3. Psicologia Pastoral
Temas do Programa à serem desenvolvidos:
O que é Psicologia Pastoral?
Porque estudar Psicologia Pastoral?
Desafios para a psicologia pastoral.
Religiosidade e Saúde.
Aspectos Históricos da Psicologia Pastoral.
Psicologia da Religião.
Psicologia do Aconselhamento.
Fundamentos do Aconselhamento.
Princípios básicos do Aconselhamento.
A Função de Escuta e o Papel de Aconselhamento.
Como se escuta a queixa do doente.
4. Psicologia Pastoral
A Psicologia na Igreja.
A Autoestima no Ministério Pastoral.
Psicoterapia e a sua Fé.
Pastorado de Visão.
Pastorado: Pintores de Deus.
Princípios de Comunicação.
A Saúde Mental do Corpo.
Psicopatologias da Confiança.
Limites de um Aconselhamento.
Fronteiras de um Aconselhamento.
5. Psicologia Pastoral
Posturas Psicológicas.
Aplicabilidade da Psicologia na Pastoral.
Acolhida Pastoral nos cultos.
Acompanhamento dos membros da igreja.
Sermão com conteúdo Psicológico.
Psicologia da Pastoral da Saúde.
Como acolher a pessoa doente.
Retorno da fala do doente.
As competências para a efetivação do vínculo.
Os quatro setores formadores do vínculo.
6. Psicologia Pastoral
A Sexualidade do(a) Conselheiro(a).
O desafio do Aconselhamento é a edificação da relação.
Aconselhamento em situações de crise
(doença, morte, luto, conflitos familiares).
Comunidade Terapêutica (Ritos e símbolos e outros recursos
espirituais no Aconselhamento).
Aconselhamento em Grupos (Pessoas Portadoras de
Deficiência).
Temas da Psicologia relevantes para o Aconselhamento
(estudo das personalidades, sofrimento
psíquico, depressão, suicídio, narcisismo) e formação de
conselheiros pastorais e psicológicos.
A Ética Pastoral.
7. Psicologia Pastoral
O que é Psicologia Pastoral?
Definindo o que é Psicologia.
Em grego psykhe (alma) + logos (estudo) significa o “estudo da alma”!
É o estudo que investiga as atividades mentais e do comportamento
em função ao meio ambiente em que a pessoa vive. É a ciência que
estuda o comportamento humano.
Psicologia Pastoral é uma subdisciplina da teologia pastoral. Ela
resultou do diálogo e da cooperação entre médicos e pastores. Aplica
conhecimentos e recursos da psicologia à prática pastoral.
Diante de um mundo globalizado, o diálogo interdisciplinar, visa ao
bem-estar de todas as pessoas como um todo.
As pessoas procuram ajuda pastoral nas mais diferentes situações de
suas vidas.
8. Psicologia Pastoral
O tema da Psicologia Pastoral é de permanente
atualidade para os que se dedicam à evangelização.
Com efeito, a vida cotidiana nos mostra que um
dos problemas fortes nessa área são as repercussões
das emoções, sob suas mais variadas formas, tanto no
comportamento do agente, quanto no do paciente da
ação evangelizadora.
Elas fazem sentir sua presença e sua força em
qualquer atividade humana, e tal influência é tanto
maior quanto mais elevado o caráter da mesma.
9. Psicologia Pastoral
A Psicologia Pastoral é uma ciência auxiliar da
Teologia Pastoral que oferece os conhecimentos
psicológicos necessários para a assistência espiritual.
Podemos ampliar sua aplicação a todos os aspectos da
vida religiosa.
A Psicologia Pastoral tem por fim primordial
facilitar o desenvolvimento da vida espiritual e da
atividade pastoral, tanto individual quanto
coletivamente, seja para as pessoas normais, seja para
as que padecem de enfermidades, especialmente as
mentais.
10. Psicologia Pastoral
Divisão didática do estudo da Psicologia Pastoral:
1º) A Psicopedagogia Pastoral:
Aborda o estudo do fenômeno religioso, sua evolução e
diferenciação, bem como a formação e a instrução
religiosas.
2º) A Psicopatologia Pastoral:
Investiga sua utilidade, os fenômenos extraordinários da
mística, os patológicos, a direção espiritual e a casuística.
3º) A Psicosociologia Pastoral:
Analisa o papel da Psicologia na evangelização, na
propaganda religiosa, nos quadros e ambientes sociais.
11. Psicologia Pastoral
O objetivo da psicologia pastoral em relação ao que necessita
intervir é mediar algo do amor de Deus, não só através da
palavra falada, mas também do gesto e da postura do(a)
conselheiro(a), de modo que o(a) paciente, sentindo a atenção
e o carinho do(a) conselheiro(a), também experimente algo do
amor divino.
O individualismo e o isolamento são marcas de um mundo
pós-moderno, onde tudo está sujeito às relações, às leis de
mercado, até mesmo as leis interpessoais.
A consequência é a experiência cada vez maior de solidão e
depressão, por isso a necessidade de relações pessoais
autênticas é grande.
Não há lugar mais terapêutico do que relações humanas
sadias.
12. Psicologia Pastoral
A psicologia pastoral é a utilização de uma variedade de
métodos de cura para ajudar as pessoas a lidar com seus
problemas e crises de uma forma mais conducente e a
experimentar a cura de seu sofrimento.
“De manhã faze-me sentir tua bondade, pois
em ti confio. Indica-me a estrada que devo
seguir porque a ti elevo minha alma. Salva-
me dos meus inimigos, SENHOR, em ti está
meu refúgio. Ensina-me a cumprir tua
vontade, porque és meu Deus. Teu espírito
bom me guie por uma estrada plana”.
Salmos- 143 v. 8,9 e 10.
13. Psicologia Pastoral
Trabalho: Desafios para a psicologia pastoral
Enfim, o que nos desafia quando olhamos o panorama da psicologia pastoral
diante dos temas atuais?
Avaliar como a psicologia pastoral tem apreendido a exercer o diálogo bíblico
com a psicologia.
Reafirmar a importância dos rituais de passagem no desenvolvimento
humano e da fé.
Ressignificar o sentido da eclesiologia nos dias de hoje (Igreja como
Comunidade Terapêutica; essa não seria uma das grandes facetas da missão?
É um estilo de convivência mais adequado ou é apenas um slogan?).
Revisitar a doutrina da justificação pela fé e a teologia da graça, ressaltando o
tema da reconciliação numa ótica social.
Dialogar sobre a relação entre a tendência à “cognitivização” e ou a
“sentimentalização” da fé que direciona as respostas aos impasses das
histórias de vida das pessoas.
Que esses desafios fomentem novas luzes do cuidado pastoral numa
sociedade carente de recursos sócio-afetivos!
14. Psicologia Pastoral
Referência Bibliográfica:
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BAKER, Mark W. Jesus o maior psicólogo que já existiu. Rio de Janeiro. Sextante, 2005.
BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor, 1998.
BARROS, Célia Silva Guimarães. Pontos de Psicologia Geral. Editora Ática. São Paulo. 1988.
CASERA, Domenico. Psicologia e aconselhamento pastoral. São Paulo. Edições Paulinas, 1985.
D’ANDREA, Flávio Fortes. Desenvolvimento da Personalidade. São Paulo. Difel, 1982.
FERNANDO, Edson; REZENDE, Jonas. Dores que nos transformam. Rio de Janeiro. Mauad, 2002.
FERREIRA, Berta Weil. Pessoa e diferenças humanas- Psicologia Diferencial e da Personalidade.
D.C. Luzzatto Editores Ltda. Porto Alegre, 1989.
GARBAR, Claire, THEODORE, Francis. Família Mosaico. São Paulo. Augustus Editora. 2000.
JUNG, Carl Gustav. Psicologia e religião oriental. Petrópolis. Vozes,1986.
KOURY, Mauro Guilherme Pinheiro. Sociologia da Emoção: O Brasil urbano sob a ótica do luto.
Petrópolis. Vozes, 2003.
LISBOA, Ageu Heringer. Saúde pastoral e comunitária. São Paulo: Corpo de Psicólogos e
Psiquiatras Cristãos – CPPC, 1985.
PINKUS, Lucio. Psicologia do doente. São Paulo. Paulinas, 1988.
VARONE, François. Esse Deus que dizem amar o sofrimento. Aparecida. Santuário, 2001.