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A Páscoa cristã para nós é um grande motivo de preocupações não só pela comemoração 
cronológica incorreta como também por ser uma cópia mal trabalhada do Pessach Judeu, além 
disso ela traz uma sutileza mensagem subliminar com as traduções deturpadas e um 
antissemitismo disfarçado que culmina com a malhação do Judas. 
Tudo começa com a clássica a passagem dos evangelhos na qual Pilatos coloca o prisioneiro 
Barrabás junto a Jesus para que os judeus presentes ao julgamento escolhessem qual dos dois 
seria liberto, de acordo com um "SUPOSTO COSTUME PASCOAL." 
Vamos conhecer os dois personagens principais desta estória: 
Barrabás (aramaico Bar Abbas: "filho do pai") BAR = FILHO e ABBA = PAI; Ou seja, seu nome era 
Yeshua Bar Abbas, ou seja - JESUS FILHO DO PAI. 
Bar Abbas (Barrabás), cidadão Judeu, membro de uma das famílias mais influente da 
sociedade, provavelmente um sicário ou zelote, grupo político/religioso do qual 
provavelmente faziam parte o Judas Iscariote (Judah Ish Sicar) e Simão Zelote também 
conhecido por Barjornas ou Pedro, o mesmo apóstolo que a ICAR julga ser o primeiro papa. Ele 
era um dos líderes da resistência judaica, um guerrilheiro revolucionário, que ansiava pela 
liberdade de seu povo(Israel) e que para isto travava juntamente com seu grupo de guerrilha 
uma luta armada contra a tirania do Império Romano que além da nação Israel, exercia um 
grande controle na grande maioria dos países mundo antigo. 
Este império era reconhecido pelos seus requintes de crueldade e possuía um código de
conduta nada ortodoxo, praticando as maiores brutalidades contra qualquer pessoa, grupo, 
país, raça ou religião que se opusesse ao seu sistema imperial de governo, o famoso governo 
dos Césares; Eles chegaram inclusive a proibir que no Templo De Israel fossem realizadas as 
adorações a HaShem (O D-us de Israel),obrigando aos rabinos e sacerdotes a fazerem no 
templo oferendas e adorações ao Imperador Cezar...Ai você já pode imaginar que isso era 
demais para um Judeu convicto! 
Os Judeus estavam sendo extorquidos,chicoteados,assaltados,estuprados e crucificados por 
não concordarem com essas práticas romanas, todos queriam um líder revolucionário, e 
Barrabás representava bem esse papel e de maneira bem convincente, pois era bem 
conhecido pela pratica de atos de terrorismo contra prédios e soldados romanos. 
O cristianismo ocidentalizado Greco-romano que nos foi apresentado defende a vários 
personagens bíblicos da Torah, como Moisés, Josué, Davi e Judas Macabeu (no caso dos 
católicos/septuaginta) e condenam intrinsecamente à Barrabás, quando na verdade esses 
personagens citados acima também tiveram que matar em nome da libertação da nação 
Judaica. Josué e o rei Davi, também ; Agora quanto o assunto é Barrabás as coisas mudam, pois 
ele só recebe no novo testamento as acusações de que era um simples ladrão e 
salteador,quando na verdade ele era um guerreiro político que praticava a luta armada, assim 
como foi a companheira Esteff, ou melhor, a Dilma Rousseff aqui no Brasil... 
É preciso analisar as escritas com muita cautela,como no caso do livro de João que colocou na 
boca do governador romano a seguinte frase: 
"-Tendes o costume de que eu vos livre um homem por ocasião da Páscoa." (Jo 18:39) Olhe e 
veja que esta prática de "indulto" um tal de PRIVILEGIUM PASCHOALE, NUNCA EXISTIU , ele 
não é encontrado,nem na Torah, nem nos Escritos, nem nos Profetas, nem no Talmude, nem 
em qualquer outro livro conhecido... Esse tal INDULTO é citado somente no N.T, com a 
intenção clara de criminaliza a figura de Barrabás e de todo povo Judeu; Aqui encontramos um 
principio para a doutrinação antissemita e o principio da perseguição ao povo Judeu... 
Durante os tempos posteriores,essa foi a tática realizada pelos pais da igreja nos séculos III e IV 
para que o cristianismo fosse aceito em Roma e por todo o império,o mesmo império que 
dominava Israel e mandava matar os Judeus com as mais brutais de todas as formas de morte. 
Veja os pais da igreja principalmente o Constantino, o qual escolheu entre os 66 evangelhos 
apenas os quatro, Matheus, Marcos, Lucas e João, OS QUAIS ENFATIZA A INOCÊNCIA ROMANA 
E CRIMINALIZA OS JUDEUS, se utilizaram do nome de Judas que significa YEHUDAH ou JUDEU, 
transformando esse nome em um símbolo de traição, em referência aos judeus ou ao 
judaísmo, inclusive o Dante na divina comédia, faz essa alusão, chamando o coração do inferno 
de "Giudecca", derivado de Judas/Judeu; Enquanto isso, os romanos são retratados nos 
mesmos evangelhos como quase que bonzinhos (vide o milagre do centurião BAITOLA), a 
FALSA tentativa de Pilatos em salvar Jesus, o arrependimento dos soldados romanos que o 
crucificaram ,sendo eles perdoados pelo fato de "não saberem o que faziam”,etc. 
NOTA:
O Antissemitismo 
O ponto da perseguição aos Judeus ou os Semitas (filhos de SEM) seria a cena em que Pilatos 
diz: 
“-Tomai-o e crucificai-o, por que nele não vejo crime algum" e lava as suas mãos” – Este 
comportamento que hoje é visto como covardia de Pilatos, na época trazia um significado bem 
claro, que era: "NÓS DE ROMA NÃO TEMOS CULPA ALGUMA NA MORTE DESTE HOMEM". O 
que acontecer a ele é culpa única e exclusivamente dos judeus(brincadeira isso)." 
Veja que em seguida, ele pergunta: 
“-Sobre quem cairá a maldição da morte deste homem?” 
E a multidão grita: 
"-Que seu sangue caia sobre nós e NOSSOS FILHOS" – Veja que aqui fica evidenciado a 
intenção total em isentar os romanos e a CULPAR ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE OS JUDEUS. 
É preciso ter muito cuidado com isso para não cairmos no pecado de racismo e passarmos a 
culpar mesmo que inconscientemente o povo Judeu. Quando Tito destruiu Jerusalém, ainda no 
século I, foi dito que se tratava de uma "vingança" de D'us contra os judeus "por eles terem 
crucificado a Jesus " , isto foi muito utilizado na idade média, para justificar a perseguição 
católica contra os Judeus e o confisco de suas propriedades e bens, também foi pregado que o 
Holocausto nazista era um castigo bíblico sobre a descendência judaica tendo em vista o que a 
multidão gritou o citado logo acima. 
Ainda hoje existe muita gente que acredita que os Judeus mereceram as câmaras de gás, as 
humilhações, a escravidão e a tortura da Segunda Guerra por causa dessa passagem. 
LEX JULIA ( legislação romana): 
Que crime teria cometido YESHUA BAR ABBAS? 
Lucas (23,25) diz que Yeshua Bar Abbas estava na cadeia por assassinato e sedição. Lucas 
também afirma que tal revolta havia ocorrido na própria Jerusalém. A informação de Lucas, no 
entanto, é sofisticada pelo relato de Marcos (15,7) que nos conta que Bar Abbas havia 
participado de uma revolta junto com outros rebeldes, tendo ocorrido um homicídio nesta 
revolta, já o livro de João (18,40) nos afirma que tal indivíduo Bar Abbas se trata de um 
bandido. 
Ora, quando lemos tal informação de que Bar Abbas era um bandido, tendemos a ligar tal 
epíteto aos termos atuais. Nada mais longe da verdade. Bandido é um termo bem claro na 
terminologia usado por Flávio Josefo e se refere a grupos de salteadores eminentemente 
políticos que assaltavam ricos herodianos, romanos para posteriormente distribuir suas
riquezas entre os camponeses. Costumavam atuar muito na região_da_Galiléia. 
Então agora temos uma melhor ideia sobre este indivíduo chamado JESUS FILHO DO PAI. Ele 
era um revolucionário que havia participado de uma revolta dentro de Jerusalém. Nesta 
revolta, uma pessoa havia sido morta. Yeshuah Bar Abbas era um preso político de Roma. 
Que crime teria cometido Jesus (Yeshua Bar Yosef) – Jesus Filho de José? 
1. Jesus entra em Jerusalém se portando como um messias-rei-davídico, que é aclamado 
PELOS SEUS SEGUIDORES com ramos e palmeiras como rei DAQUELE GRUPO DE PSEUDO-JUDEUS/ 
GALILEUS/SAMARITANOS como sendo um salvador político para Israel. 
2. Quando acusado pela cúpula religiosa do Sinédrio, Jesus Filho de José f afirma ser o Messias. 
3. Chegando no Templo ele expulsa ao mercadores causando tumulto e muita confusão. 
4. Jesus falou contra a estrutura física do Templo profetizando destrui-lo e o reconstrui-lo em 
três dias, causando uma ofensa terrível contra toda a estrutura sacerdotal_SADUCÉIA(FAKE). 
5. Jesus se recolheu ao monte das Oliveiras junto com seus discípulos e lá aconteceu um 
embate entre seu discípulo Pedro e um soldado do templo aonde a orelha do militar é 
decepada. 
Com isso Yeshuah Bar Yosef, JESUS FILHO DE JOSÉ é preso e julgado pelos Romanos como um 
criminoso político, por causar agitação popular, resistência armada (Vide Pedro e sua espada) 
e por se auto-proclamar rei dos Judeus, que foi um crime gravíssimo dentro LEX JULIA (a 
legislação romana). Ele reivindicou ser o rei de uma província romana, isso era um crime de 
insurreição e alta traição, seu crime era o de CRIMEM LASAE MAIESTATIS, sua punição em caso 
de comprovação de culpa era o de pena capital (ou seja, a pena de Morte) bem ao estilo 
romano. 
As discrepâncias: 
Ora, os evangelistas nos colocam em uma situação extremamente curiosa: 
Eles citaram UM INDULTO QUE NUNCA EXISTIU, esse tal PRIVILEGIUM PASCHOALE nunca 
existiu nem em Yisrael nem em Roma, nem em lugar algum. 
O crime pelo qual Jesus é acusado é um crime de estado. Em caso da confirmação da culpa, 
Pilatos nunca poderia soltar tal prisioneiro, dado que pela LEX JULIA se tal ocorresse teria ele 
PILATOS que prestar contas pessoais ao próprio imperador. 
Como poderia Pilatos estar em dúvidas perante o julgamento de Jesus? Vejamos o relato de 
Filo de Alexandria (Contemporâneo de Jesus e Barrabás) sobre a conduta de Pilatos e como ele 
costumava governar: 
- Os sete pecados capitais de Pilatos, segundo Filo em seu Legatio ad Gaium: 
"sua venalidade, sua violência, sua ladroagem, suas agressões, seu comportamento abusivo, 
suas execuções frequentes de prisioneiros sem nenhum julgamento, e sua ferocidade
selvagem_infinita.” 
Como é possível perceber, Filo desmascara essa pseudo imagem Greco-romana de um Pilatos 
bonzinho, preocupado e indeciso para com seu prisioneiro, isto está longe de ter sido uma 
realidade. 
Mas_enfim....Voltemos_à_nossa_problemática. 
Supostamente, de acordo com os evangelhos, nos encontramos na frente de dois indivíduos, 
acusados_de_crimes_políticos: 
1.Jesus_filho_de_José 
2.Jesus_filho_do_Pai. 
Os dois eram líderes de movimentos populares, estavam em Jerusalém na mesma época, 
causaram agitação popular, participaram de confrontos com as autoridades nos quais houve 
derramamento_de_sangue. 
E_então,a_população_grita: 
"Soltem Bar Abbas! Soltem Bar Abbas!" 
SOLTEM JESUS FILHO DO PAI! 
SOLTEM JESUS FILHO DO PAI! 
SOLTEM JESUS FILHO DO PAI! 
O que pensar disso tudo? 
O problema que nós temos é grave. 
1. Pilatos "supostamente" não encontrou crime algum em Jesus. Pela LEX JULIA, se não 
encontrou então ele deveria ter sido solto [sem consulta alguma a judeu algum]. No entanto 
não foi... 
2. Jesus, de fato, foi condenado pela lei romana por CRIMEM LASAE MAIESTATIS. O seu crime é 
bem claro e foi impresso na placa acima da cruz [os crimes em Roma eram expostos em placas 
para que as pessoas soubessem do que se tratava]. No caso de Jesus - Iesu Nazarenus Rex 
Iodeorum - Jesus Nazareno Rei dos Judeus. 
3. Yeshua Bar Abbas era um líder político envolvido em uma revolta na qual ocorreu um 
assassinato. Pilatos nunca poderia tê-lo soltado, dado que deveria prestar contas ao Imperador 
se tal ocorresse.
4. O PRIVILEGIUM PASCHOALE não é atestado em fonte alguma. Tal privilégio nunca existiu e é 
tão somente uma ficção criada pelo evangelista. 
5. A situação COMPLETAMENTE ABSURDA CHEGA A UM PONTO CRÍTICO no texto de João 
19,16 quando o evangelista/escritor diz que Pilatos entregou Jesus para ser crucificado pelos 
judeus (piada né, só pode)... Isso é um despropósito completo dado que a pena capital judaica 
era aplicada através do apedrejamento [e não através da cruz]. Ademais, o próprio texto nos 
revela que foram os romanos que executaram tal pena. 
6. Só existem duas possibilidades para tais problemáticas: ou Barrabás é uma ficção literária 
adotada pelos evangelistas ou... 
7. Yeshua Bar Yosef e Yeshua Bar Abbas são a mesma pessoa. 
Se assim o for...TUDO MUDA. 
A população em Jerusalém, na verdade, clamou a Pilatos para que soltassem o único 
prisioneiro que ali estava,a população clamou para que soltassem Jesus... 
* O nome "Jesus Bar Abbas" é encontrado em grupo reduzido de manuscritos; A passagem 
específica se encontra em Mateus 27:16-17: 
** Orígenes, no século III d.C., já mencionava a presença deste nome em alguns manuscritos 
do tipo "Cesaréia". A crítica textual opta por essa versão em detrimento das outras. A 
expressão "Bar Abbas" necessita de um nome anterior. Desta forma, a provável versão original 
é a que coloca o nome completo "Jesus Barrabás". 
*** Os manuscritos que apresentam a versão completa são respectivamente: f1 241* 299** 
(Q 700* omit TON) sin palmss arm geo2. 
**** Créditos à Flávio Souza Cruz + Rodrigo Gonçalves de Souza + Nehemias Jr 
*** OU SEJA JOÃO MENTIU FEIO PRA CARAMBA

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Jesus ou barrabas a farsa

  • 1. A Páscoa cristã para nós é um grande motivo de preocupações não só pela comemoração cronológica incorreta como também por ser uma cópia mal trabalhada do Pessach Judeu, além disso ela traz uma sutileza mensagem subliminar com as traduções deturpadas e um antissemitismo disfarçado que culmina com a malhação do Judas. Tudo começa com a clássica a passagem dos evangelhos na qual Pilatos coloca o prisioneiro Barrabás junto a Jesus para que os judeus presentes ao julgamento escolhessem qual dos dois seria liberto, de acordo com um "SUPOSTO COSTUME PASCOAL." Vamos conhecer os dois personagens principais desta estória: Barrabás (aramaico Bar Abbas: "filho do pai") BAR = FILHO e ABBA = PAI; Ou seja, seu nome era Yeshua Bar Abbas, ou seja - JESUS FILHO DO PAI. Bar Abbas (Barrabás), cidadão Judeu, membro de uma das famílias mais influente da sociedade, provavelmente um sicário ou zelote, grupo político/religioso do qual provavelmente faziam parte o Judas Iscariote (Judah Ish Sicar) e Simão Zelote também conhecido por Barjornas ou Pedro, o mesmo apóstolo que a ICAR julga ser o primeiro papa. Ele era um dos líderes da resistência judaica, um guerrilheiro revolucionário, que ansiava pela liberdade de seu povo(Israel) e que para isto travava juntamente com seu grupo de guerrilha uma luta armada contra a tirania do Império Romano que além da nação Israel, exercia um grande controle na grande maioria dos países mundo antigo. Este império era reconhecido pelos seus requintes de crueldade e possuía um código de
  • 2. conduta nada ortodoxo, praticando as maiores brutalidades contra qualquer pessoa, grupo, país, raça ou religião que se opusesse ao seu sistema imperial de governo, o famoso governo dos Césares; Eles chegaram inclusive a proibir que no Templo De Israel fossem realizadas as adorações a HaShem (O D-us de Israel),obrigando aos rabinos e sacerdotes a fazerem no templo oferendas e adorações ao Imperador Cezar...Ai você já pode imaginar que isso era demais para um Judeu convicto! Os Judeus estavam sendo extorquidos,chicoteados,assaltados,estuprados e crucificados por não concordarem com essas práticas romanas, todos queriam um líder revolucionário, e Barrabás representava bem esse papel e de maneira bem convincente, pois era bem conhecido pela pratica de atos de terrorismo contra prédios e soldados romanos. O cristianismo ocidentalizado Greco-romano que nos foi apresentado defende a vários personagens bíblicos da Torah, como Moisés, Josué, Davi e Judas Macabeu (no caso dos católicos/septuaginta) e condenam intrinsecamente à Barrabás, quando na verdade esses personagens citados acima também tiveram que matar em nome da libertação da nação Judaica. Josué e o rei Davi, também ; Agora quanto o assunto é Barrabás as coisas mudam, pois ele só recebe no novo testamento as acusações de que era um simples ladrão e salteador,quando na verdade ele era um guerreiro político que praticava a luta armada, assim como foi a companheira Esteff, ou melhor, a Dilma Rousseff aqui no Brasil... É preciso analisar as escritas com muita cautela,como no caso do livro de João que colocou na boca do governador romano a seguinte frase: "-Tendes o costume de que eu vos livre um homem por ocasião da Páscoa." (Jo 18:39) Olhe e veja que esta prática de "indulto" um tal de PRIVILEGIUM PASCHOALE, NUNCA EXISTIU , ele não é encontrado,nem na Torah, nem nos Escritos, nem nos Profetas, nem no Talmude, nem em qualquer outro livro conhecido... Esse tal INDULTO é citado somente no N.T, com a intenção clara de criminaliza a figura de Barrabás e de todo povo Judeu; Aqui encontramos um principio para a doutrinação antissemita e o principio da perseguição ao povo Judeu... Durante os tempos posteriores,essa foi a tática realizada pelos pais da igreja nos séculos III e IV para que o cristianismo fosse aceito em Roma e por todo o império,o mesmo império que dominava Israel e mandava matar os Judeus com as mais brutais de todas as formas de morte. Veja os pais da igreja principalmente o Constantino, o qual escolheu entre os 66 evangelhos apenas os quatro, Matheus, Marcos, Lucas e João, OS QUAIS ENFATIZA A INOCÊNCIA ROMANA E CRIMINALIZA OS JUDEUS, se utilizaram do nome de Judas que significa YEHUDAH ou JUDEU, transformando esse nome em um símbolo de traição, em referência aos judeus ou ao judaísmo, inclusive o Dante na divina comédia, faz essa alusão, chamando o coração do inferno de "Giudecca", derivado de Judas/Judeu; Enquanto isso, os romanos são retratados nos mesmos evangelhos como quase que bonzinhos (vide o milagre do centurião BAITOLA), a FALSA tentativa de Pilatos em salvar Jesus, o arrependimento dos soldados romanos que o crucificaram ,sendo eles perdoados pelo fato de "não saberem o que faziam”,etc. NOTA:
  • 3. O Antissemitismo O ponto da perseguição aos Judeus ou os Semitas (filhos de SEM) seria a cena em que Pilatos diz: “-Tomai-o e crucificai-o, por que nele não vejo crime algum" e lava as suas mãos” – Este comportamento que hoje é visto como covardia de Pilatos, na época trazia um significado bem claro, que era: "NÓS DE ROMA NÃO TEMOS CULPA ALGUMA NA MORTE DESTE HOMEM". O que acontecer a ele é culpa única e exclusivamente dos judeus(brincadeira isso)." Veja que em seguida, ele pergunta: “-Sobre quem cairá a maldição da morte deste homem?” E a multidão grita: "-Que seu sangue caia sobre nós e NOSSOS FILHOS" – Veja que aqui fica evidenciado a intenção total em isentar os romanos e a CULPAR ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE OS JUDEUS. É preciso ter muito cuidado com isso para não cairmos no pecado de racismo e passarmos a culpar mesmo que inconscientemente o povo Judeu. Quando Tito destruiu Jerusalém, ainda no século I, foi dito que se tratava de uma "vingança" de D'us contra os judeus "por eles terem crucificado a Jesus " , isto foi muito utilizado na idade média, para justificar a perseguição católica contra os Judeus e o confisco de suas propriedades e bens, também foi pregado que o Holocausto nazista era um castigo bíblico sobre a descendência judaica tendo em vista o que a multidão gritou o citado logo acima. Ainda hoje existe muita gente que acredita que os Judeus mereceram as câmaras de gás, as humilhações, a escravidão e a tortura da Segunda Guerra por causa dessa passagem. LEX JULIA ( legislação romana): Que crime teria cometido YESHUA BAR ABBAS? Lucas (23,25) diz que Yeshua Bar Abbas estava na cadeia por assassinato e sedição. Lucas também afirma que tal revolta havia ocorrido na própria Jerusalém. A informação de Lucas, no entanto, é sofisticada pelo relato de Marcos (15,7) que nos conta que Bar Abbas havia participado de uma revolta junto com outros rebeldes, tendo ocorrido um homicídio nesta revolta, já o livro de João (18,40) nos afirma que tal indivíduo Bar Abbas se trata de um bandido. Ora, quando lemos tal informação de que Bar Abbas era um bandido, tendemos a ligar tal epíteto aos termos atuais. Nada mais longe da verdade. Bandido é um termo bem claro na terminologia usado por Flávio Josefo e se refere a grupos de salteadores eminentemente políticos que assaltavam ricos herodianos, romanos para posteriormente distribuir suas
  • 4. riquezas entre os camponeses. Costumavam atuar muito na região_da_Galiléia. Então agora temos uma melhor ideia sobre este indivíduo chamado JESUS FILHO DO PAI. Ele era um revolucionário que havia participado de uma revolta dentro de Jerusalém. Nesta revolta, uma pessoa havia sido morta. Yeshuah Bar Abbas era um preso político de Roma. Que crime teria cometido Jesus (Yeshua Bar Yosef) – Jesus Filho de José? 1. Jesus entra em Jerusalém se portando como um messias-rei-davídico, que é aclamado PELOS SEUS SEGUIDORES com ramos e palmeiras como rei DAQUELE GRUPO DE PSEUDO-JUDEUS/ GALILEUS/SAMARITANOS como sendo um salvador político para Israel. 2. Quando acusado pela cúpula religiosa do Sinédrio, Jesus Filho de José f afirma ser o Messias. 3. Chegando no Templo ele expulsa ao mercadores causando tumulto e muita confusão. 4. Jesus falou contra a estrutura física do Templo profetizando destrui-lo e o reconstrui-lo em três dias, causando uma ofensa terrível contra toda a estrutura sacerdotal_SADUCÉIA(FAKE). 5. Jesus se recolheu ao monte das Oliveiras junto com seus discípulos e lá aconteceu um embate entre seu discípulo Pedro e um soldado do templo aonde a orelha do militar é decepada. Com isso Yeshuah Bar Yosef, JESUS FILHO DE JOSÉ é preso e julgado pelos Romanos como um criminoso político, por causar agitação popular, resistência armada (Vide Pedro e sua espada) e por se auto-proclamar rei dos Judeus, que foi um crime gravíssimo dentro LEX JULIA (a legislação romana). Ele reivindicou ser o rei de uma província romana, isso era um crime de insurreição e alta traição, seu crime era o de CRIMEM LASAE MAIESTATIS, sua punição em caso de comprovação de culpa era o de pena capital (ou seja, a pena de Morte) bem ao estilo romano. As discrepâncias: Ora, os evangelistas nos colocam em uma situação extremamente curiosa: Eles citaram UM INDULTO QUE NUNCA EXISTIU, esse tal PRIVILEGIUM PASCHOALE nunca existiu nem em Yisrael nem em Roma, nem em lugar algum. O crime pelo qual Jesus é acusado é um crime de estado. Em caso da confirmação da culpa, Pilatos nunca poderia soltar tal prisioneiro, dado que pela LEX JULIA se tal ocorresse teria ele PILATOS que prestar contas pessoais ao próprio imperador. Como poderia Pilatos estar em dúvidas perante o julgamento de Jesus? Vejamos o relato de Filo de Alexandria (Contemporâneo de Jesus e Barrabás) sobre a conduta de Pilatos e como ele costumava governar: - Os sete pecados capitais de Pilatos, segundo Filo em seu Legatio ad Gaium: "sua venalidade, sua violência, sua ladroagem, suas agressões, seu comportamento abusivo, suas execuções frequentes de prisioneiros sem nenhum julgamento, e sua ferocidade
  • 5. selvagem_infinita.” Como é possível perceber, Filo desmascara essa pseudo imagem Greco-romana de um Pilatos bonzinho, preocupado e indeciso para com seu prisioneiro, isto está longe de ter sido uma realidade. Mas_enfim....Voltemos_à_nossa_problemática. Supostamente, de acordo com os evangelhos, nos encontramos na frente de dois indivíduos, acusados_de_crimes_políticos: 1.Jesus_filho_de_José 2.Jesus_filho_do_Pai. Os dois eram líderes de movimentos populares, estavam em Jerusalém na mesma época, causaram agitação popular, participaram de confrontos com as autoridades nos quais houve derramamento_de_sangue. E_então,a_população_grita: "Soltem Bar Abbas! Soltem Bar Abbas!" SOLTEM JESUS FILHO DO PAI! SOLTEM JESUS FILHO DO PAI! SOLTEM JESUS FILHO DO PAI! O que pensar disso tudo? O problema que nós temos é grave. 1. Pilatos "supostamente" não encontrou crime algum em Jesus. Pela LEX JULIA, se não encontrou então ele deveria ter sido solto [sem consulta alguma a judeu algum]. No entanto não foi... 2. Jesus, de fato, foi condenado pela lei romana por CRIMEM LASAE MAIESTATIS. O seu crime é bem claro e foi impresso na placa acima da cruz [os crimes em Roma eram expostos em placas para que as pessoas soubessem do que se tratava]. No caso de Jesus - Iesu Nazarenus Rex Iodeorum - Jesus Nazareno Rei dos Judeus. 3. Yeshua Bar Abbas era um líder político envolvido em uma revolta na qual ocorreu um assassinato. Pilatos nunca poderia tê-lo soltado, dado que deveria prestar contas ao Imperador se tal ocorresse.
  • 6. 4. O PRIVILEGIUM PASCHOALE não é atestado em fonte alguma. Tal privilégio nunca existiu e é tão somente uma ficção criada pelo evangelista. 5. A situação COMPLETAMENTE ABSURDA CHEGA A UM PONTO CRÍTICO no texto de João 19,16 quando o evangelista/escritor diz que Pilatos entregou Jesus para ser crucificado pelos judeus (piada né, só pode)... Isso é um despropósito completo dado que a pena capital judaica era aplicada através do apedrejamento [e não através da cruz]. Ademais, o próprio texto nos revela que foram os romanos que executaram tal pena. 6. Só existem duas possibilidades para tais problemáticas: ou Barrabás é uma ficção literária adotada pelos evangelistas ou... 7. Yeshua Bar Yosef e Yeshua Bar Abbas são a mesma pessoa. Se assim o for...TUDO MUDA. A população em Jerusalém, na verdade, clamou a Pilatos para que soltassem o único prisioneiro que ali estava,a população clamou para que soltassem Jesus... * O nome "Jesus Bar Abbas" é encontrado em grupo reduzido de manuscritos; A passagem específica se encontra em Mateus 27:16-17: ** Orígenes, no século III d.C., já mencionava a presença deste nome em alguns manuscritos do tipo "Cesaréia". A crítica textual opta por essa versão em detrimento das outras. A expressão "Bar Abbas" necessita de um nome anterior. Desta forma, a provável versão original é a que coloca o nome completo "Jesus Barrabás". *** Os manuscritos que apresentam a versão completa são respectivamente: f1 241* 299** (Q 700* omit TON) sin palmss arm geo2. **** Créditos à Flávio Souza Cruz + Rodrigo Gonçalves de Souza + Nehemias Jr *** OU SEJA JOÃO MENTIU FEIO PRA CARAMBA