  • 33. Comprimento a atingir a puberdade Peixes  Clupea • Brevoortia ° Sprattus  Sardinops Sardina  Sardinella + Engraulis * Centengraulis  Stolephorus Data from Blaxter & Hunter 1982 Comprimento a primeira reprodução Lp  comprimento final L
  • 34. Envelhecimento e Tamanho corporal Right whale Aceleração de envelhecimento Coeficiente de stress de Gompertz Taxa de envelhecimento de Weibull Taxa de envelhecimento de Gompertz slope 1/3, 1/5 Conclusão para longevidade •depende pouco do tamanho corporal máximo nos exotérmicos •aumento com comprimento nos endotermicos Ricklefs e Finch 1995
  • 35. slope 0,33 Tangente = = 0.33 10log tempo gestation time,dd 10log de gestação, Tempo de Gestão e Tamanho Corporal 10log Mamíferos * Insectivora + Primates  Edentata  Lagomorpha  Rodentia  Carnivora  Proboscidea Hyracoidea  Perissodactyla  Artiodactyla massa do adulto, g g 10log adult weight, 1/ 3  massa do adulto  tempo de gestação  tempo da gestação atual   0.396  Lm  massa ao nascer  Millar 1981
  • 36. Dados: Fedak e Seeherman , 1979 Custos da movimentação Custos de movimentação por distancia  V2/3 Investimento na movimentação  V incluso na manutenção somática Área vital  V1/3 Data: Beamish, 1978 tangente = -1/3 tangente = -1/3 Custos de caminhar: 5.39 ml O2 cm-2 km-1 Custos de nadar: 0.65 ml O2 cm-2 km-1
  • 37. West-Brown: Escalamento da Respiração Explicação: Minimização dos custos de transporte num sistema ramificado fractalmente de túbulos resulta na lei de ¾ Problemas: Protostomas tem sistemas circulatórios abertos, nenhum sistema de túbulos o escalamento da respiração se aplica também a protostomas Fluxo em capilares é muito menor do que em túbulos maiores, não igual A taxa de transporte precisa acordar com requerimentos máximos em vez de padrão Nenhuma diferenciação entre escalamento inter- e intra-específico Os custos de transporte formam uma pequena parte dos custos de manutenção o argumento do mínimo não convence O escalamento da respiração não explica outras “leis” de escalamento ou a “curva de crescimento” de sistemas de demanda
  • 38. Banavar: escalamento da respiração Explicação: Diluição da biomassa com material de transporte entre os nódulos que precisam de manutenção nas redes eficientes resulta na “lei” de ¾ Problemas: Taxa de transporte precisa ser igual aos requerimentos metabólicos de pico em vez do requerimentos padrões Nenhuma diferenciação entre o escalamento inter-específico e intra-especifico Critério de eficiência
  • 39. Escalamento da taxa metabólica e manutenção Respiração: contribuições de crescimento Massa: contribuições da estrutura e reservas Estrutura  l 3 ; l = comprimento; endotérmicos lh  0 intraespecífica interespecífica manutenção  lh l   l 3 0 crescimento  l 2  vl3  lh l   l 3 reservas estrutura respiração massa  l0  ls l  l dl 3 2 l 3 lh l 2  l 3  dV l 3  d E l 4
  • 40. Log fator de zoom , z log idade escalada ao nascer log comprimento escalado ao nascer log reserva inicial escalada Relações de Escalamento log fator de zoom, z Tangente aproximada a fator maior de zoom log fator de zoom, z
  • 41. Relações primárias de escala corporal assimilação alimentação digestão crescimento mobilização calor,osmoses atividade de troca Regulação da defesa alocação formação de ovos Ciclo da vida Ciclo da vida envelhecimento {JEAm} {b} yEX yVE v {JET} y [JEM] kJ  R [MHb] [MHp] ha taxa máxima da assimilação especifica a superfície  Lm taxa de procura específica a superfície retorno da reserva para o alimento retorno da estrutura para a reserva condutância energética custos de manutenção somática específicos a superfíci custos de manutenção somática específicos ao volume coeficiente da taxa de manutenção da maturidade fração de partição eficiência reprodutiva maturidade ao nascer específico ao volume maturidade na puberdade específica ao volume aceleração de envelhecimento Comprimento máximo Lm =  {JEAm} / [JEM] Kooijman 1986 J. Theor. Biol. 121: 269-282
  • 42. Espécies Grandes e Pequenas As espécies menores têm maiores probabilidades de gerar novas linhagens porque: – São mais abundantes – Têm amplitudes geográficas menores e uma mobilidade menor, assim com mais probabilidade de ficar geograficamente isoladas – As espécies menores produzem mais proles, assim terão mais heterogeneidade – Têm uma mortalidade absoluta maior (mais seleção) As espécies maiores evolvem mais lentamente porque têm: – Taxas menores de especiação – Taxas maiores de extinção – Tempos maiores de geração, abundancias populacionais baixas, e hábitos especializados Alguns não concordam! Tal vez as taxas evolutivas são iguais, mas as espécies maiores têm maiores taxas de extinção porque ocupam menos nichos
  • 43. HIPÓTESES... (Mamíferos no Hemisfério Norte) 1) Dispersão recolonizar glaciação; – espécies maiores foram capazes de mais rapidamente as regiões após a 2) Conservação de calor – espécies maiores possuem uma menor relação superfície/volume e isso aumenta a capacidade de manter a temperatura corpórea; 3) Dissipação de calor – espécies menores seriam mais eficientes quentes; em dissipar calor em ambientes mais 4) Disponibilidade de recursos – animais maiores metabolizam a gordura a taxas menores, de modo que elas seriam mais bem sucedidos em ambientes com maior flutuação sazonal de disponibilidade de recursos.
  • 44. Rodriguez et al. 2006. GEB 15: 173-181
  • 45. Distribuições de freqüências de tamanho log(massa corporal) de mamíferos, aves e peixes de água doce da America do Norte.
  • 46. A curva da potencia reprodutiva como função do logaritmo de massa corporal Massa corporal log(g)
  • 47. Estrutura de Comunidades Sheldon, Prakash, e Sutcliffe (1972) encontraram que quando as comunidades marinhas são dividas em classes de tamanho logarítmico, a quantidade de matéria em cada classe é aproximadamente constante. (Verdade se e o metabolismo e abundancia têm relações com o (tamanho corporal)^(3/4) e a (massa corporal)^(-3/4)) Biomassa de bactéria = biomassa de baleias Biomassa =7,200(massa corporal individual)^(-1) Número de indivíduos = 7,200(massa corporal individual)^(-2) Número de espécies = 230 (massa corporal individual)^(-1) Mas todo tipo de relação assim é duvidosa
  • 48. Estrutura de Comunidades Schwunghamer (1981) testou o modelo com comunidades benticas do mar. Houve três picos de biomassa, que correspondem a bactéria, meiofauna, e macrofauna. Tem sentido lógico e é previsível. Mas, não houve uma biomassa constante ao largo das classes que aumentaram logaritmicamente. Schwinghamer sugeriu que qualquer ambiente particular favoreceria algumas partes do espectro, mas que não existiria nenhuma tendência geral nas classes de tamanho logarítmico. Janzen e Schoener (1968) encontraram um biomassa constante em comunidades de insetos dividas em classes de comprimento logarítmico. Mas, pode ser evidencia que conecta o tamanho dos organismos a disponibilidade dos recursos (recursos limitadas = mais organismos pequenos) Globalmente = duvidoso Precisamos mais pesquisa!
  • 49. Depende da estabilidade do ambiente Para os ecossistemas estáveis, Sprules e Munawar (1986) encontraram que os organismos menores consumiram mais energia do ecossistema. Mas nos ecossistemas mais ‘instáveis’ os organismos maiores usaram mais energia. Estável = auto-sustentável, oceano ou corpo grande e oligotrófico (poucas plantas = bom para os animais porque a decomposição usa o oxigênio) Instável = lagos rasos/zona costeira, eutrófico (oposto a oligotrófico), sujeitos a descargas grandes de nutrientes/ poluentes
  • 50. Depende da estabilidade do ambiente Biddanda et al. (2001) encontraram resultados similares. Nos ecossistemas aquáticos mais estáveis, as bactérias controlam 9198% da energia. Em águas altamente eutrofizadas, a respiração de bactéria é somente de 9%. Li (2002) encontrou que a razão entre as densidades populacionais do fitoplâncton menor e o fitoplâncton maior aumenta com a estabilidade do ecossistema. Na maioria dos ecossistemas estáveis, o expoente B da lei de potencia ~ -4/3. Em ecossistemas não estáveis, B ~ -1/3. Damuth (1993) obteve resultados de animais terrestres e encontrou que os ecossistemas fechados têm mais valores negativos de B do que em ecossistemas abertos (-.88 +/- .31 vs. .50 +/- .40)
  • 51. Fluxo de Energia Imagine a alimentação de um: Elefante, Um capivara, e Uma mosca
  • 52. Fluxo de Energia Metabolismo escala com a potencia ¾ da massa corporal. Organismos maiores precisam mais alimento, mais menos alimento por grama do tamanho corporal. Os organismos menores precisam menos alimento mas mais alimento por grama de tamanho corporal.
  • 53. Fluxo de Energia (Densidade populacional) x (uso individual de energia) =taxa do consumo populacional de consumo de energia do ambiente NP = R Quem leva mais da produção do ecossistema?
  • 54. E dai? Se R é dependente da massa corporal, os ecossistemas dominados por organismos menores serão mais estáveis Se o fluxo de energia é constante, muitos organismos menores são mais estáveis do que poucos organismos maiores Exemplo: Melhor investir em várias ações do que investir em uma
  • 55. Escala Corporal e Comunidades Sheldon, Prakash, e Sutcliffe (1972) encontraram que quando as comunidades marinhas são dividas em classes de tamanho logarítmico, a quantidade de matéria em cada classe é aproximadamente constante. (Verdade se e o metabolismo e abundancia têm relações com o (tamanho corporal)^(3/4) e a (massa corporal)^(-3/4)) Biomassa de bactéria = biomassa de baleias Biomassa =7,200(massa corporal individual)^(-1) Número de indivíduos = 7,200(massa corporal individual)^(-2) Número de espécies = 230 (massa corporal individual)^(-1) Mas todo tipo de relação assim é duvidosa
  • 56. Escala e ecologia e escala e indivíduos Schwunghamer (1981) testou o modelo com comunidades bentônicas do mar. Houve três picos de biomassa, que correspondem a bactéria, meio-fauna, e macro-fauna. Tem sentido lógico e é previsível. Mas, não houve uma biomassa constante ao largo das classes que aumentaram logaritmicamente. Schwunghamer sugeriu que qualquer ambiente particular favoreceria algumas partes do espectro, mas que não existiria nenhuma tendência geral nas classes de tamanho logarítmico. Janzen e Schoener (1968) encontraram um biomassa constante em comunidades de insetos dividas em classes de comprimento logarítmico. Mas, esses estudos podem ser evidencia que conecta o tamanho dos organismos a disponibilidade dos recursos (recursos limitadas = mais organismos pequenos) Globalmente = duvidoso Precisamos mais pesquisa!
  • 57. Modelos de Simulação de Alometria Podemos usar a computação para ‘criar’ um ecossistema que depende de modelos alométricos! Esses modelos nos ajudam prever as transferências qualitativas de massa no tempo usando as equações alométricas Ii = 0.0059Wi^-.25 Gi = 0.0018Wi^-.25 Ri = 0.0018Wi^-.25 Di = 0.0023Wi^-.25 Para poikilotermicos essas são para ingestão, produção, respiração, e defecação Alométria?
  • 58. Um modelo simples Há cinco grupos diferentes de organismos de massas W (.1, 1, 10, 100, e 1000 g.) Cada grupo começa com um valor de biomassa B Existe uma fonte alimentar mística do qual todos os organismos obtêm sua energia. Isso se relaciona com sua ingestão, I Devolvem a fonte mística em relação a sua mortalidade, M Mantém suas populações em relação a sua produção, G Todo a energia ‘perdida’ na forma de fezes e respiração vai a um poço mágico de detritos, que retorna a fonte alimentar de modo que não há perda energética no sistema.
  • 59. Definição do Espetro Os indivíduos seguem o modelo básico num ambiente homogêneo kM = kJ; sem restrição da reprodução O comprimento máximo representa ensaios aleatórios da distribuição exponencial Os indivíduos comem outros indivíduos relativos a seu comprimento A mortalidade de fundo tem uma taxa constante de riscos Os indivíduos com comprimentos superior ao limiar se alimentam dos produtores (constante) Os indivíduos com comprimentos inferiores ao limiar se alimentam de produtores+consumidores Existe uma mudança linear de preferência entre os dois liminares
  • 60. Espectro da massa corporal densidade de massa  ( M  M , M ) espectro de massa corporal ( M )  M Derivado de: espectro de comprimento ( L)  densidade de comprimento  ( L  L, L)  n( L ) L Quando existem k espécies : n( L)  i 1 ni ( L) k L2 N ( L1 , L2 )   n( L) dL : número de indivíduos por volume L1 com o comprimento  ( L1 , L2 )
  • 61. Determinação do Espetro  d hi ( L) ni ( L)   ni ( L) L L dt L d ni ( Lb ) L L   Ri ( L)ni ( L) dL dt b L p Exemplo : k  1; h1 ( L)  h;  L  L  n( L)  n( Lb ) L L   b    d L  rB ( L  L) dt h / rB para L  Lb
  • 62. Parâmetros do Espetro P densidade do produtor {bP} Procura específica para os produtores {bX} Procura específica para os consumidores lb Comprimento relativo ao nascer lp Comprimento relativo a puberdade [MV] Ligação de massa e volume MP Massa do produtor yEX Retorno da reserva sobre o consumidor Lma Comprimento máximo médio k hb ll Número de espécies yEP mortalidade de fundo Retorno da reserva sobre o produtor yVE Retorno da estrutura sobre a reserva lu Comprimento relativo máximo da presa Comprimento relativo mínimo da presa  Fração ao crescimento + manutenção somática R Fração ao embrião v condutância energética kM Coeficiente da taxa de manutenção somática
  • 63. Mas lembre O fluxo de energia e fantástico – Não há produtores primários – Assim o sistema morreria devido a respiração e defecação – Para compensar o poço de detritos retorna a fonte alimentar, assim basicamente representa fezes, plantas, e todos os animais não mostrados no modelo.
  • 64. O alimento As relações tróficas são interessantes – A ingestão é determinada pelo tamanho e a biomassa, e esse alimento é derivado de todas as classes por uma função da mortalidade em relação a abundancia da classe Mi = [(Bi^F)/∑(Bi^F)] ∑Ii Onde F é um constante arbitrário A ingestão total = a mortalidade total Todos os organismos comem o mesmo alimento…assim não existem níveis tróficos em relação ao tamanho corporal. O modelo implica que as diferenças de dieta dentro e entre os tamanhos não são tão importantes Outros modelos podem contemplar níveis onde os animais maiores sempre se alimentam da próxima classe menor.
  • 65. O que o modelo nós informa? Começamos com a equação: Mi = [(Bi^F)/∑(Bi^F)] ∑Ii Lembra de F? Quando F=1, a perda por mortalidade é diretamente proporcional a abundancia. Porque os organismos menores têm mais atividade sexual, dominaram rapidamente o sistema. Precisamos fornecer mais proteção contra predadores para as populações menores e assegurar que as populações maiores contribuem mais a fonte alimentar. Quando F > 1, todas as classes de tamanho persistem. Valores maiores de F resulta numa maior representação dos animais maiores. Mas, os tamanhos menores sempre dominam.
  • 66. O que mais pode fazer o F? Com o aumento de F: – O tamanho corporal médio aumenta – A biomassa total aumenta – A diversidade aumenta
  • 67. Como o modelo comporta? Concorda qualitativamente com as tendências observadas da sucessão para todo que o modelo pode prever (mais não necessariamente um teste bom… e vira não confiável) A biomassa, o tamanho individual, e a diversidade de classes de tamanho aumenta no tempo Os organismos maiores são mais resistentes as mudanças drásticas do ambiente