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FILOSOFIA DA RAZÃO
CONVITE À FILOSOFIA – Marilena Chaui – Unidade 2
CAPÍTULO 1 – A razão
 Os vários sentidos da razão.
 Origem da palavra razão
- Latim: ratio (contar, reunir, medir, juntar,
separar, calcular)
- Grego: Logos (contar, reunir, juntar, calcular)
- Razão X conhecimento ilusório; emoções-
sentimentos-paixões; crença religiosa; êxtase
místico.
 Princípios racionais
- Princípio da identidade;
- Princípio da não-contradição;
- Princípio do terceiro-excluído;
- Princípio da razão suficiente;
 Ampliando a ideia de razão
- confronto com os princípios.
CAPÍTULO 2 – A atividade racional
 Atividade racional e suas modalidades
- Intuição (visão direta e imediata do objeto do
conhecimento).
 Intuição
- Intuição sensível ou empírica.
- Intuição racional ou intelectual.
- Intuição emotiva ou valorativa.
 A razão discursiva: dedução, indução e
abdução.
- Raciocínio é o conhecimento que exige
provas e demonstrações.
- Dedução: procedimento pelo qual um fato
ou objeto particulares são conhecidos por
inclusão numa mesma teoria geral.
- Indução: partimos de casos particulares
iguais ou semelhantes e procuramos a lei
geral.
- Abdução:busca de uma conclusão pela
interpretação racional de sinais, de indícios
de signos.
 Realismo e Idealismo
 Realismo: posição filosófica que afirma a
existência objetiva ou em si da realidade
racional em si e por si mesma (razão
objetiva).
 Idealismo: Não podemos saber nem dizer se
a realidade exterior é racional em si pois só
podemos saber e dizer que ela é racional
para nós (razão subjetiva).
CAPÍTILO 3 – A razão: inata ou adquirida?
 Inatismo ou empirismo?
 Somos dotados desde que nascemos de
princípios racionais e algumas ideias
verdadeiras, ou seja inatas (Platão,
Descartes).
 Nossa razão e seus princípios, ideias e
procedimentos são oriundos da experiência
(Johon Locke, Francis Bacon, Berkeley,
Hume, Roger Bacon, Guilherme de
Ockham).
 Problemas do inatismo: Se os princípios e as
ideias da razão são inatos e, por isso,
universais e necessários, como explicar que
possam mudar?
 Problemas do empirismo: é o da
impossibilidade do conhecimento objetivo
da realidade.
CAPÍTULO 4 – Os problemas do inatismo e do
empirismo: soluções filosóficas
 A solução de Leibniz no séc. XVII
- verdades de razão;
- verdades de fato;
 Solução Kantiana
- tira-se do centro da discussão a realidade
objetiva ou os objetos do conhecimento e
coloca-se no centro a razão (estrutura vazia,
sem conteúdo que é universal e a priori).
 A resposta de Hegel
- Criticou a intemporalidade atribuída à verdade
e à razão em toda a filosofia anterior.
- A razão não está na história; ela é a história.
- “Esses conflitos filosóficos são a história da
razão buscando conhecer-se a si mesma e que
graças a tais conflitos, graças às contradições
entre as filosofias, a Filosofia pode chegar à
descoberta da razão como síntese, unidade ou
harmonia das teses opostas ou contraditórias.
CAPÍTULO 5 - A razão na Filosofia contemporânea
 A razão histórica
- Edmund Husserl (fenomenologia) defende o
inatismo aperfeiçoando-o com as contribuições
de Kant e nega a solução hegeliana pois não
admite que as formas e conteúdos da razão
mudem com o tempo, mas sim se enriqueçam e
ampliem.
- O mundo ou a realidade é um conjunto de
significações ou de sentidos que são produzidos
pela consciência ou pela razão. Estas
significações são universais e necessárias e são
a essência de toda a realidade.
 Razão e sociedade
- Escola de Frankfurt ou Teoria Científica
 Duas modalidades de razão:
- razão instrumental;
- razão crítica;
 A razão não determina nem condiciona a
sociedade (como julgara Hegel), mas é
determinada e condicionada pela sociedade
e suas mudanças.
 Razão e descontinuidade temporal
- Estruturalismo: o importante é a estrutura ou
forma que a realidade tem no presente. (Michel
Foucault, Jacques Derrida, etc.)
A razão é histórica, mas não é cumulativa,
evolutiva, progressiva e contínua. Pelo
contrário, PE descontínua, se realiza por saltos e
cada estrutura nova da razão possui um sentido
próprio válido apenas para ela.
 Por que falamos de razão?
- Critérios de avaliação da capacidade racional.
 Coerência interna de um pensamento ou de
uma teoria;
 Instrumento crítico para compreendermos
as circunstâncias em que vivemos, para
mudá-las ou melhorá-las.
- A razão tem um potencial ativo ou
transformador e por isso continuamos a falar
nela e a desejá-la.
 Razão e realidade
- Percepção de razões que viram mito e deixam
de ser razões.
Ex: Concepção da existência de “raças”.
 Uma” razão” racista não é razão, mas
ignorância, preconceito, violência e irrazão..
Integrantes:
 Cecília Albuquerque
 Fabricio Freitas
 Jamylle Soares
 Jeannie Sousa
 Leonardo Sidney
 Klaus Eritom
 Paulo Willame
"Há sempre um pouco de loucura
no amor. Mas há sempre um pouco
de razão na loucura"
("Assim Falava Zaratustra – Friedrich Nietzsche)

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Filosofia da razão

  • 1. FILOSOFIA DA RAZÃO CONVITE À FILOSOFIA – Marilena Chaui – Unidade 2 CAPÍTULO 1 – A razão  Os vários sentidos da razão.  Origem da palavra razão - Latim: ratio (contar, reunir, medir, juntar, separar, calcular) - Grego: Logos (contar, reunir, juntar, calcular) - Razão X conhecimento ilusório; emoções- sentimentos-paixões; crença religiosa; êxtase místico.  Princípios racionais - Princípio da identidade; - Princípio da não-contradição; - Princípio do terceiro-excluído; - Princípio da razão suficiente;  Ampliando a ideia de razão - confronto com os princípios. CAPÍTULO 2 – A atividade racional  Atividade racional e suas modalidades - Intuição (visão direta e imediata do objeto do conhecimento).  Intuição - Intuição sensível ou empírica. - Intuição racional ou intelectual. - Intuição emotiva ou valorativa.  A razão discursiva: dedução, indução e abdução. - Raciocínio é o conhecimento que exige provas e demonstrações. - Dedução: procedimento pelo qual um fato ou objeto particulares são conhecidos por inclusão numa mesma teoria geral. - Indução: partimos de casos particulares iguais ou semelhantes e procuramos a lei geral. - Abdução:busca de uma conclusão pela interpretação racional de sinais, de indícios de signos.  Realismo e Idealismo  Realismo: posição filosófica que afirma a existência objetiva ou em si da realidade racional em si e por si mesma (razão objetiva).  Idealismo: Não podemos saber nem dizer se a realidade exterior é racional em si pois só podemos saber e dizer que ela é racional para nós (razão subjetiva). CAPÍTILO 3 – A razão: inata ou adquirida?  Inatismo ou empirismo?  Somos dotados desde que nascemos de princípios racionais e algumas ideias verdadeiras, ou seja inatas (Platão, Descartes).  Nossa razão e seus princípios, ideias e procedimentos são oriundos da experiência (Johon Locke, Francis Bacon, Berkeley, Hume, Roger Bacon, Guilherme de Ockham).  Problemas do inatismo: Se os princípios e as ideias da razão são inatos e, por isso, universais e necessários, como explicar que possam mudar?  Problemas do empirismo: é o da impossibilidade do conhecimento objetivo da realidade. CAPÍTULO 4 – Os problemas do inatismo e do empirismo: soluções filosóficas  A solução de Leibniz no séc. XVII - verdades de razão; - verdades de fato;  Solução Kantiana - tira-se do centro da discussão a realidade objetiva ou os objetos do conhecimento e coloca-se no centro a razão (estrutura vazia, sem conteúdo que é universal e a priori).  A resposta de Hegel - Criticou a intemporalidade atribuída à verdade e à razão em toda a filosofia anterior. - A razão não está na história; ela é a história. - “Esses conflitos filosóficos são a história da razão buscando conhecer-se a si mesma e que graças a tais conflitos, graças às contradições entre as filosofias, a Filosofia pode chegar à descoberta da razão como síntese, unidade ou harmonia das teses opostas ou contraditórias. CAPÍTULO 5 - A razão na Filosofia contemporânea  A razão histórica - Edmund Husserl (fenomenologia) defende o inatismo aperfeiçoando-o com as contribuições de Kant e nega a solução hegeliana pois não admite que as formas e conteúdos da razão mudem com o tempo, mas sim se enriqueçam e ampliem.
  • 2. - O mundo ou a realidade é um conjunto de significações ou de sentidos que são produzidos pela consciência ou pela razão. Estas significações são universais e necessárias e são a essência de toda a realidade.  Razão e sociedade - Escola de Frankfurt ou Teoria Científica  Duas modalidades de razão: - razão instrumental; - razão crítica;  A razão não determina nem condiciona a sociedade (como julgara Hegel), mas é determinada e condicionada pela sociedade e suas mudanças.  Razão e descontinuidade temporal - Estruturalismo: o importante é a estrutura ou forma que a realidade tem no presente. (Michel Foucault, Jacques Derrida, etc.) A razão é histórica, mas não é cumulativa, evolutiva, progressiva e contínua. Pelo contrário, PE descontínua, se realiza por saltos e cada estrutura nova da razão possui um sentido próprio válido apenas para ela.  Por que falamos de razão? - Critérios de avaliação da capacidade racional.  Coerência interna de um pensamento ou de uma teoria;  Instrumento crítico para compreendermos as circunstâncias em que vivemos, para mudá-las ou melhorá-las. - A razão tem um potencial ativo ou transformador e por isso continuamos a falar nela e a desejá-la.  Razão e realidade - Percepção de razões que viram mito e deixam de ser razões. Ex: Concepção da existência de “raças”.  Uma” razão” racista não é razão, mas ignorância, preconceito, violência e irrazão.. Integrantes:  Cecília Albuquerque  Fabricio Freitas  Jamylle Soares  Jeannie Sousa  Leonardo Sidney  Klaus Eritom  Paulo Willame "Há sempre um pouco de loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura" ("Assim Falava Zaratustra – Friedrich Nietzsche)