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CLIPPING – 18/09/2014 
Acesse: www.cncafe.com.br 
Produtores de café de Minas Gerais buscam alternativas para contornar quebra de safra 
Canal Rural – RuralBR 
18/09/2014 
Henrique Bighetti 
O primeiro Fórum de Agricultura Sustentável reúne 
profissionais do setor cafeeiro para debater soluções 
voltadas ao desenvolvimento das lavouras. O evento que 
é uma das novidades da Semana Internacional do Café, 
que acontece em Belo Horizonte (MG), nesta semana. O 
Fórum apresentou estratégias para os produtores 
enfrentarem as perdas na produção desta e da próxima 
safra. 
O índice pluviométrico de dezembro a março deste ano, 
período onde ocorre a formação dos grãos, foi 50% 
inferior em comparação com a média histórica. A falta de 
chuvas e as altas temperaturas prejudicaram a produção 
e 2014 e devem ter consequências também na próxima temporada. 
O levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta semana, mostra 
uma redução de 8,16% na safra 2014. Foram colhidas quatro mil sacas a menos do que no ano 
passado. 
– A cultura do café teve seu ciclo encurtado, houve uma deficiência hídrica muito acentuada, que fez 
com que as taxas de fotossíntese caíssem e com isso não houve carboidratos produzidos pela planta 
para alocar nos grãos, ou seja, os grãos ficaram "chochos" e, além disso, tivemos problemas no 
crescimento dos ramos que irão gerar as gemas floríferas para próxima safra – explica o professor de 
Agrometeorologia da Esalq, da Universidade de São Paulo, Paulo Sentelhas. 
Para viabilizar os custos da atividade, os produtores terão de mecanizar a colheita das lavouras, 
principalmente em regiões montanhosas, com declividade entre 17° e 33°. 
– Em Minas Gerais, nós temos a região do Cerrado Mineiro, nós temos na Bahia, Luis Eduardo 
Magalhães e outras regiões que possuem um custo menos elevado, justamente para você utilizar em 
todo o processo produtivo, a mecanização. Seja nos tratos culturais ou na colheita, que é aonde você 
despende mais de 40% do seu custo total de produção – calcula Breno Mesquita, diretor da 
Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais. 
A mecanização no campo diminui os custos da produção, aumenta a área cultivada e favorece a 
obtenção de grãos com melhor qualidade. Conforme Mesquita, hoje, a mecanização independe da 
topografia da área. 
– Ela veio para ficar. No primeiro momento, realmente, você ganha em competitividade, baixa o custo 
de produção e torna a atividade mais viável economicamente. 
Conselho Nacional do Café – CNC 
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) 
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck 
Redução de danos 
Para prevenir as possíveis perdas na safra do próximo ano, uma das estratégias utilizadas pelos 
produtores pode ser a compra de seguros na bolsa. 
– Para setembro do próximo ano, existe esse seguro para o produtor garantir o preço de US$ 230 
para um café 6/7 no próximo ano, hoje ele estaria pagando US$ 5 para garantir esse seguro. Com 
isso, o produtor fica protegido, uma parte da produção ele sabe que vai conseguir vender bem –
oferece a superintendente de Produtos e Commodities da BM&F Bovespa, Fabiana Salgueiro 
Perobelli. 
Assista à reportagem no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=18299. 
Café: BM&FBovespa garante preço para comprador e vendedor 
Agência Safras 
18/09/2014 
Fábio Rübenich 
Fabiana Salgueiro Perobelli, 
superintendente de Produtos de 
Commodities da BM&FBovespa, ministrou 
a palestra "O Básico das ferramentas de 
mercado futuro de café", que fez parte da 
programação da Semana Internacional do Café, evento que está sendo realizado em Belo Horizonte 
entre os dias 15 e 18 de setembro. 
Ela enfatizou que o objetivo das ferramentas oferecidas pela BM&F para o cafeicultor e outros 
produtores rurais, como os contratos futuros e os contratos de opção de venda ou de compra são a 
garantia de preço. No caso do café, para a próxima safra, já que a colheita está dando neste 
momento seus últimos passos. 
O agronegócio café tem uma sazonalidade na questão da comercialização que atrapalha bastante a 
vida do produtor. Geralmente, no período da colheita, o preço está baixo. Quando enfim chega a 
entressafra e o preço melhora o produtor já não tem mais café para negociar. Este é o chamado risco 
de preço. Há ainda os riscos de produção, de possibilidade de descumprimento de contratos e ainda 
de crédito. Para mitigar todos esses riscos é que existem os contratos futuros e de opções de compra 
e venda de café da BM&FBovespa, disse Fabiana. 
Apenas em 2014, a cotação dos contratos futuros de café arábica dos tipos 4 e 5 da BM&FBovespa 
acumulam valorização de cerca de 40%. A indústria torradora e exportadores que compraram café de 
forma antecipada fugiram dessa volatilidade, lembrou a superintentende de commodities da Bolsa. 
"A Bolsa nada mais é do que um seguro", comentou Fabiana. "É praticamente impossível saber como 
estará o preço do café no futuro. Por isso é importante que o cafeicultor, torrador ou exportador faça 
um seguro, operando na Bolsa. Pra que você, produtor, vai ficar no escuro em relação ao seu preço 
de venda?", questionou Fabiana. 
Café: toda cadeia ganhará se produtor participar mais do mercado futuro 
Agência Safras 
18/09/2014 
Fábio Rübenich 
Leia abaixo entrevista exclusiva realizada 
pela Agência SAFRAS com Fabiana 
Salgueiro Perobelli (imagem: reportagem 
Canal Rural), superintendente de 
Produtos de Commodities da 
BM&FBovespa. Ela enfatizou que a cadeia café como um 
todo será beneficiada se o produtor começar a utilizar mais 
as ferramentas de garantias de preço oferecidas pelo 
mercado futuro. Fabiana ministrou a palestra "O Básico das 
ferramentas de mercado futuro de café", que fez parte da 
programação da Semana Internacional do Café, evento que 
está sendo realizado em Belo Horizonte entre os dias 15 e 
Conselho Nacional do Café – CNC 
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18 de setembro. 
Agência SAFRAS: Por que entre todos os atores da cadeia café, o produtor é o que menos se utiliza 
das ferramentas de garantia de preço, tais como as oferecidas pela BM&FBovespa? 
Fabiana Salgueiro Perobelli: Não podemos esquecer que o produtor, eventualmente, está operando 
na Bolsa através de uma cooperativa. Então, hoje, se temos cerca de 20 das posições em aberto dos 
derivativos de café nas mãos de produtores, talvez uma parte deles tenha feito operação através de 
uma cooperativa. 
É importante frisar que, hoje, os contratos de café abertos na Bolsa representam um volume maior 
que a produção física brasileira. Então, de alguma forma, o produtor está chegando na Bolsa. Agora o 
acesso dele à Bolsa ainda é questão de conhecimento: de testar o mercado, de aprender a operar, de 
conhecer uma corretora. Então ainda existe um desafio cultural grande a ser vencido. 
SAFRAS: Então podemos dizer que o produtor utiliza pouco esta ferramenta? 
Fabiana: Sim, utiliza pouco, mas a tendência é que ele utilize cada vez mais esta ferramenta como 
uma garantia de preço para a sua safra. Além disso, esperamos que os governos possam também 
buscar instrumentos de mercado como modo de garantia de preço. 
O Estado de São Paulo, por exemplo, já tem um programa no qual se o produtor comprar uma opção 
na Bolsa, ele arca com o custo do prêmio. A medida em que os governos vislumbrarem a ideia de 
que se eles derem recursos para os produtores operarem em bolsa estarão ajudando a diminuir os 
riscos da cadeia como um todo, então veremos o produtor chegar na bolsa com mais força. 
SAFRAS: Por que o contrato de café conilon não deu certo? 
Fabiana: Esse contrato foi lançado em 2002, quando então a produção de café conilon não era muito 
grande. Hoje temos um mercado de conilon muito maior, e o desafio é ter volume, ter liquidez, ter 
produtor, cooperativa e torrador operando. Hoje temos uma perspectiva diferente. Talvez tenhamos 
no futuro novamente um contrato de café conilon na Bolsa. 
Café: Semana Internacional apresenta nova marca Região das Matas de Minas 
Agência Estado 
18/09/2014 
A marca de café Região das Matas de Minas, recém-lançada, 
foi apresentada na Semana Internacional do Café realizada 
nesta semana no Expominas, em Belo Horizonte. A região 
reúne 63 municípios e mais de 36 mil cafeicultores, 
responsáveis por uma produção de cinco milhões de sacas por 
ano, equivalente a 24% da produção do estado. 
"A Região das Matas de Minas configura uma extensão de terras contínuas da Zona da Mata e Vale 
do Rio Doce, no Leste mineiro, emolduradas pela Mata Atlântica, com altitudes entre 600m e 1.200m, 
clima e solo propícios à cultura do café de qualidade", diz o Sebrae em nota. A produção é 
naturalmente artesanal, com predominância de agricultura familiar no chamado "cultivo de montanha". 
O projeto da marca nasceu em 2006, por meio de parceria entre o Sebrae Minas e a Federação da 
Agricultura/MG (Faemg). 
FAEMG realiza encontro do Café+Forte em BH 
Sistema FAEMG 
18/09/2014 
Produtores, técnicos e entidades da cafeicultura mineira reuniram-se em BH, na manhã de ontem 
(17/9), para o I Encontro de Produtores do Programa Café+Forte, realizado pela FAEMG. O encontro 
marcou a comemoração pelos cinco anos do programa. Foram homenageadas quatro entidades 
parceiras que se destacaram pelo número de municípios participantes, técnicos capacitados e 
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produtores assistidos. Receberam a placa comemorativa: Sindicato dos Produtores Rurais de Monte 
Santo de Minas, a Cooperativa Mista Agropecuária de Paraguaçu – Coomap, a Cooperativa dos 
Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé, e a Cooperativa Regional de Cafeicultores em 
Guaxupé – Cooxupé (fotos: Bruno Lavorato). 
Durante a abertura, o diretor da FAEMG, 
João Roberto Puliti, lembrou as 
dificuldades enfrentadas pelo cafeicultor 
mineiro, ressaltando as oportunidades 
para que ele agregue cada vez mais valor 
à sua produção: “O sucesso do 
Café+Forte está em proporcionar 
condições ao produtor para cuidar cada 
vez melhor de seus negócios, já que da 
lavoura ele entende bem. Os benefícios 
do programa são rápidos e fortes, assim 
como os desse encontro de hoje 
certamente também serão sentidos por 
todos nós”, disse. 
O coordenador técnico do Café+Forte, 
Hélcio Lopes, explicou que a base do 
programa está no direcionamento da 
gestão estratégica, para que o produtor 
ganhe em competitividade e torne-se cada vez menos vulnerável às crises do setor: “É um trabalho 
de assistência mais gerencial do que técnica, em que estudamos a realidade e as particularidades de 
cada propriedade e sua produção, para juntos projetarmos as alterações, que são sempre feitas no 
ritmo do produtor”. Para ele, o mais importante é fornecer qualificação e informação e criar condições 
para que o cafeicultor tome decisões eficientes na alocação de recursos produtivos, sabendo definir 
qual a melhor hora e melhor forma de atuar em cada etapa, da adubação à comercialização. O 
encontro contou ainda com a palestra “A Motivação como resultado de uma nova realidade”, 
ministrada pelo consultor José da Paz Cury. 
SIC 2014 
O I Encontro de Produtores do Programa Café+Forte integrou a programação da Semana 
Internacional do Café, que segue até quinta (18), no Expominas. Realizado pela FAEMG, Café 
Editora e Sebrae, o evento reúne representantes de toda a cadeia produtiva, oferencendo mais de 
duas mil horas de cursos, palestras, cupping e rodadas de negócio. 
Cafeicultura terá que se adaptar às mudanças climáticas 
Agência Safras 
18/09/2014 
Fábio Rübenich 
Foi aberto no início da tarde de quarta-feira o 1º Fórum da Agricultura Sustentável, 
um dos vários eventos paralelos da programação da Semana Internacional do 
Café, que está sendo realizada em Belo Horizonte entre os dias 15 e 18 de 
setembro. 
O pesquisador do setor de agrometeorologia da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" 
(ESALQ/USP), Paulo Cesar Sentelhas, ministrou palestra sobre as "Consequências das Mudanças 
Climáticas para a Cafeicultura". 
Segundo Sentelhas, apesar de haver um certo consenso a respeito do aquecimento global e dos 
cenários futuros de temperatura, esses ainda apresentam alto grau de incerteza e, portanto, 
requerem cautela na avaliação dessas informações. 
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Os estudos relativos às consequências das mudanças climáticas na agricultura indicam que caso os 
cenários previstos de elevação nas temperaturas se estabeleçam no futuro, a cafeicultura sofrerá 
com: aumento da necessidade de irrigação; maiores problemas fitossanitários; e redução da 
qualidade da produção, o que se deve ao alto grau de dependência da cultura do cafeeiro em relação 
ao clima. 
O aquecimento global vai continuar ocorrendo, muito provavelmente, disse Sentelhas. "Haverá 
necessidade, no caso mais extremo, de migração de lavouras para áreas mais frias, como já ocorreu 
em São Paulo, onde a cafeicultura se concentra agora nas áreas mais altas, de temperaturas mais 
amenas", exemplificou. No futuro, estados como Santa Catarina e Rio Grande do Sul poderão estar 
produzindo café. 
Contudo, ponderou o pesquisador, a cafeicultura tem condições de ser mantida onde está, com ou 
sem mudanças climáticas. Mas serão necessárias ações para adaptação da cultura a elas. Essas 
ações visam minimizar os efeitos das mudanças climáticas na cultura do cafeeiro, tornando-o mais 
resiliente, ou seja, mais capacitado a enfrentar certos níveis de estresses ambientais. 
Entre estas ações, estão o melhoramento genético, que é o desenvolvimento de variedades de 
cafeeiros mais resistentes a altas temperaturas, e o desenvolvimento tecnológico, que é o uso de 
técnicas e práticas agrícolas que atenuam o efeito da elevação das temperaturas no cafezal. Entre 
estas práticas, estão o uso de áreas adensadas e sombreadas, além de incremento no uso da 
irrigação. "O caso da soja é emblemático. Antigamente ela era cultivada apenas no Rio Grande do 
Sul, onde as temperaturas são mais baixas. Hoje em dia, a sojicultura está espalhada por todo o 
Brasil, graças à tecnologia", salientou Sentelhas. 
Café: dados de menor produção no Brasil elevam valor do arábica 
Cepea/Esalq USP 
18/09/2014 
O preço do café arábica segue oscilando com força no mercado interno nesta 
semana. Enquanto na segunda-feira a valorização do dólar elevou as cotações 
externas, nos outros dias, dados oficiais indicando menor produção na safra 2014/15 
do Brasil sustentaram os valores na Bolsa de Nova York (ICE Futures). 
As oscilações externas, por sua vez, foram repassadas ao mercado nacional, mas 
as negociações envolvendo o arábica seguiram lentas. Segundo a Conab, a produção brasileira de 
café (arábica e robusta) deve totalizar 45,1 milhões de sacas de 60 kg de grão beneficiado na 
temporada 2014/15, diminuição de 8,16% em relação à safra 2013/14. 
Na quarta-feira, 17, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto na 
capital paulista, fechou a R$ 424,15/saca de 60 kg, avanço de 4,3% em relação à quarta anterior. Já 
no mês, o Indicador acumula queda de 6,89%. Quanto ao robusta, os preços também aumentaram 
em sete dias, porém em menor intensidade. O Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 
acima fechou a R$ 251,26/saca de 60 kg no dia 17, alta de 0,7% em relação à quarta-feira, 10. No 
acumulado de setembro, porém, houve queda de 0,79%. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br) 
Cresce consumo de café gourmet no Chile 
CaféPoint 
18/09/2014 
Reportagem: PROECUADOR / Tradução: Juliana Santin 
Fatores como o maior poder aquisitivo, paladares com mais interesse por novos sabores 
e a entrada de importantes cafeterias como Starbucks têm transformado o Chile em um 
importante mercado consumidor de café gourmet e em grão; esse último, quase se 
duplicou nos últimos dois anos. 
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Agora, existe uma tendência a degustar e esperar uma melhor qualidade e aroma do café gourmet. 
Além disso, entre os níveis socioeconômicos médio-alto e, inclusive, nível médio, deverão trocar o 
café instantâneo pela opção no grão. Essa cultura se instalou rapidamente graças à entrada de 
cafeterias italianas, colombianas e inglesas que promovem a degustação com a atuação de baristas 
especializados. 
Oitenta e cinco por cento do consumo de café no Chile é de café instantâneo, mas a porcentagem 
restante é dirigida a setores com mais poder aquisitivo. As importações chilenas de café sem torrar 
provêm principalmente de Brasil, Peru e Vietnã, as quais servem como matéria-prima para as marcas 
de café instantâneo como Nescafé e Cafegold. Por outro lado, as importações de café torrado provêm 
principalmente de Itália, Colômbia e Estados Unidos. 
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  • 1. CLIPPING – 18/09/2014 Acesse: www.cncafe.com.br Produtores de café de Minas Gerais buscam alternativas para contornar quebra de safra Canal Rural – RuralBR 18/09/2014 Henrique Bighetti O primeiro Fórum de Agricultura Sustentável reúne profissionais do setor cafeeiro para debater soluções voltadas ao desenvolvimento das lavouras. O evento que é uma das novidades da Semana Internacional do Café, que acontece em Belo Horizonte (MG), nesta semana. O Fórum apresentou estratégias para os produtores enfrentarem as perdas na produção desta e da próxima safra. O índice pluviométrico de dezembro a março deste ano, período onde ocorre a formação dos grãos, foi 50% inferior em comparação com a média histórica. A falta de chuvas e as altas temperaturas prejudicaram a produção e 2014 e devem ter consequências também na próxima temporada. O levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta semana, mostra uma redução de 8,16% na safra 2014. Foram colhidas quatro mil sacas a menos do que no ano passado. – A cultura do café teve seu ciclo encurtado, houve uma deficiência hídrica muito acentuada, que fez com que as taxas de fotossíntese caíssem e com isso não houve carboidratos produzidos pela planta para alocar nos grãos, ou seja, os grãos ficaram "chochos" e, além disso, tivemos problemas no crescimento dos ramos que irão gerar as gemas floríferas para próxima safra – explica o professor de Agrometeorologia da Esalq, da Universidade de São Paulo, Paulo Sentelhas. Para viabilizar os custos da atividade, os produtores terão de mecanizar a colheita das lavouras, principalmente em regiões montanhosas, com declividade entre 17° e 33°. – Em Minas Gerais, nós temos a região do Cerrado Mineiro, nós temos na Bahia, Luis Eduardo Magalhães e outras regiões que possuem um custo menos elevado, justamente para você utilizar em todo o processo produtivo, a mecanização. Seja nos tratos culturais ou na colheita, que é aonde você despende mais de 40% do seu custo total de produção – calcula Breno Mesquita, diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais. A mecanização no campo diminui os custos da produção, aumenta a área cultivada e favorece a obtenção de grãos com melhor qualidade. Conforme Mesquita, hoje, a mecanização independe da topografia da área. – Ela veio para ficar. No primeiro momento, realmente, você ganha em competitividade, baixa o custo de produção e torna a atividade mais viável economicamente. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Redução de danos Para prevenir as possíveis perdas na safra do próximo ano, uma das estratégias utilizadas pelos produtores pode ser a compra de seguros na bolsa. – Para setembro do próximo ano, existe esse seguro para o produtor garantir o preço de US$ 230 para um café 6/7 no próximo ano, hoje ele estaria pagando US$ 5 para garantir esse seguro. Com isso, o produtor fica protegido, uma parte da produção ele sabe que vai conseguir vender bem –
  • 2. oferece a superintendente de Produtos e Commodities da BM&F Bovespa, Fabiana Salgueiro Perobelli. Assista à reportagem no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=18299. Café: BM&FBovespa garante preço para comprador e vendedor Agência Safras 18/09/2014 Fábio Rübenich Fabiana Salgueiro Perobelli, superintendente de Produtos de Commodities da BM&FBovespa, ministrou a palestra "O Básico das ferramentas de mercado futuro de café", que fez parte da programação da Semana Internacional do Café, evento que está sendo realizado em Belo Horizonte entre os dias 15 e 18 de setembro. Ela enfatizou que o objetivo das ferramentas oferecidas pela BM&F para o cafeicultor e outros produtores rurais, como os contratos futuros e os contratos de opção de venda ou de compra são a garantia de preço. No caso do café, para a próxima safra, já que a colheita está dando neste momento seus últimos passos. O agronegócio café tem uma sazonalidade na questão da comercialização que atrapalha bastante a vida do produtor. Geralmente, no período da colheita, o preço está baixo. Quando enfim chega a entressafra e o preço melhora o produtor já não tem mais café para negociar. Este é o chamado risco de preço. Há ainda os riscos de produção, de possibilidade de descumprimento de contratos e ainda de crédito. Para mitigar todos esses riscos é que existem os contratos futuros e de opções de compra e venda de café da BM&FBovespa, disse Fabiana. Apenas em 2014, a cotação dos contratos futuros de café arábica dos tipos 4 e 5 da BM&FBovespa acumulam valorização de cerca de 40%. A indústria torradora e exportadores que compraram café de forma antecipada fugiram dessa volatilidade, lembrou a superintentende de commodities da Bolsa. "A Bolsa nada mais é do que um seguro", comentou Fabiana. "É praticamente impossível saber como estará o preço do café no futuro. Por isso é importante que o cafeicultor, torrador ou exportador faça um seguro, operando na Bolsa. Pra que você, produtor, vai ficar no escuro em relação ao seu preço de venda?", questionou Fabiana. Café: toda cadeia ganhará se produtor participar mais do mercado futuro Agência Safras 18/09/2014 Fábio Rübenich Leia abaixo entrevista exclusiva realizada pela Agência SAFRAS com Fabiana Salgueiro Perobelli (imagem: reportagem Canal Rural), superintendente de Produtos de Commodities da BM&FBovespa. Ela enfatizou que a cadeia café como um todo será beneficiada se o produtor começar a utilizar mais as ferramentas de garantias de preço oferecidas pelo mercado futuro. Fabiana ministrou a palestra "O Básico das ferramentas de mercado futuro de café", que fez parte da programação da Semana Internacional do Café, evento que está sendo realizado em Belo Horizonte entre os dias 15 e Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 3. 18 de setembro. Agência SAFRAS: Por que entre todos os atores da cadeia café, o produtor é o que menos se utiliza das ferramentas de garantia de preço, tais como as oferecidas pela BM&FBovespa? Fabiana Salgueiro Perobelli: Não podemos esquecer que o produtor, eventualmente, está operando na Bolsa através de uma cooperativa. Então, hoje, se temos cerca de 20 das posições em aberto dos derivativos de café nas mãos de produtores, talvez uma parte deles tenha feito operação através de uma cooperativa. É importante frisar que, hoje, os contratos de café abertos na Bolsa representam um volume maior que a produção física brasileira. Então, de alguma forma, o produtor está chegando na Bolsa. Agora o acesso dele à Bolsa ainda é questão de conhecimento: de testar o mercado, de aprender a operar, de conhecer uma corretora. Então ainda existe um desafio cultural grande a ser vencido. SAFRAS: Então podemos dizer que o produtor utiliza pouco esta ferramenta? Fabiana: Sim, utiliza pouco, mas a tendência é que ele utilize cada vez mais esta ferramenta como uma garantia de preço para a sua safra. Além disso, esperamos que os governos possam também buscar instrumentos de mercado como modo de garantia de preço. O Estado de São Paulo, por exemplo, já tem um programa no qual se o produtor comprar uma opção na Bolsa, ele arca com o custo do prêmio. A medida em que os governos vislumbrarem a ideia de que se eles derem recursos para os produtores operarem em bolsa estarão ajudando a diminuir os riscos da cadeia como um todo, então veremos o produtor chegar na bolsa com mais força. SAFRAS: Por que o contrato de café conilon não deu certo? Fabiana: Esse contrato foi lançado em 2002, quando então a produção de café conilon não era muito grande. Hoje temos um mercado de conilon muito maior, e o desafio é ter volume, ter liquidez, ter produtor, cooperativa e torrador operando. Hoje temos uma perspectiva diferente. Talvez tenhamos no futuro novamente um contrato de café conilon na Bolsa. Café: Semana Internacional apresenta nova marca Região das Matas de Minas Agência Estado 18/09/2014 A marca de café Região das Matas de Minas, recém-lançada, foi apresentada na Semana Internacional do Café realizada nesta semana no Expominas, em Belo Horizonte. A região reúne 63 municípios e mais de 36 mil cafeicultores, responsáveis por uma produção de cinco milhões de sacas por ano, equivalente a 24% da produção do estado. "A Região das Matas de Minas configura uma extensão de terras contínuas da Zona da Mata e Vale do Rio Doce, no Leste mineiro, emolduradas pela Mata Atlântica, com altitudes entre 600m e 1.200m, clima e solo propícios à cultura do café de qualidade", diz o Sebrae em nota. A produção é naturalmente artesanal, com predominância de agricultura familiar no chamado "cultivo de montanha". O projeto da marca nasceu em 2006, por meio de parceria entre o Sebrae Minas e a Federação da Agricultura/MG (Faemg). FAEMG realiza encontro do Café+Forte em BH Sistema FAEMG 18/09/2014 Produtores, técnicos e entidades da cafeicultura mineira reuniram-se em BH, na manhã de ontem (17/9), para o I Encontro de Produtores do Programa Café+Forte, realizado pela FAEMG. O encontro marcou a comemoração pelos cinco anos do programa. Foram homenageadas quatro entidades parceiras que se destacaram pelo número de municípios participantes, técnicos capacitados e Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 4. produtores assistidos. Receberam a placa comemorativa: Sindicato dos Produtores Rurais de Monte Santo de Minas, a Cooperativa Mista Agropecuária de Paraguaçu – Coomap, a Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé, e a Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé – Cooxupé (fotos: Bruno Lavorato). Durante a abertura, o diretor da FAEMG, João Roberto Puliti, lembrou as dificuldades enfrentadas pelo cafeicultor mineiro, ressaltando as oportunidades para que ele agregue cada vez mais valor à sua produção: “O sucesso do Café+Forte está em proporcionar condições ao produtor para cuidar cada vez melhor de seus negócios, já que da lavoura ele entende bem. Os benefícios do programa são rápidos e fortes, assim como os desse encontro de hoje certamente também serão sentidos por todos nós”, disse. O coordenador técnico do Café+Forte, Hélcio Lopes, explicou que a base do programa está no direcionamento da gestão estratégica, para que o produtor ganhe em competitividade e torne-se cada vez menos vulnerável às crises do setor: “É um trabalho de assistência mais gerencial do que técnica, em que estudamos a realidade e as particularidades de cada propriedade e sua produção, para juntos projetarmos as alterações, que são sempre feitas no ritmo do produtor”. Para ele, o mais importante é fornecer qualificação e informação e criar condições para que o cafeicultor tome decisões eficientes na alocação de recursos produtivos, sabendo definir qual a melhor hora e melhor forma de atuar em cada etapa, da adubação à comercialização. O encontro contou ainda com a palestra “A Motivação como resultado de uma nova realidade”, ministrada pelo consultor José da Paz Cury. SIC 2014 O I Encontro de Produtores do Programa Café+Forte integrou a programação da Semana Internacional do Café, que segue até quinta (18), no Expominas. Realizado pela FAEMG, Café Editora e Sebrae, o evento reúne representantes de toda a cadeia produtiva, oferencendo mais de duas mil horas de cursos, palestras, cupping e rodadas de negócio. Cafeicultura terá que se adaptar às mudanças climáticas Agência Safras 18/09/2014 Fábio Rübenich Foi aberto no início da tarde de quarta-feira o 1º Fórum da Agricultura Sustentável, um dos vários eventos paralelos da programação da Semana Internacional do Café, que está sendo realizada em Belo Horizonte entre os dias 15 e 18 de setembro. O pesquisador do setor de agrometeorologia da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ/USP), Paulo Cesar Sentelhas, ministrou palestra sobre as "Consequências das Mudanças Climáticas para a Cafeicultura". Segundo Sentelhas, apesar de haver um certo consenso a respeito do aquecimento global e dos cenários futuros de temperatura, esses ainda apresentam alto grau de incerteza e, portanto, requerem cautela na avaliação dessas informações. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 5. Os estudos relativos às consequências das mudanças climáticas na agricultura indicam que caso os cenários previstos de elevação nas temperaturas se estabeleçam no futuro, a cafeicultura sofrerá com: aumento da necessidade de irrigação; maiores problemas fitossanitários; e redução da qualidade da produção, o que se deve ao alto grau de dependência da cultura do cafeeiro em relação ao clima. O aquecimento global vai continuar ocorrendo, muito provavelmente, disse Sentelhas. "Haverá necessidade, no caso mais extremo, de migração de lavouras para áreas mais frias, como já ocorreu em São Paulo, onde a cafeicultura se concentra agora nas áreas mais altas, de temperaturas mais amenas", exemplificou. No futuro, estados como Santa Catarina e Rio Grande do Sul poderão estar produzindo café. Contudo, ponderou o pesquisador, a cafeicultura tem condições de ser mantida onde está, com ou sem mudanças climáticas. Mas serão necessárias ações para adaptação da cultura a elas. Essas ações visam minimizar os efeitos das mudanças climáticas na cultura do cafeeiro, tornando-o mais resiliente, ou seja, mais capacitado a enfrentar certos níveis de estresses ambientais. Entre estas ações, estão o melhoramento genético, que é o desenvolvimento de variedades de cafeeiros mais resistentes a altas temperaturas, e o desenvolvimento tecnológico, que é o uso de técnicas e práticas agrícolas que atenuam o efeito da elevação das temperaturas no cafezal. Entre estas práticas, estão o uso de áreas adensadas e sombreadas, além de incremento no uso da irrigação. "O caso da soja é emblemático. Antigamente ela era cultivada apenas no Rio Grande do Sul, onde as temperaturas são mais baixas. Hoje em dia, a sojicultura está espalhada por todo o Brasil, graças à tecnologia", salientou Sentelhas. Café: dados de menor produção no Brasil elevam valor do arábica Cepea/Esalq USP 18/09/2014 O preço do café arábica segue oscilando com força no mercado interno nesta semana. Enquanto na segunda-feira a valorização do dólar elevou as cotações externas, nos outros dias, dados oficiais indicando menor produção na safra 2014/15 do Brasil sustentaram os valores na Bolsa de Nova York (ICE Futures). As oscilações externas, por sua vez, foram repassadas ao mercado nacional, mas as negociações envolvendo o arábica seguiram lentas. Segundo a Conab, a produção brasileira de café (arábica e robusta) deve totalizar 45,1 milhões de sacas de 60 kg de grão beneficiado na temporada 2014/15, diminuição de 8,16% em relação à safra 2013/14. Na quarta-feira, 17, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 424,15/saca de 60 kg, avanço de 4,3% em relação à quarta anterior. Já no mês, o Indicador acumula queda de 6,89%. Quanto ao robusta, os preços também aumentaram em sete dias, porém em menor intensidade. O Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 251,26/saca de 60 kg no dia 17, alta de 0,7% em relação à quarta-feira, 10. No acumulado de setembro, porém, houve queda de 0,79%. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br) Cresce consumo de café gourmet no Chile CaféPoint 18/09/2014 Reportagem: PROECUADOR / Tradução: Juliana Santin Fatores como o maior poder aquisitivo, paladares com mais interesse por novos sabores e a entrada de importantes cafeterias como Starbucks têm transformado o Chile em um importante mercado consumidor de café gourmet e em grão; esse último, quase se duplicou nos últimos dois anos. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 6. Agora, existe uma tendência a degustar e esperar uma melhor qualidade e aroma do café gourmet. Além disso, entre os níveis socioeconômicos médio-alto e, inclusive, nível médio, deverão trocar o café instantâneo pela opção no grão. Essa cultura se instalou rapidamente graças à entrada de cafeterias italianas, colombianas e inglesas que promovem a degustação com a atuação de baristas especializados. Oitenta e cinco por cento do consumo de café no Chile é de café instantâneo, mas a porcentagem restante é dirigida a setores com mais poder aquisitivo. As importações chilenas de café sem torrar provêm principalmente de Brasil, Peru e Vietnã, as quais servem como matéria-prima para as marcas de café instantâneo como Nescafé e Cafegold. Por outro lado, as importações de café torrado provêm principalmente de Itália, Colômbia e Estados Unidos. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck